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O Barroco Joanino
O Barroco Joanino
O Barroco Joanino
um convento em Mafra.
que fez a promessa de levantar
um rei
Era uma vez
José Saramago
Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V
A. H. de Oliveira Marques, Breve História de Portugal, Joel Serrão e A.H. Oliveira Marques, Nova História de Portugal,
Edições Presença, 8.ª edição, 2012 Presença, 2011, Descrição da cidade de Lisboa, Verbo, 1730
Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V
Magnificência e ostentação
A corte joanina
A imagem do rei
D. João V, adolescente
As embaixadas ao Papa
As despesas
Livros
A diplomacia da
e acoroa
e leitura política cultural
Embaixadores
Aproveitava
D. João V utilizou e enviados
tanto oa tempo recebiam
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e patrocinou
de muitas obras. (…)
Maria Beatriz Niza da Silva, D. João V, Col. Reis de Portugal,
Círculo de Leitores, 2006
A política cultural de D. João V: imagem de grandeza e esplendor
A obra de D. João V
Política de ensino
As grandes construções
O Palácio/Convento de Mafra
As grandes construções
O Palácio/Convento de Mafra
As grandes construções
O Palácio/Convento de Mafra
Decoração
Real edifício de Mafra (Basílica, Palácio e Uma rica decoração policromada de mármores azuis, rosas e
Convento) brancos corresponde à necessidade de fazer corresponder a
imagem da Basílica de Mafra ao texto do Apocalipse, que
O autor da traça foi João Frederico Ludovice descreve Jerusalém Celeste recamada de pedras preciosas.
(1673-1752), (…) chegou a Portugal em 1701 ao
serviço dos Jesuítas, (…) nomeado pelo monarca Simbologia das cores (segundo José F. Pereira)
arquiteto-mor do reino, em 1750. - Branco: mármore branco e pedra lioz (pureza e castidade;
exterior e interior do monumento)
- Amarelo - tostado: pintura das fachadas «esperança de
Basílica avisado»
- Azul: azul - cinzento do mármore (galilé)
O zimbório exibe, pelo lado de fora, sobre as - Cor de rosa: mármore rosa (igreja, transepto) Rosa=Virgem
janelas, oito pequenos medalhões figurando as Maria
litanias da Virgem como Rainha dos Céus, de - Preto: mármore negro (igreja, contraste entre a aparência
inspiração bíblica. exterior corpórea e a alma)
- Verde: esperança, riqueza, urbanidade
Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal, Círculo de
Leitores, 2014 Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal,
Circulo de Leitores, 2014
A política cultural de D. João V: o barroco joanino
As grandes construções
O Aqueduto da Águas Livres
D. João V (…) em julho de 1731 ordenou o início do «encanamento» da água vinda da nascente das Águas Livres,
em Belas. A obra (…) tardou dezassete anos até que o novo aqueduto fornecesse água aos lisboetas (…). O
aqueduto prolonga-se por 14 174 metros desde a nascente até à mãe-d’água, nas Amoreiras, mas a sua ramificação
para obtenção de água noutras nascentes deu-lhe um comprimento total de 47 000 metros, a que se juntou mais 11
000 de distribuição dentro da cidade. (…). O percurso sobre o vale tem 941 m de comprimento e 65,29 metros de
altura (ou 296, 75 palmos) e foi construído entre 1740 e 1744. Toda a obra resistiu ao terramoto de 1755. O sistema
entrou em funcionamento em 1748, e manteve-se em actividade até 1967, duzentos e dezanove anos depois.
Interior da Igreja de Santa Clara (Porto), Domingos Lopes (1680)/Francisco da Silva (1730)
O Património no Horizonte