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3.1.5.

REDUÇÃO E CONTROLE
DE PERDAS EM UM SISTEMA
DE ABASTECIMENTO
Funasa
Conceituação de Perdas
Segundo a IWA (Associação Internacional da Água):
“toda perda real ou aparente de água ou todo o
consumo não autorizado que determina aumento do custo de
funcionamento ou que impeça a realização plena da receita
operacional”.
O indicador de perda pode ser assim representado:
O volume de entrada e o consumo autorizado são extraídos do
Balanço Hídrico da IWA, conforme a figura:
Caracterização das perdas
As perdas d’água são medidas através de indicadores de
desempenho estabelecidos, caracterizando-se como indicador
estratégico, dada sua forte vinculação com muitos Processos
Organizacionais, sejam eles Principais, de Apoio ou Gerenciais
(GONÇALVES, José Ernesto Lima).
Muitas são as métricas que caracterizam as perdas d’água:
umas a medem em %,
outras em litros/ligação ativa.dia,
outras em % ou litros/ligação.dia,
porém separando em perda real ou aparente ora englobando
ambas. A forma de medir depende do grau de desenvolvimento
das organizações de saneamento.
As organizações de saneamento, através de seus responsáveis
pela gestão, vem medindo suas perdas, historicamente
representada pela matriz a seguir representada:
Partindo de uma vasta gama de avaliação de desempenho
operacional, duas são as formas possíveis de caracterizarmos as
perdas d’água de um sistema de abastecimento de água de uma
cidade ou de uma região (*):
1 - a primeira, como a soma das perdas reais (física) com as
perdas aparentes (não física),
2 - como sendo a subtração de volumes disponibilizados de
volumes utilizados

(*)(Manual SISPERDAS da SABESP e Manual DTA A2 - PNCDA).


Indicadores de perdas e suas variáveis
estabelecidos pelos Sistemas de Informações (adotou-se como
ponto de referência o SISPERDAS da SABESP)
Indicadores de Perdas Por Municípios e seus Setores
O SISPERDAS disponibiliza os
seguintes índices: • Índice de Perdas Reais por Ligação na
Distribuição;
• Índice de Perdas Totais por Ramal • Índice de Perdas Aparentes por
na Distribuição; Ligação na Distribuição;
• Índice de Perdas na Micromedição; • Índice de Perdas Reais Inevitáveis;
• Índice de Perdas de Faturamento; • Índice Infraestrutural de Perdas Reais.
Da análise dos indicadores acima o primeiro tem sido o
de larga escala pelo corpo gerencial das organizações de
saneamento, fazendo parte de seu
Sistema de Gestão e de seu
Balanced Scorecard - BSC,
substituindo gradativamente aqueles expressos em
porcentagem, dada a sua limitação.
Já os indicadores relativos a perdas reais e aparentes, dada
a setorização da distribuição ainda incipiente nas
organizações de saneamento, salvo exceções, tem
dificultado sua mensuração, tratando-se de métrica ainda
não utilizada na sua plenitude.
No Seminário da IWA houve a confirmação de trabalhos
anteriores, especialmente quanto às restrições ao uso do
indicador percentual como um indicador operacional para as
perdas, a despeito de reconhecer dificuldades e limitações na
aplicação do
ILI (Infrastructure Leakage Index), principalmente no caso de
baixas pressões e abastecimento intermitente (ver artigo
Benchmarking of Losses from Potable Water Reticulation
Systems – Results from IWA Task Team).
Indicadores de Infraestrutura
Já por Municípios, o SISPERDAS
disponibiliza os indicadores de
infraestrutura:

• Índice de Vazamentos Detectados


• Índice de Pesquisa de por Haste de Escuta;
Vazamentos por Geofone;
• Índice de Vazamentos na Rede ;
• Índice de Pesquisa de
Vazamentos por Haste de Escuta ; • Índice de Vazamentos nos Ramais ;
• Índice de Vazamento nos Cavaletes.
São tidos como indicadores típicos de processos, não de
produto, bastante específicos das ações de varredura
para detecção de vazamentos visíveis e não visíveis, com
ênfase neste último (Cavaletes).
Variáveis de cálculo dos Indicadores de Perdas
Acompanhando ondas de mudança promovidas pelos
Sistemas de Gestão ora em implantação nas organizações de
saneamento, principalmente aquelas advindas de conceitos da
Gestão por Processos, os Sistemas de Informações de PERDAS
também passaram por transformações, conforme citado em
figuras anteriores.
(GONÇALVES, José Ernesto Lima)
Assim, o indicador tomou a configuração
a seguir representada: Equação do
cálculo da perda anualizada por ligação
ativa
Onde:
IPL: índice de perda por ligação ativa, em
litros/ligação.dia.
VD: anualizado – volume disponibilizado
em um período de 12 meses.
VU: anualizado – volume utilizado em
um período de 12 meses.
A árvore evidenciada a seguir dá o
LA: ligações ativas do mês em referência. correto foco no controle das perdas,
a partir do controle de suas variáveis
causais.
A árvore permite que se amiúde o controle das causas, além
dos efeitos, permitindo que estas sejam identificadas e
removidas;
A próxima figura evidencia a relação causa x efeito aplicada ao
controle das variáveis para que se dê consecução à redução de
perdas, esta tida como efeito:
O Ciclo de Controle deriva desta relação íntima entre causa x
efeito, demonstrando os pontos de controle, gerando o tão
importante FOCO DE CONTROLE;
as perdas são debeladas quanto melhor o foco nas suas causas.
Na figura se demonstram os níveis de ações para redução da
interferência das variáveis no efeito perdas:
Decorre do anteriormente exposto as grandes diferenças entre controle
do produto (controle de perdas, por exemplo) e o controle do processo,
este último focado nas principais variáveis causadoras das perdas;

a matriz evidencia esta importante diferença:


De Volumes e outras Variáveis
Também por Municípios se controlam os volumes a seguir
descritos, tidos como importantes variáveis, cujo foco de controle
possibilita o exercício do Ciclo de Controle (PDCA); são eles:
• Volume Produzido; Medido;
• Volume de Perdas • Número de Ligações • Número de Vazamentos
Totais; Ativas; na Rede;
• Volume de Outros Usos; • Fator Noite e Dia; • Número de Vazamentos
• Volume de Consumo • Extensão da Rede de nos Ramais;
Faturado; Distribuição; • Número de Vazamentos
• Vazão Mínima Noturna • Extensão de Rede de nos Cavaletes;
Média Mensal; • Volume Distribuição Pesquisada • Número de Economias
de Perdas Reais na com Geofone; Residenciais Ativas;
Distribuição; • Número de Ramais • Número de Economias
• Volume de Perdas Pesquisados com Haste não Residenciais Ativas;
Aparentes na de Escuta; • Número de Vazamentos
Distribuição; • Pressão Média do Setor; Detectados por Haste de
• Volume de Consumo Escuta.
Sistema de Informações de Controle de
Perdas - SISPERDAS
O IPL ou similar tem sido a opção das Lideranças para avaliação
estratégica dos Programas, Planos e Projetos de Redução de
Perdas nas organizações de saneamento. Já para avaliação das
ações o controle exercido nas variáveis tem tido muito mais
eficácia do que a sistemática anterior; enquanto o controle de
perdas foca o produto o ciclo que o SISPERDAS vem adotando
foca o controle das variáveis, a elas atribuindo METAS
específicas.
Até então o SISPERDAS apenas atribuía METAS DE REDUÇÃO DE
PERDAS;
após 2006 passou a rodar o Ciclo do PDCA também para as
variáveis, a elas atribuindo METAS DE REDUÇÃO DE VD E DE
AUMENTO DE VU.
Da análise do SISPERDAS depreende-se a seguinte
configuração, contextualizando o controle de perdas a partir da
incorporação da doutrina MASPP à doutrina IWA.
Conceituação da IWA
A partir de 1993, iniciam-se os conceitos de perdas físicas e não
físicas. Em 1997 a IWA lança as bases para a uniformização dos
conceitos e indicadores em nível mundial (matriz do Balanço
Hídrico, Perdas Reais Inevitáveis, Indicador Infraestrutural etc).
Manual de Melhores Práticas da IWA – 2000, contendo:
• Padronização de conceitos e indicadores para os sistemas de
abastecimento de água;
• Comparabilidade entre sistemas de todo mundo;
• Teste dos indicadores em 25 companhias de saneamento do
mundo, sendo três delas no Brasil (SABESP/ML).
Derivava desta padronização os conceitos de perdas reais (física) e
aparentes (não física), culminando com a
padronização do Balanço Hídrico,
conforme Figura a seguir:
As perdas reais e aparentes passaram a ser assim definidas
conforme Figura:
As perdas reais, onde
predominam os
vazamentos, podem
ser vislumbradas
conforme Figura, com
ações por tipo de
vazamento:
Já no que tange ao combate a
perdas reais, segundo a
cruz de Lambert,
estrategicamente dever-se-ão
adotar as seguintes ações:
• Relativamente às
perdas aparentes,
diferentemente das
perdas reais, os
componentes são
distintos e ações
também distintas,
conforme Figura:
Conceituação das metodologias de redução de perdas
Método é a sequência lógica para se atingir uma meta desejada;
já as ferramentas são recursos a serem utilizados no Método.
Para a redução do indicador de perdas d’água, várias são as
metodologias existentes, cada qual com sua abordagem, cada qual com
seu impacto na cultura organizacional.
As organizações de saneamento vêm aprimorando suas metodologias
para redução de perdas de maneira sistematizada, quando foi eleita
empresa piloto para aplicação de MÉTODOS E TECNOLOGIAS
APROPRIÁVEIS em nível nacional.
INCLUSÃO DE
Novos materiais para ligação domiciliares,
hidrômetro de baixa capacidade,
boia biestável,
telemetria digital,
entre outras tecnologias, foram apresentadas pelas organizações de
saneamento.
O controle de perdas começou a ser instituído
Administração por Objetivos, focada nas perdas (efeito).
Teorias de Lambert, com foco sistêmico na perda real, principalmente, com
muita recomendação no controle de pressões.
Sistemas de Gestão pela Qualidade , principalmente os Sistemas ISO 9001,
trazendo inestimável foco ao cliente.
Sistemas ISO 14.001, OHSAS, BSC, etc., acabaram sendo incorporados aos
Sistemas de Gestão das organizações de saneamento.
Ênfase ao Ciclo do PDCA, derivando daí a aplicação do MASP ao problema
de PERDAS: = MASP_PERDAS I, com foco nas causas especiais, conforme
conceituação do Controle Estatístico de Processos – CEP.
Conclusões e recomendações
A matriz estabelecida no Quadro a seguir representado
conclui e recomenda ações do presente Manual, bem como
estabelece coordenadas para a edição dos próximos Manuais,
quais sejam o de DIAGNÓSTICO DAS CAUSAS DAS PERDAS e de
formulação de PLANOS DE AÇÃO DE REDUÇÃO DE PERDAS:
Planejamento e
controle da
qualidade da
operação de
sistemas de
abastecimento
de água: o
enfoque da
operação
3.1.6. Aproveitamento de Agua da Chuva
CAESB
Aproveitamento de Águas Pluviais e Reuso de Águas
Cinzas
No contexto de valorização de práticas sustentáveis e
ante crescente necessidade de utilização de fontes
alternativas de água, destacam-se duas soluções mais
frequentes adotadas por profissionais e usuários:
o aproveitamento de água da chuva e
reuso de águas cinzas:
I – Aproveitamento de Águas Pluviais:

Utilização para fins não consumptivos de água


proveniente das chuvas após captação, tratamento
(quando necessário) e reservação.
Possíveis utilizações:
irrigação, descarga em bacias sanitárias e mictórios,
lavagem de piso, fins paisagísticos, entre outros.
II – Reuso de Águas Cinzas:
Aquelas provenientes da lavagem de roupas, ralos,
chuveiros e pias de banheiro. Nesse caso a utilização
deve também estar condicionada a não potabilidade da
água e deve ocorrer após captação, tratamento e
reservação.
III – Responsabilidades do Usuário:

Solicitar à Caesb a avaliação do projeto e do sistema de


reuso de água e/ou de aproveitamento de água pluvial;
Apresentar o projeto do sistema incluindo detalhes
executivos, especificações das tecnologias selecionadas,
esquemas verticais e outros necessários para subsidiar a
adequada verificação do sistema pela Caesb;
Apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
ou Relatório de Responsabilidade Técnica - RRT do
responsável pelo projeto e pela operação do sistema,
fornecido pelo conselho de classe competente.
Apresentar Licença Ambiental emitida pelo órgão ambiental
competente referente ao sistema, nos casos em que for
obrigatório;
Garantir o correto dimensionamento de todo o sistema de água
e/ou de aproveitamento de água pluvial, com observância do
nível de ruído, velocidade de escoamento, pressões e vazões
mínimas e máximas, dentre outros.
IV – Responsabilidades da Caesb:

Analisar projetos e vistoriar instalações de sistemas de reuso de


água e/ou de aproveitamento de água pluvial, respectivamente,
para fins de aprovação e concessão da Declaração de Aceite
para Fins de “Habite-se”;
Notificar, caso necessário, aplicar penalidades cabíveis às
unidades consumidoras onde existam sistemas de reuso de água
e/ou de aproveitamento de água pluvial em desconformidade
com o estabelecido na legislação e normativos pertinentes.
Exigir o cumprimento das instruções eficazes - elaboradas
pelo responsável técnico pelo projeto ou pela operação de
sistemas de reuso de água e/ou de aproveitamento de água
pluvial – de forma a garantir proteção da saúde pública,
estanqueidade do ramal de ligação e da rede de
abastecimento de água da Caesb, bem como a periodicidade
de execução de limpeza e desinfecção do sistema.
V – Procedimentos a serem adotados pelos usuários:
a) Protocolar processo administrativo contendo, no mínimo, a seguinte
documentação:
Formulário de Requerimento de Avaliação do Projeto;
Projeto do Sistema de Aproveitamento de Águas Pluviais ou Reuso de
Águas Cinzas;
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou Relatório de
Responsabilidade Técnica – RRT referente ao Projeto de
Aproveitamento/Reuso fornecido pelo conselho de classe competente;
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou Relatório de
Responsabilidade Técnica – RRT referente à operação do Sistema de
Aproveitamento/Reuso fornecido pelo conselho de classe competente.
b) Solicitar Vistoria para emissão de declaração de aceite das
instalações hidrossanitárias para fins de habite-se através
dos canais de atendimento da Companhia.
3.1.3. Reservação
Depois de tratada nas ETAs, a água é armazenada em
reservatórios, que podem ser subterrâneos (enterrados),
apoiados ou elevados, dependendo da sua posição em relação ao
solo. Os reservatórios são importantes para manter a
regularidade do abastecimento, mesmo quando é necessário
paralisar a produção para manutenção em qualquer uma das
unidades do sistema.
Também são utilizados para atender as demandas extraordinárias
que podem ocorrer nos períodos de calor intenso.
Entre os requisitos esperados de um reservatório de água potável, tem-se:
“não transmitir gosto, cor, odor ou toxicidade à água nem promover ou
estimular o crescimento de microorganismos” (ABNT, 1998);
superfície lisa;
estabilidade mecânica (não deformação);
estanqueidade;
impermeabilidade (quando necessário, devidamente impermeabilizado
com materiais atóxicos);
opacidade (limite da transmitância luminosa);
estabilidade química (não ser reativo com o meio
ser resistente aos desinfetantes a serem empregados em
sua limpeza e desinfecção e, ao mesmo tempo, não passar
substâncias para a água);
resistência à corrosão;
ter registro de informações de características nominais em
seu corpo; e
possuir tampa ou porta de acesso que permita o perfeito
encaixe na estrutura do reservatório.
Redes de distribuição
Para chegar aos imóveis, a água passa por vários canos
enterrados sob a pavimentação das ruas da cidade. Essas
canalizações são chamadas redes de distribuição.
Para que uma rede de distribuição possa funcionar
perfeitamente, é necessário haver pressão satisfatória em
todos os seus pontos.
Nos trechos com menor pressão, instalam-se bombas,
chamadas boosters, para levar a água para locais mais altos.
Muitas vezes, é preciso construir estações elevatórias,
equipadas com bombas de maior capacidade.
Nos trechos de redes com pressão em excesso, são instaladas
válvulas redutoras.
Cálculo de Reservação
Para o cálculo dos volumes de reservação necessários, utilizou
a premissa de acondicionamento mínimo de um terço da
demanda do dia de maior consumo e, além disso,
considerando-se que a concepção futura agrega recalques em
série, considerou-se uma segurança adicional de uma hora de
produção de todos os sistemas à jusante de cada reservatório.
Rede de distribuição e ligações domiciliares
O cadastro georreferenciado das redes de distribuição e adutoras de
água, contém separação por diâmetro e material.
Há preocupações quanto ao diâmetro inferior ao mínimo previsto na
NBR 12.218 (diâmetro nominal mínimo para a rede de distribuição deve
ser de 50 mm - diâmetro externo de 60 mm).
Também com as as tubulações existentes fabricadas em cimento
amianto.
Segundo informações da CAESB, a previsão da extensão de
rede a ser substituída anualmente é de cerca de 110 km,
extensão esta composta por vários diâmetros diferentes. Para
efeito de estimativa de investimento, será utilizado o diâmetro
de 150 mm, que segundo as informações prestadas pela
CAESB é o diâmetro representativo do mix de diâmetros a
serem substituídos.
Resolução ADASA nº 14
estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços
públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário
do DF, em seus arts. 33 e 34 trata sobre as extensões de rede:
Art. 33 e 34
O poder público poderá formular pedido de ligações para
atender um conjunto de unidades usuárias situadas em áreas
contempladas por programas habitacionais e regularização
fundiária de interesse social.
O prestador de serviços fará as instalações até o ponto de
entrega de água e de coleta de esgoto.
Quando o ponto de entrega de água ou de coleta de esgoto
estiver a uma distância máxima de 15 (quinze) metros das
respectivas redes públicas e não houver necessidade de
reforço de capacidade, o prestador de serviços fica obrigado a
executar a ligação de abastecimento de água ou de
esgotamento sanitário nos prazos especificados, e autorizado
a lançar em fatura subsequente o preço do serviço de
execução da ligação.
O preço do serviço de execução da ligação incluirá os custos
de mão-de-obra para instalação do ramal predial de água ou
de esgoto, dos materiais e dos equipamentos empregados,
inclusive o do hidrômetro, e não incluirá qualquer custo
decorrente de eventual extensão de rede.
No caso de pedidos simultâneos de ligação a um mesmo
trecho de rede, a distância máxima a que se refere o caput
será obtida multiplicando o número de ligações por 15
(quinze) metros.
Os custos decorrentes da execução de extensão de rede para
execução da ligação pelo prestador de serviços serão incluídos no
valor cobrado do usuário que solicitar ligação nos casos em que a
distância seja maior que as máximas fixadas, ou que haja
necessidade de reforço de capacidade da rede existente.
A cobrança somente é aplicável se o investimento estiver em área
fora do plano de expansão do serviço.
O prestador de serviços não pode invocar a falta de capacidade
orçamentária para as obras previstas no plano de expansão do
serviço.
A inobservância do disposto depende de autorização da ADASA
Finalmente, há casos em que a CAESB deve arcar com os custos de
extensão de rede, enquanto que outros casos este custo é do próprio
usuário.
Quanto à implantação de novos loteamentos, condomínios horizontais
e outros empreendimentos, a responsabilidade pelas redes de água e
esgoto nesses empreendimentos é de responsabilidade do
empreendedor, com supervisão da CAESB.

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