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Grupo nº: 5
Curso: Contabilidade e Finanças
Turma: M2
Sala: 1
Luanda, 2023
INTEGRANTES DO GRUPO
Luanda, 2023
Introdução
O ABC é um poderoso instrumento que fornece informações, ele não apenas busca
novas formas de rateio para os custos indiretos, ele também analisa criticamente cada
atividade, buscando facilitar, na verdade, a implementação de um processo de mudanças
de atitudes na empresa proporcionando meios de identificar e eliminar se necessário, as
atividades que não agregam valor, permitindo assim que os gestores apliquem as técnicas
adequadas para a redução da dissipação de materiais e mão-de-obra, e de outros gastos
que sempre representam parcela significativa nos custos totais da organização. (Martins,
2003).
Apesar de ser um método bastante eficaz ainda apresenta alguns desafios na sua
implementação como:
1. Iniciação
Se pudéssemos elencar um único ponto como o mais importante em um Plano de
Ações seria: seu objetivo. Para que possamos definir todo o restante e principalmente
saber se o Plano de Ação foi bem-sucedido ou não, é fundamental saber o que se espera
dele.
Mas para ser bem elaborado, o Planejamento de trabalho exige também um bom
conhecimento de seu executor, permitindo que ele não somente organize o projeto com
mais eficiência como também identifique eventuais problemas que possam prejudicar o
andamento das atividades. Além disso, esse conhecimento permite definir
adequadamente os prazos e custos necessários para executar as ações que levem à
concretização dos objetivos.
2. Planeamento
Uma vez que definimos com clareza o objetivo com o Plano de Ação, o planejamento
é a etapa que dará base a toda sua estruturação. É aqui que deverão ser definidas as
principais atividades e respectivos recursos para executá-las.
Dessa forma, nesta etapa, o executor tem como tarefas elaborar um cronograma,
determinar a participação dos profissionais e os custos necessários. Além disso, também
é preciso elaborar Planos de Ação secundários de acordo com as exigências para
realização das atividades delimitadas, como, por exemplo, risco, qualidade, recursos
humanos, entre outros.
3. Execução
Esta é a fase em que as ações planejadas no Plano de Atividades serão colocadas em
prática. Para cada uma delas, deverá ser atribuído o consumo de orçamento previamente
calculado, assim como dos recursos humanos e físicos. O executor deve analisar a
execução de cada uma das atividades porque é nesta etapa que ficarão evidentes os
eventuais erros e desvios que poderão prejudicar o andamento do plano.
4. Monitoramento
É fundamental também desenvolver estratégias para acompanhar a evolução geral do
seu plano de ação, bem como definir no cronograma os períodos em que fará essa análise.
Quando identificado algum problema, deve-se listá-lo, identificar as suas causas e
atribuir uma solução adequada para resolvê-lo. Se necessário, não hesite em ajustar
alguma etapa de seu projeto para garantir a sua eficácia.
5. Encerramento
Muitas vezes negligenciada, é na fase de encerramento que o Plano de ação deve ser
revisto e transferir as informações para um documento que o permita fazer o
acompanhamento adequado. Se houver mais envolvidos na execução do projeto, deverão
receber uma cópia com suas respectivas atividades e outras informações relevantes
adequadamente listadas. Esta fase é importante para retroalimentar os próximos processos
de criação de Planos de Ações com os aprendizados adquiridos.
Análise SMART
O número de ordens de encomenda colocadas pelas lojas foi de 20 para cada produto,
sendo que o número de encomendas executadas foi de 42. Cada encomenda executada é
composta por um lote de 10 unidades de produtos.
Pretende-se:
1- Determine o custo total de cada produto utilizando uma lógica de absorção dos gastos
gerais de fabrico, com base nas horas máquina.
2- Qual o custo total de cada produto utilizando a metodologia do CBA?
3- Identifique e comente os custos unitários e a rendibilidade por produto, com base nos
valores
apresentados pelas duas metodologias anteriores.
4- Quais as implicações dos dois métodos sobre a estratégia da empresa e política de
preços?
Resolução:
1- Determine o custo total de cada produto utilizando uma lógica de absorção dos gastos
gerais de fabrico, com base nas horas máquina.
Actividade geradora de
custos valor custos
Custos relativos ao equipamento básico 1 043 000,00 Horas máquinas utilizadas
Custos de preparação de máquinas 525 000,00 Nº de lotes produzidos
Custos de distribuição para as lojas 360 000,00 Nº de ordens de encomenda
Custos de inspecção e controlo de
qualidade 210 000,00 Nº de lotes produzidos
Custos movimentação de materiais 462 000,00 Encomendas executadas
Total dos Custos 2 600 000,00
total de Horas Máquinas consumidas 1 300
Custo de horas Máquinas por unidade 2 000,00
MAPA DE PRODUÇÃO
Produtos A B C D TOTAL
out-puts 120 100 80 120 420
Matérias 480 000,00 500 000,00 240 000,00 720 000,00 1 940 000
MOD 1 344 000,00 630 000,00 224 000,00 756 000,00 2 954 000
GGF 960 000,00 600 000,00 320 000,00 720 000,00 2 600 000
TOTAL 2 784 000,00 1 730 000,00 784 000,00 2 196 000,00 7 494 000
Custos
Unitários 23 200,00 17 300,00 9 800,00 18 300,00
2- Qual o custo total de cada produto utilizando a metodologia do CBA?
Actividade geradora de
Custos valor custos Repartição
Custos relativos ao equipamento
básico 1 043 000,00 Horas máquinas utilizadas 1 300 802,307692
Custos de preparação de
máquinas 525 000,00 Nº de lotes produzidos 21 25 000,00
Custos de distribuição para as Nº de ordens de
lojas 360 000,00 encomenda 80 4 500,00
Custos de inspecção e controlo de
qualidade 210 000,00 Nº de lotes produzidos 21 10 000,00
Custos movimentação de
materiais 462 000,00 Encomendas executadas 42 11 000,00
Total dos Custos 2 600 000,00
total de Horas M consumidas 1 300
Custo de horas por unidade 2 000,00
Produtos A B C D Total
Output uni 120 100 80 120
Matérias 480 000,00 480 000,00 240 000,00 720 000,00 1 940 000
MOD 480 000,00 630 000,00 224 000,00 756 000,00 2 954 000
Outros Custos
Custos relativos 385 107,69 240 692,31 128 369,23 288 830,77 1043 000,00
ao Equipamento
Básico
Custos de 150 000,00 125 000,00 100 000,00 150 000,00 525 000,00
Preparação de
máquinas
Custos de 90 000,00 90 000,00 90 000,00 90 000,00 360 000,00
distribuição para
as lojas
Custos de 60 000,00 50 000,00 40 000,00 60 000,00 210 000,00
inspecção e
controlo de
qualidade
Custos 115 500,00 115 500,00 115 500,00 115 500,00 462 000,00
movimentação
de materiais
TOTAL 2 624 607,69 1 751 192,31 937 869,23 2 180 330,77 7 494 000,00
Custo Unitário 21 871,73 17 511,92 11 723,37 18 169,42
3- Identifique e comente os custos unitários e a rendibilidade por produto, com base nos
valores
• Mapa de custos utilizando o sistema de custeio tradicional (absorção dos gastos
gerais de fabrico, com base nas horas máquina).
Produtos A B C D
TOTAL 2 784 000,00 1 730 000,00 784 000,00 2 196 000,00
Custos
Unitários 23 200,00 17 300,00 9 800,00 18 300,00
Produtos A B C D
TOTAL 2 624 607,69 1 751 192,31 937 869,23 2 180 330,77
Custos
Unitários 21 871,73 17 511,92 11 723,37 18 169,42
Os dois quadros a cima evidenciam os custos totais e unitários de um cada dos produtos
nos dois sistemas de custeio, sistema tradicional e o sistema de custeio baseado nas
actividades. Observamos variações nos custos de cada produto, e a forma com que os
sistemas os tratam durante o processo de produção, pois se verificou um apuramento de
custos mais detalhado no sistema de custeio baseado nas actividades diferente do sistema
tradicional.
Conclusão