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República de Angola

Instituto Superior de Administração e Finanças


(I.S.A.F)

Tema: Método de Custeio Baseado nas Actividades

Grupo nº: 5
Curso: Contabilidade e Finanças
Turma: M2
Sala: 1

Luanda, 2023
INTEGRANTES DO GRUPO

➢ Ana Jéssica da Costa Pitra-216335


➢ Ema Manuela da Costa Brandão-212400
➢ Euclides Geovany Domingos Caquissi-214182
➢ Evanilde da Graça da Silva Joaquim-213761
➢ Joel Miguel Vigário-214124
➢ Luyindula Teresa Domingos-212447

Luanda, 2023
Introdução

A ineficiência do Método de Custo Completo ou Sistema de Custeio Tradicional


evidenciada com a incompatibilidade que existe no método para com a realidade
económica das empresas, fez com que o método fosse alvo de críticas. Estas críticas
fizeram com que os especialistas procurassem métodos melhores para o cálculo de custos
dos produtos, esta situação contribuiu para o surgimento de sistema de custeio baseado
nas atividades. Considerando todas as imperfeições do sistema tradicional, a
contabilidade por atividades explica melhor as reais causas que existem entre a produção
de artigos e os encargos consumidos.
O Custeio Baseado nas atividades, também conhecido como ABC, é uma
metodologia de custeio que procura reduzir as distorções provocadas pelo rateio arbitrário
dos custos indiretos realizadas pelos sistemas tradicionais.
Os modos de produção de várias grandes empresas industriais tende a fazer perder
a pertinência das aplicações tradicionais do método de centro de análise (centro de custos
ou centros homogéneos). Esta situação conduziu a vários especialistas a propor, novas
aproximações conhecidas sobre o nome da contabilidade por atividade ou método ABC
(Activity Based Costing). Este método diz respeito ao cálculo dos custos na teoria e na
prática com um pouco de diferencial nos seus aspetos “calculatórios” do método de centro
de análise.
Em outras palavras, o custeio ABC propõe uma análise detalhada das atividades
em cada fase do processo de produção. Além de observar os custos envolvidos, ele
permite que estes processos sejam otimizados, ajudando na tomada de decisões mais
estratégicas, pois ele consiste em observar separadamente as várias atividades de uma
empresa, para identificar individualmente os custos envolvidos em cada processo.
Conceito

O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC (Activity Based


Costing) é uma metodologia de custeio que procura reduzir as distorções provocadas pelo
rateio arbitrário dos custos indiretos realizadas pelos sistemas tradicionais de custeio.
O método ABC permite que se tomem acções para a melhoria contínua das tarefas
de redução dos custos através da eliminação de actividades que não agregam valor para a
empresa.
Podemos dizer também, que o custeio baseado nas ativiadades parte do princípio
que os custos de uma empresa são gerados pelas atividades desempenhadas na empresa e
essas ativiadades são consumidas por produtos e serviços gerados nesta mesma empresa,
pemitindo mensurar com exatidão as despesas e os custos indiretos por meio da análise
das atividades, dos geradores de custo e dos utilizadores.
O Para além da repartição das despesas, o método ABC tem como objectivo
avaliar precisamente os custos das atividades realizadas pela empresa por meio de
direcionadores capazes de repartir estas despesas e os custos indiretos bem como a
construção de um tipo de contabilidades analítica adaptada as empresas (tanto industrial
como de serviços ou comercial) mais automatizada e integrada.
Implementação do Sistema de Custeio baseado nas Actividades

Para implementar o sistema de custeio baseado nas actividades é necessário:

❖ Escolher as ferramentas adequadas - para isso são necessários sistemas para


mensurar os gastos de cada actividade como planilhas, softwares especializados;
❖ Planeamento e mapeamento das actividades mais importantes;
❖ Definição e alocação de recursos - é necessário que se apurem os custos iniciais,
despesas contábeis e outros gastos estabelecidos, posteriormente vincular os
recursos aos processos, e identificar os processos de acordo com as actividades
que são realizadas;
❖ Definição de direccionadores - depois de definidas as actividades e recursos, é
importante registar os direccionadores de custos que serão utilizados, pois são eles
que determinam os aspectos que serão averiguados;
❖ Cálculo e geração de relatórios.
Importância do método ABC

O ABC é um poderoso instrumento que fornece informações, ele não apenas busca
novas formas de rateio para os custos indiretos, ele também analisa criticamente cada
atividade, buscando facilitar, na verdade, a implementação de um processo de mudanças
de atitudes na empresa proporcionando meios de identificar e eliminar se necessário, as
atividades que não agregam valor, permitindo assim que os gestores apliquem as técnicas
adequadas para a redução da dissipação de materiais e mão-de-obra, e de outros gastos
que sempre representam parcela significativa nos custos totais da organização. (Martins,
2003).

Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção,


em muitas indústrias, os custos indiretos vem aumentando continuamente, tanto em
valores absolutos, quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos,
sendo que destes, o item mão de obra direta é o que mais vem decrescendo. (Martins,
2003).

A finalidade do ABC é apropriar os custos, as atividades executadas pela empresa


e então, apropriar de forma adequada aos produtos às atividades segundo o uso que todos
os produtos faz dessas atividades. (Leone, 2010).

Nakagawa (2001) afirma que o principal papel do ABC e o de espelhar as


operações de uma empresa, com a maior fidelidade e clareza possível, de modo a
comunicar as pessoas as causas e as taxas de consumo de recursos em seus principais
processos de negócios. Assim sendo, o conhecimento de como as atividades destinadas a
manufatura de produtos e ao atendimento de clientes consomem os recursos da empresa
e como estão sendo administrados. E de fundamental importância para o desenho e
implantação do custeio ABC.
Vantagens e desvantagens do método ABC

O método ABC apresenta algumas vantagens e desvantagens de utilização quando


comparado com outros métodos tradicionais.

As vantagens motivam as organizações a utilizarem um sistema de gerenciamento de


custos com base no custeio por atividades. Entre as diversas vantagens do método
encontramos:

❖ Identificar os custos no processo de produção e não só por volume produzido;


❖ Informações gerenciais relativamente mais exatas por meio da redução do rateio;
❖ Menor necessidade de rateios desnecessários;
❖ Necessidade de implantação, permanência e constante revisão de controles
internos;
❖ Distingui os custos de produto dos custos do período;
❖ Mostra onde os itens estudados estão consumindo mais recursos;
❖ Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da organização;
❖ Podem ser utilizado nos mais variados tipos de empresas;
❖ Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao
produto percebido pelo cliente;
❖ Permite medir a eficiência e eficácia empresarial no âmbito produtivo,
comercial, e financeiro;
❖ Apuração e controle dos custos reais de produção e dos custos indiretos de
fabricação;
❖ Identificação e mensuração dos custos da não qualidade;
❖ Possibilidade de identificar os produtos e clientes mais lucrativos;
❖ Oportunidades para eliminar desperdício e aperfeiçoar atividades;
❖ Melhoramento substancial da base de informações para tomada de decisões.

Apesar de ser um método bastante eficaz ainda apresenta alguns desafios na sua
implementação como:

❖ Custos elevados para implantação;


❖ Alto nivel de controle internos a serem implantados e avaliados;
❖ Necessidade de revisão constante;
❖ Leva em consideração muitos dados e de difícil captação;
❖ Dificuldade de comprometimento dos funcionários da empresa;
❖ Necessidade de reorganização e reformulação de procedimentos da empresa
antes de sua implantação;
❖ Não é aceite fiscalmente por isso não é usada na contabilidade.
Plano de Ação

Planos de Ações também conhecido por Planos de Actividades ou ainda Planos


de Trabalho, é uma das ferramentas mais simples e eficientes para o planeamento e
acompanhamento de actividades. Ele pode ser utilizado para garantir que nenhuma tarefa
seja deixada para trás, desde simples actas de reuniões até tarefas mais complexas, como
um projeto pequeno.
De forma resumida, podemos dizer que um Plano de Ação é um documento
utilizado para fazer um planeamento de trabalho necessário para atingir um resultado
desejado ou na resolução de problemas.
Esse documento geralmente é criado no formato de uma planilha (eletrônica ou
mesmo de papel), contendo informações como objetivos, ações e responsáveis com suas
respetivas datas de entregas. Você pode criar um Plano de Ação simples, com poucos
campos para monitoramento e controle ou um plano de ação mais robusto.
Em geral, um bom plano de atividades, deve contemplar os seguintes itens:
• Objetivo geral a ser alcançando com o plano de ações;
• Lista de ações e atividades a serem executadas;
• Data de início e fim previsto para cada ação ou actividade;
• Orçamento alocado para cada ação ou actividade;
• Responsável pela execução de cada ação;
• Objetivos de cada ação ou actividade a ser executada;
• Riscos previstos na execução e o seus respectivos planos de contingência.

Ou seja, no Plano de Trabalho devem estar consolidadas todas as informações sobre


o objectivo a ser buscado, detalhando para isto todas as atividades necessárias para
concretizá-lo, quanto aos recursos físicos, monetários e humanos necessários. Essa
ferramenta permite que todas as decisões sejam tomadas antes mesmo de serem colocadas
em prática, garantindo uma maior taxa de acerto e possibilitando a correção prévia de
eventuais problemas. Dessa forma, é muito indicada para alcançar soluções a curto prazo,
mas nada impede de ser utilizada também em outras circunstâncias.
O plano de ação pode ser utilizado por profissionais que querem atingir alguma meta em
suas carreiras ou por empresas que precisam investir em soluções mais complexas. Ele
possibilita que o executor siga uma sequência de tarefas mais claras e lógicas previamente
delimitadas, o que leva à concretização dos objetivos de forma mais rápida e prática. A
sua efetividade é explicada principalmente porque considera as condições internas e
externas ao indivíduo ou à companhia para montar estratégias adequadas a serem
desempenhadas em determinado período de tempo.
Como todo processo de planejamento e acompanhamento, o Plano de Ação também
deve ser elaborado, desenvolvido e encerrado. Basicamente, podemos dividir o ciclo de
vida dos Planos de Ações em 5 momentos:
1. Iniciação
2. Planeamento
3. Execução
4. Monitoramento
5. Encerramento

1. Iniciação
Se pudéssemos elencar um único ponto como o mais importante em um Plano de
Ações seria: seu objetivo. Para que possamos definir todo o restante e principalmente
saber se o Plano de Ação foi bem-sucedido ou não, é fundamental saber o que se espera
dele.
Mas para ser bem elaborado, o Planejamento de trabalho exige também um bom
conhecimento de seu executor, permitindo que ele não somente organize o projeto com
mais eficiência como também identifique eventuais problemas que possam prejudicar o
andamento das atividades. Além disso, esse conhecimento permite definir
adequadamente os prazos e custos necessários para executar as ações que levem à
concretização dos objetivos.

2. Planeamento
Uma vez que definimos com clareza o objetivo com o Plano de Ação, o planejamento
é a etapa que dará base a toda sua estruturação. É aqui que deverão ser definidas as
principais atividades e respectivos recursos para executá-las.
Dessa forma, nesta etapa, o executor tem como tarefas elaborar um cronograma,
determinar a participação dos profissionais e os custos necessários. Além disso, também
é preciso elaborar Planos de Ação secundários de acordo com as exigências para
realização das atividades delimitadas, como, por exemplo, risco, qualidade, recursos
humanos, entre outros.
3. Execução
Esta é a fase em que as ações planejadas no Plano de Atividades serão colocadas em
prática. Para cada uma delas, deverá ser atribuído o consumo de orçamento previamente
calculado, assim como dos recursos humanos e físicos. O executor deve analisar a
execução de cada uma das atividades porque é nesta etapa que ficarão evidentes os
eventuais erros e desvios que poderão prejudicar o andamento do plano.

4. Monitoramento
É fundamental também desenvolver estratégias para acompanhar a evolução geral do
seu plano de ação, bem como definir no cronograma os períodos em que fará essa análise.
Quando identificado algum problema, deve-se listá-lo, identificar as suas causas e
atribuir uma solução adequada para resolvê-lo. Se necessário, não hesite em ajustar
alguma etapa de seu projeto para garantir a sua eficácia.

5. Encerramento
Muitas vezes negligenciada, é na fase de encerramento que o Plano de ação deve ser
revisto e transferir as informações para um documento que o permita fazer o
acompanhamento adequado. Se houver mais envolvidos na execução do projeto, deverão
receber uma cópia com suas respectivas atividades e outras informações relevantes
adequadamente listadas. Esta fase é importante para retroalimentar os próximos processos
de criação de Planos de Ações com os aprendizados adquiridos.

Análise SMART

Ao analisar a especificidade, mensuração, alcance, relevância e temporalidade de


uma meta, é possível compreender se ela é genérica ou bem definida, se pode ser
representada por um número, se é passível de ser conquistada, se faz sentido para o
contexto do indivíduo ou da empresa e se pode ter um prazo para o seu alcance. Essa
ferramenta é uma das mais utilizadas por coaches para detectar a viabilidade de uma meta.
Para que você transforme suas metas em “SMART”, primeiro deve compreender com
exatidão o que significa, na prática, cada uma das letras desse acrônimo. Então, confira:
Specific (específico): ter uma meta bem definida, clara e inequívoca;
Measurable (mensurável): a meta precisa ter critérios específicos que possibilitem aferir
seu progresso rumo à realização;
Achievable (alcançável): deve ser realizável, ou seja, possível de alcançar;
Realistic (realista): a meta deve estar ao seu alcance, ser realista e relevante para o seu
propósito de vida;
Time based (temporal): deve ter um prazo para acontecer e uma linha do tempo
claramente definida, incluindo uma data de início e fim. O objetivo é criar um senso de
urgência em você.
Quais são as vantagens de usar uma meta SMART?
Não importa se é para comprar um carro, investir em um negócio ou focar no
desenvolvimento da carreira, utilizar metas SMART tem inúmeras vantagens.

Para atingir suas metas ou objetivos, é necessário se concentrar em muitas coisas


e superar todos os obstáculos e intercorrências que possam surgir. Nesse sentido, ao
transformar uma meta em SMART, você cria uma estrutura inteligente ao seu plano de
ação e evita sair do trilho em caso de alguma adversidade.
Além disso, como o trabalho passa a ser dividido em várias etapas, o fator
motivacional também tem destaque. Imagine que você deseja aumentar seu padrão de
vida por meio do trabalho. Isso significa que você terá de assumir um cargo de liderança,
que exige amplo conhecimento técnico, habilidades de gestão e falar pelo menos dois
idiomas, além do português. Mas você deseja tudo isso em seis meses.
Será que essa meta é motivadora e atingível? Provavelmente não. Então, as metas
SMART possibilitam que você desenhe todo o caminho para atingir seu objetivo maior,
considerando prazos, nível de dedicação e até mesmo as dificuldades, a fim de que você
não se desmotive.
Sendo assim, a meta SMART está inserida em um objetivo maior e implica uma
série de tarefas que você precisa realizar de forma estruturada e com avaliação constante.
Isso também ajuda você a trabalhar sem tanto estresse, bem como evita a procrastinação,
uma vez que você enxerga com transparência todo o processo e consegue medir seu
desempenho.
Caso Prático

O controller da empresa Mangais, Lda., após frequentar a licenciatura em Gestão


Bancária e de Seguros no ISAF decidiu experimentar a aplicação dos princípios do
“Activity Based Costing” ou custeio baseado nas actividades (CBA) nos quatro produtos
que a sua empresa produz.
E dispõe das seguintes informações:
Produto A B C D
Output 120 100 80 120
Custos unitários em Kz
Matérias 4.000 5.000 3.000 6.000
Mão de obra 2.800 2.100 1.400 2.100
Horas máquina (por unid.) 4 3 2 3

Os quatro produtos são semelhantes e, regra geral, são produzidos em conjuntos de 20


unidades e vendidos em lotes de 10 unidades.
Os gastos gerais de fabrico são repartidos, actualmente, com base nas horas máquina.
No período em análise estes custos foram:
a. Custos relativos ao equipamento básico (alugueres, amortizações e
manutenção): 1.043.000 Kz;
b. Custos de preparação de máquinas: 525.000 Kz;
c. Custos de distribuição para as lojas: 360.000 Kz;
d. Custos de inspecção e controlo de qualidade: 210.000 Kz;
e. Custos movimentação de materiais: 462.000Kz.
Uma análise efectuada com base nos princípios do CBA, permitiu identificar as
actividades geradoras de custos relativas aos gastos gerais de fabrico:
Custo Actividades geradoras de custo
Custos relativos ao equipamento básico Horas máquina utilizadas
Custos de preparação de máquinas Nº de lotes produzidos
Custos de distribuição para as lojas Nº de ordens de encomenda
Custos de inspecção e controlo de qualidade Nº de lotes produzidos
Custos de movimentação de materiais Encomendas executadas

O número de ordens de encomenda colocadas pelas lojas foi de 20 para cada produto,
sendo que o número de encomendas executadas foi de 42. Cada encomenda executada é
composta por um lote de 10 unidades de produtos.
Pretende-se:
1- Determine o custo total de cada produto utilizando uma lógica de absorção dos gastos
gerais de fabrico, com base nas horas máquina.
2- Qual o custo total de cada produto utilizando a metodologia do CBA?
3- Identifique e comente os custos unitários e a rendibilidade por produto, com base nos
valores
apresentados pelas duas metodologias anteriores.
4- Quais as implicações dos dois métodos sobre a estratégia da empresa e política de
preços?

Resolução:
1- Determine o custo total de cada produto utilizando uma lógica de absorção dos gastos
gerais de fabrico, com base nas horas máquina.

Actividade geradora de
custos valor custos
Custos relativos ao equipamento básico 1 043 000,00 Horas máquinas utilizadas
Custos de preparação de máquinas 525 000,00 Nº de lotes produzidos
Custos de distribuição para as lojas 360 000,00 Nº de ordens de encomenda
Custos de inspecção e controlo de
qualidade 210 000,00 Nº de lotes produzidos
Custos movimentação de materiais 462 000,00 Encomendas executadas
Total dos Custos 2 600 000,00
total de Horas Máquinas consumidas 1 300
Custo de horas Máquinas por unidade 2 000,00

MAPA DE PRODUÇÃO
Produtos A B C D TOTAL
out-puts 120 100 80 120 420
Matérias 480 000,00 500 000,00 240 000,00 720 000,00 1 940 000
MOD 1 344 000,00 630 000,00 224 000,00 756 000,00 2 954 000
GGF 960 000,00 600 000,00 320 000,00 720 000,00 2 600 000
TOTAL 2 784 000,00 1 730 000,00 784 000,00 2 196 000,00 7 494 000
Custos
Unitários 23 200,00 17 300,00 9 800,00 18 300,00
2- Qual o custo total de cada produto utilizando a metodologia do CBA?

Actividade geradora de
Custos valor custos Repartição
Custos relativos ao equipamento
básico 1 043 000,00 Horas máquinas utilizadas 1 300 802,307692
Custos de preparação de
máquinas 525 000,00 Nº de lotes produzidos 21 25 000,00
Custos de distribuição para as Nº de ordens de
lojas 360 000,00 encomenda 80 4 500,00
Custos de inspecção e controlo de
qualidade 210 000,00 Nº de lotes produzidos 21 10 000,00
Custos movimentação de
materiais 462 000,00 Encomendas executadas 42 11 000,00
Total dos Custos 2 600 000,00
total de Horas M consumidas 1 300
Custo de horas por unidade 2 000,00

Produtos A B C D Total
Output uni 120 100 80 120
Matérias 480 000,00 480 000,00 240 000,00 720 000,00 1 940 000
MOD 480 000,00 630 000,00 224 000,00 756 000,00 2 954 000
Outros Custos
Custos relativos 385 107,69 240 692,31 128 369,23 288 830,77 1043 000,00
ao Equipamento
Básico
Custos de 150 000,00 125 000,00 100 000,00 150 000,00 525 000,00
Preparação de
máquinas
Custos de 90 000,00 90 000,00 90 000,00 90 000,00 360 000,00
distribuição para
as lojas
Custos de 60 000,00 50 000,00 40 000,00 60 000,00 210 000,00
inspecção e
controlo de
qualidade
Custos 115 500,00 115 500,00 115 500,00 115 500,00 462 000,00
movimentação
de materiais
TOTAL 2 624 607,69 1 751 192,31 937 869,23 2 180 330,77 7 494 000,00
Custo Unitário 21 871,73 17 511,92 11 723,37 18 169,42
3- Identifique e comente os custos unitários e a rendibilidade por produto, com base nos
valores
• Mapa de custos utilizando o sistema de custeio tradicional (absorção dos gastos
gerais de fabrico, com base nas horas máquina).

Produtos A B C D
TOTAL 2 784 000,00 1 730 000,00 784 000,00 2 196 000,00
Custos
Unitários 23 200,00 17 300,00 9 800,00 18 300,00

• Mapa do sistema de custeio baseado nas actividades

Produtos A B C D
TOTAL 2 624 607,69 1 751 192,31 937 869,23 2 180 330,77
Custos
Unitários 21 871,73 17 511,92 11 723,37 18 169,42

Os dois quadros a cima evidenciam os custos totais e unitários de um cada dos produtos
nos dois sistemas de custeio, sistema tradicional e o sistema de custeio baseado nas
actividades. Observamos variações nos custos de cada produto, e a forma com que os
sistemas os tratam durante o processo de produção, pois se verificou um apuramento de
custos mais detalhado no sistema de custeio baseado nas actividades diferente do sistema
tradicional.
Conclusão

Ao longo da pesquisa, verificou-se que o sistema de custeio baseado nas


actividades é uma ferramenta importante na medida em que procura reduzir as distorções
provocadas pela repartição arbitrária dos custos indiretos realizadas pelos sistemas
tradicionais de custeio, permitindo que se tomem ações para a melhoria contínua das
tarefas de redução dos custos através da eliminação de actividades que não agregam valor
para a empresa. Contudo, o método de custeio baseado nas actividades oferece uma
análise detalhada das actividades no processo de produção, pois observa os custos e
permite que estes processos sejam otimizados, auxiliando a tomada de decisão. O método
analisa separadamente as várias atividades de uma empresa, para identificar
individualmente os custos envolvidos em cada processo.
Bibliografia
Fagundes, T. (2019). treasy.com.br/blog. Obtido de Treasy Planeamento e Controladoria.

Tepa, P. D. (2013). Contabilidade Analítica Pormenorizada 3.

uniesp.edu.br. (09 de Dezembro de 2013).

www.pontotel.com.br. (23 de Agosto de 2023). Obtido de Pontotel.

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