O documento discute as formas e o emprego do modo imperativo no português. Apresenta as formas afirmativa e negativa do imperativo e explica que ele é usado mais para exortar do que ordenar. Também discute substitutos do imperativo como o presente do indicativo, futuro do imperativo e imperfeito do conjuntivo.
O documento discute as formas e o emprego do modo imperativo no português. Apresenta as formas afirmativa e negativa do imperativo e explica que ele é usado mais para exortar do que ordenar. Também discute substitutos do imperativo como o presente do indicativo, futuro do imperativo e imperfeito do conjuntivo.
O documento discute as formas e o emprego do modo imperativo no português. Apresenta as formas afirmativa e negativa do imperativo e explica que ele é usado mais para exortar do que ordenar. Também discute substitutos do imperativo como o presente do indicativo, futuro do imperativo e imperfeito do conjuntivo.
AFIRMATIVO e outro NEGATIVO. O AFIRMATIVO possui formas próprias para a segunda pessoa do singular (Tu) que tiramos da terceira pessoa do singular do presente do indicativo. As demais pessoas são expressas pelas formas correspondentes do presente do conjuntivo. O NEGATIVO não tem nenhuma forma própria. É integralmente suprido pelo presente de conjuntivo. EMPREGO DO IMPERATIVO
1. Embora a palabra IMPERATIVO esteja ligada,
pela origem, ao latim imperatus “comandar”, não é para ordem ou comando que, na maioria dos casos, nos servimos deste modo. Há, outros meios mais eficazes para expressarmos tal noção. Quando empregamos o IMPERATIVO, em geral, temos o intuito de exortar o nosso interlocutor a cumprir a acção indicada pelo verbo. É pois, mais o modo da exortação, do conselho, do convite, do que propriamente do comando, da ordem. EMPREGO DO IMPERATIVO
2. Tanto o IMPERATIVO AFIRMATIVO como o
NEGATIVO usam-se somente em orações absolutas, em orações principais, ou em orações coordenadas. 3. Emprega-se também para sugerir uma hipótese em lugar do futuro de conjuntivo: Leia este livro, e conhecerá o Brasil ( Se ler este livro conhecerá o Brasil). *Note-se a elevação da voz na primeira oração e a descida na segunda. EMPREGO DO IMPERATIVO
2. Os valores do imperativo, lógicamente, vão
depender do significado do verbo, do sentido geral do contexto e, principalmente, da ENTOAÇÃO que dermos à frase imperativa porque uma noção de comando pode enfraquecer- se até chegar à de súplica. 3. Por último, quanto ao emprego, debe-se salientar que ainda que o Imperativo seja enunciado no presente, na realidade este tem valor de um futuro, pois a acção que exprime está por realizar-se. MAS SÓ PODEMOS EXPRESSAR ESTAS NOÇÕES COM O MODO IMPERATIVO? SUBSTITUTOS DO IMPERATIVO A língua, como sempre, oferece-nos outros meios para exprimir os diversos matizes apresentados pelo IMPERATIVO. 1. Uma ordem pode ser enunciada por frases nominais, ou simples interjeções: Fogo! (=atirem!, façam fogo!); silêncio! (=calem-se!, Façam silêncio!; mãos ao alto! (=levante as mãos). 2. Com o PRESENTE DO INDICATIVO atenuamos a rudeza da forma imperativa em frases como: O senhor traz-me o dinheiro amanhã (= traga-me o dinheiro amanhã). SUBSTITUTOS DO IMPERATIVO 3. Com o FUTURO IMPERFEITO DO INDICATIVO atenuamos ou reforçamos o carácter imperativo com ajuda da entoação: Tu irás comigo (= vem comigo); não matarás (= não mates). 4. Com o IMPERFEITO DE CONJUNTIVO transformamos uma ordem numa simples sugestão: E se você se calasse!(= cale-se!). SUBSTITUTOS DO IMPERATIVO 5. Tendo um valor impessoal, podemos usar também o INFINITIVO principalmente na expressão de um comando, de uma proibição: marchar!; sublinhar as dúvidas do texto; não fumar!.// o GERÚNDIO: andando!, correndo! *Esta construção dá-se na linguagem popular e tem geralmente um valor depreciativo para quem recebe a ordem.