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LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA

CONTABILIDADE FINANCEIRA II
NCRF 12 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
CORRENTES E DIFERIDOS

Discente: Mohammad Farhad Jaker Hossaine


Turma: CAN2A
Nº 2021391

Msc :Abílio Muchanga


Docente: Ms. Abílio Muchanga 1
 Objectivo

 Âmbito

 Definições

 Base Fiscal

 Reconhecimento de passivos e activos por impostos correntes

 Reconhecimento de passivos e activos por impostos diferidos

 Investimentos em subsidiarias, associadas, e empreendimentos conjuntos

 Mensuração

 Reconhecimento de impostos correntes e diferidos

 Apresentação

 Divulgações

 Duvidas frequentes

 Exercícios
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OBJECTIVO
O objectivo desta norma é o de estabelecer o tratamento
contabilístico dos impostos sobre os lucros designadamente
como contabilizar as consequências, actuais e futuras, em
impostos relacionados com:
a) A futura recuperação (ou liquidação) da quantia
registada de activos (passivos) reconhecidos no balanço
de uma entidade;
b) As transacções e outros acontecimentos no período
corrente que são reconhecidos nas demonstrações
financeiras de uma entidade.

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ÂMBITO
Para efeitos desta Norma, os impostos sobre o
rendimento incluem todos os impostos baseados nos
lucros tributáveis, quer sejam impostos nacionais
quer estrangeiros.

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DEFINIÇÃO
Passivos por imposto diferidos são quantias de impostos
sobre o rendimento pagáveis em períodos futuros com
respeito a diferenças temporárias tributáveis.

Activos por impostos diferidos são as quantias de imposto


sobre o rendimento recuperáveis em períodos futuros
respeitantes a:
a) Diferenças temporárias dedutíveis;
b) Reporte de perdas fiscais não utilizadas; e
c) Reporte de créditos tributáveis não utilizados.
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BASE FISCAL
A base fiscal de um activo é a quantia que será dedutível para efeitos fiscais contra
quaisquer benefícios económicos tributáveis que fluirão para uma entidade quando
esta recuperar a quantia registada do activo. Se esses benefícios económicos não
forem tributáveis, a base fiscal do activo é igual a quantia registada desse activo.

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RECONHECIMENTO DE PASSIVOS E
ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES
Os impostos correntes ainda não pagos, quer relativos ao
período contabilístico corrente quer a períodos anteriores,
devem ser reconhecidos como um passivo.

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RECONHECIMENTO DE PASSIVOS E
ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
Devem ser reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as
diferenças temporárias tributáveis, excepto quando tais passivos
por impostos diferidos resultem:
a) Do reconhecimento no momento inicial de goodwill; ou
b) Do reconhecimento no momento inicial de um activo ou passivo
numa transacção que:
i. Não seja uma concentração de actividades empresariais; e
ii. Na data da transacção, não afecte quer o resultado contabilístico
quer o resultado fiscal.

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INVESTIMENTOS EM SUBSIDIARIAS, ASSOCIADAS,
E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Quando a quantia registada dos investimentos em subsidiarias,
associadas e empreendimentos conjuntos é diferente da sua base
fiscal (que geralmente é o custo) surgem diferenças temporárias.
Estas diferenças podem ocorrer em diferentes circunstancias
como, por exemplo:
a) Existência de lucros não distribuídos nas subsidiarias,
associadas e empreendimentos conjuntos;
b) Variações nas taxas de cambio nos casos em que a casa mãe e
as suas subsidiarias estão localizadas em diferentes países; e
c) Redução da quantia registada de um investimento para a sua
quantia recuperável. 9
Os MENSURAÇÃO
passivos e os activos por imposto correntes, relativos ao
período contabilístico corrente ou a períodos anteriores,
devem ser mensurados pela quantia que se espera venha a
ser liquidada as, ou recuperada das, autoridades fiscais,
respectivamente, usando as taxas de imposto (e as
respectivas leis fiscais) que estejam em vigor no final do
período contabilístico.

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RECONHECIMENTO DE IMPOSTOS
CORRENTES E DIFERIDOS
Os impostos correntes e diferidos devem ser reconhecidos
como rendimento ou gasto na demonstração do resultados
do período excepto quando tais impostos resultarem:
De uma transacção ou acontecimento que é reconhecida,
no mesmo período ou em período diferente, for a da
demonstração dos resultados; ou
De uma concentração de actividades empresariais.

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APRESENTAÇÃO
Uma entidade deve compensar activos por impostos correntes e passivos por
impostos correntes quando e somente quando, a entidade:
a) Tem um direito com forca legal para compensar as quantias reconhecidas; e
b) Pretende ou faze-lo numa base liquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo
simultaneamente.

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DIVULGACOES
As maiores componentes de gasto (ou rendimento) do imposto devem ser
divulgadas separadamente.
As componentes de gasto (ou rendimento) do imposto podem incluir:
a) Gasto (ou rendimento) do imposto corrente;
b) Quaisquer ajustamentos reconhecidos no período relativos a impostos
correntes de períodos anteriores;
c) A quantia de gasto (ou rendimento) dos impostos relativos a formação e
reversão de diferenças temporárias
d) Gastos do imposto diferido resultante da anulação, ou reversão de uma
anterior anulação, de um activo por impostos diferidos.

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DUVIDAS FREQUENTES
Posso apresentar os impostos diferidos pelo seu valor descontado?
Não. Os impostos diferidos (activos ou passivos) não podem ser descontados.

Posso compensar activos por impostos diferidos com passivos por impostos
diferidos?
Não. A menos que exista um direito legal para essa compensação.

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EXERCÍCIO
A Cálculos AF, Lda. teve um prejuizo contabilístico (e fiscal), em N, de 500
milhares de meticais e espera-se que continue a apresentar perdas nos próximos
anos. A empresa pode utilizar as perdas fiscais de um determinado exercício nos
cinco anos subsequentes, contabilize os impostos diferidos.

Solução:
Não há qualquer contabilização a efectuar, uma vez que não existem impostos a
pagar e não se pode proceder ao reconhecimento de activos por impostos
diferidos relativamente a perda fiscal do exercício N, por não existir segurança
razoável da sua utilização para compensar lucros tributáveis futuros (o
reconhecimento de activos por impostos diferidos não é automático, temos de
demonstrar a existência de benefícios económicos futuros).

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KANIMAMB
O!

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