ANTIBIOTICOTERAPIA NA PNEUMONIA COMUNITÁRIA: RECOMENDAÇÕES PARA USO

DE MONOTERAPIA E TERAPIA COMBINADA

Andrey Policarpo Lopes¹; Júlio César Faria de Oliveira¹; Luiz Phelipe Alves Spindola Martins¹; Victor Fernandes¹; Lais Flávia Nunes Lemes²

1 – Estudante da Universidade Católica de Brasília (UCB)

2 – Professor(a) da Universidade Católica de Brasília (UCB)

INTRODUÇÃO
A Pneumonia é uma infecção que se instala e afeta os pulmões,
podendo ser causada por vírus, bactérias ou fungos, ou até mesmo
por inalação de produtos tóxicos que acabam comprometendo os
alvéolos pulmonares.
A pneumonia pode ser classificada em: Pneumonia bacteriana, viral,
fúngica, química, comunitária e hospitalar.
A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é caracterizada por uma
infecção fora do ambiente hospitalar ou no período de até 48 horas
após a internação.

DESENVOLVIMENTO
O tratamento da pneumonia adquirida, quando feito de forma empírica
e tradicional na prática clínica, é realizado o uso de penicilinas
associadas ou não a inibidores de beta-lactamase. No entanto,
existem outras linhas de tratamento mais direcionadas e específicas
para as principais bactérias causadoras de pneumonia (Pneumococo,
Haemophilus Influenza e Klebsiella Pneumoniae).
O Pneumococo é o maior causador de pneumonia comunitária e
possui como estratégia de tratamento os fármacos como amoxicilina,
azitromicina e claritromicina. Contudo, eles podem ser
multirresistentes às penicilinas, macrolídeos e outros de modo que
nem mesmo a associação de inibidores da beta lactamase
apresentam eficácia. Outra alternativa terapêutica é indicado o uso
de Glicopeptídeos, a exemplo Vancomicina, Fluoroquinolonas como
Levofloxacino e até mesmo as Cefalosporinas.
A Haemophilus influenzae é um dos causadores da pneumonia e
apresenta característica de produtor de beta-lactamase, logo,
determinados fármacos da classe dos beta-lactâmicos é nula. Os
antibióticos indicados no tratamento são aqueles efetivos contra
bactérias gram negativas e produtoras de beta lactamase sendo
alternativa então a associação de Beta-lactâmicos e Inibidores da
betalactamase, fluoroquinolonas e cefalosporinas de 2ª e 3ª
gerações.
No caso de não resistência Klebsiella Pneumoniae, as penicilinas
aparecem como primeira linha de tratamento, podendo utilizar
também os fármacos de caráter auxiliar citados acima.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o sucesso do tratamento da pneumonia é necessário segui-lo por
completo, pois o principal desafio enfrentado pelo paciente é a
dificuldade de respiração. Uma má adesão ou uma escolha
terapêutica ineficaz pode gerar possíveis complicações levando a
óbito.
O diagnóstico e tratamento precoce auxiliam a reduzir riscos maiores
e evitando possíveis internações. Portanto, pacientes expostos a
pneumonia contudo seguindo uma terapêutica adequada e controlada
seguirá o tratamento em casa.
REFERÊNCIAS
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RIBEIRO DE ANDRADE, Cláudia; DA CUNHA IBIAPINA, Cássio;
MOHALLEM FONSECA, Maria Teresa; GONÇALVES ALVIM,
Cristina; MARCOS BEDRAN, Maria Beatriz; MARCOS BEDRAN,
Renata. Pneumonias adquiridas na comunidade na infância e
adolescência, Belo Horizonte, MG - Brasil, 22 dez. 2012.