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Guerra Santa:

A trajetória de
como o povo de
Deus luta
Quanto mais as coisas mudam, mais elas são
iguais
• O Reino de Deus e suas batalhas são iguais ao longo dos
séculos.
• Deus permite que as guerras e batalhas acontecem ao longo
da história do povo de Deus com um propósito. Juízes 3.1-6.
• Como pipas que foram usadas no início para construir
grandes pontes, Deus deixou uma pequena chama inicial que
arderia ao longo dos séculos.
A Progressão da Promessa e a Escolha Divina

• Início com a promessa de Deus a Eva: semente que esmagaria a


cabeça da Serpente (Gn 3:15).
• Escolha progressiva da linhagem: Sete, não Caim (Gn 4:25); Sem, não
Canaã (Gn 9:26-27); Abraão, não Nahor (Gn 12:1-3); Isaque, não
Ismael (Gn 21:12); Israel, não Esaú (Gn 25:23).
A Progressão da Promessa
e a Escolha Divina

• Início com a promessa de Deus a


Eva: semente que esmagaria a
cabeça da Serpente (Gn 3:15).
• Escolha progressiva da linhagem:
Sete, não Caim (Gn 4:25); Sem,
não Canaã (Gn 9:26-27); Abraão,
não Nahor (Gn 12:1-3); Isaque,
não Ismael (Gn 21:12); Israel, não
Esaú (Gn 25:23).
• Especificação do líder da nação: de Judá, não José
(Gn 49:10), seguindo pela casa de Davi (2Sm
7:12-16), culminando em Jesus Cristo (Mt 1:1).
• Cumprimento final da promessa na igreja, batizada
em Cristo (Rm 16:20), evidenciando o plano
divino de salvação através da linhagem escolhida.
Uma revelação, várias notas do acrode.
• O Antigo Testamento sugere a verdade da Trindade,
plenamente revelada com Cristo.
• Antes: Deus revelado como EU SOU; após: conhecido
através de Jesus Cristo.
• A igreja ora e proclama em nome de Jesus (João 15:16;
Atos 2:38 passim).
• Evolução da guerra santa: do pacifismo dos patriarcas à
guerra espiritual no Novo Testamento, refletindo mudanças
nas dispensações do reino de Deus.
A Esperança dos Patriarcas
e a Recusa da Guerra

• Os patriarcas rejeitam a guerra como meio


de cumprir as promessas divinas de
grandeza, carecendo de poder político,
militar e autorização para a guerra santa.
• Eles escolhem a fé em vez da força para
proteger a linhagem prometida e a terra
jurada (Gn 12; Gn 26).
A Esperança dos Patriarcas
e a Recusa da Guerra

• Abraão demonstra fé ao evitar o


conflito com Ló, renunciando seus
direitos por paz (Gn 13:8-9).
• Isaac busca a paz ao cavar novos
poços, evitando disputas com os
filisteus (Gn 26:22).
A Esperança dos Patriarcas e a Recusa da
Guerra
• A reação de Jacó à violência de Levi e Simeão contra Siquém
sublinha a desaprovação da violência impulsiva (Gn 34:30).
• A confiança dos patriarcas na providência de Deus é
explicitada na rejeição de Jacó a Levi e Simeão pela
brutalidade (Gn 49:5-7).
• A esperança dos patriarcas na realização divina de promessas
aponta para a futura dispensação da espada sob Josué,
marcando uma fé profunda na realização das promessas
divinas através de meios pacíficos e espirituais.
A Transformação de Deus em Rei
Guerreiro no Êxodo
• Deus emerge como Rei Guerreiro no êxodo, alterando a relação com
seu povo (Êxodo 14:14).
• Moisés, o instrumento divino de libertação, enfrenta o Faraó com fé,
não com força física.
• A vitória sobre o Egito e a passagem pelo Mar Vermelho destacam a
supremacia do "EU SOU".
• Deus emerge como Rei
Guerreiro no êxodo,
alterando a relação com seu
povo (Êxodo 14:14).
• Moisés, o instrumento
A Transformação de divino de libertação,
Deus em Rei enfrenta o Faraó com fé,
não com força física.
Guerreiro no Êxodo • A vitória sobre o Egito e a
passagem pelo Mar
Vermelho destacam a
supremacia do "EU SOU".
A Transformação de Deus em Rei
Guerreiro no Êxodo
• Em Refidim, a estratégia muda: Israel, sob a
liderança de Josué, luta com espadas contra os
amalequitas, simbolizando uma nova fase na
guerra santa (Êxodo 17:8-13).
• Moisés, no alto de uma colina com seu cajado,
demonstra que a vitória depende da fé no "EU
SOU" (Sl 149:6-9).
A Transformação de Deus em
Rei Guerreiro no Êxodo

• A jornada de Israel reflete


o crescimento de uma fé
infantil para a maturidade
espiritual, onde a espada é
empregada em nome da
justiça divina, ilustrando
que a batalha pertence ao
"EU SOU" (Salmo 45:3-5).
Justificativa Divina para a
Guerra Santa em Deuteronômio

• Deuteronômio apresenta a
razão da guerra santa contra os
cananeus: a maldade destas
nações (Deuteronômio 9:5).
• A transição do tempo de graça
para o tempo da espada sob a
liderança de Josué, em resposta
à iniquidade amadurecida dos
cananeus (Gn 15:16; Lv 18:24-
Justificativa Divina para a Guerra Santa
em Deuteronômio
• Moisés prevê uma era futura com Israel sob um rei,
estabelecendo limites para evitar o abuso de poder:
restrições ao número de cavalos, ao tesouro e às
alianças políticas (Deuteronômio 17:16-20).
• O contraste entre a acumulação de poder terreno e o
modelo ideal de liderança divina, marcando uma
distinção entre os reinos terrenos e o reino de Deus.
Guerra Santa e Formação
da Fé em Juízes

• EU SOU usa a guerra santa para


julgar inimigos e treinar seu povo na
luta da fé (Juízes 3:1-4).
• Moderação na acumulação de poder
ecoada em Deuteronômio e
Provérbios, sublinhando a
dependência em Deus (Pv 30:7-9).
• A conquista de Canaã não equivale a
genocídio, como ilustram as histórias
de Raabe (Josué 6) e Acã (Josué 7).
Guerra Santa e Formação da Fé em Juízes
• Durante as batalhas em Juízes, Deus fortalece líderes
carismáticos, mostrando que a fé supera o número.
• Táticas militares e fé se complementam, desde
terremotos e granizo (Josué 10) até a estratégia de
Gideão com 300 homens (Juízes 7:1-8).
• A guerra psicológica e a confiança em Deus como
estratégias divinas contra inimigos.
• O Cântico de Débora exalta tribos que participam da
guerra e critica as abstinentes (Juízes 5:13–18),
enfatizando a união de fé e astúcia militar.
Monarquia Unida,
Profetas e a
Soberania de Deus
Monarquia Unida,
Profetas e a Soberania
de Deus
• Primeira aparição do termo "Senhor
dos Exércitos" em 1 Samuel 1:11,
destacando a autoridade divina sobre
todos os exércitos terrenos e celestiais.
• A monarquia em Israel representa uma
bênção mista: potencial para bênção
sob liderança piedosa (1 Samuel 8–
12) versus risco de escravidão
espiritual e política sob liderança
corrupta.
Monarquia Unida,
Profetas e a Soberania
de Deus
• O dilema da
centralização do poder:
entre eficácia
militar/política (1 Samuel
9:16) e a tentação de
desviar-se da adoração e
obediência ao Senhor (1
Samuel 10:19).
Monarquia Unida, Profetas e a Soberania
de Deus
• O papel dos profetas na salvaguarda da relação entre Deus e
a monarquia: autoridade divina para ungir, corrigir e, se
necessário, substituir monarcas (1 Samuel 13:13-14; 16:1).
• Samuel exemplifica a interação profeta-rei, ungiu Saul e
Davi, marcando a dinâmica de poder entre a palavra divina
e a autoridade real (1 Samuel 15:22-23; 16:12-13).
• A continuidade da relação rei-profeta no batismo de Jesus
por João Batista, estabelecendo Jesus como o cumprimento
messiânico e rei eterno (Mateus 3:13-17).
Monarquia Unida, Profetas e a Soberania
de Deus
• A subordinação dos reis aos mandamentos divinos é
enfatizada pelos profetas, assegurando que a monarquia
permaneça alinhada à aliança mosaica (1 Samuel
12:14-15).
• A guerra santa sob a monarquia exige uma fé expressa
em petição (Salmos 2–3), confiança (Salmos 11; 23),
louvor (Salmos 8) e obediência à aliança (Salmos 15;
24), seguindo o exemplo de Davi.
Dinâmica entre Reis
e Profetas na
Monarquia Dividida

• O conceito de "Senhor dos Exércitos"


associado à soberania de Deus sobre
todos os reinos é introduzido em Josué
5:13-14, indicando que Deus apoia Israel
somente se Israel se mantiver fiel.
• A monarquia dividida revela Deus
agindo contra reis infiéis, como Saul (1
Samuel 15:26) e permitindo que os
reinos se dividam sob Jeroboão I,
conforme profetizado por Aías (1 Reis
Dinâmica entre Reis
e Profetas na
Monarquia Dividida
• A narrativa de Reis
sublinha o papel dos
profetas em orientar,
corrigir e até mudar a
liderança de Israel, com
exemplos notáveis de
Samuel, Elias, e Eliseu.
Dinâmica entre Reis e Profetas na
Monarquia Dividida
• Deus lidera exércitos contra seus próprios reis
apóstatas, como visto no saque de Jerusalém por
Sisaque (2 Crônicas 12:2-9) e a derrota de Acabe por
um espírito enganador (1 Reis 22:19-23).
• A separação crescente entre o reino espiritual dos
profetas e o reino político dos reis, onde a palavra dos
profetas ganha primazia sobre a força militar.
Dia do EU SOU:
Julgamento e
Salvação na
Monarquia Tardia
Introdução do "Dia do EU SOU" na profecia,
marcando um foco no julgamento divino futuro (760-
586 a.C.).

O "Dia do EU SOU" simboliza a manifestação do


julgamento de Deus sobre seus inimigos e a teofania
divina.

Amós descreve o dia como um de trevas, desafiando


expectativas israelitas com um aviso de julgamento
iminente (Amós 5:18).
Dinâmica entre Reis e Profetas na
Monarquia Dividida
• O incidente de Naamã (2 Reis 5) ilustra a
universalidade da adoração ao Senhor e a
independência do reino espiritual em relação ao poder
político israelita.
• Este período da história israelita enfatiza que a
verdadeira segurança e liderança vêm da adesão à
palavra e à vontade de Deus, não do poder militar ou
político.
Dinâmica entre Reis e Profetas na
Monarquia Dividida
• O lamento de Amós anuncia a condenação dos líderes
corruptos de Israel, colocando-os em oposição direta
ao EU SOU.
• Contraste entre a condenação dos profanos e a
salvação do remanescente fiel, que verá a glória de
Deus ao derrotar seus inimigos.
Próximo Episódio

A GUERRA E
OS PROFETAS

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