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ELETROTERAPIA,

FOTOTERAPIA E
TERMOTERAPIA

LASERTERAPIA

Claudio Portella
LASER

LIGHT AMPLICATION BY STIMULATED EMISSION OF RADIATION

ESTIMULAÇÃO POR EMISSÃO DE RADIAÇÃO DE LUZ


AMPLIFICADA
Laserterapia

• Fotoestimulação de processos biológicos objetivando a


regeneração tecidual.

Baixa intensidade (baixa potência):


< 500 mW e dosagens normalmente < 35 J/cm2
Insuficiente p/ aquecer os tecidos irradiados.
PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO

• LIMITADA
Os fótons são absorvidos por uma variedade de biomoléculas
(melanina e hemoglobina).

• Depende da potência da caneta.


EFEITOS FISIOLÓGICOS

- Estimula a chegada de fibroblastos (células do tecido


conectivo) e macrófagos (células fagocitárias);
- ↑da ATP intracelular;
- Proliferação celular (mitose)
- Estimula a liberação de β-endorfina e serotonina (promovem
analgesia)
EFEITOS FISIOLÓGICOS

- Inibi a produção de prostaglandinas (substância inflamatória);


- Estimula a produção de glicina e prolina (participam da
formação do colágeno);
- Lise de fibrina (ação fibrinolítica destrutiva)
- Liberação de histamina→ aumento da microcirculação
EFEITOS TERAPÊUTICOS

• Anti-inflamatório
• Melhora a circulação
• Antiedematoso
• Analgésico
• Regeneração tecidual
Indicações

• Contraturas musculares
• Tendinite
• Cervicobraquialgia e Lombociatalgia
(trajeto do nervo ou pontos dolorosos)
• Luxações e subluxações: combate a dor, edema, inflamação e
aderências articulares;
• Contusão muscular
Indicações
• Tenorrafia
• Fratura: consolidação óssea, ↓ de edema, inflamação e aderências.
A existência de implantes metálicos não contraindica a aplicação.
• Bursite; Artrite e Artrose;
• Lupus eritematoso;
• Herpes-Zoster;
• Neuropatias periféricas;
• Úlceras de decúbito;
• Estrias, celulites, acnes;
Contraindicações
• Pacientes portadores de neoplasias;
• Irradiação direta sobre a retina;
• Sobre foco de infecção bacteriana;
• Áreas com hemorragia;
• Sobre as gônadas em fase produtiva;
• Sobre glândulas hipo ou hiperativas;
• Durante uso de corticosteróides;
• Durante uso de drogas fotossensibilizantes;
• Em seios com nódulos mamários;
• Sobre o útero gestante;
• Pacientes fotossensíveis;
Cuidados e precauções

• Óculos de proteção no modo varredura e por zona


(terapeuta e paciente).
• Orientar pcte a não olhar diretamente para o laser.
• Distância segura sem a proteção ocular: 6 m.
• Evitar barreiras à penetração da radiação laser
(cremes, suor excessivo, etc).
Formas de aplicação

a) Aplicação de contato ou por pontos


(1 cm de distância entre cada os pontos).
- Escolher este método sempre que possível;
- Pressionar a região com a ponta da caneta:
(1) aumenta a densidade e profundidade da radiação no
interior do tecido e
(2) Protege contra a reflexão dos raios.
Formas de aplicação

b) Aplicação por varredura:


Em locais sensíveis ao toque
Distância caneta-região alvo: ± 1cm
Ângulo de incidência: 90⁰
Formas de aplicação
c) Aplicação por zona:
Utiliza lente divergente
Trata toda a área de uma só vez
Em locais sensíveis ao toque
Perda de potência em 5 a 10 %
Contraindicada para o AsGa (radiação invisível)
Formas de aplicação

d) Aplicação nos pontos de acupuntura:


LASER substituindo as agulhas.
- Função Topo
- Sua mão próxima a região a ser tratada;
- Caneta faz varredura em contato com a pele;
- Tecla SET+ (↑ a sensibilidade quando sem sinal);
- Tecla SET- (↓a sensibilidade quando do alarme contínuo);
Doses sugestivas
Efeito Analgésico....................................2 a 4 joules/cm2
Efeito Antiinflamatório..........................1 a 3 joules/cm2
Efeito Regenerativo................................3 a 6 joules/cm2
Efeito Circulatório...................................1 a 3 joules/cm2

• Aumentar doses em: casos crônicos, camada adiposa pele


espessa ou escura.
Tempo de tto na técnica de contato
Automático quando se escolhe a técnica de aplicação por pontos
(contato).
Caneta 660 nm → 1 J/cm2 = 4’’ (pulsado)

Canetas de 830 e 904 nm → 1 J/cm2 = 3’’ (pulsado)


Tempo de tto na técnica de varredura ou
por zona

• Escolher a posição Free


• Calcular o tempo: 1 a 60 min.)
• O equipamento desliga automaticamente no final.
Cálculo do Tempo de varredura ou zona

• T (s) = Dose (J/cm2) X Área (cm2)


Potência média (W)

• Potência das canetas (parâmetro fixo) :


904 nm = 0,04 W ou 40 mW
830 nm = 0,03 W ou 30 mW
660 nm = 0,03 W ou 30 mW
658 nm = 0,01 W ou 10 mW
Cálculo do Tempo de varredura ou zona

Exemplo: Calcular o tempo da laserterapia por AsGa (caneta 904


nm) através do modo de varredura objetivando cicatrização
de uma úlcera de decúbito com 10 cm2 de área.

• Dose p/ cicatrização: 1 joules/cm2


• Potência da caneta 904 nm = 0,04 W (parâmetro fixo)
• Área: 10 cm2
Cálculo do Tempo de tto

• T (s) = Dose (J/cm2) X Área (cm2)


Potência média (W)

• T (s) = 1 X 10
0.04

T = 250 seg. : 60 = 4,16 min.


TECLA READY (pronto)

• Uma vez realizada toda a programação, aperte a tecla READY.


COMANDO STAND BY

• interromper a emissão ou realizar uma nova programação.


TESTE LASER

± 10 a 15 cm disparar o laser para o sensor “TESTE”

“PROBE-660nm”

“PROBE-OK”
Intervalo entre as aplicações

• De 24 h
Evita efeito cumulativo e redução da efetividade
LASER TERAPÊUTICOS

• Hélio-Neônio (HeNe) – Caneta de 658 nm


• Arsenieto de Gálio (AsGa) – Caneta de 904 nm
• Arsenieto de Gálio e Alumínio (AsGaAl) - Caneta de 830 nm
• Índio-Gálio-Alumínio-Fósforo (InGaAlP) - Caneta de 660 nm

• 1 nanômetro (nm) = 1,0 metro × 10−9


• Obs: quanto menor o comprimento da onda menor a penetração.
LASER Arsenieto de Gálio (AsGa)

Caneta Laser 904nm


Comprimento de onda: 904 nm ou 9040 A
Potência de pico: 70W
Potência média: 0,04W (parâmetro fixo)
Modo pulsado a 9.500Hz (parâmetro fixo)
Profundidade: 10 a 50 mm (1 a 5 cm)
Cor: infravermelha invisível p/ o homem
LASER Arsenieto de Gálio-Alumínio (AsGaAl)

- Caneta Laser 830nm


Comprimento de onda: 830 nm
Potência média: 0,03 W ou 30 mW
- Profundidade terapêutica: 30 a 50 mm
- Modos contínuo e pulsado
Cor: infravermelha invisível p/ o homem
LASER Índio-Gálio-Alumínio-Fósforo (InGaAlP)

- Caneta Laser 660nm


- Comprimento de onda: 660 nm
Potência: 0,03 W ou 30 mW
- Profundidade terapêutica: 30 a 40 mm
- Modos contínuo e pulsado
Cor: vermelha invisível p/ o homem
LASER Hélio-Neônio (HeNe)

• Radiação visível de cor vermelha


• Mistura do gases hélio e neônio na proporção de 9:1
• Comprimento de onda: 658 nm
• Potência média: 0,01W ou 10 mW
• Emissão contínua e pulsada
• Profundidade terapêutica: 8 a 15 mm (0,8 a 1,5 cm)
• Melhor p/ lesões superficiais
Frequência de Pulso das Canetas

• Canetas Laser 660nm (InGaAlP) e 830nm (AsGaAl):

Modo contínuo e

Pulsado (2,5; 5; 10; 20; 75; 150; 300; 700Hz; 1 e 2KHz)

Algumas aplicações:
2,5Hz - p/ lesões agudas;
20Hz - p/ cura de feridas;
150Hz - p/ alívio da dor;
2KHz - p/ lesões crônicas.
Como operacionalizar o LASERPULSE
OPERANDO O LASERPULSE

• 1o passo : CHAVE DE CONTROLE DA RADIAÇÃO LASER:

Posição LOCK (bloqueado):


Impossível efetuar a programação
Sinal sonoro e visor indicando OPERATING ERROR. PROBE FAULT
(o aparelho entende como FALTA DA CANETA LASER).

Posição UNLOCK: emissão de LASER habilitada.


OPERANDO O LASERPULSE
• 2o passo: Escolha → a quantidade de Joules/cm2 ou
→ o modo “Free”
OPERANDO O LASERPULSE
• 3o passo : posição Free (aplicações por zona ou varredura)
Colocar o tempo de aplicação de 1 a 60 min.
O equipamento desliga automaticamente no final do tempo
escolhido.
OPERANDO O LASERPULSE
• 4o passo : start
Uma vez feita a programação, dar o start.
Os parâmetros param de piscar
O indicador luminoso READY acende indicando que o
equipamento esta “aguardando”, pronto para disparar o feixe
laser.
OPERANDO O LASERPULSE
• 5o passo: TEST LASER
Disparar o laser no sensor TEST
A frase PROBE -660 nm no visor mudará para PROBE –
OK.
OK
Ao retirar a caneta do receptor TEST voltará a indicação
PR0BE - 660 nm.
OPERANDO O LASERPULSE
• 6o passo: Emitir o LASER
- Aponte a caneta para a região a ser tratada;
- Aperte nela o “botão” de disparo para o início da emissão.
- Neste momento o timer entra em contagem regressiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• ANDREW, J. & LYNN, S.M. Eletrofisiologia clínica,


Eletroterapia e Teste eletromiográfico. Porto Alegre. Editora
Artmed, 1999.
• kAHN, J. Princípio e Prática da Eletroterapia. São Paulo.
Editora Santos, 2001.
• KITCHEN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
São Paulo. Editora Manole, 2003.
• LIANZA, S. Estimulação Elétrica Funcional FES e Reabilitação.
São Paulo. Editora Atheneu, 1993.

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