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Marcelo Nogueira
Largura de Pulso Dores agudas: 20 - 50us, sendo quanto menor o pulso, menor a
possibilidade de acomodação;
Modos do TENS
Convencional: Indicado para dores agudas, utiliza frequências altas (90-130Hz)e largura de
pulso mais baixas (20-50us);
Burst: Programa pré-definido no aparelho. Consiste num sistema especial de modulação de uma
frequência mais elevada para outra baixa, diminuindo a impedância cutânea e tornando a
estimulação mais confortável. Indicado para dores crônicas com músculos contraturados;
Breve-intenso: Frequência, largura de pulso e intensidade muito elevados. Promove
eltroanalgesia localizada imediata, porém é muito desconfortável para o paciente;
Observações
Na dor aguda os eletrodos devem ser posicionados sobre os dermátomos em que a dor se
localiza, e o tempo de terapia deve ser de 30 a 60 minutos. Já nos casos de dores crônicas os
eletrodos devem ser posicionados sobre o(s) grupo(s) muscular(es) e o tempo de terapia deve
ser de 20 a 30 minutos.
Quando ocorrem disparos sobre pontos previamente demarcados numa determinada área e
de modo que a ponteira da caneta seja mantida encostada sobre a pele em ângulo reto, é
denominado como método pontual. A distância entre os pontos é próxima de 1cm.
Não é permitido encostar a ponteira na pele quando o paciente apresenta ulcerações, pois
haverá contaminação da mesma ou na lesão. Nesse caso é interessante envolver a ponteira
e/ou a lesão num plástico filme.
Para efeito analgésico recomenda-se uma dose entre 2 e 4 J/cm²; efeito anti-inflamatório
doses entre 1 e 3 J/cm²; efeito cicatrizante dose entre 3 e 6 J/cm² e para efeito circulatório de
1 a 3 J/cm². Outra coisa que deve ser levada em consideração é a fase da lesão, em lesões
agudas as doses devem ser baixas (1 a 3 J/cm²); doses médias (3 e 4 J/cm²) e para fase crônica
doses mais elevadas, entre 5 e 7 J/cm². Doses superiores a 8 Joules são inibitórias e devem
ser evitadas para uso terapêutico.
Cicatrização: 3 a 6 J/cm²;
Objetivos da Eletroestimulação
Restabelecimento da sensação de contração muscular, indicada no pós-operatório e pós-trauma;
Aumentar a forma e a massa muscular;
Melhorar a estabilidade dinâmica da articulação;
Manter as condições funcionais do músculo;
Reduzir os níveis de gordura subcutânea (eletrolipólise);
Prevenir atrofia muscular.
Frequência
Como a eletroestimulação tem condições de estimular os dois tipos de fibras, selecionaremos frequências entre
30 e 40 Hz para as fibras tônicas e para as fibras fásicas devem ser empregadas frequências entre 80 e 100 Hz.
Quanto maior a frequência dos pulsos elétricos menor será a resistência da pele à passagem desses pulsos
gerando maior conforto.
Largura de Pulso
A escolha da largura de pulso está relacionada com a localização anatômica do grupo muscular a ser trabalhado.
A musculatura de MMSS respondem melhor com pulsos próximos a 150us, já nos músculos de tronco superior,
abdomên e MMII a largura de pulso deve ser maior, chegando até 400us.
Fases da Eletroestimulação
ON: Também conhecida como fase de estimulação ou da contração propriamente dita, é o momento de
contração máxima, quando ocorre o encurtamento das fibras musculares;
OFF: Momento em que é permitido que as fibras retornem ao estado normal. Também chamada de fase de
repouso;
Rampa de subida (rise): Corresponde ao aumento gradativo da intensidade da corrente até conseguir a
contração de todas as fibras musculares, que devem ser mantidas no tempo on;
Rampa de descida (decay): Corresponde à diminuição gradativa da intensidade da corrente do platô ao
relaxamento das fibras.
As rampas de subida e descida geralmente devem ter o mesmo tempo, que deve ser avaliado e definido de
acordo com o segmento, patologia e condições musculares e articulares.
Fadiga Muscular
A fadiga muscular é um dos principais fatores para interrupção da eletroestimulação. Os parâmetros que mais
influenciam na fadiga são o tempo on excessivo e/ou tempo off insuficiente, além de resistência demasiada
durante o movimento. Alguns sinais de fadiga muscular são:
Intensidade Deve ser aumentada até que possa ser observada contração
vívida do músculo alvo.
Referência
1. AGNE, J. Eletrotermofototerapia. 4. ed. Santa Maria. Ed.
Orium, 2017.