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Nome: Lyanna Figueiró da Silva

Turma: 71

RESUMO P1
O que é poema:

O poema é um gênero textual que pode ser escrito conforme rígidas normas — os poemas de forma fixa — ou em
versos livres, nos quais mais valem as imagens do que a métrica.

Afinal, o que é o poema? A poesia, como expressão da arte, pode ser definida?

O poema é um gênero textual relacionado com os gêneros literários. É impossível dissociar o poema da literatura, arte
que tem a palavra como matéria-prima. Na literatura não há compromisso com a objetividade, tampouco com a sintaxe
ou com a semântica. A palavra pode ser lapidada, dissecada, subvertida de acordo com as vontades de quem escreve o
poema para assim atingir seu principal fim: impressionar o leitor e nele despertar diferentes sensações.

Embora seja difícil conceituar a poesia, elemento da subjetividade presente nas mais variadas manifestações artísticas,
é possível estabelecer parâmetros que nos ajudem a compreender o poema como gênero textual e suas características
formais e estilísticas. Como gênero, o poema apresenta algumas peculiaridades que o diferem dos demais gêneros,
peculiaridades essas que facilitam sua identificação. Mas se engana quem acredita que todo poema é composto por
versos e estrofes: há poemas em prosa, bem como poemas que aliam elementos visuais à linguagem verbal,
contrariando assim a ideia de que o poema deve prender-se a regras como métrica ou rimas.
POEMA DE FORMA FIXA:

Os poemas de formas fixas são poesias do gênero lírico. Eles seguem sempre a mesma regra segundo a
quantidade de versos, estrofes e o esquema de rimas.

Tua memória, pasto de poesia,


tua poesia, pasto dos vulgares,
vão se engastando numa coisa fria
a que tu chamas: vida, e seus pesares.
Mas, pesares de quê? perguntaria,
se esse travo de angústia nos cantares,
se o que dorme na base da elegia
vai correndo e secando pelos ares,
e nada resta, mesmo, do que escreves
e te forçou ao exílio das palavras,
senão contentamento de escrever,
enquanto o tempo, e suas formas breves
ou longas, que sutil interpretavas,
POEMA DE VERSOS LIVRES:

Os versos livres são versos que não possuem métrica, são versos introduzidos pelo modernismo e não se baseiam em
critérios predefinidos, mas em decisões que o poeta toma intuitivamente ou em normas por ele criadas. Um exemplo é
"Na Rua do Sabão" de Manuel Bandeira ou "Um boi vê os homens" de Carlos Drummond de Andrade.

Cai cai balão


Cai cai balão
Na Rua do Sabão!
O que custou arranjar aquele balãozinho de papel!
Quem fez foi o filho da lavadeira.
Um que trabalha na composição do jornal e tosse muito.
Comprou o papel de seda, cortou-o com amor, compôs os gomos oblongos...
Depois ajustou o morrão de pez ao bocal de arame.
Ei-lo agora que sobe, – pequena coisa tocante na escuridão do céu.
Levou tempo para criar fôlego.
Bambeava, tremia todo e mudava de cor.
A molecada da Rua do Sabão
Gritava com maldade:
Cai cai balão!
Subitamente, porém, entesou, enfunou-se e arrancou das mãos que o tenteavam.
E foi subindo...para longe...serenamente...
Como se o enchesse o soprinho tísico do José.
Cai cai balão!
A molecada salteou-o com atiradeiras assobios apupos pedradas.
Cai cai balão!
Um senhor advertiu que os balões são proibidos pelas posturas municipais.
Ele foi subindo...
muito serenamente...
para muito longe...
Não caiu na Rua do Sabão.
Caiu muito longe... Caiu no mar, – nas águas puras do mar alto.
PALAVRAS PAROXÍTONAS:

As palavras paroxítonas são palavras que têm a penúltima


sílaba como sílaba tônica. Ou seja, cuja pronúncia tem mais
força e intensidade.

EXEMPLOS:

Álbum (ál-bum)
Amigo (a-mi-go)
Bênção (bên-ção)
Cansaço (can-sa-ço)
Coco (co-co)
Fácil (fá-cil)
Felicidade (fe-li-ci-da-de)
Gratuito (gra-tui-to)
VERBOS NO SUBJUNTIVO:

Verbos conjugados no modo subjuntivo indicam ações verbais


consideradas suposições, hipóteses ou expectativas
inverossímeis, tidas como distantes ou improváveis de ocorrer.
O modo subjuntivo, diferentemente do indicativo, expressa
hipóteses e incertezas.

EXEMPLOS:

Exemplos de verbos no subjuntivo


Verbo ser: que eles sejam, se nós fôssemos, quando eu for,...
Verbo ter: que nós tenhamos, se eles tivessem, quando eu
tiver,... Verbo sair: que tu saias, se eu saísse, quando nós
sairmos,... Verbo ir: que eu vá, se eles fossem, quando nós
formos,...
IMPERATIVO:

O modo imperativo é um tipo de flexão verbal e está associado


à ação de dar uma ordem ou um conselho e fazer um pedido,
um convite ou uma súplica. A formação do imperativo
afirmativo da segunda pessoa do singular (tu) e do plural (vós)
está relacionada à conjugação de verbo no presente do
indicativo.

EXEMPLOS:

Pare com essa brincadeira.


Jogue o lixo fora, por favor.
Resolva esse problema rápido.
Vai fazer o dever de casa.
Sai da frente!
Para!

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