Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
394/96)
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino
promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida
rural e de cada região, especialmente:
Disponível em <
https://sites.google.com/view/novo-ensino-medio-mt/drcmt-e
m-documento-homologado?authuser=0
>
1.3.2 O jovem do Campo
● A juventude do campo necessita de visibilidade dos projetos e políticas
públicas voltadas para o meio rural.
I. respeito à diversidade, nos aspectos: sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional,
de raça e etnia;
II. valorização da identidade da escola do campo e no campo, como espaço público de investigação, socialização
de experiências e saberes, construção de conhecimentos objetivando o desenvolvimento sociocultural,
economicamente justo e ambientalmente sustentável;
III. flexibilidade na organização escolar: por meio de adequação do calendário escolar às fases sazonais e às
condições climáticas; formas diversas de organização curricular, inclusive da pedagogia da alternância, de acordo
com a realidade da comunidade;
IV. articulação da educação com o mundo do trabalho, de acordo com as diretrizes curriculares vigentes, as metas
e objetivos estabelecidos no Plano Nacional e Estadual de Educação e o disposto nesta Resolução;
VI. controle da qualidade da educação escolar, mediante a efetiva participação da comunidade, dos movimentos
populares e sociais.
Parte Diversificada
A Parte Diversificada, denominada de área de Ciências e Saberes do
Campo, composta pelos eixos Agroecologia, Agricultura Familiar e
Economia Solidária, no currículo das escolas do campo se relaciona aos
saberes da comunidade e vem justamente complementar e enriquecer a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), respeitando as características
regionais e locais do nosso Estado. Dessa forma, a Parte Diversificada visa
garantir que os saberes das comunidades do campo sejam valorizados com o
intuito de fortalecer a identidade dos nossos estudantes. Portanto, ao
refletirmos sobre uma prática pedagógica na Educação do Campo,
precisamos levar em consideração as práticas da comunidade em que o
estudante está inserido.
● A área de Ciências e Saberes do Campo deve valorizar temas como políticas
públicas, território e sustentabilidade, arte e cultura, saberes locais, tecnologias
autossustentáveis, sistemas produtivos e trabalho, identidade, gênero e etnia.
● A parte diversificada não deve ser trabalhada de maneira isolada; ela se
entrecruza com as áreas do conhecimento de forma transdisciplinar.
● É necessário ressaltar que cada docente deve produzir suas próprias atividades
considerando as realidades das comunidades locais.
● São 21 habilidades que devem ser trabalhadas na Parte Diversificada.
● Considerando que o trabalho coletivo é uma das características mais
fundamentais das comunidades do campo, é importante destacar que na
escola os profissionais da educação também devem trabalhar coletivamente,
visto que precisamos construir uma rede de trocas sustentadas por atividades
transdisciplinares que contribuam com a formação humana.
Os estudantes das escolas do campo trazem para a sala de aula seus saberes
e vínculos com a comunidade. Assim, a escola precisa explorar as vivências
que ele traz consigo, mediando o saber local e o saber formal.