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Capítulo 2 - Sinapses

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2.1 – O conceito de sinapse

 Os neurônios se comunicam transmitindo substâncias químicas nas junções,


chamadas “sinapses”.
 O termo foi cunhado por Charles Scott Sherrington em 1906 para descrever a lacuna
especializada que existia entre os neurônios.
 A descoberta de Sherrington foi um grande feito do raciocínio científico

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Propriedades das sinapses

 Sherrington
 Investigou como os neurônios se comunicam entre si estudando reflexos (respostas
musculares automáticas a estímulos) em um processo conhecido como arco reflexo
 Exemplo
 Reflexo de flexão da perna: um neurônio sensorial excita um segundo neurônio,
que excita um neurônio motor, que excita um músculo

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A relação entre os neurônios sensoriais, motores e intrínsecos

Figura 2.1 Um arco reflexo para flexão da perna


A anatomia foi simplificada para mostrar a relação entre neurônio sensorial, neurônio intrínseco e neurônio motor.
(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara com adaptação de Marcelo Ventura com base na ilustração de © Argosy
Publishing Inc).

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Três pontos importantes sobre reflexos

 Observações de Sherrington
 Os reflexos são mais lentos do que a condução ao longo de um axônio
 Vários estímulos fracos presentes em momentos ligeiramente diferentes ou locais
ligeiramente diferentes produzem um reflexo mais forte do que um único estímulo
 À medida que um conjunto de músculos fica excitado, outro conjunto relaxa

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Diferença na velocidade de condução

 Sherrington encontrou uma diferença na velocidade de condução em um arco


reflexo de potenciais de ação previamente medidos
 Ele acreditava que a diferença deve ser explicada pelo tempo que levou para a
comunicação entre os neurônios
 Evidências validaram a ideia da sinapse

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Evidência de Sherrington para atraso sináptico

Figura 2.2 As evidências de Sherrington para o atraso sináptico


Um impulso que percorre uma sinapse na medula espinhal é mais lento do que um que viaja por uma
distância semelhante ao longo de um axônio ininterrupto.

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Somação temporal

 Sherrington observou que estímulos repetidos durante um curto período de


tempo produziam uma resposta mais forte
 Assim, a ideia de soma temporal
 Estímulos repetidos podem ter um efeito cumulativo e podem produzir um impulso
nervoso quando um único estímulo é muito fraco

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Potencial pós-sináptico excitatório
(PPSE)
 Neurônio pré-sináptico: neurônio que fornece a transmissão sináptica
 Neurônio pós-sináptico: neurônio que recebe a mensagem
 Potencial pós-sináptico excitatório (EPSP): despolarização gradual que decai
ao longo do tempo e espaço
 O efeito cumulativo dos EPSPs é a base para a soma temporal e espacial

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Somação espacial (1 de 2)

 Sherrington também notou que vários pequenos estímulos em um local


semelhante produziam um reflexo quando um único estímulo não
 Assim, a ideia de soma espacial
 A entrada sináptica de vários locais pode ter um efeito cumulativo e desencadear
um impulso nervoso

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Somação espacial (2 de 2)

 A soma espacial é fundamental para o funcionamento do cérebro


 Cada neurônio recebe muitos axônios que frequentemente produzem
respostas sincronizadas
 A soma temporal e a soma espacial normalmente ocorrem juntas
 A ordem de uma série de axônios influencia os resultados

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Gravações de um neurônio pós-sináptico durante a ativação sináptica

Figura 2.3 Registros de um neurônio pós-sináptico durante a ativação sináptica

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Somação temporal e espacial

Figura 2.4 Somação temporal e espacial

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Os efeitos da somação

Figura 2.5 Os efeitos da somação podem depender da ordem dos estímulos.


(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara com adaptação de Marcelo Ventura com base na
ilustração de © Argosy Publishing Inc.)

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Sinapses inibitórias

 Sherrington notou que durante o reflexo que ocorreu, a perna de um cão que
foi beliscada retraiu enquanto as outras três pernas estavam estendidas
 Sugeriu que um interneurônio na medula espinhal enviou uma mensagem
excitatória para os músculos flexores de uma perna e uma mensagem inibitória foi
enviada para as outras três pernas

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Músculos antagonistas

Figura 2.6 Músculos antagonistas


Os músculos flexores atraem uma extremidade em direção ao tronco do corpo, enquanto os músculos extensores
movem uma extremidade para longe do corpo.

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Potencial pós-sináptico inibitório (PPSI)

 Assim, a ideia de potencial pós-sináptico inibitório (PISP) – a hiperpolarização


temporária de uma membrana
 Ocorre quando a entrada sináptica abre seletivamente as portas para que íons de
potássio carregados positivamente saiam da célula, ou íons de cloreto carregados
negativamente entrem nas células
 Serve como um “freio” ativo que suprime a excitação

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A Inferência de Sinapses Inibitórias de Sherrington

Figura 2.7 O que Sherrington inferiu sobre


sinapses inibitórias

Quando um músculo flexor é estimulado, a entrada


para o músculo extensor é inibida. Sherrington
inferiu que o interneurônio que estimulava um
neurônio motor para o músculo flexor também
inibia um neurônio motor conectado ao músculo
extensor. Não são mostradas aqui as conexões com
os neurônios motores que controlam as outras três
patas.

(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara com


adaptação de Marcelo Ventura com base na
ilustração de © Argosy Publishing Inc.)

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Relação entre PPSE, PPSI e potenciais de
ação
 Sherrington assumiu que as sinapses produzem respostas de ativação e
desativação
 As sinapses variam enormemente em sua duração de efeitos
 O efeito de duas sinapses ao mesmo tempo pode ser mais que o dobro do efeito de
qualquer uma, ou menos que o dobro.

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Um possível diagrama das conexões para sinapses

Figura 2.8 Um possível diagrama das conexões para sinapses


As sinapses excitatórias estão em verde e as inibitórias em
vermelho. No circuito mostrado aqui, a excitação alcança o
dendrito antes da inibição.
(Lembre-se de que qualquer transmissão por meio de uma sinapse
gera um atraso.) O resultado é uma breve excitação do dendrito.
(Fonte: Baseada em Kullmann & Lamsa, 2007)

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Diagrama de fiação para uma resposta “A ou B”

Figura 2.9 Um diagrama simples das conexões para três neurônios


Dependendo de o limiar da célula X ser 1 ou 2, responde a “A ou B” ou
responde a “A e B.”

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Taxa de disparo espontâneo

 A produção periódica de potenciais de ação apesar da entrada sináptica


 EPSPs aumentam o número de potenciais de ação acima da taxa de disparo
espontâneo
 Os IPSPs diminuem o número de potenciais de ação abaixo da taxa de disparo
espontâneo

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A descoberta da transmissão química nas
sinapses
 O fisiologista alemão Otto Loewi
 O primeiro a demonstrar de forma convincente que a comunicação através da
sinapse ocorre por meios químicos
 Neurotransmissores: substâncias químicas que viajam pela sinapse e
permitem a comunicação entre os neurônios
 A transmissão química predomina em todo o sistema nervoso

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Módulo 2.2 – Eventos químicos na
sinapse
 A grande maioria das sinapses depende de processos químicos
 A experiência de Otto Loewi
 Descobriu que estimular um nervo liberava algo que inibia a frequência cardíaca, e
estimular um nervo diferente liberava algo que aumentava a frequência cardíaca
 Percebi que ele estava coletando e transferindo produtos químicos, não soltando
eletricidade

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Os nervos enviam mensagens liberando produtos químicos

Figura 2.10 Experimento de Loewi demonstrando que os nervos enviam mensagens ao liberar substâncias
químicas
Loewi estimulou o nervo vago do coração de uma rã, diminuindo a frequência cardíaca. Ao transferir líquido
desse coração para o coração de outra rã, ele observou uma diminuição na frequência cardíaca.

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A sequência de eventos químicos em
uma sinapse (1 de 2)
 A principal sequência de eventos que permite a comunicação entre os
neurônios através da sinapse
 O neurônio sintetiza substâncias químicas que servem como neurotransmissores
 Os potenciais de ação percorrem o axônio
 Moléculas liberadas se difundem através da fenda, ligam-se aos receptores e
alteram a atividade do neurônio pós-sináptico

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A sequência de eventos químicos em
uma sinapse (2 de 2)
 As moléculas do neurotransmissor se separam de seus receptores
 Os neurotransmissores podem ser levados de volta ao neurônio pré-sináptico
para serem reciclados ou difundidos.
 Algumas células pós-sinápticas podem enviar mensagens reversas para
retardar a liberação de outros neurotransmissores pelas células pré-
sinápticas.

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Alguns eventos importantes na transmissão em uma sinapse

Figura 2.11 Alguns eventos importantes na transmissão em uma sinapse


A estrutura mostrada em verde é um astrócito que protege a sinapse contra substâncias químicas externas. O astrócito também
troca substâncias químicas com os dois neurônios.
(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara com adaptação de Marcelo Ventura com base na ilustração de © Argosy Publishing
Inc.)
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Tipos de neurotransmissores (1 de 2)

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Tipos de neurotransmissores (2 de 2)

 Os neurônios sintetizam neurotransmissores e outros produtos químicos a


partir de substâncias fornecidas pela dieta
 Acetilcolina sintetizada a partir de colina encontrada no leite, ovos e nozes
 O triptofano serve como precursor da serotonina
 As catecolaminas contêm um grupo catecol e um grupo amina (epinefrina,
norepinefrina e dopamina)

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Caminhos na Síntese de Transmissores

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Armazenamento dos transmissores

 Vesículas: pequenos pacotes esféricos localizados no terminal pré-sináptico


onde os neurotransmissores são mantidos para liberação
 MAO (monoamina oxidase): quebra os níveis excessivos de alguns
neurotransmissores
 Exocitose: rajadas de liberação de neurotransmissor do terminal pré-sináptico
para a fenda sináptica
 Acionado por um potencial de ação

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Anatomia de uma sinapse

Figura 2.14 Anatomia de uma sinapse


(a) Micrografia eletrônica mostrando uma sinapse do cerebelo de um camundongo. As pequenas
estruturas ovaladas são vesículas. (b) Micrografia eletrônica mostrando terminais dos axônios no
soma de um neurônio

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Liberação e Difusão de Transmissores

 A transmissão através da fenda sináptica (20-30 nm de largura) por um


neurotransmissor leva menos de 0,01 ms
 A maioria dos neurônios individuais libera pelo menos dois ou mais tipos
diferentes de neurotransmissores
 Os neurônios também podem responder a mais tipos de neurotransmissores do
que liberam

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Ativando Receptores da Célula Pós-
sináptica
 O efeito de um neurotransmissor depende de seu receptor na célula pós-
sináptica
 Canais controlados por transmissores ou controlados por ligantes são
controlados por um neurotransmissor

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Efeitos ionotrópicos

 Ocorre quando um neurotransmissor se liga aos receptores e abre


imediatamente os canais iônicos
 A maioria dos efeitos:
 Ocorrem muito rapidamente (às vezes menos de um milissegundo após a fixação) e
duram muito pouco
 Confie em glutamato ou GABA

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O receptor de acetilcolina

Figura 2.15 O receptor de acetilcolina


(a) Um corte transversal do receptor em repouso, visto da fenda sináptica. A membrana o circunda. (b) Uma visão semelhante
depois de a acetilcolina ligar-se à lateral do receptor, abrindo o canal central o suficiente para que o sódio flua.
(Fonte: “Structure and gating mechanism of the acetylcholine receptor pore”, de A. Miyazawa, Y. Fujiyoshi,, & N. Unwin,
2003, Nature, 423, pp. 949-955.)
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Efeitos Metabotrópicos e Sistemas de
Segundo Mensageiro (1 de 2)
 Ocorrem quando os neurotransmissores se ligam a um receptor e iniciam uma
sequência de reações metabólicas mais lentas e duradouras
 As sinapses metabotrópicas usam muitos neurotransmissores, como dopamina,
norepinefrina, serotonina e, às vezes, glutamato e GABA

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Efeitos Metabotrópicos e Sistemas de
Segundo Mensageiro (2 de 2)
 Quando os neurotransmissores se ligam a um receptor metabotrópico, ele
dobra a proteína receptora que atravessa a membrana da célula
 A flexão permite que uma porção da proteína dentro do neurônio reaja com outras
moléculas
 Os eventos metabotrópicos incluem comportamentos como paladar, olfato e
dor

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Sequência de eventos em uma sinapse metabotrópica

Figura 2.16 Sequência de eventos em uma sinapse metabotrópica, usando um segundo mensageiro dentro do
neurônio pós-sináptico
(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara com adaptação de Marcelo Ventura com base na ilustração de © Argosy
Publishing Inc.)

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Proteína G

 Ativação da proteína G: acoplada ao trifosfato de guanosina (GTP), uma


molécula de armazenamento de energia
 Aumenta a concentração de um “segundo mensageiro”
 O segundo mensageiro se comunica com áreas dentro da célula
 Pode abrir ou fechar canais iônicos, alterar a produção de proteínas ativadoras ou
ativar cromossomos

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Neuropeptídeos

 Os efeitos metabotrópicos utilizam vários neurotransmissores diferentes


 Os neuropeptídeos são frequentemente chamados de neuromoduladores
 A liberação requer estimulação repetida
 Peptídeos liberados acionam outros neurônios para liberar o mesmo neuropeptídeo
 Difundem-se amplamente e afetam muitos neurônios via receptores metabotrópicos

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Características distintivas dos neuropeptídeos

Tabela 2.2 Características distintivas dos neuropeptídeos


Neuropeptídeos
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Drogas que agem ligando-se aos
receptores
 Muitas drogas alucinógenas distorcem a percepção
 Assemelham-se quimicamente à serotonina em sua forma molecular (por exemplo,
LSD)
 Estimulam os receptores de serotonina tipo 2A (5-HT2A) em momentos
inapropriados ou por mais tempo do que o habitual, causando assim seu efeito
subjetivo
 A nicotina estimula os receptores de acetilcolina

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Drogas opiáceas e endorfinas

 Os opiáceos se ligam a receptores específicos no cérebro


 O cérebro produz certos neuropeptídeos agora conhecidos como endorfinas –
uma contração de morfinas endógenas
 Os opiáceos exercem seus efeitos ligando-se aos mesmos receptores que as
endorfinas

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Inativação e Recaptação de
Neurotransmissores (1 de 2)
 Os neurotransmissores liberados na sinapse não permanecem e estão sujeitos
a inativação ou recaptação
 Durante a recaptação, o neurônio pré-sináptico absorve a maioria das
moléculas do neurotransmissor intactas e as reutiliza.
 Os transportadores são proteínas de membrana especiais que facilitam a
recaptação

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Inativação e Recaptação de
Neurotransmissores (2 de 2)
 Exemplos de inativação e recaptação
 A serotonina é levada de volta ao terminal pré-sináptico
 A acetilcolina é quebrada pela acetilcolinesterase em acetato e colina
 O excesso de dopamina é convertido em produtos químicos inativos
 COMT: enzimas que convertem o excesso em produtos químicos inativos

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Drogas estimulantes

 Anfetamina e cocaína
 Estimular as sinapses de dopamina aumentando a liberação de dopamina do
terminal pré-sináptico
 Metilfenidato (Ritalina)
 Também bloqueia a recaptação de dopamina, mas de forma mais gradual e
controlada
 Frequentemente prescrito para pessoas com DDA; não está claro se o uso de
Ritalina na infância aumenta a probabilidade de abuso de drogas na idade adulta

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Feedback negativo da célula pós-
sináptica
 O feedback negativo no cérebro é realizado de duas maneiras
 Autorreceptores: receptores que detectam a quantidade de transmissor liberada e
inibem mais síntese e liberação
 Neurônios pós-sinápticos: respondem à estimulação liberando substâncias químicas
que viajam de volta ao terminal pré-sináptico, onde inibem a liberação adicional

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Canabinoides

 Os produtos químicos ativos na maconha que se ligam aos receptores de


anandamida ou 2-AG em neurônios pré-sinápticos ou GABA
 Quando os canabinoides se ligam a esses receptores, a célula pré-sináptica
para de enviar
 Dessa forma, os produtos químicos da maconha diminuem as mensagens
excitatórias e inibitórias de muitos neurônios

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Efeitos de algumas drogas nas sinapses da dopamina

Figura 2.18 Efeitos de algumas drogas nas sinapses da dopamina.


(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara corn adaptação de Marcelo Ventura corn base na ilustração de © Argosy
Publishing Inc.)
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Sinapses elétricas

 Algumas sinapses para fins especiais operam eletricamente


 Mais rápido que todas as transmissões químicas
 Gap junção: o contato direto da membrana de um neurônio com a membrana
de outro
 A despolarização ocorre em ambas as células, resultando em dois neurônios
agindo como se fossem um.

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Junção comunicante para uma sinapse elétrica

Figura 2.19 Uma junção comunicante para uma sinapse elétrica


(Fonte: Ilustração de Margareth Baldissara corn adaptação de Marcelo Ventura corn base na ilustração de © Argosy
Publishing Inc.)
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Hormônios

 Substâncias químicas secretadas por uma glândula ou outras células que são
transportadas para outros órgãos pelo sangue, onde alteram a atividade
 Produzido pelas glândulas endócrinas
 Importante para desencadear mudanças duradouras em várias partes do corpo

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Localização de algumas das
principais glândulas endócrinas

Figura 2.20 Localização de algumas das


principais glândulas endócrinas
(Fonte: Starr, & Taggart, 1989)

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Lista seletiva dos hormônios

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Proteínas e peptídeos

 Composto por cadeias de aminoácidos


 As proteínas são cadeias mais longas; aminoácidos são mais curtos
 Liga-se a receptores de membrana onde ativam sistemas de segundos
mensageiros

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A glândula pituitária e o hipotálamo

 Anexado ao hipotálamo e consiste em duas glândulas distintas


 Hipófise anterior: composta por tecido glandular
 O hipotálamo secreta hormônios liberadores e inibidores que controlam a hipófise
anterior.
 Hipófise posterior: composta por tecido neural
 O hipotálamo produz ocitocina e vasopressina, que a hipófise posterior libera em resposta
a sinais neurais

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Localização do hipotálamo e da hipófise
no cérebro humano

Figura 2.21 Localização do hipotálamo e da


hipófise no cérebro humano
(Fonte: Starr, & Taggart, 1989)

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Hormônios hipofisários

Figura 2.22 Hormônios hipofisários


O hipotálamo produz vasopressina e oxitocina, que
entram na hipófise posterior (na verdade, uma
extensão do hipotálamo). A hipófise posterior
libera esses hormônios em resposta a sinais
neurais. O hipotálamo também produz hormônios
liberadores e inibidores, que percorrem a hipófise
anterior, onde controlam a liberação de seis
hormônios sintetizados aí.

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Realimentação negativa no controle dos hormônios da tireoide

Figura 2.23 Realimentação negativa no controle dos hormônios da tireoide


O hipotálamo secreta um hormônio liberador que estimula a hipófise anterior a liberar TSH, que estimula a tireoide a liberar
seus hormônios. Esses hormônios, por sua vez, agem no hipotálamo para diminuir a secreção do hormônio liberador.

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Mantendo os Níveis Hormonais

 O hipotálamo mantém um nível circulante de hormônios razoavelmente


constante por meio de um sistema de feedback negativo
 Exemplo: níveis de hormônio liberador de TSH e hormônio da tireoide

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