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variação e mudança
As origens do português
Português antigo
Língua falada no Noroeste da Península Ibérica nos
séculos XII-XIV
Do latim ao português
Latim
No século III a. C., teve início o processo de conquista e colonização de territórios pelos romanos
– Romanização – na Península Ibérica, sendo a língua latina adotada pelos povos que viviam na
região.
Os romanos trouxeram o latim vulgar, isto é, a língua oral utilizada pelos soldados e colonos
romanos, e não o latim clássico, ou literário, que era a língua usada pelos escritores e cidadãos
instruídos.
Latim vulgar
Estrato (< latim stratum = camada)
Antes da ocupação romana, a Península Ibérica já tinha sido habitada por povos como os fenícios,
os cartagineses, os celtas e os iberos.
Com a ocupação romana, o latim tornou-se a língua dominante, mas sofreu a influência das línguas
faladas anteriormente na região. A esta influência dá-se o nome de substrato.
Línguas iberas
Substrato celta (o mais importante):
nomes de rios como Vouga, Zêzere, Tâmega e Tejo;
Línguas celtas topónimos como Conímbriga (Coimbra), Olissipo (Lisboa), Viseu e Évora;
nomes comuns como bruxa, mata, sapo, várzea
Línguas dos
cartagineses
Substrato fenício:
e dos fenícios
mapa, túnica, barca, saco, Aníbal
Substrato ibero:
Substratos
modorra, sarna
Do latim ao português
Rodrigo);
ciência (algarismo, álgebra, alquimia, cifra)
Línguas iberas
toponímia (Gondomar, Sendim, Guimarães) habitação (alcova, alicerce, açoteia, almofada,
Línguas celtas azulejo)
Línguas dos
cartagineses administração e guerra (alferes, algema, almirante,
e dos fenícios xerife, algazarra);
Estrato
Latim vulgar
(base vocabular)
Línguas iberas
Línguas celtas
Vestígios das línguas de povos que
permaneceram na península antes dos
Línguas dos
romanos
cartagineses
e dos fenícios
Substratos
Do português antigo ao português contemporâneo
Português
Português antigo contemporâneo
Português clássico
(séculos XVI-XVIII)
O português antigo (séculos XII a XIV)
Período de formação
da língua portuguesa
Notícia de Fiadores (1175) – acordo de não agressão e defesa mútua entre dois irmãos nobres.
O português antigo (séculos XII a XIV)
Testamento de D. Afonso II
(1214) .
O português antigo (séculos XII a XIV)
Terminação -udo nos particípios passados dos Consoante «d» nas formas verbais da 2.ª pessoa
verbos da 2.ª conjugação: apareçudo do plural:amades, fazedes, queredes, partides
(aparecido), conhoçudo (conhecido), perdudo
(perdido)
Consolide
Génese, variação e mudança
pelo latim falado pelos soldados e pelos colonos romanos (latim vulgar).
pelo latim usado pelos escritores e pelos cidadãos instruídos (latim literário).
C Os vestígios das línguas iberas, celtas, dos cartagineses e dos fenícios e os vestígios das
línguas germânicas e árabe funcionam, respetivamente, como
um superstrato e um substrato da língua portuguesa.
do século XI.
do século XII.
D. Afonso I.
A B C
B - Terminação -udo nos particípios passados dos verbos da 2.ª conjugação. Solução