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CURSO DE MEDICINA

Unidade Curricular: Laboratório Clínico II


AULA 9: Parasitologia /Coprocultura
Professores
Cândido Alberto
Rosa Jandira
Sumário

Parasitologia/
Tipos/
Classificação
Sangue
Oculto nas
fezes

Coprocultura
Parasitologia
O exame parasitológico de fezes serve para identificar parasitas responsáveis por
alterações gastrointestinais, podendo ser identificados cistos, ovos ou vermes adultos
nas fezes, sendo este último mais raro de ser identificado. Dessa forma, quando a
pessoa apresenta sintomas de parasitoses como dor abdominal, perda do apetite ou
barriga inchada, o médico pode indicar a realização do exame parasitológico de fezes.
Englobam os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda
(nematódes), annelida (anelídeos), Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda
(artrópodes), do reino Animal. Os protozoários são unicelulares, enquanto os
nematódeos, anelídeos, platelmintos e artrópodes são organismos multicelulares.
Os principais parasitas encontrados nas fezes por meio do exame
parasitológico são:
• Entamoeba histolytica;
• Giárdia lamblia;
• Ascaris lumbricoides;
• Taenia sp.;
• Trichuris trichiura;
• Enterobius vermicularis;
• Ancylostoma duodenale:
• Shistossoma mansoni
Quando é identificada grande quantidade de ovos dos parasitas nas fezes, por
exemplo, o médico normalmente indica a realização de exame de imagem, como a
colonoscopia ou endoscopia, com o objectivo de identificar se há vermes adultos no
sistema digestivo, o que acontece no caso de infecção por Taenia sp., Ascaris
lumbricoides e Ancylostoma duodenale.

No exame parasitológico de fezes recomenda-se que sejam recolhidas 3 amostras


em dias alternados, isso porque alguns parasitas possuem variações em seu ciclo
de vida, não conseguindo ser observadas estruturas caso as amostras sejam
recolhidas em dias consecutivos. É recomendado que não tenha feito uso de
laxantes, medicamentos antidiarreicos ou antibióticos pelo menos 1 semana antes
do período da colheita, pois podem interferir no resultado.
Classificação
Os parasitas podem ser classificados segundo vários critérios:
– Quanto ao número de hospedeiros

São classificados em monoxenos ou monogenéticos e heteroxenos ou digenéticos.

Monoxenos ou monogenéticos são os parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em


um único hospedeiro. Exemplos: o Ascaris lumbricoides (lombriga) e o Enterobius
vermicularis (oxiúrio). Heteroxenos ou digenéticos são os parasitas que só completam
o seu ciclo evolutivo passando pelo menos em dois hospedeiros. Exemplo: o
esquistossomo.
- Quanto à localização nos hospedeiros

Os parasitas podem ser ectoparasitas ou endoparasitas.

Ectoparasitas são os que se localizam nas partes externas dos hospedeiros. Exemplos: a
sanguessuga, o piolho, a pulga, etc. Endoparasitas são os que se localizam nas partes internas
dos hospedeiros. Exemplos: as tênias (solitárias), a lombriga, o esquistossomo, etc.

- Quanto ao número de células

Os parasitas podem ser classificados em unicelulares ou pluricelulares.

Quando um parasita unicelular se instala no seu hospedeiro, falamos em infecção.

Quando o parasita é pluricelular a sua instalação no hospedeiro dá-se o nome de infestação.


O parasitismo é uma interação ecológica em que uma espécie parasita se
associa a um ou vários indivíduos hospedeiros, causando-lhes prejuízos.
Organismos parasitas podem viver na superfície externa do hospedeiro, sendo
conhecidos por ectoparasitas (do grego ectos, fora), ou no interior do corpo do
hospedeiro, sendo chamados de endoparasitas (do grego endos, dentro).
Dentre esses parasitas, existem aqueles que possuem importância médica
para o homem uma vez que causam doenças, como os protozoários e
os helmintos. Os helmintos constituem um grupo muito numeroso de animais,
incluindo espécies de vida livre e também de vida parasitária, sendo
classificados em dois grandes filos: Platyhelminthes e Nemathelminthes.
• Phatyhelminthes

O filo dos Platelmintos é composto por vermes que apresentam simetria


bilateral e corpo achatado dorso-ventralmente. Podem ser de vida livre,
ectoparasitos ou endoparasitos. Estes vermes possuem algumas
características gerais: presença de sistema digestivo incompleto, de modo
que a digestão é feita de forma intra e extracelular; ausência de sistema
circulatório e respiratório, e presença de sistema excretor com
protonefrídeos e células flamas. Os representantes deste filo são divididos
em duas classes: a classe Cestoda e a classe Trematoda.
Os vermes da classe Cestoda são conhecidos como vermes cestóides. São
endoparasitos desprovidos de epiderme, cavidade geral e sistema digestório,
apresentando o corpo segmentado. Os vermes mais estudados da classe
Cestoda pertencem ao gênero Taenia, possuindo duas espécies: A Taenia
saginata, verme que infecta bovinos causando a teníase, e também a Taenia
solium, que infecta suínos, podendo causar teníase e cisticercose. A tênia é
um parasita conhecido popularmente como solitária, devido ao facto deste
parasita ser competitivo pelo seu habitat, ser monóico (não possuindo sexos
separados), e por possuir estruturas para autofecundação.
• Já os vermes da classe Trematoda são conhecidos como trematódeos, e
diferentemente dos vermes cestóides, não apresentam segmentação no
corpo e apresentam sistema digestório incompleto (ausência de ânus).
Um dos representantes da classe trematoda é o verme Schistosoma
mansoni, causador da Esquistossomose, doença popularmente conhecida
como barriga d’água. A esquistossomose pode ser contraída
principalmente em lagos contaminados, e o verme necessita de
um hospedeiro intermediário (caramujos, caracóis ou lesmas) para
atingir seu hospedeiro definitivo, o homem. Existem outras espécies nesta
classe como Hymenolepis diminuta, Hymenolepis nana.
• Nemathelminthes

O filo dos Nematelmintos é composto por vermes que apresentam simetria bilateral, corpo arredondado
não segmentado, três folhetos germinativos durante o desenvolvimento embrionário e sistema digestivo
completo com presença de boca e ânus. Além disso são exclusivamente dióicos, ou seja, os vermes
adultos possuem sexos separados de modo que o macho é menor que a fêmea. Não há presença de
sistema circulatório ou sistema vascular. O sistema nervoso varia em complexidade dependendo da
espécie, normalmente sendo composto por um cérebro formado por gânglios nervosos interligados
por fibras nervosas. O sistema excretor é simples, e a excreção é feita através do aparelho excretor
desprovida de células flama. Os nematódeos de importância médica mais conhecidos são: Ascaris
lumbricoides, parasita conhecido popularmente como lombriga, e que causa a doença
chamada ascaridíase; Trichuris trichiura, causador da tricuríase; Enterobius vermiculares, causador da
enterobiose ou oxiuríase; Strongyloides stercoralis, causador da estrongiloidose; Wuchereria
bancrofti, causador da filariose linfática; e Ancylostoma duodenale e Necator americanus: causadores da
ancilostomíase, doença conhecida popularmente como amarelão.
• Protozoários

São seres unicelulares (compostos por apenas uma única célula). Sua
reprodução é feita por divisão celular, dentro do próprio hospedeiro.

Os protozoários causadores de doença mais comuns são:

• Amebas: os principais são a Entamoeba histolytica e a Dientamoeba


fragilis.

• Flagelados: Giardia lamblia.

• Coccídios: Cryptosporidium parvum e a Isopora belli.

• Blastocistos: Blastocystis hominis.


Existem protozoários que não estabelecem uma relação de parasitismo conosco. Eles vivem

naturalmente no nosso intestino e não nos causam doenças. São vermes que não precisam ser

tratados quando identificados nos exames de fezes, especialmente se não houver sintomas.

• Protozoários intestinais que não precisam de tratamento:

• Entamoeba gingivalis.

• Entamoeba hartmanni.

• Entamoeba coli.

• Entamoeba polecki.

• Endolimax nana.

• Iodamoeba bütschlii.

• Entamoeba dispar.
Transmissão de parasitas

Os parasitas geralmente penetram no organismo pela boca e pele.

Os parasitas que entram pela boca são deglutidos e podem permanecer no intestino ou penetrar
pela parede intestinal invadindo outros órgãos. Muitas vezes os parasitas penetram na boca
por transmissão fecal-oral.

Alguns parasitas podem penetrar diretamente através da pele. Outros são transmitidos por picadas
de insectos.

Em casos raros, os parasitas se disseminam por transfusões de sangue, em órgãos transplantados,


por injecções com uma agulha previamente utilizada por uma pessoa infectada, ou de uma mulher
grávida para o seu feto.

• Transmissão fecal-oral de parasitas

A transmissão fecal-oral é uma maneira comum de adquirir um parasita. Fecal se refere a fezes ou
excrementos e oral se refere à boca, incluindo coisas levadas à boca.
A infecção que se dissemina pela via fecal-oral é adquirida quando uma pessoa
ingere, de alguma forma, algo que esteja contaminado por fezes de uma pessoa ou de
um animal infectado, como um cão ou gato. Muitos parasitas invadem ou vivem no
trato digestivo da pessoa. Assim, os parasitas ou seus ovos estão frequentemente
presentes nas fezes das pessoas.

As pessoas infectadas muitas vezes disseminam sua infecção quando não lavam as
mãos adequadamente após usar o vaso sanitário. Como suas mãos estão
contaminadas, qualquer coisa que tocarem depois pode ser contaminada por parasitas
(ou por bactérias ou vírus que causam distúrbios do trato digestivo). Se as pessoas
com mãos contaminadas tocam em alimentos – em restaurantes, mercearias ou no lar
– os alimentos podem ficar contaminados. Depois disso, qualquer pessoa que ingerir
aqueles alimentos pode contrair a infecção.
A ingestão não tem que envolver alimentos. Por exemplo, se uma pessoa com as mãos
contaminadas tocar em um objecto, como a porta de um banheiro, a porta pode ficar
contaminada. Outras pessoas que tocarem a porta contaminada e depois levarem seus
dedos à boca poderão ser infectadas pela via fecal-oral.

Outras formas pelas quais uma infecção pode se disseminar pela via fecal-oral incluem:

• Beber água contaminada com esgoto não tratado (em áreas com más condições sanitárias)

• Comer moluscos crus (como ostras e mariscos) que foram cultivados em água
contaminada

• Comer frutas, legumes ou verduras crus lavados em água contaminada

• Participar de actividade sexual que envolva contacto da boca com o ânus

• Nadar em piscinas que não foram adequadamente desinfetadas ou em lagos ou partes do


oceano que estejam contaminados com esgoto.
• Transmissão de parasitas pela pele

Alguns parasitas vivem no interior do corpo e penetram pela pele. Eles podem
perfurar diretamente a pele, e serem introduzidos pela picada de um insecto
infectado.

Alguns parasitas, como ancilóstomos, penetram na pele da sola dos pés


quando a pessoa caminha descalça em solo contaminado. Outros, como
os esquistossomos, que são trematódeos, entram pela pele quando a
pessoa está nadando ou tomando banho em água contendo os parasitas.
• ASCARIDÍASE

A ascaridíase é uma helmintíase causada pelo Ascaris lumbricoides. É o tipo mais comum de
helmintíases transmitidas pelo solo.

Após a reprodução sexuada no hospedeiro, as formas adultas liberam ovos nas fezes que são
eliminadas no ambiente. Dentro dos ovos, se desenvolvem as larvas que, após serem ingeridas,
são capazes de penetrar ativamente a mucosa do trato gastrointestinal, ganhando a circulação
venosa e alcançando os pulmões. Nos pulmões, as larvas passam por um processo de
maturação e são posteriormente deglutidas junto com as secreções respiratórias, atingindo
novamente o trato gastrointestinal, onde alcançam a forma adulta. A passagem das larvas pelo
pulmão pode causar uma pneumonia eosinofílica, de início agudo. Esta fase pode levar à tosse
seca, broncoespasmo e infiltrados pulmonares migratórios (Síndrome de Löffler – pode ocorrer
também com Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale e Necator americanus).
• ESTRONGILOIDÍASE

A Estrongiloidíase ou Estrongiloidose é uma infecção intestinal causada


pelo nemátode Strongyloides stercoralis. Ao contrário de outros parasitas, estes nemátodes podem
viver indefinidamente no solo como formas livres.

Seu ciclo é muito semelhante ao do Ascaris, no entanto, suas larvas possuem a capacidade de
maturação mais rápida, eclodindo o ovo ainda dentro da luz intestinal (antes da eliminação para o
ambiente). Após a eliminação para o ambiente, a larva é capaz de penetrar a pele humana
activamente, ganhando a circulação venosa e atingindo os pulmões (Síndrome de Löffler).

Devido a sua capacidade de maturação muito rápida, algumas larvas de Strongyloides evoluem
para a forma infectante ainda dentro da luz intestinal, havendo penetração activa da mucosa
levando a auto-infecção que aumenta consideravelmente a carga parasitária do indivíduo. Nos
pacientes com comprometimento da imunidade celular (uso de corticóides, por exemplo) a auto-
infecção pode representar uma grande risco por haver aumento descontrolado da carga parasitária.
• ENTEROBÍASE

A Enterobíase/Enterobiose ou Oxiurose/Oxiuríase é causada


por oxiúros (Enterobius vermicularis), vermes nematódeos com menos de
15mm de comprimento e que parasitam o intestino humano. É uma das
doenças parasitárias mais comuns do mundo.

Após deglutição dos ovos, as formas adultas formam-se no intestino, onde o


macho e a fêmea acasalam. O macho morre após a cópula e é expulso junto
com as fezes. A fêmea então migra para o cólon distal e para o reto. De noite, a
fêmea sai do reto passando pelo esfíncter e deposita os ovos na mucosa anal e
região perianal. O quadro clínico mais comum é de prurido anal, principalmente
a noite.
• TRICURÍASE

A Tricuríase é uma infecção pelo verme parasita Trichuris trichiura.

As formas sexuadas liberam os ovos nas fezes do hospedeiro. Após serem


liberadas no ambiente, as larvas evoluem dentro dos ovos, que são
posteriormente ingeridos por um novo hospedeiro. Ao atingir o trato
gastrointestinal, as enzimas gástricas destroem a parede do ovo e as larvas
alcançam a luz intestinal onde concluem o seu ciclo.
• TENÍASE

A teníase ou solitária é uma infecção intestinal ocasionada principalmente por dois


grandes parasitas hermafroditas da classe dos cestódeos da família Taenidae, conhecidos
como Taenia solium e Taenia saginata.

As formas adultas vivem na luz do intestino do hospedeiro, onde após o ciclo de reprodução sexuada
são capazes de eliminar as proglótes grávidas junto com as fezes. Esses ovos são ingeridos pelos
hospedeiros intermediários (boi – T. saginata / porco – T. solium). Na luz do trato gastrointestinal dos
hospedeiros intermediários, os ovos eclodem liberando as larvas que irão penetrar a mucosa, atingir a
corrente sanguínea e posteriormente se alojar nos tecidos desses hospedeiros (vísceras, musculatura)
onde formam os cisticercos. Quando o homem ingere a carne crua dos animais infectados, infecta-se
com os cisticercos que ao entrarem em contato com a acidez gástrica eclodem e dão reinício ao ciclo
de formação das formas sexuadas adultas. Quando o homem acidentalmente ingere proglótes (ovos)
de T. solium, ele se torna o hospedeiro intermediário, ocorrendo a cisticercose.
• ESQUISTOSSOMOSE

A esquistossomose, também conhecida como barriga d’água e febre do


caramujo é uma doença causada pelos platelmintos do gênero Schistosoma.

O hospedeiro humano libera em suas fezes ovos que, ao entrarem em contacto


com a água de lagoas ou rios, eclodem liberando uma larva (miracídio) e
infecta o hospedeiro intermediário (caramújo do gênero Biomphalaria). O
caramujo infectado passa a eliminar larvas (cercárias) capazes de penetrar
activamente a pele humana.
• Amebíase

A amebiase é uma forma de desinteria causa por protozoários geralmente do


gênero Entamoeba.

Os cistos são formas resistentes expelidas com as fezes de pessoas infectadas.


Após a ingestão de água ou alimentos contaminados, a passagem pelo ambiente
ácido do estômago induz a sua transformação já no intestino numa forma
amébica. A principal manifestação clínica é um quadro de disenteria, com diarreia
sanguinolenta e de grande volume, sendo diagnóstico diferencial, por exemplo,
de doenças inflamatórias intestinais como a retocolite ulcerativa.
• GIARDÍASE

Giardíase é a doença provocada pela infecção do intestino delgado


pelo protozoário Giardia lamblia.
A giardíase é causada principalmente pela ingestão de água ou alimentos
contaminados por fezes contendo cistos de Giardia lamblia. A exposição deste
protozoário ao Ph alcalino do duodeno ocasiona a transformação dos cistos em
trofozoítas, que aderem à parede do intestino delgado. A forma clínica é
representada por uma diarréia, na maioria das vezes disabsortiva, marcada pela
presença de gordura nas fezes – esteatorréia. O sintoma é causado pela
destruição das vilosidades intestinais em consequência da adesão da giárdia à
parede intestinal.
Sangue Oculto nas Fezes

A pesquisa de sangue oculto nas fezes, também conhecida como exame de


sangue oculto nas fezes, é um teste que avalia a presença de pequenas
quantidades de sangue nas fezes que podem não ser visíveis a olho nu e,
por isso, serve para detectar a existência de pequenos sangramentos no
trato digestivo que possam indicar úlceras, colite ou, até mesmo, câncer de
intestino principalmente em pessoas que possuem histórico na família, para
investigar a causa de anemia ou para auxiliar no diagnóstico de alterações
inflamatórias intestinais, como doença de Crohn.
Apesar disso, o diagnóstico da doença não deve ser feito baseado apenas no
resultado da pesquisa de sangue oculto, apesar de ter elevada sensibilidade,
devendo ser recomendada a realização de uma colonoscopia, que é
considerado o exame "padrão ouro" para diagnóstico de doenças inflamatórias
intestinais, incluindo o câncer colorretal.

Os resultados possíveis para o exame de sangue oculto nas fezes são:

• Sangue oculto nas fezes negativo: não é possível identificar sangue oculto
nas fezes, havendo baixo risco de alterações gastrointestinais;

• Sangue oculto nas fezes positivo: indica a presença de sangue oculto nas
fezes e, por isso, o médico indica a realização de exames complementares,
principalmente a colonoscopia, a causa do sangramento e iniciar o tratamento
adequado.
Coprocultura
A coprocultura também conhecida como cultura microbiológica das fezes ou
simplesmente cultura de fezes, é um exame que tem como objetivo identificar o agente
infeccioso responsável por alterações gastrointestinais, sendo normalmente solicitado pelo
médico quando há suspeita de infecção
por Salmonella spp., Campylobacter spp., Escherichia coli ou Shigella spp.

Após coleta e armazenamento adequado da amostra, esta deve ser levada ao laboratório
para que seja feita a análise. No laboratório, as fezes são colocadas em meios de cultura
específicos que permitem o crescimento das bactérias invasoras e toxigênicas, que são
aquelas que não fazem parte da microbiota normal ou que fazem mas que produzindo
toxinas e levando ao aparecimento de sintomas gastrointestinais.

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