PSICOPATIA E O DIREITO PENAL : A RESPONSABILIDADE DO
CRIMINOSO PSICOPATA
Shirley Moura Leite ; RA: 920123215
Profª Maria Paula Daltro Lopes
Universidade Nove de Julho – São Paulo – SP - Brasil
OBJETIVO
A psicopatia é um distúrbio de personalidade antissocial,
tendo o psicopata a falta de empatia como sua característica
principal. A psicopatia não é uma doença mental, logo se
exclui a inimputabilidade. O psicopata não tem restrições em
infringir leis ou normas, ele sempre irá em busca de alcançar
seus objetivos. Não existe lei específica para crimes
praticados por psicopatas, mas está tipificado como crime
práticas como: matar alguém, torturar,entre outros.
PALAVRAS-CHAVE
Analisa os elementos que constituem o crime, como
culpabilidade, responsabilidade, reincidência desses
infratores e como se daria a ressocialização desses
agentes após a pena imposta pelo Estado. Além disso, teve
como objetivo expor os perigos gerados, não só para a
sociedade, mas também para o sistema prisional após o
encarceramento desses indivíduos. Palavras-chave:
Psicopatia. Crime. Culpabilidade.
METODOLOGIA
A psicopatia é um tema muito debatido desde a antiguidade
e que nunca deixou de ser de extrema relevância, visto que,
na atual conjuntura, é comum a presença de notícias de
crimes considerados cruéis que são intensamente
reprováveis pela sociedade. Frente ao dever do Estado de
garantir que a pessoa privada da liberdade seja
ressocializada e reintegrada na sociedade. O direito tem o
objetivo de melhorar o convívio em sociedade, buscando a
pacificação social através de normas coercitivas.
SÍNTESE DAS IDÉIAS - INTRODUÇÃO
O psicopata, no geral, é associado, a uma pessoa incapaz de
sentir amor e remorso. Considera-se psicopatas todos aqueles
que têm tendências a ser calculistas e mentirosos e que fazem
qualquer coisa em benefício próprio de forma agressiva e
violenta. Por causa da sua incapacidade de avaliar os
sentimentos de outras pessoas, alguns psicopatas podem agir
de um modo que os demais acham não apenas horrendo, mas
também desconcertante.
CONCLUSÃO
Ficou demonstrado que é inegável o fato de a psicologia ser
imprescindível para o direito. A psicopatia não se trata de uma
doença mental, pois, conforme dito, o psicopata tem plena
consciência dos seus atos e opta por praticá-los. Resta claro,
que esses agentes precisam manter-se isolados, a sociedade
não pode, de forma alguma, ficar a mercê desses indivíduos
que optam pela maldade, são manipuladores e mentirosos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Guia de True Crime: Modus Operandi - podcast; HARE,
Robert. D., Sem consciência: O mundo perturbador dos
psicopatas que vivem entre nós - 1ª edição, Porto Alegre:
Artmed, 2013.
NUCCI, Guilherme, Manual de Direito Penal - 10ª edição,
Rio de Janeiro, Forense, 2014.
OLIVEIRA, Valéria Santos, O Psicopata frente ao Código
Penal Brasileiro, Jusbrasil 2017.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa, Mentes Perigosas: o psicopata
mora ao lado - 2ª edição, São Paulo: Globo,2014.
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