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A implantação do

Liberalismo em
Portugal

O novo ordenamento político e


socioeconómico (1832/34-1851)
Introdução e detalhes da apresentação:
Após o desrespeito da Carta Constitucional por parte de D. Miguel, o país encontra-se no numa Guerra Civil entre
absolutistas e liberais. D. Miguel perde duas batalhas e após a sua derrota assina a Convenção de Évora-Monte e
parte para o exílio.

Neste trabalho irei falar sobre as seguintes etapas políticas (1834-1851):


-Cartismo
-Setembrismo
-Cabralismo

Para acompanhar o meu trabalho irei introduzir documentos essenciais que complementem a informação sobre o
tema, conceitos e algumas imagens.
Etapa política - Cartismo
Etapa política ou movimento político
do liberalismo moderado defensor da Carta Constitucional
outorgada por D. Pedro em 1826.
O novo ordenamento político e
socioeconómico (1832/34-1851)
A ação reformadora da regência de D. Pedro:

-Portugal ficou às ordens do ministro de D. Pedro, José Mouzinho


da Silveira

-Este legislou as leis que levaram à criação de um Estado Liberal


1º e 2º parágrafo:
Decretos promulgados em
1832 ainda nos Açores

Últimos 3 parágrafos:
Decretos publicados no mesmo
ano, já no Porto
Legislação liberal de Mouzinho da Silveira
● Agricultura: Aboliu a dízima e forais (libertou os camponeses das dependências tradicionais);

● Comércio: Acabou com as alfândegas internas e reduziu os impostos das exportações;

● Indústria: Acabou com os monopólios;

● Territórios: Criou o Registo Civil, dividiu o território em províncias, comarcas e concelhos; criou
circunscrições judiciais e o Supremo Tribunal de Justiça;

● Finanças: Criou os impostos a nível nacional;

● Educação e Cultura: Criou novas escolas e a Biblioteca Pública do Porto;


Muitos mosteiros terem apoiado o
despotismo Miguelista permitiu
ao Ministério de D. Pedro avançar
com medidas tendentes à
eliminação do clero regular:

-Extinguir todos os conventos,


mosteiros, colégios, hospícios
etc…

-Confiscar todos os bens


Etapa política – Setembrismo (1836/42)
Fação radical do Liberalismo,
defensora de princípios vintistas,
como o da soberania nacional ser a
fonte de toda a autoridade. O
projeto setembrista é opositor à
Carta Constitucional.
Os projetos setembristas e cabralistas
● Em setembro de 1836 dá-se uma revolução civil que obrigou a rainha D. Maria (1826/1853) a jurar a
Constituição de 1822 e a convocar eleições;
● O setembrismo foi um movimento da burguesia, apoiado pelo povo que reagiam contra o domínio da alta
burguesia que levara o país à miséria e o governo era acusado de corrupção.
● Os líderes setembristas eram o visconde Sá da Bandeira e Passos Manuel;
● O novo governo procurou desenvolver um país mais democrático;
● Em 1838, foi promulgada uma nova constituição (Constituição de 1838) que procurava um compromisso
entre o conservadorismo da Carta Constitucional e o radicalismo da Constituição de 1822;
A Revolução de Setembro
reagiu tanto aos excessos
de miséria, em que a
guerra civil mergulhara o
país, ou seja, não houve a
estabilidade que o país
ansiava ter.
Governo cartista, acusado de
beneficiar a alta burguesia com a
concessão de títulos de nobreza e com
a venda dos bens nacionais
Os acontecimentos precipitaram-
se em 9 e 10 de setembro de
1836, com a chegada a Lisboa
dos deputados eleitos no Norte
para as Cortes. Ouviram-se
“vivas” à Constituição e
“morras” ao Governo. Portugal
afastava-se do liberalismo
moderado e abraçava a via mais
radical e revolucionária do
liberalismo.
A atuação do governo setembrista
Constituição de 1838
Constituição de 1838:
- O rei perde o poder moderador mas continua com a possibilidade de vetar
definitivamente as leis;
- O voto é censitário;
- Dá relevo aos direitos individuais de cada um
- E existem duas Câmaras: Deputados e Senadores;
Em termos económicos o governo setembrista tomou
medidas protecionistas, tais como:

- O aumentando das taxas alfandegárias em relação às


importações;

Fomentou o associativismo comercial;

Desenvolvem a exploração colonial em África, o tráfico de


escravos foi proibido a sul do equador, para fomentar o
desenvolvimento de outras áreas económicas (não
baseadas na mão de obra escrava);

Não aboliram as taxas fiscais aplicadas aos pequenos


agricultores;

Em termos económicos a política setembrista saldou-se


por um relativo fracasso;
Ao nível do ensino:
- Promoveu a reforma do ensino primário,
secundário e universitário;

- Reformaram-se as universidades;

- Foram criados os liceus, onde se lecionava


um ensino moderno que preparasse os
filhos da burguesia para seguirem para
estudos superiores;

- A criação dos liceus não teve efeitos


imediatos, devido à falta de professores
com preparação;
A – programa do governo setembrista e o
que eles pretendem fazer sendo um
governo baseado na Constituição de 1822

B - Após o fracasso da Belenzada, os


setores descontentes com a Revolução de
Setembro, desencadearam um novo golpe
de estado revolucionário por parte do rei
Leopoldo Da Bélgica pelos vários
incidentes ocorridos entre D. Maria II e o
governo setembrista
Em janeiro de 1837, as Cortes Gerais
iniciaram o processo de alteração do
diploma constitucional. Os trabalhos
coincidiram com um período de
grande instabilidade. Concluída em
março de 1838, a nova Constituição
foi jurada por D. Maria II, no mês de
abril.
Manuel da Silva Passos (Passos Manuel)
aderiu ao vintismo. Exilado entre 1828 e
1834, regressou nesta data, sendo eleito
deputado. No Governo setembrista,
sobraçou as pastas do Reino, da Fazenda
e da Justiça e cuidou da reforma do
ensino
Etapa Política:
Cabralismo
Período de vigência do
liberalismo português
desenvolvida pelo ministro de D.
Maria II, António da Costa Cabral
(1803-89)
O cabralismo e o regresso à Carta
Constitucional
O governo setembrista enfrentou a oposição dos liberais mais radicais, como dos mais conservadores
(cartistas);

Em fevereiro de 1842, o ministro da Justiça, António Costa Cabral, através de um golpe de Estado
pacífico, pôs termo à Constituição de 1838, com o apoio da rainha D. Maria II

O novo governo será conhecido por cabralismo, caracteriza-se por: poder autoritário, restauração da
Carta Constitucional e representa o regresso ao poder da grande burguesia sob a bandeira da ordem
pública e do desenvolvimento económico
Principais medidas do cabralismo:

- Fomento industrial (difusão do vapor);

- Desenvolvimento das obras públicas (Companhia das Obras Públicas de Portugal (1844) (reparação e
construção de estradas), construíram-se pontes, entre essas a ponte sobre o rio Douro;

- Realizou-se uma reforma fiscal (Código Administrativo de 1842), criação do Tribunal de Contas para
fiscalizar as despesas do estado;
Doc. 35 B – O decreto que D.
Maria II declara que a Carta
Constitucional de 1826 como
Lei fundamental
A 6 de outubro de 1846, a rainha D. Maria II,
apoiada pela ala liberal cabralista, forçou a
demissão do duque de Palmela, substituído
na chefia do Governo pelo marechal
Saldanha.
Na sequência deste episódio, conhecido por a
Emboscada, é proibida a publicação e
circulação de todos os jornais políticos.
António Rodrigues Sampaio, que na altura
dirigia o periódico A Revolução de
Setembro, decidiu editar um novo jornal
clandestino: O Espectro. Ao longo de 7
meses, entre 16 de dezembro de 1846 e 3 de
julho de 1847, foram editados sessenta e três
números, aos quais se acrescentaram nove
suplementos, motivados por notícias de
última hora, normalmente de âmbito militar
dd

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