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CONJUNTURA:
▫ Monarquia absoluta
▫ Pouca difusão dos ideais iluministas
▫ Estruturas típicas do Antigo Regime
− Predomínio do setor primário
− Sociedade clerical e aristocrática
− Terceiro Estado sobrecarregado de impostos
▫ Ação repressiva e censura
− Inquisição
− Real Mesa Censória
− Intendência-Geral da polícia
▫ Expansão dos ideais liberais ficou a dever-se a:
− Ação dos estrangeiros que voltaram a Portugal
− Maçonaria, com lojas em Lisboa, no Porto e em Coimbra
ANTECEDENTES:
▫ 1806 - Napoleão Bonaparte decreta o Bloqueio Continental
▫ D. João VI adota uma política ambígua
▫ Embarque da família real para o Brasil (levou a três invasões francesas)
PODER:
▫ Soberania nacional
▫ Monarquia constitucional
▫ Separação de poderes
− Legislativo: Cortes
− Executivo: Rei
− Judicial: Tribunais independentes
▫ Direito ao voto (homens, mais de 25 anos, alfabetizados)
▫ Religião Católica (religião oficial, mas não única)
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
CAUSAS:
▫ Progresso económico, cultural e político entre 1807-21
− Brasil torna-se sede da monarquia
− Abertura dos portos brasileiros (1808)
− Elevação a reino em 1815
− Criação de indústrias
▫ Política antibrasileira das Cortes Constituintes
− Força o regresso de D. João VI a Lisboa
− Legisla para retirar o estatuto de reino ao Brasil restituindo-lhe o título de colónia
− Ordena o regresso de D. Pedro a Lisboa (setembro de 1821)
A RESISTÊNCIA AO LIBERALISMO
OPOSIÇÃO INTERNA:
▫ Descontentamento na sociedade portuguesa devido a:
− Agravamento da situação económica
− Mentalidade religiosa e tradicionalista por parte dos camponeses
− Oposição do Clero e da Nobreza prejudicados pela abolição dos privilégios senhoriais
− Apoio do absolutismo por parte de D. Carlota Joaquina e D. Miguel
CONTRA-REVOLUÇÃO ABBSOLUTISTA
A VILAFRANCADA (1823):
▫ Revolta de dois regimentos portugueses em Vila Franca
▫ D. Miguel junta-se aos insurgentes assumindo a liderança
▫ D. João VI intervém e resolve a situação:
− Íntima o filho a comparecer perante ele
− Remodela o governo entregando-o à ala moderada
− Propõe alteração da Constituição
A ABRILADA (1823):
▫ Os partidários de D. Miguel prendem o governo, pretendendo a abdicação do rei e regência de D.
Carlota Joaquina
▫ D. João VI e o Corpo Diplomáticos intervêm e D. Miguel é exonerado dos cargos e exilado em VIENA
DA Áustria
PROBLEMA DA SUCESSÃO
▫ D. Pedro (primogénito) era imperador do Brasil
▫ D. Miguel era absolutista e estava exilado
▫ D. Pedro assume-se como legitimo herdeiro do trono, tomando o título de Pedro IV
▫ Medidas conciliatórias:
− 29 de abril: outorga a Carta Constitucional, mais moderada
− 2 de maio: abdica dos seus direitos à coroa na sua filha mais velha, D. Maria
− Combina o casamento de D. Maria (7 anos) com D. Miguel (24 anos), que deve regressar a Portugal,
jurar a Carta Constitucional e assumir a Regência durante a menoridade da rainha
A CARTA CONSTITUCIONAL:
▫ Inovações antidemocráticas:
− 2 câmaras (câmara dos deputados e camara dos pares)
▫ Divisão dos poderes: 4 poderes
− Poder moderador (4º poder) Aumenta o poder do rei que passa a ter veto definitivo
A GUERRA CIVIL:
▫ 1832: desembarque na praia de Pampelido, perto do Porto
− Toma a cidade do Porto
− D. Miguel cerca a cidade durante dois anos
▫ 1833: Duque da Terceira desembarca no Algarve e toma Lisboa:
− Miguelistas enfraquecem e perdem a adesão popular
− 1834: 22 de abril – Assinatura do Tratado de Londres
− Formula uma Quádrupla Aliança para restaurar as monarquias liberais
▫ 1834: Convenção de Évora Monte (26 de Maio)
− D. Miguel abdica a favor de D. Maria II
− Exílio definitivo de D. Miguel
− D. Pedro inicia uma política de reconciliação nacional
▫ A nível económico:
− Defesa dos interesses e da pequena e média burguesia
− Desenvolver o país
− Industrializar (em 1838 realizou-se a primeira Exposição Industrial Portuguesa)
▫ Reforma do Ensino (Passos Manuel)
− Objetivo: formar elites qualificadas
− Medidas: criação de instituições modernas onde se praticasse a liberdade de ensino e pensamento
FRACASSO DO SETEMBRISMO:
▫ Falta de professores e edifícios para os estabelecimentos de ensino criados
▫ Não aboliu as taxas gravosas para pequenos agricultores
▫ Não penalizou com impostos os grandes empresários
▫ Falta de capitais
▫ Instabilidade política (sete governos em seis anos)
O CABRALISMO E O REGRESSO À ORDEM CONSTITUCIONAL:
▫ 1839: Costa Cabral torna-se ministro da Justiça
▫ 1842: Restaura a Carta Constitucional com um golpe de estado pacífico
CABRALISMO
GUERRA CIVIL:
▫ Causas:
− Inovação das medidas cabralistas
− Política de repressão
− Ostentação material de Costa Cabral
− Motins populares de camponês
− es típicos do Antigo Regime (más colheitas, subida de preços, baixa salarial, carga fiscal)
▫ 1ª fase: Revolta da Maria da Fonte (abril e maio de 1846)
− Reação popular a medidas governamentais: leis de saúde (proibição de enterramentos nas igrejas);
leis das estradas (trabalho gratuito dos camponeses para o Estado, 4 dias por ano)
▫ 2ª fase: A Patuleia (outubro de 1846 a junho de 1847)
− Reação e oposição: demissão dos ministros anti-cabralistas nomeados aquando da revolta da Maria
da Fonte