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FICHA DE TRABALHO / QUESTÕES-AULA 11.

o ano
TÓPCOS DE CORREÇÃO

Questão 1

 D. Carlos I.

Questão 2

 Existe, entre os Portugueses, o “sentimento imperioso” de que é necessário rever as regras


constitucionais da governação;
 a revisão da Carta permitirá uma governação estável e harmoniosa;
 a revisão do texto constitucional contribuirá para o êxito político do “novo reinado”.

Questão 3

 A)

Questão 4

 (A)-2; (B)-3; (C)-5

Questão 5

 “[…] promulgaram-se providências de caráter legislativo […] restabelecendo a normalidade


dos direitos individuais […]”;
 “Tem procurado o meu governo cumprir escrupulosamente os preceitos legais […]”;
 “Assegurar-se-á o cumprimento rigoroso de todas as disposições legais para a justa
aplicação dos dinheiros públicos às despesas legalmente votadas”.

Questão 6

 O descrédito do rotativismo partidário, sistema político em que alternavam, na chefia do


Governo, os dois principais partidos monárquicos: o Partido Regenerador e o Partido
Progressista. A incompetência destes governos, carentes de um verdadeiro programa
político e muitas vezes subordinados a interesses particulares, suscitaram críticas duras ao
regime monárquico;
 o descontentamento de largas camadas da população, decorrente do atraso económico
que continuava a marcar Portugal: os magros salários da classe média, a miséria do
operariado e o grande contingente migratório que deixava as zonas rurais punha em
evidência a inoperância dos governos monárquicos;
 a persistente crise das finanças públicas, cujo défice atinge um pico no fim da década de
1880, levando o país a declarar bancarrota (1892).
Documento: “medidas tendentes a melhorar as condições do Tesouro, sem sobrecarregar o
contribuinte […] de que deverá resultar diminuição da despesa”; “um novo contrato com o
Banco de Portugal, que permitirá reduzir os gastos do Estado”; “[O Banco de Portugal] […]
que merece os nossos maiores louvores pela forma como tem auxiliado o Tesouro nas suas
crises financeiras”;
 a propaganda e os ataques desferidos pelo Partido Republicano, fundado em 1876, que
repetidamente culpava a monarquia pelos males do país, apresentando a implantação da
República como única via a salvação de Portugal;

Um novo Tempo da História, 11.o ano, Célia Pinto do Couto, Maria Antónia Monterroso Rosas
 o grave incidente diplomático originado pelo “mapa cor-de-rosa”, que opôs Portugal à
Inglaterra. A cedência do governo de D. Carlos às exigências do ultimato britânico de 1890,
que exigia a imediata retirada das forças portuguesas das regiões africanas recém-ocupadas,
desencadeou uma onda de indignação que feriu gravemente o prestígio da monarquia.
Documento: D. Manuel compromete-se a submeter à apreciação do Parlamento as
“propostas referentes […] às questões mais importantes do império colonial”, não as
deixando unicamente nas mãos do Governo.
 a tentativa de instauração da República, ocorrida no Porto, em 1891, na sequência do
Ultimato britânico. Embora a rebelião, mal organizada, tenha fracassado, este episódio
deixou patente o descontentamento face ao regime monárquico;
 a “Ditadura de João Franco”, primeiro-ministro ao qual o rei conferiu poderes para
governar sem o Parlamento, que foi dissolvido. Considerado anticonstitucional e tirânico, o
governo de João Franco esteve na origem de atos violentos, como o regicídio.
Documento: o rei D. Manuel alude a este período ditatorial, ao afirmar a sua determinação
em governar “como manda a lei” e em repor “a normalidade dos direitos individuais”, por
exemplo.
 o impacto de escândalos financeiros que implicavam o mau uso de dinheiros públicos,
fartamente capitalizados pela propaganda republicana, que soube pôr em contraste a
miséria de muitos portugueses com a dissipação da Casa Real e a corrupção da
administração monárquica.
Documento: no seu discurso, o rei enfatiza a intenção de cumprir “todas as disposições
legais para a justa aplicação dos dinheiros públicos às despesas legalmente votadas”;
 o regicídio, em que pereceram o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe (1 de
fevereiro de 1908). No regresso de uma estadia em Vila Viçosa, a carruagem em que seguia
a família real é atacada a tiros de pistola por elementos extremistas.
Documento: ”o falecimento crudelíssimo de meu pai e irmão, do nosso rei e príncipe”; “Essa
nunca vista fatalidade me fez subir ao trono no cumprimento de um dever dinástico e
nacional”; ” No tocante à política interna, transpôs-se uma crise que é importante liquidar”.

Um novo Tempo da História, 11.o ano, Célia Pinto do Couto, Maria Antónia Monterroso Rosas

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