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Teatro Oficina

História da Contracultura Brasileira


Teatro e Circunstância:
Paradigmas - Teat(r)o Oficina Usyna
Uzona
Nascimento – Primeira Fase
- 1958 - Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito do
Largo São Francisco. Renato Borghi, Zé Celso, Ítala Nandi (1942) e Etty
Fraser (1931-2018) e Hamir Haddad.
- 1961 - Primeira sede do grupo.
- 1963 – Pequenos Burgueses (Gorki) censura
- Aprofundamento técnico com Eugênio
Kusnet (sistema Stanislavski)
- 1964 – Golpe Militar
- 1965 - Incêndio no teatro Oficina
• Origem balcânica/russa.
• Um dos primeiros tradutores do sistema
Stanislavski (Ator e Método)

• Perguntado sobre o que caracteriza uma boa


interpretação, conclui: "A impressão de
absoluta verdade. Que não se confunde com a
Eugênio Kusnet mera imitação da realidade. Porque há uma
eterna dualidade nas grandes interpretações:

(1898 – 1975) o ator tem de criar uma ilusão quase mágica e


ao mesmo tempo nunca perder de vista que
está num palco. Há dois extremos a serem
evitados: o do ator que se entrega
emocionalmente de forma absoluta mas
realiza um trabalho esteticamente
inconvincente; e o do ator que se deixa levar
por um excesso de racionalidade, até extinguir
totalmente a paixão em seu desempenho"
Rei da Vela (1967)

• Texto de Oswald de Andrade


• Linguagem do escracho, do mal
gosto, da colagem, da crítica a
cultura de massa.
• Inauguração do tropicalismo
Teatro Político
• 1971 – Raxa no grupo, o elenco do oficina muda, mas Renato borghi e
Zé Celso continuam na direção.
• 1971 - Living Theatre chega a São Paulo e começa um diálogo com
o Oficina.
• 1974 - Zé celso é preso e, por fim, parte para o exílio em Portugal.
• 1979 – Retorno de Zé Celso
• 1980 – o grupo realiza leituras dramáticas e oficinas
Living Theatre – Paradise Now
Reabertura do Teatro Oficina
• O Teatro Oficina é projetado por Lina Bo Bardi e Edson Elito (1994)
Ham-let (1994)
Bacantes (1996)
• Dioniso, disfarçado de humano, e um Coro de Bacantes
estrangeiras, chegam à cidade grega de Tebas. O deus
demanda que o seu culto seja instalado, porém o Rei da
cidade, Penteu, recusa e acusa Dioniso, que estava sob
forma humana, de querer promover novos deuses na
cidade. Após as mulheres de Tebas marcharem para as
montanhas para praticarem os rituais báquicos, Penteu, a
partir dos efeitos de Dioniso, decide se vestir de mulher e
espionar as mulheres. A mãe de Penteu, Agave, que
dançava nas montanhas, em transe, confunde o próprio
filho com um animal e o abate. Ainda em êxtase, ela traz a
cabeça do que pensa ser um animal para a cidade.
Dioniso, então, a faz recuperar a razão e, Agave, em
desespero, lamenta a morte do filho. Dioniso termina a
peça triunfante e anuncia o futuro das personagens
trágicas restantes.

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