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M3F1 – 3º EM

IMPERIO BIZANTINO E
CAROLÍNGIO

IMPÉRIO BIZANTINO
1. JUSTINIANO E O IMPÉRIO
BIZANTINO
• Origens de Constantinopla – Capital:
– Fundada por Constantino – Nova Roma
– Localização: Helesponto, entre a Europa e a
Ásia, junto ao mar Negro e o mar
Mediterrâneo oriental, protegida por
montanhas e pelo mar – potência comercial
e marítima
– Cidade cosmopolita – fusão de elementos
gregos, romanos orientais e cristãos
– Língua grega e religião cristã garantiam a
união desta cidade
Justiniano: o apogeu do Império
• Petrus Sabatus – filho de camponeses
e sobrinho do imperador Justino I –
É escolhido para dar sequência a
dinastia
• Assume o trono em 527 - Cezar
Flavius Justinianus
• Era um verdadeiro imperador
romano – tinha a autoridade
absoluta: Quase um Deus
• Poder ilimitado = poder
temporal e espiritual,
subordinando a Igreja ao
Estado - CESAROPAPISMO
• Governo ligado a sua esposa Teodora
Conflitos Religiosos:
– Preocupações exageradas com a religião
– O povo discutia com ardor os dogmas
cristianismo – verdadeiras competições
políticas.
– Justiniano perpetua o Cesaropapismo.
– Combate as heresias:
• Arianismo: Cristo, uma criatura de natureza
intermediaria entre a divindade e a
humanidade.
• Nestorianismo: Cristo, duas naturezas a
humana e a divina, Maria, simples mãe de
Cristo.
• Monofisismo: Cristo, uma só natureza

:
- za
2. Justiniano: o apogeu do Império
• Revolta de Nike (532):
– Facções politico-esportiva:
- Azuis: Católicos Ortodoxos, ligados a
aristocracia fundiária
- Verdes: Monofisistas, ligados aos artesaos e
comerciantes
• Justiniano tenta eliminar as facções que se
revoltam contra o despotismo do imperador
• A revolta é duramente reprimida pelas tropas
do General Belisário.
• Obra Legislativa:
– Corpus Juris Civilis
- 2000 anos de jurisprudência romana
- Criado para atender os interesses do Império
- Foi copiado por outros reinos, durante a
Idade Média e Idade Moderna
- Modelo para as Nações europeias e para a
Am. Latina
A reconquista do Ocidente:

–Paz perpétua com os Persas


–Reconquista a África dos Vândalos,
a Itália dos Ostrogodos, e a
Espanha dos Visigodos
–Com a morte do Imperador as
regiões conquistadas caíram sob o
domínio árabe
Decadência e fim do Império
• Morte do imperador - ” festa” :
- Paz
- Fim do pagamento dos tributos
• Dinastia dos Heráclidas (610-717):
– perdeu territórios p/ o expansionismo islâmico;
– gastos militares enfraquecem o Império.
• Dinastia Isáurica (717- 802):
– Leao III reorganiza o Império afastando-o das
estruturas ocidentais – Estado Grego-Asiático.
– Movimento iconoclasta – O imperador proíbe a
representação e o culto as imagens sagradas –
forte reação da população e do papado
3 – Decadência e fim do Império
• Cisma do Oriente – 1054:
– Patriarca Miguel Ceruláreo x Papa leão IX
– Igreja Ortodoxa Grega e Igreja Católica Apostólica
Romana
• Queda de Constantinopla:
– Além das crises de ordem interna, o Império continuava
a sofrer ameaças em suas fronteiras. A crise econômica
agravou-se com o desenvolvimento das repúblicas
mercantis italianas, que disputavam com Constantinopla
o monopólio do comércio mediterrâneo. A fragilidade
política permitiu uma quase completa autonomia das
grandes propriedades, fragmentando cada vez mais o
poder central, até a invasão de Constantinopla pelos
turcos otomanos, em 1453, pondo fim ao Império
Romano do Oriente.
IMPÉRIO CAROLÍNGIO
1. Reino Franco:
• Origens:
– Meroveu, aliado dos romanos
no combate aos hunos;
– Com a queda de Roma os
Francos puderam iniciar o seu
expansionismo territorial
• Dinastia dos Merovíngios
(481-751):
• Clóvis:
– Anexou a Gália;
– Anexou a região do Reno; A imagem mostra o Rei Clóvis
– Batizado no Catolicismo – sela sendo batizado (iniciado
a aliança do Reino com a Igreja no cristianismo). Era o início
Católica de uma longa união entre a
– Anexa parte do Reino Igreja Católica e os francos
Visigodo, impelindo-os para e, posteriormente, os carolíngios.
além dos Pirineus.
• Herdeiros de Clóvis:
– Fracos e quase sem nenhuma autoridade, os
príncipes herdeiros foram denominados reis
indolentes.

– O Reino passa a se administrado pelos


Major Domus (Prefeito de Palácio) –
verdadeiros mandatários do Reino
• Majordomus (prefeito de Palácio):
– Pepino de Heristal – reunificou o Reino;
– Carlos Martel – conseguiu impedir o avanço
islâmico na Europa, venceu-os na BATALHA DE
POITIERS (732), marcando o limite da expansão
muçulmana na Europa;
– Pepino, o Breve – apoiado pelo Papa, afastou o
último rei indolente Childerico e foi coroado rei
dos Francos.
Charles de Steuben, Batalha de Poitiers, outubro 732.
Óleo sobre tela, pintada entre 1834 e 1837, hoje no
Musée du château de Versailles
(Museu do Palácio de Versalhes, França).
Dinastia dos Carolíngios (751-987)

• Pepino, o Breve:
– Coroado pelo papa – Rei dos Francos;
– Pepino e filhos (Carlos e Carlomano)
recebem, do Papa o título de Patrícios
dos Romanos – defensores de Roma.
– Pepino conquista o território dos
lombardos, doando-os ao Papa
(Patrimônio de São Pedro)
• Carlos Magno (771-814):
– Conquistou os Lombardos;
– Conquistou a Saxônia e a Baviera
(Alemanha);
– Invade a península Ibérica (reduto
muçulmano) e cria as marcas da Espanha;
– As leis do Império Carolíngio seguiam as
capitulares:
• Instrução de funcionários reais;
• Regulamentação da economia doméstica;
• Regras para a exploração do domínio real.
– Foi o responsável pelo Renascimento
Carolíngio:
Administração do Império
O aumento significativo das terras dominadas pelos
carolíngios fez com que Carlos Magno criasse novas
formas de controle, subdividindo o Império em três tipos
de áreas de administração, cada uma com
características e administradores definidos.
Surgiram assim:
Condados Ducados Marcas
Eram controlados pelos Eram controlados pelos Eram controladas pelos
Condes, que deviam cobrar Duques, que cuidavam Marqueses, que cuidavam
impostos e multas, além de formar e liderar da defesa das regiões de
de fazer cumprir as leis. Exércitos. fronteira.

Para fiscalizar as ações de Condes, Duques e Marqueses,


Carlos Magno atribuiu mais poderes aos seus fiscais, os Missi Dominici.
– Já vimos que desde os Francos, com Clóvis,
fundara-se uma aliança de ajuda mútua com
a Igreja Católica. E isto continuou com Pepino
e Carlos Magno - que foi coroado imperador,
pelo Papa Leão III, na Noite de Natal do ano
800, na Basílica de São Pedro, em Roma.
• Em 814, com a morte de Carlos
Magno, assumiu a chefia do reino
franco Luís, o Piedoso, nome dado
pela sua dedicação e submissão à
Igreja Católica. O novo monarca era
dotado de predicados morais, porém,
no plano político, era um perfeito
incompetente. Não conseguindo
conciliar a fÉ com a razão
administrativa, resolveu dividir o reino
entre seus filhos: Carlos, Luís e
Lotário.
• Consequências:
– Essa divisão foi fundamental para a
estruturação do feudalismo, uma vez que criou
a nacionalização, ao mesmo tempo que
descentralizou o poder real, dando assim
absoluta autoridade para os nobres dirigentes
das províncias.
– França Central dividida entre Luís
(Germânico) e Carlos (Calvo) –
enfraquecimento
– França Ocidental:
• Invasões normandas – enfraquecimento
• 987 – Hugo Capeto, pôs fim a dinastia Carolíngia
–França Oriental:
• 911 – Fundação do Reino
Germânico
• 962 – Oto I foi Sagrado Imperador
pelo papa João XII – Nasce o
SACRO IMPÉRIO ROMANO
GERMÂNICO.

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