Leituras_2022

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Algumas das diferentes

leituras de Jesus
nos últimos séculos
Jesus perguntou aos discípulos:
Quem dizem os homens que eu sou?

Em seguida perguntou:
E vós quem dizeis que eu sou?

Mc 8, 27-29
Interpretação política
Interpretação
antropológica

Interpretação psicológica
Interpretação ética

Interpretação escatológica
Interpretação política
Jesus: o “revolucionário falido”
(Reimarus, 1694-1768)
Jesus: o “primeiro marxista”
(Engels, 1820- 1895; Kautsky 1854-1938)
Jesus: o “zelota”
(Brandon 1907-1971; Eisler, 1882-1949)
Jesus: o “subversivo radical”
(Bloch, 1885-1977)
Jesus: o “verdadeiro comunista”
(Belo, 1933-2018)
Interpretação psicológica
(ou gnóstica)
Esclarecimentos a respeito da gnose antiga
e a nova gnose
Jesus: aquele que leva o sujeito a
perceber o próprio “eu”
C.G. Jung (1875-1961)
Jesus: símbolo de auto-redenção
E. Drewermann (1940)
Interpretação ética

Jesus: o ideal ético a ser imitado


Kant (1724-1804)

Jesus: o mestre da fraternidade universal


Harnack (1851-1930)
Interpretação antropológica

Jesus: projeção mítica da essência humana


L. Feuerbach (1804-1872)

Jesus: homem original


Ida Magli (1925-2016)
Interpretação escatológica
Jesus: o profeta da iminente chegada do
Reino de Deus
J. Weiss (1863-1914)
“A atualização do Reino de Deu não é assunto da iniciativa humana,
mas inteiramente assunto da iniciativa divina. A única coisa que o
homem pode fazer nesse assunto é se conformar com as condições
requeridas por Deus. O Reino de Deus, na visão de Jesus, nunca é um
ideal ético, mas não é nada mais que a mais sublime e benéfica religião,
um bem que Deus garante em certas condições (…) A interpretação de
que o Reino de Deus é um ideal ético interno é um vestígio da visão de
Kant e não se sustenta diante a uma investigação histórica mais
precisa”.
(WEISS, Johannes, Jesus` Proclamation of the Kingdom of God,
Scholar Press, 1971, pp.132-3)
Interpretação escatológica

Jesus: o filho de Deus inalcançável


A. Schweitzer (1875-1965)

Jesus; aquele que vem de fora da história


K. Barth (1886-1968)
Interpretação escatológica
Jesus: a realização da promessa que gera esperança
J. Moltmann (1826)

Moltmann afirma que a escatologia não pode ser um apêndice


dos tratados de teologia, mas o ponto de partida da teologia.
A partir disso examina toda a “batalha” escatológica:
a escatologia konsequent não foi por nada coerente, como
queria ser porque Weiss e Schweitzer resolvem a pregação
escatológica de Jesus numa ilusão: o fim do mundo não
aconteceu.
Existe também uma escatologia transcendente (Barth) e uma
existencialista (Bultmann reduz a escatologia a um instante da
fé frente da cruz), mas não são capazes de impregnar toda a
teologia.

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