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SOCIOAMBIENTAL (RSA) E
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
SUSTENTÁVEL (DRS)
Programa Certificação Interna em Conhecimentos
RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL (RSA) E
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
SUSTENTÁVEL (DRS)
1. Contextualização......................................................................................................................
1.1. Histórico evolutivo de RSA..................................................................................................
Atividades humanas e impactos socioambientais...............................................................
11
13
13
1.2. Conceitos............................................................................................................................ 15
Sustentabilidade – caminhos para a construção de um conceito....................................... 15
Desenvolvimento sustentável............................................................................................. 18
Responsabilidade socioambiental....................................................................................... 25
Referências.................................................................................................................................... 169
O Objetivo Geral
1
Ecossistema: conjunto de relacionamentos entre um determinado ambiente e os organismos que nele habitam
(fauna, flora, microorganismos, minerais, etc.). Na abordagem holística, outro componente do ecossistema é a
cultura humana.
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14 Programa certificação interna em conhecimentos
famílias, agora atendia àqueles que tinham dinheiro para comprar o exceden-
te de quem produzia.
Manter uma nação exige mais recursos e esse será um dos fatores que impul-
sionará países como Portugal e Espanha a buscar novas rotas para expansão
comercial. Nesse movimento, terminam por estabelecer colônias em áreas
que hoje formam os países da América do Sul.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 15
1.2. CONCEITOS
2
Resíduo: qualquer material considerado inútil e/ou sem valor, gerado pela atividade humana, e que precisa ser
eliminado. Podem ser: industriais, domésticos, hospitalares, comerciais ou agrícolas. Muitos resíduos podem ser
reutilizados, por meio da reciclagem, desde que adequadamente tratados, gerando fonte de emprego e renda, além
de contribuir contra a poluição ambiental. Outros, porém, não podem ser reutilizados de nenhuma forma, como, por
exemplo, o lixo hospitalar ou nuclear.
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16 Programa certificação interna em conhecimentos
▪ 1972: um marco
3
O Clube de Roma foi fundado em 1968. Instigados pelo economista e industrial Aurélio Peccei, trinta especialis-
tas de diversas áreas reuniram-se para debater a crise e o futuro da humanidade. O Clube de Roma foi pioneiro
no caminho para a consciência internacional dos graves problemas mundiais.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 17
Quadro 1
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18 Programa certificação interna em conhecimentos
Desenvolvimento sustentável
Lidar com a pobreza tornou-se um desafio fundamental, uma vez que o cresci-
mento populacional nos países em desenvolvimento não só continuou como,
também, um número cada vez maior de pessoas carentes passou a residir em
centros urbanos, comprometendo a infra-estrutura física das cidades.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 19
decisório;
► econômico – capaz de gerar excedentes e know how técnico em bases
confiáveis e constantes;
► social – que possa resolver as tensões causadas por um desenvolvi-
mento não equilibrado;
► produtivo – que respeite a obrigação de preservar a base ecológica do
desenvolvimento;
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20 Programa certificação interna em conhecimentos
ciamento;
► administrativo – flexível e capaz de se autocorrigir.
Figura 1
Dimensões do Desenvolvimento Sustentável
Economicamente
viável
Diversidade
cultural
Ambientalmente Socialmente
correto justo
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 21
Nesse evento foram estabelecidas, pela primeira vez, as bases para alcançar
o desenvolvimento sustentável em escala global, fixando-se direitos e obriga-
ções, individuais e coletivos, no âmbito do meio ambiente e desenvolvimento.
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22 Programa certificação interna em conhecimentos
► cidades sustentáveis;
▪ O novo milênio
por dia;
► cerca de 2,7 bilhões lutam para sobreviver com menos de dois dólares
por dia;
► a cada ano, morrem onze milhões de crianças, a maioria das quais com
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 23
Figura 2
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
diversidade;
► estoque pesqueiro – até 2015, restaurar a produção máxima;
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24 Programa certificação interna em conhecimentos
▪ A mudança necessária
Na base desse novo padrão de relacionamento está a ética, palavra que tem
origem no vocábulo grego ethos que significa o modo de ser, o caráter. E uma
conduta ética é antes de tudo uma tomada de posição, uma atitude.
Não estaria essa mesma opinião baseada numa nova ética de respeito ao
meio ambiente, aos direitos humanos, à participação na e da comunidade,
na conquista da cidadania, na busca do desenvolvimento sustentável, que se
firma a cada dia?
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 25
Responsabilidade socioambiental
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26 Programa certificação interna em conhecimentos
5
Sociedade civil organizada: associações e organizações não governamentais, geralmente voltadas à defesa da
promoção social e à proteção ambiental.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 27
6
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma organização não-governamental criada com a
missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável,
tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa.
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28 Programa certificação interna em conhecimentos
ambientais;
► relacionar-se com a concorrência tendo presente a lealdade na competi-
ção.
7
Atores sociais: alguém (pessoa, classe social, grupo) que representa, que encarna um papel dentro de um enre-
do, de uma trama de relações. Um determinado indivíduo é um ator social quando ele representa algo para uma
sociedade (para o grupo, a classe, o país), encarna uma idéia, uma reivindicação, um projeto, uma promessa, uma
denuncia (SOUZA, 2004).
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2 RSA no mundo empresarial
e no setor financeiro
Quadro 2
Os Dez Princípios do Pacto Global
8
Pacto Global: uma iniciativa voluntária de cidadania empresarial, que tem como objetivo mobilizar a comunidade
empresarial internacional com algumas agências das Nações Unidas e atores sociais para a promoção da prática
de responsabilidade socioambiental corporativa, na busca de uma economia global mais sustentável e inclusiva
(THE GLOBAL COMPACT, 2007).
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32 Programa certificação interna em conhecimentos
▪ Ecoeficiência
Esse conceito sugere uma significativa ligação entre eficiência dos recursos
(que leva à produtividade e à lucratividade) e responsabilidade ambiental.
Portanto, ecoeficiência é o uso mais eficiente de materiais e de energia, a fim
de reduzir os custos econômicos e os impactos ambientais.
9
Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability Index - DJSI): lançado em setembro de 1999, é o
primeiro índice global do mercado de capitais que considera, para a formação de sua carteira teórica, a performan-
ce socioambiental das empresas.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 33
várias vezes.
► Reciclar – transformar, ter capacidade de imaginar, criar e renovar.
O país passa a ter um perfil cada vez mais ativista, com projetos focados
em temas sociais, ambientais e de cidadania. A sociedade reivindica que as
empresas cumpram um novo papel no processo de desenvolvimento como:
agentes de uma nova cultura, atores de mudança social e construtores de
uma sociedade melhor.
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34 Programa certificação interna em conhecimentos
▪ Indicadores Ethos10
► Valores e transparência
► Público interno
10
Fonte: http://www.uniethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/default.asp. Acesso em 02 out 2008.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 35
Também deve estar atenta para o respeito às culturas locais, revelado por um
relacionamento ético e responsável com as minorias e instituições que repre-
sentam seus interesses.
► Meio ambiente
► Fornecedores
► Consumidores e clientes
► Comunidade
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36 Programa certificação interna em conhecimentos
► Governo e sociedade
Risco socioambiental
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 37
11
Os custos dos desastres naturais para seguradoras elevaram-se de forma surpreendente, saindo de um patamar
de US$ 10 bilhões nos anos 60 para US$ 60 bilhões no início de 2000, segundo Evan Mills, do Lawrence Berkeley
National Laboratory. Disponível em: http://insurance.lbl.gov/. Acesso em 02 out 2008.
12
A década de 60 inaugura o movimento de uso do poder fiduciário - forma de alocação de capital - como uma manei-
ra de ativismo. O movimento começa com a criação de fundos de investimentos que, associados às organizações
religiosas, buscam administrar recursos de forma a colocar em prática valores éticos. A exclusão de aplicações
em indústrias com investimentos na África do Sul (na época sob uma política de apartheid), foi uma das primeiras
modalidades de filtro (screening) inaugurando o que chamamos hoje de investimentos socialmente responsáveis
ou SRI.
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38 Programa certificação interna em conhecimentos
Seja nos impactos diretos de sua atuação – tais como revisão de princípios
de compras e de relacionamento com públicos internos, redução de pega-
da ecológica e criação de códigos de conduta –, seja nos impactos indiretos
– administração de impactos potenciais de seus clientes e oportunidade de
inovação.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 39
Como? O MDL possibilita aos países desenvolvidos que não atingirem suas
metas a liberdade para investir em projetos MDL de países em desenvolvi-
mento. Assim, países desenvolvidos podem comprar créditos de carbono17,
equivalentes em tonelada de CO2, de países em desenvolvimento responsá-
veis por tais projetos.
13
Embora as atividades humanas provoquem inúmeras alterações no meio ambiente, as fontes renováveis de ener-
gia (energia solar, gravitacional, associadas ou não ao movimento dos corpos, fluidos - energia das ondas, hidráu-
lica - e gases - energia eólica -, ou à temperatura das substâncias - energia geotérmica -, cuja transformação em
outras formas de energia pode ser realizada em larga escala) parecem melhores opções para o futuro da humani-
dade. É importante que essas fontes renováveis de energia sejam fontes de energia limpa. A principal característica
da energia limpa é a baixa ou nenhuma emissão de gás carbono e metano na atmosfera.
14
Um instrumento legal da Convenção sobre Mudanças Climáticas, criada na Rio-92.
15
Efeito estufa é o aquecimento da superfície terrestre provocado pelo aumento da concentração de certos gases na
atmosfera (gás carbônico e metano – emitido basicamente nas plantações de arroz, nas pastagens de gados e nos
lixões urbanos), o que altera o equilíbrio termodinâmico do planeta.
16
O país, signatário do Protocolo de Kyoto desde 2002, tem evitado a emissão de grandes quantidades de gases
de efeito estufa na atmosfera, tendo em vista o elevado peso de fontes renováveis na sua matriz energética, com
destaque para a participação predominante de geração hidrelétrica, considerada mais limpa, e de programas como
o Pró-álcool.
17
Créditos de carbono são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa
(GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbo-
no. no mercado nacional ou internacional. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9ditos_de_carbono.
Acesso em 02 out. de 2008.
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40 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 41
18
O Ministério do Trabalho e Emprego possui a Secretaria Nacional de Economia Solidária. Para saber mais consul-
te: http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/prog_default.asp.
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3 RSA no Banco do Brasil
3.1. HISTÓRICO
O compromisso do Banco do Brasil com o país faz parte de sua tradição bi-
centenária ao impulsionar a economia e o desenvolvimento dos municípios
onde atua, financiando o agronegócio, o comércio exterior, as micro e peque-
nas empresas, entre outros.
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46 Programa certificação interna em conhecimentos
Figura 3
Responsabilidade socioambiental no BB
Funcionários
Acionistas
Colaboradores
Credores
Comunidade
Fornecedores ÉTICA
Parceiros Governo
Responsabilidade
socioambiental
RESPEITO
Clientes
Meio
Concorrentes ambiente
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 47
Quadro 3
Carta de Princípios de Responsabilidade Socioambiental
O BB se compromete a:
1. Atuar em consonância com Valores Universais, tais como: direitos
humanos, princípios e direitos fundamentais do trabalho, princípios
sobre meio ambiente e desenvolvimento.
2. Reconhecer que todos os seres são interligados e toda forma de
vida é importante.
3. Repelir preconceitos e discriminações de gênero, orientação sexual,
etnia, raça, credo ou de qualquer espécie.
4. Fortalecer a visão da responsabilidade socioambiental como investi-
mento permanente e necessário para o futuro da humanidade.
5. Perceber e valer-se da posição estratégica da corporação BB, nas
relações com o governo, o mercado e a sociedade civil, para adotar
modelo próprio de gestão da responsabilidade socioambiental à al-
tura da corporação e dos desafios do Brasil contemporâneo.
6. Ter a transparência, a ética e o respeito ao meio ambiente como ba-
lizadores das práticas administrativas e negociais da empresa.
7. Pautar relacionamentos com terceiros a partir de critérios que obser-
vem os princípios de responsabilidade socioambiental e promovam
o desenvolvimento econômico e social.
8. Estimular, difundir e implementar práticas de desenvolvimento sus-
tentável.
9. Enxergar clientes e potenciais clientes, antes de tudo, como cida-
dãos.
10. Estabelecer e difundir boas práticas de governança corporativa, pre-
servando os compromissos com acionistas e investidores.
11. Contribuir para que o potencial intelectual, profissional, artístico, éti-
co e espiritual dos funcionários e colaboradores possa ser aprovei-
tado, em sua plenitude, pela sociedade.
12. Fundamentar o relacionamento com os funcionários e colaboradores
na ética e no respeito.
13. Contribuir para a universalização dos direitos sociais e da cidada-
nia.
14. Contribuir para a inclusão de pessoas com deficiência.
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48 Programa certificação interna em conhecimentos
Escopo Organizacional
■ Para definir estruturas e processos, observamos as finalidades da Organização,
19
Governança Corporativa: Práticas e relacionamentos entre os acionistas/cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Audi-
toria Independente e Conselho Fiscal, com a finalidade de otimizar o desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital.
A expressão é designada para abranger os assuntos relativos ao poder de controle e direção de uma empresa, bem como as
diferentes formas e esferas de seu exercício e os diversos interesses que, de alguma forma, estão ligados à vida das socieda-
des comerciais.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 49
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50 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 4
Princípios Socioambientais e Direcionadores
• Disseminar os princípios e criar cul- - O Banco do Brasil deseja ser foco irradia-
tura de responsabilidade socioam- dor de uma postura empresarial social e
biental na comunidade BB. ambientalmente responsável. Para tanto,
envidará esforços para que os públicos da
comunidade BB envolvidos em sua esfera
de atuação também sejam estimulados a se
engajar no movimento. Por comunidade BB
entende-se: funcionários da ativa e aposen-
tados, colaboradores, entidades representa-
tivas de funcionários, coligadas, controladas
e patrocinadas.
• Influenciar a incorporação dos prin- - O Banco do Brasil deseja utilizar de sua re-
cípios de responsabilidade socio- levância nacional para se tornar referência
ambiental no País. em responsabilidade socioambiental, in-
fluenciando a incorporação dos princípios
socioambientais nas cadeias de valor em
que participa.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 51
Nesse mesmo ano (2003), o Banco instituiu um Grupo Técnico visando de-
senvolver soluções e estratégias para o incentivo do desenvolvimento regio-
nal sustentável de regiões e municípios.
20
Investimento social privado é o repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemá-
tica para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público.
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52 Programa certificação interna em conhecimentos
Protocolo Verde21
21
O Protocolo Verde é uma carta de princípios para o desenvolvimento sustentável, firmada, em 1995, pelo Banco do
Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco Central do Brasil, em
que se obrigam a empreender políticas e práticas em harmonia com o objetivo de promover um desenvolvimento
que não comprometa as necessidades das gerações futuras.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 53
Pacto Global
Conforme vimos anteriormente, o Pacto Global é uma iniciativa que tem como
objetivo mobilizar a comunidade empresarial internacional para a promoção
de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio am-
biente e combate à corrupção. O Pacto Global foi criado para ajudar as or-
ganizações a redefinirem suas estratégias e ações, a fim de que todas as
pessoas possam compartilhar dos benefícios da globalização, evitando que
esses sejam aproveitados por poucos.
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54 Programa certificação interna em conhecimentos
Princípios do Equador
■ gerenciamento de pragas;
■ segurança de barragens;
■ populações indígenas;
■ propriedade cultural;
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 55
Agenda 21 Empresarial
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4 Gestão da RSA no BB
que o BB se insere;
■ ao esforço em conscientizar e envolver os públicos de relacionamento
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60 Programa certificação interna em conhecimentos
Relatórios do BB
A última década viu surgir uma proliferação de ferramentas para ajudar orga-
nizações, especialmente de negócios, a gerenciar seu desempenho econômi-
23
Fonte: http://www.bsd-net.com/bsd_brasil/gri.html.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 61
biental e social;
■ os resultados de tais ações;
■ GRI no BB
Foi com este primeiro Relatório, elaborado no padrão GRI, que o BB foi des-
tacado como finalista do “Prêmio GRI Escolha do Leitor”, ficando em segundo
lugar entre as 800 organizações de todo o mundo, inscritas na premiação. O
prêmio destaca os relatórios que mais são úteis para os investidores, clientes,
comunidades e organizações não governamentais.
Modelo Ibase24
24
Fonte: http://www.balancosocial.org.br/.
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62 Programa certificação interna em conhecimentos
No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, depen-
dentes, colaboradores e pela comunidade, dando transparência às atividades
que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Sua função principal
é, portanto, tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo
maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente.
O balanço social é uma ferramenta que, quando construída por múltiplos pro-
fissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa
com as pessoas e a vida no planeta.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 63
■ Os beneficiários
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5 RSA na prática:
agenda 21 do BB
Figura 4
Sustentabilidade nos Negócios do BB
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68 Programa certificação interna em conhecimentos
Figura 5
Agenda 21 e Painel do Desenvolvimento Sustentável
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 69
■ BB Biodiesel
■ BB Produção Orgânica
■ BB Florestal
■ Fundos éticos
25
A carteira do ISE é composta por empresas que evidenciam as questões sociais e ambientais em suas práticas
administrativas e negociais.
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70 Programa certificação interna em conhecimentos
■ Comércio justo
26
A Ética – Comércio Solidário foi criada pela Visão Mundial, ONG presente em cerca de 100 países, para apoiar
projetos sociais nas áreas de desenvolvimento local, direitos humanos e situações de emergência.
27
Balcão de Comércio Exterior é uma solução de comércio eletrônico que o BB oferece às empresas que realizarem
todos os passos da exportação. Funciona como um canal interativo de compra e venda, que simplifica e dinamiza
as negociações entre exportadores brasileiros e importadores em todo o mundo, com rapidez e segurança.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 71
sidiária integral:
► Diretoria Menor Renda, que incorporou as atividades do Banco Popular
clientes mais uma opção para aquisição de bens móveis duráveis e ser-
viços.
■ Equidade de gênero
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■ Ouvidoria Interna
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74 Programa certificação interna em conhecimentos
■Ouvidoria Externa
Lançada em abril de 2005, a Ouvidoria Externa possui os mesmos princípios
que a Interna e é destinada aos clientes e cidadãos. Ouvir clientes, acionistas,
sociedade, colaboradores, parceiros, funcionários é razão de existir de qual-
quer empresa que tenha responsabilidade socioambiental como princípio.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 75
■ Crédito responsável
► ao atendimento à legislação;
► às especificações de qualidade dos produtos e serviços;
Internet.
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76 Programa certificação interna em conhecimentos
■ Acionistas
► o histórico de rendimentos;
Ecoeficiência
de insumos;
■ destinar adequadamente os resíduos sólidos, líquidos, gasosos e lixo
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 77
relacionamento.
(PROCEN);
■ o Programa de Redução do Consumo de Água (PURÁGUA);
Cidadania empresarial
■ inclusão digital;
nas;
■ ampliação do acesso à leitura e à cultura;
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78 Programa certificação interna em conhecimentos
Programa Voluntariado
28
A FBB apóia, com recursos, os projetos desenvolvidos pelos voluntários.
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■ Incentivo ao esporte
Em 2007, uma das experiências foi a versão carbon free do Circuito Banco
do Brasil Vôlei de Praia (CBBVP), em que os atletas são chamados a plantar
árvores para neutralizar as emissões de carbono decorrentes de cada eta-
pa – transporte de atletas, torcedores e trabalhadores, além do consumo de
energia elétrica e da própria emissão de CO2 pelos participantes do evento.
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6 Estratégia negocial
de desenvolvimento
regional sustentável
6.1 HISTÓRICO
■ Década de 80:
► desenvolvimento de programas específicos como o Fundo de Desenvol-
■ Década de 90:
► criação do PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul-
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84 Programa certificação interna em conhecimentos
ciais.
► criação, em 2003, dentro de um contexto de uma política pública de ban-
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 85
Em 2007, foi aprovada a criação dos Segmentos de Mercado DRS nas Su-
perintendências, com o objetivo de aumentar a atuação do BB no desenvol-
vimento regional sustentável, gerando oportunidades negociais e buscando
potencializar a utilização dos recursos locais (naturais, humanos e sociais),
em sintonia com os direcionamentos estratégicos da Empresa.
Por meio de sua atuação junto aos mini e pequenos empreendedores rurais
e urbanos, a Estratégia DRS contribui para a inclusão social deste público,
promovendo geração de trabalho e renda, fortalecimento do associativismo
e do cooperativismo, democratização do acesso ao crédito, valorização das
vocações, valores, tradições culturais e competências locais. Além disso, in-
centiva o desenvolvimento de ações que propiciem a melhoria da educação,
da saúde, do acesso à documentação básica e da habitação.
Sob o aspecto ambiental, por sua vez, as ações propostas visam à conserva-
ção do meio ambiente, com incentivo ao desenvolvimento e à implementação
de tecnologias limpas, à inclusão de técnicas para utilização racional de re-
cursos naturais, ao aproveitamento de resíduos, ao florestamento e reflores-
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86 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 87
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88 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 89
que leva a um contínuo aumento da qualidade de vida com base numa eco-
nomia eficiente e competitiva, com relativa autonomia das finanças públicas,
combinado com a conservação dos recursos naturais e do meio ambiente.
Para Tânia Zapata (2007), o desenvolvimento regional representa uma estra-
tégia intencional dos atores de uma localidade no sentido de promover mu-
danças para melhorar a qualidade de vida da população. Busca construir um
modelo de desenvolvimento com mais participação, protagonismo, eqüidade
social e sustentabilidade ambiental, a partir das potencialidades e vocações
produtivas locais.
Assim, pode-se concluir que o fato de uma região produzir muita riqueza, ou
seja, ter um PIB elevado, não quer dizer necessariamente que ela é desen-
volvida.
O IDH passou a ser adotado pela ONU, em 1993, para classificar os paí-
ses membros. Essa classificação obedece aos critérios abaixo (Quadro 5), de
acordo com os valores auferidos no IDH, que variam de zero a um.
Quadro 5
Índice de Desenvolvimento Humano – Classificação
IDH Classificação
de 0 até 0,4999 Baixo
de 0,5 até 0,799 Médio
de 0,8 até 1,00 Alto
Em 2005, o IDH do Brasil atingiu o índice de 0,8, fazendo com que o país
passasse a ocupar a 70ª posição no ranking mundial de desenvolvimento
humano, composto por uma lista de 177 países e territórios. Com este índice,
o Brasil passou a figurar entre os países com alto IDH, embora em determina-
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90 Programa certificação interna em conhecimentos
Pela análise dos três indicadores citados – PIB, IDH e Coeficiente de Gini
– pode-se concluir que o Brasil tem apresentado índices positivos de cresci-
mento econômico. Entretanto, persistem sérios problemas de distribuição de
renda e a necessidade de melhorar a performance nas questões associadas ao
desenvolvimento humano (saúde, educação e geração de trabalho e renda).
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 91
Missão
Crenças
...
■ Compromisso com o desenvolvimento das comunidades e do País;
■ Responsabilidade sociambiental¨.
...
Visão de Futuro
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92 Programa certificação interna em conhecimentos
Orientações Gerais
...
8. ampliar o acesso ao crédito, estimulando seu uso responsável.
...
14. Fortalecer a atuação em cadeias de valor.
...
16. Ampliar e fortalecer a atuação negocial como agente de desenvolvimento
do País em bases sustentáveis.
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7 Visões da
estratégia DRS
■ Visão Negocial;
■ Visão de Futuro;
■ Visão de Abrangência;
■ Visão de Cadeia de Valor;
■ Visão Participativa.
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96 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 6
Pirâmide Econômica Mundial*
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 97
Trabalhar com visão negocial, numa empresa cidadã que acredita no desen-
volvimento regional sustentável exige, porém, uma nova postura. A visão ime-
diatista do resultado no curto prazo deve ceder lugar a um planejamento de
oferta de produtos e serviços, no médio e longo prazos, pois as oportunidades
de negócio podem estar exatamente em acompanhar a trajetória do cliente,
seu crescimento e conseqüente superação de obstáculos.
Na Estratégia Negocial DRS, agir com visão de futuro significa estimular to-
dos os envolvidos no processo, especialmente os beneficiários e parceiros
da atividade, a definirem onde querem chegar (que situação projetam para a
atividade produtiva), procurando, nessa construção, ter presente o ambiente
em que vivem (relações sociais e ambiente natural).
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98 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 99
Figura 6
Atuação integrada da Estratégia Negocial DRS
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100 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 101
Figura 7
Organização dos agentes do processo produtivo
Aglom erados
Cadeias ou
Sistem as Prod utivo s
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102 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 103
Figura 8
Cadeia de Valor
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104 Programa certificação interna em conhecimentos
A idéia nos remete a um concerto musical, onde uma grande obra só pode ser
executada com maestria se cada um dos músicos desempenhar o seu papel
de forma eficiente e sintonizada/harmonizada com os demais. O resultado
final representará a soma dos esforços individuais, da parceria dos compo-
nentes da orquestra e do foco de todos em um objetivo comum.
Figura 9
Concertação
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8 Pilares da
sustentabilidade
Didaticamente, veremos como isto se dá, por meio da análise de cada um dos
pilares da sustentabilidade de forma isolada, lembrando que a sustentabilida-
de pressupõe a atuação nos três pilares de forma coordenada e concomitante.
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108 Programa certificação interna em conhecimentos
Vocações e potencialidades
Para que uma região se torne competitiva, porém, não basta ter vocação
para determinada atividade, não basta saber fazer, é preciso que os produ-
tos e serviços produzidos atendam aos parâmetros requeridos pelo mercado
consumidor e, mais, que apresentem alguma vantagem competitiva, ou seja,
que tenham algum diferencial em relação aos produtos similares ofertados no
mesmo mercado. Para tanto, todo o ambiente no qual essas atividades são
desenvolvidas devem criar condições para que isso se dê.
A visão ampla (holística, sistêmica) das forças que modelam o macro ambien-
te, com a identificação dos diferentes atores que o compõem e o reconheci-
mento das suas respectivas conexões e interdependências favorece a articu-
lação e o desenvolvimento de estratégias conjuntas com este foco: busca de
alternativas sustentáveis de competitividade.
Análise de mercado
Oportunidades negociais
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 109
29
Resíduo ou rejeito (de atividade industrial, esgotos sanitários, etc) lançado no meio ambiente. Dicionário Eletrôni-
co Aurélio. Acesso em 28.07.2008.
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110 Programa certificação interna em conhecimentos
Legislação ambiental
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 111
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112 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 113
Educação ambiental
Não foi preciso muito tempo para que a natureza sofresse as conseqüências
dessa alteração no padrão de consumo. O surgimento dos problemas ambien-
tais como a perda da biodiversidade, a escassez de água potável, a poluição
do ar e dos rios, a degradação dos solos e o desmatamento, passaram a fazer
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114 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 115
Oportunidades negociais
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116 Programa certificação interna em conhecimentos
A questão social está relacionada com pessoas das mais diferentes raças,
gêneros e classes sociais, com seus conhecimentos, habilidades, competên-
cias e assuntos afetos ao seu bem-estar como educação, saúde, habitação e
lazer. Diz respeito também à forma de organização dessas pessoas em seus
territórios.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 117
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118 Programa certificação interna em conhecimentos
Agenda 21 Local
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 119
Diversidade cultural
A idéia de desenvolvimento não pode ser imposta, ela precisa ser assi-
milada pela cultura dessas pessoas.
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120 Programa certificação interna em conhecimentos
Associativismo e cooperativismo
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 121
30
O movimento Cooperativista Mundial surgiu em 21 de dezembro de 1884, quando 28 tecelões ingleses fundaram
a Sociedade dos Pioneiros de Rochdale - Inglaterra, considerada a primeira cooperativa formada na história, isto
em decorrência das profundas mudanças ocasionadas pela Revolução Industrial, que teve início por volta de
1760, sendo o trabalho manufatureiro substituído pelas máquinas.Disponível em http://www.unimedmossoro.com.
br/?main=historia. Acesso em 20 outubro 2008.
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122 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 123
Oportunidades negociais
O termo empreendedor passou a ser visto como uma forma de ser, cujas
origens são os valores, visão de mundo, práticas e relações sociais em uma
dada comunidade. Esse transbordamento conceitual possibilitou a identifica-
ção de uma outra forma de empreender, que é a base de todas as demais ma-
nifestações empreendedoras: o empreendedorismo coletivo, cujo resultado é
a geração do capital social.
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124 Programa certificação interna em conhecimentos
Enquanto a maior parte dos agentes financeiros, no Brasil, “briga” por fatia do
mercado composta por pessoas já bancarizadas, o BB, em sintonia com a ten-
dência mundial, desenvolveu a Estratégia DRS, que busca o desenvolvimento
de mercado, com a inclusão social e conseqüente fidelização da população
situada na “base de pirâmide”, por meio da estruturação de atividades produ-
tivas e dinamização das economias microrregionais.
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9 Alianças, parcerias e
redes de cooperação
9.1. CONCEITOS
O mundo dos negócios vem passando, e vai continuar a passar, por um pe-
ríodo de profundas mudanças. E por mais óbvia e corriqueira que esta afir-
mação possa parecer, é importante refletir sobre os impactos decorrentes
dessas mudanças na vida dos empreendimentos de menor porte: inovações
na tecnologia, novas descobertas científicas, segmentações crescentes no
mercado, progressiva “comoditização” de produtos e tecnologias, aumento da
concorrência, diminuição do ciclo de vida dos produtos, aumento dos custos
de vendas e distribuição, alto custo financeiro.
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128 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 129
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130 Programa certificação interna em conhecimentos
comprovando a idéia de que o todo é maior que a soma das partes. As Redes
constituídas são administradas democraticamente, permitindo a participação
direta de todos nas decisões estratégicas e distribuindo simetricamente os
benefícios entre os participantes.
9.2. CONCERTAÇÃO
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 131
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132 Programa certificação interna em conhecimentos
Há uma cobrança cada vez maior, por parte da sociedade, com relação à for-
ma de atuação das empresas e das instâncias governamentais.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 133
A sobrevivência das empresas estará cada vez mais ligada à sua capaci-
dade de criar vínculos permanentes de identidade com os consumidores e,
por essa via, criar as condições de sustentabilidade para suas marcas. A
responsabilidade socioambiental surge como necessidade de sobrevivência.
Os consumidores, por sua vez, conscientes de que seus atos de compra são
atos de cidadania, indicarão ativamente às empresas os principais atributos
para que se estabeleçam esses vínculos, através dos quais eles praticam e
exercitam suas identidades. O consumo, cada vez mais, é um exercício de
identidade — e a responsabilidade socioambiental das empresas, o critério
para conquistar o consumidor.
Papéis institucionais
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134 Programa certificação interna em conhecimentos
Pactos e compromissos
Para tanto, deve-se estabelecer uma relação de igualdade no que diz respeito
às oportunidades de participação no processo, mas considerando, sempre, as
diferentes visões desses participantes com o objetivo de fortalecer as relações
de confiança entre os envolvidos, facilitando a comunicação e o entendimento
entre eles e contribuindo para uma boa governança democrática territorial.
De forma resumida pode-se dizer que onde houver pessoas envolvidas, dialo-
gando, conciliando interesses, resolvendo conflitos e pactuando compromis-
sos, de forma participativa e democrática, a concertação está realmente sen-
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 135
A análise dos poderes locais remete às relações de força, por meio das quais
se processam alianças e conflitos entre os atores sociais. Refere-se também
à formação de identidades e às práticas de gestão específicas. O poder local é
manifestado diante dos diferentes interesses individuais, coletivos e organiza-
cionais. As convergências e divergências em espaços territoriais comuns, sobre
as formas de planejar e gerir propostas e recursos voltados para o desenvol-
vimento local, também são formas de expressão de poder (FISCHER, 2002).
O poder local pode ter várias expressões, tanto no âmbito econômico, quanto
no social/cultural além, naturalmente, do âmbito institucional, ou seja, o po-
der institucionalizado nas formas da lei e das estruturas governamentais. Isso
quer dizer que o poder local é algo complexo, permeado por interesses diver-
sos que têm de ser levados em consideração em qualquer análise ou política
de intervenção, como no caso da Estratégia DRS.
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10 Metodologia da
estratégia DRS
Conceito
A palavra projeto tem sido muito utilizada em diversas áreas de atuação pes-
soal e profissional, em diferentes contextos:
■ Projeto pode ser intenção, pretensão, sonho – meu projeto é comprar
te;
■ Projeto pode ser idéia ou concepção de produto ou serviço – estas duas
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140 Programa certificação interna em conhecimentos
Os projetos são:
■ temporários, possuindo um início e um fim definidos;
ração progressiva;
■ realizados por pessoas; e
Elaboração
■ Diagnóstico do macroambiente
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 141
■ Objetivos
■ Ações
Serão definidas tantas ações quantas sejam necessárias para que cada obje-
tivo seja alcançado, não havendo limitação de ações por objetivo. Caso uma
ação contribua para o atendimento de mais de um objetivo, ela deve ser re-
gistrada naquele que tenha maior aderência; ou pode ser registrada naquele
objetivo que tenha maior impacto nas metas a serem alcançadas.
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142 Programa certificação interna em conhecimentos
Figura 10
Plano de Negócios DRS – interdependência das ações
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 143
Figura 11
Etapas da metodologia DRS
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144 Programa certificação interna em conhecimentos
Sensibilização e capacitação
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 145
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146 Programa certificação interna em conhecimentos
Nesse sentido, o foco das ações de DRS está nas atividades produtivas exis-
tentes ou latentes, na capacidade de mobilização e de organização dos ato-
res, na utilização dos recursos disponíveis e na valorização dos saberes das
pessoas do lugar. Por certo, as soluções para a maioria dos problemas que
dificultam o desenvolvimento local estão ao alcance das pessoas que ali vi-
vem e que, no momento em que se unem, abrindo mão de comportamentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 147
Constituir uma Equipe DRS significa, para os parceiros, legitimar o seu papel
na busca do desenvolvimento sustentável, garantindo-lhes o empoderamento
necessário para transformar sua realidade. Para o Banco é fator crítico para a
continuidade dos trabalhos e reconhecimento de que o DRS só faz sentido se
acolhido pelos atores locais.
A Equipe DRS pode ainda evoluir para um Fórum ou Comitê Gestor do DRS,
reforçando com isso seu caráter permanente e contribuindo para a consolida-
ção da governança democrática territorial.
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148 Programa certificação interna em conhecimentos
Diagnóstico DRS
e tecnologias utilizadas;
■ Infra-estrutura – informações sobre meios utilizados no processo, com-
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 149
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150 Programa certificação interna em conhecimentos
Trata-se de escolher ações que permitam intervir na realidade. Mas, uma “in-
tervenção” com o sentido de tomar parte voluntariamente para executar uma
ação, que será coletiva e não uma interferência externa, uma intromissão. Por
isso, se o objetivo é a transformação, a melhoria do estado atual em que as
coisas se encontram, não se pode (e não se deve) agir de forma unilateral.
Análises e pareceres
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 151
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152 Programa certificação interna em conhecimentos
Implementação
Para a execução das ações, a Equipe de Trabalho DRS deve definir a forma de
acompanhamento e avaliação, a partir de parâmetros por ela estabelecidos.
Esse acompanhamento é de suma importância para que a metodologia DRS
possa ser ajustada, aprimorada e realimentada, dentro de seu pressuposto
básico, que é o de ser um processo de atuação dinâmico e construtivista.
Monitoramento e avaliação
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 153
A avaliação, por sua vez, visa aumentar a eficiência e eficácia dos Planos de
Negócios DRS em qualquer de suas fases (diagnóstico, planejamento, imple-
mentação e gerenciamento das atividades). A confrontação dos resultados
obtidos em cada uma das fases com o que foi planejado permite identificar
acertos e erros e processar eventuais ajustes na Estratégia de DRS, com o
objetivo de alcançar os resultados esperados.
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154 Programa certificação interna em conhecimentos
400 mil habitantes ou grandes capitais, como São Paulo (SP), Rio de Janeiro
(RJ) e Belo Horizonte (MG).
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 155
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156 Programa certificação interna em conhecimentos
Entretanto, com o passar do tempo, foi sendo percebido que essa forma de
participação não era eficiente para reduzir os problemas e a exclusão social,
principalmente nos projetos desenvolvidos na África e Ásia. O distanciamento
da comunidade do centro de poder de tomada de decisão era, sem dúvida,
uma das principais causas. O controle dos projetos era sempre externo à
comunidade e ficava detido nas mãos do governo e das instituições interna-
cionais. As escolhas do foco e das ações do projeto e também ficavam fora de
qualquer discussão pelos interessados. Somente no final da década de 70, e
início da de 80, é que começou a ocorrer uma mudança na filosofia da partici-
pação popular e nas estratégias de abordagem e inclusão da população nos
processos de desenvolvimento.
Foi nessa época, que a GTZ constituiu um grupo de especialistas para que
criassem uma metodologia de planejamento que se inserisse num processo
participativo de gestão de projetos de desenvolvimento. Com base em meto-
dologia criada e adotada pela USAID (USA), ao início dos anos 70, o “Logical
Framework Approach” (LFA), a GTZ introduziu a participação dos envolvi-
dos como premissa básica do planejamento de projetos. Foi criada então a
metodologia ZOPP, testada em fase-piloto no início da década de 80 e defini-
tivamente implantada a partir de 1987.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 157
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11 Gestão da
estratégia DRS
11.1. NORMATIVOS
■ Planejamento
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■ Governança
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 163
Por ser uma Estratégia Negocial, o DRS deve ser desenvolvido na jurisdição
das agências, onde são efetivamente efetuados os seus negócios, indepen-
dentemente do número de municípios que compõem esta jurisdição, verifican-
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164 Programa certificação interna em conhecimentos
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 165
nal);
► área de atuação das entidades parceiras mais relevantes, especial-
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166 Programa certificação interna em conhecimentos
A gestão da Estratégia DRS pode se dar por meio do monitoramento das in-
formações constantes no aplicativo DRS. Esse monitoramento pode ser aces-
sado por qualquer unidade do Conglomerado BB, por meio de concessão de
acesso ao aplicativo.
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 167
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Responsabilidade socioambiental (RSA) e Desenvolvimento regional sustentável (DRS) 171
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