Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................3
CAPÍTULO I...................................................................................................................................4
1.HISTÓRICO............................................................................................................................4
1.1 OS SISTEMAS....................................................................................................................4
1.2 ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES NA TEORIA DOS
SISTEMAS.................................................................................................................................7
1.3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA TEORIA DOS SISTEMAS EM
ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................8
CAPÍTULO II................................................................................................................................10
2. PARÂMETROS DOS SISTEMAS........................................................................................10
2.1 PRINCIPAIS ESTUDIOSOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES.........................................11
2.2 QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS................................................12
2.3 SISTEMAS ORGANIZACIONAIS.................................................................................14
CONCLUSÃO..............................................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................17
INTRODUÇÃO
A origem da Teoria dos Sistemas ocorreu a partir dos estudos do biólogo alemão
Ludwig von Bertalanffy. A Teoria Geral dos Sistemas foi introduzida na Administração,
não para buscar ou solucionar problemas ou mesmo tentar soluções práticas, mas
compreender o funcionamento das organizações e sua complexidade.
1.HISTÓRICO
1.1 OS SISTEMAS
Pouco tempo atrás, a ciência exata identificava-se quase por completo com a
física teórica. Não se tentava enunciar leis exatas em campos diferentes da física
(poucos obtiveram reconhecimento).
“Organismos vivos são tomados como sistemas abertos, pois interagem com o
ambiente, enquanto a física e outros campos exatos tratam de sistemas
fechados. Somente mais tarde a física passou a englobar também sistemas
abertos e estados de desequilíbrio”. (MORAES, 2004)
Chiavenato (2004) afirma que a formulação de uma teoria geral dos sistemas
poderia fornecer modelos a serem usados em vários campos, economizando tempo e
trabalho, aumentando o progresso nos campos.
“O método clássico era adequado para resolução de problemas que podiam ser
isolados e calculados separadamente, porém não serve para processos que
incluem interações, exigindo um novo pensamento matemático.”
(CHIAVENATO, 2004)
Não se deve pensar que, por exemplo, pela teoria geral dos sistemas os países
são organismos superiores, e as pessoas são apenas células insignificantes. Esse
pensamento está errado e leva a analogias sem significação.
Existem áreas, como a genética e a economia, que são de alta complexidade,
e formular uma teoria completa é uma tarefa muito difícil, e devemos nos contentar com
uma “explicação em princípio”.
Moraes (2004) explica que nos últimos anos, o triunfo da biologia molecular, o
“fracionamento” do código genético, as consecutivas realizações na genética, na
evolução, na medicina, fisiologia celular e muitos outros campos tornaram-se
conhecimento comum. Não há como negar que existe uma relação entre as diversas
áreas do conhecimento.
A Teoria Geral dos Sistemas foi elaborada, em 1937, por Ludwig Von
Bertalanffy, para preencher uma lacuna na pesquisa e na teoria da Biologia. Os seus
primeiros enunciados são de 1925 e ela é amplamente reconhecida na administração
na década de 60.
Figura 1 - Sistemas1
1
MORAES, Anna Maris Pereira de. Introdução à Administração. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Conforme Oliveira (2001) sistema significa um “Conjunto de partes interagentes
e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado
objetivo e efetuam determinada função.”
Nessa teoria, “as organizações são abordadas como sistemas abertos, com
interação e independência entre as partes e com o ambiente que o envolve, tendo
várias entradas e saídas para garantir o intercâmbio com o meio” (CHIAVENATO,
2004, p. 496).
[...] Sistema é um processo circular que, embora sob o aspecto energético seja
aberto para o meio ambiente, sob o aspecto estrutural ou organizacional é
fechado sobre si mesmo, que é estável, que se retrodetermina (feed back), se
realimenta, se recompõe e se reorganiza de maneira plástica a partir de seu
meio ambiente, que exerce seletividade em suas interações para com este, que
em muitos casos replica ou reproduz que, quando afastado do seu ponto de
equilíbrio, em muitos casos, engendra novas formas de organização e
comportamento, as quais se inserem num processo de evolução que é regido
pela lei da coerência universal (seleção natural) (CIRNE-LIMA, 2003, p. 27).
· Interdependência das partes – sistema social cujas partes são interdependentes, mas
inter-relacionadas.
2
MORAES, Anna Maris Pereira de. Introdução à Administração. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Saídas ou resultados (output) – é a conseqüência da reunião dos elementos e
relações do sistema. Compreendem as mercadorias, os serviços e as realizações para
alcançar os propósitos do sistema.
Abertos.
Pertencem a sistemas maiores.
Contem sistemas menores.
Tem objetivos especificos (e usam feedback).
Tem estrutura complexa.
3
Adaptado de: PADOVEZE, Clóvis L. Sistemas de Informações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2004.
Um sistema é um conjunto de partes interdependentes que atuam visando a
um objetivo comum. As partes podem ter objetivos bem-definidos e nenhuma liberdade
para ação individual, como nos sistemas mecânicos, ou exercerem a sua vontade,
seguindo ou não os papéis que lhes foram destinados, como nas organizações
humanas. No segundo caso, a luta pelo poder individual leva, no limite, à desnutrição
da organização como sistema humano.
CONCLUSÃO
MORAES, Anna Maris Pereira de. Introdução à Administração. 3. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.