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Outra ação que é desenvolvida pela área é o incentivo a leitura e interpretação de textos de
cunho científico e a aplicação dos conhecimentos de Biologia, Física e Química na
compreensão dos fenômenos naturais. Atividade relevante desenvolvida pela área são as
aulas práticas – laboratórios de Ciências, Biologia, Física e Química. As aulas práticas
permitem reforço e auxílio ao desenvolvimento dos conteúdos aplicados em sala de aula,
inclusive com o desenvolvimento de projetos científicos que, em geral, são expostos durante
a Mostra de Ciências e Tecnologia.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Físico-química
1. Soluções
2. Propriedades coligativas
3. Termoquímica
4. Cinética química
Química orgânica
2. Hidrocarbonetos
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SOLUÇÕES
As soluções são misturas homogêneas onde o componente que aparece em menor
quantidade é denominado soluto e o componente que aparece em maior quantidade é
denominado solvente. Em uma solução, as partículas do soluto possuem as seguintes
características:
As soluções podem ser encontradas em qualquer fase de agregação: sólida, líquida e gasosa.
A fase se agregação de uma solução é determinada pela fase de agregação do solvente.
Observe, na tabela abaixo, alguns exemplos desta constatação:
Água + Sacarose
2
Sólido Ouro + Mercúrio
Zinco + Cobre
As soluções que apresentam apenas moléculas como partículas dispersas não conduzem
corrente elétrica, pois as moléculas como são eletricamente neutras. Essas soluções são
denominadas moleculares ou não eletrolíticas. As soluções que apresentam íons como
partículas dispersas conduzem corrente elétrica, pois os íons são carregados eletricamente.
Essas soluções são denominadas iônicas ou eletrolíticas.
Solução Insaturada
Uma solução é dita insaturada quando contém, a uma determinada temperatura, uma
quantidade de soluto inferior ao coeficiente de solubilidade nessa temperatura. Graficamente
pode-se observar que todos os pontos do gráfico que estão abaixo da curva de solubilidade
indicam soluções insaturadas.
Exemplo: Será saturada toda solução de NaCl e H2O que contiver a 50ºC uma quantidade
inferior a 37,0 g de NaCl por 100 g de H2O.
Solução Saturada
Uma solução é dita saturada quando contém, a uma determinada temperatura, uma
quantidade de soluto dissolvido exatamente igual ao coeficiente de solubilidade nessa
temperatura. A solução saturada pode ou não apresentar precipitado (corpo de fundo).
Graficamente, todos os pontos do gráfico que estão na curva de solubilidade indicam
soluções saturadas sem presença de precipitado. Os pontos que estão acima da curva de
solubilidade indicam soluções saturadas com presença de precipitado (sistemas bifásicos).
Exemplos: Uma solução de NaCl e H2O a 50ºC, que contém exatamente 37,0 g de NaCl por
100 g de H2O, será saturada sem presença de precipitado, ou também, uma solução de NaCl
e H2O a 50ºC, com 39,0 g de NaCl por 100 g de H2O, será saturada com presença de
precipitado, isto é, 37,0 g se dissolveram totalmente em 100 g de H2O e 2,0 g precipitam
para o fundo do recipiente.
Solução Supersaturada
Uma solução é dita supersaturada quando contém, a uma determinada temperatura, uma
quantidade de soluto dissolvido superior ao coeficiente de solubilidade da substância nessa
temperatura. A solução supersaturada é instável e a mínima perturbação do sistema faz com
que ela se torne uma solução saturada com a presença de precipitado.
Dissolvem-se 39,0 g de NaCl em 100 g de H2O a 100ºC, obtendo-se assim uma solução
insaturada. Deixa-se o sistema resfriar em repouso absoluto até 50ºC. O resultado é uma
solução supersaturada, contendo 2,0g de NaCl dissolvidos, acima do coeficiente de
solubilidade nessa temperatura. Submetendo-se o sistema nessas condições a qualquer
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perturbação, ou acrescentando-se ao sistema um cristal de NaCl, por menor que seja,
imediatamente os 2,0g em excesso se precipitam para o fundo do recipiente.
Solução Diluída
Exemplo: Sabendo que a massa molar do NaCl é 58,5 g/mol, toda solução de NaCl que tiver
5,85 g de NaCl por litro de solução ou menos que isso é considerada diluída.
Solução Concentrada
Exemplo: Soluções aquosas de NaCl que apresentam mais de 5,85 g de NaCl por litro de
solução ou menos são consideradas concentradas.
Dispersão
As dispersões coloidais podem ser feitas utilizando o disperso e o dispergente nas fases de
agregação indicas no quadro a seguir:
Observação: Toda dispersão coloidal que possui a água como dispergente é denominada
hidrossol.
As dispersões coloidais podem ser classificadas quanto a dois critérios principais: natureza
das partículas do disperso e afinidade entre o disperso e o dispergente.
a) Dispersão coloidal liófila: A palavra liófilo vem de lyo (dissolver) e philo ( amigo); indica
portanto que há grande afinidade entre o disperso e o dispergente. É também denominada
dispersão coloidal reversível. Quando o dispergente for a água, a dispersão coloidal é
denominada hidrófila. Devido à afinidade entre as partículas do disperso e a do dispergente
ocorre um adsorsão ou fixação das partículas do dispergente na superfície das partículas do
disperso, formando uma película protetora que é denominada camada que é denominada
camada de solvatação. A camada de solvatação permite que as partículas do disperso fiquem
isoladas umas das outras. Com isso é possível transformar a dispersão coloidal em sol ou gel,
conforme se adicione ou se retire dispergente. É por isso que esses colóides são ditos
reversíveis.
• A transformação de fase gel para a fase sol ocorre pela adição de dispergente e é
denominada peptização (peptos = digerido).
• A transformação de fase sol para a fase gel ocorre pela adição de dispergente e é
denominada pectização (pektos = digerido).
b) Dispersão coloidal liófoba: A palavra liófobo vem de lyo (dissolver) e phóbos (aversão);
indica portanto que praticamente não existe afinidade entre o disperso e o dispergente. É
também denominada dispersão coloidal irreversível. Se a fase dispergente for água, a
dispersão coloidal é denominada hidrófoba. A formação de uma dispersão coloidal liófoba não
é espontânea e a passagem de gel a sol é muito difícil.Para aumentar a estabilidade de uma
dispersão coloidal liófoba, podemos adicionar um colóide protetor, ou seja, uma dispersão
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coloidal liófila adequada, que agiria como uma camada de soltavação. Um exemplo
importante de colóide protetor é a gema de ovo, que estabiliza a mistura de azeite e vinagre
ou ainda, a mistura de gelatina em água que age como colóide protetor da tinta nanquim
(colóide liófobo).
1. Movimento Browniano
O movimento browniano é resultante dos choques das partículas (principalmente quando este
se encontra na fase gasosa ou líquida) com as partículas do disperso. Devido a estes choques
constantes, as partículas do disperso adquirem um movimento de ziguezague ininterrupto
que pode ser observado ao ultramicroscópio.
2. Efeito Tyndall
3. Carga Elétrica
a) Sistemas com excesso de cátions: As partículas irão adsorver esses cátions, adquirindo
carga elétrica positiva.
b) Sistemas com excesso de ânions: As partículas irão adsorver esses cátions, adquirindo
carga elétrica negativa.
4. Eletroforese
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b) Anaforese: Em uma dispersão coloidal negativa, as partículas do disperso migram para
o pólo positivo, que é denominado ânodo.
Quando uma dispersão coloidal se encontra no seu ponto isoelétrico, as partículas do disperso
não migram para nenhum dos pólos, pois estão descarregados.
SUSPENSÕES
• Sofrem sedimentação pela ação da gravidade ou pela ação de uma centrífuga comum;
BIBLIOGRAFIA
Fonseca, Martha Reis Marques da Química Integral, 2º grau: volume único/Martha Reis. – São
Paulo: FTD, 1993.
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Definição
Pressão de vapor
Vaporizando um líquido no interior de uma câmara barométrica do tipo Torricelli, até ser
atingido o equilíbrio líquido « vapor , o abaixamento da coluna de mercúrio mede a pressão
de vapor à temperatura da experiência.
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Quanto maior é a pressão de vapor a uma mesma temperatura, mais volátil é o líquido.
• A maioria dos sólidos funde-se com expansão de volume. O gelo é uma das poucas
exceções, fundindo-se com contração de volume.
Ponto triplo
Não existe líquido a uma pressão inferior à do respectivo ponto triplo. Assim, não existe água
líquida a uma pressão menor que 4,58 mmHg.
Substância que sublima à pressão ambiente tem a pressão do ponto triplo acima da pressão
ambiente (1 atm ao nível do mar). Exemplo: gelo seco ou CO2 (s).
Tonoscopia
Dp =
p2 - p
Símbo
Medida
lo
pressão de vapor do
p2
solvente
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constante tonoscópica molal Kt
molalidade da solução W
número de íons/molécula q
p = p2 · X2
Dp
—— = X1 · i
p2
Dp
—— @ Kt · W · i
p2
somente para solução
aquosa:
Dp
—— @ Kt · [soluto] · i
p2
Kt = 10-3 M2
Crioscopia
Dtc =
Tc2 - Tc
Símbo
Medida
lo
temperatura de congelação da
Tc
solução
temperatura de congelação do
Tc2
solvente
constante crioscópica Kc
Dt Kc · W
=
c ·i
Kc =R* · (Tc2 em
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(Tc2)2
———
kelvin)
—
Lc
10
Ebulioscopia
Dte =
Te2 - Te
Símbo
Medida
lo
temperatura de ebulição da
Te
solução
temperatura de ebulição do
Te2
solvente
Dt Ke · W
=
e ·i
R* ·
(Te2)2
(Te2 em
Ke =———
kelvin)
—
Le
W @ [solu
solução aquosa Þ
to]
diluída
solução i=
Þ
molecular 1
i
solução
Þ = a (q - 1)
iônica
+1
Osmose
Símbo
Medida
lo
pressão osmótica p
temperatura da
T
solução
p = [soluto] · R · T · i
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TERMOQUÍMICA
Fascinado pela árvore morta que podia ocasionar uma manifestação tão maravilhosa como uma fogueira,
com suas chamas ondulantes, fornecendo-lhe calor para se aquecer no inverno, cozinhar alimentos...o
homem primitivo se perguntava como isto era possível!
Os maiores benefícios vieram quando o homem foi capaz de produzir e conservar o fogo. Dominá-lo deve
ter sido uma tarefa perigosa e difícil, usualmente relacionada com seres ou forças sobre-humanas.
Há muitos mitos sobre o fogo, mas o mais fascinante é o de Prometeu: segundo a mitologia grega, ele
teria roubado o fogo dos deuses e dado aos homens, ensinando-os a usá-lo - por isso foi punido por Zeus.
Foi amarrado a uma rocha e uma águia lhe devorava o fígado. A cada ataque, este se regenerava. Foi
libertado por Hércules após trinta anos (ou séculos?).
Assim, o calor tem preocupado o homem desde que o mesmo percebeu a necessidade da sobrevivência.
Sempre teve lugar de destaque nas idéias dos alquimistas, baseadas no ponto de vista dos gregos - desde
séculos A.C. até o século dezesseis - relativo aos quatro elementos componentes da matéria: terra, ar,
fogo e água.
A partir do século XVIII, com as idéias orientadas pelo conhecimento - vindo da observação associada à
experimentação - surgiu a Termodinâmica, que passou a ser um campo definido da ciência.
Termofísica - Termoquímica
É a ciência que estuda as relações quantitativas, materiais, entre o calor e as outras formas de energia.
Matéria e energia são noções que explicam praticamente tudo que ocorre na natureza. A noção de matéria
é simples de ser compreendida, quando se manuseia objetos sólidos, se bebe água (líquido) ou se respira
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ar (gasoso). Energia já é um conceito mais amplo, que envolve fenômenos naturais ou atividades como
aquecer ou resfriar, puxar ou empurrar um objeto.
A energia pode ser armazenada em um dado sistema, na forma de energia potencial, como por exemplo,
uma pedra acima da superfície da terra ou uma mola sob compressão ou por causa de propriedades
químicas, devido ao arranjo dos átomos e elétrons dentro de uma molécula. Mas há também a energia
cinética, numa bola sendo atirada ou em uma molécula em movimento...
Essas formas de energia podem ser liberadas, sob condições apropriadas, para realizar um trabalho:
empurrar o êmbolo no cilindro de um motor ou enviar uma corrente elétrica através do motor elétrico ou
lançar uma nave espacial na órbita terrestre... A energia pode ser convertida em calor, elevando assim a
temperatura do próprio sistema ou do ambiente.
Energia, trabalho e calor são todos expressos nas mesmas unidades: calorias, joules ou ergs.
Calorimetria: é a medida das quantidades de calor absorvidas ou liberadas durante uma transformação.
Calor é o nome dado à energia térmica quando ela é transferida de um corpo a outro, motivada por uma
diferença de temperatura entre os corpos. É energia térmica em trânsito.
Temperatura é a grandeza física que permite medir quanto um corpo está quente ou frio. Está relacionada
à energia cinética das partículas de um corpo, à energia de movimento das partículas. A temperatura você
lê no termômetro, a quantidade de calor é medida num calorímetro. Veja um exemplo: dois béquers a
100ºC, um com 1 litro e outro com 2 litros de água. A temperatura nos dois é a mesma, mas a quantidade
de calor no segundo é o dobro.
TRANSFORMAÇÃO:
A quantidade de calor liberada ou absorvida quando se faz uma transformação física ou química dentro do
calorímetro pode ser medida por:
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Q = m.c.Dt
ou Q =(m + K).Dt
ONDE:
As modificações químicas durante uma reação, com a decomposição dos reagentes e a formação de
novas substâncias (os produtos), são acompanhadas por reagrupamentos que levam a uma variação na
energia interna.
Por exemplo, numa reação que E i representa a energia interna no estado inicial e E f , a energia interna
no estado final:
EF < EI E: DE < 0
Numa reação endotérmica (como por exemplo a do bicarbonato de sódio com ácido clorídrico):
Ef > Ei e: DE > 0
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A perda ou ganho total de energia das moléculas (DE) será sempre numericamente igual à quantidade
total de calor liberado ou absorvido na reação, a volume constante (Q v):
|QV|=|DE|
Numa reação exotérmica o meio ambiente "ganha" calor (aumento=variação positiva) à custa do sistema
em reação que "perde" energia ( diminuição=variação negativa). Numa reação endotérmica o meio
ambiente "perde" calor (diminuição=variação negativa) cedendo-o ao sistema em reação que "ganha"
energia (aumento=variação positiva).
Qv = - DE
numa reação exotérmica: Qv> 0 e DE < 0
numa reação endotérmica: Qv < 0 e DE > 0
Na prática, é mais comum a reação se processar "a céu aberto" ou seja, em frasco aberto - deste modo, a
quantidade de calor da transformação é medida a pressão constante: Qp .
Entretanto, se a reação é realizada nestas condições, há perda de energia para o ambiente. Esta é
retirada da energia interna da reação, na forma de trabalho termoquímico ( ).
Como se pode notar, as relações (2) e (5) são equivalentes e traduzem o PRIMEIRO PRINCÍPIO DA
TERMODINÂMICA ou PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA, que estabelece:
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A soma de todas as energias de um sistema isolado é constante.
Em outras palavras, a energia pode ser transformada de uma forma em outra, mas não pode ser criada,
nem destruída.
Entalpia (H)
Diagrama de entalpia
Diagrama de entalpia
A variedade alotrópica mais reativa sempre estará num patamar de energia mais alto, no diagrama de
entalpia:
Temperatura: as determinações de DH devem ser feitas a temperatura constante, pois ela influi no seu
valor. Geralmente as transformações são feitas em condições-padrão, a 25ºC.
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Quantidades de reagentes e produtos: o valor do DH é determinado pelas quantidades dos reagentes.
Fonte: www.chrisrios2.hpg.ig.com.br
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SOLUÇÕES QUÍMICAS
Solução, dispersão coloidal e suspensão
AS PARTÍCULAS DISPERSAS:
são moléculas ou íons comuns têm diâmetro menor que 1 nm (10dispersão coloidal : as
partículas dispersas têm diâmetro entre 1 e 100 nm são agregados de moléculas ou de íons
comuns, ou macromoléculas, ou macroíons isolados não se sedimentam sob a ação da
gravidade, nem sob a ação dos centrifugadores comuns, mas sim sob a ação de
ultracentrifugadores não são retidas por filtros comuns, mas o são por ultrafiltros não são
detectadas ao microscópio comum, mas o são com o auxílio do microscópio eletrônico e do
ultramicroscópio.
NA SUSPENSÃO:
as partículas dispersas têm diâmetro maior que 100 nm são agregados de moléculas ou de
íons sedimentam-se pela ação da gravidade ou dos centrifugadores comuns são retidas pelo
filtro comum e são detectadas a olho nu ou com o auxílio de microscópios comuns.
Tipos de concentração
(só é usada quando soluto e solvente são ambos líquidos ou ambos gasosos)
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Diluição e titulação
Colóides
Estado coloidal - A passagem de sol a gel é reversível. As partículas dispersas têm película de
solvatação, que estabiliza o colóide.
Exemplos: proteínas em água, amido em água, gelatina em água e a maioria dos colóides
naturais.
Fonte: fisica.net
SOLUÇÕES QUÍMICAS
Um sistema homogêneo (solução) em equilíbrio fica bem definido após o conhecimento das
nsq substâncias químicas que o constituem (análise química qualitativa), da pressão e
temperatura (variáveis físicas quantitativas) e da quantidade de cada um de seus
componentes (análise química quantitativa). Estas quantidades em geral são expressas em
relação à quantidade de solução; outras vezes utiliza-se como referência a quantidade de um
de seus constituintes que poderá então ser chamado solvente e em geral é o disperso
predominante. Tais frações quantitativas são chamadas concentração.
Concentração é um termo genérico. Por si só não é uma entidade físico-química bem definida,
faltando para tanto caracterizá-la dimensionalmente através da escolha das grandezas
representativas das quantidades das substâncias químicas em questão. Por vezes é
adimensional, representando, por exemplo, a relação entre a massa de soluto e a massa da
solução; outras vezes é expressa em massa por volume; ou através de inúmeras outras
maneiras. A escolha dimensional obedece a critérios baseados puramente na conveniência
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particular ao estudo que se pretenda efetuar. E esta conveniência particular em geral apóia-
se no estabelecimento de equações simplificadas para expressar os princípios e leis do
estudo em questão; ou então na maleabilidade operacional destas equações. Convém-nos
adotar grandezas intimamente relacionadas ao número de moléculas das substâncias em
estudo.
Tipos de concentração
% em massa:
% em volume:
(só é usada quando soluto e solvente são ambos líquidos ou ambos gasosos)
concentração em g/L:
concentração em mol/L:
concentração em molalidade:
Soluções Gasosas
Soluções Liquidas
Soluções líquidas são aquelas em que o disperso presente em maior quantidade é um líquido.
Os outros dispersos podem ser sólidos, gases, vapores ou mesmo outros líquidos. As
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quantidades relativas dos dispersos podem, em teoria, assumir proporções as mais diversas.
Na prática isto nem sempre é possível, pois dependendo das substâncias consideradas, a
miscibilidade em certas condições não é total. Conseqüentemente, uma ou mais substâncias
em maior ou menor grau se separa da solução, constituindo outras fases.
Dispersões
Dispersões: é uma mistura onde uma substância se distribui (dispersa) em toda superfície de
uma outra substância.
OBS: toda solução também é dispersão, mas nem toda dispersão é solução
Fonte: www.coladaweb.com
SOLUÇÕES QUÍMICAS
Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é
menor que 1 nanômetro (10 Angstrons). A solução ainda pode ser caracterizada por formar
um sistema homogêneo (a olho nu e ao microscópio), por ser impossível separar o disperso
do dispersante por processos físicos.
As soluções compostas por moléculas ou íons comuns. Podem envolver sólidos, líquidos ou
gases como dispersantes (chamados de solventes – existentes em maior quantidade na
solução) e como dispersos (solutos). A solução também pode apresentar-se nesses três
estados da matéria.
É importante destacar que soluções gasosas são formadas apenas por solvente e soluto
gasosos.
Classificações
de acordo com a condução de corrente elétrica: soluções eletrolíticas (compostas por íons) e
soluções não-eletrolíticas (compostas apenas por moléculas);
A saturação é uma propriedade das soluções que indica a capacidade das mesmas em
suportar quantidades crescentes de solutos, mantendo-se homogêneas. Uma solução é dita
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insatura se ainda tem capacidade de diluir soluto, sem precipitar excessos. A solução
saturada é aquela em que o soluto chegou à quantidade máxima: qualquer adição de soluto
vai ser precipitada, não-dissolvida.
Porém, em alguns casos especiais é possível manter uma solução com quantidade de soluto
acima daquela que pode ser dissolvida em condições normais. Nesse caso fala-se em solução
supersaturada, que é instável: com alterações físicas mínimas a quantidade extra de soluto
pode ser precipitada.
Solução Saturada
É quando o solvente (ou dispersante) já dissolveu toda a quantidade possível de soluto (ou
disperso), e toda a quantidade agora adicionada não será dissolvida e ficará no fundo do
recipiente.
Isto só acontece quando o solvente e soluto estão em uma temperatura em que seu
coeficiente de solubilidade (solvente) é maior, e depois a solução é resfriada ou aquecida, de
modo a reduzir o coeficiente de solubilidade. Quando isso é feito de modo cuidadoso, o soluto
permanece dissolvido, mas a solução se torna extremamente instável. Qualquer vibração faz
precipitar a quantidade de soluto em excesso dissolvida.
OBSERVAÇÃO
Expressões de concentração
A concentração das soluções pode ser expressa de diversas formas. O que se entende
simplesmente por concentração é a quantidade de soluto existente em relação ao volume da
solução. Matematicamente,
Quando duas soluções têm a mesma concentração, elas são chamadas isotônicas ou
isosmóticas (iso= igual).
Uma fase líquida, gasosa ou sólida contendo dois ou mais componentes dispersos
uniformemente na fase.
Fonte: pt.wikipedia.org
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TERMOQUÍMICA
Entropia e energia livre de reação
Fenômenos naturais ou espontâneos, como uma chapa quente que vai se esfriando, água
escoando por uma torneira, uma folha caindo da árvore - fazem parte do nosso dia-a-dia.
Entretanto, nunca vemos o contrário acontecer espontaneamente: a água voltar para a
torneira, a folha subindo para a árvore...
Uma observação desses fatos leva a concluir que há uma tendência natural de um sistema
caminhar espontaneamente para uma situação de maior desordem, isto é, para uma situação
onde haja uma distribuição cada vez mais uniforme de matéria e energia, no sistema inteiro.
Ou seja:.
Possibilidades
Ex: mistura de gases: a princípio, há uma grande desordem, quando os gases são misturados,
depois formam um sistema homogêneo.
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c) Quando há aumento de desordem química: moléculas maiores são decompostas em
moléculas menores, mais simples. Ex:
2 KClO3 ( s ) ® 2 KCl( s ) + 3 O2 ( g )
2 NH3 ( g ) ® N2 ( g ) + 3 H2 ( g )
Uma transformação é espontânea (não necessita de energia externa para ocorrer) quando há
aumento de entropia.
ou:
Como não é possível medir o valor absoluto da entropia de uma substância, admite-se
arbitrariamente:
Uma substância na forma de um cristal perfeito e a zero Kelvin tem entropia igual a zero.
Energia livre (G): Numa reação química, há a passagem de um estado inicial de maior energia
potencial a um estado final de menor energia potencial, com trabalho cedido ao ambiente,
utilizado na reorganização do sistema.
A energia que sobrar, será aproveitada pelo ambiente, sendo chamada de Energia livre da
reação (DG ).
Esta energia livre da reação é também chamada de energia livre de Gibbs e pode ser
representada por:
DG = DH - T. D S
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DH DS T. DS DG = DH - T.DS
+ - - + (sempre)
- + + - (sempre)
+ + + + quando DH > T. DS
- quando DH < T. DS
- - - + quando DH < T. DS
- quando DH > T. DS
Fonte: atomico.no.sapo.pt
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O ESTUDO DO CALOR TROCADO NAS REAÇÕES QUÍMICAS
Antes de iniciar o assunto Termoquímica é importante definir alguns termos que serão usados
com freqüência: 1. Sistema: Denomina-se sistema uma parte do universo físico cujas
propriedades estão sob investigação.
4. Quando uma reação química ocorre em um determinado sistema, isso acarreta uma troca
de calor entre o sistema em reação e o meio ambiente.
A termoquímica estuda justamente essas trocas de calor, assim como o seu aproveitamento
na realização de trabalho.
Se o calor trocado entre o sistema e o meio ambiente é medido a pressão constante, ele é
denominado Entalpia ou conteúdo calorífico e simbolizado por H. Sendo que Entalpia (H) é o
calor trocado a pressão constante.
REAÇÕES EXOTÉRMICAS
O prefixo exo significa "para fora". Reações exotérmicas são aquelas que liberam energia na
forma de calor. O esquema geral de uma reação exotérmica pode ser escrito da maneira a
seguir, onde A, B, C e D representam substâncias genéricas:
A + B ® C + D + calor
A partir da Lei da Conservação da Energia, podemos afirmar que: "A energia total dos
reagentes é igual à energia total dos produtos". Em outras palavras, toda a energia que
entrou no primeiro membro da equação química deve sair integralmente no segundo membro
da equação. De onde tiramos a seguinte conclusão: se uma reação é exotérmica, então a
entalpia dos reagentes (Hr ) é maior que a entalpia dos produtos (Hp ), pois uma parte da
energia que estava contida nos reagentes foi liberada para o meio ambiente na forma de
calor e apenas uma outra parte dessa energia ficou contida nos produtos. Então reação
exotérmica: Hr > Hp
Como na reação exotérmica Hr > Hp , então neste tipo de reação o valor de D H será sempre
negativo. Sendo que a reação exotérmica: D H > 0. Observe que não existe energia negativa;
ou um sistema contém energia. O sinal negativo de D H quer dizer apenas que a energia foi
liberada.
REAÇÕES ENDOTÉRMICAS
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O prefixo endo significa "para dentro". Reações endotérmicas são aquelas que absorvem
energia na forma de calor. O esquema geral de uma reação endotérmica pode ser escrito da
maneira a seguir, onde A, B, C e D representam substâncias genéricas.
A + B + CALOR ® C + D
Hr Hp entalpia dos reagentes entalpia dos produtos Uma vez que a energia total se conserva
do primeiro para o segundo membro de qualquer reação química, podemos afirmar que: se
uma reação é endotérmica, a entalpia dos produtos Hp é maior que a entalpia dos reagentes
Hr , pois uma determinada quantidade de energia foi absorvida pelos reagentes na forma de
calor, durante a reação, ficando contida nos produtos. Sendo que reação endotérmica: Hp >
Hr. E sendo D H = Hp Hr , então na reação endotérmica o valor de D H será sempre positivo.
Sendo que reação endotérmica: D H > 0.
Tal que podemos utilizar o exemplo: Adicionando-se os gases F2, Cl2 e Br2 a um recipiente
contendo gás hidrogênio, pode-se prever qual a reação que ocorrerá primeiro, através do
valor de D H de cada uma.
a) 1Þ2 H2(g) + 1Þ2 F2(g)® 1 HF(g) D H = - 64,2 Kcal b) 1Þ2 H2(g) + 1Þ2 Cl2(g) ® 1 HCl (g) D
H = - 22,1 Kcal c) 1Þ2 H2(g) + 1Þ2 Br2(g) ® 1 Hbr(g) D H = - 8,7 Kcal Como a reação a é a
que libera maior quantidade de energia, espontaneamente é a reação que ocorre em primeiro
lugar.
TEMPERATURA
PRESSÃO
FASE DE AGREGAÇÃO
A energia das substâncias aumenta progressivamente à medida que elas passam da fase
sólida para a líquida e a gasosa.
energia da fase sólida < energia da fase líquida < energia da fase gasosa
Seja por exemplo, uma reação química exotérmica: · Quanto menos energética for a fase de
agregação dos produtos formados, maior será a energia liberada na reação. · Quanto mais
energética for a fase de agregação dos produtos formados, menor será a energia liberada na
reação, pois a energia ficará contida no produto. · Exemplo: 2 H2(g) + O2(g)® 2 H2 O( l ) D H
= - 68,3 Kcal 2 H2(g) + O2(g) ® 2 H2 O( g ) D H = - 57,8 Kcal
VARIEDADE ALOTRÓPICA
PRESENÇA DE SOLVENTE
OBSERVAÇÕES GERAIS
Como o valor do D H de uma reação varia em função dos fatores vistos no item anterior, é
preciso que na equação termoquímica constem as informações a seguir:
A variedade alotrópica de cada substância que participa da reação ( no caso das substâncias
apresentarem formas alotrópicas).
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A quantidade de calor que foi liberada ou absorvida durante a reação.
Pressão de 1 atm.
Tabela 1
Entalpia de formação estado padrão em Kcal/mol H2O(g) - 57, 8 NO(g) 21,6 C6H6(l) 19, 8
H2O(l) - 58, 3 NO2(g) 8,1 Ch2(g) - 17, 9 SO3(g) - 94, 5 N2O(g) 19, 5 C2H6(g) - 20, 2 SO2(g) -
71, 0 HCl(g) - 22,1 CaO(s) - 151,8
Observação: muitas dessas entalpias de formação são calculadas de forma indireta, pois nem
sempre a transformação direta de formação, ou síntese, entre os elementos formados é
possível na prática. A grande utilidade das entalpias de formação está, como dissemos ha
pouco, no calculo da variação de entalpia, D H, de transformações químicas. Usaremos as
entalpias de formação como conteúdo de calor de cada substância. Somando esses
conteúdos, teremos as entalpias dos reagentes e as entalpias dos produtos. Fazendo o
cálculo, entalpias finais menos entalpias iniciais, chegaremos à variação de entalpia de
transformação.
Tabela 2
Monóxido de carbono
Observações:
3. Para a gasolina, querosene e óleo diesel, não existem fórmulas, pois esses matérias não
são substancias e sim misturas de substâncias. São misturas de hidrocarbonetos, compostos
moleculares formados unicamente por carbono e hidrogênio. Quando citamos, na gasolina, C6
a C10 , significa que os hidrocarbonetos que a formam possuem de 6 a 10 átomos de carbono
por molécula.
Alguns combustíveis, tais como gás de rua (formado por Ch2 e H2) e gás de botijão (C3H8 e
C4H10), também são misturas.
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Tabela 3
Em todos esses casos, convenciona-se que o valor de D H deve ser tomado em condições
padrão, que são as seguintes:
ENTALPIA-PADRÃO DE NEUTRALIZAÇÃO
ENTALPIA-PADRÃO DE FORMAÇÃO
Há uma série de fatores que muitas vezes tornam invariável a determinação prática de
variação de entalpia de uma reação. Normalmente o valor de D H é medido em aparelhos
denominados calorímetros, mas esses aparelhos só funcionam com precisão para
determinados tipos de reações.
Por esses motivos, é bastante útil aprender a calcular teoricamente o valor de D H é o próprio
número de reação química a partir de um conjunto pequeno de informações experimentais.
·Lei de Hess Germain Henri Hess (1802 - 1850), médico e químico que, apesar de nascido na
Suíça, passou toda a sua vida na Rússia, é considerado um precursor da Termoquímica. Entre
inúmeros trabalhos nesta área, Hess determinou em 1840 a seguinte lei:
D H REAÇÃO = HP HR
Essa constatação é importante porque permite trabalhar com equações químicas como se
fossem equações matemáticas, isto é, permite calcular o D H de uma determinada reação x
(incógnita) pela soma de reações de D H conhecidos, cujo resultado seja a reação de x.
É impossível medir com precisão o D H desta reação, pois, na prática, não se consegue parar
a oxidação do carbono exatamente no estágio CO(g). Sempre acaba se formando um pouco
de CO2(g).
Usando alguns artifícios matemáticos, podemos "manipular" as equações I e II., de modo que
ao somá-las o resultado seja a equação x.
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ó Na equação x temos como produto 2 mols de CO2(g). Na equação II. aparecem 2 mols de
CO2(g) no reagente.
Devemos então inverter a equação II. para torná-la igual à equação x neste aspecto.
Devemos lembrar que, ao inverter uma reação termoquímica, deve-se inverter o sinal do DH,
pois, se num determinado sentido a reação libera calor, para voltar, em sentido contrário, a
reação terá que absorver a mesma quantidade de calor que havia liberado, e vice-versa.
I.) 2 C(grafita) + 2 O2(g) à 2 CO2(g) D H = - 188,2 Kcal II.) 2 CO(g) à 2 CO(g) + 1 O2(g) D H =
+135,4 Kcal 2 C(grafita) + 1 O2(g) à 2 CO(g) D H = - 52,8 Kcal
Como de fato o resultado da soma das equações I e II "arrumadas" foi a equação x, então o D
H da reação x é igual à soma do D HI e do D HII dessas reações.
CONCLUSÃO
Como a variação de energia num processo global não depende das etapas e nen do número
delas, podemos somar as equações termoquímicas que representam as etapas sempre que
os estados iniciais e finais forem os mesmos, pois a variação total de energia da
transformação global será a mesma.
Assim, a lei de Hess nos garante que podemos somar as equações termoquímicas de todas as
etapas e seus respectivos D H com a finalidade de determinar variações de entalpia difícies
de serem medidas em laboratório.
Por isso, a lei de Hess é também conhecida como Lei da Soma dos Calores de Reações.
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Fonte: apostilas.netsaber.com.br
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