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Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Departamento de Farmácia

Curso: Farmácia Generalista

Componente: Farmacotécnica I

Docente: Ana Flávia

OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS

Magna Jordânia Barbosa de Almeida Silva

Campina Grande – PB

Março de 2011.
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Operações farmacêuticas propriamente ditas

As operações farmacêuticas propriamente ditas são todas aquelas que


se praticam com o objetivo de transformar um fármaco numa forma
farmacêutica. Se bem que em alguns casos se utilize uma única operação,
acontece, por vezes, que a obtenção de uma forma farmacêutica implica a
execução de várias operações devidamente programadas. Consideradas na
generalidade, as operações farmacêuticas propriamente ditas podem dividir-se
em dois grandes grupos: as operações mecânicas e as operações físicas.
Entende-se por operações mecânicas todas aquelas que apenas modificam o
aspecto exterior das drogas, sem, no entanto, alterarem o seu estado físico ou
constituição química. Conforme o objetivo a que conduzem, podem considerar-
se dois grupos: Operações de separação e de divisão.
Operações mecânicas de separação
SEPARAÇÃO DE CORPOS SÓLIDOS
 TRIAGEM OU MONDA
É uma operação mecânica que se pratica para separar as partes inertes
ou alteradas que acompanham, por vezes, as drogas, principalmente as de
origem vegetal, ou, ainda, para eliminar as substâncias estranhas
fraudulentamente ou não adicionadas àquelas. Eliminando tudo o que esteja a
contaminar uma droga e que possa fazer baixar a sua atividade farmacológica
por um efeito de diluição, quando se trata de produtos inertes, ou alterar essa
atividade no caso de se tratar de produtos dotados de ação farmacodinâmica
própria.
 À mão
Ocorre através da separação das partes inertes ou de produtos
estranhos que lhe são misturados. Em alguns casos há necessidade de
mondar determinadas drogas utilizando instrumentos cortantes próprios para
lazer uma raspagem. Este processo de monda está, no entanto, ligado à
própria produção da
droga e raramente se pratica nos laboratórios farmacêuticos.
 Por crivo
Este processo de monda é utilizado para eliminar as partículas de terra
que aderem às raízes (ruibarbo, ipecacuanha, valeriana, salsapurrilha, etc.). É
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executado colocando a droga num crivo ou tamis feito de arame e tendo


malhas bastante largas, ao qual se imprimem sacudidelas bruscas. Deste
modo, os fragmentos de terra destacam-se das raízes e passam através da
rede do crivo, ficando a droga retida neste.
 Por ventilação
É utilizado para separar certos materiais muito leves, como poeiras,
restos de pedúnculos, glumas, glumélulas, etc., que acompanham algumas
sementes. Para executar este processo de triagem pode colocar-se a droga
num pene iro e expor este ao vento ou a uma corrente de ar proveniente de um
compressor ou mesmo de uma ventoinha, a qual faz voar as partículas
aderentes às sementes, ficando estas retidas no peneira devido à sua elevada
densidade.
 Por lavagem
Indicada apenas naqueles casos em que as impurezas que se pretendem
eliminar estão de tais modos aderentes à droga que só uma lavagem consegue
arrastá-las.
 TAMISAÇÃO
A tamisação é uma operação destinada a separar, mecanicamente, através
das malhas de um tecido apropriado, partículas sólidas com diferentes
dimensões.
 Tamises
Os instrumentos utilizados para fazer uma tamisação denominam-se
tamises e são constituídos por um aro de diâmetro variável, tendo, geralmente,
15 cm de altura e apresentando uma das extremidades fechada por um tecido
aplicado de modo a ficar bem tenso. Este tecido representa a parte
fundamental do tamis, pois é ele que, em função da abertura das respectivas
malhas, permite a separação das partículas submetidas à tamisação consoante
os seus diâmetros. Podem ser simples ou cobertos. Para melhor realização da
técnica deve-se escolher o tamis a utilizar na operação de acordo com a
tenuidade que o material tamisado deve apresentar, sendo necessário, ainda,
que a rede do tamis e o produto a tamisar sejam compatíveis entre si.
Ao fazer uma tamisação poderemos usar um tamis simples ou coberto,
sendo de aconselhar o emprego de um tamis deste último tipo sempre que se
trabalhe com substâncias irritantes ou tóxicas.
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Uma vez colocado o produto a tamisar sobre o tecido do instrumento,


imprimem-se a este, movimentos alternados para um e outro lado, procurando
evitar sacudidelas e golpes violentos, de modo a que o material deslize
naturalmente sem qualquer pressão sobre a rede tamisante, passando através
das respectivas malhas apenas as partículas cujo diâmetro é ligeiramente
inferior à abertura daquelas.
 LEVIGAÇÃO:
Esta operação, também chamada diluição consiste em suspender um
produto sólido num líquido, geralmente a água, para se separarem por
sedimentação, as partículas mais leves das mais pesadas. Tal processo de
separação implica que o sólido seja insolúvel no líquido utilizado para
suspendê-lo e baseia-se nas diferentes velocidades de sedimentação das
partículas em função dos respectivos diâmetros.

SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS DE LÍQUIDOS OU DE LÍQUIDOS IMISCÍVEIS


 DECANTAÇÃO
Trata-se de uma operação mecânica que tem por fim separar um líquido
sobrenadante de um sólido ou de um líquido. Para que tal separação se possa
realizar é condição necessária que o sólido se tenha depositado, previamente,
no fundo do vaso contendo a mistura a decantar, ou, no caso de dois líquidos,
que estes sejam imiscíveis e se disponham cm camadas perfeitamente
separadas, de acordo com as respectivas densidades. A decantação pode ser
por escoamento (aplicado exclusivamente para separar um líquido de um
sólido), por pipeta (decantação de um líquido de um sólido ou de dois líquidos,
mas apenas quando o volume de líquido a decantar for reduzido), por sifões
(para decantar grandes volumes de líquidos), por funis ou ampolas de
decantação (utilizados para separar exclusivamente líquidos imiscíveis) e por
vasos florentinos.
 EXPRESSÃO
É uma operação destinada a separar de um corpo sólido ou de consistência
mole os líquidos nele existentes. Pode ser manual ou mecânica.
 Expressão manual: inicialmente faz-se o esmagamento da
substância com a mão e em seguida coloca-se o material num tecido
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apropriado, aplicando-se torção progressiva nas extremidades


daquele, o que obriga o líquido a abandonar o sólido e escorrer para
o exterior do invólucro de pano, sendo recebido num recipiente
colocado por baixo.
 Expressão mecânica: quando o resíduo a ser espremido for muito
pequeno; utilizam-se aparelhos chamados prensas que podem ser de
parafuso ou hidráulicas (em escala industrial).
 CENTRIFUGAÇÃO
Destinada a separar sólidos de líquidos ou líquidos não miscíveis. Usa-se
aparelhos especiais, as centrífugas.
 FILTRAÇÃO
A filtração é a separação das partículas sólidas em suspensão num
líquido por efeito de uma pressão sobre uma superfície porosa, ficando o sólido
retido e passando o líquido através das aberturas do septo filtrante.
Na filtração devem ser considerados os tipos de materiais filtrantes
possíveis de serem utilizados, tais como: papel, polpa de papel, materiais
fibrosos, materiais fibrosos (alumia, carvão, septos metálicos, materiais
orgânicos, caulino e porcelana, sílica, vidro poroso e placas e discos filtrantes).
Há também importante escolha dentre os adjuvantes de filtração.
Dentre os tipos possíveis, a filtração pode ser: Filtração por gravidade,
Filtração a quente, Filtração a frio, Filtração de líquidos voláteis, Filtros de lã ou
algodão, Filtração contínua e Filtração por sucção.
 CLARIFICAÇÃO
A clarificação tem por objetivo separar dos líquidos partículas sólidas
finamente divididas ou substâncias de natureza coloidal neles existentes que
provoquem a sua turvação, sem, no entanto, se recorrer ao emprego de filtros
como elementos primaciais para se realizar tal operação. Esse processo pode
ser por ação do calor, por ação do calor após a adição de substâncias
protéicas, pela gelatina, por coagulantes sintéticos, pelo leite, por polpa de
papel e outras substâncias, por fermentação e por sedimentação.

Operações mecânicas de divisão


 DIVISÃO DE SÓLIDOS
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Tais operações de divisão têm por objetivo reduzir, mecanicamente, os


corpos a partículas ou fragmentos de pequenas dimensões, utilizando-se, para
isso, meios adequados à natureza da substância que se pretende dividir. Pode
ser por secção, por contusão, por rasuração, por granulação e por extinção.
 PULVERIZAÇÃO:
De todas as operações de divisão, a pulverização é, sem dúvida, a mais
importante, distinguindo-se das técnicas até aqui consideradas por originar
produtos muito mais finamente divididos, implicando, em muitos casos, a
obtenção de partículas com dimensões bem determinadas. Teremos então as
operações preliminares, triagem ou monda, divisão grosseira, secagem,
amolecimento, estabilização.
Os métodos de estabilização podem ser: destruição das enzimas pelo
álcool à ebulição, destruição das enzimas pelo calor úmido, dentre outros
métodos (calor seco, correntes de alta freqüência).
Quando falamos em operação principal ou pulverização propriamente
dita temos as seguintes técnicas possíveis: pulverização em almofariz, por
contusão, por trituração, pulverização por intermédio (intermédios sólidos,
intermédios líquidos e intermédios gasosos), pulverização por fricção,
pulverização química, porfirização, pulverização por moinhos que podem ser:
moinhos manuais, Moinhos acionados por motores (de laboratório e os usados
na pulverização em grande escala). Nas operações acessórias da pulverização
temos a tamisação.
Classificação dos pós pode ser de acordo com a determinação do grau
de tenuidade de um pó.

 PULVERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS MOLES OU POLPAÇÃO


A divisão destas substâncias faz-se por meio de uma operação
denominada polpação, que se aplica exclusivamente a produtos vegetais
frescos c carnudos, com o fim de transformá-los numa pasta mole, que se
separa das partes fibrosas e duras.
 DIVISÃO DE LÍQUIDOS OU EMULSIFICAÇÃO
A divisão de um líquido em pequenas gotículas só pode realizar-se à
custa de um intermédio, o qual terá a dupla finalidade de facilitar a divisão
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propriamente dita e de manter as gotículas afastadas umas das outras


interpondo-se entre elas. Deste modo, a divisão de um líquido implica a
formação de um sistema disperso em que a fase interna ou dispersa será,
necessariamente, representada pelo líquido dividido, podendo a fase externa
ser um sólido, um líquido ou um gás.
A determinação dos tipos de emulsões pode ser através de ensaio de
diluição que em misturar um pequeno volume desta com igual volume de água.
Se a mistura se mantiver inalterada, isto é, desde que não haja separação das
fases, conclui-se que estamos em presença de uma emulsão O/A. Do mesmo
modo, se a diluição de uma emulsão com óleo permanecer estável, isso
significa que ela c do tipo A/O. Este ensaio pode ser feito num tubo ou numa
lâmina de vidro, diluindo-se, neste caso, uma gota da preparação com uma ou
duas golas de água ou de óleo e observando o resultado de tal mistura ao
microscópio. Desde que o líquido adicionado à emulsão corresponda à sua
fase externa, haverá apenas um efeito de diluição, não se registrando, por isso,
separação das fases. Para maior segurança, é recomendável que a emulsão a
ensaiar seja sempre diluída com água e com óleo. Em face do que acabamos
de dizer, é evidente que se pode enunciar a seguinte regra: Sempre que se
adicione um determinado líquido a uma emulsão e esta continue a manter-se
estável, o líquido adicionado corresponde à sua fase externa.
Pode-se também utilizar ensaio com corantes que permite a
identificação do tipo a que pertence uma emulsão pela diferente distribuição de
um determinado corante pelas duas fases que a constituem. Assim, se
misturarmos um corante hidrossolúvel com uma emulsão e esta corar
uniformemente, é evidente que a fase contínua será, neste caso, representada
pela água, e a emulsão pertencerá ao tipo O/A. Do mesmo modo, um corante
lipossolúvel que origine uma coloração uniforme indica que a preparação será
do tipo A/O. Se este último corante apenas tingir pequenos glóbulos dispersos
num fundo não corado, isso significa, evidentemente, que a emulsão é do tipo
O/A; por outro lado, se for esse o resultado do ensaio com um corante
hidrossolúvel a emulsão é do tipo A/O.
Ensaio de condutividade elétrica ocorre utilizando o princípio de os óleos
serem maus condutores da corrente elétrica que só poderá atravessar uma
emulsão quando a água representar a sua fase contínua. De acordo com isto,
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se tivermos um circuito elétrico no qual esteja intercalada uma lâmpada e


mergulharmos as duas extremidades do referido circuito na emulsão a ensaiar,
a lâmpada acenderá caso a emulsão seja do tipo O/A, mantendo-se apagada
se for do tipo A/O. Por vezes, a adição de uma pequena quantidade de um
eletrólito, como o cloreto de sódio, às emulsões O/A aumenta a intensidade do
fenômeno se ela tiver sido preparada com agentes emulsivos não iônicos.
Apenas os compostos em cujas moléculas existam grupos hidrófilos e
lipófïlos poderão ser adsorvidos à superfície das duas fases que constituem
uma emulsão e, assim originarem a película interfasial, tão importante para a
estabilidade destes sistemas dispersos.
Os agentes emulsivos desempenham um papel da maior importância na
emulsificação, pois além de facilitarem a obtenção da fase dispersa como
concorrem, igualmente, para a sua estabilização. De fato, tratando-se de
substâncias que reduzem a tensão interfasial entre a água e o óleo, diminuem
a energia que é necessária despender para dispersar um líquido num outro.
Podem ser classificados em os agentes emulsivos verdadeiros ou primários e
os estabilizantes, agentes emulsivos auxiliares ou secundários. Tal distinção é
perfeitamente admissível, pois os agentes emulsivos primários são todos
aqueles que atuam sobre a tensão superficial e são, por isso, os únicos que,
simultaneamente, facilitam a obtenção de uma emulsão e promovem a sua
estabilização, ao passo que os agentes secundários, porque são dotados de
fracas propriedades emulsionantes, quando utilizados separadamente, apenas
se limitam a concorrer para aumentar a estabilidade do produto por aumento da
viscosidade da fase externa, uma vez associados a um agente primário.
Os agentes emulsivos primários podem dividir-se ainda em agentes de
origem natural e agentes sintéticos, sendo de considerar, nesta última classe,
os agentes aniônicos, catiônicos, anfólitos e não iônicos, conforme a sua
atividade emulgente depende da porção aniônica, catiônica ou de ambas, ou
ainda de toda a molécula.
As preparações de emulsões dependem da intervenção de um fator
mecânico, que pode ocorrer por agitação manual e agitação mecânica, e
podem ocorrer através de moinhos coloidais ou por homogeneizadores.
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A estabilidade das emulsões pode ser comprometida por fatores tais


como microbiana, e outras três categorias: floculação com formação de creme;
coalescência e separação das fases; alterações físicas e químicas diversas. A
Floculação é indispensável na formação de creme, pois consiste na reunião de
vários glóbulos da fase dispersa em agregados ou flóculos, os quais, devido às
suas maiores dimensões, sedimentam ou sobem à superfície da emulsão mais
rapidamente que as partículas dispersas consideradas individualmente.

A coalescência (e separação das fases) trata-se de um processo


irreversível e, como tal, uma vez ocorrido não mais permite a recomposição da
emulsão.

Operações físicas exigindo a intervenção do frio ou do calor

Distinguem-se das anteriormente estudadas por modificarem de forma


transitória ou permanente o estado físico dos corpos a elas submetidos, sem,
contudo, alterarem a sua composição química. Tais operações executam-se
sobre corpos sólidos, líquidos e gasosos, exigindo a intervenção do frio ou do
calor. São elas:
1. Refrigeração.
2. Evaporação.
3. Secagem e Exsicação.
4. Liofilização.
5. Sublimação.
6. Torrefação.
7. Carbonização.
8. Calcinação.
9. Cristalização.
10. Fusão.
11. Destilação.

 REFRIGERAÇÃO
É uma operação que tem por fim baixar a temperatura de um corpo,
podendo o grau de arrefecimento conseguido ser mais ou menos acentuado e
estando dependente, como é intuitivo, do processo utilizado. A refrigeração é
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largamente empregada na técnica laboratorial para arrefecer misturas


reagentes exotérmicas, para promover a condensação de vapores, para
aumentar a solubilidade dos gases na água e na liofilização ou secagem pelo
frio. Desempenha, ainda, um papel da maior importância na conservação dos
alimentos c de muitos medicamentos constituídos por substâncias de origem
biológica, evitando a sua alteração pelo calor ou por agentes microbianos.
MÉTODOS DE REFRIGERAÇÃO
 Refrigeração por aumento do calor sensível do refrigerante: Qualquer
substância pode absorver calor de outra, tendo uma temperatura mais
elevada, e atuar, assim, como agente refrigerante. Como o calor transferido
do corpo mais quente para o mais frio aumenta a temperatura ou calor
sensível deste último, daí nasceu a designação por que este processo de
arrefecimento é conhecido. A água constitui o agente mais utilizado para
fazer uma refrigeração por aumento do calor sensível do refrigerante, pois,
além de ser um produto barato e facilmente obtenível, tem ainda a
vantagem de possuir um elevado calor específico. O ar também é usado, se
bem que mais limitadamente, como agente refrigerante nesta técnica de
refrigeração, pois c menos eficiente que a água, dado que o seu calor
específico é mais baixo e, por conseqüência, possui um menor coeficiente
de transferência de calor.
 Refrigeração por mudança de fase e absorção de calor: a maioria dos
processos de refrigeração é baseada numa mudança de fase a baixa
temperatura, à qual está ligada uma absorção de calor que pode ser
representada pela fusão de um sólido (gelo), evaporação de um líquido ou
sublimação de um sólido (gelo seco).
 Refrigeração por calor de fusão: às vezes se utiliza apenas gelo e outras
vezes se recorre ao emprego de misturas frigoríficas, as quais se obtêm
adicionando ao gelo sais minerais solúveis na água. Neste caso, além do
calor de fusão do gelo há ainda que contar com o arrefecimento devido ao
calor de dissolução do sal utilizado, o qual, por si só, pode originar um
apreciável arrefecimento.
 Refrigeração por calor de vaporização: a absorção de calor provocada pela
evaporação de um líquido de baixo ponto de ebulição pode ser aproveitada
para se obter um arrefecimento.
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 Refrigeração por calor de sublimação: O anidrido carbônico sólido, também


conhecido por neve carbônica ou gelo seco, pode ser usado como
refrigerante quando se pretendem temperaturas inferiores às J obtidas com
o gelo vulgar.
 Refrigeração por calor de dissolução: ocorre por efeito da absorção de calor
registrada durante a dissolução de sais. Vários sais orgânicos e inorgânicos
absorvem apreciável quantidade de calor ao dissolverem-se, provocando,
por vezes, um acentuado arrefecimento. Em geral, utilizam-se os sais
minerais para esse fim, pois são mais baratos e provocam maior
abaixamento de temperatura.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. M. R. TÉCNICA


FARMACÊUTICA E FARMÁCIA GALÊNICA, III vol. 3 ed., Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa. 1990.

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