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Como você se sentiria caso soubesse que o leite pode não ser tão
saudável como pensa? No mínimo frustrada, imagino. Afinal,
crescemos ouvindo que esse alimento não deve faltar numa dieta
saudável. Pesquisas recentes, no entanto, afirmam que nem
sempre ele é bem-vindo ao nosso organismo. A discussão ainda
tem pouco eco no Brasil, ao contrário do que acontece em países
como os Estados Unidos e a França, onde o assunto virou
polêmica. Mas, mesmo lá fora, não há consenso entre os
especialistas e os estudos não são suficientes para definir se o leite
é mocinho ou bandido.
intolerância à lactose
A estimativa é de que 60% da população mundial tenha algum grau
de intolerância ao leite – problema mais comum ligado à bebida.
“Tudo começaria por volta dos 5 anos, quando, geralmente, o
organismo humano começa a diminuir a produção de uma enzima
chamada lactase, responsável pela digestão da lactose, o açúcar do
leite”, diz a nutricionista Vanderlí Marchiori, fitoterapeuta,
especialista em alimentação funcional e colaboradora do Conselho
Regional de Nutrição, em São Paulo. A reação não é percebida
sempre. Muita gente só descobre a intolerância mais tarde, quando
deixa o alimento de lado e nota que a saúde e a pele melhoram.
alergia às proteínas
Para a turma do contra, a intolerância à lactose não é o problema
mais sério relacionado ao leite. “Complicada mesmo é a alergia às
proteínas, principalmente a betalactoglobulina e a caseína. O
organismo humano não tem enzimas que possam digerir essas
substâncias”, diz a nutricionista Denise Madi Carreira. Há dez anos,
ela resolveu pesquisar o leite depois de, a pedido do pediatra,
eliminá-lo da alimentação de seu filho, de 12 anos, que, até então,
sofria de rinite, sinusite e bronquite. Depois disso, o garoto nunca
mais precisou tomar remédio. “O leite estimula a produção de muco,
que, em excesso, está relacionado a uma série de problemas
respiratórios”, explica George Eliane Silva, clínico geral, homeopata
e nutrólogo. Sua opinião é compartilhada por vários profissionais
que defendem a restrição ao consumo de leite.
até depressão?
É no intestino que boa parte da serotonina, o neurotransmissor
responsável pela sensação de bem-estar e pela diminuição do
apetite por carboidratos, é produzida. Quando as funções do
intestino são prejudicadas — seja pela presença indigesta de um
alimento ou por outro tipo de distúrbio —, a produção de serotonina
fica comprometida. E a falta dessa substância no organismo está
associada à depressão. “Se a causa do problema não é combatida,
não adianta tomar antidepressivo”, diz Joaquim Ambrósio Trebbi
Gonçalves, do Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
http://boaforma.abril.com.br/edicoes/226/fechado/Dieta/conteudo_4
50.shtml?pagin=1
Revista Boa Forma – Dieta e Nutrição – edição 226 –
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Livraria Saraiva
http://www.livrariasaraiva.com.br/index.htm
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LEITE ADULTERADO
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2410200822.htm
Jornal Folha de São Paulo – 24-10-2008 –
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A PELE
As substâncias antioxidantes (vitaminas A e E) e antiinflamatórias
(beta-sitosterol) presentes na fruta inibem a inflamação das células.
“Com isso, o abacate ajuda a combater acne, ruga e celulite”, afirma
a nutricionista Eliane Tagliari, da Clínica Nutribioforma, em Curitiba.
O CABELO
A gordura melhora a textura do fio. “Meu cabelo ficou mais macio e
brilhante depois que comecei a dieta”, comemora Sheylla.
O CORAÇÃO
O betasitoesterol, em parceria com outra substância da fruta, a L-
glutationa, reduz o colesterol ruim sem prejudicar o bom, segundo
estudo do Centro de Nutrição Humana da Califórnia (Ucla), nos
Estados Unidos. Ou seja, o abacate ajuda a emagrecer ao mesmo
tempo que deixa você mais bonita e saudável.
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