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Agenciando Nossos Selfs
Agenciando Nossos Selfs
Conceitos:
p.238- [...] a subjetividade- mesmo como uma capacidade latente de um certo tipo de
criatura- certamente no deve ser considerada como um dado primordial. Nem algo
que deve ser explicado atravs da socializao, atravs da interao entre um animal
humano equipado biologicamente com sentidos, instintos, necessidades e um ambiente
social externo, fsico e interpessoal, no qual o mundo psicolgico interno produzido
pelos efeitos da cultura sobre a natureza. Ao contrrio, eu sugiro que todos os efeitos da
interioridade psicolgica, juntamente com toda uma srie de outras capacidades e
relaes, so constitudos atravs de ligaes dos seres humanos a outros objetos e
prticas, multiplicidades e foras. So essas vrias relaes e ligaes que modelam
os sujeitos; elas prprias do origem a todos os fenmenos atravs dos quais, em
seu prprio tempo, seres humanos se relacionam consigo mesmos em termos de um
interior psicolgico: como selfs desejantes, selfs sexuados, selfs trabalhadores, selfs
pensantes, selfs intencionados e capazes de agir como sujeitos. Argumentarei que
os sujeitos devem ser vistos como agenciamentos que metamorfoseiam ou mudam
suas propriedades medida que expandem suas conexes, que so nada mais
nada menos do que as conexes mutantes com as quais esto associados. Grifo
meu.
O sujeito faz de si mesmo a matria principal de sua conduta moral: ele se sujeita s
regras- j que experimenta a obrigao de coloc-la em ao- mas o seu modo de
sujeio uma escolha pessoal esttico-poltica (fazer da sua vida uma obra de arte).