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Guia de Antibioticoterapia Empírica Das Principais Infecções 2016 PDF
Guia de Antibioticoterapia Empírica Das Principais Infecções 2016 PDF
GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA
EMPÍRICA DAS PRINCIPAIS
INFECÇÕES
SÚMARIO
TRATAMENTO:
ORIENTAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS ............................. 03
NORMA DE SOLICITAÇÃO E DISPENSAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS .............. 04
INFECÇÕES ABDOMINAIS ..................................................................................... 05
INFECÇÕES CARDÍACAS ........................................................................................ 06
INFECÇÕES GINECOLOGICO-OBSTÉTRICAS............................................................ 07
INFECÇÕES NEUROLÓGICAS ................................................................................... 08
INFECÇÕES PELE E PARTES MOLES......................................................................... 09
INFECÇÕES PULMONARES ..................................................................................... 10
INFECÇÕES ORTOPÉDICAS ..................................................................................... 11
INFECÇÕES OTORRINOLARINGOLÓGICAS............................................................... 12
INFECÇÕES TRATO GENITO-URINÁRIO..................................................................... 13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14
PROPOSTA DE INSERÇÃO/MODIFICAÇÃO DE CONDUTAS.................................... 15
Gerência de Atenção à Saúde 3
Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente
Unidade de Vigilância em Saúde
1. Em paciente febril, defina se a febre é de origem infecciosa ou não. Antibiótico não é antitérmico.
A febre por si só não é indicação para o uso de antibióticos;
2. Em caso infeccioso, analise se a etiologia é bacteriana ou não;
3. Estabeleça o sítio de infecção;
4. De acordo com a topografia de instalação da infecção, considere a provável etiologia bacteriana;
5. Defina se a infecção bacteriana é comunitária ou relacionada à assistência à saúde (IRAS);
6. Se o paciente estiver hospitalizado e com febre, antes de utilizar antimicrobianos ou trocá-los,
investigue as condições das próteses ou dispositivos: cateter urinário, cateter venoso central, tubo
endotraqueal. Se houver sinais de inflamação, troque-os e analise;
7. Para cada indicação de antimicrobiano deve-se procurar um agente etiológico. Culturas positivas
são tão importantes quanto as negativas. Solicite culturas de sangue, urina, traqueal, ponta de cateter
ou outro espécime, antes de iniciar antimicrobianos; e sempre com antibiograma;
8. Escolha o antimicrobiano indicado para caso, dando preferência àquele de menor espectro, mas
que seja eficaz; Sempre que possível, de preferência à monoterapia, bem como a antimicrobiano
conhecido e de maior experiência pessoal;
9. Preencha adequadamente o formulário de solicitação de antimicrobianos. Observe a norma
hospitalar (Norma 01/2016, CCIH/HU-UFPI);
10. Reveja a possibilidade de administração via oral após 48-72h de tratamento intravenoso;
11. Utilize o menor tempo possível de antibioticoterapia. Lembre-se: quanto mais se usa, maior o
risco de: seleção de germes resistentes, efeitos colaterais ou toxicidade;
12. Antimicrobianos são utilizados, em geral, por tempo demais. Na maioria das vezes, são
necessários 3-5 dias de tratamento após a resolução da febre ou leucocitose.
13. Não trocar antimicrobiano antes de 2 a 3 dias. Mude ou permaneça com o antimicrobiano,
conforme resultado do antibiograma;
14. Não havendo resposta em 3 a 4 dias de antibioticoterapia, atentar para: a substância pode está
errada ou não penetra no local da infecção; o diagnóstico ou agente está errado (vírus ou fungos, p.
ex.); presença de abscesso (o “melhor” antimicrobiano é a drenagem); falta de defesas (pacientes
hematológicos podem levar até 7 dias para ter a febre baixada); febre pela droga; presença de cateter
venoso, vesical ou corpo estranho;
15. Discuta o caso com a CCIH.
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Unidade de Vigilância em Saúde
Dispõe sobre a normatização das prescrições de antimicrobianos no ambiente hospitalar e institui rotina
de solicitação e dispensação de antimicrobianos, incluindo solicitações impressas ou informatizada do AGHU.
Este dispositivo altera a Norma Circular nº 01/2015, de 19 de agosto de 2015 e tem valor legal conferido
pela Portaria 2616/93 do Ministério da Saúde e pela Resolução CFM 1552 / 1999.
Aprovação
INFECÇÕES ABDOMINAIS
Tipo de Infecção Antimicrobiano Dose Intervalo Duração do
Tratamento
Abscesso Hepático Ceftriaxona 1g, EV 12/12h 10-14 dias ou 72h
+ sem sinais de
Metronidazol 500 mg, EV 8/8h infecção (2, 3, 4)
Apendicite Supurada Ceftriaxona 1g, EV 12/12h 7 dias ou 72h sem
+ sinais de infecção (2)
Metronidazol 500 mg, EV 8/8h
Ciprofloxacina 400mg, EV 12/12h 7 dias ou 72h sem
Colangite + sinais de infecção (2)
Metronidazol 500 mg, EV 8/8h
Colangite (Após Piperacilina/Tazobactam (1) 4,5g, EV 6/6h 7 dias ou 72h sem
manipulação biliar) sinais de infecção (2,
3)
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. SEMPRE que houver cultura positiva, reavaliar
antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48-72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via oral, rever
antibioticoterapia VO com a CCIH
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INFECÇÕES CARDÍACAS
Tipo de Infecção Antimicrobiano Dose Intervalo Duração do
Tratamento
Endocardite (3) Penicilina cristalina 4 milhões UI, 4/4h
(Valva nativa, + EV 4 a 6 semanas
infecção Oxacilina (4) 4/4h
comunitária) + 2g, EV
Ou Gentamicina 8/8h 7 a 14 dias iniciais
(Valva protética 1mg/kg, EV
>1ano)
Endocardite (3) Vancomicina (15- 1g, EV 12/12h 6 a 8 semanas
(Associado a cateter, 20mg/kg)
usuário de drogas) + 1mg/kg, EV 8/8h 14 dias iniciais
Gentamicina
Endocardite (3) Vancomicina (15- 1g, EV 12/12h 6 a 8 semanas
(Valva protética 20mg/kg)
<1ano) + 1mg/kg, EV 8/8h 14 dias iniciais
Gentamicina
300mg, 8/8h 6 a 8 semanas
(Considerar EV/VO
Rifampicina) (5)
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO – Cirurgias Cardíacas
ISC Cefalotina (1) 2g, EV 6/6h Cerca de 7 dias ou
Superficial Ou 72h sem sinais de
Cefalexina 500 mg, VO 6/6h infecção (2)
ISC profunda Vancomicina 1g, EV 12/12h
Ou de + 4 a 6 semanas
órgão/espaço Ceftazidima 2g, EV 8/8h
(Mediastinite)
1. Utilizar ou associar Vancomicina (1g, 12/12h) caso paciente com internação prolongada, clinicamente
grave (choque séptico) e colonização prévia por Stafilococcus oxacilina resistente.
2. Para suspensão do antimicrobiano: leucograma normal e afebril >72h.
3. Coletar no mínimo três pares de hemocultura seriados, preferivelmente antes de iniciar antibióticoterapia.
4. Escolha baseada na história clínica: Procedimento dentário prévio: Ampicilina; Infecção de pele/subcutâneo
prévio ou usuário de drogas IV: Oxacilina
5. A depender do agente isolado, consultar CCIH. Há indicação de troca da prótese valvar.
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva,
reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via
oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
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INFECÇÕES GINECOLÓGICO-OBSTÉTRICAS
Tipo de Antimicrobiano Dose Intervalo Duração do
Infecção Tratamento
DIP Ceftriaxona 250mg, IM DU
(Ambulatorial) +
Doxiciclina 100mg, VO 12/12h 14 dias
+
Metronidazol (2) 500 mg, VO 8/8h
DIP Clindamicina 600mg, EV 6/6h
(Internação) + 14 dias
Gentamicina (3) 5mg/kg/dia , EV 8/8h
Pielonefrite em Ceftriaxona 1g, EV 12/12h 10 -14 dias
gestante
Mastite puerperal Oxacilina, 2g IV 4/4h
Clindamicina, 600mg, EV/VO 6/6h 10 -14 dias
Cefalotina, 2g, EV 6/6h
Ou Cefalexina 500mg, VO 6/6h
Abscesso pélvico Ceftriaxona 1 g, EV 12/12h
+ 10 -14 dias (4, 5)
Metronidazol 500mg, EV 8/8h
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
ISC superficial, Cefalotina (1) 1g, EV 6/6h 7 dias ou 72h sem
Abscesso ou sinais de infecção
Subcutâneo Cefalexina 500mg, VO 6/6h (4,5)
(Sem aponeurose)
ISC Prorfunda Ciprofloxacina 200mg, EV 12/12h 10-14 dias ou 72h
+ sem sinais de
Clindamicina 600mg, EV 6/6h infecção (4,5)
1. Utilizar ou associar Vancomicina (1g, 12/12h) caso paciente com internação prolongada, clinicamente
grave (choque séptico) e colonização prévia por Stafilococcus oxacilina resistente.
2. Associar necessariamente metronidazol na presença de abscesso tubo ovariano.
3. Opção de ceftriaxona 2g/dia no caso de insuficiência renal aguda.
4. Associar drenagem do abscesso com envio de material para cultura (Rever antibióticoterapia de acordo com
resultado de cultura).
5. A suspensão de tratamento também deve levar em conta a regressão do abscesso.
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de
controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura
positiva, reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de
administração via oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 8
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Unidade de Vigilância em Saúde
INFECÇÕES NEUROLÓGICAS
Tipo de Infecção Antimicrobian Dose Intervalo Duração do
o Tratamento
Meningite Bacteriana Ceftriaxona 2g, EV 12/12h 10-14 dias
(Tratamento empírico)
Meningite Viral 10mg/Kg/dose 10-14 dias
(Herpética) Aciclovir (250ml SF em 8/8h (acompanhar
2h) função renal e
hemograma)
Abscesso Cerebral Oxacilina 2g, EV 4/4h
+
Ceftriaxona 2g, EV 12/12h 10-14 dias (2)
+
Metronidazol 500mg, EV 8/8h
Abscesso Cerebral Vancomicina 1g, EV 12/12h
(Pós- Procedimento) +
Ceftazidima 2g, EV 8/8h
+
Metronidazol 500mg, EV 8/8h 10-14 dias (2, 3)
Vancomicina 1g, EV 12/12h
+
Meropenem 2g, EV 8/8h
Infecção De Sítio Cirúrgico
ISC superficial Cefalotina (1) 2g, EV 6/6h 7-10 dias ou 72h
Ou sem sinais de
Cefalexina 500mg, EV 6/6hh infecção (1)
Meningite Vancomicina 1g, EV 12/12h
(Pós- Procedimento) +
Ceftazidima 2g, EV 8/8h 10-14 dias
Ou
Meropenem 2g, EV 8/8h
1. Utilizar ou associar Vancomicina (1g, 12/12h) caso paciente com internação prolongada, clinicamente
grave (choque séptico) e colonização prévia por Stafilococcus oxacilina resistente.
2. Associar drenagem do abscesso com envio de material para cultura (Rever Antibioticoterapia de acordo com
resultado de cultura).
3. A suspensão de tratamento também deve levar em conta a regressão do abscesso.
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de
controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva,
reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de
administração via oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 9
Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente
Unidade de Vigilância em Saúde
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva,
reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via
oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 10
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Unidade de Vigilância em Saúde
INFECÇÕES PULMONARES
Tipo de Infecção Antimicrobiano Dose Intervalo Duração do
Tratamento
Pneumonia Ceftriaxona 1g, EV 12/12h 7-10 dias ou 72h sem
Adquirida na + sinais de infecção (2)
Comunidade Claritromicina ou 500mg, EV 12/12h 5-7 dias
(Enfermaria) Azitromicina 500mg, 24/24h 5 dias
EV/VO
Levofloxacino 750mg, EV 24/24h 7-10 dias
Pneumonia Ceftriaxona 1g, EV 12/12h 7-10 dias ou 72h sem
Adquirida na + sinais de infecção (2)
Comunidade Azitromicina ou 500mg, 12/12h 5 dias
(UTI) Levofloxacino EV/VO 24/24h 7-10 dias
750mg, EV
Pneumonia Ceftriaxona 1g, EV 12/12h 7-10 dias ou72h sem
nosocomial ou ou sinais de infecção (2)
PAVM precoce Levofloxacino 750mg, EV 24/24h
(48h a 4dias)
Pneumonia Ceftazidima ou 2g, EV 8/8h 7-10 dias ou 72h sem
nosocomial ou Cefepime ou 2g, EV 12/12h sinais de infecção (2)
PAVM tardia Piperacilina/ tazobactam 4,5g EV 6/6h
(5 dias ou mais) +
Levofloxacino ou 750mg, EV 24/24h
Ciprofloxacino 400mg, EV 8/8h
Pneumonia Amoxacilina/Clavulonato 500mg VO ou 8/8h 7 dias ou 72h sem
Aspirativa ou 1g IV sinais de infecção (2)
(Comunidade e em Clindamicina 600 mg IV/ 6/6h
<48h) VO
Pneumonia Cefepime 2g, EV 12/12h 7-14dias ou 72 h sem
Aspirativa OU sinais de infecção (2)
(Hospitalar) Piperacilina/tazobactam 4,5g, EV 6/6h
Abscesso Pulmonar Ceftriaxona 1g 12/12h
+ 10 a 14 dias ou 72 h
Clindamicina 600mg 6/6h sem sinais de
infecção (3, 4)
Influenza Oseltamivir 75mg, VO 12/12h 5 dias (Iniciar nas
primeiras 48h do
quadro clínico)
Infecção De Sítio Cirúrgico
ISC superficial Cefalotina (1) 2g, EV 6/6h 7-10 dias ou 72h sem
OU sinais de infecção (1)
Cefalexina 500mg, VO 6/6h
Abscesso Pulmonar Ceftriaxona 1g, EV 12/12h
(Pós procedimento) + 10 a 14 dias ou 72h
Clindamicina 600mg, EV 6/6h sem sinais de
+ infecção (3, 4)
Vancomicina 1g, EV 12/12h
1. Utilizar ou associar Vancomicina (1g, 12/12h) caso paciente com internação prolongada, clinicamente
grave (choque séptico) e colonização prévia por Stafilococcus oxacilina resistente.
2. Para suspensão do antimicrobiano: Redução da leucocitose e afebril > 72h.
3. Associar drenagem do abscesso com envio de material para cultura (Rever Antibióticoterapia de acordo com
resultado de cultura).
4. A suspensão de tratamento também deve levar em conta a regressão do abscesso.
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva, reavaliar
antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via oral,
rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 11
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INFECÇÕES ORTOPÉDICAS
Tipo de Infecção Antimicrobiano Dose Intervalo Duração do
Tratamento
Osteomielite Oxacilina 2g, EV 4/4h 4 a 6 semanas
Aguda(5) +
Gentamicina (2) 240mg, EV 24/24h
Osteomelite (5) Clindamicina 600mg, EV 6/6h No mínimo 6 semanas
crônica + (avaliar procedimento
Ciprofloxacina 400mg, EV 12/12h cirúrgico e tratamento VO)
Pioartrite Oxacilina 2g, EV 4/4h 4 a 6 semanas (3)
Aguda ou artrite + (Possibilidade de completar
infecciosa Gentamicina 240mg, EV 24/24h tratamento VO)
Infecção De Sítio Cirúrgico
ISC Superficial Cefalotina (1) 2g, EV 6/6h 10 a 14 dias ou 72 h sem
OU sinais de infecção (1)
Cefalexina 500mg, VO 6/6h
ISC profunda Vancomicina 1g, EV 12/12h 6 a 24 semanas
(osteomielite pós- ± (dependente da
prótese(5) Rifampicina (4) 600 mg, EV 24/24h gravidade/retirada do
ou material protético)
Gentamicina 240mg, EV 24/24h
1. Utilizar ou associar Vancomicina (1g, 12/12h) caso paciente com internação prolongada, clinicamente
grave (choque séptico) e colonização prévia por Stafilococcus oxacilina resistente.
2. Avaliar necessidade de cobertura anaeróbica com Metronidazol 500mg, 8/8h (presença de gás em subcutâneo pós-
procedimento).
3. Associar drenagem com envio de material para cultura (Rever Antibioticoterapia de acordo com resultado de cultura).
4. No caso de isolamento de Sthapylococcus aureus MRSA com permanência de material protético – utilizar por 14
dias.
5. Preferivelmente coletar fragmento ósseo para cultura na suspeita de osteomielite.
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva,
reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via
oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 12
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INFECÇÕES OTORRINOLARINGOLÓGICAS
Tipo de Infecção Antimicrobiano Dose Intervalo Duração do
Tratamento
Sinusite Amoxacilina/clavulo 1g EV ou 8/8h 10 – 14 Dias.
nato 500mg VO
Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva,
reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via
oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 13
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Reavaliar esquema de ATB com 48-72h, acompanhando tratamento com hemograma e PCR de controle
Ajustar terapêutica de acordo com o agente isolado e função renal. Sempre que houver cultura positiva,
reavaliar antibioticoterapia com a CCIH.
Paciente em bom estado geral após 48h a 72h de ATB intravenoso, com possibilidade de administração via
oral, rever antibioticoterapia VO com a CCIH.
Gerência de Atenção à Saúde 14
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REFERÊNCIAS
FERNANDES, A. T. e col. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde.
Editora Atheneu, 1ª edição, 2000.
GUIA Sanford para Terapia Antimicrobiana. Gen (Grupo editorial nacional). 44a edição
internacional – 1a edição brasileira, 2014.
WENZEL, R. P. Prevention and Control of Nosocomial Infections. Williams and Wilkins, 3th
edition, 1997.
BENNETT J. V. and Brachman, P.S. Hospital Infections. Lippincott-Raven, 4th edition, 1998.
CENTERS for Disease Control and Prevention. Guidelines for Prevention of Surgical Site
Infections, 1999. Available at: www.cdc.gov.
Nome: Área/Clínica:
Telefone:
Proposta
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Referências literatura
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