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Principais Teorias de Aprendizagem PDF
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A corrente do empirismo tem como princípio fundamental considerar que o ser humano,
ao nascer, é como uma "tábula rasa" e tudo deve aprender, desde as capacidades
sensoriais mais elementares aos comportamentos adaptativos mas complexos (Gaonac? h
e Golder, 1995). A mente é considerada inerte, e as idéias vão sendo gravadas a partir das
percepções. Baseado neste pressuposto, a inteligência é concebida como uma faculdade
capaz de armazenar e acumular conhecimento.
O quarto é referente à experiência ativa do indivíduo. Sobre este fator Misukami (1986)
afirma que podem ocorrer de três formas:
Piaget não desenvolveu uma teoria da aprendizagem, mas sua teoria epistemológica de
como, quando e por que o conhecimento se constrói obteve grande repercussão na área
educacional. Predominantemente interacionistas, seus postulados sobre desenvolvimento
da autonomia, cooperação, criatividade e atividade centrados no sujeito influenciaram
práticas pedagógicas ativas, centradas nas tarefas individuais, na solução de problemas,
na valorização do erro e demais orientações pedagógicas.
Gilli (1995) diz que a relação entre educação, aprendizagem e desenvolvimento vem em
primeiro lugar. Já o papel da mediação social nas relações entre o indivíduo e seu
ambiente (mediado pelas ferramentas) e nas atividades psíquicas intraindividuais
(mediadas pelos signos) em segundo lugar, e, a passagem entre o interpsíquico e o
intrapsíquico nas situações de comunicação social ,em terceiro lugar. Estes são os três
princípios fundamentais, totalmente interdependentes nos quais Vygotsky sustenta a
teoria do desenvolvimento dos processos mentais superiores.
A gênese da inteligência para Wallon é genética e organicamente social, ou seja, "o ser
humano é organicamente social e sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura
para se atualizar" (Dantas, 1992). Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento cognitivo
de Wallon é centrada na psicogênese da pessoa completa.
Para Galvão (1995), o estudo de Wallon é centrado na criança contextualizada, onde o
ritmo no qual se sucedem as etapas do desenvolvimento é descontínuo, marcado por
rupturas, retrocessos e reviravoltas, provocando em cada etapa profundas mudanças nas
anteriores.
Conflitos se instalam nesse processo e são de origem exógena quando resultantes dos
desencontros entre as ações da criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e
pela cultura e endógenos e quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa (Galvão,
1995). Esses conflitos são propulsores do desenvolvimento.
O referido autor ressalta ainda que na sucessão de estágios há uma alternância entre as
formas de atividades e de interesses da criança, denominada de "alternância funcional",
onde cada fase predominante (de dominância, afetividade, cognição), incorpora as
conquistas realizadas pela outra fase, construindo-se reciprocamente, num permanente
processo de integração e diferenciação.
Albert Bandura, que levanta uma abordagem de aprend izagem social e o papel das
influências sociais na aprendizagem (Gaonach? h, 1995)
Paulo Freire não desenvolveu uma teoria da aprendizagem, mas seus postulados sobre a
pedagogia problematizadora e transformadora enfatizam uma visão de mundo e de
homem não neutro. Assim. o homem é um ser no mundo e com o mundo. A inspiração de
seu trabalho nasce de dois conceitos básicos: a noção de consciência dominada mais dois
elementos subjetivos que a compõem e a idéia de que há determinadas estruturas que
conformam o modo de pensar e agir das pessoas. Essas estruturas impregnam o
comportamento subjetivo à percepção e à consciência que cada indivíduo ou grupo tem
dos fenômenos sociais (Fialho, 1998).
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