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INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DA LISBOA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

SECÇÃO 10 – TECNOLOGIA INDUSTRIAL

Modelação e Simulação de Unidades Processuais

(Módulo 3)
Operações de Separação por Destilação

Teodoro Trindade João Miguel Silva


Valério Palmeira Paulo Anastácio

Lisboa, Setembro 2004


ÍNDICE
Módulo 3 – Operações de Separação por Destilação

Sumário e Objectivos do Módulo

1. Introdução 1

2. Coluna de Despropanização 3
2.1. Enunciado do Problema 3
2.2. Fase 1 – Implementação da Unidade no Simulador 4
2.3. Fase 2 – Optimização do Funcionamento da Unidade 8
2.3.1. Número de Pratos da Coluna 8
2.3.2. Localização do Prato de Alimentação 9
2.3.3. Pressões de Funcionamento da Coluna 10
2.3.4. Temperatura da Corrente de Alimentação 11

3. Destilação Multicomponente (exemplo de aplicação 1) 14


3.1. Temperatura da Corrente de Alimentação 15
3.2. Número de Pratos da Coluna 15
3.3. Localização da Corrente de Alimentação 16

4. Destilação Multicomponente (exemplo de aplicação 2) 10

5. Método Short-Cut Distillation 18

Sumário e Objectivos do Módulo:


Neste módulo é efectuada uma abordagem a operações de separação em colunas de
destilação. Este objectivo é alcançado através da implementação no simulador de um
sistema constituído por uma coluna de despropanização (Capítulo 2), pretendendo-se o
cumprimento de especificações para os produtos finais (Capítulo 2.2). Relativamente à
optimização do funcionamento da unidade (Capítulo 2.3), são exploradas alterações no
número de pratos teóricos (Capítulo 2.3.1), localização do prato de alimentação
(Capítulo 2.3.2), pressão de funcionamento (Capítulo 2.3.3), e temperatura da corrente de
alimentação (Capítulo 2.3.4). A título demonstrativo, incluem-se dois exemplos de
aplicação de destilações multicomponente (Capítulos 3 e 4), um dos quais envolvendo uma
corrente lateral de saída de produto. É igualmente introduzida a utilização do método
“Short-Cut Distillation” (Capítulo 5) para estimativa de condições adequadas à separação.
Módulo 3
Operações de Separação por Destilação

1. Introdução1
A separação de misturas de líquidos nos seus constituintes é uma das principais operações das
indústrias química e petrolífera, e a destilação é o método mais utilizado para conseguir este
objectivo. Quando se aquece um líquido, que contenha dois ou mais constituintes, até ao seu
ponto de ebulição, a composição do vapor será normalmente diferente da do líquido. É esta
diferença na composição das duas fases em equilíbrio que constitui a base do processo de
destilação e, por esta razão, é essencial conhecer os equilíbrios líquido/vapor para o tratamento
analítico dum problema de destilação.
Praticamente em nenhum outro campo da engenharia química as unidades completas variam
tanto em tamanho, desde as pequenas unidades de laboratório, com capacidades de alguns litros
por hora, até às gigantescas colunas de destilação da indústria do petróleo, que lidam com vários
milhares de litros por hora.

Figura 1. Coluna de destilação de pratos2, Figura 2. Corte de uma secção de uma coluna
corte de uma secção. de destilação com enchimento3.

1
J. M. Coulson e J. F. Richardson, Tecnologia Química, Volume II Operações Unitárias, 2ª edição, Fundação
Calouste Gulbenkian (1987).
2
a) “downcomer”, b) suporte dos pratos, c) pratos, d) saídas laterais, e) descarregadores de saída, f) descarregador
de entrada, g) parede lateral do downcomer, h) selo de líquido.
3
a) distribuidor de líquido, b) colector de líquido, c) enchimento estruturado, d) suporte da grelha, e) saídas laterais,
f) redistribuidor de líquido.
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O processo de destilação realiza-se em muitos tipos de colunas e é conveniente considerá-los em


função do projecto das suas partes internas. Nas colunas de pratos ou tabuleiros a operação
realiza-se por etapas, enquanto que em colunas com enchimento o processo de transferência de
massa é contínuo. As colunas de pratos constituem, de longe, a categoria mais importante e as
suas peculiaridades e qualidade de funcionamento tornam-nas particularmente indicadas para
grandes unidades.
Nas colunas de enchimento o vapor ascende constantemente ao longo da coluna e o refluxo
escorre constantemente para a base, dando lugar a um verdadeiro sistema em contracorrente, que
difere das condições nas colunas de pratos, em que o processo de enriquecimento é por andares.

Figura 3. Elementos mais comuns usados em enchimentos aleatórios de colunas4.

4
Primeira linha: enchimentos cerâmicos, segunda linha: enchimentos metálicos; terceira linha: enchimentos
plásticos.

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2. Coluna de Despropanização

2.1. Enunciado do Problema


Pretende-se utilizar uma coluna de destilação com 12 pratos teóricos, na qual a alimentação
líquida é efectuada no prato número 7 (contado a partir do topo da coluna), para separar uma
mistura de cinco alcanos (C2 a C6).

No processo de separação, o propano (C3H8) e o n-butano (C4H10) são os “composto de corte”


(“light key” e “heavy key” respectivamente). A alimentação entra na coluna com um caudal de
1 000 lbmol/h à pressão de 250,2 psia (1 724 kPa ou 17,24 bar) e 225ºF (107,2ºC).

Pretende-se obter no destilado 191 lbmol/h de propano (C3H8), todo o etano (C2H6) e somente
um máximo de 5 lbmol/h de n-butano (C4H10).

De forma semelhante, pretende-se obter 365 lbmol/h de n-butano (C4H10) na corrente de fundo
(resíduo), juntamente com um máximo de 9 lbmol/h de propano (C3H8) e a totalidade dos
restantes compostos mais pesados.

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2.2. FASE 1 – Implementação da Unidade no Simulador

1. Inicie a construção de um novo caso (Ctrl N), da base de dados do HYSYS introduza todas as
espécies químicas envolvidas no processo (Components), e seleccione como “Fluid
Package”, a equação SRK (Soave-Redlich-Kwong). Depois de concluídas estas operações
carregue no botão <Enter Simulation Environment …> do “Simulation Basis Manager” para
entrar no PFD (Process Flow Diagram).

NOTA:
Sendo o enunciado fornecido em unidades inglesas, é necessário alterar o sistema de unidades de
default (SI) para introduzir directamente os valores das variáveis no sistema imperial. Use o menu
“Tools”, “Preferences”, “Variables”, “Units”, e escolha “Field” na janela das “Available Unit
Sets”. Feche a janela das “Session Preferences” e poderá trabalhar no sistema de unidades
inglesas.

2. A partir da “Object Palette” introduza na interface PFD uma coluna de destilação (Distillation
Column). Esta acção invoca a página “Destilation Column Input Expert” formada por quatro
páginas.

3. Na primeira página define-se o nome (designação) das correntes de matéria (alimentação,


destilado e resíduo) e de energia (condensador e ebulidor) associados à coluna, o modo
operatório do condensador (“Total”, “Partial” ou “Full Rflx”), o número total de pratos e a
localização da corrente de alimentação. Uma vez que o destilado é uma corrente de vapor
especificamos para o condensador a opção de refluxo total (“Full Rflx”). Seguidamente
altera-se o número de pratos para 12 (o default são 10). A corrente de alimentação (F) é
especificada como a entrada da coluna a qual entra no prato número 7 (contado a partir do
topo da coluna). Finalmente as correntes de matéria e energia são definidas, a corrente de topo
(“Overhead Vapour”) é D, o produto de fundo (“Bottoms Liquid Product”) é B, e as
correntes D-DUTY e R-DUTY são respectivamente as correntes de energia do condensador
(“Condenser Energy Stream”) e ebulidor (“Reboiler Energy Stream”).

4. Na segunda página são especificadas as pressões de funcionamento do condensador (248 psia


ou 1 710 kPa) e do ebulidor (252 psia ou 1 737 kPa). O simulador assume por default um
perfil de pressão linear por interpolação entre estes dois valores extremos.

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5. A terceira página permite estimativas (opcionais) da temperatura para o condensador, andar de


topo e ebulidor. Se estes valores não forem introduzidos o simulador gera automaticamente
valores estimados assumindo uma destilação flash. Atribua por exemplo os valores de 215ºF
(101,7ºC), 220ºF (104,4ºC) e 230ºF (110ºC) para as temperaturas do condensador, topo da
coluna e ebulidor, respectivamente.

6. Na última página os dois graus de liberdade para a coluna de refluxo total são definidos por
resolução das especificações de default, ou sejam 226 lbmol/h para o caudal de vapor (Vapour
Rate) do destilado (D), e 6,06 para a razão de refluxo (Reflux Ratio). No final carregue no
botão <DONE>.

7. Introduza as características da corrente de alimentação da coluna (corrente F), referentes à


temperatura (225ºF), à pressão (250,2 psia), ao caudal (1 000 lbmol/h) e à composição. Tenha
sempre presente que, em colunas de destilação, não é possível definir directamente qualquer
parâmetro nas correntes de saída (correntes D e B).

8. Carregue no botão <RUN> da Object Window da coluna de destilação (T-100). Esta acção
inicia o processo de cálculo iterativo dos balanços de massa e energia nesta unidade. Note que
estes balanços foram resolvidos para as especificações de default (“Overhead Vapour Flow”
de 226 lbmol/h e “Reflux Ratio” de 6,06).

NOTA:
Na página “Monitor” do “Column Design”, é possível o acompanhamento do progresso no
cálculo numérico dos balanços de massa e de energia. Todas as especificações da coluna, quer
estejam activas ou não, são listadas na metade inferior da página. Uma representação gráfica da
solução em termos de perfis de temperatura, pressão ou fluxo, é apresentada no quadrante
superior direito. Finalmente os erros do equilíbrio e balanços são apresentados durante o processo
iterativo no quadrante superior esquerdo.

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NOTA:
Os resultados calculados pelo simulador, podem ser analisados em várias páginas. Na pasta
Performance/Summary são apresentadas as temperaturas, pressões, e composições (líquido e
vapor) dos pratos. Nesta pasta são ainda apresentados a razão de refluxo, caudais externos
(alimentação, produto de fundo e produto de topo), e utilidades (calores fornecido e retirado no
ebulidor e condensador respectivamente).
A página Parameters/Profile dá ao utilizador acesso aos perfis de temperatura, pressão, caudal e
composição calculados para a coluna. Estes valores podem ser apresentados graficamente ou em
forma de quadro.
Note-se que os perfis são dados em função do número de estágios, onde o estágio número 1 é o
condensador e o estágio número 14 é o ebulidor (subtrai-se 1 ao valor do estágio para ter o
número do prato da coluna).

9. A coluna foi resolvida cumprindo as duas especificações de design impostas, definidas na


página “Specs” do “Column Design”. Cada nova especificação pode ser adicionada à lista
piscando no botão “Add Spec”. Seleccione “Column Component Flow” da lista dos tipos de
especificações disponíveis. No formulário “Component Flow Spec” especifica-se a
localização, o nome do componente e o seu valor. As especificações para o destilado
(D @COL1) são definidas através do seu componente relevante, o propano (C3H8), para o
qual se estabelece 191 lbmol/h. Um formulário semelhante pode ser estabelecido para o
produto de fundo (B @COL1, 365 lbmol/h de n-butano). Note que poderia introduzir as
especificações inversas, ou seja, admitir um máximo de 9 lbmol/h para o propano na corrente
de fundo, e um máximo de 5 lbmol/h de butano no destilado

10. De volta à página “Monitor” sabe-se que a razão de refluxo (6,06) e o caudal de vapor no
topo (226 lbmol/h) são as especificações activas enquanto que as restantes estão inactivas.
Invertendo esta situação activam-se as especificações implementadas anteriormente (caudal

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de propano na corrente de vapor do topo: 191 lbmol/h, e caudal de n-butano na corrente de


fundo: 365 lbmol/h), e desactivam-se as outras. Note que o número de graus de liberdade
deve ser zero para que os balanços possam ser efectuados. (Graus de liberdade positivos
indicam que a coluna está sobreespecificada e graus de liberdade negativos correspondem a
subespecificações). A coluna pode então ser resolvida para as novas especificações premindo
o botão <RUN>. Note que as novas especificações originaram um aumento da razão de
refluxo de 6,06 para aproximadamente 8,7 mas o caudal de vapor no topo ficou inalterado.

11. No Workbook poderemos verificar que as especificações, impostas no enunciado, para os


destilado (226 lbmol/h) e produto de fundo (774 lbmol/h), foram alcançadas. Os quantitativos
de caudal, composição, montantes energéticos, podem ser consultados.

NOTA:
A tabela do Workbook pode ser adicionada ao PFD piscando com o botão direito do rato e
seleccionando Add Workbook Table e escolhendo Material Streams, Composition e/ou Energy
Streams.

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2.3. FASE 2 – Optimização do Funcionamento da Unidade


Nesta segunda parte da resolução do enunciado (Coluna de Despropanização), faremos um
estudo de optimização da coluna para melhorar o seu funcionamento atendendo às especificações
requeridas pelo enunciado. A avaliação do desempenho da coluna será feita através de uma
análise aos gastos energéticos para cada uma das situações do estudo. Os parâmetros de
optimização que iremos abordar são somente: i) o número de pratos da coluna, ii) a localização
do prato de alimentação, e iii) as pressões de funcionamento da coluna.

2.3.1. Número de Pratos da Coluna


Note que, em geral, uma coluna que se encontre em funcionamento numa fábrica não é
susceptível de sofrer alterações no número de pratos (variação da dimensão da coluna, mudança
do enchimento, alteração da distância entre pratos, etc.). Portanto, normalmente este tipo de
optimização só poderá ser realizado se a coluna se encontrar ainda em fase de projecto.

1. Com base no último estudo realizado na FASE 1 (coluna de 12 pratos), coloque a alimentação a
entrar na coluna no prato médio (prato 6), e registe no quadro seguinte os valores das
correntes energéticas (D-DUTY e R-DUTY) e da razão de refluxo.

NÚMERO RAZÃO DE D-DUTY R-DUTY


DE PRATOS REFLUXO (hp) (hp)

10
12
14
16
20
25
30

2. Varie o número de pratos de 10 a 30, registando os valores anteriormente referidos (correntes


energéticas e razão de refluxo). Verifique que não houve alteração significativa na
composição das correntes de saída, as quais se encontram condicionadas ao cumprimento das
especificações activas.

3. Com base nos valores recolhidos conclua sobre qual a relação entre o número de pratos da
coluna, os gastos energéticos e a razão de refluxo.

NOTA:
Normalmente, este tipo de estudo não apresenta de imediato um número de pratos óptimo para o
funcionamento da coluna. O número de pratos ideal só poderá ser obtido após uma avaliação
económica da coluna (custos de investimento versus custos de funcionamento).

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16 8000

12 6000

8 4000

4 2000
Co ndensado r
Ebulido r

0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 10 20 30
NÚM ERO DE P RA TOS DA COLUNA NÚM ERO DE P RA TOS DA COLUNA

Figura 4. Variação da razão de refluxo Figura 5. Influência do número de pratos


com o número de pratos da coluna. da coluna na energia consumida.

NOTA:
Embora o estudo possa ser parcialmente inconclusivo, é possível retirar algumas conclusões
perante a imposição de restrições. Por exemplo, “qual é o menor número de pratos da coluna de
destilação se, por razões técnicas a razão de refluxo for no máximo igual a 6?”. Ou ainda, “qual a
poupança percentual de energia quando se passa de 10 para 20 pratos? E de 20 para 30?”.

2.3.2. Localização do Prato de Alimentação


O prato de alimentação de uma coluna de destilação é o ponto onde a mistura que se pretende
separar é introduzida no interior da coluna. A sua localização divide fisicamente a coluna em
duas regiões com características muito diferentes. A porção de coluna acima do ponto de
alimentação (secção de rectificação), é rica em espécies voláteis e deverá ter dimensão suficiente
para cumprir as especificações relativas à corrente de destilado. Por outro lado, a porção de
coluna abaixo do prato de alimentação (secção de stripping), caracteriza-se por possuir maior
concentração de espécies menos voláteis e deverá igualmente ter uma dimensão adequada ao
cumprimento das especificações relativas à corrente de resíduo (corrente de fundo).
Assim, garantindo o funcionamento da coluna através de especificações que assegurem a
obtenção da separação desejada, a melhor localização da alimentação é avaliada através dos
custos de operação, ou seja, através do consumo energético.

1. Para a coluna de 12 pratos com a alimentação localizada no prato 6, registe no quadro seguinte
os valores das correntes energéticas e da razão de refluxo da coluna, para diferentes
localizações da alimentação, entre o condensador e o ebulidor.

2. Com base nos valores obtidos conclua sobre qual a melhor localização da alimentação à
coluna.

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PRATO Cond. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ebul.

R(REFLUXO)

D-DUTY
R-DUTY

0 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12
P OSIÇÃ O DA A LIM ENTA ÇÃ O P OSIÇÃ O DA A LIM ENTA ÇÃ O

Figura 6. Variação da razão de refluxo Figura 7. Influência da localização da


com a localização da alimentação. alimentação no consumo da coluna.

2.3.3. Pressões de Funcionamento da Coluna


Neste estudo, procuraremos mostrar que para a mesma eficiência de separação, a variação da
pressão de funcionamento da coluna, terá influência nos gastos energéticos quer do condensador
quer do ebulidor. Neste exemplo abordaremos somente condições isobáricas no entanto, a
existência de um gradiente de pressão ao longo da coluna é sempre real, e em certas situações,
muito favorável.

1. Para o caso inicial, em que temos uma coluna de 12 pratos com a alimentação localizada no
prato 7, considere 250 psia para pressão de funcionamento da coluna (assuma que é nula a
queda de pressão ao longo da coluna).

2. Aumente e diminua as pressões do condensador e ebulidor com incrementos de 20 psia


(impondo sempre ∆P = 0 psia). Registe os valores das correntes energéticas e as temperaturas
das correntes de saída.

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PRESSÃO CONDENSADOR EBULIDOR


(psia) E, hp T, °F E, hp T, °F

210
230
250
270
290

3. Conclua relativamente aos consumos energéticos e temperaturas (condensador e ebulidor)


versus pressão de funcionamento da coluna.

NOTA:
A pressão de funcionamento das colunas de destilação está intimamente relacionada com o nível
de temperatura alcançado. Maiores pressões requerem temperaturas mais elevadas para se atingir
a ebulição assim como pressões mais baixas provocam abaixamento na temperatura de ebulição.
Por esta razão, para evitar trabalhar com temperaturas extremamente baixas, a destilação de
substâncias muito voláteis é normalmente realizada sob condições de pressão elevada.
Inversamente, a destilação de espécies pouco voláteis com temperaturas de ebulição muito altas, é
conduzida em condições de pressão reduzida (pressões subatmosféricas).

2.3.4. Temperatura da Corrente de Alimentação


A temperatura à qual a corrente de alimentação é introduzida na coluna, influencia não só o
perfil interno de concentrações mas também os consumos energéticos do ebulidor e do
condensador. Os perfis de concentração são afectados sobretudo pela(s) fase(s) em que a
alimentação se encontra (vapor, vapor e líquido, ou líquido). Em termos energéticos, geralmente
um aumento na temperatura da corrente de alimentação faz aumentar o consumo energético do
condensador mas em simultâneo provoca uma diminuição nos gastos do ebulidor.
A melhor solução é, em geral, um compromisso energético tendo como principal parâmetro a
minimização da energia que é mais dispendiosa.
Para a maior parte das colunas de destilação, a temperatura óptima da corrente de alimentação
situa-se entre as temperaturas de saída das correntes de destilado (topo) e de resíduo (base).

1. Para condições operatórias arbitrárias de funcionamento da coluna de destilação (número de


pratos, localização da alimentação e pressão de funcionamento), varie a temperatura da
corrente de alimentação entre valores abaixo da temperatura da corrente de destilado e acima
da temperatura da corrente de resíduo. Registe no quadro seguinte os valores indicados pelo
simulador.

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TEMPERATURA DA RAZÃO DE D-DUTY R-DUTY


ALIMENTAÇÃO REFLUXO (hp) (hp)

Verifique que a temperatura da corrente de alimentação da coluna influencia o consumo


energético no condensador e no ebulidor. A variação ocorre em sentido oposto, ou seja, um
aumento da temperatura da corrente de alimentação provoca uma diminuição do consumo
energético do ebulidor mas um acréscimo nos gastos do condensador (Figura 8).

9000 9000

E(co ndensado r)
E(ebulido r)

6000 6000

3000
3000

0
0 100 200 300 400 500 0

TEM P ERA TURA DA A LIM ENTA ÇÃ O, F 0 100 200 300 400 500
TEM P ERA TURA DA A LIM ENTA ÇÃ O, F

Figura 8. Variação da energia consumida na Figura 9. Influência da temperatura da


coluna com a temperatura da alimentação. alimentação no consumo total da coluna.

A temperatura óptima da corrente de alimentação é a que minimiza o consumo energético global


da coluna (condensador mais ebulidor), e situa-se num valor intermédio entre a temperatura da
corrente de destilado e a temperatura da corrente de resíduo (Figura 9). Em geral, uma
alimentação líquida com temperatura perto da temperatura de ebulição é a que produz melhores
resultados em termos energéticos.

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14

12

10

0
0 100 200 300 400 500
TEM P ERA TURA DA A LIM ENTA ÇÃ O, F

Figura 10. Variação da energia consumida na


coluna com a temperatura da alimentação.

Verifique que, para este parâmetro (temperatura da corrente de alimentação), não existe
correspondência entre o valor da razão de refluxo e o consumo energético global da coluna. A
razão de refluxo acompanha o consumo do condensador.

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3. Destilação Multicomponente (Exemplo de Aplicação 1)


Numa coluna de destilação de refluxo total, deseja-se fraccionar uma mistura de butanos e
pentanos (iC4 = 6 %; nC4 = 17 %; iC5 = 32 %; nC5 = 45 %, percentagens molares). Pretende-se
para a corrente de destilado uma recuperação de 95 % do n-butano alimentado e para a corrente
de resíduo também uma recuperação de 95 % mas do i-pentano alimentado. A pressão de
funcionamento da coluna é de 100 psia no topo e 102 psia na base. Sugere-se a utilização como
base de cálculo de 100 mol/h da mistura de alimentação.
a) Pretende-se dimensionar e optimizar o funcionamento da coluna de destilação em
relação às condições da corrente de alimentação (temperatura e pressão), ao número de
pratos da coluna e à localização da alimentação.
b) Avalie as vantagens em alterar o modo de funcionamento do condensador de refluxo
total para condensação total.

Considere que a coluna de destilação possui 10 pratos teóricos, que é alimentada à temperatura
de 50°C e à pressão de 102 psia, e que funciona de acordo com as especificações de recuperação
indicadas anteriormente.
Os resultados obtidos (Quadro 1) correspondem a um caudal de destilado de 24,43 mol/h a
65,5°C e a um caudal de resíduo de 75,57 mol/h a 103,4°C. Nestas condições de separação, a
razão de refluxo é de 10,2 consumindo-se um total de 3,008 kW, sendo 1,328 kW no
condensador (arrefecimento) e 1,680 kW no ebulidor (aquecimento).

Quadro 1. Valores de caudais molares (mol/h) das


correntes mássicas da coluna de destilação.

ESPÉCIE FEED DISTILLATE RESIDUE

iC4 6 5,99 0,01


nC4 17 16,15 0,85
iC5 32 1,60 30,40
nC5 45 0,69 44,31

TOTAIS 100 24,43 75,57

Partindo desta situação base (coluna de 10 pratos com alimentação a 50°C e 102 psia), analisa-se
seguidamente a influência de algumas das variáveis de processo mais relevantes.

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3.1. Temperatura da Corrente de Alimentação


Fazendo variar a temperatura da corrente de alimentação da coluna e observando o valor da
razão de refluxo (Figura 11), podemos concluir que baixas temperaturas, próximo da temperatura
ambiente, produzem menores valores de razão de refluxo. Para temperaturas superiores a
aproximadamente 90°C (temperatura de vaporização da mistura de alimentação), a razão de
refluxo sofre um grande aumento sendo por isso proibitivo operar nestas condições.
No entanto, a análise da razão de refluxo corresponde somente a parte da questão energética
envolvida na coluna. Um aumento da temperatura da corrente de alimentação provoca um
acréscimo no consumo energético do condensador, mas também produz um abaixamento da
energia consumida no ebulidor (Figura 12). Nesta situação particular, o consumo energético
global da coluna praticamente não é influenciado pela temperatura da corrente de alimentação,
quando esta é inferior a 90°C, ou seja, quando a alimentação é feita no estado líquido.

15 2 3.5

14
1.8 3.3
RAZÃO DE REFLUXO

ENERGIA TOTAL, kW
13
ENERGIA, kW

1.6 3.1

12

1.4 2.9
11

1.2 2.7
10
E(cond) E(ebul) E(total)
9 1 2.5
0 50 100 150 0 50 100 150

TEMPERATURA, C TEMPERATURA, C

Figura 11. Influência da temperatura Figura 12. Evolução energética na coluna de destilação
da corrente de alimentação na razão (condensador, ebulidor e total), em função da temperatura
de refluxo da coluna. da corrente de alimentação.

Em face do problema específico apresentado no enunciado, a influência da pressão da corrente


de alimentação da coluna não é muito relevante no processo de separação, possuindo uma acção
desprezável no consumo energético. No entanto, é fundamental que a pressão desta corrente seja
(ligeiramente) superior à pressão existente no prato onde é efectuada a alimentação na coluna.

3.2. Número de Pratos da Coluna


Considerando uma alimentação a 20°C efectuada no prato médio da coluna (idêntica posição
relativa), pode avaliar-se a influência do número total de pratos da coluna na energia consumida
para efectuar a separação pretendida. O melhor parâmetro para efectuar esta análise é a razão de
refluxo uma vez que os montantes de energia requeridos pelo condensador e pelo ebulidor
variam solidariamente e são proporcionais à razão de refluxo. Através dos resultados
apresentados na Figura 13 podemos concluir que quanto maior for a coluna (maior número de
pratos) menor será o seu consumo energético (note-se que neste caso consideram-se condições
adiabáticas, não sendo contabilizadas trocas de energia com o exterior).

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Na ausência de dados referentes aos custos do equipamento (instalação) e da energia (operação),


a escolha da dimensão da coluna é arbitrária, devendo no entanto ser seleccionado um número de
pratos correspondente a uma zona onde a variação da razão de refluxo não é acentuada e
corresponde a um valor baixo.

Tomando por exemplo uma coluna de 20 pratos, a razão de refluxo obtida é 3,27 (sendo 9,52
para 10 pratos), consumindo-se um total de 1,34 kW (2,99 kW para 10 pratos). Desta forma,
duplicando a dimensão da coluna, consegue-se uma redução na quantidade de energia total
consumida superior a 55 %, sendo esta redução um pouco mais acentuada no condensador
(66 %) do que no ebulidor (48 %).

10
70

60
8
50

40
6
30

4 20

10

2 0
10 15 20 25 30 0 3 6 9 12 15 18 21
NÚM ERO DE P RA TOS P RA TO DE A LIM ENTA ÇÃ O

Figura 13. Variação da razão de refluxo Figura 14. Variação da razão de refluxo com a
da coluna com a sua dimensão. localização da corrente de alimentação à coluna.

3.3. Localização da Corrente de Alimentação


Em face do estudo efectuado anteriormente, considera-se uma coluna com 20 pratos à qual é
alimentada a mistura de hidrocarbonetos à temperatura de 20°C. Fazendo variar o prato da
coluna no qual é introduzida a corrente de alimentação, avalia-se a sua influência no seu
funcionamento observando o valor da razão de refluxo (Figura 14). Na variação apresentada, o
prato 0 corresponde ao condensador e o prato 21 ao ebulidor.
A existência de um valor mínimo na razão de refluxo indica a localização óptima da corrente de
alimentação da coluna de destilação. Na situação estudada, essa localização óptima corresponde
ao prato 6 (contado a partir do topo), envolvendo um total de 1,242 kW de energia, sendo 30,4 %
consumidos no condensador e os restantes 69,6 % no ebulidor.

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Do estudo efectuado pode concluir-se que:


1. A alimentação da coluna de destilação deve ser efectuada no estado líquido, não
podendo possuir temperaturas superiores a 90°C.
2. Quanto mais perto da temperatura ambiente estiver a temperatura da corrente de
alimentação da coluna, menor será o consumo energético.
3. Em condições adiabáticas, um aumento do número de pratos da coluna produz uma
redução no consumo energético do condensador e do ebulidor. Para colunas com mais
de 20 pratos, considera-se que as poupanças energéticas são reduzidas em face da
dimensão do equipamento.
4. A melhor localização da corrente de alimentação é a que produzir menores consumos
energéticos, a qual na situação estudada corresponde ao prato 6.

Temperatura da Corrente de alimentação : 20°C


Número de Pratos da Coluna : 20
Prato de Alimentação : 6
Energia no Condensador : 0,378 kW/h
Temperatura do Destilado : 65,8°C
Energia no Ebulidor : 0,865 kW/h
Temperatura do Resíduo : 103,5°C

Colocando a coluna de destilação a funcionar com o condensador em regime de condensação


total, o consumo energético total aumenta para 1,422 kW/h, devido quase exclusivamente a um
acréscimo energético no condensador.

Assim, tendo como base exclusivamente a análise energética, é preferível operar em refluxo total
sendo a corrente de destilado condensada posteriormente fora da coluna. Nestas condições
(refluxo total), por envolver menores caudais e montantes energéticos, a dimensão e/ou
eficiência do condensador poderá ser inferior.

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4. Destilação Multicomponente (Exemplo de Aplicação 2)


Uma coluna de destilação com 25 pratos, operando à pressão atmosférica em condensação total,
é utilizada para fazer a separação de uma mistura de alimentação líquida, constituída por hexano
(3 %), heptano (20 %), octano (37 %), nonano (35 %) e decano (5 %).
Pretende-se que o destilado não contenha decano e que o resíduo não possua hexano. No entanto,
o objectivo do sistema de separação é produzir uma mistura muito rica em heptano (destilado),
uma mistura muito rica em nonano (resíduo), assim como uma terceira mistura muito rica em
octano cujo caudal seja 50 % do de alimentação da coluna.
Sabendo que a alimentação da coluna é efectuada no prato 10 (contado a partir do topo),
determine a melhor localização da corrente lateral.
Considere como base de cálculo a alimentação de 1 kmol/h da mistura de hidrocarbonetos à
temperatura de 20°C.

Como se pode observar pelos valores apresentados na Figura 15, a localização da corrente lateral
afecta de forma significativa a razão de refluxo na coluna de destilação. A gama de valores
mínimos de razão de refluxo corresponde aos menores consumos energéticos, quer no
condensador quer no ebulidor (Figura 16). Deste modo, em termos energéticos, a melhor
localização da corrente lateral corresponde ao prato 14/15.

40 60
E(co nd)

35 E(ebul)

50
30

25 40

20
30
15

10 20
9 12 15 18 21 9 12 15 18 21
SIDE STREA M STA GE SIDE STREA M STA GE

Figura 15. Influência da localização da Figura 16. Consumo energético da coluna


corrente lateral na razão de refluxo. em relação à posição da corrente lateral

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No entanto é também necessário analisar a composição das correntes de saída uma vez que se
pretende maximizar o seu conteúdo em compostos específicos (Figura 17). Até ao prato 14,
verifica-se um aumento das fracções molares dos compostos desejados nas correntes de saída da
coluna. A partir desse ponto, na corrente de resíduo e na corrente lateral, as suas fracções
reduzem-se à medida que a corrente lateral se posiciona mais perto do ebulidor. Uma vez que
não é possível, em simultâneo, maximizar as composições das três correntes, opta-se por
considerar como melhor localização para a corrente lateral a correspondente ao menor consumo
energético que é ao mesmo tempo a de maior composição em nonano na corrente de resíduo
(84,6 %), e em octano na corrente lateral (72,9 %). Nestas condições, a corrente de destilado
possui igualmente uma alta composição em heptano (84,0 %).

0.9

0.8
MOLAR FRACTION

0.7

0.6 C7 (dist)
C8 (side)
C9 (bott)
0.5
9 12 15 18 21

SIDE STREAM STAGE

Figura 17. Composições molares de heptano na corrente de destilado (C7),


de octano na corrente lateral (C8) e de nonano na corrente de fundo (C9)
para diferentes localizações da corrente lateral.

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5. Método Short-Cut Distillation


Quando se pretende projectar uma coluna de destilação para realizar uma dada separação,
geralmente não possuímos informação sobre, por exemplo, o número de pratos que a coluna
deverá ter, ou qual a razão de refluxo mínima que poderá ser imposta.

De modo a obter uma primeira aproximação de como deverá funcionar a coluna que queremos
projectar, podem usar-se métodos expeditos, designados vulgarmente por “Shortcut Methods”,
para se obterem as estimativas iniciais.

Um dos principais métodos shortcut para colunas de refluxo simples, é o FUGK (Fenske,
Underwood, Gilliland e Kirkbridge). Neste método, a equação de Fenske é usada para estimar o
número mínimo de pratos, a equação de Underwood para o cálculo do refluxo mínimo, a de
Gilliland para obter o número de pratos teóricos e a equação de Kirkbridge para calcular o prato
de alimentação.

O método shortcut no HYSYS é tratado como uma ferramenta acessória à simulação dos
processos de separação por destilação, mas funciona praticamente como uma operação de
destilação com refluxo simples, necessitando igualmente de correntes de entrada e saída (massa e
energia).

Para exemplificar a utilização do ShortCut Distillation vamos usar o problema anterior da


Coluna de Despropanização (Capítulo 2).

Crie uma corrente (Feed) com as mesmas características das introduzidas anteriormente para a
corrente de alimentação da coluna (use a função “Define from other stream”), e introduza a
operação “Shortcut Column” (carregue em <F12> ou use a “Object Palette”), no
“Process Flow Diagram” (PFD).

Na página Connections do Design da Shortcut Column, atribua nomes às correntes de


alimentação (Feed), produto de topo (Destillate), produto de fundo (Bottoms), e às correntes de
energia do condensador (Duty-D) e do ebulidor (Duty-B). Não se esqueça de definir que o
destilado sai do sistema na fase de vapor (“Top Product Phase” : Vapour)

Na página Parameters defina os componentes Light-Key (componente mais volátil), e o Heavy-


Key (componente menos volátil). No caso de destilações multicomponentes, os compostos Light-
Key e Heavy-Key não são necessariamente os compostos mais e menos voláteis da mistura de
alimentação da coluna. Muitas vezes estes componentes são escolhidos devido a uma exigência
maior na especificação de dois componentes específicos da mistura. As fracções molares do

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Light-Key (propano : 1,16 %) na corrente de fundo e do Heavy-Key (n-butano : 2,21 %) na


corrente de topo, são as únicas especificações de composição necessárias.

Também na página Parameters, defina o perfil de pressões na coluna especificando a pressão no


condensador (Condenser Pressure, 248 psia) e no ebulidor (Reboiler Pressure, 252 psia).

Ainda na página Parameters (grupo Reflux Ratios), deve aparecer o valor da razão de refluxo
mínima (Minimum Reflux Ratio), calculado através da equação de Underwood. Pode-se impor
um valor para a razão de refluxo da coluna (External Reflux Ratio), o qual deve ser sempre
superior (ou igual) ao valor da razão de refluxo mínima. O valor introduzido para a razão de
refluxo será usado para calcular os fluxos de matéria no interior da coluna, as energias
necessárias no condensador e ebulidor, o número de pratos ideal e a localização óptima da
corrente de alimentação (página Performance).

Utilizando as rotinas do Shortcut Column verifique qualitativamente a relação entre a razão de


refluxo (External Reflux Ratio), o número de pratos mínimo da coluna e o consumo energético
no condensador e ebulidor. Discuta os resultados obtidos.

NOTA:
Para se efectuar uma dada separação, utilizar a razão de refluxo mínima implica possuir uma
coluna com dimensão infinita. O aumento da razão de refluxo provoca um aumento no consumo
energético mas em simultâneo permite utilizar colunas de menores dimensões.

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