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As Cartas de Recomendação

As cartas de recomendação têm grande peso no processo seletivo para fazer


uma graduação no exterior. O objetivo delas é demonstrar a capacidade
acadêmica e pessoal do aluno, sob a perspectiva profissional do professor ou
coordenador. Por isso, é importante que o comitê de admissões receba
informações que possam esclarecer quem é que o candidato. Em geral, cada
candidato precisa enviar em sua application três cartas de recomendação, duas
escritas por professores e uma terceira escrita por um orientador ou
coordenador do colégio. Assim, osadmissions officers utilizam as cartas para
conhecer os candidatos de um modo mais pessoal, que vai além do histórico
escolar e dos resultados tiradas nas provas padronizadas.
O tom da carta pode variar, dependendo do estilo do escritor. “O importanté é o
professor citar situações concretas nas quais o aluno demonstrou aquele perfil
que está sendo contado. Coisas muito genéricas, como ‘este aluno é muito
dedicado’, sem que se explique o porquê, devem ser evitadas”, orienta
a counselor Emily Dobson.
Formato

O ideal é que a carta seja de uma página completa, que é um tamanho


suficiente para falar detalhadamente sobre o aluno. Apesar de cada carta ser
individualizada, devem-se incluir informações como: contato, com nome,
endereço, e-mail, telefone, posição na escola e título profissional.
No texto, o professor deve explicar como e há quanto tempo conhece o
candidato; descrever o talento acadêmico do aluno, o que ele tem de especial e
descrever o potencial deste aluno para contribuir na faculdade e de se
desenvolver profissionalmente. Além disso, o docente deve descrever qualquer
ligação que haja entre os interesses acadêmicos do aluno, as atividades em que ele participa
fora do colégio e os objetivos que ele tem a longo prazo.

Conteúdo
As universidades recebem applications de muitos alunos bons. Por isso,
querem conhecer e aceitar candidatos com personalidades e talentos mais
distintos, ou seja, alunos que já fizeram uma diferença nas escolas e
comunidades deles. Mais do que falar do bom comportamento e a competência
básica do aluno, uma excelente carta de recomendação descreverá o talento e
o potencial pessoal que ele tem.
Quais são então as qualidades ou características pessoais que interessam aos
comitês de admissão? Apesar da carta de recomendação não ser um
formulário nem um “checklist”, existem algumas qualidades que merecem ser
mais enfatizadas. Por exemplo:
Criatividade
Habilidade intelectual
Potencial acadêmico
Conhecimento de uma área acadêmica
Iniciativa e habilidade de resolver problemas
Hábitos de trabalho e estudo.
Motivação para o estudo
Potencial para contribuição no futuro
Maturidade Emocional
Adaptabilidade em novas situações
Capacidade de liderança
É importante lembrar que comentários gerais revelam muito pouco. A carta
deve incluir exemplos e observações específicas que demonstrem o talento do
aluno e expliquem as qualidades e a personalidade dele. É bom citar que
alguém é dedicado e organizado, mas exemplos concretos sempre ajudam
mais.

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