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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E EMPREGABILIDADE


PROFESSOR: MARCELO SOLER

UNIDADE II

1- ELABORAÇÃO DO CURRICULUM VITAE;

2- SIMULAÇÕES DE PROCESSOS SELETIVOS (APRESENTAÇÃO PESSOAL,


ESTUDOS DE CASO, TEATRO E/OU OUTRAS);

3- INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA E FINANÇAS PESSOAIS – FLUXO DE CAIXA


(SALÁRIO LÍQUIDO – DESPESAS MENSAIS = SALDO MENSAL);

4- ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO (SWOT);

5- FERRAMENTAS PARA PLANEJAMENTO E GESTÃO (GRÁFICO DE


ISHIKAWA, GRÁFICO DE PARETO, 5W2H, GRÁFICO DE GANTT,
CRONOGRAMA);

6- CONSTRUINDO PROJETOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS;

7- VÍDEO INSTITUCIONAL SOBRE SUPERAÇÃO.

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1- ELABORAÇÃO DO CURRICULUM VITAE

Hoje em dia estamos na era digital, onde tudo é feito pelo computador e onde as
relações de emprego tradicionais estão mudando com uma grande velocidade por
causa da tecnologia. Mas algumas coisas ainda continuam iguais. Uma delas é a
importância de se apresentar um bom currículo para conseguir uma boa vaga de
emprego.

O currículo ainda segue sendo como uma das principais cartas de apresentação
para que as pessoas demonstrem ter interesse por trabalhar em uma determinada
empresa.

Este documento pode significar a diferença entre a pessoa conseguir ou não uma
determinada oportunidade.

Este documento tem a responsabilidade de resumir as experiências profissionais e


também as qualificações do candidato.

Mais do que simplesmente contar a história daquela pessoa, este documento


precisa ser atrativo, despertar na pessoa responsável por selecionar o funcionário
para aquela vaga o interesse de continuar lendo e, quem sabe, acabar contratando
ela.

Antes de mais nada, é importante que este documento seja adaptado para cada
vaga que a pessoa vai concorrer.

É claro que não é necessário fazer um currículo completamente novo toda vez que
as pessoas estão concorrendo a uma nova oportunidade, mas é importante que ele
tenha algumas informações priorizadas de acordo com a vaga.

Uma das características do nosso tempo é que a grande maioria das pessoas
possuem perfis nas redes sociais. E hoje em dia não é mais segredo para ninguém

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que muitos selecionadores analisam também os perfis das pessoas, até mesmo
para saber se ela realmente se comporta como ela diz no seu currículo.

Por isso, pode ser interessante que as pessoas coloquem no seu currículo os links
para as suas redes sociais, especialmente para vagas de tecnologia e comunicação.

Resumir o seu currículo ainda continua sendo fundamental. Pesquisas mostram que
a grande maioria dos entrevistadores não passam da primeira página. Portanto, é
importante fisgar a pessoa que vai selecionar os currículos logo nas primeiras linhas.

E não esqueça nunca de atualizar suas informações de contato, especialmente com


e-mail, que é muito utilizado nos dias de hoje.

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Estrutura Curricular

1- Dados Pessoais

Nome completo, idade e estado civil devem aparecer logo no início do documento. É
fundamental incluir também telefone e e-mail para que a empresa possa contatá-lo
facilmente.

Seu nome deve vir em primeiro lugar. Não é necessário vir escrito "curriculum vitae",
o documento é auto-explicativo.

2- Objetivo

Seu objetivo profissional deve ser descrito em apenas uma linha,


abordando somente o cargo e a área de interesse. Evite indicar mais de uma área
em um mesmo currículo.

3- Formação acadêmica

Coloque o nome da instituição de ensino, curso e datas de início e término


dos cursos que frequentou, apresentando-os por ordem de importância (pós-
graduação, graduação etc.).

Cursos técnicos só devem ser citados se tiverem relação com a área pretendida ou
se você não possuir curso de graduação.

4- Resumo da Qualificação

- Descreva o que você sabe fazer, seus conhecimentos, suas experiências


anteriores, etc.;

- Procure colocar suas qualificações em ordem de importância em relação à vaga;

- Ordene por ordem de competência: o que você conhece mais vem primeiro;

- Destaque o tempo de experiência nas funções;


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- Não seja repetitivo nas qualificações.

5- Experiência profissional

- Você detalha as empresas nas quais trabalhou.

- Lembrando que devem ser dispostas na ordem cronológica inversa.

- Detalhe o mês e ano de início e fim do período das atividades nas empresas.

- Se você teve promoções na mesma empresa, pode optar por colocar somente a
última, ou detalhar os períodos que exerceu cada uma das funções anteriores.

- Ao detalhar as suas atividades nas empresas, procure algo que o destaque


naquela função, que seja específico daquele negócio ou trabalho: Atendimento ao
cliente, é muito genérico e todo mundo faz. Pense em algo que o(a) diferencie no
mercado de trabalho como algum projeto, idéia, venda, etc.

- Apenas as três últimas empresas podem bastar para um bom currículo. A não ser
que você tenha ficado muito pouco tempo em cada uma delas. Neste caso dê a
preferência para aquelas que estejam mais relacionadas com a vaga em questão, ou
naquelas que você ficou mais tempo.

6- Idiomas

Cite apenas o idioma e o nível de conhecimento que possui. Se você


estiver estudando algum, deixe isso claro no currículo. Lembre-se que se for
necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado.

7- Informática

Coloque o nível real de seu conhecimento técnico das ferramentas de informática


e internet. Seja sincero, pois quando as vagas necessitam de algum
programa específico, testes podem ser aplicados.

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8- Cursos Complementares

Cite apenas os cursos relacionados à área de interesse. Coloque o tema e o


nome das instituições onde foram realizados.

Insira cursos que tenham sido realizados até 3 anos atrás. Mais do que isso, muitos
conceitos podem estar ultrapassados.

Se você não cursou nada recentemente e acha que alguns dos cursos anteriores
são imprescindíveis para você, opte por não especificar a data de realização.

Lembre-se:

- O currículo deve ter, no máximo, duas páginas com as informações


necessárias para o cargo.

- Coloque foto somente se for exigência para a vaga desejada. Neste caso, ela
deve ser 3×4, ter boa qualidade e priorizar uma postura profissional.

- Para quem busca o primeiro emprego, vale ressaltar no currículo as


experiências na faculdade, estágios, cursos, trabalhos voluntários, habilidades e
aptidões.

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2- SIMULAÇÕES DE PROCESSOS SELETIVOS (APRESENTAÇÃO PESSOAL,


ESTUDOS DE CASO, TEATRO E/OU OUTRAS);

2.1- APRESENTAÇÃO PESSOAL

A apresentação pessoal diz muito da nossa personalidade, daí ser tão precioso
vestir-se bem. Sabemos que somos julgados o tempo todo e se não nos
apresentamos conforme a situação pede, podemos ser mal interpretados.

Se você gosta de usar roupas que não dizem muito com sua profissão, por exemplo,
saiba que pode estar sendo visto com “maus olhos” pelas pessoas que convivem no
seu ambiente de trabalho.

Dicas de apresentação pessoal

Gestos:

O gesto é um complemento discreto para ilustrar a idéia, e não para impor a


palavra. Gesticular em excesso não tornará o interlocutor mais atento ao que você
tem a dizer. Todo gesto deve ser comedido e harmonioso. Evite a mímica e o
excesso de gesticulação.

É deselegante ao conversar:

- Roer unhas ou morder os lábios;

- Torcer as mãos ou gesticular nervosamente;

- Segurar o rosto ou o queixo, mexer no cabelo ou fazer cachinhos;

- Colocar as mãos na cabeça ou nos bolsos, brincar com jóias (anel, brinco, colar,
etc);
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- O gesto diz muito da pessoa. Quanto mais educada e segura de si, menos uso ela
faz da gesticulação.

A voz:

A voz deve ter clareza e simpatia. Quanto ao tom, não pode ser muito alto a ponto
de incomodar as pessoas, nem tão baixo a ponto de não ouvirem.

A palavra:

Antes de falar sempre reflita sobre, veja se isso não será considerado como uma
ofensa. O bom vocabulário também é importante. Para isso, leia, adquira novas
idéias, atualize-se.

Aprenda a falar, calar e tornar a falar num instante preciso. Diga a palavra certa, na
hora exata e cale-se no momento oportuno.

É falta de ética ao conversar:

- Elogiar persistentemente;

- Uso de gírias;

- Empregar sempre a primeira pessoa do singular (EU);

- Usar chavões como ““entende”, “compreende”, “eu não disse”.

- A maledicência: Falar mal das pessoas revela falta de assunto e falta de cultura,
não devendo ser tema de conversação.

- As interrupções: Quando interromper alguém volte atrás e desculpe-se. É


importante deixar que as pessoas concluam seus pensamentos.

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Apresentações:

O sorriso é fundamental quando nos apresentamos. Cara fechada fecha as portas


para o sucesso. Com bom humor e um sorriso, o relacionamento com as pessoas
melhora.

A primeira impressão que temos de uma pessoa, é normalmente formada no


momento em que você o cumprimenta com um aperto de mãos. O aperto de mãos é
um gesto simbólico de satisfação, portanto, dar a mão mole ou só com a ponta dos
dedos significa displicência e pouco caso.

Ao apresentar-se, utilize as palavras: Como vai?/Tudo bem?/Como está?

Aparência Pessoal:

- A aparência pessoal é de fundamental importância para o sucesso social e


profissional.

- Valorizem a aparência pessoal cuidando com carinho de seus cabelos, pele e


mãos;

- Fiquem sempre atentos quanto ao vestuário (meias, sapatos, bolsa, pasta, etc);

- Mantenham o equilíbrio visual, ou seja, sejam distintos e discretos.

Noções de Boa Postura

- O mais importante para obtermos uma boa postura é manter a coluna reta.
Para isso é preciso lembrar o seguinte:

- Manter a cabeça levantada com o queixo paralelo ao chão.

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- Levantar o tórax sem forçar os ombros, estes devem ficar naturalmente relaxados.

- Levantar os quadris, projetando-os um pouco para frente, evitando assim


descansar o corpo sobre as pernas.

- Braços: Devemos deixá-los relaxados e caídos ao lado do corpo com os cotovelos


esticados e as mãos em perfil. Ao andar, os braços devem se mover como pêndulos,
tocando o corpo. Só os braços devem se mexer a partir da junta dos ombros, estes
não se movimentam.

- Pernas: Ao andar não as cruze. Os joelhos devem dar os passos flexionando e


esticando as pernas. Não deixá-los flexionados no final dos passos.

- Pés: Devem pisar no chão por inteiro, a ponta e o calcanhar, um ao lado do outro e
retos. Não lançar as pontas nem para fora e nem para dentro.

Dicas para Desenvolver sua Apresentação Pessoal

Apresentação pessoal é um meio de contar um pouco sobre si para a empresa


desejada. Lembre-se que até esse momento tudo que a empresa conhece sobre
você é o que está escrito no seu currículo. Esse é um momento de contar quem
você é, além das experiências profissionais que já teve!

- “Meu nome é Pedro, já fiz intercâmbio e a experiência foi ótima! Também trabalhei
em duas empresas onde pude aprender muito!”

A apresentação do Pedro é um bom exemplo do que não se deve ser feito. Quem
perde com isso é o próprio candidato, que repete seu currículo e deixa de
surpreender o avaliador!

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Seguem 04 dicas que podem auxiliá-lo para esse momento:

1- Formato da apresentação

Algumas empresas dão maior liberdade para que o candidato construa sua
apresentação, outras pedem um formato específico, como por exemplo, se
apresentar a partir de um produto ou serviço da empresa.

Lembre-se que se expressar vai além do verbal. A forma como você se posiciona e
os recursos utilizados são tão importantes quanto aquilo que é dito!

Por isso, vale a pena se questionar: a forma como você conta sua experiência está
conectada com sua personalidade e propósitos de carreira?

O conteúdo é relevante ou repete aquilo que está currículo? Claro que é importante
incluir aspectos profissionais, mas você pode ir além do trabalho e contar um pouco
sobre você!

2- Não entre no automático

Muitas vezes acabamos montando um padrão de apresentação de acordo com


aquilo que os outros candidatos também trazem. Mas atente-se para não entrar no
automático!

O currículo possui um modelo mais padronizado, já a apresentação pessoal é a


chance de mostrar seu diferencial e unicidade, escolha uma forma confortável e
autêntica de se mostrar!

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3. Achar a medida certa

Nem tão aprofundado, nem tão superficial! Fique de olho na linha tênue que pode
tornar sua apresentação uma repetição do currículo ou uma enrolação completa!

Uma boa forma de encontrar a medida certa é entender que o processo seletivo é
uma crescente. Ou seja, o primeiro contato é limitado pelo currículo – é um momento
em que você conta suas experiências de forma resumida!

Num segundo momento, a empresa terá chance de te conhecer presencialmente, e


você deve contar um pouco sobre você. O tempo dado para essa apresentação já
ajuda a nortear o nível de profundidade e conteúdo que será apresentado!

Não desperdice a chance de contar quem você é, mas também não conte sua
história de vida!

Na entrevista alguns aspectos que você trouxe durante o processo seletivo serão
aprofundados! Ou seja, se algo na sua apresentação chamou atenção do avaliador,
ele com certeza vai querer saber mais sobre isso!

Esse é um momento de contar com mais calma, sem a pressão do tempo!

4. De olho no tempo

Organize sua apresentação de forma lógica, clara, passando os conteúdos mais


relevantes. É importante treinar antes! Claro que fatores surpresa podem aparecer,
mas tendo em mente o que é realmente importante de se mostrar, fica mais fácil
fazer adaptações!

Lembre-se que o tempo limitado não é um desafio sem propósito, mas sim uma
forma de avaliar como você prioriza o conteúdo e como lida com a pressão e gestão
do tempo!

Você já está mostrando mais do que imagina!

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3- INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA E FINANÇAS PESSOAIS – FLUXO DE CAIXA


(SALÁRIO LÍQUIDO – DESPESAS MENSAIS = SALDO MENSAL)

3.1- INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

O que é independência financeira?

O tema é associado a vários assuntos: economia, negócio próprio, equilíbrio do


orçamento, gastos sem acumular dívidas, riqueza, entre outros.

Em finanças pessoais, costuma-se dizer que é independente financeiramente quem


tem um orçamento equilibrado e reservas suficientes para viver delas se for o
caso, sem depender de um trabalho!

Você pode estar em diferentes fases desta independência financeira e para melhorar
o estágio basta fazer escolhas inteligentes para o seu dinheiro.

Sabe aquela história de abrir mão de alguns consumos no presente, parar de pagar
juros altos, sair da velha (e pouco rentável) caderneta de poupança e começar a se
imaginar daqui 30 anos? Então, comece a pensar sobre isso. Mas vamos aos
passos…

1. Organize-se!

Os 7 passos para a independência financeira começam com uma dica que parece
simples, mas que é essencial: a organização das contas e gastos em uma planilha.
Você sabia que muitos brasileiros superestimam o salário em 8%? Ao pensar na
renda, a maioria se lembra do salário bruto e não tem ideia de quanto é descontado
de imposto e encargos todos os meses.

Se com a renda já temos uma ideia errônea de quanto ganhamos, o que dirá dos
gastos? Não saber quanto se gasta por mês implica, invariavelmente, em

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descontrole financeiro, uma vez que a despesa pode superar o ganho e assim fazer
com que a conta fique no vermelho.

As consequências não param por aí. Para cerca de 55 milhões de pessoas (quase
um em cada quatro brasileiros), essa conta não anda fechando e o resultado foi a
inadimplência.

Para equilibrar os dois lados dessa balança e atingir a independência financeira, a


saída é fazer uma planilha e esta pode ser manual (no caderno, Excel), ou seja,
você tem de anotar tudo o que gasta e ganha, ou automática.

2. Entenda pra onde seu dinheiro está indo

Após fazer a planilha você terá a visão macro de quanto está gastado. Agora é a
hora de colocar a mão na massa e somar todas as categorias e ver quanto está indo
pra cada grupo de despesa. Mas como saber se está gastando muito ou pouco em
uma categoria? Temos uma regra prática, a 50-15-35.

Do total da sua renda, cerca de 50% deveria estar em gastos básicos, como
moradia, educação e alimentação. Outros 15% são para as prioridades financeiras:
se você tem dívidas, esse é o porcentual para pagá-las; se não tem, é o dinheiro que
deveria estar sendo investido. Lembrando que aqui os 15% é o porcentual mínimo.

Se você tem capacidade de guardar mais dinheiro para quitar as dívidas ou investir,
faça isto. Os últimos 35% são para estilo de vida, aqueles gastos que podem ser
dispensados em uma necessidade, mas que no dia a dia te proporcionam prazer,
como passeios, viagens, compras, etc.

O que queremos dizer aqui é que ninguém precisa passar necessidade pra
conseguir economizar. Basta saber dosar cada categoria de gasto.

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3. Crie metas

Agora que você já sabe onde está é hora de definir onde quer chegar. Ou seja, é a
hora de sonhar longe e criar metas. Nesta tarefa, temos algumas dicas. A primeira é
ser objetivo. Não crie uma meta de “ser rico”, mas pense em juntar seis meses de
salário para ter uma reserva de emergência, para começo de conversa, ou começo
de poupança.

Além disso, faça metas reais, que você sabe que com mudanças no hábito de
consumo você conseguirá cumprir. O que queremos dizer é: se você ganha R$ 2 mil
e não tem nada guardado não adianta fazer uma meta de viver de renda daqui 3
meses porque não vai rolar.

No mais, os planos mudam ao longo dos anos. Se daqui uns meses você ver que
precisa de mais dinheiro (ou menos para realizar seu plano) ou mesmo mudar a
cidade onde quer comprar a casa, por exemplo, não hesite em sentar e rever o
objetivo.

4. Faça um planejamento

Agora que você sabe onde quer chegar, liste o passo a passo. Se precisa
economizar R$ 1 mil por mês, de onde você pode tirar essa grana? O que você
consegue cortar das categorias que havia listado no passo 2?

Outra dica: se o tempo é ocioso, a grana curta e a meta grande considere ter uma
renda extra. Isso pode vir de atividades comuns, como vender bolos, salgados e
outros quitutes.

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5. Execute

Mãos na massa! E para atingir sua meta a primeira dica é fugir do acúmulo de
parcelas no cartão. Elas podem parecer pequenas, mas quando se juntam viram um
monstro, às vezes, impagável. Opte sempre eu puder pelo pagamento à vista.

E para não ter surpresas no orçamento já coloque naquela sua planilha algumas
despesas pontuais, mas que são previsíveis. Exemplo: rematrícula do filho, IPTU,
IPVA, seguro do carro, etc. Some tudo e divida por 12.

Assim você já sabe quanto tem que guardar por mês pra essas despesas, além, é
claro, da economia que já tem destino certo, a sua meta do passo 3.

Por último, incorpore o hábito de comparar preços à sua rotina. Você vai ver
que bela economia vai conseguir. A tecnologia novamente pode te ajudar, permitem
que você compare preços.

6. Faça boas escolhas nos investimentos

Importante! Não adianta nada você guardar dinheiro e deixar tudo na velha e
tradicional caderneta de poupança. Provavelmente, se você for bem disciplinado,
sua terceira geração vai conseguir viver de renda da caderneta.

Por isso, se informe. Aproveite cada fase do mercado para investir melhor o seu
dinheiro. Atualmente, por exemplo, a taxa de juros no brasil está alta, o que torna as
aplicações em renda fixa interessantes. E essa pode ser em CDBs, LCIs ou, no
queridinho do mercado, Tesouro Direto

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7. Evite o efeito sanfona

Se você leu a frase acima e se lembrou da dieta, é isso mesmo. Sabe quando você
atinge a meta e relaxa? Isso não pode acontecer nas suas finanças. Uma vez que se
planejou e alcançou o que queria, crie outro objetivo, torne a planilha ou aplicativo o
melhor amigo do seu bolso. Os ganhos que isso te trará farão tudo valer à pena!

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3.2- FINANÇAS PESSOAIS

Assunto que interessa a pessoas de todas as idades, as finanças pessoais são


preocupação essencial de quem deseja ter uma vida saudável e equilibrada. Se
você quer atingir sucesso nesta área, saiba que não é difícil.

Basta ter força de vontade e persistência para adquirir novos hábitos financeiros e
passar a ter o costume de cuidar do dinheiro de forma consciente e pensando no
futuro. Confira agora as dicas de finanças pessoais:

1. Tenha uma ferramenta de controle financeiro pessoal

Controlar os gastos e saber exatamente para onde seu dinheiro está indo é um
passo fundamental para manter suas finanças pessoais em dia e uma das dicas de
finanças pessoais mais importantes. Há diversas ferramentas disponíveis para
auxiliá-lo nesta tarefa. A mais comum delas é a planilha de controle de gastos.

Um modelo em Excel pode ajudá-lo a registrar as receitas, despesas e suas


respectivas categorias. Apesar de acessível, o modelo exige atualização
permanente para que nenhum gasto fique de fora.

2. Use a melhor das dicas de finanças pessoais

A regra dos 50-15-35 defende que a renda deve ser dividida em metas de gastos.
Você deve destinar 50% das suas receitas para os gastos essenciais, como aluguel;
condomínio; contas de luz, água, gás; mensalidade da escola, plano de saúde, etc.

O equivalente a 15% da renda vai para as prioridades financeiras. Se você tem


dívidas, este valor é destinado para quitá-las. Caso esteja em dia com suas

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obrigações guarde os 15% em uma poupança, fundo de renda fixa ou outro tipo de
investimento.

Os 35% restantes serão usados para manter o seu estilo de vida: lazer, academia,
cuidados pessoais, etc.

3. Renegocie as dívidas antes de guardar dinheiro

Esta deve ser sua primeira prioridade financeira. Antes de começar a poupar, é
importante saber quais são suas dívidas, o valor e procurar seus credores para
renegociar o pagamento. Lembre-se de fechar um acordo que você efetivamente
possa cumprir.

4. Crie uma reserva de emergência

Todo mundo, em algum momento da vida, tem uma emergência financeira: um carro
quebrado, um gasto grande com remédios, material escolar que não estava previsto
na lista…

Para lidar com estas despesas inesperadas sem ter que fazer um rombo na conta
corrente conte com um fundo de emergência. Poupe um pouco todo mês até chegar
à quantia equivalente de três a seis meses da sua renda mensal.

5. Aposente o cartão de crédito

Não há como negar que o cartão de crédito, muitas vezes, é uma mão na roda. No
entanto, há pessoas que não sabem como lidar com o dinheiro de plástico.
Resultado: perdem o controle dos gastos e estouram seu orçamento.

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Pelo bem das suas finanças pessoais, aposente seu cartão e adote o pagamento à
vista. Além de conseguir pleitear descontos, você tem noção do dinheiro que está
saindo da sua conta.

6. Pare de pegar empréstimos

Muitas pessoas estão tão acostumadas a pegar empréstimos que encaram aquele
processo como parte de sua rotina financeira. Se este é o seu caso, pare agora.
Empréstimos devem ser considerados como o último recurso e não como um hábito.

Todas as vezes que quiser comprar um bem mais substancial ou fazer uma viagem,
poupe o dinheiro para aquele fim.

7. Troque dívidas caras por outras mais baratas

Dívidas no cheque especial e cartão de crédito são as que têm os maiores juros do
mercado.

Se você está endividado em um destes meios é hora de agir e buscar trocar a dívida
cara por uma opção mais barata, como empréstimo consignado, que é descontado
diretamente do contracheque, ou por um modelo com garantia de bens. Os juros são
mais em conta.

8. Poupe pelo menos 10% do salário

Com as dívidas quitadas, é hora de economizar. Poupar 10% do salário todo mês é
um hábito que vai fazer a diferença no futuro.

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9. Cuide da aposentadoria o quanto antes

Quanto mais cedo você se preocupar com sua aposentadoria, maior a quantia que
conseguirá a juntar para este fim. Seja por meio de um plano de previdência privada
ou até mesmo colocando um dinheiro na poupança, comece já.

A principal regra em relação a dicas de finanças pessoais é que dá para poupar para
o futuro sem precisar se sacrificar no presente. É começar com passos de bebê e
estabelecer hábitos financeiros saudáveis.

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3.3- FLUXO DE CAIXA (SALÁRIO LÍQUIDO – DESPESAS MENSAIS = SALDO


MENSAL)

À medida que os dias avançam, mais e mais boletos, cobranças e carnês surgem
em meio às correspondências. Todo mês é a mesma coisa. As contas insistem em
chegar, independente de nosso desejo ou planejamento financeiro.

Se podemos pagá-las, quem se importa, a data de vencimento está lá impressa e


pulsa diante de nossos olhos. O que fazer senão observar o ciclo se repetir todo
mês?

Fluxo de caixa. A resposta para lidar melhor com as despesas recorrentes, aquelas
que sabemos irão se repetir, passa pela familiarização com o conceito de fluxo de
caixa.

É simples: com base em um histórico de receitas e despesas você é capaz de


projetar seu orçamento para os meses seguintes, o que lhe confere visibilidade em
relação aos recursos disponíveis (limites de gasto, datas interessantes do mês para
comprar etc.).

Portanto é crucial que você registre seus ganhos/gastos em uma planilha. São
muitas as alternativas disponíveis hoje. A questão aqui é: com as anotações feitas e
as contas recorrentes devidamente registradas, é fácil projetar o futuro e se prevenir
do aperto.

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Fluxo de caixa na prática

Se você mantém um controle financeiro em planilha experimente analisar os valores


de receitas e despesas fixas nos últimos meses e passe a preencher, usando um
valor médio do passado, os campos correspondentes a essas categorias no espaço
dos próximos meses.

Se preferir, depois de preencher o futuro das despesas e receitas fixas, passe mais
tempo debatendo o orçamento e detalhe melhor o que vem a seguir. Por exemplo,
você já sabe que em dezembro será preciso presentear membros da família, então
por que não estabelecer um limite de gastos para os presentes e já lançar isso na
sua categoria correspondente?

Não interessa que ainda estejamos em outubro, você está se antecipando.

Faça isso com as despesas de final de ano. Se você pretende fazer algumas
compras especiais no mês que vem, quanto acha que vai gastar? As Festas de final
de ano não demoram muito a chegar e você provavelmente ansiará viajar. Quanto
pretende gastar?

As contas de TV por assinatura, previdência privada e os pagamentos da assinatura


da revista virão todo mês? Se você já conhece os valores, basta digitá-los. Lançar o
futuro previsto no controle presente lhe dará pistas sobre a viabilidade das
vontades e objetivos.

Por que fluxo de caixa? Pode ser que depois de lançar receitas e despesas
projetadas para o mês seguinte sua planilha acuse saldo insuficiente no final do
mês. Sinal amarelo. Você terá que rever a previsão de gastos ou tentar dar um jeito
de aumentar as receitas.

Você está sendo pró-ativo, olhando para a frente, tem tempo e pode mudar a
situação que se avizinha. Sinal amarelo, não vermelho. Acho que você entendeu.

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Organização combina com comodidade

São muitas as famílias que optam por manter certas contas no débito automático.
Apenas conferir a fatura e esperar que o valor seja debitado diretamente da conta
corrente é um luxo merecido para quem mantém o orçamento familiar atualizado.

Sem observar o fluxo de caixa e manter o material sempre atualizado, tal facilidade
pode destruir as finanças de uma família.

O mesmo ocorre com o agendamento de pagamentos. Bom número de brasileiros


gostam de conferir e sentissem responsáveis pelo pagamento dos boletos e
despesas. Ao receberem uma conta, conferem em detalhes e então acessam o
internet banking para agendar seu pagamento.

Depois de confirmado o agendamento, abre o controle e verifica a projeção de gasto


já lançada para aquela categoria. Atualiza o valor e todo o fluxo de recursos da
planilha é automaticamente recalculado. Parece mágica.

Associar um fluxo de caixa planejado ao uso do débito automático ou agendamento


de pagamentos garante que os limites do orçamento sejam visíveis, palpáveis.

Fica fácil identificar se houve exagero nos gastos ou se há alguma categoria do


orçamento que está destoando do padrão de vida levado pela família. Além do que,
isso força sua atenção para sempre atualizar os valores e estar no controle.

O interessante é que qualquer empresa que se preze tem um controle semelhante,


faz projeções e sustenta um fluxo de caixa minimamente atualizado. Do contrário,
sobreviver seria muito difícil.

Por que seria diferente na vida pessoal? Se você não sabe quanto ganha, nem
quanto gasta, que tipo de sonho pretende conquistar? Se não se esforça para
economizar e investir, por que acredita que merece chegar mais longe de onde se
encontra hoje?

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Ao contrário do que costuma pregar a maioria que pouco se lixa para o dinheiro,
controlá-lo não significa ser “pão duro” ou escravo. O devedor é muito mais escravo
do dinheiro do que pensa ser, disfarça no consumo sua forma zumbi de viver.

Não, manter em dia seu fluxo de caixa significa conquistar, ai sim, as merecidas
metas familiares, além de viver livre dentro do padrão de vida possível. O resto é
hipocrisia.

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4- ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO (SWOT)

O que é:

A famosa matriz Swot, também dita análise, foi desenvolvida na década de 60 na


Universidade de Stanford e, rapidamente, se transformou num exercício/método
utilizado por todas as principais empresas do mundo na formulação de suas
estratégias.

Significado:

O nome, SWOT, é uma sigla que significa Strenghts (Forças), Weaknesses


(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Por essa razão, o
exercício também é conhecimento como análise/matriz FOFA, em português.

Mas como aplica-la na vida Profissional? Como desenvolver um plano de carreira


aplicando as forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças? É o que veremos.

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Forças:

Também conhecido como pontos fortes. Nessa avaliação deve ser utilizado o que se
tem de melhor a oferecer, em que se destaca ou domina. Uma boa análise nesse
ponto permite uma visão ampla de possíveis falhas na carreira que podem ser
melhoradas.

São aspectos que favorecem seu crescimento:

- O que você faz melhor?

- Quais suas competências mais valorizadas?

- Qual característica sua geralmente é mais elogiada?

- Qual seu nível de experiência na profissão em que busca sucesso?

- Quais são suas maiores habilidades e capacidades?

- Quais cursos e especializações você possui sobre área?

- Qual seu maior diferencial?

É essencial que cada pessoa saiba seus pontos fortes, pois sempre que for
questionada ou instigada a mostrar seus dons, estará sempre ao alcance. Use-os
como diferencial, nunca para se gabar ou humilhar alguém, humildade é um ponto
muito forte.

Dica: Nunca diga que tem algo que não possui, Seja sincero consigo e com a
empresa.

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Fraquezas:

Em entrevistas de emprego sempre é realizada a seguinte pergunta: “Quais são os


seus pontos a melhorar?”, em geral uma pergunta estrategicamente feita após o
candidato ter se esbanjado nos pontos fortes, o que causa uns minutos de silencio e
nem sempre uma resposta agradável ao entrevistador.

São pontos que bloqueiam seu crescimento:

- Que tipo de atividade você não gosta de executar?

- Existe feedback recebido com relação algum ponto de melhoria? Qual?

- Quais habilidades e capacidades você acredita que precisa desenvolver?

- Existem comportamentos sabotadores?

- Quais são suas dificuldades técnicas?

Fato é que essa pergunta pode ser feita de forma individual para avaliação de
carreira, “Quais são meus pontos fracos?”, “onde tenho que melhorar para conseguir
conquistar meus objetivos?”, e outras perguntas nesse sentido podem colaborar com
um melhor desempenho na área ou empresa que atua.

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Oportunidades:

Quando se avalia uma oportunidade, deve-se levar em conta tudo aquilo que condiz
com seus valores, ideais e seu plano para o futuro. Nunca o salário deve ser a
prioridade ao avaliar uma proposta. Benefícios, qualidade de vida e plano de carreira
devem ser os principais quesito de avaliação.

- Sistema corporativo bem estruturado;

- Networking de qualidade;

- Acompanhamento das tendências;

- Situação do mercado em alta tanto da carreira ou quanto da empresa em que


trabalha.

Deve-se levar em conta as vantagens e desvantagens. Um pulo maior que a perna


pode levar a uma queda dolorosa. Portanto avalie criteriosamente suas escolhas e
tome as melhores decisões, seja para mudar de emprego, área ou negócio.

“A oportunidade nunca é perdida... Alguém sempre vai aproveitar as que você


perdeu.” William Shakespeare.

Ameaças:

Dentro do contexto de carreira as ameaças a ser analisadas são de grande


importância para a tomada de decisão pessoal. “Como está o mercado de
trabalho?”, “quem são meus concorrentes internos e externos?”, existe a
possibilidade de que eu não seja apto a vaga em que ocupo?” ou até ”A empresa
pode falir e eu não estou preparado para o mercado?”.

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- Concorrência em alta de sua mesma área de formação.

- Mercado de atuação em queda;

- Falta de domínio da tecnologia;

- Falta de plano de carreira na empresa em que está trabalhando.

- Concorrência em alta de sua mesma área de formação.

- Mercado de atuação em queda;

- Falta de domínio da tecnologia;

- Falta de plano de carreira na empresa em que está trabalhando.

A Ferramenta SWOT para vida empresarial permite a análise e avaliação do que


pode ser modificado e que pode ser aproveitado. Além de tornar um excelente
profissional.

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5- FERRAMENTAS PARA PLANEJAMENTO E GESTÃO (GRÁFICO DE


ISHIKAWA, GRÁFICO DE PARETO, 5W2H, GRÁFICO DE GANTT,
CRONOGRAMA)

5.1- GRÁFICO DE ISHIKAWA

É uma representação gráfica que serve para ajudar na organização de raciocínio e


discussões de ideias no processo de resolução de problemas ou de identificação de
causas para determinados resultados.

Elaborado pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943, que se propõe a


representar graficamente os processos de um projeto para facilitar o gerenciamento
e o Controle de Qualidade. Apesar de sua proposta de aplicação inicial ter sido feita
para a área de produção, ele pode ser utilizado em qualquer área de gestão.
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O Diagrama de Ishikawa também é conhecido pelos seguintes nomes:

- Diagrama de Causa e Efeito

- Diagrama Espinha de Peixe

- Diagrama 6M

Todas essas variações dos nomes são facilmente entendidas ao se olhar para a
imagem abaixo:

O causa e efeito se deve pelo diagrama buscar a identificação das principais causas
que são responsáveis por um determinado problema, resultado ou efeito. O
diagrama de peixe se deve à representação gráfica do diagrama e o 6M se deve aos
grupos de causas, que são:

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Materiais

Meio Ambiente

Mão de obra

Métodos

Medição

Máquinas

Esse sistema vai permitir que você desenvolva uma estrutura que facilita a resolução
de grandes problemas.

Como fazer um modelo de diagrama de ishikawa no Excel

Saindo do campo teórico e passando para a parte prática, se você quiser fazer uma
planilha de diagrama de Ishikawa em Excel, terá que seguir alguns passos
importantes para ter uma boa efetividade em seu uso:

Passo 1 – Determine o problema que a sua empresa quer resolver

É importante que você utilize apenas um problema por vez no diagrama de ishikawa.
Além disso, ao escrever o problema na planilha, não utilize palavras vagas ou frases
grandes, seja objetivo e pontual:

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Passo 2 – Liste as causas que podem ter gerado esse problema

Aqui você vai ter que listar todas as causas que podem estar gerando esse
problema.

Um ponto importante é delimitar notas para cada uma dessas causas, com o
objetivo de encontrar quais são as causas mais relevantes e que impactam de
maneira mais direta para o problema em questão.

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Passo 3 – Faça o diagrama de espinha de peixe

Se você tiver feito um bom trabalho de levantamento das causas, poderá ter uma
bela visualização do seu diagrama.

Essa representação é uma maneira simples de você analisar quais itens são
relevantes e quais não são.

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Passo 4 – Crie ações para resolver as causas mais importantes

Agora é o processo bem simples, você precisa criar planos de ação para resolver ou
melhorar a forma como as causas levantadas ocorrem. Para isso, um primeiro passo
é a criação dessas atividades e o registro de uma equipe responsável para realizar
aquela ação.

Dessa forma, é possível criar e controlar problemas, suas causas e as ações


necessárias para melhorar a gestão do seu negócio com uma planilha de diagrama
de ishikawa em Excel.

Exemplo prático de uso do diagrama

Eu já tinha falado sobre 5 usos do diagrama de Ishikawa que provavelmente você


nunca imaginou em um outro post (que recomendo bastante a leitura), mas para
entrar em um exemplo bem prático e que muita empresa deve passar, vou falar
sobre controle de custos e área financeira.

Para isso, vou seguir o mesmo passo a passo que eu mostrei na etapa anterior:
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Passo 1 – Problema: Aumento de custos

Como eu estava falando, um dos grandes problemas que muitas empresas


enfrentam é o aumento de custos

Mesmo quando os custos não estão aumentando objetivamente, pode ser que já
estejam lá em cima e, tentar entender como reduzí-los, pode ser a diferença entre
fechar a empresa ou ter um negócio lucrativo.

Passo 2 – Causas:

Cada negócia tem suas características, mas em um exemplo simples, poderíamos


levantar as seguintes causas para cada um dos 6 Ms:

Materiais – Matéria prima com defeitos

Materiais – Fornecedores caros

Métodos – Falta de processo de contratação de fornecedores

Métodos – Uso excessivo de equipamentos e máquinas

Mão de Obra – Excesso de funcionários

Mão de Obra – Salários altos

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Máquinas – Equipamentos obsoletos

Máquinas – Necessidade excessiva de manutenção

Meio ambiente – Layout inadequado do chão de fábrica

Meio ambiente – Fábrica distante do centro da cidade

Medida – Falta de controle de qualidade de produtos

Medida – Ausência de indicadores de custos

Veja como isso fica na nossa planilha de diagrama Ishikawa

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Passo 3 – Diagrama de Ishikawa

Na nossa planilha, a partir do preenchimento das causas, você já consegue


visualizar automaticamente o diagrama pronto para impressão, exatamente assim:

Passo 4 – Planos de Ação

A partir dos principais problemas listados, basta pensar em ações que vão te ajudar
a diminuir ou eliminar as causas do seu problema. No nosso exemplo, separei 3
planos de ação para ilustrar como isso pode ocorrer.

Se a minha empresa tem um problema de gastar muito dinheiro com fornecedores,


um plano de ação simples e objetivo é o de buscar novos fornecedores com um
preço mais baixo.

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Se máquinas e equipamentos tem necessidade excessiva de manutenção, fazer a


troca de máquinas antigas ou que acabam tendo mais defeitos. Por fim, se uma
causa dos custos elevados são salários altos, é necessário pensar em soluções
como a redução da equipe.

Obviamente que eu só estou falando de exemplos, mas na prática, a planilha vai


funcionar da mesma maneira para qualquer problema ou efeito que você queira
solucionar dentro da sua empresa.

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5.2- GRÁFICO DE PARETO

O gráfico de Pareto é uma importante ferramenta de qualidade que nos ajuda a


organizar a frequência de um determinado indicador. Com ele, podemos ver quais
são as categorias mais frequentes em nossos dados, bem como a porcentagem de
cada uma delas.

Isso é muito usado para estudar tipos de defeitos ou causas de problemas,


identificando quais são mais críticos.

Essa ferramenta foi criada por Joseph Juran, um dos gurus da qualidade, e hoje vem
ajudando uma série de empresas a reduzirem seus custos e melhorarem a
qualidade de seus produtos.

De onde surgiu o nome “Gráfico de Pareto”?

Vilfredo Pareto foi um economista italiano que viveu entre os séculos XIX e XX.
Durante seus estudos econômicos sobre a distribuição de renda da população,
Pareto identificou que uma pequena parcela da população detinha a maior parte do
PIB, enquanto a maioria da população representava uma pequena parcela do PIB.

Esta relação ficou conhecida como regra 80/20. 80% do PIB nas mãos de 20% da
população e 20% do PIB nas mãos de 80% da população.

Um dos pioneiros em trabalhos na área de Qualidade, Joseph Juran, encontrou um


padrão semelhante ao encontrado por Pareto na distribuição dos tipos de defeitos
de certo produto.

Após diversas análises, ele chegou a conclusão de que em grande parte das
iniciativas de melhoria, poucos tipos de defeitos eram responsáveis pela maioria das
rejeições (poucos vitais), ou seja, 80% dos problemas de qualidade de uma peça
são causados por 20% dos tipos de defeitos.
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Da relação entre esses dois trabalho foi criado o conceito de Pareto.

O princípio de Pareto apresenta o conceito de que na maioria das situações, 80%


das consequências vem de 20% das causas. Isso pode ser muito útil para tratar não
conformidades, identificar pontos de melhoria e definir que planos de ação devem
ser atacados primeiro no que diz respeito a prioridade.

Estabelece que os problemas referentes a qualidade de produtos e processos, que


resultam em perdas, podem ser classificados da seguinte maneira:

Poucos vitais: representam poucos problemas que resultam em grandes perdas.

Muitos triviais: representam muitos problemas que resultam em poucas perdas.

O Diagrama de Pareto é uma ferramenta que apresenta um gráfico de barras que


permite determinar, por exemplo, as prioridades dos problemas a serem resolvidos,
através das frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a
priorização dos problemas, pois na maioria das vezes há muitos problemas menores
diante de outros mais graves.

Como fazer o Diagrama de Pareto

- Determine o tipo de perda que você quer investigar;

- Especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar;

- Organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você decidiu
investigar;

Como fazer o Diagrama de Pareto

- Determine o tipo de perda que você quer investigar;


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- Especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar;

- Organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você decidiu
investigar;

- Preencha a folha de verificação;

- Faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de frequência,


agrupe aquelas que ocorrem com baixa frequência sob denominação “outros” e
calcule o total;

- Calcule as frequências relativas e as frequências acumuladas.

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EXEMPLO

Uma empresa fabrica e entrega seus produtos para várias lojas de varejo
e quer diminuir o número de devoluções. Para isto, investigou o número de
ocorrências geradoras de devolução da entrega no último semestre, conforme
apresentado na tabela a seguir:

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Passos para Construção do Diagrama de Pareto

Primeiro passo: refazer a folha de verificação ordenando os valores por ordem


decrescente de grandeza.

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Segundo passo: acrescentar mais uma coluna indicando os valores acumulados.

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Terceiro passo: acrescentar mais uma coluna onde serão colocados os valores
percentuais referentes a cada tipo de ocorrência.

O cálculo é feito dividindo-se o número de ocorrências de um determinado tipo pelo


total de ocorrências no período.

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Quarto passo: acumulam-se estes percentuais em uma última coluna.

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Com estes dados pode ser construído o gráfico de Pareto, apresentado a seguir:

Conforme apresentado no gráfico acima, para diminuir o problema de devolução de


produtos será necessário criar um programa de ação para a empresa diminuir os
atrasos de entrega da fábrica e da transportadora. Com isso, 53% do problema será
resolvido.

O Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma


ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas, auxiliando na
identificação dos problemas, priorizando-os para que sejam resolvidos de acordo
com sua importância. Isso não quer dizer que nem todos os problemas são
importantes, mas sim que alguns precisam ser solucionados com maior urgência.

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5.3- 5W2H

A planilha 5W2H é uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada em


qualquer empresa a fim de registrar de maneira organizada e planejada como serão
efetuadas as ações, assim como por quem, quando, onde, por que, como e quanto
irá custar para a empresa.

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Seu nome não é por acaso, pois designa uma sigla que contem todas as iniciais dos
processos em inglês, sendo:

1 – What (o que)

2 – Who (quem)

3 – When (quando)

4 – Where (onde)

5 – Why (por que)

1 – How (como)

2 – How Much (quanto)

Importância da planilha 5W2H

Em uma empresa que deseja crescer e fazer bons planejamentos, a planilha


5W2H é extremamente útil.

O melhor é que pela sua praticidade, ela pode ser feita em organizações de
qualquer porte, pois não necessita de uma equipe técnica especializada desde que
tenha alguém que saiba realizar todo o processo e organizá-lo de maneira a obter
muito sucesso.

É um método muito simples que agiliza todos os processos de uma empresa, ou


seja, se tempo significa dinheiro, a empresa pode ganhar ainda mais dinheiro com a
planilha 5W2H.

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Além disso, em um mercado altamente competitivo, a falta de planejamento de


ações e processos pode gerar inúmeros prejuízos, além de perda de vantagem
competitiva.

Como fazer a planilha 5W2H

Para fazer a planilha 5W2H é necessário ter em mente as causas do problema e


realizar cada etapa de maneira cuidadosa sempre de forma correta.

Vamos exemplificar elaborando um plano de ação para organizar um evento de


confraternização mensal para os funcionários de uma empresa, com o tema do
campeonato mundial, em uma hipotética final entre Brasil e Argentina.

1 – What?

Pergunta a ser respondida: O que será feito?

A resposta nada mais é do que o objetivo que você deseja alcançar. Será feito
melhorias na produção, aumento de vendas, etc.?

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2 – Why?

Pergunta a ser respondida: Por que isso será feito?

Quais os motivos que justificam o que será feito (What). É para melhorar algo,
resolver um problema ou o quê?

3 – Where?

Pergunta a ser respondida: Onde (em que local) será feito?

Muitos “pulam” esta parte da planilha 5W2H porque consideram que o local sempre
será a empresa em si. É importante detalhar ainda mais o lugar onde será
executada a ação, como por exemplo, o departamento responsável.

Se a empresa for micro ou pequena e não estiver dividida em departamentos, então


pode colocar somente “empresa”.

4 – Who?

Pergunta a ser respondida: Quem irá fazer?

Sabe o seu objetivo inicial (What)? Quem irá te ajudar a alcançá-lo? Se para chegar
lá é preciso a elaboração de diversos processos e ações, quem ficará responsável
por cada ação?

Cuidado para não designar pessoas erradas ou irresponsáveis para realizar


determinadas ações, pois isso pode prejudicar o prazo (When) e custos (How Much).

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5 – When?

Pergunta a ser respondida: Quando será feito?

Todo bom planejamento possui um prazo determinado para que o objetivo principal
seja alcançado. Assim, nesta parte a resposta deve ser uma data para a execução
da ação.

1 – How?

Pergunta a ser respondida: Como será feito?

Detalhe qual o processo que será feito para atingir o seu objetivo. Tente ser o mais
específico possível.

2 – How Much?

Pergunta a ser respondida: Quanto irá gastar?

Como você deve ter percebido, o 5W2H é uma ferramenta extremamente simples,
mas altamente eficaz na criação de planos de ação para qualquer tipo de projeto.

Se ainda não a experimentou, pense com carinho em implementar seu uso nas
próximas iniciativas da empresa e na vida pessoal.

Assim, além de facilitar o acesso à informação para todos, você terá um ótimo
instrumento de controle de atividades.

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5.4- GRÁFICO DE GANTT

O Gráfico de Gantt ou Diagrama de Gantt é uma ferramenta que dos meados de


1890 até os dias atuais vem sendo usado como recurso para ajudar a planejar,
controlar e analisar atividades e processos nos mais diversos segmentos.

Mesmo sendo uma ferramenta com mais de 100 anos de existência, o gráfico de
gantt ainda é atual e continua sendo uma das estruturas mais utilizadas no
gerenciamento de projetos por permitir, de forma ilustrativa, visualizar o avanço
das diferentes etapas de um projeto ao longo do tempo.

Quem foi Henry Gantt?

Henry Gantt foi um engenheiro mecânico e consultor de empresas em processos


industriais e de gestão, nasceu em 1861 em Maryland, nos Estados Unidos. Atuava
na otimização de processos para o aumento da produtividade e da eficiência nas
linhas de produção.

Gráfico de Gantt e sua história

Henry Gantt lançou o Gráfico de Gantt (Diagrama de Gantt) para o mundo em 1903,
implementando-a na indústria como forma de planejar, organizar e controlar a
produção.

Com a ajuda do Diagrama passou a ser possível planejar em detalhes a linha de


produção, distribuindo adequadamente as atividades ao longo das horas de trabalho
de cada funcionário, o que ajudava a prever o volume de peças por colaborador e
por dia, garantindo, assim, que os pedidos dos clientes fossem atendidos dentro do
prazo estabelecido.

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Gráfico de Gantt na gestão de projetos

Em meados de 1960, o Gráfico de Gantt começou a ser usado não apenas na


indústria, mas em um mercado totalmente novo: o gerenciamento de projetos.
Como se trata de uma ferramenta bastante visual e de fácil compreensão, o
diagrama passou a ser usado para ajudar a determinar o caminho crítico de projetos.

Com a ajuda do Gráfico de Gantt, os gerentes de projetos podem identificar com


precisão tanto o início como o término de cada atividade, assim como as folgas, os
gargalos, as interdependências e o progresso das atividades, de forma a tomarem
decisões mais assertivas em relação à execução dos projetos desenvolvidos.

O responsável pela gestão de projetos deve ter uma ideia geral de todos os
processos que serão realizados, sabendo quanto tempo cada um deles deve tomar,
quais as tarefas envolvidas e quem serão os responsáveis por cada uma delas.

Tendo isso em mente, poderá definir qual é a sequência de eventos mais produtiva,
e quais dessas tarefas dependem de outras antes de serem realizadas de forma a
aumentar as chances de atingir os principais objetivos do início ao fim do projeto.

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Partes principais do Gráfico

- Tempo: O eixo horizontal principal representa o tempo do projeto. Ele pode ser
dividido em horas, dias, meses, ou até mesmo anos de acordo com as suas
necessidades.

- Responsáveis: define quem são as pessoas e equipes que serão responsáveis


pelas etapas do projeto.

- Barras: são distribuídas horizontalmente e representam as tarefas. O tamanho


varia de acordo com o tempo que vão levar até que sejam finalizadas.

- Setas: definem quais tarefas dependem da finalização de outras e quais estão


diretamente relacionadas.

- Objetivos e metas: são marcas no gráfico que definem o final de etapas


importantes ou até mesmo o final do projeto. É aí que você pode ver o deadline
(prazo) para manter-se dentro do seu plano de ação.

Caminho Crítico: é a série de tarefas (ou mesmo uma única tarefa) que regula a
data de início ou data de término, previamente calculada do projeto. Se uma única
tarefa estiver atrasada no caminho crítico, a data de término do projeto inteiro
também estará atrasada.

Exibir informações do projeto dessa maneira também é conhecido como método do


caminho crítico do gerenciamento de projetos.

Você precisa mostrar o status de um cronograma de projeto simples com um gráfico


de Gantt? Embora o Excel não tem um tipo de gráfico de Gantt predefinido, você
pode simular uma Personalizando um gráfico de barras empilhadas para mostrar o
início e término das tarefas, desta forma:

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Observação : Um gráfico de Gantt do Excel normalmente usa dias como a unidade


de tempo no eixo horizontal.

Exemplo de gráfico Gantt no Excel 2016 e 2013 simulado

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Observação : Um gráfico de Gantt do Excel normalmente usa dias como a unidade


de tempo no eixo horizontal.

Exemplo de gráfico Gantt no Excel 2010 e 2007 simulado

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5.5- CRONOGRAMA

É uma ferramenta para gerenciamento do Tempo de um Projeto.

Sua essência é a composição de uma lista de atividades interligadas por relações de


dependência (obrigatórias, arbitrárias e externas), que aplicadas sobre um
calendário (datas, feriados) e após a análise da disponibilidade de recursos
humanos/materiais (Nivelamento de Recursos), possibilita a identificação e controle
da data de realização de atividades.

O cronograma normalmente é baseado no Gráfico de Gantt, que é uma ferramenta


gráfica para visualização do trabalho ao longo do tempo.

O grande segredo do cronograma é a identificação do Caminho Crítico, pois apenas


com essa técnica o Gerente de Projetos têm a possibilidade de aplicar técnicas de
controle que aumentem a probabilidade de entregar o projeto no prazo estipulado.

Como fazer um cronograma

A forma mais simples para explicar como montar é listar o passo a passo do
processo:

 Montar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto);

 Listar atividades;

 Estimar duração das atividades;

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O cronograma normalmente é baseado no Gráfico de Gantt, que é uma ferramenta


gráfica para visualização do trabalho ao longo do tempo.

O grande segredo do cronograma é a identificação do Caminho Crítico, pois apenas


com essa técnica o Gerente de Projetos têm a possibilidade de aplicar técnicas de
controle que aumentem a probabilidade de entregar o projeto no prazo estipulado.

 Definir Recursos das atividades;

 Definir dependências entre as atividades;

 Definir calendário para os recursos;

 Definir data inicial do projeto;

 Montar cronograma em uma ferramenta de Gestão de Projetos;

 Nivelar recursos;

 Identificar e analisar o caminho crítico;

 Traçar uma linha de base;

 Iniciar o monitoramento e controle do projeto.

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Ciclos de vida de projetos

O ciclo de vida é baseado na natureza do projeto, os 3 mais comuns são:

Cascata – As atividades são executadas de inicio a fim apenas uma vez.

Iterativo – As fases do projeto se repetem iterativamente

Iterativo incremental – A cada iteração são definidos ou executados novos requisitos


no projeto;

Recomendações práticas sobre uso do cronograma

- Mesmo nos projetos mais simples, identifique o caminho crítico;

- Cronograma desatualizado não serve para nada;

- O cronograma deve ser distribuído às equipes do projeto, senão não saberão que
atividade fazer na sequencia;

- Atividades não devem ser maiores que 40 horas, nem menores que 4 horas;

- Use um padrão de atualização como 20-50-100, 20-50-80-10, 50-100 ou 0-100.


Geralmente não é relevante encontrar o percentual exato de completude de uma
atividade;

- O cronograma por si só não garante entregas no prazo, para isso dependemos das
pessoas;

- Use uma ferramenta de apoio para geração e controle de cronograma, fazer no


Excel geralmente não compensa o trabalho.

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E EMPREGABILIDADE
PROFESSOR: MARCELO SOLER

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