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Na véspera do último dia da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 8,6 milhões de brasileiros ainda não tinham se vacinado, de
acordo com o Ministério da Saúde. Apesar do prazo ter sido prorrogado até esta sexta, dia 22 de junho, a meta do Ministério da Saúde de
ter 54,4 milhões de pessoas vacinadas não foi alcançada. Por isso o governo está recomendando que municípios que tenham estoque
ampliem a vacinação também para crianças de cinco a nove anos de idade e aos adultos de 50 a 59 anos.
Entre o público alvo que ainda precisava ser alcançado, 3,6 milhões são crianças com menos de cinco anos. O Ministério da Saúde
informou que já registrou 44 mortes de crianças nesta faixa etária por complicações relacionadas à gripe neste ano. O número é mais que
o dobro do mesmo período do ano passado, quando foram 14 óbitos.
A vacina contra a gripe é indicada por pessoas em maior risco de transmissão (como profissionais da saúde) ou pessoas com maior
possibilidade de desenvolver complicações mais graves (como é o caso de idosos). Para o Ministério da Saúde, a baixa cobertura
registrada até o período “acendeu um alerta”. A preocupação, segundo a pasta, é com o inverno, período considerado de maior circulação
do vírus da gripe.
A região Sudeste tem menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 77,2%. Em seguida estão as regiões Norte (78,4%), Sul
(84,8%), Nordeste (89,3%) e Centro-Oeste com a melhor cobertura, de 96,5%. Entre os estados, Goiás, Amapá, Distrito Federal, Ceará,
Espírito Santo, Tocantins, Maranhão, Paraíba, e Alagoas possuem cobertura vacinal contra a gripe acima de 90%. Os estados com as
taxas mais baixas de vacinação contra a gripe são Roraima, com 60,4% e Rio de Janeiro, com 62,4%.
Segundo boletim que contabilizada dados até 16 de junho, foram 3.122 casos de influenza em todo o país, com 535 mortes. Do total, 1.885
casos e 351 mortes foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram 635 casos e 97 mortes. Houve ainda 278 registros de influenza B,
com 31 mortes e outros 324 registros de influenza A não subtipado, com 56 mortes.
A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,26% para cada 100 mil habitantes. Em 73,5% houve, pelo menos, um fator de risco
para complicação, tais como cardiopatias, diabetes e pneumopatias.
29ª Feira de Adoção de Cães e Gatos será realizada neste domingo (24) O evento será realizado na Praça Jaú, de 9h às 13h
A Prefeitura de Belém, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), promove neste domingo (24) mais uma edição da Feira de
Adoção de Cães e Gatos.
O evento será na Praça do Jaú, localizado na avenida Senador Lemos, próximo à travessa Angustura, de 9h às 13h, onde cães e gatos,
adultos e filhotes, estarão disponíveis para adoção.
Para levar um animal para casa, interessados precisam apresentar documento de identidade e um comprovante de residência. Todos os
animais doados pelo CCZ são saudáveis e estão vacinados contra a raiva, vermifugados e castrados ou já dispõem de guia para
castração.
Na 29ª Feira de Adoção de Cães e Gatos será montado um posto de vacinação antirrábica e serão dadas orientações sobre os serviços
prestados pelo CCZ.
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Vacinação contra gripe em Belém retoma nesta segunda Grupo que não alcançar a meta continuará a ser imunizado
Por: Portal ORM, com informações da Agência Belém 25 de Junho de 2018 às 07:35 Atualizado em 25 de Junho de 2018 às 07:35
A campanha de vacina contra a gripe em Belém retoma nesta segunda-feira (25) para o público-alvo estipulado pelo Ministério da Saúde. A
medida foi para compensar o dia facultado na última sexta-feira (22). As informações são da Agência Belém.
Ao final desta segunda-feira, a coordenação de imunização do município de Belém fará um levantamento sobre a meta. O grupo prioritário
que não alcançar os 90% estabelecido pelo Ministério da Saúde continuará sendo imunizado. Após o cumprimento da meta, havendo
disponibilidade de vacina, a coordenação municipal começa a seguir a recomendação do Ministério da Saúde e passar a vacinar crianças
de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos.
Grupos prioritários:
- Crianças de seis meses a menores de cinco anos;
- Crianças de 05 anos a menores de 09 nove com doenças crônicas;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas sócio-educativas;
- Idosos (a partir dos 60 anos);
- Gestantes em qualquer idade gestacional;
- Puérperas (até 45 dias após o parto) com comprovação;
- Trabalhadores da saúde (público e privado);
- Povos indígenas (a partir de seis meses de idade);
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
- Professores de escolas públicas e privadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e/ou condições clínicas especiais com apresentação de prescrição médica (em
qualquer idade).
Infecções por vírus estão associadas à doença de Alzheimer, diz estudo Pesquisa identificou fragmentos de vírus da herpes em
quatro áreas do cérebro de pessoas que tiveram a demência
A doença de Alzheimer pode ser uma consequência de infecções por vírus que aconteceram ao longo da vida, principalmente o vírus da
herpes, diz estudo publicado nesta quinta-feira (21) na revista "Neuron". A pesquisa analisou três diferentes bancos de dados de cérebros e
mostrou, segundo os autores, o maior conjunto de evidências registrado até agora sobre essa relação.
No total, cientistas analisaram 622 cérebros de pessoas que tiveram Alzheimer e 322 órgãos de pessoas sem a doença.
O estudo teve a participação de pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona e da Icahn Escola de Medicina Monte Sinai, ambas
nos Estados Unidos. Cientistas contaram com financiamento do NIH (Instituto Nacional de Saúde dos EUA).
"Trata-se de um estudo publicado em uma revista importante sobre uma discussão grande na ciência: a relação entre micro-organismos e
o cérebro", diz Almir Ribeiro Tavares Júnior, professor da Faculdade de Medina da Universidade Federal de Minas Gerais que já
acompanhou estudos com Alzheimer no NIH.
O pesquisador explica que cientistas desconfiam há décadas da relação entre demências e infecções. Acredita-se que a proteína
associada à doença de Alzheimer, a beta amiloide, pode ser produzida como uma reação do sistema imunológico a infecções por micro-
organismos.
"A beta amiloide se associa com morte neuronal e pior transmissão de impulsos entre neurônios. Antes, pensava-se que ela fosse a causa
da doença de Alzheimer. Hoje, ela também é estudada como consequência", diz o pesquisador.
Almir Tavares alerta, no entanto, que as pessoas estudadas não necessariamente tiveram herpes. "O estudo mostra que essas pessoas
tiveram contato com o vírus ao longo da vida", diz.
Vírus da herpes e dificuldades do estudo
Ao comparar cérebros de pessoas acometidas pela demência com cérebros normais, o estudo identificou altos níveis de herpesvírus
humano (HHV) 6A e 7 em amostras de cérebro de pessoas que haviam tido a doença. Os cientistas encontraram fragmentos do vírus em
quatro regiões diferentes do cérebro.
Pesquisadores salientam, no entanto, que o estudo não permite estabelecer uma relação de causalidade entre Alzheimer e infecções, mas
aponta para uma relação possível.
"Seria muito difícil cravar essa relação, porque seria necessário um estudo prospectivo, com uma intervenção", diz o pesquisador da
UFMG. "Um dos problemas é acompanhar essas pessoas por muitas décadas", conclui Tavares.
Além da presença do vírus, cientistas sequenciaram o DNA e o RNA de todos os 944 cérebros analisados e encontraram diversos
mecanismos associados ao Alzheimer que podem ter sido deflagrados pelas infecções.
"Eles estavam procurando por sinais indiretos que podem ter sido deixado pelos vírus", completa Tavares.
Ação oferece testes rápidos e gratuitos de hepatite, HIV e ISTs em Belém e Marajó
Serviço será oferecido à população nesta segunda-feira, 25, de 8h às 14h. Confira os pontos de atendimento.
Ação oferece testes rápidos e gratuitos de hepatite, HIV e ISTs em Belém e Marajó Ação oferece testes rápidos e gratuitos de
hepatite, HIV e ISTs em Belém e Marajó
Cristina Cabral
24/06/2018 11h25
Nesta segunda-feira (25), das 8h às 14h, a Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa) fará um plantão nos portos de Belém, para
oferecer exames/testes à população que chega à cidade em barcos, vindos de regiões em que o acesso a exames e tratamento pode ser
mais difícil. Testes para Hepatite C, HIV e outras ISTs serão oferecidos gratuitamente. Os casos identificados serão encaminhados para
tratamento. A campanha Rios de Prevenção tem apoio da Sociedade Brasileira de Hepatologia:
Os testes serão feitos nos seguintes locais: Porto do Mercado Ver-o-Peso, Terminal Hidroviário de Belém, Cais do Porto Ilha de Cotijuba,
Cais do Porto Ilha do Combu, Ilha de Marajó (Estratégia de saúde da família - Bairro Novo; Estratégia de saúde da família da Matinha;
Estratégia de saúde da família do Tucumanduba e Estratégia de saúde da família do Pacoval).
A Hepatite C tem cura. É uma doença de evolução lenta e silenciosa e seus sintomas se manifestam quando em estágio avançado. O teste
é rápido e o tratamento pode ser fornecido gratuitamente pelo sistema público de saúde, mediante prescrição médica.
24/06/2018 10h29
Um auxiliar de enfermagem, servidor da Prefeitura de Abaetetuba, nordeste do Pará, foi preso por desvio de verba pública. Segundo
informações da polícia divulgadas neste domingo (24). O prefeito da cidade flagrou o servidor no momento em que ele desviava dezenas
de medicamentos da farmácia localizada no Posto de Saúde Municipal da localidade de Vila de Beja, zona rural do município.
Enfermeiro é preso ao ser flagrado por Prefeito de Abaetetuba desviando medicamentos (Foto: Ascom/PC) Enfermeiro é preso ao ser
flagrado por Prefeito de Abaetetuba desviando medicamentos (Foto: Ascom/PC)
Enfermeiro é preso ao ser flagrado por Prefeito de Abaetetuba desviando medicamentos (Foto: Ascom/PC)
Para ter acesso à farmácia, o auxiliar de enfermagem utilizava-se de uma cópia da chave original da porta do setor. Após o flagrante, o
prefeito mandou acionar uma guarnição da Polícia Militar que fez a condução do funcionário municipal até a Delegacia de Polícia Civil de
Abaetetuba.
Durante o auto de qualificação e interrogatório na sede da Polícia Civil, o servidor confessou a prática do crime. "Há suspeita de que esses
medicamentos estavam sendo vendidos a uma farmácia local, o que será apurado no decorrer do inquérito policial", explica a delegada
Renata Gurgel, titular da Polícia Civil no município.
23/06/2018 10h17
Feira de Adoção
Feira de Adoção
Neste domingo o Centro de Controle de Zoonoses realiza uma feira de adoção de cães e gatos, na Praça do Jaú, no bairro da Sacramenta.
O arraial da adoção acontecerá de 9h as 13h. Além da adoção, serão oferecidos o serviço de vacinação antirrábica. Qualquer pessoa
poderá se candidatar a dar um novo lar aos animais.
Para levar um animal para casa, interessados precisam apresentar documento de identidade e um comprovante de residência. Todos os
animais doados pelo centro de zoonoses são saudáveis e estão vacinados contra a raiva, vermifugados e castrados ou já dispõem de guia
para castração.
Serviço
Feira de Adoção de caes e gatos
Local: Praça do Jaú
Hora: 9h as 13h.
Servidores de hospitais não vão trabalhar por causa do jogo do Brasil e população fica sem atendimento no PA
Governo do Pará decretou ponto facultativo em vários setores do estado e, em hospitais como o Hophyr Loyola, nenhum médico
foi trabalhar nesta sexta-feira, 22. Situação foi frustrante para quem veio do interior e tinha consultas e exames marcados.
22/06/2018 21h35
Recadastramento da carteira intermunicipal de gratuidade para pessoas com deficiência começa na segunda, 25
O serviço é realizado entre 25 a 29 de junho, de 8h às 17h, em seis pontos de atendimento em Belém. Confira.
Recadastramento vai de segunda, 25, a sexta-feira, 29, em Belém. Recadastramento vai de segunda, 25, a sexta-feira, 29, em
BeléM.
Pessoas com deficiência têm mais pontos de atendimento para emitir carteira de gratuidade no transporte intermunicipal no Pará, após
acordo entre o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), a Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sespa) e a Agência de
Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado (Arcon). Foi decidido que o CIIR seria um dos pontos de recadastamento e que o
serviço deve garantir a identificação do usuário em consultas e exames no CIIR.
A emissão das carteiras de gratuidade será a partir de segunda (25) até sexta-feira (29), de 8h às 17h, nos seguintes locais:
CIIC, na Av. Almirante Barroso, nº 1765, em frente ao Hospital Adventista de Belém;
CIIR, na Rod. Arthur Bernardes, nº 1000, ao lado do Hospital Sarah;
URE Presidente Vargas, na Av. Presidente Vargas, nº 513;
URE Demétrio Medrado, na Av. Dr. Freitas, nº 235, entre Av. Senador Lemos e Av. Pedro Álvares Cabral;
URE Reduto, na Av. Visconde de Souza Franco, nº 600.
Os documentos necessários são duas fotos 3x4; cópia do documento de identidade; CPF; comprovante de residência; e laudo médico
atualizado, caso já possua. Os laudos são válidos quando emitidos há no máximo seis meses e todos os usurários precisam passar por
avaliação de profissionais de saúde. Os médicos devem avaliar a necessidade ou não de acompanhante.
"O benefício do passe livre está em lei, é nosso dever garantir esse direito para os usuários que precisem se recadastrar”,disse o diretor do
CIIR, José Luz Neto.
A gratuidade no transporte intermunicipal é um direito da pessoa com deficiência, assegurado por lei, através do Decreto Estadual nº
1.935, de 6 de dezembro de 2017.
Em Belém, campanha de vacinação contra a gripe é mais uma vez prorrogada
Prazo para encerrar a campanha tinha sido prorrogado até esta sexta-feira (22). Mas, por causa da baixa procura, vacinação
segue até alcançar a meta.
22/06/2018 09h33
De 2015 a 2017, 221 pessoas morreram vítimas de insuficiência hepática causada por hepatites virais no Pará. Para mudar esse cenário é
que a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) mantém desde 2013 o Projeto Julho Amarelo, com o objetivo de intensificar as
ações de prevenção, de informação sobre as hepatites, assim como oferecer a testagem rápida para o diagnóstico das hepatites virais B e
C em diversos municípios paraenses. Todas as atividades são alusivas ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, comemorado no
dia 28 de julho.
As hepatites virais são inflamações do fígado causadas por cinco diferentes tipos de vírus: A, B, C, D e E. As hepatites B, C e D são
transmitidas por sangue contaminado, relação sexual desprotegida e da mãe infectada para o filho na hora do parto. As hepatites B e C
são consideradas as mais graves porque podem evoluir para cirrose ou câncer de fígado, sendo que a hepatite D só ocorre em quem tem
hepatite B.
Já as hepatites A e E são transmitidas por água ou alimentos contaminados por fezes com os vírus, sendo que a hepatite A pode ser
transmitida também por sexo oral sem preservativo.
Por serem doenças silenciosas, na maioria das vezes não apresentam sinais e sintomas, mas, quando se manifestam, o indivíduo pode
apresentar fadiga, falta de apetite, enjoo, vômitos, urina escura, fezes esbranquiçadas, pele e olhos amarelados (icterícia), dor no
estômago e diarreia.
Segundo a coordenadora estadual de Hepatites Virais, Cisalpina Cantão, as hepatites virais representam um grave problema de Saúde
Pública que afeta todos os continentes. “Para se ter uma idéia da gravidade da situação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta
que existem 170 milhões de pessoas infectadas com hepatite C e 350 milhões com hepatite B em todo o mundo. E em 2018, de janeiro até
agora, no Pará, já foram notificados 12 óbitos por insuficiência hepática causada por hepatites virais”, informou a coordenadora estadual.
Conforme Cisalpina, além de ações de caráter educativo e preventivo, a Sespa tem trabalhado para a descentralização do diagnóstico e do
tratamento e hoje além da Região Metropolitana já é possível fazer o diagnóstico e ter acesso ao tratamento em Barcarena, Santarém,
Marabá, Tucuruí , Abaetetuba e Parauapebas .
Em 2018, as ações começaram no mês de maio e testes vêm sendo realizados em diversas ações externas, nos Centros de Testagem e
Aconselhamento (CTAs) e Serviços Assistência Especializada (SAEs), hospitais e Unidades Básicas de Saúde. No mês de julho, haverá
ações em Belém, Bragança, Barcarena, Abaetetuba, Santarém, Marabá, Parauapebas, Cametá, Baião, Igarapé-Miri, Augusto Corrêa,
Salinópolis, Peixe-Boi, Soure, Salvaterra e Acará, com intensificação nos municípios com balneários mais procurados pela população.
Para Cisalpina, os testes rápidos são importantes para o diagnóstico precoce das hepatites B e C possibilitando o encaminhamento do
paciente para realização de exames confirmatórios e início imediato do tratamento se for o caso, uma vez que são doenças silenciosas, ou
seja, seus sinais e sintomas, na maioria das vezes, só aparecem quando já estão em estágio avançado. “Os pacientes com resultado
positivo são encaminhados para consulta médica de acordo com o fluxo estabelecido pelo município”, observou a coordenadora.
As ações preveem a distribuição de panfletos educativos com orientação estimulando a população a ter cuidado com os alimentos e água
consumida, realizar a testagem rápida para hepatites B e C e tomar a vacina para hepatite B, além da distribuição de preservativos
masculinos, já que a hepatite B também pode ser transmitida pela relação sexual e é considerada uma infecção sexualmente transmissível
(IST)
Prevenção - As principais medidas preventivas contra as hepatites B, C e D são: evitar contato com sangue, não compartilhar objetos
perfurocortantes; usar material individual e esterilizado em tatuagens, piercings e serviços de manicure; e usar preservativo em todas as
relações sexuais; e as gestantes também devem fazer o teste no pré-natal e tomar as três doses de vacina para hepatite B se nunca foram
vacinadas.
Para evitar as hepatites A e E, as principais medidas preventivas são: lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, antes de comer ou
preparar alimentos; lavar frutas e verduras com água tratada, clorada ou fervida; cozinhar bem os alimentos, principalmente mariscos e
carne de porco; não tomar banho ou brincar em valões, riachos, enchentes ou perto de onde haja esgoto a céu aberto.
Existe vacina contra a hepatite B disponível nos postos de saúde para as pessoas de todas as idades e também vacina contra a hepatite A
para as crianças de 12 meses até cinco anos de idade. Quem toma vacina contra a hepatite B fica protegido com a hepatite D. Ainda não
existe vacina contra a hepatite C.
Serviço: Os testes rápidos estão disponíveis nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), nas Unidades Básicas de Saúde.
O XIX Congresso Médico Amazônico teve abertura oficial neste sábado, 23, no Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia, com a
presença do secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus, reunindo profissionais médicos, pesquisadores, acadêmicos do curso de
medicina, além de representantes dos setores público e privado no âmbito da saúde. Considerado um evento tradicional da área médica no
Pará, o congresso é realizado a cada dois anos pela Sociedade Médico-Cirúrgica e Sociedades e Associações Médicas Especializadas,
com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Com o tema “Saúde, Inovação Científica e Qualidade de Vida”, o XIX Congresso Médico Amazônico, que segue até segunda-feira, 25, vai
discutir assuntos de interesse social, visto que o foco é abordar fatores que influenciam na qualidade de vida e apresentar inovações
cientificas. A edição do congresso traz participantes e convidados nacionais renomados.
“Eventos como este possibilita o compartilhamento de conhecimento do que há de mais importante na área da saúde. Uma excelente
oportunidade para troca de experiência aos que participam do Congresso Médico Amazônico”, destacou o secretário estadual de Saúde,
Vitor Mateus.
Como parte da programação, nesta segunda-feira, 25, a Ouvidoria da Sespa participará de uma mesa redonda que fará debates sobre
inovação tecnológica, com a presença da ouvidora da Sespa, Andréa Costa. Ainda no evento, a Secretaria também orienta os participantes
que visitam o stand da Vigilância em Saúde do Estado, montado exclusivamente para esclarecer dúvidas sobre as hepatites virais,
doenças sexualmente transmissíveis, dengue, zika e chicungunya, entre outros agravos.
Jogo do Brasil une torcidas nos hospitais estaduais e não prejudica atendimento
No CIIR a interação tomou conta do auditório com capacidade para mais de 100 lugares que ficou lotado.
22/06/2018 15:57h
O resultado de 2x0 para a Seleção Brasileira na manhã desta sexta-feira, 22, contra o time da Costa Rica, pela Copa do Mundo 2018,
celebrou toda a vibração, energia positiva e integração das torcidas de colaboradores, usuários e acompanhantes do Hospital Jean Bitar
(HJB), em Belém; Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragomians; Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), em Breves;
Hospital Geral de Tailândia (HGT); e Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR). Nesses locais, o atendimento foi mantido e sem
prejuízo aos usuários dos serviços.
Com assistência de média e alta complexidade, no HJB o jogo passou em todos os monitores localizados nas áreas de recepção,
refeitório, sala de estar dos colaboradores e sala de reunião, além corredores das clínicas.
“Foi um momento singular e de união. Ficamos muito contentes hoje com a presença de nossos colaboradores, mas sem deixar de ter o
entendimento da importância de garantir a assistência para nossos pacientes”, ressaltou o diretor executivo do Jean BItar, o administrador
Giovani Merenda.
No HGT, os colaboradores, usuários e acompanhantes assistiram o jogo no auditório e área de atendimento. “O HGT entrou no clima da
Copa, participando da torcida, mas os atendimentos ocorreram dentro da normalidade não havendo nenhum tipo de interrupção dos
serviços aos usuários, por causa dos jogos, assegurando atendimento a todos, pois a nossa maior torcida é sempre em prol de nossos
usuários”, ressaltou a diretora executiva do hospital, Rejane Xavier.
No regional de Paragominas, o jogo foi assistido através dos monitores da Recepção Central, que uniu todos os públicos. “A interação, a
torcida, a animação e a energia positiva foram sensacionais”, comentou o diretor executivo da unidade, o administrador Júlio Garcia, que
ressaltou ainda que o serviço de atendimento foi ininterrupto.
No Regional do Marajó a animação não foi menor. “Muita animação e torcida pelo nosso Brasil, sem deixar de dar assistência aos nossos
usuários. Estaremos novamente juntos no próximo jogo”, destacou o diretor executivo do hospital, o administrador Joaquim Fonseca.
No CIIR a interação tomou conta do auditório com capacidade para mais de 100 lugares que ficou lotado. “Foi uma integração
emocionante. A alegria contagiou a todos e, o melhor, o atendimento ao usuário garantido pela estratégia elaborada. Após a vitória, todos
voltamos aos nossos postos mais felizes ainda”, comentou o diretor executivo, o administrador José Neto.
A visita realizada na manhã desta quinta-feira (21) foi promovida pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo e é parte das
ações de sustentabilidade desenvolvidas na unidade que é gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência
Social e Hospitalar sob contrato de gestão com Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa)
22/06/2018 14:02h
Quando morava em Breves, na ilha do Marajó, uma das brincadeiras favoritas do filho mais novo de Maria do Rosário era subir nas árvores
do terreno da família, principalmente no açaizeiro.
Longe de casa há mais de um ano em função do tratamento oncológico do filho, os dois tiveram a oportunidade de reviver o contato com a
natureza que sempre esteve presente na família.
“Hoje foi um dia especial para nós. Meu filho cresceu no meio da natureza e vivia no alto dos açaizeiros brincando com os irmãos. Foi um
dia de muitas lembranças para nós”, contou Maria do Rosário, após conhecerem o novo Parque Estadual do Utinga (Peut).
A visita realizada na manhã desta quinta-feira (21) foi promovida pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo e é parte das ações de
sustentabilidade desenvolvidas na unidade que é gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar
sob contrato de gestão com Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
“Estamos no mês do meio ambiente e, por isso, pensamos em proporcionar esse contato direto com a natureza para nossas crianças.
Queremos que elas reflitam e entendam a importância de preservar e respeitar o meio ambiente”, disse o presidente do Comitê de
Sustentabilidade do Oncológico Infantil, Jhonata Rodrigues.
Além de lembranças da vida no interior, de onde vem a maioria dos usuários do Oncológico Infantil, a visita proporcionou novos
aprendizados para as crianças que fazem tratamento e estudam na classe hospitalar da unidade.
Foi o que aconteceu com o pequeno M.S.M., de 10 anos, que viu um bicho-preguiça no alto de uma das árvores do Parque e apontou as
diferentes cores de flores e borboletas. “Isso tudo é incrível. O mundo é mesmo maravilhoso”, disse ele.
Para o professor Roberto França, coordenador da classe hospitalar no Oncológico Infantil, a visita complementa as atividades
desenvolvidas em sala de aula. “Esse tipo de ação organizada pelo hospital enriquece o trabalho que desenvolvemos em sala de aula,
trazendo para a realidade as pesquisas que as crianças fazem nos livros e na internet”, explicou o professor.
21/06/2018 19:29h
O estoque de sangue da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) foi reforçado nesta quinta-feira (21) com a
“Campanha Hemopa na Copa”, promovida pelo Instituto Jorge Lucena – BioTraining, que atua na capacitação de profissionais da área da
saúde. A ação vai favorecer o atendimento transfusional da rede hospitalar do Estado, tão necessário especialmente nesse período festivo,
quando a demanda aumenta em relação à oferta de sangue.
A técnica de enfermagem Elkya Moraes foi uma das voluntárias que atenderam ao apelo da direção do Instituto Jorge Lucena, parceiro do
hemocentro. “Estou feliz em estar aqui no Hemopa conhecendo e doando sangue. Já tinha esse desejo. Sou de São Francisco (município
de São Francisco do Pará) e vim a Belém somente para salvar vidas com meu sangue”, disse Elkya Moraes, que está se capacitando para
trabalhar na assistência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), hemodiálise e urgência e emergência.
O Instituto Jorge Lucena – BioTraining é uma empresa que leva o nome do seu presidente. Atualmente, há dois polos de trabalho: um na
Avenida Almirante Barroso, onde funciona a capacitação em Radiologia, e outro na Avenida Augusto Montenegro, que oferece cursos de
capacitação em Enfermagem, informou o biólogo Jorge Lucena, doador de sangue há seis anos.
A campanha em parceria com o Hemopa é realizada a cada quatro meses, ou sempre que o Instituto é acionado pela Gerência de
Captação de Doadores (Gecad).
Shirley Cristina do Nascimento Coelho, que fez sua primeira doação de sangue, ressaltou a importância de doar para salvar vidas.
Campanha da Copa – A campanha temática “A solidariedade os une. Doe sangue”, realizada de 09 a 16 de junho, foi encerrada com saldo
positivo, que revitalizou o banco de sangue da hemorrede estadual, que atende mais de 230 hospitais.
Para ser um doador de sangue basta ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados de um responsável legal), ter mais de
50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com intervalo de dois
meses e mulheres, a cada três meses.
Serviço – A Fundação Hemopa fica na Travessa Padre Eutíquio, nº 2109, Bairro de Batista Campos. As doações também podem ser feitas
na Estação de Coleta Castanheira, na entrada do Shopping Castanheira, na Rodovia BR-316, KM-01. O funcionamento é de segunda a
sexta-feira, das 7h30 às 18 h, e aos sábados, das 7h30 às 17 h. Na Unidade de Coleta da Estação Cidadania Pátio Belém o
funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 h. Mais informações: 3110-6500 / 08002808118.
Uma nova estratégia de prevenção a contaminação pelo vírus da Aids será oferecida na rede pública de saúde do Pará, a começar por
Belém: a profilaxia pré-exposição, conhecida como PrEP, baseada no uso de medicamentos antirretrovirais (ARV) e com chances de
prevenir a infecção pelo HIV em até 90% quando usada de forma correta. O método é indicado para casos específicos dentro de grupos de
vulnerabilidade, possui efeitos colaterais e em nenhum momento poderá substituir o uso de preservativos.
O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) durante encontro realizado nesta quinta-feira (21), em Belém, com
representantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde de Belém, profissionais de saúde e integrantes da Sociedade Civil
Organizada.
Conforme agenda do governo federal anunciada em dezembro de 2017, que já previa a distribuição gradativa às cidades com mais casos
de HIV/Aids, Belém foi incluída na agenda para recebimento a partir deste segundo semestre de 2018. Assim, a terapia PrEP será enviada
pelo Ministério da Saúde para ser distribuída pela Sespa, a princípio, pela Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e
Parasitárias Especiais (Uredipe), mantida pela Sespa em Belém, e no Centro de Atenção à Saúde nas Doenças Infecciosas Adquiridas
(Casa Dia), mantido pela Prefeitura de Belém.
PrEP é a sigla para profilaxia pré-exposição, que impede a multiplicação do vírus nas células de defesa do organismo caso haja a
contaminação. Dotada de efeitos colaterais, como perda de massa óssea e de peso, a terapia é indicada para casos específicos dentro de
grupos de vulnerabilidade, como profissionais do sexo, pessoas transexuais, casais sorodiferentes - quando apenas um deles possui o
vírus HIV - e homens que fazem sexo com homens.
Conforme notas técnicas do Ministério da Saúde, a PrEP também está inserida nas terapias de “prevenção combinada”, que ainda
agregam testagem regular; profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP); teste durante o pré-natal e tratamento da gestante que vive com o vírus;
redução de danos para uso de drogas; testagem e tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e das hepatites virais;
uso de preservativo masculino e feminino, além do tratamento para todas as pessoas.
Segundo o protocolo clínico da PrEP definido e elaborado pelo MS com base no risco de infecção de acordo com as práticas sexuais entre
brasileiros, a prevalência do HIV é de 0,4%. Nas populações indicadas para a PrEP, os números se elevam: a prevalência chega a “4,9%
entre mulheres profissionais do sexo; 5,9% entre pessoas que usam drogas (exceto álcool e maconha); 10,5% entre gays e HSH; e 31,2%
entre pessoas trans”.
A diretora de Vigilância em Saúde da Sespa, Rosiana Nobre, alerta que o medicamento não previne outras infecções sexualmente
transmissíveis, como sífilis, gonorreia, HPV, hepatite B, assim como não evita a gravidez. "O preservativo continua sendo a principal
estratégia de prevenção", complementou a coordenadora estadual de IST/Aids, Deborah Crespo.
Ela explica que, para ter acesso aos comprimidos, os que pertencem aos grupos indicados e que sentem a necessidade da terapia terão
que passar por uma triagem com profissionais da saúde, em que serão analisados alguns critérios, como práticas sexuais, compromisso
com a adesão ao medicamento e número de parceiros sexuais. Quem aderir à PrEP receberá um cartão de identificação e terá de passar
por acompanhamento médico, com exames regulares de saúde, além de testagens para o HIV a cada três meses, e orientação frequente
sobre comportamento sexual seguro.
Até o momento, apenas o Truvada tem cadastro na Anvisa para ser usado na PrEP. De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento
com PrEP será gradativamente expandido para todo o país. Além do SUS, o medicamento deve ser comercializado na rede privada.
Cenário do HIV/Aids no Pará
No decorrer do ano passado, 1.381 adultos e 13 crianças foram diagnosticados com o vírus HIV no Pará e iniciaram tratamento pelo SUS
no Estado. No mesmo período, outras 537 pessoas manifestaram os sintomas da Aids, composta por um quadro de enfermidades
ocasionadas pela perda das células de defesa em decorrência da infecção pelo vírus HIV.
Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), só nos primeiros quatro meses deste ano, 257 pacientes –
dos quais 212 só em Belém - precisaram ser internados para conter o avanço das sequelas da Aids em hospitais de média e alta
complexidade. Estes fazem parte do universo de aproximadamente 10 mil pessoas, entre adultos e crianças, que fazem tratamento para
HIV/Aids no Pará por meio de uma rede de serviço própria para o trabalho de prevenção e para o monitoramento dos pacientes
soropositivos.
Ao todo, estão disponíveis no Pará 74 Centros de Testagens e Acolhimento (CTAs). A ampliação desses serviços depende das gestões
municipais e, nesse caso, o governo estadual trabalha como um articulador e um facilitador, além de discutir as estratégias que serão
usadas na prevenção da doença, por meio de treinamento de profissionais das unidades municipais que atuarão diretamente com o
paciente.
Os mais recentes levantamentos da Coordenação Estadual de IST/Aids, disponíveis na seção “Epidemiologia” na página
(http://aids.saude.pa.gov.br/), indicam que, entre 2012 e 2016, 4.690 pessoas desenvolveram Aids no Pará e, no mesmo período, outras
4.393 foram diagnosticadas com HIV, das quais 1.899 gestantes. Em igual espaço de tempo, 2.695 pessoas foram a óbito, das quais 1.802
homens e 866 mulheres. Os municípios que registraram o maior número de mortes foram Belém, Ananindeua, Santarém, Marabá,
Paragominas, Bragança, Itaituba, Parauapebas, Redenção e Castanhal. Em relação às faixas etárias que predominam estar com a
infecção no Pará, estão a que estão entre 20 e 30 anos; 30 e 40 anos e de 50 a 60 anos.
O mais recente boletim epidemiológico de HIV/Aids emitido pelo Ministério da Saúde, em dezembro do ano passado, mostra o ranking das
Unidades da Federação (UF) referente às taxas de detecção de Aids: os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina apresentaram
as maiores taxas, com valores de 34,7 e 31,9 casos por cada 100 mil habitantes. Nesse relatório, o Pará configurou em quinto lugar com
valor de 25 casos por cada 100 mil habitantes, ocupando o segundo lugar na região Norte, perdendo para o Amazonas.
Onde obter a PrEP:
- CASA DIA
Horário: de segunda a sexta, de 08 às 17 horas
Contatos: 98146-4166 e 98519-8413.
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 3816, entre travessas Angustura e Barão do Triunfo. Bairro: Sacrementa, divisa com Barreiro e
Telégrafo.
- UREDIPE
Horário: de segunda a sexta-feira, de 08 às 17 horas
Contato: (91) 3233 3535 (Recepção SAE); (91) 3244 4805 – (Recepção CTA) e (91) 3244-5364 (Ouvidoria).
E-mails: uredipe@gmail.com / ouvedipe@yahoo.com.br
Endereço: Travessa Magno de Araújo, Passagem Izabel, s/n, no bairro do Telégrafo, em Belém. Entrada alternativa pela feira do Telégrafo,
próximo ao cartório Val-de-Cans, situado na avenida Senador Lemos.
“A minha cirurgia foi tranquila, ocorreu tudo bem. Graças a Deus nunca tive nenhum problema com as cirurgias que realizei”,
afirma a aposentada Margarida Maria de Souza, 68 anos.
21/06/2018 16:02h
A retirada da vesícula biliar (colecistectomia) é uma das cirurgias hospitalares mais realizadas pelos segurados do Instituto de Assistência
dos Servidores do Estado do Pará (Iasep). Cirurgia que dura cerca de uma hora e com bons índices de recuperação, a colecistectomia foi
realizada por mais de 400 segurados do Instituto entre os meses de janeiro e maio de 2018.
“De acordo com nossos relatórios, nos cinco primeiro meses do ano, o Iasep autorizou 6.246 cirurgias e procedimentos especiais, de
forma eletiva. A cirurgia de catarata é a mais procurada dentre os procedimentos ambulatoriais, mas a retirada de vesícula é a principal
cirurgia com internação hospitalar”, explica a coordenadora de Assistência à Saúde do Iasep, Lorena Bandeira. Segundo ela, o Instituto
também garantiu outras cirurgias, sem necessidade de autorização, através das unidades de urgência e emergência.
A vesícula biliar é um pequeno órgão que fica localizado logo abaixo do fígado, cuja principal função no corpo é armazenar
temporariamente a bile (o líquido produzido pelo fígado que serve para digerir todos os alimentos consumidos). De acordo com a médica
Cláudia Hanna Diniz, especialista em medicina baseada em evidências, a retirada de vesícula é uma cirurgia realizada em pouco tempo e
não requer materiais especiais (OPME).
“A inflamação da vesícula ocorre com o acúmulo da bile, juntamente com uma possível infecção bacteriana. Quando diagnosticada
corretamente, a cirurgia é simples e a taxa de recuperação é altíssima”, explica a médica, auditora do Iasep. Segundo a especialista, é
preciso dar atenção aos sintomas e evitar o agravamento da inflamação. Nem sempre são claros, mas, em geral, o paciente pode
apresentar dor forte no lado direito do abdômen, febre, náuseas e Icterícia (amarelamento de tecidos).
“A minha cirurgia foi tranquila, ocorreu tudo bem. Graças a Deus nunca tive nenhum problema com as cirurgias que realizei”, afirma a
aposentada Margarida Maria de Souza, 68 anos. Moradora de São Caetano de Odivelas, ela está entre os segurados que recorrem com
frequência aos serviços do plano. Além da colecistectomia, Margarida realizou outras nove cirurgias pelo Instituto. “Sempre fui muito bem
atendida, tanto pelos médicos como pelos funcionários do plano. Não enfrentei qualquer dificuldade para autorizar os procedimentos”, diz
ela.
Outras cirurgias - De acordo com a coordenadora de Assistência, outros procedimentos comumente utilizados pelos segurados são as
cirurgias de hérnia, artroscopia (cirurgia para lesões no joelho), angioplastia e o exame de cateterismo (procedimento que requer
internação hospitalar e material especial para a sua realização). Fora do âmbito hospitalar, as cirurgias oftalmológicas são as mais
procuradas pelos segurados. “Mas oferecemos também cobertura às cirurgias de alta complexidade, como as neurológicas e os
transplantes de órgão”, explica Lorena Bandeira.
“Realizei o transplante de rim pelo Iasep e hoje faço todo acompanhamento pelo plano”, diz o professor Edlândio de Oliveira, 38 anos.
Morador de Santa Isabel, o professor afirma que recebe do plano o completo amparo para a realização do procedimento, que envolveu
horas de cirurgia, e também dos exames e consultas regulares exigidas para a qualidade de vida do transplantado.
Serviço: As consultas pelo Iasep são agendadas diretamente nas clínicas disponíveis no Guia Médico (www.iasep.pa.gov.br/servicos). As
cirurgias eletivas são autorizadas, de 8h às 15h, em Belém, na avenida Gentil Bittencourt, 2175 (entre 3 de Maio e 14 de Abril), ou nas
unidades do interior do estado.
Cerca de 80 cães e três gatos foram vacinados, além da imunização na população local. A ação teve o apoio da Secretaria do
Estado de Saúde Pública (Sespa).
21/06/2018 14:50h
A Secretaria de Saúde de Anajás realizou, no mês passado, uma ação voltada à investigação e prevenção da raiva humana na zona rural
do município, mais especificamente no igarapé Saparará e suas localidades. A iniciativa visou combater a raiva humana transmitida por
cães, gatos e morcegos e controlar a raiva canina e felina. A ação atendeu a notificação de agente comunitário de saúde (ACS) sobre
mordedura de morcegos em humanos e em animais.
Além da prevenção com a vacinação, houve captura de morcegos e atividade de educação sanitária. Em Anajás, não foi detectado caso de
raiva, mas devido ao vírus circulante na região foi feita a profilaxia da raiva humana e animal, conforme as condutas previstas na área da
saúde, incluindo o ciclo silvestre da raiva. Cerca de 80 cães e três gatos foram vacinados, além da imunização na população local. A ação
teve o apoio da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sespa).
A coordenadora municipal Ana Cotta, de Profilaxia da Raiva Animal, explicou sobre a doença e ações de controle. “Existem dois tipos
epidemiológicos: a raiva urbana, tendo como partícipes na cadeia de transmissão os caninos e felinos, e a raiva rural ou silvestre, onde
estão envolvidos animais como morcegos, raposas e macacos. Não há tratamento específico para o vírus da raiva, portanto as medidas de
prevenção da doença são as principais ações no controle dessa zoonose”, acrescentou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que, para o controle da população canina e ao combate da raiva, deve ser feito o
controle de natalidade de cães e de gatos e a educação da comunidade. A secretária municipal de Saúde, Kelly Barros, afirmou que,
devido aos casos de raiva detectados no Marajó recentemente, todos os municípios entraram em alerta. “Então decidimos fazer uma ação
desse porte como medida de prevenção”, disse. A equipe da Secretaria permanecerá, em julho, com o trabalho de investigação e
prevenção à raiva humana com visita técnica e investigação dos ACS.
* Com informações da Ascom da Prefeitura de Anajás