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Apostila de Dinamicas
Apostila de Dinamicas
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a
argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé.
Uma idéia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da
memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve,
sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as
mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo,
assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador.
Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais
duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este
profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles
que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como cada um se
comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.
Até Que Ponto Sou Assertivo
Categorias:
- Assertividade
Objetivos:
Rever na própria vida experiências de assertividade, agressividade e de não assertividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
I. O facilitador lerá o texto abaixo, deixando um intervalo de tempo depois de cada história,
para que os participantes identifiquem se o personagem foi assertivo, não assertivo ou
agressivo; assim como, comentar experiências próprias que tenham recordado e qual
resposta assertiva encontraram para o exemplo de não assertividade e de agressividade:
II. O facilitador solicita aos participantes que façam uma auto-análise sobre os
comportamentos (agressivo, assertivo e não assertivo) que demonstram em cada uma das
áreas da vida:
Saúde
Trabalho
Economia
Família
Sociedade
Estudos (atuais)
Valores
III. O facilitador divide subgrupos para que comentem suas respostas.
IV. O facilitador conduz um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o que
foi aprendido em sua vida.
A Linha
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os
participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura
(o suficiente para colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de
forma que não se consiga passar facilmente por outro companheiro sem forçá-lo a cair).
Desenrolar:
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as
equipes formadas de 8 integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as
equipes ao mesmo tempo dever-se-á conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras
atividades para as demais equipes, se for o caso). Os participantes estarão em linha, lado a
lado, e voltados para o facilitador.
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode
fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em
grupo.
Situação:
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal
humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três
anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado
e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um
diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o
mal habito de gritar com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz
ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício
da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda
sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de
um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz, de cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo
relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão
não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua
única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados.
É muito preguiçoso.
Romance
Categorias:
- Coletivos
- Criatividade
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.
Desenrolar:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em
ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma idéia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade
Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes
perguntas a cada participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira
linha da parte anterior do exercício.
Perguntas:
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Corrida Louca
Categorias:
- Coletivos
Objetivos:
Atividade dinâmica para realizar em grupo. Permite descontrair a equipe pois geralmente
provoca muitos risos e gritaria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Vários papeizinhos com ordens. Uma cadeira.
Desenrolar:
Cada equipe forma uma fila indiana com os componentes. Distante alguns metros está uma
caixa em cima de uma cadeira contendo vários papeizinhos com ordens a serem cumpridas.
Ao sinal do facilitador, a primeira pessoa de cada equipe corre até a caixa e pega um dos
papeizinhos, lê o que está escrito e cumpre a ordem o mais rápido que pode. Antes de voltar
a sua equipe, o jogador deve tocar na cadeira e em seguida regressar rapidamente, batendo
na palma da mão do próximo da fila de sua equipe.
Objetivos:
Favorecer uma reflexão sobre auto e hetero-percepção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel ofício e canetas coloridas.
Desenrolar:
O Coordenador distribui 6 folhas de papel oficio para cada participante e pede que
representem, através de desenhos ou símbolos, as seguintes imagens:
Como eu me vejo;
Como eu acho que os outros me vêem;
Após todos os participantes terem registrado suas imagens, pede-se que formem subgrupos
para que cada um apresente seus desenhos explicando seu significado.
Cara Pintada
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes,
1 espelho por participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto.
Desenrolar:
Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à mão.
Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo?
Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes.
A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranqüilo e relaxado.
Sinta a sua respiração e se sintonize com ela.
"30 s"
Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que
você já teve na vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua
cabeça.
"30 s"
Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que você
expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua testa,
seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o melhor que você pode dar para
o outro....
"30 s"
Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você
vai imaginar como seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai
abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se de ficar em
silêncio, concentre-se em si mesmo.
"5 min"
Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar,
mostrando nossa pintura e observando a dos outros.
"1 min"
Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa
felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta
esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou agressiva?
"30 s"
Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não
pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de bom
daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E, conforme você perceba o que pode
ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a completar a pintura na cara do
seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em 2,5 minutos
cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o silêncio...
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora
"2,5 minutos"
Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de
vocês....
Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo,
se tiverem gostado muito. Se forem limpar, limpem agora...
"1 minuto"
Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora
"2 minutos"
Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...
Dicas:
É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na
pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos
tenham terminado ? alguém pode pintar mais alguma coisa.
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc)
característico de forma que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som
igual a outro que já tenha sido feito.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador
distribui vendas e pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Objetivos:
Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação ,
organização, planejamento e agilidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco.
Desenrolar:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações
passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas".
Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida).
Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos
grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os
subordinados.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para informar-
se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o
que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um
sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa
estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava
obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se
em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por
baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência
vivida.
Objetivos:
Desenvolver a percepção tátil e a comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 15 participantes
Material:
Um limão para cada participante.
Desenrolar:
Todos os participantes devem estar sentados (no chão ou na cadeira) e vendados. Ficará à
critério do facilitador se os participantes poderão falar uns com os outros durante a
dinâmica ou não.
Entrega-se um limão para cada participante, pedindo que eles fiquem com o limão por dois
minutos. Passados os dois minutos o facilitador recolhe os limões e mistura-os, distribuindo
novamente um para cada participante. O facilitador pede que, ainda vendados, cada um
procure identificar se está com o seu limão. Quem identificar que está com o seu limão
deverá levantar a mão direita, caso contrário, passará o limão para o colega do lado direito e
pegará o limão do colega do lado esquerdo.
Prossegue-se assim até que todos reconheçam o seu limão. Para os participantes que forem
identificando seu limão, o facilitador pedirá que permaneçam sentados e que retirem a
venda mas que continue servindo de ponte para a passagem do limão.
Objetivo desta dinâmica é verificar quem consegue identificar o seu limão apenas pelas
particularidades observadas em dois minutos.
Pode-se solicitar, antes do início da dinâmica, que um ou mais voluntários, fiquem de fora
para serem observadores, os quais irão, ao término, dar suas conclusões a respeito das
dificuldades observadas e das soluções encontradas pelo grupo. Estes voluntários não
poderão interagir com os demais participantes mas apenas observá-los.
Objetivos:
Introduzir o tema: Comunicação no Atendimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
2 baralhos, Flip Chart, pincel.
Desenrolar:
Enumerar todas as cartas do baralho no flip chart.
Solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (do Ás ao Rei).
Regras do jogo:
Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s) correspondente(s),
atentando para que o restante do grupo não descubra a carta escolhida.
Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (duas no mínimo).
Nota:
Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção apresentada
por um participante, este recebe carta, porque provavelmente não soube expressar a emoção
adequadamente.
Fechamento:
O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por
exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito
importante nas relações com as pessoas.
Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e
saber interpretar essas reações.
Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com naturalidade e
espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e insegurança por parte dos
funcionários.
Objetivos:
Estimular a expressão corporal e criatividade.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O
escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou
seja, pode buscar:
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser
julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.
Espelho
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a
respeitar as limitações do outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez,
na tentativa de superá-la.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas
que ainda não se conhecem).
Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par
se coloque no centro e desenvolva a dinâmica abaixo descrita:
Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo outro
colega que compõe o par, como se fosse um espelho, e vice-versa.
À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os
aspectos identificados, tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao
lidar com um ser humano (um simples gesto pode ofender), quais os sentimentos que
surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc.
Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único
círculo e conduz-se uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
Formas Com o Corpo
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal e evidenciar a importância de cada indivíduo no
processo grupal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se equipes de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá uma
palavra e, simultaneamente, cada equipe deverá compor com seus corpos, sem falar, uma
imagem que corresponde à palavra dita. Exemplo: casa, coração, avião, cama, ponte, vela,
barco, estrela, etc.
Maquinas de Pessoas
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar
da criatividade e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como
objetivo construir uma máquina.
As máquinas são:
Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina
em funcionamento.
Objetivos:
Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 32 participantes
Material:
Cadeiras.
Desenrolar:
O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará
sentado nas cadeiras, menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé,
atrás de cada cadeira, inclusive da vazia. Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia será
o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos apoiadas nas costas da cadeira e só
poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la.
A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim
sucessivamente. Ao fim da dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os
participantes compartilhes suas sensações e idéias.
Olhos de Águia
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Confiança
Objetivos:
Fortalecer vínculos, trabalhar a importância e o significado do "olhar nos Olhos", a
verdade, a honestidade, e a segurança.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Música.
Desenrolar:
O facilitador pede que os participantes, divididos em 2 equipes, formem duas linhas de
forma que fiquem um de frente para o outro. Cada participante deverá ter os OLHOS
FIXOS no parceiro da outra equipe. O facilitador colocará uma música para embalar a
dinâmica.
Ao comando do facilitador (pode ser um sinal sonoro), cada participante da dupla dará um
pequeno passo pra trás, depois mais um, e mais outro. Após alguns passos todos irão
dançar, pular, se virar, dar cambalhota, etc, mas sempre com os OLHOS FIXO no parceiro.
Passados alguns minutos e ao sinal do facilitador, todos começarão a voltar para o lugar de
início, formando novamente as duas linhas.
Ao final o facilitador irá abrir a palavra para que os participantes compartilhem sensações,
idéias, etc.
Orquestra Humana
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros serão
os instrumentos musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada
uma de suas mãos. Este som não poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.
Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma
mesa, cerca ou mureta) de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar
muito. Caberá aos mastros, cada um a seu tempo, tocar uma "composição" musical
utilizando-se de seus "instrumentos".
O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a
sua apresentação. Os maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A
critério do facilitador os maestros poderão ser substituídos durante a dinâmica.
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os
temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há
relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na
vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que
não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter
algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em
não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das
sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo
a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da
dinâmica.
Os Três Desafios do Círculo Yurt
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:
ritmos, mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e
empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita
adesiva para marcar círculo o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Desafio 2:
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de
uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por
alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar
para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e
competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e
cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade.
Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória (e
até mesmo desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais participantes
apenas observariam. Se necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem observou
participa e vice-versa.
O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em duplas,
de frente para o outro.
Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por
dupla, o que cada um percebe de mudança no outro.
Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da
loucura do dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos
detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.
VER VENDO
Otto Lara Rezende
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o
que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que
recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida
real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salve-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para
cada uma das quatro cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem
comunicação verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa,
sem que o integrante veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das
paredes da sala terá um objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede
amarela, e da mesma forma, com as demais cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se
dirigir para o lado da sua cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar
entre si e, ao mesmo tempo, também serem ajudadas.
Objetivos:
Melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de
dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá-
las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar
dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado
para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abri-los, vão
tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de
fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer: Esta ! Se
for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos,
joelhos, etc.
Substantivo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um
deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem
permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita
para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais fácil,
dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é
proibido soltar qualquer tipo de som.
Telefone Sem Fio Com Mímicas
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Ilustrar a repercussão que pequenos erros têm sobre o resultado final de um processo.
Demonstrar a importância da comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Escolhe-se um voluntário para iniciar a dinâmica e lhe diz no ouvido, ou fora da sala, que
este terá que, através de gestos, representar uma pessoa dando banho num elefante para
outro participante do grupo.
O outro participante irá repassar para um terceiro o que entendeu, também através de
mímica, não podendo haver comunicação verbal, de forma alguma.
Objetivos:
Um apito, uma cadeira, uma caixa com panos, fitas, chapéus diversos.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Trabalhar com assuntos como a comunicação não verbal, a prontidão, a memória, a atenção
e a capacidade de concentração.
Desenrolar:
O facilitador solicita ao participantes que formem um semicírculo de frente para si.
Etapa I:
O facilitador desafia o grupo a responder, com prontidão, às orientações da "torre de
comando", informando que ele é quem irá passar as orientações mediante 4 sinais distintos,
através dos quais os participantes agirão de forma diferenciada:
1 palma: deslocar-se pela sala, usando somente um pé e movimentando os braços
para cima;
2 palmas: sentar-se no chão;
Etapa II:
Solicita-se alguns voluntários os quais deverão criar novas formas de comando e conduzir a
atividade. O facilitador coloca à disposição dos voluntários uma caixa com alguns objetos
intermediários (panos, chapéus, fitas) que poderão ser utilizados para as novas formas de
comando. Pede-se que, um por vez, cada voluntário comande a "torre de controle" por no
máximo 5 minutos.
Ao final o facilitador abre espaço para comentários indagando aos participantes sobre os
sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que eles julgarem importantes, relacionando
a atividade à necessidade da prontidão para responder ás demandas diárias na função.
Blocos de Construção
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona
e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois
participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de
construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão.
Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que
acredite ser bom ouvinte.
Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido
previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma
divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os
demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver o
que ocorre em cada uma das divisões.
Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de
blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre
como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas
sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".
Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários
veja o modelo construído pelo outro.
Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois
sentidos são essenciais para haver boa comunicação.
O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez,
o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O
"comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram
executadas.
Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo
outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.
Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam
vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício.
Variações
Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro
sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira
pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um
objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em
seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O
vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou
idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor
vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem,
inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária.
Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete,
fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a
figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da
dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem
dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz
baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu
companheiro de dupla.
Objetivos:
Promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação bem como
propiciar o desenvolvimento de habilidades de observação e diálogo.
Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes
Desenrolar:
Divide-se o grupo em trios instruindo-os sobre os 3 papéis que cada um exercerá
sucessivamente: informante, ouvinte, observador.
A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em três
rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro).
Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo
posicionando-se sobre:
como se sentiu;
como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação.;
ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.
Papéis:
Informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O
ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca do
assunto.
Ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o
assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e
verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos
contra-argumentar ou criticar.
Observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte.
Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar importante
para futuro feedback.
Modelo do cartaz:
RODADA
PAPEL 1a 2a 3a
Informante A C B
Ouvinte B A C
Observador C B A
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho
de som um música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para
identificação dos participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o
nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome
recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra.
Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela
sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que
forma poderia representar a pessoa.
Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa
que estavam observando quanto à:
O que ela gosta de comer;
Qual a cor preferida;
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele.
Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os
porquês.
Objetivos:
Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como possibilitar a
cada um a oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento das outras
pessoas, além de facilitar a desinibição.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis.
Desenrolar:
O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras.
Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa folha
de papel, escreva, lá no alto, EU SOU... e deixe fluir TUDO o que você acha que é. Sem
censura. Esse papel é seu... pode escrever à vontade".
Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os participantes
estiverem escrevendo.
Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora, nós
vamos nos apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu lugar,
circular pela sala e falar e falar sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que está
escrito ou falar livremente".
Alguém identificou algo que ainda não conhecia a respeito de alguém do grupo?
Observações:
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação
e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada
grupo, um participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de
motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e
criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um
grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar
barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos
que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a
dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os
participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação
sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:
Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos
existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de
produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo
e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a
produção.
Processamento
Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de
sorvete ou similar.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra.
Colocam-se folhas de flip chart no chão.
Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes
perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da
chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone
apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar montar o quebra-
cabeças."
Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a
folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores
elegem um representante para falar ao telefone.
Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)
As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um
desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de
tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e
equivalentes.
Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
Ki-Caos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
de 9 a 30 participantes
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o "orientador",
outro o "executor" e o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos deverão estar
espalhados pelo chão e os "executores" estarão juntos tentando ouvir o que seu "orientador"
estará dizendo. A dinâmica consistem em, cada trio, pegar o maior número de cartões
possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que pegar uma cor
determinada (poderão existir cores distintas para cada trio ou cores concorrentes).
Laranjas Ugli
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação,
persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e saber
ouvir.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o
restante da turma em dois grupos.
Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas,
uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as
últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição de
drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta.
Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli precisam de
um componente específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro do bagaço, e
assim por diante. Entretanto este detalhe não será abordado pelos produtores, esperando-se
que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem num acordo ganha-ganha. Ainda
sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores para replantio. Os
produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a
procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas.
Texto do grupo 1:
Texto do grupo 2:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba
de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está
sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga.
Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria atender a necessidade
do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o sofrimento
de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão
rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um
grande benefício para a humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores
Laboratórios do mundo.
Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de
laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10
minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com
produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter
chegado a alguma conclusão.
Objetivos:
Permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a
comunicação verbal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas.
Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua
deverá ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário positivo,
um comentário negativo e uma despedida.
Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15
minutos para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem
usar qualquer outro dialeto.
Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as
equipes baseados apenas na nova linguagem.
Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque,
afetividade, bem como proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras inter-pessoais.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que
façam referência aos objetivos do momento.
Desenrolar:
O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns para
os outros, apenas olhar, e em silêncio.
Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer.
O voluntário deverá se posicionar frente para seu vizinho da esquerda, de modo que ambos
fiquem se olhando nos olhos.
Neste momento o facilitador, ou seu auxiliar, coloca uma música instrumental suave.
O voluntário vai assim circulando e olhando para cada pessoa até que chegue de volta ao
seu lugar de origem.
Da mesma forma que a pessoa voluntária, quando esta se distanciar umas três pessoas,
orienta-se que a próxima pessoa continue o processo de "olho no olho" com a pessoa
seguinte e assim, sucessivamente, até que todos tenham passado pela experiência.
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os
temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há
relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na
vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que
não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter
algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em
não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das
sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo
a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da
dinâmica.
Quem Sou Eu?
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro
contato.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho, novela,
história, ficção, etc) para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os papéis às
costas de cada participante.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja
excessivo e possa vir a prejudicar a duração.
O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um
nome e que não devem pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas não
pode sabê-lo.
O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada participante
um papel contendo o nome de um personagem. Se necessário poderá pedir ajuda a um dos
elementos do grupo em cujas costas já tenha sido afixado um dos papéis.
2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas
quaisquer a respeito de seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as
palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais.
3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu colega,
o qual também só poderá responder com "sim" ou "não.
4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é", deverá
ir ao facilitador e dizer que personagem ele representa naquele momento.
5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a sessão
de 3 perguntas cada um. E assim sucessivamente.
Uma variante desta dinâmica pode ser feita usando-se fotos, desenhos ou caricaturas dos
personagens propostos.
Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que não
conseguiram descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o restante
do grupo.
Blocos de Construção
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona
e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois
participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de
construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão.
Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que
acredite ser bom ouvinte.
Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido
previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma
divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os
demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver o
que ocorre em cada uma das divisões.
Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de
blocos.Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre
como construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas
sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".
Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários
veja o modelo construído pelo outro.
Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois
sentidos são essenciais para haver boa comunicação.
O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez,
o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O
"comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram
executadas.
Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo
outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.
Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam
vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício.
Variações
Caixeiro Viajante
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro
sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira
pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um
objeto ou uma idéia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender. Em
seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2 minutos. O
vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender o produto (ou
idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor
vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem,
inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto na plenária.
Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete,
fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a
figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da
dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem
dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz
baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu
companheiro de dupla.
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação
e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada
grupo, um participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de
motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e
criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um
grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar
barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos
que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a
dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os
participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação
sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de
produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo
e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a
produção.
Processamento
Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de
sorvete ou similar.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra.
Colocam-se folhas de flip chart no chão.
Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes
perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da
chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone
apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar montar o quebra-
cabeças."
Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a
folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores
elegem um representante para falar ao telefone.
As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um
desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de
tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e
equivalentes.
Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
CONHECIMENTO
A Fonte
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papeletas com a frase para cada equipe , papel e caneta para os participantes.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em quatro equipes menores e solicita-se a cada equipe que responda a
seguinte questão: Vocês receberam esta mensagem: ?Você anda trabalhando bastante?.
Como você interpretaria essa mensagem se ela lhe fosse transmitida por:
médico;
seu chefe;
sua mãe;
uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa.
O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa indicada, deixa no
grupo, sendo que para cada grupo, um dos indicados acima disse a frase.
Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo, sem identificar
quem disse a frase. Isto deve ser tarefa do grupão.
Frases:
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os
valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada
escolha, suas pré-concepções, etc.
Anúncios Classificados
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando
interesse de uns pelos outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.
Objetivos:
Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma bola
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola, deverá
formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante
responder a pergunta formulada.
Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo mas
terá que permanecer sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber a bola
de outro colega.
Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta
formulada pelo colega poderá ficar em pé novamente.
Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois
alguns colegas tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando-
lhes a bola e formulando perguntas mais simples ou que julguem que o outro possa
responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada, não oferecer a mesma ajuda a
alguns colegas do grupo.
Atribuições do Cargo
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Ampliação da visão do grupo em relação às atribuições de um determinado cargo.
Feedback.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia das atribuições do cargo a ser analisado.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que, individualmente, descrevam sua rotina de
trabalho.
Entrega-se por escrito o tema da discussão: "Atribuições do cargo: o que a empresa espera e
o que eu realizo?".
Entrega-se também uma bola que deverá ficar sempre na mão daquela pessoa que estiver
falando. Enquanto a pessoa fala, deverá ficar atenta para algum sinal gestual de outro
colega que queira ser o próximo a falar, para quem deverá passar a bola. Apenas quem
estiver com a bola na mão poderá falar.
Objetivos:
Introduzir o tema Atualidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tiras de papel, canetas, flip-chart, pincel.
Desenrolar:
O facilitador entrega tiras de papel e canetas para cada participante e solicita que,
individualmente e sigilosamente, pensem e escrevam um assunto (apenas o tema)
relacionado à realidade atual (do país, de determinado ou mesmo no mundo).
Nota: é importante que o assunto seja bem específico, evitando termos muito genéricos.
Recolher todos os papéis com os devidos temas, embaralhá-los e redistribuir para o grupo.
Nota: Pode ocorrer do participante tirar o tema que ele próprio escreveu ou o mesmo tema
ser indicado mais de uma vez portanto o facilitador deve checar se isto ocorreu antes de dar
prosseguimento à dinâmica.
Solicitar que cada um leia silenciosamente o tema que tirou, tomando cuidado para que o
colega não veja do que se trata.
Explicar para o grupo que nesta etapa, cada um deverá pensar numa forma não verbal de
representar para os demais o assunto que está descrito no seu papel.
Nota: vale representar através de mímicas, desenhos, gestos, etc. Pode-se dar indicativos
para o grupo na medida que este acera, se aproxima ou erra. Ex. sinais de cabeça, como sim
ou não - sinais com a mão, como positivo ou negativo ou mais ou menos, etc.
Enquanto um representa os demais tentarão descobrir e dizer o assunto que está sendo
representado.
O facilitador deve ir anotando o nome dos acertadores e o número de vezes que estes
acertaram.
Nota: O jogo se inicia com um voluntário, sendo que todos os participantes, inclusive os
que tiverem temas já representados, deverão representar, mudando neste caso a forma de
apresentação.
O facilitador explica que: estar em sintonia com o que a mídia veicula, ter uma vida social
participativa (teatro, exposições, convenções, Shows, cinemas) e mesmo em atividades
relacionadas ao dia a dia do trabalho, nos mantém atualizados e amplia nossa visão do
mundo.
O facilitador inicia a discussão do tema Atualidade comentando que esta dinâmica foi
escolhida com o propósito de mostrar a importância de se estar em sintonia com os
acontecimentos, no sentido de ampliar nossa visão os fatos que interferem no nosso dia a
dia.
Comenta-se ainda que é importante sabermos onde estamos e para onde devemos seguir.
Para isto devemos estar atentos às mudanças e transformações que ocorrem no mundo de
modo geral. Caso contrário acabaremos como o "sapo fervido" -
Pode-se entregar aos participantes, para leitura, o texto a Síndrome do Sapo Fervido e
explorar reflexões do grupo sobre o texto.
Aulinha
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
Objetivos:
Verificar grau de conhecimento técnico; cultura (geral); comunicação e expressão;
capacidade de síntese; clareza e linguagem clara, correta e expressiva.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante, flip-chart.
Desenrolar:
O facilitador fornece a cada participante o título de um tema para dissertação, podendo ser
utilizado somente um tema para o grupo ou vários temas com uma introdução para auxiliar
os participantes.
Entrega-se uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela, no mínimo,
dois assuntos da atualidade ou de notícias recentes de jornais. Em seguida o facilitador irá
recolher os assuntos propostos, expondo-os (através de flip-chart ou lendo-os) aos
participantes para que escolham um deles. Alguns vão preferir seus próprios temas
enquanto que outros vão decidir mudar para um tema mais atraente e relevante à sua
personalidade ou preferência pessoal.
O facilitador ainda pode fornecer, à sua escolha, cada participante um assunto da lista ou
sortear os artigos entre os participantes.
Com base no artigo, cada participante terá que preparar uma aula;
O candidato deverá planejar a aula e poderá se valer dos recursos disponíveis
(retroprojetor; quadro branco; flip-chart; multimídia, etc) e das técnicas mais
convenientes para o desenvolvimento da aula;
O tempo de apresentação deverá ser, no mínimo de 5 minutos e, no máximo, 10
minutos;
O candidato terá 45 minutos para preparar/planejar a apresentação;
Na sua apresentação, será sinalizado o tempo para o candidato da seguinte maneira:
no 8º minuto, cartão amarelo, indicando que faltam 02 minutos para acabar o tempo,
e, no 10º minuto, cartão vermelho, sinalizando que o tempo acabou, quando então
encerra-se a exposição;
A "platéia" não poderá interromper o palestrante. Alternativa: Se alguém tiver
pergunta, fará por escrito, durante a exposição;
Ao final de cada apresentação as perguntas serão entregues ao facilitador, que as
repassará aos participantes. Ao final de todas as apresentações haverá uma rodada
final que será de 1 minuto para cada palestrante responder às perguntas;
Será sorteada na hora a ordem de apresentação dos temas;
Sua empatia?
Sua dicção?
Sua voz e seu vocabulário? (voz vibrante? Convincente? Sem vida? Fraca?)
Domínio da platéia?
Sua ansiedade?
Vícios de linguagem?
Gesticular demais?
Falar como um robô?
Demonstrar segurança?
Apresentar suas idéias de forma clara e objetiva?
Fazer uma apresentação motivadora?
Interagir com a platéia?
Ser criativo?
Utilizar adequadamente os recursos disponíveis?
Indicadores de qualidade quanto à didática:
Sobre o planejamento:
Durante a exposição:
Objetivos:
Levar os participantes a identificar formas de aplicar o tema do treinamento no ambiente de
trabalho e permitir que entendam que todo treinamento deve ter uma forma de
continuidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Uma folha de papel em branco, uma caneta e um envelope para cada participante.
Desenrolar:
Esta dinâmica apresenta um método conveniente de dar continuidade aos temas (conteúdos)
nos quais os participantes foram treinados.
O facilitador informa aos participantes que eles vão escrever uma carta, para eles mesmos,
sobre o treinamento do qual acabaram de participar. Entrega-se a cada um deles uma
caneta, uma folha de papel em branco e um envelope.
Quando tiverem terminado de escrever suas cartas, o facilitador pede que escrevam os
próprios endereços no envelope, coloquem suas folhas dentro e o fechem.
Recolhe-se então os envelopes selados. O facilitador (ou sua equipe) é responsável pela
postagem das cartas para os participantes depois que tiver decorrido o tempo combinado,
normalmente entre 3 e 6 meses.
Variações:
Objetivos:
Levar os participantes a pensarem em prioridades e permitir que pratiquem técnicas de
administração do tempo.
Nº de Participantes:
de 4 a 18 participantes
Material:
Uma caixinha de entrada de correspondência e um conjunto completo de documentos
(correspondência) para cada equipe.
Desenrolar:
Esta dinâmica permite demonstrar aos participantes como utilizar técnicas corretas de auto-
administração.
Para a aplicação desta dinâmica cada equipe necessitará de uma área (espaço) de trabalho.
Decorridos os 10 minutos, faça com que cada equipe apresente a todo o grupo as
prioridades que estabeleceram para cada item da correspondência e o que fizeram com cada
um deles. Peça também que expliquem as razões das decisões que tomaram.
Pontos para Discussão
Variações
Objetivos:
Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas permitindo ao facilitador observar:
postura, facilidade de colocar suas idéias, inteiração grupal, capacidade de memorização,
raciocínio lógico e versatilidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.
Desenrolar:
Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.
Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo "certo" e
na outra "errado".
Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as
coloque nas caixas adequadas.
Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais, a
tenha executado corretamente.
Nota: não se esquecer que deve-se observar nos participantes a postura, a facilidade de
colocar suas idéias, a inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico e
a versatilidade.
Desenvolvendo Sua Equipe
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Permitir uma analogia com os conceitos da avaliação de performance.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Cartolina ou banner com os ADJETIVOS dos jogadores. Papel A4 com informações de
pontos a melhorar dos jogadores.
Desenrolar:
O facilitador separa o grupo em três equipes, sendo que a primeira contará com cerca de 04
pessoas e cada integrante receberá um "banner ou cartaz" com dizeres sobre a performance,
adjetivos atraentes sobre cada um como segue abaixo:
Artilheiro:
Goleiro:
As outras duas equipes serão instruídas a traçarem a metodologia e discussão sobre como
escolher, dentre os quatro jogadores, dois para compor o time de cada uma.
Escolhidos os jogadores que irão compor as equipes, o instrutor lerá para cada uma os
pontos que cada jogador escolhido tem a ser desenvolvido e ou tratado.
Após a leitura, os times deverão traçar um plano de ação para desenvolver cada jogador
escolhido de forma a melhorar a performance do time para nova temporada
Regras:
Fechamento:
Ao colocar os fatores que levaram os times a traçar o plano de ação escolhido, falar sobre
os pontos de vista que muitas vezes são baseados em fatos e dados, mas vistos por óticas
diferentes.
Escolha o Tema e se Apresente
Categorias:
- Apresentação
- Conhecimento
Objetivos:
Promover aprendizagem, apresentação dos participantes, integração e formação de grupos
de trabalho.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Lista de temas previamente escolhidos, expostos em transparências ou flip-chart, bem como
todos os recursos de apresentação solicitados pelos participantes (ou propostos pelos
facilitadores): transparências, retro projetor, quadro branco, flip-chart, pincéis
hidrográficos, cartolinas, fita gomada, etc.
Desenrolar:
Esta dinâmicas destina-se a grupos em geral em que se queira treinar técnicas de
apresentação ou formação de equipes.
Previamente o facilitador prepara uma lista de temas que serão desenvolvidos pelos
participantes (vide lista de sugestões ao final).
Solicita-se que cada participante escolha o seu tema, lembrando que cada um terá dois
minutos para discorrer sobre o tema.
Deve-se, constantemente, estimular a todos para que ninguém deixe de participar por
timidez ou por outra razão.
Objetivos:
Levantar as expectativas e necessidades do grupo, bem como estabelecimento de metas ou
desejos do que se quer alcançar.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Papel em branco, caneta, lista de questões - conforme sugestões ao final - flip-charts e
pincéis (realizando-se o momento de "Expectativas" apenas verbalmente, utilizam-se
somente flip-chart e pincéis).
Desenrolar:
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos que estiverem iniciando algum processo novo
(estudo, treinamento, projeto, planejamento, etc.)
É necessário fazer uma breve abordagem, em linhas gerais, do que se vai realizar e ressaltar
a importância de se questionar, nesse momento, o que se espera alcançar ao final do
processo (estudo, treinamento, projeto, planejamento, etc.).
Procedimentos:
Formação de Conceitos
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Desenvolver um tema ou assunto pela primeira vez.
Nº de Participantes:
de 6 a 32 participantes
Material:
Papel, canetas, fita crepe, cola.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode trabalhar qualquer tipo de tema. Tomaremos como exemplo o tema
Cooperação.
O facilitador pedirá que cada participante faça um desenho que considera representar a
cooperação.
Em seguida cada participante deverá construir uma frase com estas oito palavras.
Terminadas as tarefas individuais o facilitador pedirá aos participantes que formem grupos
de 5 pessoas as quais deverão:
Fazer um desenho único a sobre o tema cooperação;
Selecionar 8 palavras, entre as dos participantes do grupo, que se relacionem com
cooperação;
Construir uma frase utilizando estas 8 palavras.
Ao final, e após todos os grupos terem apresentados suas frases e desenhos, o facilitador irá
abrir a discussão a todos a fim de que compartilhem suas sensações e idéias a respeito da
dinâmica.
Pergunta Diferente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração,
atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.
Desenrolar:
1º momento
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música
que estiver tocando naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que
estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma
pergunta com cinco variações.
2º momento
Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.
Presente, Passado e Futuro
Categorias:
- Conhecimento
- Expressão emocional
Objetivos:
Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, auto-reflexão, auto-percepção,
sensibilização.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal
(individual).
Desenrolar:
No chão da sala, o facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m
comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.
Então, através de desenhos ou com um objeto pessoal, o participante vai representar esse
sentimento e deixá-lo no espaço.
Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos
e/ou escolha dos objetos.
Quem Foi o Autor
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Cooperação
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, criatividade, integração.
Nº de Participantes:
de 20 a 30 participantes
Material:
Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.
Desenrolar:
1º Momento
Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser
acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias idéias.
Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.
2º Momento
Impressões obtidas;
Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares;
Comentário sobre aquilo que escreveram;
O que o texto despertou em cada um;
Aprendizagem e contribuições.
O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à
discussão quando julgar necessário.
Variação: Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um
exercício que facilita sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.
Redação em Corrente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração,
sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e
síntese.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Papel sulfite.
Desenrolar:
Escreve-se, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por
exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).
Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê
continuidade.
Variação:
Objetivos:
Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo e/ou empresa.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de
diversos tamanhos e cores (pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores
desiguais), etiquetas adesivas.
Desenrolar:
Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome.
O facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo CURSO
colado, no centro do papel cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.
Variação:
Objetivos:
Trabalho em equipe e avaliação de processos focando em resultados.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 5 bolas.
Desenrolar:
O facilitador solicita que o grupo fique em círculo, contando quantos são os participantes.
Regras:
1. A bola inicia-se na contagem 1 e deve sair do jogo no número referente à
quantidade de participantes (por exemplo, 38);
2. A bola deve fazer esse caminho (1 ao 38), passando na mão de todos;
3. A bola não pode ser passada em ponte aérea, devendo ser passada com, no mínimo,
duas pessoas de distância no círculo;
4. se a bola cair no chão, deve voltar na contagem 1;
5. Serão colocadas no jogo 5 bolas e poderão existir várias bolas passando ao mesmo
tempo. O facilitador é quem coloca as bolas no jogo;
6. O tempo para a realização da tarefa dado pelo facilitador vai de um minuto e meio
dois minutos e meio, dependendo do tamanho da equipe;
7. São dados 20 minutos para que as pessoas possam se planejar, antes do início do
desafio.
Resultado
Comprometimento
Processo
Objetivos:
Desenvolver e/ou permitir a detecção das capacidades de: comunicação e expressão, análise
e síntese, senso de realidade e trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Cópia do texto para cada equipe.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando 10 minutos para discussão do texto A Copa
do Mundo.
Abre-se a discussão informando ao grupo que devem chegar a um consenso sobre a
situação.
Comentários:
Em muitas organizações o processo decisório é algo que envolve não só escutar o outro,
mas, principalmente, identificar os prós e os contras de cada situação para, somente depois,
tomar uma posição baseada em argumentos coerentes e nas opiniões dos membros da
equipe.
A COPA DO MUNDO
A Copa do Mundo é um dos eventos mais esperados pelos apaixonados por futebol no
mundo todo. Apesar de ainda faltar alguns anos, a Seleção Brasileira já está se preparando
para mais esse grande espetáculo do esporte.
A Telez foi convidada para ser um dos fornecedores de tecnologia para viabilizar a
execução de um dos maiores eventos de interação via Internet já ocorridos no País - um
chat com o Técnico da Seleção e a Equipe de Jogadores antes da entrada no campo, durante
os intervalos e após o jogo.
A participação nesse evento propiciará uma visibilidade internacional para sua empresa,
além de um faturamento comparável a 20% de sua receita do ano passado. Não há dúvidas
de que estrategicamente e financeiramente é muito importante ser escolhido como
fornecedor desse evento.
Os dilemas:
A Telez é uma empresa de transmissão de dados e voz via cabo. Sua rede vem sendo
modernizada nos últimos 4 anos, mas ainda existem áreas nos grandes centros cuja
qualidade da operação está limitada em função da antiguidade da rede.
No evento da Copa está previsto o volume de 6 milhões de pessoas utilizando o acesso
discado para participar do chat a cada jogo. Em algumas regiões importantes, como por
exemplo, o interior de São Paulo, a rede de cabos ainda não foi restaurada para assegurar
qualidade de serviço no volume de acessos que está sendo esperado.
A Equipe de Planejamento de Rede realizou estudos e já indicou que, em 40% das regiões
onde o volume de acesso deve ser alto, a qualidade da rede não será capaz de suportar e
viabilizar o serviço de qualidade.
Alternativas:
1. Aceitar o convite e fornecer o serviço de acesso via internet ao chat com a equipe da
seleção, sabendo que, nesta alternativa, existe o risco de comprometer a imagem da Telez
em algumas regiões onde o serviço pode ser interrompido.
2. Declinar ao convite, assumindo o prejuízo à imagem e à lucratividade, se ocorrerem
problemas no serviço.
Observações:
Você não tem orçamento para restaurar a rede nessas áreas. Qualquer utilização de verba
extra para esse projeto implicará em não atendimento do cronograma de manutenção
preventiva e corretiva em outras áreas com grande concentração de usuários e com longo
tempo de espera.
A Telez passa por um momento financeiro de queda de lucratividade em função da perda de
faturamento, especialmente após a entrada de um novo concorrente.
A Flor e os Espinhos
Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima
adequado à fase da limpeza do 5S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que
estiverem sendo lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência
profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o
papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor
com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no
canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor
possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que
cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser,
podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos,
reforçando as flores.
A Fuga Dos Quadrados
Categorias:
- Comunicação verbal
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a comunicação não verbal e inter relacionamento do grupo.
Nº de Participantes:
de 9 a 18 participantes
Material:
Vendas, fita crepe e 2 tapetes.
Desenrolar:
Marca-se com fita crepe, no chão, três quadrados separados por uma distância de mais de
dois metros entre um e outro. O quadrado 1 deverá ter tamanho suficiente para uma equipe,
o quadrado 2 para duas equipes e o quadrado 3 para três equipes. O tamanho poderá ser
bem justo para dificultar a dinâmica. O facilitador irá dividir o grupo em 3 equipes pedindo
que cada uma se posicione dentro de um dos quadrados. Informa-se ao grupo qual será o
tempo estipulado para o cumprimento da tarefa.
O papéis serão:
A folha com as instruções deverá ser entregue aos mudos sem que ninguém saiba que
somente estes a receberão, nem mesmo os próprios mudos. Para dissimular a entrega das
instruções o facilitador poderá entregar uma folha em branco em um envelope para as
demais equipes. Os mudos terão como objetivo conduzir as outras duas equipes para o seu
próprio quadrado.
Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocará, ao lado do quadrado destes, dois
tapetes (um de cada lado) sem que os mesmos percebam.
Instruções:
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o senso de cooperação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um tapete grande ou equivalente.
Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede que os participantes fiquem em
cima do mesmo.
Em seguida, informa que o tapete representa uma ilha e que tudo em volta é mar,
questionando ao participantes: "O que fariam?"
Permite-se um tempo para que todos pensem em algo. Geralmente todos ficam andando de
um lado ao outro. Após alguns minutos encerra-se o tempo.
Observações:
Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os
participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura
(o suficiente para colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de
forma que não se consiga passar facilmente por outro companheiro sem forçá-lo a cair).
Desenrolar:
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as
equipes formadas de 8 integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as
equipes ao mesmo tempo dever-se-á conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras
atividades para as demais equipes, se for o caso). Os participantes estarão em linha, lado a
lado, e voltados para o facilitador.
Objetivos:
Observar o trabalho em equipe, comunicação, liderança e comportamento sob pressão.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
8 quebra cabeças de 20 peças cada, 1 envelope para cada participante contendo peças
variadas e misturadas dos 8 quebra-cabeças, cartaz informando as regras do jogo.
Desenrolar:
O facilitador expõe ao grupo:
"Vocês vão receber um envelopes contendo peças de alguns quebra-cabeças que só deverão
ser abertos quando for sinalizado o início do jogo.
Regras do Jogo:
Todos deverão trabalhar em silêncio total (não será permitida a comunicação verbal).
As peças que você não quiser poderão ser passadas somente para seu companheiro da
direita.
Você não pode tomar peças, apenas ceder as que você não quiser.
Fase I
Pode-se dar dicas: algumas pessoas estão segurando peças e ferramentas necessárias para a
entrega do serviço.
Fase II
Fase III
Objetivos:
Avaliar a capacidade de trabalho em grupo, liderança e trabalho sob pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Régua de 30 centímetros, cartolina, tesoura e cola.
Desenrolar:
Os participantes receberão os materiais acima relacionados, e deverão construir uma torre.
Só poderão construir a torre com tiras de cartolina que não ultrapassem o tamanho da régua,
tanto nos 30 centímetros quanto na largura. Essa torre deverá ser mais alta que 30
centímetros, e no final a régua deverá parar horizontalmente sobre a torre.
Observações: É recomendado fazer a dinâmica com grupos de 4 pessoas, mas fica muito
legal se dividir um grupo grande em sub-grupos e fazer competição.
Objetivos:
O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um
espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos.
Nº de Participantes:
no mínimo 16 participantes
Material:
círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual ao
de participantes dispostos em um grande círculo.
Desenrolar:
Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e
realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão.
O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência
das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.
"amigos de Jó jogavam capanga." : são 4 passos simples em que cada um vai pulando
nos círculos que estão à sua frente.
Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a) pode propor que
os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual
à metade do número de participantes, as pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado
da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula
para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.
Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para
perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for
respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade.
O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques
interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.
Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a)
pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham
soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e o grupo queira
continuar jogando, há espaço para criar novas formas de deslocamento e também há
abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.
Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de
criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando
o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode acompanhar reflexão sobre temas de interesse
específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-dançar.
Anjo da Guarda
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Desenvolver valores, cooperação, trabalho em equipe e aspectos intrínsecos de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da ficha Anjo da Guarda para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá, previamente, determinar um Anjo da Guarda para cada participante. Este
Anjo da Guarda será também um dos próprios participantes, de forma que todos serão
Anjos da Guarda e ao mesmo tempo serão protegidos por outro Anjo.
Por se tratar de uma dinâmica de longa duração a participação de cada um será de forma
discreta e durante outras atividades que serão desenvolvidas durante o treinamento. Assim
sendo o papel de Anjo será diluído naturalmente durante o(s) dia(s).
ANJO DA GUARDA
Você foi escolhido (a) para ser Anjo da Guarda de (coloque aqui o nome da pessoa):
__________________
Durante os três dias que você estiver aqui a sua função será de Anjo da Guarda. Aqui
algumas dicas práticas para exercer esse papel:
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Flip-chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para
encher as seis garrafas, lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.
Desenrolar:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa
vazia. Distante dos participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.
O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do
recipiente não poderá ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu
lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O facilitador conta até três e dá a ordem de partida e
os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.
Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher
suas garrafas.
Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia
ficou esparramada pelo chão.
Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a
equipe anterior. Antes de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se
novamente o desempenho da equipe anterior.
Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam
anotadas de forma que todos possam tê-las à vista.
O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que as
coisas se deram dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os
elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à
primeira? O que permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador pode retomar
o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao planejamento e à ação e
a importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a última volta, se discute a fundo a
necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os acertos.
Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e
completa (e não apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição,
mas que o objetivo era que todos enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha
aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus
pés".
Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a
dinâmica com o que se passa na vida real de cada um dos participantes.
Objetivos:
Desenvolver a percepção de trabalho em equipe, a criatividade e a superação de metas antes
inatingíveis.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Uma caneta para cada participante e bastante sulfite.
Desenrolar:
O facilitador distribui canetas e folhas em branco suficientes, explicando que o objetivo da
dinâmica é coletar o maior número de assinaturas únicas em uma folha de sulfite no menor
tempo possível. Pede-se que não repitam assinaturas em uma folha e nem que inventem
assinaturas. Qualquer outro detalhe é estratégia do grupo.
A cada rodada o facilitador vai convidando ao grupo a melhorar a marca, seja pelo número
de assinaturas únicas em uma folha, seja pelo tempo (quando é possível limitá-lo).
Em alguns casos o grupo têm a percepção de que não é necessário coletar assinaturas em
folhas individuais mas sim coletar o maior número em uma única folha. Neste ponto
obtêm-se uma dinâmica cooperativa. Como este tipo de experiência não é previsível ela
pode não ocorrer e cabe ao facilitador direcionar ou não para esta compreensão.
Caso o grupo tenha percebido que a melhor alternativa é todos se unirem para coletar
assinaturas em uma única folha de sulfite o facilitador pode exigir algumas rodadas para
melhora do tempo. Exemplo: "vocês conseguem colocar todas as assinaturas em 30
segundos? E em 15 segundos", e assim por diante.
Após a dinâmica o facilitador conduz uma discussão dirigida ou por equipes a fim de
extrair a percepção de cada um e o relacionamento da dinâmica com o dia-a-dia.
Babel
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.
Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são
capazes de construir a torre.
Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz de
se manter em pé por 30 segundos.
Objetivos:
Permitir que os participantes tenham a chance de trabalhar como uma equipe estimulando a
participação em diversos processos de tomada de decisão; Levar o grupo a verificar o quão
competitiva a maioria das pessoas tendem a ser.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Um pacote de balões de ar.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo que irão participar de um novo jogo denominado Balão Bol
e que objetivo deste jogo será fazer tantos gols quanto possível no tempo regulamentar.
Divide-se o grupo em duas equipes menores. A critério o facilitador pode deixar para as
equipes a escolha de onde serão os gols (podem ser duas paredes opostas). Um gol será
marcado quando a parede determinada for atingida pelo balão. Cada equipe também terá
que encher os seu próprio balões para poder utilizá-los.. Podem ser necessários diversos
deles, uma vez que tendem a estourar com facilidade.
Também caberá às equipes decidir para que lado cada uma quer atacar. Após tomarem essa
decisão, os membros da equipe devem posicionar-se (espalhar-se conforme decisão da
equipe) ao longo da sala. O facilitador pede então a todos que permaneçam na posição onde
até o fim do exercício (esta regra pode ser flexibilizada a critério do facilitador).
Sinaliza-se para o grupo o início do jogo. O placar deverá ser registrado pelos próprios
jogadores. Uma discussão deve ser promovida ao fim do exercício.
Observações:
A instrução original determina que os participantes devem fazer a maior quantidade de gols
possível. Observar ser as equipes competiram umas contra as outras ou elas trabalharam
juntas. Se elas tivessem trabalhado juntas, o placar certamente será maior do que se
estivessem competindo uma contra a outra. A maioria das pessoas tende a achar que deve
competir em tudo. O facilitador deve ter o cuidado para não dizer em nenhum momento que
é uma competição entre equipes pois trata-se na verdade de um desafio para o grupo.
Variações:
Outros tipos de balões podem ser utilizados para se conseguir efeitos diferentes;
Mais de um balão pode ser utilizado simultaneamente.
Pontos para discussão:
O trabalho em equipe foi usado com eficácia? Porquê?
Qual foi o placar final?
Objetivos:
Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de
estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar
Valores Humanos.
Nº de Participantes:
no mínimo 30 participantes
Material:
4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes,
etc), 90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico), fita crepe, giz ou algo para demarcar o
espaço do jogo, flip chart, quadro branco, lousa ou chão para marcar os pontos.
Desenrolar:
O objetivo deste jogo é fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo
através da conversão de cestas.
Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as
bolas.
Dicas:
Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior-idade. Pode estar presente
em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de aniversário.
O focalizador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar
as discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão.
O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o
focalizador deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no
desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem-se para uma próxima
tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma reflexão.
Bexigas
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da
relação ganha-ganha dentro de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante.
Em seguida pede para que cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois amarre
o barbante no próprio tornozelo.
Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se
encaminhem para o centro da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha
um bom prêmio."
Objetivos:
Fortalecimento do espírito de grupo e união.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Chapéu, bexiga ou qualquer outro material que possa identificar a "caça".
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que organize-se em duplas, as quais deverão se espalhar pelo
espaço disponível. Outros dois participantes serão a caça e o caçador.
A caça deverá ter algo que a identifique (uma bexiga, chapéu, etc) e inicialmente ficará
num extremo do espaço disponível, o mais distante possível do caçador.
Ao sinal, o caçador tentará "pegar" a caça, que será protegida pelo grupo, que poderão se
deslocar (sempre em duplas) para dificultar a aproximação do caçador à caça.
Ao novo sinal, as duplas deverão permutar-se entre si, momento em que a caça deverá
passar o identificador (chapéu, bexiga, etc) para alguém sozinho, pegando uma dupla para
si.
Deixe o grupo comentar sobre o momento vivido e contextualize para a realidade do dia a
dia.
Cadeira Humana
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- União
Objetivos:
Conhecimento do grupo, identificação, confiança.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Formar-se um semi-círculo com as cadeiras, cada um sentado em sua cadeira. O facilitador
para uma pergunta dirigida a todos. Exemplo: "você tem carro?"; "seu nome começa com a
letra A?" - Se a resposta for positiva a pessoa passará à cadeira à sua direita. Se na cadeira
houve alguém este terá que sentar nos joelhos do outro. Aqueles que não tiverem uma
resposta positiva ficarão no seu lugar. Seguem-se as perguntas até que todos estejam
"sentados" na mesma cadeira, ou seja, todos tiverem respondido, ao menos uma vez,
positivamente.
Ao final o facilitador irá abrir uma discussão para compartilhar sensações e idéias.
Caindo o Papel
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.
Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do grupo
será manter o papel o quanto maior possível.
Caneta na Garrafa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada
uma), propondo a cada uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa
obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um
barbante por onde ficará suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será
mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido
possível, sendo que apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo
verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à
cintura) estará, no chão, uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta
até a boca da garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis,
convém orientar os participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de
mau gosto ou acidentes.
Variações:
Fornecer uma caneta e garrafa a cada participante de cada equipe, vencendo a
equipe que primeiro colocar suas canetas nas garrafas.
Vendar os olhos do representante da equipe, o qual terá dois auxiliares segurando-o
e orientando-o, verbalmente, para o cumprimento da tarefa.
Não permitir que a equipe interaja verbalmente com o representante, admitindo
apenas gestos e mímicas como forma de comunicação.
Cara Pintada
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes,
1 espelho por participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto.
Desenrolar:
Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à mão.
Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo?
Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes.
A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranqüilo e relaxado.
Sinta a sua respiração e se sintonize com ela.
"30 s"
Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que
você já teve na vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua
cabeça.
"30 s"
Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que você
expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua testa,
seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o melhor que você pode dar para
o outro....
"30 s"
Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você
vai imaginar como seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai
abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se de ficar em
silêncio, concentre-se em si mesmo.
"5 min"
Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar,
mostrando nossa pintura e observando a dos outros.
"1 min"
Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa
felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta
esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou agressiva?
"30 s"
Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não
pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de bom
daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E, conforme você perceba o que pode
ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a completar a pintura na cara do
seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em 2,5 minutos
cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o silêncio...
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora
"2,5 minutos"
Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de
vocês....
Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo,
se tiverem gostado muito. Se forem limpar, limpem agora...
"1 minuto"
Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora
"2 minutos"
Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...
Dicas:
É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na
pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos
tenham terminado ? alguém pode pintar mais alguma coisa.
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura,
classifique os personagens conforme orientado ao final do texto:
Um casal de noivos marcou seu casamento e decidiu realizar a cerimônia em alto-mar. Eles
tomaram um barco conduzido por um experiente marinheiro, uma senhora e um amigo do
noivo.
Durante a viagem, veio uma tempestade muito forte, e o noivo foi tragado pela água,
perdendo-se no mar. A noiva procurou o marinheiro e implorou para que ele resgatasse seu
noivo. O marinheiro propôs, levando em conta que ela não tinha dinheiro suficiente para
pagar por um serviço tão perigoso, que pelo menos cortasse um dedo de sua mão esquerda
como prova de amor.
A noiva, sem saber que decisão tomar, pensou que a velha senhora pudesse ajudá-la com
sua sabedoria. A senhora disse: "Faça o que quiser, não posso decidir por você."
Depois de pensar muito, decidiu aceitar a proposta do marinheiro, pedindo ao amigo de seu
noivo que a ajudasse a cortar o dedo. O marinheiro então, cumprindo sua promessa,
resgatou o jovem noivo do mar.
Logo que recobrou os sentidos e soube do acontecido, virou-se para a noiva e disse que não
casaria mais com ela, pois não conseguiria vê-la sem um dos dedos da mão.
O amigo do noivo, ao ouvir sua decisão, imediatamente propôs à jovem casar-se com ela. A
jovem não só aceitou a proposta como pediu ao marinheiro que jogasse novamente seu
antigo noivo ao mar.
Individualmente, classifique os personagens da história de 01 a 05, sendo:
1 = Pior
5 = Melhor
( ) Noiva
( ) Noivo
( ) Amigo do noivo
( ) Marinheiro
( ) Velha senhora
Após todos preencherem suas folhas o facilitador pedirá que o grupo chegue a um
consenso, observando durante a discussão as atitudes de liderança, comunicação,
flexibilidade e consenso.
Certo e Errado?
Categorias:
- Conhecimento
- Cooperação
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.
Desenrolar:
Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.
Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo ?certo? e
na outra ?errado?.
Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as
coloque nas caixas adequadas.
Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais, a
tenha executado corretamente.
Nota: não se esquecer que deve-se observar nos participantes a postura, a facilidade de
colocar suas idéias, a inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico e
a versatilidade.
Cesta de Frutas
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Esta dinâmica tem o propósito de descontrair, desbloqueando e estimulando a criatividade
das pessoas e do grupo, por gerar oportunidades para a flexibilidade e originalidade dos
participantes.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Uma caixa, tiras de papel em número suficiente para os participantes, lápis ou caneta, sala
ampla com cadeiras colocadas em semi-círculo.
Desenrolar:
Etapa 1
facilitador inicia o trabalho com uma atividade de dança circular ou outra similar.
Solicita para que todos se assentem, enquanto distribui as tiras de papel - uma para cada
participante.
Pede para cada pessoa escrever na tira de papel o nome de uma fruta de sua preferência , e ,
ao terminar cada um deve colocar o papel escrito na caixa que se encontra no centro da
sala.
Em seguida o facilitador recolhe todos os papéis , e faz a leitura, para verificar quais são as
frutas da preferência do grupo , se há repetições , e, propõe as regras da dinâmica.
Etapa 2
Redistribuir os papéis com os nomes das frutas para cada participante.
Cada participante deve criar um gesto e um som para a sua fruta, procurando fazer gestos
bem amplos, descontraídos inusuais e pouco comuns em seu dia a dia ? para apresentar para
todos do grupo.
O Facilitador diz:
a) Toda vez que eu apontar para uma pessoa, esta deverá ficar em pé, ir para o centro do
círculo, dizendo o seu nome no mínimo 3 vezes, e ao chegar ao centro - fazer sua
representação e trocar de lugar com um outro participante.
b) Ao fazer isto deve dizer uma tarefa para este colega executar, enquanto ele muda para
um outro lugar.
c) Quando eu disser cesta , todos devem trocar de lugar , fazendo os sons de suas frutas,
mas....sem pressa
d) Deve salientar que não há necessidade de se ter pressa nesta troca de lugares, respeitando
o outro e apreciando o seu som.
Etapa 3
Quando todos já tiverem realizado o exercício, o Facilitador, solicita que "as frutas" se
reúnam em grupos de 4 ou de 6 pessoas para criar o "Coral Fruto - Cooperação "
Para esta fase dar o tempo de 10 minutos, no máximo, para preparar o Coral e apresentar
em 5 minutos.
Etapa 4
Ao final ler um texto ou poema sobre cooperação / comunicação refletindo sobre o
exercício realizado.
Dicas:
Este exercício pode também ser usado como vitalizador durante as atividades,
treinamentos, laboratórios, especialmente quando o grupo estiver cansado, ou sentado
durante muito tempo.
Também podemos usar outros estímulos tais como objetos que tenho na minha casa,
instrumentos musicais, animais em lugar da cesta das frutas.
Caso isto ocorra, logicamente, muda-se o nome da dinâmica para Objetos falantes,
Sonorizando , Zoo de idéias - são nomes que geralmente utilizo.
Quando isto acontecer, o facilitador deve ficar atento para colocar no final do exercício
estas pessoas juntas, para fazerem a coreografia desta fruta comum, cada um utilizando-se
de sons e gestos bem diferentes.
Objetivos:
Refletir sobre nossa tendência de sempre nos voltarmos para dentro, sobre nós mesmos, ao
invés de para fora, para o ambiente externo.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se forme um círculo. Com o círculo formado, chama a atenção do
grupo para o fato de que todos estão voltados para dentro, discutindo isso com o grupo e
relacionando com a introspecção humana.
Em seguida, o facilitador um desafio: sem soltar as mãos, ou seja, com a mesma formação,
criar uma forma de que todos se voltem para fora, de modo que todos estejam olhando para
o ambiente externo.
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-
a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se poderá
assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada aos demais
participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, assertividade e comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um cópia do checklist para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma cópia do checklist para cada participante. Cada um deve
selecionar as dez qualidades que consideram mais importantes em ordem decrescente de
importância.
Dão-se 10 minutos para o grupo chegar ao consenso sobre quais são as qualidades mais
importantes para um profissional.
Objetivos:
Trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria contínua da qualidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado, de ping-pong preferencialmente de cores
diferentes) ou de petecas.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé. Se
houverem cadeiras o ideal é pedir que elas sejam afastadas a fim de que ninguém esbarre
nas mesmas.
O facilitador dá uma das bolinhas para um dos participantes, escolhido ao acaso, e pede
para que este arremesse-a para outro jogador. Ao arremessar a bolinha o participante deverá
dizer "isto não é meu". Aquele que receber a bolinha deverá passá-la imediatamente
adiante, dizendo a mesma coisa e , assim, sucessivamente. Aos poucos o facilitador irá
incluir, aos poucos, as demais bolinhas no jogo.
Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de
paradigmas e criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo
atrás da linha de partida, previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a todos
que fiquem sentados e com os olhos vendados.
Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a linha
de chegada, delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola do pé
ou os pés no chão. Além disso, cada participante deverá fazer a travessia de forma diferente
dos demais".
O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a
travessia. Aqueles que estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar,
caso contrário será avisado para retornarem para trás da linha inicial e recomeçar
novamente.
Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar
verbalmente os demais que estão atravessando.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades
de se vencer o desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas, o
planejamento estratégico de grupo e individual, a criatividade na escolha da forma de
travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por vencer o desafio ou de tristeza em
não conseguir, etc.
Desarmando a Bomba
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.
Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes
Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas de
papel sulfite, 1,5m de barbante, 60cm de fita crepe.
Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto (ar
livre) mas, adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem como
objetivo desativar todas as bombas que se encontram na área. Para isso você deverão
observar as seguintes regras:
Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da
água que está no balde;
Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do
balde sob o risco da bomba explodir;
A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba,
lembrando que a revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.
Boa sorte!!
O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público e
o número de participantes.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um (ou
da equipe se esta eleger um orador).
Desenhe Sua Casa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Feedback
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal,
principalmente as comunicações via telefone ou virtuais.
Nº de Participantes:
de 6 a 25 participantes
Material:
papel sulfite, lápis ou canetas.
Desenrolar:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.
Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número impar de pessoas faça
em trio determinando a pessoa "C".
Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.
Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá tentar
reproduzir o desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter: "B" fala e
"A" desenha, quando for em trio "B" fala para "C" e "C" para "A" .
Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um tem
seu papel definido e deve desempenhá-lo com alegria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma
personagem da história, a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e,
logo em seguida, sentar-se.
Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e sentar
em seguida.
O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são suas
personagens, fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito para valer.
Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na
quantidade abaixo:
Cocheiros = 2
Rodas = 4
Passageiro magro = 1
Passageira = 1
Menininho chorão = 1
Bancos = 2
Portas = 2
Molas = 4
Cavalos = 4
Carruagem = todos
História
O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de
um lado para o outro, enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo
feliz, fazia ranger com seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria
para o passageiro magro.
Objetivos:
O propósito é desenvolver a noção da influência das ações individuais no todo. Os
jogadores terão que pensar bem para fazer jogadas que ajudem o jogador seguinte, visando
o objetivo comum do jogo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Jogos de dominó, papel e caneta para anotar.
Desenrolar:
Todos os jogadores são um time tentando fazer com que o menor número de peças não
jogadas reste ao final do jogo.
Dicas:
NÃO!
Contando quantas restaram, é desafiador também jogar de novo e tentar terminar com
menos peças.
A princípio, este é um jogo de diversão para todas as idades. Contudo, é possível colocá-lo
como parte integrante de um trabalho voltado para o relacionamento em grupo e
desenvolvimento de estratégias. Cabe refletir e discutir sobre estas questões durante o jogo
e ou ao final de várias rodadas.
Dragão
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver o respeito e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Bolas.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes (menos dois) que forem um círculo, ficando virados
para o interior do mesmo.
Os dois participantes que não estão no círculo ficarão dentro deste, um na frente do outro, o
de trás com as mãos nos ombros ou cintura do da frente, de forma que fiquem unidos
firmemente. Estes dois representarão a cabeça e o rabo do dragão. O objetivo dos
participantes que estão no círculo é acertar a bola no rabo do dragão (pessoa que está atrás
na dupla). Acertando-o esta pessoa assumirá o lugar do rabo ou, se o facilitador desejar,
poderá passar a fazer parte do corpo do dragão entrando logo atrás da cabeça (neste caso o
dragão ficará maior a cada acerto de bola o que tornará sua mobilidade mais difícil).
Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e
quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por
participante).
Desenrolar:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se
amarrem uns aos outros pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.
Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres"
para fazer o que quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer
amarrados..
O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa
cumprir estando todos amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-los
para o coffe-break.
Objetivos:
Este jogo facilita a vivência de valores.
Nº de Participantes:
de 4 a 40 participantes
Material:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode
ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só
medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.
Desenrolar:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo
caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem
podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas
estratégias.
Dicas:
Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja
necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em
jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar
bastante.
Estudo de Caso - Hotel
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar o trabalho em Equipe, trabalho sob pressão e tomada de decisão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador informa aos participantes que será colocada uma determinada situação e que o
grupo deve discutir suas opiniões a respeito de que atitude teriam em relação decisão
abaixo e o porquê:
Situação:
Estamos na véspera de Carnaval, quando a procura por estada nos hotéis do Nordeste é
muito grande.
A cada final de semana, você, que é o gerente de reservas, faz uma checagem do número de
apartamentos e das confirmações. Mas, para sua surpresa, houve um erro operacional da
sua equipe. Foi reservada uma mesma suíte para 2 casais especiais:
Os dois casais são pessoas influentes e qualquer problema poderia prejudicar a imagem do
estabelecimento.
Você esta num período de muita correria e de algumas horas extras. Então resolve não
apresentar seu erro para o Gerente Geral do hotel, com receio de sua reação, encaminhando
o assunto à sua maneira.
Decide então manter a reserva para um dos casais e entra em contato com o outro para
cancelar a reserva e explicar-se.
Eu Sentei
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho, encontros,
lição, e falta de tempo.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada
participante e mais uma vazia.
As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do
facilitador. Quem conseguir sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa
imediatamente ao lado da que sentou pula pra cadeira vazia (antiga cadeira de quem
"sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma coisa e diz "COM
MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa escolhida, sairá
da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma ficará vaga uma
outra cadeira em outro lugar do círculo. O processo começa novamente: as duas pessoas
disputam o espaço, quem sentar dirá "EU SENTEI" e assim por diante.
Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que ele
"necessite" da cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.
Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.
O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos,
sendo que o tempo de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.
Objetivos:
Estimular situações de cooperação grupal.
Nº de Participantes:
até 2 participantes
Material:
Bola, elástico.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em duplas ou trios, amarrando a perna de um à do(s)
outro(s).
Cria-se um esquema que seja considerado a trave do gol, explicando que todos participarão
de um jogo de futebol, marcando gols (deve-se definir algumas turmas para uma trave e
outras para a outra trave).
Cada vez que os pares se separarem, os mesmos devem sair do campo até se amarrarem
novamente.
Conclusão
Questionar como foi trabalhar em parceria, quais as expectativas com relação ao colega da
dupla ou trio.
Reforçar que sempre estamos dependendo da atitude alheia, que é necessário se adaptar
para conseguir bons resultados, que isoladamente não atingiríamos nenhum resultado, que o
resultado, positivo ou negativo, é responsabilidade de todos: os ativos, os acomodados e os
omissos, portanto todos devem se empenhar porque fazem parte do todo.
Girafa, Elefante ou Coelho
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador
apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte forma:
Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;
Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos voltadas para baixo.
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem.
Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada
precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega,
segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e,
cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi
o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal.
Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Grupos de Consenso
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode
fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em
grupo.
Situação:
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal
humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três
anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado
e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um
diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o
mal habito de gritar com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz
ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício
da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda
sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de
um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escriturária bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz, de cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo
relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão
não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua
única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados.
É muito preguiçoso.
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos: Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras
pessoas; vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa
situação provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio
(limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo
ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego
teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será
conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato
dos sentimentos, perguntando, por exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma
natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando,
por exemplo:
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o
grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos
estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para
analisarem as conclusões do facilitador.
Jogo da Vela
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Gestão de tempo
Objetivos:
Permitir ao grupo vivenciar o processo de trabalho em que normas e padrões de
desempenho rígido interferem no resultado e no clima do trabalho, principalmente em
programas de treinamento em que se queira introduzir os temas: normas e padrões.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Por equipe: 1 meia, 1 chapéu, 1 luva, 1 sandália havaiana, 1 caixa de fósforo, 1 vela, 1 sino
(ou objeto similar), 1 camisa ou paletó tamanho grande, 1 corda pedagógica, 1 cadeira, 1
folha de papel ofício, 1 caneta.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de no máximo 10 participantes, marcando
previamente, num extremo da sala, um grande círculo (na saída, onde estarão os
componentes do grupo) e no outro extremo, colocam-se duas cadeiras.
Delimita-se o círculo de partida onde cada equipe deverá se posicionar (em dois territórios,
dispostos lado a lado, limitado por cordas, sendo que as duas equipes deve estar à mesma
distância do alvo). Solicitam-se dois voluntários (um de cada equipe) para fiscalizar o
cumprimento das normas.
Ao final da dinâmica o facilitador distribui folhas de flip-chart para as equipes que deverão
registrar:
percepção;
agilidade;
trabalho sob pressão.
Este jogo vitalizador foi utilizado no Projeto Meta de Apoio à Qualidade, com um grupo de
engenheiros, na ocasião da implantação de padronização de processos. O resultado foi um
grande envolvimento do grupo na atividade e conclusões sobre:
Objetivos:
Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento
interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a
frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão.
Nº de Participantes:
de 12 a 32 participantes
Material:
64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou seja, quatro cores diferentes
devem fazer parte do jogo; cartazes contendo a tarefa de cada equipe.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em 4 equipes, entregando para cada uma sua tarefa (abaixo),
pedindo para que não a mostre aos demais grupos, e 16 objetos, sendo 4 de cada cor. Para
cada equipe são dados 5 minutos para discutir as estratégias de negociação, avisando que ao
término deste tempo um representante de cada equipe sairá para negociar com as demais,
no local já preparado.
Tarefas:
Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro,
cooperação, início de um caminho juntos.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada.
Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto
e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse
de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um
fará o gesto e o outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois
grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus
sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina
humana da qual todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada
ação leva a uma outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que
as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio,
carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira
etc.
Objetivos:
Essa dinâmica é utilizada para se falar sobre processos de mudança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas fiquem em pares e um de frente para o outro. Pede-se
que os participantes dêem uma boa olhada em quem está à sua frente.
Solicita-se então que fiquem de costas um para o outro e que mudem alguma coisa em si.
Após alguns segundos todos voltam à ficar de frente para seus pares e tentam adivinhar o
que o outro mudou em si.
ter que mudar o tempo todo nos incomoda, tirando-nos de nossa zona de conforto.
Mural Criativo
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Incentivar a criatividade do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolinas ou pedaço de muro e tintas.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 4 pessoas.
Cada equipe recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação da
atual sociedade. A equipe deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma
comunicação de estilo popular e que seja de bom gosto artístico. Reúnem-se então para
escolher o tema e planejar o mural.
É bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos
momentos livres para pintá-lo.
Objetivos:
Este jogo permite que os participantes interajam positivamente para construir o
entrosamento de seus times e unir esforços para alcançar o desafio.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Uma bolinha de tênis ou de borracha pequena para cada grupo de 4 jogadores. Um
ambiente fechado ou ao ar livre que tenha paredes amplas. Na parede serão desenhados
com giz ou marcados com fita crepe, retângulos com aproximadamente 1,20m de altura
(partindo-se do chão) por 2m de largura.
Desenrolar:
Cada quarteto forma um time. Os jogadores devem estar numerados em 1, 2, 3 e 4 e devem
rebater a bola com a mão de modo que ela bata na parede (dentro do retângulo marcado,
que é a área de jogo), pingue uma vez no chão e volte para que o próximo jogador rebata.
Os jogadores, pela ordem do seu número, revezam-se rebatendo a bola. O número 1
começa e depois o 2, o 3, o 4 e continua com o 1 repetindo a sequência.
O time começa com 21 pontos. A cada erro ? se a bola rolar, não bater na parede, não bater
na área de jogo, pingar duas ou mais vezes no chão antes de ser rebatida ? perde-se um
ponto. Também perde-se um ponto se a bola for rebatida fora da ordem. A rodada dura o
tempo que for preestabelecido, ao final do qual verifica-se a pontuação de cada time.
Dicas:
Para aumentar o desafio dos times pode-se diminuir a área de jogo ou mesmo jogar com
raquetes.
Para grupos que estiverem se iniciando no jogo, utilize bolas maiores (de borracha ou
plástico) e diminua o seu tamanho quando os participantes já estiverem se coordenando
bem.
Este jogo é bastante atraente para jovens e crianças a partir de 10 anos (para estas, utilizar
área de jogo e bolas maiores).
Depois de uma primeira rodada sugira que os times estabeleçam qual será a meta da
próxima rodada.
Dois minutos é o tempo mínimo para que uma rodada dure. Cinco minutos pode ser muito
tempo de acordo com habilidade dos jogadores que podem terminar o jogo com uma
pontuação negativa!
O focalizador deve estar atento para que o jogo não se torne uma competição entre os
times. É natural que os jogadores queiram comparar os resultado, mas faça disto um
momento de troca de dicas e estratégias. O desafio está em cada time tentar superar-se e
não aos outros.
Não é Justo
Categorias:
- Cooperação
- União
Objetivos:
Permitir a discussão sobre as diferenças entre competição e cooperação para a realização de
uma determinada tarefa.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cópias da Folha de Instruções, 2 rolos de fita adesiva, 3 folhas de papel azul de 25x25 cm,
3 folhas de papel amarelo de 25x25 cm, compasso, régua, 1 folha de papel laminado
prateado 25x25 cm, 3 folhas de papel branco de 25x25 cm, 3 folhas de papel vermelho de
25x25 cm, cola e tesoura.
Desenrolar:
Dividem-se os participantes em 4 grupos. O facilitador distribui o material (em pasta ou
envelope) e entrega as instruções.
Explica-se que: cada grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa.
Ao todo há material suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira
certa. O primeiro grupo a completar a tarefa será o vencedor.
Nota: A solução esperada ao final é que todos os grupos se unam e entregarem um único
trabalho.
Variações :
Objetivos:
Discutir com o grupo a importância de todos participarem, valorizando suas características
próprias, e estabelecendo ações em conjunto.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada pessoa (ou grupo).
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de no máximo 10 pessoas cada.
Cada equipe recebe uma folha de papel e, afastados uns dos outros, desenham uma parte
do corpo humano. Em seguida, as equipes se reúnem e tentam montar um boneco a partir
do que desenharam (provavelmente haverá muitas mãos e pés e nenhuma perna ou nenhum
olho). O facilitador conduz uma discussão dirigida com questões como:
Objetivos:
Evidenciar os fatores que contribuem para a eficácia do trabalho em equipe, bem como para
a visão de um processo ou tarefa.
Nº de Participantes:
de 14 a 32 participantes
Material:
3 tesouras, 1 caixa de clipes, 3 frascos de cola, 1 grampeador, 3 rolos de fitas crepe, 3 rolos
de durex, 6 réguas de 50cm, Folhas de cartolinas coloridas, Canetas hidrocor, Papel crepom
em diversas cores, 1 folha contendo as informações do engenheiro chefe ( gerente da obra),
coloquei sucata, massinha, etc....
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que escolha uma pessoa para ser o Engenheiro Chefe da obra.
A disposição das equipes na sala será bem definida pelos próprios participantes em 3 locais
separados, sendo que elas não podem ver o trabalho uma das outras. A única pessoa que
pode ver o trabalho das equipes é o Engenheiro Chefe.
O Grupo será dividido em 3 equipes, sendo que cada uma deverá construir uma parte do
castelo, base, corpo e torres (a parte que cada um irá construir ficará a critério do
engenheiro chefe).
Cada equipe deverá escolher um supervisor e apenas ele poderá se comunicar com o
engenheiro chefe da Obra.
Fornecer por escrito as instruções para cada uma das equipes, para o engenheiro chefe
(anexos)
Relato de sentimentos:
Sua equipe estará recebendo 2 folhas de cartolina, 1 tesoura e 2 réguas para a construção da
sua parte do castelo.
Outros materiais poderão ser utilizados na sua obra. Eles estão disponíveis no almoxarifado
da construtora e serão controlados pelo engenheiro chefe.
A tarefa da sua equipe é construir... (completar a instrução de cada equipe com o nome da
parte que ele irá construir: base, corpo ou torres).
Cada uma de suas equipes deverá construir uma parte do castelo: base, corpo e torres.
Cada equipe terá um supervisor, que será a única pessoa a se comunicar com você. As
equipes não poderão comunicar entre si.
Cada equipe receberá 2 folhas de cartolina, 1 tesoura e 2 réguas para a construção da sua
parte do castelo.
No almoxarifado de sua construtora, você encontrará outros materiais que poderão ser
utilizados pelas equipes. Somente você terá acesso ao almoxarifado para fornecer materiais
às equipes, através dos respectivos supervisores. As equipes não devem se limitar apenas a
esses recursos, e sim, usarem da criatividade para construírem um castelo com muita
qualidade.
Responda:
Objetivos:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho em equipe, comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolina, cortada em vários tamanhos e formatos, papel sulfite e papel–alumínio, tesoura,
fita adesiva, cola e grampeador para cada dupla. Venda para os olhos e barbante para
amarrar as mãos.
Desenrolar:
Formam-se duplas onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e o
outro ficará com as mãos atadas (amarrar as mãos para trás).
Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva, imaginando-
se que estão numa ilha deserta e árida e o prenúncio de um temporal se aproxima. Para isso,
terão 15 minutos para a construção.
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e
trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um
passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por
ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador
anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai se inundada mas que virá um
helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta todos de uma vez. O grupo
deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:
Competências observadas:
Objetivos:
Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 32 participantes
Material:
Cadeiras.
Desenrolar:
O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará
sentado nas cadeiras, menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé,
atrás de cada cadeira, inclusive da vazia. Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia será
o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos apoiadas nas costas da cadeira e só
poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la.
A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim
sucessivamente. Ao fim da dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os
participantes compartilhes suas sensações e idéias.
Passa-Passa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Estimular a criatividade. Proporcionar integração do grupo. Avaliar conteúdos formais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e lápis, Flip-Chart.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de até oito elementos. Em cada grupo, o
primeiro participante recebe papel e lápis. Colocados preferencialmente em fila, o primeiro
escreve uma sentença curta, de até sete palavras, em uma folha de papel, dobrando a parte
alta da folha e passando-a para o seguinte, de maneira a não permitir que se possa ver o que
ele escreveu. A folha é passada ao seguinte que deve, evidentemente sem ver a sentença
escrita, imaginar a sua continuidade, escrevendo para isso uma outra sentença na mesma
folha.
E assim sucessivamente até que todos os participantes do subgrupo tenham apresentado sua
contribuição, sendo que a folha de papel vai tomando o aspecto de uma sanfona à medida
que vai sendo dobrada.
Após cada grupo terminar, as folhas de papel são desdobradas e cabe os grupos deverão
redigir um texto, de no máximo 10 palavras suplementares, procurando dar um certo
sentido às diferentes frases apresentadas.
Objetivos:
Vivenciar a resolução de um desafio em equipe no qual seja necessário: planejar, organizar,
ouvir, aceitar lideranças, cuidar do próprio ritmo em função do ritmo do grupo, buscar a
sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
1 corda curta ou cabo por participante, cartaz com as regras.
Desenrolar:
O espaço para esta dinâmica deve ser ao ar livre ou sala grande sem mesas e cadeiras.
O facilitador pede aos participantes que fiquem lado a lado, abraçados pela cintura. Com o
apoio de outro facilitador amarram-se com as cordas os pés de todos (pé direito com o pé
esquerdo do colega ao lado e assim sucessivamente). Marca-se, distante do grupo, uma
linha de chegada com a qual o facilitador desafia aos participantes a atingi-la de acordo
com as seguintes regras (que devem ser escritas no cartaz):
o grupo deverá planejar uma forma de atingir o alvo caminhando naturalmente;
a fila deve permanecer reta durante o trajeto;
se definirem alguma marcação, esta só poderá ser falada até o meio do trajeto
(exemplo: esquerda, direita, um, dois, etc.);
o número de tentativas é reduzido a cinco vezes;
o tempo é limitado a 10 minutos.
Ao final forma-se um círculo onde as pessoas terão espaço para relatar sentimentos e
avaliar a forma como realizaram a tarefa. Encerra-se a atividade promovendo discussão
sobre os aspectos necessários para o bom funcionamento de um trabalho em equipe.
Outros indicadores:
sinergia;
atenção ao próprio ritmo e dos outros;
comunicação inter-grupal;
cooperação;
liderança;
organização para o trabalho;
planejamento participativo.
Pavão Misterioso
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Viver uma experiência de criação em equipe que oportunize a percepção do fazer conjunto,
da renúncia aos pontos de vista pessoais e da soma das diferenças.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Folhas de papel, pinceis atômicos ou canetas hidrocor.
Desenrolar:
Cenário:
O facilitador comenta:
"Quem aqui é artista? Quem já desenhou? Todo mundo já desenhou alguma coisa, nem que
seja no Jardim de infância. Vamos precisar da habilidade de todos. Precisamos construir o
desenho do pavão misterioso, que ninguém jamais viu mas todos imaginam."
Dar um tempo para cada um imaginar como é o pavão misterioso.
Desenvolvimento:
Divide-se o grupo em subgrupos de 4 a 6 pessoas. Cada grupo recebe uma folha de papel e
um único pincel atômico. O desenho deverá ser feito com esse recurso.
Ao final, o facilitador irá perguntar se o trabalho foi realmente feito em equipe, ou se
apenas um desenhou. Se apenas uma pessoa fez o desenho, o facilitador deve insistir para
que todos participem do desenho de alguma forma, nem que seja fazendo um traço.
O facilitador fornecer nova folha de papel e repetir a experiência para que todos participem
realmente. Ao final pergunta-se novamente se todos participaram. O habitual é que isso
tenha acontecido.
Terminado o segundo desenho o facilitador propõe então um novo desafio: um novo
desenho deverá ser feito com todos segurando o pincel a um só tempo.
Ao iniciarem este novo desafio, se algum grupo pedir pincéis de outras cores, poderá ser
fornecido, desde que todas as pessoas desenhem ao mesmo tempo, tocando o pincel juntos.
Depois da dinâmica:
Avaliar com o grupo a diferença entre os três desenhos. Conversar sobre o que acharam do
primeiro, do segundo e do terceiro. Qual a diferença observada entre fazer um desenho
sozinho, fazer em grupo, um de cada vez, e fazer um desenho a várias mãos? Houve
alguma situação em que alguém forçava numa direção contra a vontade do grupo? Como
foi superado? Houve momentos em que tivemos de ceder para alcançar o objetivo? Como
se dá a nossa relação com os objetivos propostos para o nosso trabalho? Como ocorre esse
jogo de forçar e ceder? Que lições podem tirar dessa experiência para o nosso dia a dia?
Perdidos no Mar
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Discutir com os participantes as variáveis de uma decisão e a concluírem a importância da
atualização e do auto-desenvolvimento de cada um para um boa tomada de decisão.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Flip-chart, Folha Individual de Perdidos no Mar.
Desenrolar:
O grupo está convidado para um "cruzeiro marítimo de longa duração com todas as
despesas pagas".
Processamento:
Questionar ao grupo onde é que ocorre a maior incidência de erros nos passos da Tomada
de Decisão? Conduzir para que o grupo compreenda que é no levantamento de alternativas
onde os maiores erros ocorrem devido ao desconhecimento e falta de informação. O
facilitador deverá trabalhar com o grupo a importância da reciclagem e da atualização de
cada um no desempenho de suas atividades. Explorar com o grupo a Situação Real e a
Situação Ideal.
O facilitador volta aos flip-chart que contenham a tempestade de idéias e informa que lá
está representada uma situação ideal e que o naufrágio representa uma situação real.
Conduz-se o grupo a refletir qual a situação que estamos vivendo em termos econômicos e
de crise. Conclui-se com o grupo que a situação é de emergência e pede-se que todos
trabalharem enfocando o poderia se fazer para sobreviver a esta situação e como
transformá-la em uma situação ideal.
1. Um espelho tipo médio: Importante para poder fazer a sinalização água e mar, para
o salvamento.
2. Dois galões de óleo misturado com gás: Importante para sinalização, já que o óleo
misturado com gás flutua na água e pode ser incendiado com a nota de dinheiro e o
fósforo (obviamente fora da balsa salva vidas).
3. Cinco galões de água: Para saciar a sede, etc.
4. Alimento concentrado: Para alimentação.
5. Um plástico de seis metros quadrados: Usado para coletar água da chuva, servir de
abrigo, etc.
6. Três caixas de chocolate: Reserva de comida.
7. Equipamento para pesca: Em caso de necessidade, para pescar, providenciar
alimento.
8. Trinta metros de corda nylon: Usado para juntar os equipamentos para não se
perderem
9. Colchão flutuante: Se alguém cair, pode servir como salva-vidas.
10. Repelente de tubarões: Uso obvio.
11. Três litros de rum: Contém 80% de álcool, suficiente para ser usado como anti-
séptico contra infecção.
12. Pequeno rádio transistor: de pouco uso, visto não haver possibilidade de transmitir.
13. Mapa do Oceano Atlântico: Sem uso, visto não haver equipamento adicional de
navegação, porque pouco importa onde estamos e sim onde está o socorro.
14. Sextante: relativamente sem uso, uma vez que não há cronômetro, nem marcação.
15. Mosquiteiro: Não há mosquitos no meio do Atlântico.
FOLHA INDIVIDUAL
Você está flutuando num Iate particular, no Oceano Atlântico. Após bater num iceberg, um
incêndio, destruiu grande parte dos pertences do navio, e ele desliza agora vagarosamente.
Sua localização é incerta, porque o equipamento importante para a navegação foi destruído,
já que você e a tripulação não conseguiram controlar o fogo.
Você, pelo cálculo mais otimista, julga encontrar-se aproximadamente a dez mil
quilômetros sudoeste da terra firme. Abaixo se encontra uma lista de quinze itens que
permanecem intactos e não foram atingidos pelo incêndio. Além disso, você tem à
disposição uma balsa salva-vidas com remos, suficientemente grande para levar você, a
tripulação e todos os itens relacionados abaixo. Os sobreviventes só levam cigarros, alguns
fósforos, e uma nota de R$ 100,00 no bolso. Sua tarefa consiste em enumerar os quinze
itens abaixo em termos de importância para a sua sobrevivência.
Coloque o nº 1 para o item que no seu entender é o mais importante e assim por diante , até
o ultimo item.
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração,
atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.
Desenrolar:
1º momento
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música
que estiver tocando naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que
estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma
pergunta com cinco variações.
2º momento
Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.
Prédio do Ciúme
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura,
classifique os personagens conforme orientado ao final do texto:
JOÃO reencontra MÔNICA, com quem teve um caso no passado, e retomam a relação às
escondidas. MÔNICA visita JOÃO em seu apartamento quando FÁTIMA vai trabalhar.
CRISTIANE é irmã de FÁTIMA. Ela desconfia que seu marido PEDRO tem um caso com
MÔNICA, pois a vê transitando muito pelo prédio onde mora.
PEDRO, já impaciente com a doença da esposa, não se preocupa mais em dar satisfação
sobre seus possíveis casos amorosos.
FÁTIMA, por sua vez, por antipatizar com MÔNICA, começa a falar mal dela para sua
irmã, dizendo que ela é uma oferecida e que não vale nada.
FLÁVIO, um vizinho que conhece bem os moradores do prédio, sabe que CRISTIANE
gostaria de comprar uma arma. Ele vende a sua para ela em três parcelas sem juros.
Quando CRISTIANE vê MÔNICA sair do seu prédio com o cabelo molhado, tem uma
crise de ciúmes e dá três tiros em MÔNICA, que morre.
Após ler com atenção o texto, coloque os personagens em ordem de culpa, ou seja, o
número 01 como o maior responsável pelo que aconteceu e os demais em ordem
decrescente, ficando o número 06 para o menos culpado.
Opinião Pessoal:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Opinião do Grupo:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Presente Surpresa
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Exercitar o feedback positivo. Criar um momento de reforço de atitudes e valores positivos
no grupo, e dos conceitos AUTO (auto-estima, autoconfiança...).
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Caixa de presente bonita e vistosa, Envelopes numerados externamente contendo as frases
(abaixo) na ordem correta, e bombons, flores e o que o facilitador quiser presentear ao
grupo.
Desenrolar:
Coloca-se dentro da caixa de presente os bombons e/ou presentes a serem distribuídos par
ao grupo. Em outra caixa colocamos uma pilha de envelopes com frases e instruções para o
jogo (abaixo). O facilitador coloca que como é o último dia de encontro trouxe um
presente. A pessoa a quem o presente se destinada é a pessoa na qual ele notou uma grande
dose de extroversão durante o evento. Então o facilitador, entrega o primeiro envelope para
esta pessoa, e a caixa. A pessoa lê o bilhete em voz alta para todo o grupo e segue
entregando o pacote e o próximo envelope para outra pessoa do grupo conforme a instrução
do seu bilhete. Essa pessoa lê o bilhete destinado a ela (segunda pessoa) e o jogo segue,
sempre entregando o presente e o próximo bilhete da pilha, até que o presente tenha
passado pela mão de todas as pessoas do grupo. No final, a dica é para o presente ser
compartilhado entre todos.
Frases:
Envelope 1
Parabéns! Você foi a pessoa escolhida para iniciar o jogo, por ter demonstrado muita
EXTROVERSÃO, ofereça o presente junto com o envelope 2, a uma pessoa TÍMIDA.
Envelope 2
Ser uma pessoa tímida tem suas vantagens, permite tirar maior proveito da observação, pois
o fato de manter-se mais quieta, dá-lhe oportunidade de prestar muita atenção em tudo.
Ofereça-o junto com o envelope 3, a uma pessoa com atitudes PERSEVERANTES.
Envelope 3
Uma atitude perseverante traz sempre bons resultados pois nos leva a transcender as
limitações. Siga transpondo cada vez mais os obstáculos e entregue o presente junto com o
envelope 4, para uma pessoa com uma atitude COMUNICATIVA.
Envelope 4
A comunicação é algo presente a todo momento. Poder usar a comunicação de forma
positiva e amorosa ajuda muito nossos relacionamentos. Entregue portanto o presente junto
com o envelope 5, para uma pessoa com a atitude AMOROSA.
Envelope 5
Uma atitude amorosa pode curar e transformar as pessoas ao redor e os obstáculos no
caminho da auto-realização.Com sua amorosidade, entregue o presente junto com o
envelope 6, a uma pessoa com atitude OTIMISTA.
Envelope 6
A verdadeira atitude de otimista não se aliena dos desafios e aventuras que precisam ser
encarados e vividos. Tem a capacidade de transformá-los em impulsos criativos que atraem
melhores situações. Entregue o presente junto com o envelope 7, para uma pessoa com
atitudes CRIATIVAS.
Envelope 7
Quando usamos nossa energia criativa para atrair e olhar para as situações de uma forma
diferente estamos abrindo um leque de opções para uma ação muito melhor. Nesse
momento uma boa dose de sensibilidade pode ser de grande ajuda. Entregue o presente
junto com o envelope 8, a uma pessoa SENSÍVEL.
Envelope 8
Uma atitude sensível é estar atento ao que nos une a tudo e a todos através dos pensamentos
e sentimentos que emitimos. Entregue o presente junto com o envelope 9, a uma pessoa
com atitudes COOPERATIVAS.
Envelope 9
A atitude cooperativa é aquela que enfatiza os pontos de convergência dentro de um grupo
ou relacionamento para criar solidariedade e parceria. Seja solidário e passe o presente
junto o envelope 10, para uma pessoa PARTICIPATIVA.
Envelope 10
Uma atitude participativa nos estimula a compartilhar com o "todo maior" o significado
único da nossa singularidade, adicionando valor e qualidade de consciência ao meio em que
vivemos, isso nos traz grande alegria, entregue o presente junto com o envelope 11, a uma
pessoa ALEGRE.
Envelope 11
Quando escolhemos o caminho da alegria todas as nossas atitudes ganham um brilho
especial. Entregue o presente junto com o envelope 12, a uma pessoa com atitudes de
DESAPEGO.
Envelope 12
Uma atitude de desapego conecta você cada vez mais com a sua alma agindo com o puro
amor. Quando compreendemos o sentido da impermanência das coisas, deixamos a vida
fluir com maior consciência da abundância divina. Entregue o presente junto com o
envelope13, a uma pessoa de atitude SINCERA.
Envelope 13
Honestidade e sinceridade são sinônimos, por nos trazer a paz interior que surge quando
estamos sintonizados com a Alma. Isso é uma decisão. Portanto entregue o presente junto
com o envelope 14, a uma pessoa com atitudes DECIDIDAS.
Envelope 14
A atitude decidida nos convida a abandonar a condição passiva de ficar apenas "desejando",
dando-nos um impulso para a ação. Experimentar conscientemente um ato de vontade é dar
expressão á capacidade de autodeterminação que carregamos na alma. Expresse, e entregue
o presente junto com o envelope 15, a uma pessoa com atitudes GENEROSAS.
Envelope 15
Tudo na natureza é espontaneamente generoso. Podemos ser generosos na ação, no
sentimento e no pensamento. Quando agimos generosamente, partimos de uma consciência
de prosperidade e abundância, na qual a ênfase está na qualidade e não na quantidade.
Quando sentimos generosamente , nossa doação é espontânea e invisível. Quando
pensamos generosamente, compreendemos que a alegria de dar e a capacidade plena de
receber são partes de uma única dádiva. Abra o presente e ...
Dicas:
a) Cuide para que este seja um momento de carinho e feedback positivo no grupo.
b) Deixe que as pessoas riam e se divirtam com respeito uns pelos outros e pelo jogo.
c) Pode colocar uma música suave de fundo, e na distribuição do presente algo mais
tocante. Faça esse jogo com grupos muito grandes e o grupo pode dispersar.
d) As sugestões de frases que utilizamos, foram inspiradas pelo livro: "O livro das
Atitudes" de Sônia Café com ilustrações de Neide Innecco da Editora Pensamento. Faça
outras frases, crie, transforme ... o mais importante é que sejam sempre positivas para
aumentar o astral, valorizar pontos positivos e auto-estima das pessoas.
e) Após o jogo, feche com uma música significativa para o grupo, onde todos cantem juntos
ou com uma dança circular.
Problemas
Categorias:
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver o sendo de cooperação e união.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Bexiga, tiras de papel.
Desenrolar:
O grupo forma um círculo. Cara participante recebe uma bexiga vazia, com um tira de
papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica)
O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no
nosso dia-a-dia (de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas,
competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas
partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e
sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no
centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao
círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro: o que sentiu quando percebeu que estava ficando
sobrecarregado?
2) a quem saiu: o que ele sentiu quando deixou a bexiga?
Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para
mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu
ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra
significa para ele.
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, criatividade, integração.
Nº de Participantes:
de 20 a 30 participantes
Material:
Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.
Desenrolar:
1º Momento
Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser
acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias idéias.
Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.
2º Momento
Impressões obtidas;
Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares;
Comentário sobre aquilo que escreveram;
O que o texto despertou em cada um;
Aprendizagem e contribuições.
Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada time.
Apresentar e aplicar o conceito de sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes
Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.
Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha de
forma que cada equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).
O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de
uma atividade competitiva.
Regras:
Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele a
pegue novamente, antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de
uma carta simultaneamente;
Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de iniciar
a competição;
A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.
Variações:
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e
flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma
música suave. Pede então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito,
memorizando quem é esta pessoa, como ela está vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no
lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem
estava à sua direita (sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à
mão esquerda da outra pessoa. Quem estiver distante, deverá aguardar a ajuda do
facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O
facilitador pega na mão de cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando
diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à
roda original, sem soltar as mãos."
Objetivos:
Desenvolver sentimento de equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo único de mãos dadas.
O facilitador solicita em seguida para que todos se aproximem, fechando o círculo cada vez
mais, até que alguns entrem para dentro do círculo. Formar-se-á um círculo cheio de forma
que o grupo ocupe o menor espaço possível dentro da sala.
Quando o facilitador perceber que o círculo atingiu o seu limite de "compactação" pedirá
que se apertem ainda mais se elevando nas pontas dos pés.
Permite-se que todos permaneçam por um instante percebendo o grupo nessa nova
formação.
Objetivos:
Se colocar no lugar do outro. Agilidade, responsabilidade e ação. Estratégia, diálogo e
comunicação com o outro.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Fita crepe ou barbante para fazer uma divisória no chão.
Desenrolar:
O facilitador comunicará que o lugar está pegando fogo e que ¾ das pessoas estarão em
apuros, de forma que os demais, ou seja, ¼ serão os salva-vidas. O objetivo é que os salva-
vidas levem os que estão em apuros para o outro lado da linha porém, sem deixar as partes
do corpo de quem está sendo salvo encostar no chão. A Estratégia utilizada ficará a cargo
do grupo.
Uma variante, a fim de aumentar o nível de dificuldade, é solicitar que cada pessoa seja
resgata por sua vez e de forma diferente das que a antecederam.
Salva-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para
cada uma das quatro cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem
comunicação verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa,
sem que o integrante veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das
paredes da sala terá um objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede
amarela, e da mesma forma, com as demais cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se
dirigir para o lado da sua cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar
entre si e, ao mesmo tempo, também serem ajudadas.
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma
bexiga, e sairá correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios,
etc, conforme o facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer
que para se salvar, os participantes deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só
poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos
virarão pegadores.
Objetivos:
Trabalhar a questão da previsão/provisão e planejamento de equipe. Demonstrar que,
muitas vezes, as pessoas subestimam as suas capacidades por falta de tentativas ou
treinamento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um skate, corda, fita crepe, dardo e alvos.
Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que eles têm que arremessar os dardos nos alvos de
cima do skate e com o mesmo em movimento, a fim de que façam o maior número de
pontos, de acordo com a contagem que está no alvo, sendo obrigatória a participação de
todos.
Caso perguntem se pode-se ajudar aquele(a) que vai subir no skate o facilitador responde
afirmativamente.
Objetivos:
Trabalhar cooperativamente, compartilhando os valores da alegria pela brincadeira, da
simplicidade, da parceria e da união para caminhar juntos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um tapete grande ou algo como uma folha de papelão, um colchão, um cobertor ou outro
material apropriado.
Desenrolar:
O grupo de participantes engatinham sob a "casca da tartaruga" e tentam fazer a tartaruga se
mover em uma direção.
Um desafio maior pode ser ultrapassar "montanhas" (um banco) ou percorrer um caminho
com obstáculos sem perder a casca.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Teia de Aranha
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Trabalhar o senso de cooperação, planejamento, segurança, saber ouvir, trabalho em equipe
e visão estratégica.
Nº de Participantes:
de 6 a 16 participantes
Material:
Cordas e cordinhas para o preparo da teia, vendas, algo para marcar os buracos fechados da
teia, como: fitinhas ou elásticos pequenos para prender no local.
Desenrolar:
O objetivo do grupo é atravessar todos os participantes pela teia sem encostar-se a ela.
Estrutura:
Escolher um local com espaço antes e depois da teia para todo o grupo se movimentar e ao
ar livre onde existam duas árvores (ou equivalentes) próximas onde se possa pendurar a
teia.
Antes: Preparar a teia entre duas árvores ou algo que as substitua, numa distância de 4 a 5
metros aproximadamente. Deixar apenas um buraco grande em baixo e os demais pequenos
no meio um grande, dois pequenos e a maioria médios e em cima podem ter buracos
maiores considerando-se que: buraco grande – passa alguém com folga. Buraco médio –
passa uma pessoa certinho (sem sobra). Buraco pequeno – não passa uma pessoa.
Regras de segurança:
Regras:
Tempo:
A princípio será dado 20 min, porém poderá ser prorrogado ou até diminuído
antecipadamente conforme o grupo. Em um grupo grande pode-se dar 30 minutos. Mas
nunca mais que 30 minutos. Quando acabar o tempo acabou a atividade e pronto: “A aranha
devorou o grupo todo.”
Iniciando a dinâmica:
Caso o grupo peça, como variação, o facilitador pode permitir que a equipe planeje antes de
começar a agir.
Metáfora:
“Todos estão perdidos no meio da Floresta Amazônica, e nela há animais estranhos que
ainda nunca foram vistos e, entre eles uma aranha gigante. E vocês estavam seguindo uma
trilha tentando achar ajuda quando se depararam com a teia gigante da aranha, para piorar
vocês começam a escutam o barulho de algo se aproximando e muito provavelmente é a
aranha. Então, como é o único caminho, todos têm que atravessar a teia para continuar,
porém, como vocês sabem, teias de aranha são sensíveis mas perigosas. Vocês não podem
tocar na teia, pois será fechado o buraco onde tocarem e alguém do grupo sofrerá a
conseqüência do toque. Agora todos têm que passar bem rápido antes que a aranha chegue e
ninguém pode ficar para trás se um for pego pela aranha todos morreram juntos. Vocês têm
20 min antes que a aranha chegue”.
O facilitador, após ler ou distribuir o texto deve perguntar se existem dúvidas e aproveitar
para explicar as regras segurança.
Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e
negociação de metas. Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Alvo circular , vendas e agulhas coloridas.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo a
área de início com uma corda demarcatória.
O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma
agulha colorida. Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe a
mesma agulha colorida.
A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.
Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder,
fazendo-o rodar algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.
Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e o
subordinado ou entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão
eliminadas do jogo .
Fechamento
O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida com
todo o grupo, explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a realidade na
empresa com suas metas e objetivos a serem atingidos.
Troca de Bastões
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um
bastão de madeira.
Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na
vertical com a ponta apoiada no chão.
No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para
que isso não ocorra, conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.
Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um procura
ajudar ao colega, deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou forçando a queda
do mesmo a fim de prejudicar quem vai pegá-lo.
Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.
Troca de Palavras
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as questões ambientais e
sociais, trabalhar os Valores Humanos e a cooperação intra e inter-grupal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tiras de papel e Canetas.
Desenrolar:
As tiras de papel são previamente preparadas com palavras-solução de questão ambiental,
por exemplo. Outras tiras com palavras-problema: poluição, desmatamento, miséria, entre
outras. Os participantes são divididos em grupos e recebem as palavras problema. São
distribuídas até que todas acabem. Em seguida os grupos recebem as palavras-solução, da
mesma maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem de
prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução. Em seguida o
grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há possibilidade dos grupos
trocarem palavras-solução para melhor adequação e resolução do problema.
Dicas: Este é um jogo de re-flexão que pode ter inúmeras variantes de acordo com o grupo.
Para grupos em que haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode dispor das palavras-
problema de maneira que possam proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas.
Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade,
etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
Estamos no ano 2402.
No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e logística
de um grande complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente há quatro
séculos.
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O
complexo Alfa tornou-se obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar
somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a
explodir. Caso isso ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco
mais de dois dias nenhum ser humano sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela
artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma única maneira de desligar o
sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual,
desenvolveram um sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um
método simples que consiste dar a resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que
está no centro representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas
e está localizado em uma área que não permite contato humano nenhum num perímetro de
3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que sair de locais diferentes, distantes
entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não há possibilidade
nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações
anteriores esses enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta
certeza que as palavras que constam de cada envelope tem a chave completa para a solução
de cada enigma.
O tempo previsto para a explosão é de 30 minutos. Só poderá haver uma única tentativa. Se
as respostas de qualquer um dos enigmas não chegar ao local onde está o boneco
simultaneamente o complexo explodirá em 10 segundos e destruirá a Terra.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o
mundo, ficando responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
PALAVRAS CHAVES: ROMA, HIPOTENUSA, ENERGIA, UNIÃO
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as
palavras da página anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada
envelope de forma que em nenhum deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre
os envelopes.
Segundo passo:
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa
complementando com as informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é
surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10
segundos. Isso se deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado.
Qualquer contato humano no interior do círculo em qualquer altura do solo ao
infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada
qualquer hipótese de evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do
complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações
etc disponíveis naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos
participantes. Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos
nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Quinto passo:
Solução do exercício:
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da
equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a
cada uma das sub-equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante a ficha abaixo e pede que, individualmente, se
coloque um + (mais) diante das três características que consideram mais importantes para
um profissional atuar na área de vendas e um ? (menos) nas três que consideram mais
indesejáveis.
Após fazer a tarefa individualmente, o facilitador pede ao grupo que se reúna e chegue a
um consenso sobre as 3 características mais adequadas e as 3 mais indesejáveis.
Ficha:
+ ou - CARACTERÍSTICA
Ter iniciativa
Transmitir seriedade e confiança
Ser prolixo e falar linguagem muito técnica
Nunca deixar o cliente comandar a negociação, você tem que direcionar
a conversa
Venda Simulada
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a observação individual dos participantes no tocante à: trabalho sob pressão,
criatividade, planejamento, liderança, trabalho em equipe, comunicação e equilíbrio
emocional.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada grupo deverá sortear um produto e organizar uma apresentação para vender este
produto.
Em sua apresentação deverá demonstrar aos outros grupos que seu produto deve ser
comprado, sendo que este não deverá ser modificado ou trocado.
A apresentações deverão ser feitas em 15 minutos, sendo que iniciam imediatamente após o
sorteio do produto.
Objetivos:
Estimular a competição entre equipes, focando a importância da sintonia entre as partes
para o bom desenvolvimento do todo e discutir processos de confiança entre grupos.
Enfocar a relação "ganha X ganha" como processo de desenvolvimento.
Nº de Participantes:
de 12 a 32 participantes
Material:
Cartões coloridos (4 verdes e 4 vermelhos), flip-chart e caneta hidrocor para anotar os
resultados.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em 04 equipes e informa que trata-se de um jogo do grupo com
o facilitador ( passar esta informação sucintamente).
Informa-se que o jogo consiste na escolha de uma cor por cada uma das equipes
(representada pelo cartão que será exibido) e ao final da escolha das equipes será avaliada
a pontuação (conforme quadro de pontuação em anexo, que deve estar exposto na sala). No
total o jogo conta com 10 rodadas de escolha de cores. Explicar a pontuação.
A escolha da cor por cada equipe deve ser em consenso e sigilosa para as demais equipes.
Após a escolha das equipes o facilitador pede que um de cada equipe exiba o cartão
selecionado. Todas as equipe irão exibir seu cartão ao mesmo tempo (como "dois ou um").
O facilitador anota a cor que cada equipe escolheu na rodada, assinalando-as no flip-chart e
pontuando-as conforme a tabela abaixo. É importante tratar esta parte da dinâmica com
suspense, pois assim estimulamos a competição. Estimular o grupo com maior ponto.
Na 5ª rodada, como provavelmente haverá equipes perdendo e outras ganhando, propor que
as equipes elejam um líder que irá , fora de sala, em conjunto com o líder das outras
equipes discutir qual será a escolha de cores.
O líder deverá trazer para sua equipe a decisão consensada com os outros líderes e definir a
escolha da 5ª rodada com sua equipe. O facilitador deverá fazer a apuração como nas
rodadas anteriores.
Geralmente ao retornar aos grupos, mesmo que o líder tenha consensado com os demais
líderes a jogar verde, o grupo força-o a jogar vermelho para ganhar mais. Isto gera conflitos
entre os grupos, causa desconfiança e por vezes até esquenta os ânimos, principalmente das
equipes que já entenderam o jogo e não conseguem convencer as demais. Por vezes a
equipe que entendeu o jogo, passa a manipular o grupo ganhando sempre mais, porém
desonestamente.
Fechamento: levantam-se os sentimentos dos líderes, dos membros das equipes e abordar
com profundidade cada um dos aspectos surgidos no jogo, tendo como foco seu objetivo.
Quadro de pontuação:
JOGADAS PONTUAÇÃO
¡ ¡ ¡ ¡ +1
¡ ¡ ¡ ¡ - 4
¡ ¡ ¡ +1
¡ - 3
¡ ¡ +2
¡ ¡ - 2
¡ + 3
¡ ¡ ¡ - 1
Lê-se:
Quatro escolhas verdes: cada equipe ganha 01 ponto;
Quatro escolhas vermelhas: cada equipe perde 04 pontos;
03 escolhas vermelhas e 01 verde: quem jogou vermelho ganha 01 ponto, quem
jogou verde perde 03 pontos;
02 escolhas vermelhas e duas verdes: quem jogou vermelho ganha 02 pontos, quem
jogou verde perde 02 pontos;
01 escolha vermelha e três verdes: quem jogou vermelho ganha 03 pontos, quem
jogou verde perde 01 ponto.
1,2,3
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Para início de módulos de treinamento ou no retorno de intervalos e em reuniões para se
quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem duplas, convidando um deles para ser
voluntário na explicação.
O facilitador demonstra, com o voluntário, como contar 1,2,3 (eu falo 1, você fala 2, eu falo
3, você fala 1...).
Explica que toda vez que qualquer um dos dois disser 1, deve-se bater uma palma. Pede-se
aos pares que exercitem uma vez para praticar.
O facilitador explica ainda que toda vez que qualquer um dos dois disser 2, deve-se fazer
uma flexão. Pede-se novamente aos pares que exercitem este movimento uma vez para
praticar.
Finaliza então avisando que toda vez que qualquer um dos dois disser 3, deve-se balançar a
cintura.
Então o facilitador desafia às pessoas a realizarem o exercício, quatro vezes seguidas sem
errar.
A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber de
qualquer música na qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve
cantá-la. Quem cantar e acertar somará um ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se não
souber, perderá um ponto.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Adivinhem a Profissão ou Personagem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a inter-relação de membros de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divida o grupo em duas equipes orientando cada equipe a escolher um personagem
conhecido ou uma profissão.
Cada equipe deve adivinhar, através de perguntas, qual foi o personagem ou a profissão
escolhida pela equipe adversária.
Um número definido de perguntas poderão ser feitas, no entanto as respostas só poderão ser
sim, não ou não interessa? (quando não for uma resposta relevante ao personagem).
As profissões ou personagens podem ser mais de um, para ir acumulando pontos a cada
acerto.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar
com as mãos para trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir
quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar
mais difícil para os participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em
substituição ao apito, tal como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Aprendendo 2
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar
com as mãos para trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir
quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar
mais difícil para os participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em
substituição ao apito, tal como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Bicho Preguiça
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo. Cada participante recebe o nome de um bicho,
num papelzinho, e ao ouvir o nome desse bicho deve se jogar no chão, sendo segurado
pelos colegas do lado.
Como ninguém falará o nome do bicho, diga que você falará alguns então. Quando todos
estiverem impacientes, fale o nome do bicho.
Conclusão:
Valorizar o fato de ativar o grupo, não constrangendo os que caíram (porque alguns não
cairão totalmente).
Briga de Galos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração (quebra-gelo), facilitando o processo de integração do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Solicita-se aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Escolhem-se dois voluntários do mesmo sexo e de porte físico semelhante, pedindo a
ambos que se coloquem no centro do círculo, de frente um para o outro e de cócoras.
O facilitador fixa nas costas de cada um deles, um papel escrito: ?galo de briga?. Não
deixar que eles vejam o que se encontra escrito no papel. (afixar bem a papeleta para que
não caia durante a movimentação).
Orientá-los no sentido de que cada um tente ler a frase que está escrita nas costas do outro.
Aquele que conseguir ler primeiro, vencerá a brincadeira. Para continuar a dinâmica basta
ir mudando as palavras escritas nas costas das próximas duplas, de forma que os
contendores não saibam o que está escrito nas costas do adversário ou na sua própria.
Busca do Autógrafo
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um
deverá selecionar apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O
facilitador orienta aos participantes que escolham os itens de acordo com a sua percepção
sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a
cada um dos itens que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados.
Para cada item deverá obter um autógrafo diferente.
Caçada ao Brinde Surpresa
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e a descontração, procurando desinibir as pessoas que compõem o
grupo, criando também um clima de euforia e sentimento de conquista.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Brindes como textos, frases, livros ou quaisquer outros objetos que possam ser associados
com o assunto do curso.
Desenrolar:
O facilitador esconde, em pontos diversos da sala, pequenas lembranças, brindes, balinhas,
bombons, etc.
No momento que julgar conveniente, o instrutor dirá aos participantes que existem X
(quantidade) objetos surpresas, escondidos em diversos locais dentro da sala, avisando que
podem procurá-los e quem achar ficará com o brinde. Convém pedir a quem encontrar um
brinde que volte ao seu lugar e não pegue mais de um.
Obs.: Como alternativa, no momento da busca (se o grupo for pequeno), pode-se vendar os
olhos das pessoas ou pedir que fiquem de olhos fechados (neste caso contando com a
lealdade dos participantes).
Cadeira Difícil
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a concentração, rapidez e agilidade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um cadeira para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem dois grupos, os quais irão colocar suas
cadeiras formando duas filas, uma de frente para a outra, com um espaço de alguns metros
entre elas. Todos deverão estar de braços cruzados.
Numeram-se os participantes dos grupos de 1 a N de forma que cada um tenha seu "oposto"
no outro grupo ou seja, dois números 1, dois números 2, etc.
Objetivos:
Aquecer ou ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Colocam-se os participantes sentados em suas cadeiras, em círculo, tendo uma cadeira livre
entre eles (caso sejam cadeiras universitárias, faz-se marcas no chão com fita adesiva,
eliminando as cadeiras para evitar riscos de acidentes).
Para iniciar, os participantes que estão ao lado da cadeira vazia deverão disputar para sentar
naquele espaço. Aquele que sentar primeiro, permanece ali e o outro volta para sua cadeira.
Quem conseguiu sentar na cadeira disputada diz em voz alta: ?Eu pulei com meu amigo ...?
(chama o nome de alguém do grupo). Quem for chamado deve sair do seu lugar e ocupar a
cadeira ao lado de quem o chamou.
A cadeira que ele ocupava fica vazia e reinicia-se a disputa pelo lugar e toda a troca de
cadeiras, como já explicado.
Após a compreensão do mecanismo de trocas de lugar, pode-se colocar mais cadeiras livres
para agitar o jogo.
Conclusão:
Objetivos:
Quebrar o Gelo, exercitar a atenção dos participantes.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante, sendo uma a mais que ficará vazia para o
desenvolvimento da dinâmica.
Desenrolar:
O facilitador colocará tantas cadeiras quantas forem as pessoas que participam da dinâmica
e mais uma cadeira. Todos os participantes receberão um número na sequência e iniciando
em 1.
A pessoa sentada à esquerda da cadeira vazia inicia, dizendo: "A cadeira da minha direita
está vazia para o número tal", e chama por um número que corresponde a um dos
participantes.
O participante com o número que acaba de ser chamado levanta-se imediatamente e vai
sentar-se na cadeira vazia.
Finalmente, o animador dirá os nomes dos participantes que estiverem distraídos, que
deverão pagar uma prenda.
Caindo o Papel
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Conhecimento de nomes e quebra gelo inicial.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.
Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do grupo
será manter o papel o quanto maior possível.
Câmera Lenta
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecimento, descontração, competitividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que forme duas filas paralelas.
A um sinal, pede-se que os primeiros de cada fila apostem uma corrida até um ponto pré-
determinado.
Ao retornarem, tocam na mão do parceiro seguinte e este continuará a corrida, até que
todos tenham corrido. Vencerá aquele que chegar primeiro.
Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada
uma), propondo a cada uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa
obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um
barbante por onde ficará suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será
mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido
possível, sendo que apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo
verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à
cintura) estará, no chão, uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta
até a boca da garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis,
convém orientar os participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de
mau gosto ou acidentes.
Objetivos:
Baixar a ansiedade do grupo, quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com o participantes que formam uma dupla colocando-se
frente a frente.
Tão logo o facilitador disser: "De costas a costas", todos procuram formar a dupla ou o par,
colocando-se com as costas juntas.
Assim que o facilitador disser : "Todos mudam", os participantes procuram formar um novo
par.
Quem estiver sem par ou sem dupla irá animar/conduzir o jogo no centro do círculo.
Cartão Musical
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Facilitar o relacionamento entre os participantes e apresentar o grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Crachás ou cartões em branco, lápis, alfinetes de segurança ou fita adesiva e Canetas.
Desenrolar:
O facilitador distribui um cartão (ou crachá), um lápis e um alfinete de segurança (ou fita
adesiva) para cada participante, pedindo que cada um escreva no cartão seu primeiro nome
e prenda-o na blusa. Frisa-se que não anotem o apelido.
Os participantes sentam-se em círculo e o facilitador coloca-se no centro, convidando a
todos a cantar (Melodia: Oh, Suzana):
O facilitador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo,
repetindo o mesmo que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que
todos tenham se apresentado.
A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira:
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os
membros da equipe sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Ensina-se então a seguinte valsinha:
O meu chapéu tem três pontas, tem três pontas o meu chapéu
se não tivesse três pontas, não seria o meu chapéu?.
Todas as pessoas do grupo devem cantar a valsinha, marcando o tempo com duas palmas.
Antes de iniciar a execução da música, o facilitador avisa que a palavra chapéu, por
exemplo, não poderá ser pronunciada. Quem errar fica de pé (prosseguir até eliminar da
brincadeira a maioria das pessoas).
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc)
característico de forma que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som
igual a outro que já tenha sido feito.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador
distribui vendas e pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida
em um flip-chart ou transparência).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos
vão começar a se apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se
conhecer como se estivessem participando de um coffee break. O facilitador deve informar
uma lista das principais perguntas para facilitar o quebra gelo inicial. Informar que cada um
terá 2 minutos para conhecer o outro colega.
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o
candidato A apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque
também perguntas do tipo:
1. Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de
convivência?
2. Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
3. Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
4. Qual a personalidade que você mais de identifica e porque?
5. Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
6. Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após
saírem?
7. Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
8. Relate algo que você curte, mas não faz?
9. Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e
conhecidos?
10. Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?
Corrida de Balões
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo,
papéizinhos com o nome de cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar:
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada
uma das equipe e a uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a
letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no
círculo A de sua equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até
onde se encontram os balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o
estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que
estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e
lhe dá um tapa em sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os
balões tenham sido arrebentados.
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção
de si e do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder
fazer, naquele momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-
lo ainda.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim
sucessivamente até o término.
Variação:
Objetivos:
Estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora
de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um
clima mais descontraído.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas metades.
Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um tem
seu papel definido e deve desempenhá-lo com alegria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma
personagem da história, a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e,
logo em seguida, sentar-se.
Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e sentar
em seguida.
O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são suas
personagens, fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito para valer.
Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na
quantidade abaixo:
Cocheiros = 2
Rodas = 4
Passageiro magro = 1
Passageira = 1
Menininho chorão = 1
Bancos = 2
Portas = 2
Molas = 4
Cavalos = 4
Carruagem = todos
História
A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da
carruagem.
O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de
um lado para o outro, enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.
Quando a carruagem ficou pronta, os cocheiros apressaram-se.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo
feliz, fazia ranger com seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria
para o passageiro magro.
Mas, de repente, os cavalos tropeçaram, os bancos inclinaram-se, as portas se abriram e os
cavalos se assustaram, obrigando a carruagem a parar para consertar as molas do assento
e a roda que havia se soltado novamente da carruagem.
Dragão
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver o respeito e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Bolas.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes (menos dois) que forem um círculo, ficando virados
para o interior do mesmo.
Os dois participantes que não estão no círculo ficarão dentro deste, um na frente do outro, o
de trás com as mãos nos ombros ou cintura do da frente, de forma que fiquem unidos
firmemente. Estes dois representarão a cabeça e o rabo do dragão. O objetivo dos
participantes que estão no círculo é acertar a bola no rabo do dragão (pessoa que está atrás
na dupla). Acertando-o esta pessoa assumirá o lugar do rabo ou, se o facilitador desejar,
poderá passar a fazer parte do corpo do dragão entrando logo atrás da cabeça (neste caso o
dragão ficará maior a cada acerto de bola o que tornará sua mobilidade mais difícil).
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Integrar os participantes
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes (em pé). Deixa-se um participante no
meio.
Orienta-se que o participante do meio irá indicar quem é o elefante. Ao ser indicado, o
elefante deve fazer a tromba com as mãos em sua própria boca, enquanto os colegas dos
dois lados farão as orelhas, encostando suas mãos na orelha do elefante.
Quem errar irá para o meio. O participante que permanecer no meio, só sairá dali com o
erro de alguém, portanto deve indicar o elefante bem rápido e quantas vezes necessitar,
deixando pouco tempo para que os participantes se preparem para ser o próximo elefante
(fator surpresa).
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que
permite a observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo,
paciência e liderança dos integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão
direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns
pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que
se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo"
bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em
seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras:
Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente
aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade
tem o objetivo de "quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos
participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um toquinho de madeira (cabo de vassoura cordado em pedaços de 15cm) ou outro objeto
qualquer para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve
ser:
Escravos de jó jogavam cachangá,
Tira, põe, deixa ficar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá (Refrão que repete duas vezes)
Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho, encontros,
lição, e falta de tempo.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada
participante e mais uma vazia.
As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do
facilitador. Quem conseguir sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa
imediatamente ao lado da que sentou pula pra cadeira vazia (antiga cadeira de quem
"sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma coisa e diz "COM
MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa escolhida, sairá
da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma ficará vaga uma
outra cadeira em outro lugar do círculo. O processo começa novamente: as duas pessoas
disputam o espaço, quem sentar dirá "EU SENTEI" e assim por diante.
Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que ele
"necessite" da cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.
Objetivos:
Descontrair o grupo e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com perguntas e canetas (uma para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador fornecerá a cada participante uma folha com frases.
Após lerem a folha, deverão identificar uma pessoa para cada situação e escrever o nome
dela ao lado da frase.
Depois de todas escolhidas, deverão sair a busca da assinatura das pessoas. Caso o
escolhido não concorde, não deverá assinar, ficando em branco o espaço dessa assinatura.
Para o fechamento poderá ser questionado cada frase de cada participante e se fazer
comentários a respeito.
Pode-se mudar as frases de acordo com a situação.
Instruções: dentre os seguintes itens, selecione 10 deles colocando um X em cada uma das
suas escolhidas. Coloque o nome de alguma pessoa do grupo que você ache que tenha ver
com o que você escolheu. Depois disso, saia a busca do autógrafo da pessoa que você
escolheu. Caso ela não concorde, ela não é obrigada a assinar.
1. Alguém que irradie simpatia.
2. Alguém do mesmo signo que o seu.
3. Alguém que more sozinho.
4. Alguém que seja novato no trabalho.
5. Alguém que tenha nascido no mesmo estado que você.
6. Alguém que toque algum instrumento musical.
7. Alguém que more no mesmo bairro que o seu.
8. Alguém que tenha mais que 4 filhos.
9. Alguém que torça pelo mesmo time que você torce.
10. Alguém que trabalhe a mais de 2 anos na empresa.
11. Alguém que jogue futebol.
12. Alguém que faça ginástica.
13. Alguém que goste de ir ao cinema.
14. Alguém que tenha animais domésticos.
15. Alguém que tenha o hábito de ler jornal.
16. Alguém que seja muito tranquilo.
17. Alguém que já tenha composto uma música.
18. Alguém que more coma sogra.
19. Alguém que goste de praia.
20. Alguém que tenha desfilado em escola de samba.
Furnicuti
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a atenção, flexibilidade, iniciativa, entusiasmo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo para formar um círculo, solicitando que prestem atenção aos
comandos que vão ser ensinados.
Comandos:
PÁ: comando que deve ser passado em um único sentido. O participante bate uma palma e
dizendo "pá", passa o comando ao participante que estiver ao seu lado e assim
sucessivamente.
FLASH: qualquer um da equipe pode dar esse comando. Ao se dizer flash, muda-se o
sentido do comando pá. Se o comando pá estiver em sentido anti-horário ele passa a ser no
sentido horário.
SHIVA: para que o jogo não fique restrito a pequenos locais do círculo, qualquer pessoa
pode dar o comando shiva. Esse comando é realizado apontando-se o dedo para qualquer
pessoa do círculo. Esta pessoa continuará, na mesma direção, a executar o comando Pá.
FURNICUTI: O facilitador pode dar esse comando, ou dizer que qualquer um da equipe
pode o execute (opcional). Quando se disser furnicuti, todas as pessoas devem trocar de
lugar no círculo. O comando pá é reiniciado pela mesma pessoa que estava com ele antes
de ser dado o comando (no caso de ser o facilitador que der o comando) ou com a mesma
pessoa que o deu, no caso de ser umas das pessoas da equipe. Isso, quando o círculo estiver
se restabelecido.
Gestos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, em pé, o facilitador pede a cada participante que adote um gesto simples e o
execute para o grupo, orientando a todos a prestarem atenção, pois terão que repetir esse
gesto depois.
Após todas as apresentações dos gestos, iniciam-se as rodadas, nas quais um chama o outro
pelo gesto. Quem foi chamado executa o seu gesto e o de outra pessoa. Esta outra pessoa
executa seu gesto e chama outro, e assim sucessivamente.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou executar pequenas tarefas a critério do
facilitador.
Conclusão
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador
apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte forma:
Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;
Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos voltadas para baixo.
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem.
Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada
precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega,
segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e,
cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi
o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal.
Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Guarda o Ritmo
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador inicia dando um número para cada participante, devendo todos formarem um
círculo.
O jogo consiste em não perder o ritmo, dando simultaneamente palmadas no ar, e nos
joelhos , pronunciando ao mesmo tempo o número.
Os participantes são orientados de que devem dar duas palmadas no ar e duas com as mãos,
batendo sobre os joelhos. Assim, o facilitador começa dando duas palmadas na ar, dizendo
o número um duas vezes (um,um).
Quem for o número um deverá dizer outro número e simultaneamente, dar duas palmadas
nos joelhos. Todos os participantes deverão guardar o mesmo ritmo com as palmadas, e
somente aquele que for chamado diz seu número, dando as palmadas no ar e depois sobre
os joelhos , dizendo sempre um número.
Quem sair do ritmo sai do jogo e todos os eliminados cumprem alguma tarefa no final do
jogo.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho.
Ajudar a desenvolver a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta
para que possam anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha
de papel que receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se
torne bem interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão
cinco minutos para prepararem sua história.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as
palavras, que tiver feito a história dentro do prazo.
Imagem e Ação
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma
palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se
encontra um par de palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto
após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem
identificar uma outra pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e
sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de
expressar, de forma não verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo
máximo de 1 minuto. Os dois participantes devem estar envolvidos de alguma forma nesta
apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da
entrevista em grupo, facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para
iniciar uma apresentação individual.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que
consideramos importantes para se desenvolver uma determinada atividade, contudo,
utilizando-se de criatividade e flexibilidade os resultados podem ser surpreendentes.
Imitação
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e desinibição das pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os
membros da equipe sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé.
Solicita então um voluntário para sair da sala. Na ausência dessa pessoa, o facilitador pede
um outro voluntário para comandar movimentos (gestos), os quais todo o grupo deverá
imitar. Como por exemplo: bater palma, castanhola, bater o pé no chão, etc.
Em seguida, o facilitador pede a pessoa escolhida para iniciar com os gestos e o grupo
começará a imitá-lo, pedindo em seguida a presença daquele colega que estava fora da sala.
O colega que acabou de chegar deve adivinhar quem está comandando os gestos do grupo.
Aquele que comanda os gestos deverá mudar de gestos sem que o colega perceba.
Quando o colega descobrir quem está comandando, solicita-se que uma outra pessoa do
grupo se ausente da sala e repetir a dinâmica.
João Bobo
Categorias:
- Confiança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser
observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro.
Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro
- a - ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve
fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo
totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as
coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a
cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que
confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o
"João bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o
equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos
devem participar ao centro.
Objetivos:
Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que
escrevam em uma folha de papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão
jogando fora aquele objeto.
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola
porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando
fora e o porquê.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em
suas mãos, da seguinte forma: "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o
nome do objeto) "...porque..." (ler o motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
Objetivos:
Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Todos os participantes deverão tirar os sapatos e colocá-los perto do facilitador. Todos
deverão estar sentados em roda.
O facilitador deverá pegar um sapato e jogar aleatoriamente para uma pessoa. Essa pessoa
deverá jogar para outra e assim por diante. Depois de todas as pessoas já terem recebido e
jogado o sapato para outra pessoa, o facilitador perguntará se todos se recordam da ordem
em que foi passada o sapato pela primeira vez.
Então, o facilitador deverá começar a jogar os sapatos na mesma ordem em que foi jogado
anteriormente. Só que, enquanto um sapato já está em trânsito, o facilitador deverá começar
a jogar mais sapatos, sempre na mesma ordem, até se ter vários sapatos voando no ar, para
todas as pessoas.
Jogo da Bola
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas,
vitalizador.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer
algum item da apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar,
declamar, etc.).
Variação:
Objetivos:
Aquecimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes deverão ficar em círculo de pé, e uma pessoa deverá ficar no meio.
Essa pessoa dirá o nome de outra pessoa que esta na roda. Essa pessoa que foi dito o nome
deverá se abaixar enquanto as duas pessoas que estão ao seu lado deverão se virar e apontar
uma para outra como se estivessem segurando uma "arminha" e fingir que atiraram. Ao
fazerem isso deverão dizer "bum" como se fosse o barulho da arma.
A primeira pessoa que atirar na outra ganha, e quem ?morreu? deverá ir para o meio da
roda.
Caso a pessoa que foi chamada não se abaixe, ou demorar para se abaixar, ela que levará o
tiro, e irá para o meio.
Jogo Das Letras
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o Gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador organiza os participantes sentados num círculo. Explica então que o jogo
consiste em formar o maior número de palavras começando com uma mesma letra, num
tempo estipulado pelo facilitador.
Para começar, o facilitador poderá pedir que, durante um minuto, todos escreverão palavras
que iniciam com A, por exemplo.
Após um minuto, todos os participantes lerão as palavras escritas. Será vencedor aquele que
escrever o maior número de palavras em um minuto.
Pode se ainda fazer uma historinha entre uma pessoa que fala normal e uma que fala só
começado com "F" por exemplo:
- Faça o favor
- Que deseja, senhor?
- Fineza fazer frango frito
- Com que?
- Farinha, feijão e farofa
- Mais alguma coisa?
- Filé e fígado
Objetivos:
Criar um clima de descontração, procurando relaxar as tensões.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador deverá escolher o nome de um animal da série do jogo do bicho e escrevê-lo
em papeletas (uma para cada membro do grupo), sem que vejam o nome.
Distribuem-se as papeletas aos membros do grupo, solicitando que não revelem a ninguém
o nome que lhe foi designado. Informa-se ao grupo que alguns participantes (dois ou três),
poderão estar com nomes idênticos.
Solicitar ao grupo que façam um círculo, entrelaçando-se os braços, formando uma sólida
corrente humana.
Avisar às pessoas que no momento em que o facilitador disser o nome do bicho, a pessoa
que tiver com a papeleta referente ao bicho citado, deverá erguer os pés do chão, apoiando-
se nos colegas, ficando suspensa.
O facilitador então dirá: "No jogo do bicho deu..." (e cita o nome do bicho). Citam-se dois
ou três bichos diferentes daquele que consta nas papeletas, dizendo: "Será que não tem
nenhum bicho premiado no grupo"?
Em seguida dizer o nome do bicho que consta nas papeletas provocando uma queda no solo
de toda a corrente formada.
Bichos da Loteria
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a rapidez de raciocínio e atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes formam um círculo sentados.
Pede-se que um deles inicie falando alto o número 1. Quem está à sua direita deve falar 2, e
assim sucessivamente por todo o círculo. Deve-se obedecer ao critério de que ao ser um
número terminado em 3 (ou outro estabelecido) o participante deverá permanecer calado,
mas bater palmas. Se for múltiplo desse número, o participante deve assobiar. Se o número
terminar em 3 (ou outro estabelecido) e for múltiplo dele, o participante deve bater palmas
e assobiar ao mesmo tempo.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou ser atribuído pequenas tarefas como castigo.
Conclusão:
Salientar a atenção, raciocínio e agilidade trabalhadas neste exercício.
Limão, Limão
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Propiciar a integração e desinibição do grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Cadeiras e espaço amplo, que comporte bem os participantes.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um grande círculo com suas cadeiras e,
quando todos estiverem sentados em suas cadeiras formando o círculo, posiciona-se no
centro sem cadeira e começa a dinâmica, aproximando-se de alguém e dizendo-lhe
qualquer das seguintes frutas: "morango, morango" ou "laranja, laranja" ou "limão, limão"
ou "cesta de frutas".
Ao ouvir uma das frutas, cada participante (exceto quem está no centro do círculo - no
início será o facilitado) fará o seguinte:
Ao ouvir "morango, morango", a pessoa sentada deverá falar alto o seu próprio
nome;
Ao ouvir "laranja, laranja", a pessoa sentada deverá falar alto o nome do
companheiro ou companheira que está à sua direita;
Ao ouvir "limão, limão", a pessoa deverá falar alto o nome da pessoa que se
encontra à sua esquerda;
Ao ouvir "cesta de frutas" todos os participantes se levantam e trocam de lugar.
Neste momento a pessoa que está no centro do círculo tentará também ocupar uma
cadeira. Aquele que ficar sem cadeira reinicia o jogo postando-se ao centro e
falando aleatoriamente as frutas acima.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina
humana da qual todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada
ação leva a uma outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que
as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio,
carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira
etc.
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar
sentimentos autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os
desenhos.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas
informe "o que" e o "por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos
demais participantes, menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Multifuncionalidade
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Demonstrar as dificuldades decorrentes quando os profissionais são cobrados para que
façam várias coisas ao mesmo tempo, abrindo espaço para uma discussão sobre o tema.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Procedimentos etapa 1:
O objetivo final é que A consiga ter respondido as perguntas e acertado a somatória dos
números mostrados por C.
Procedimentos etapa 2:
Continua-se com o mesmo objetivo, isto é, que a pessoa A acerte a somatória dos números
mostrados por C. Porém, agora, insere-se um novo desafio por meio da pessoa D que deve
fazer mímicas para que A as imite.
Objetivos:
Descontrair o grupo no início de uma palestra.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de sulfite ou papel cartão contendo a palavra não em letras bem grandes.
Desenrolar:
O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em letras grandes - no
formato paisagem.
Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que sentam atrás, e
pergunta: "Como é o seu nome? Sabe o que está escrito aqui neste papel?"
Nó
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração e a integração do grupo. Despertar o espírito de trabalho em
equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Forma-se um círculo, com quinze a vinte pessoas, voltadas para o centro.
Todas devem dar as mãos da seguinte forma: a palma da mão direita para cima ao lado do
ombro direito e a palma da mão esquerda para baixo, ao lado do ombro esquerdo, pedindo-
se que olhem bem para seus colegas da direita e da esquerda e memorizem suas
fisionomias.
Orienta-se então para que todos soltem as mãos e se misturem, sem se dispersarem muito.
À medida que forem se misturando, informar que quando for dado um sinal para pararem,
que permaneçam como "estátua" onde se encontrarem neste momento.
Pedir que dêem as mãos novamente como no início, encontrando seus pares mas sem
mover os pés do chão. Formar-se-á um nó com os braços de todos. O facilitador pede então
que desfaçam o "NÓ", retornando-se à posição inicial (um círculo, voltadas para o centro),
sem soltarem as mãos umas das outras.
Nomes e Adjetivos
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características
individuais de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui o Questionário de Auto-definição as pessoas presentes, solicitando
que estas o respondam. Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que
está se apresentando, preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos
adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação
individual dos adjetivos e dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a
cada uma das pessoas e fazendo um comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram
percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima
sessão. O facilitador deverá participar do processo.
Questionário de Auto-definição
1. Quem sou eu (nome, profissão)?
2. Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos
estudos?
3. O que faço além de trabalhar e estudar?
4. Sou comunicativo? Porque?
5. Sou uma pessoa observadora?
6. É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque?
7. Quais são os meus objetivos de vida?
8. Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
9. O que mais me emociona na vida?
Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________
Adjetivos:
_____________________
_____________________
_____________________
O Barquinho
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular o raciocínio rápido e a atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um barquinho de brinquedo.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo colocando-se como parte deste também.
Pega então o barquinho e inicia o jogo dizendo: ?Lá vai o barquinho carregando a letra....?
(menciona uma letra qualquer).
Imediatamente joga o barquinho para um dos participantes, que deverá dizer rapidamente
uma palavra com a letra mencionada.
Quem falou a palavra continua o jogo dizendo a frase e sugerindo outra letra.
Esta dinâmica presta-se para enfatizar o raciocínio rápido e a atenção exigidos neste
exercício.
O Barquinho II
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade e a atenção.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes sentam-se nas cadeiras formando um círculo. O facilitador informa que irá
contar uma história sobre um barquinho e que cada vez que disser que o "barquinho virou à
direita", os participantes deverão passar para a cadeira da direita. Se disser que o
"barquinho virou esquerda" os participantes deverão passar para a cadeira da esquerda.
Após umas três a quatro vezes, o facilitador diz: "De repente veio uma grande tempestade".
E todos deverão de lugar aleatoriamente.
Convém informar aos participantes que tomem o devido cuidado com as cadeiras para não
machucar ninguém.
Passados umas três vezes, quando falar sobre "a grande tempestade", o facilitador senta-se
no lugar de alguém e quem ficar de pé terá que continuar a brincadeira.
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no
primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada
um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no
próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida
todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoas, sendo que
todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o
segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante.
Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser
estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro
ciclo de 1-8 pessoas.
O Trem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Possibilitar uma aquecimento e integração do grupo, antes de passar para assuntos
referentes a competências, valores, pontos fortes, qualidades, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Musica Piui (Eliana), aparelho de som, pipocas, bombons, copia do texto.
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil:
os mais competentes, os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes,os bem vestidos, os
colecionadores de amores,os honestos, etc
formada a fila, distribuir as pipocas, bom-bons, etc,
O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for
tocando, pedindo ser condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos,
etc
Texto:
Você!
Para enriquecer a dinâmica: Um material de apoio para a aplicação desta dinâmica pode
ser encontrado no Kit 2 comercializado por Edna Paiva.
Oito Papéis
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada
parte, deverá escrever seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços.
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar
os seus oito papeizinhos, perguntando o nome de cada participante.
Os Abraços
Categorias:
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a espontaneidade e a criatividade, a integração dos indivíduos no grupo e a
confraternização.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O local para esta dinâmica deve ser uma sala vazia com amplo espaço ou um ambiente
externo.
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo com todo em pé, informando:
"Vou ler uma história. Durante a leitura vocês deverão andar descontroladamente e
dramatizar a história que estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes
que eu disser um número (exemplo: três patos se jogam no lago) vocês formem sub grupos
com o número de pessoas igual aqueles que eu anunciar. No caso serão formados grupos
com três pessoas. Estes sub grupos logo após se desfazem e todos os elementos voltam a
caminhar descontraidamente até o próximo número ser enunciado. Isto até o final da
história."
Nesta dinâmica não há propriamente uma discussão do conteúdo da história, mas sim da
vivência em si.
Objetivos:
Trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os
pássaros.
A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda. Para tanto eles devem tentar
passar por entre os braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja,
aquele que deixou isto ocorrer tomará seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica
do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem e apontando os pontos "fracos"
na gaiola.
Objetivos:
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação,
favorecendo as relações de modo geral.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica também permite destacar a importância da concentração através da escuta,
para melhor compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
O facilitador posiciona o grupo em círculo e sentados.
Explica que cada vez que ele mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão
direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros,
ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal que não voe, deverão ficar
imóveis, com as mãos sobre os joelhos Quem errar sai do grupo e colabora com o
facilitador na fiscalização
"Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda
natureza e os pássaros (duas mãos) cantavam sem cessar.
Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo
o gato (mãos no joelho) em polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato
(mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que
tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita) acabou saindo pela janela
de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o
cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que
planejava ter para o café da manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita)
e os canários (duas mãos). Continuando a contemplar a natureza, observei que se
aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai
começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha
concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação
do beija flor (mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente
pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em
suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava..."
Perguntas e Respostas
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Integração, interação, descontração, vitalizador, aquecimento.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Cartões ou filipetas com as respostas, impresso de apoio ao facilitador com as perguntas.
Desenrolar:
Os participantes sentam em círculo.
A cada um é entregue, aleatoriamente, um pequeno cartão (ou filipeta) com
respostas iguais ou semelhantes aos exemplos abaixo.
O Facilitador formula perguntas, uma a uma, sendo que a resposta está contida no
cartão do participante.
Objetivos:
Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um
deverá afixar à frente de sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo: eu vou ao pique-nique e vou levar a
Alcione (exemplo). Alcione, o que você vai levar?.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de
seu próprio nome (arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece.
Geralmente na primeira rodada ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na
primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou ou errou.
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-
nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar
uma prenda estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-
nique.
Piu
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação de pessoas no grupo e quebra-gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo deverá descobrir o que é o "piu", que é, neste caso, a letra "O" no nome de cada
um.
O facilitador explica que cada participante possui características individuais e, dentre estas,
está o "piu" (ninguém sabe ainda o que é o "piu"). Alguns têm (o "piu"), outros não, e ainda
alguns têm mais de um "piu".
Cada facilitador deverá vir à frente e dizer seus dados pessoais, os quais foram previamente
combinados (nome, setor/empresa de trabalho, idade, situação civil, etc). Deverá dizer
também se tem ou não "piu", devendo inclusive, em caso positivo, quantos “piu” ele tem.
Por sua vez cada participante fará o mesmo, apenas não sabendo a princípio o que é e
quantos "piu" têm.
Caso a pessoa que esteja se apresentando não saiba o que é o “piu” o líder deverá dizer
quantos “piu” aquela pessoa tem.
Projeção de Sentimentos
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de
experimentar projeção de sentimentos na outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa), música instrumental leve ou new-age.
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo, em pé. Ao fundo coloca-se uma música
instrumental leve.
Entrega-se o boneco para um dos participantes pedindo que este faça qualquer coisa que
queira com o boneco (abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc.). O facilitador
deve procurar não dar nenhuma dica deixando o participante à vontade para decidir.
Informe-se que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
Os participantes devem ir passando o boneco para o vizinho da direita, que fará, da sua
forma, os gestos que queira, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
Comunica-se que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que
fez com o boneco.
O facilitador observa as reações das pessoas (serão das mais diversas e vários poderão não
querer repetir os gestos) e ouve delas próprias, ao final, os sentimentos e o que
experimentaram vivenciando o exercício.
Observações:
Objetivos:
Descontração, quebra-gelo e o entrosamento entre a equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a participar de uma brincadeira pedindo a um voluntário que
fique fora da sala algum tempo. Enquanto isso, explica que o voluntário terá que descobrir
quem é o "doido" do grupo.
Para confundi-lo, toda vez que o voluntário fizer a pergunta: “quem é o doido?”, todos se
levantarão e farão gestos que demonstrem loucura. Ele terá três chances de adivinhar quem
é o verdadeiro "doido" do grupo.
Na terceira chance, ele vai acertar impreterivelmente, não importa quem escolha, pois isso
já fica acertado com o grupo. Pergunta-se ao voluntário qual foi a maneira de ele ter
acertado, quais os indícios que o levaram a adivinhar.
O facilitador convida o grupo para outra rodada. Desta vez, porém, a ordem é que, na
terceira vez que o voluntário perguntar, ninguém vai fazer gesto nenhum. Acontece que o
voluntário que foi da primeira vez não sabe de nada, já que isto também foi combinado na
primeira rodada, enquanto ele estava fora da sala.
Conclusão: quando o segundo voluntário perguntar pela terceira vez, só ele se levantará e
fará gestos de "maluco".
Objetivos:
Desenvolver a sociabilidade entre o grupo e "quebrar o gelo".
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma
pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda.
Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa
que tem esta qualidade, justificando.
Quem Falta?
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que
cada um deverá pegar o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá
dizer: ?verificando a lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos
componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do
participante citado, dará um passo à frente, respondendo: ?fulano não falta, quem falta é
cicrano?, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo.
Objetivos:
Descontração e a aproximação entre os membros de um grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Papéis com frases. Duas caixas ou equivalente para colocar as frases dentro.
Desenrolar:
Previamente deverão ser preparados papéis com mensagens que se complementam
(perguntas e respostas ou parte 1 e parte 2). Exemplo de frases:
Eu sou um jardim sem flores / Eu sou a flor do teu jardim;
Eu estou com sede / Tenho aqui um copo de água;
Cada parte (1a. e 2a.) das frases deverá estar escrita em papel separado. Os papéis serão
colocados em duas caixas, uma para a 1a. parte e a outra para a 2a. parte. O facilitador
divide o grupo em duas equipes. Ao iniciar cada participante irá retirar uma frase sendo que
uma das equipes retirará apenas da caixa de perguntas e a outra da caixa de respostas.
Após todos terem retirado seus papéis, os quais não devem ser mostrados a ninguém. O
facilitador escolhe um participante da equipe de "perguntas" para iniciar. Após ler sua frase
para o grupo o participante da equipe de "respostas" que julgar ter a resposta correta deverá
lê-la em voz alta. E assim sucessivamente até que se terminem os papéis.
Uma variante para esta dinâmica é utilizar-se de papéis de cores diferentes para perguntas e
respostas. Desta forma não será necessário separar o grupo em duas equipes pois bastará ao
facilitador informar qual cor de papel é a pergunta e qual é a resposta.
Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com
palavras que comecem com a letra indicada. Por exemplo:
João, responda com a letra R:
Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo
recomeça com outro indivíduo do grupo.
Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada time.
Apresentar e aplicar o conceito de sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes
Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.
Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha de
forma que cada equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).
O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de
uma atividade competitiva.
Quando o último membro da equipe receber a carta, deve empilhá-la no chão, o lado de sua
cadeira.
Regras:
Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele a
pegue novamente, antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de
uma carta simultaneamente;
Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de iniciar
a competição;
A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.
Variações:
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e
flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma
música suave. Pede então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito,
memorizando quem é esta pessoa, como ela está vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no
lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem
estava à sua direita (sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à
mão esquerda da outra pessoa. Quem estiver distante, deverá aguardar a ajuda do
facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O
facilitador pega na mão de cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando
diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à
roda original, sem soltar as mãos."
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma
bexiga, e sairá correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios,
etc, conforme o facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer
que para se salvar, os participantes deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só
poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos
virarão pegadores.
Objetivos:
Propicia "quebrar o gelo" e integrar o grupo de uma forma divertida.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Pequenas bolinhas de papel amassado (5 para cada participante).
Desenrolar:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada
bolinha vale R$1.000,00. O facilitador distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de
papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal
os participantes deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar em sua
frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem
sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a
brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a
solidão, sensação de estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que
ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços
entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar
no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro
regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade
costuma despertar grande empatia.
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Tempestade
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cadeira para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Organiza-se um círculo com as cadeiras. Todos permanecem sentados, não devendo sobrar
cadeira vazia. O facilitador se coloca no centro do círculo e diz:
Quando disser "olá a direita", todos deverão mudar de lugar, sentando-se na cadeira de seu
vizinho da direita.
Quando disser "olá a esquerda", todos deverão sentar na cadeira do seu vizinho da
esquerda.
Pode-se ainda fazer com que o facilitador ocupe uma das cadeiras e quem sobrar assume a
coordenação do jogo.
Tiro ao Alvo
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e
negociação de metas. Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Alvo circular , vendas e agulhas coloridas.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo a
área de início com uma corda demarcatória.
O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma
agulha colorida. Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe a
mesma agulha colorida.
A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.
Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder,
fazendo-o rodar algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.
Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e o
subordinado ou entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão
eliminadas do jogo .
Fechamento
O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida com
todo o grupo, explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a realidade na
empresa com suas metas e objetivos a serem atingidos.
Tiro Pela Culatra
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo de um grupo que, preferencialmente, já se conheça.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede que cada um anote num papel o seu nome, o nome de um colega do
grupo e uma tarefa que este colega terá que executar na frente de todos. O facilitador frisa
que todas as tarefas terão que ser executadas e pergunta ao grupo se eles estão de acordo.
Explica-se então que cada um será chamado por vez e terá que executar, ele próprio, a
tarefa que havia imposto ao colega e descrito no papel.
Esta dinâmica causa um impacto emocional entre os participantes pois geralmente cada um
escolhe uma tarefa que ele mesmo não faria ou que ele julga ser ridícula ou difícil. Ao ser
desafiado para que ele mesmo a execute coloca-se em jogo a sua capacidade em superar
desafios que ele julga que seus amigos não estão preparados para fazê-lo.
Troca de Bastões
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um
bastão de madeira.
Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na
vertical com a ponta apoiada no chão.
No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para
que isso não ocorra, conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.
Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um procura
ajudar ao colega, deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou forçando a queda
do mesmo a fim de prejudicar quem vai pegá-lo.
Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.
Você é Disciplinado?
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair, aquecer, desenvolver a criatividade, exercitar a percepção.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Caneta ou lápis e uma cópia da lista de instruções para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados. O facilitador distribui as canetas e as Listas de
Instruções (estas devem estar dobradas, seladas ou em um envelope) e solicita que só abram
a Lista quando for autorizado. O facilitador ressalta a importância de, num trabalho em
grupo, as pessoas serem disciplinadas e respeitarem rigorosamente às orientações. Cada
participante deverá cumprir exatamente o que está sendo orientado na Lista.
O facilitador permite que abram, todos juntos, as Listas e inicia-se a dinâmica. Ao final o
facilitador conduz uma discussão dirigida sobre o que ocorreu e porque a grande maioria
não se atentou à primeira instrução: "LEIA TUDO ANTES DE EXECUTAR".
Lista de Instruções
O tempo está passando! Seja rápido porém, leia tudo antes de executar qualquer tarefa:
Objetivos:
Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto
alguém se sentir com dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo,
quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a. Variante
2a. Variante
Procede-se exatamente igual a 1a. variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de
forma que todo o grupo interaja.
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se
torna mais difícil para os participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10
participantes) é melhor considerar a 1a. variante da dinâmica (apesar de que determinados
grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).
CRIATIVIDADE
1,2,3
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Para início de módulos de treinamento ou no retorno de intervalos e em reuniões para se
quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem duplas, convidando um deles para ser
voluntário na explicação.
O facilitador demonstra, com o voluntário, como contar 1,2,3 (eu falo 1, você fala 2, eu falo
3, você fala 1...).
Explica que toda vez que qualquer um dos dois disser 1, deve-se bater uma palma. Pede-se
aos pares que exercitem uma vez para praticar.
O facilitador explica ainda que toda vez que qualquer um dos dois disser 2, deve-se fazer
uma flexão. Pede-se novamente aos pares que exercitem este movimento uma vez para
praticar.
Finaliza então avisando que toda vez que qualquer um dos dois disser 3, deve-se balançar a
cintura.
Então o facilitador desafia às pessoas a realizarem o exercício, quatro vezes seguidas sem
errar.
A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber de
qualquer música na qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve
cantá-la. Quem cantar e acertar somará um ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se não
souber, perderá um ponto.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Adivinhem a Profissão ou Personagem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a inter-relação de membros de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divida o grupo em duas equipes orientando cada equipe a escolher um personagem
conhecido ou uma profissão.
Cada equipe deve adivinhar, através de perguntas, qual foi o personagem ou a profissão
escolhida pela equipe adversária.
Um número definido de perguntas poderão ser feitas, no entanto as respostas só poderão ser
sim, não ou não interessa? (quando não for uma resposta relevante ao personagem).
As profissões ou personagens podem ser mais de um, para ir acumulando pontos a cada
acerto.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar
com as mãos para trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir
quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar
mais difícil para os participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em
substituição ao apito, tal como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Aprendendo 2
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar
com as mãos para trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir
quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar
mais difícil para os participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em
substituição ao apito, tal como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Bicho Preguiça
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo. Cada participante recebe o nome de um bicho,
num papelzinho, e ao ouvir o nome desse bicho deve se jogar no chão, sendo segurado
pelos colegas do lado.
Como ninguém falará o nome do bicho, diga que você falará alguns então. Quando todos
estiverem impacientes, fale o nome do bicho.
Conclusão:
Valorizar o fato de ativar o grupo, não constrangendo os que caíram (porque alguns não
cairão totalmente).
Briga de Galos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração (quebra-gelo), facilitando o processo de integração do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Solicita-se aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Escolhem-se dois voluntários do mesmo sexo e de porte físico semelhante, pedindo a
ambos que se coloquem no centro do círculo, de frente um para o outro e de cócoras.
O facilitador fixa nas costas de cada um deles, um papel escrito: ?galo de briga?. Não
deixar que eles vejam o que se encontra escrito no papel. (afixar bem a papeleta para que
não caia durante a movimentação).
Orientá-los no sentido de que cada um tente ler a frase que está escrita nas costas do outro.
Aquele que conseguir ler primeiro, vencerá a brincadeira. Para continuar a dinâmica basta
ir mudando as palavras escritas nas costas das próximas duplas, de forma que os
contendores não saibam o que está escrito nas costas do adversário ou na sua própria.
Busca do Autógrafo
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um
deverá selecionar apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O
facilitador orienta aos participantes que escolham os itens de acordo com a sua percepção
sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a
cada um dos itens que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados.
Para cada item deverá obter um autógrafo diferente.
Caçada ao Brinde Surpresa
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e a descontração, procurando desinibir as pessoas que compõem o
grupo, criando também um clima de euforia e sentimento de conquista.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Brindes como textos, frases, livros ou quaisquer outros objetos que possam ser associados
com o assunto do curso.
Desenrolar:
O facilitador esconde, em pontos diversos da sala, pequenas lembranças, brindes, balinhas,
bombons, etc.
No momento que julgar conveniente, o instrutor dirá aos participantes que existem X
(quantidade) objetos surpresas, escondidos em diversos locais dentro da sala, avisando que
podem procurá-los e quem achar ficará com o brinde. Convém pedir a quem encontrar um
brinde que volte ao seu lugar e não pegue mais de um.
Obs.: Como alternativa, no momento da busca (se o grupo for pequeno), pode-se vendar os
olhos das pessoas ou pedir que fiquem de olhos fechados (neste caso contando com a
lealdade dos participantes).
Cadeira Difícil
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a concentração, rapidez e agilidade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um cadeira para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem dois grupos, os quais irão colocar suas
cadeiras formando duas filas, uma de frente para a outra, com um espaço de alguns metros
entre elas. Todos deverão estar de braços cruzados.
Numeram-se os participantes dos grupos de 1 a N de forma que cada um tenha seu "oposto"
no outro grupo ou seja, dois números 1, dois números 2, etc.
Objetivos:
Aquecer ou ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Colocam-se os participantes sentados em suas cadeiras, em círculo, tendo uma cadeira livre
entre eles (caso sejam cadeiras universitárias, faz-se marcas no chão com fita adesiva,
eliminando as cadeiras para evitar riscos de acidentes).
Para iniciar, os participantes que estão ao lado da cadeira vazia deverão disputar para sentar
naquele espaço. Aquele que sentar primeiro, permanece ali e o outro volta para sua cadeira.
Quem conseguiu sentar na cadeira disputada diz em voz alta: ?Eu pulei com meu amigo ...?
(chama o nome de alguém do grupo). Quem for chamado deve sair do seu lugar e ocupar a
cadeira ao lado de quem o chamou.
A cadeira que ele ocupava fica vazia e reinicia-se a disputa pelo lugar e toda a troca de
cadeiras, como já explicado.
Após a compreensão do mecanismo de trocas de lugar, pode-se colocar mais cadeiras livres
para agitar o jogo.
Conclusão:
Objetivos:
Quebrar o Gelo, exercitar a atenção dos participantes.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante, sendo uma a mais que ficará vazia para o
desenvolvimento da dinâmica.
Desenrolar:
O facilitador colocará tantas cadeiras quantas forem as pessoas que participam da dinâmica
e mais uma cadeira. Todos os participantes receberão um número na sequência e iniciando
em 1.
A pessoa sentada à esquerda da cadeira vazia inicia, dizendo: "A cadeira da minha direita
está vazia para o número tal", e chama por um número que corresponde a um dos
participantes.
O participante com o número que acaba de ser chamado levanta-se imediatamente e vai
sentar-se na cadeira vazia.
Finalmente, o animador dirá os nomes dos participantes que estiverem distraídos, que
deverão pagar uma prenda.
Caindo o Papel
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Conhecimento de nomes e quebra gelo inicial.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.
Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do grupo
será manter o papel o quanto maior possível.
Câmera Lenta
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecimento, descontração, competitividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que forme duas filas paralelas.
A um sinal, pede-se que os primeiros de cada fila apostem uma corrida até um ponto pré-
determinado.
Ao retornarem, tocam na mão do parceiro seguinte e este continuará a corrida, até que
todos tenham corrido. Vencerá aquele que chegar primeiro.
Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada
uma), propondo a cada uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa
obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um
barbante por onde ficará suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será
mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido
possível, sendo que apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo
verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à
cintura) estará, no chão, uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta
até a boca da garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis,
convém orientar os participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de
mau gosto ou acidentes.
Objetivos:
Baixar a ansiedade do grupo, quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com o participantes que formam uma dupla colocando-se
frente a frente.
Tão logo o facilitador disser: "De costas a costas", todos procuram formar a dupla ou o par,
colocando-se com as costas juntas.
Assim que o facilitador disser : "Todos mudam", os participantes procuram formar um novo
par.
Quem estiver sem par ou sem dupla irá animar/conduzir o jogo no centro do círculo.
Cartão Musical
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Facilitar o relacionamento entre os participantes e apresentar o grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Crachás ou cartões em branco, lápis, alfinetes de segurança ou fita adesiva e Canetas.
Desenrolar:
O facilitador distribui um cartão (ou crachá), um lápis e um alfinete de segurança (ou fita
adesiva) para cada participante, pedindo que cada um escreva no cartão seu primeiro nome
e prenda-o na blusa. Frisa-se que não anotem o apelido.
Os participantes sentam-se em círculo e o facilitador coloca-se no centro, convidando a
todos a cantar (Melodia: Oh, Suzana):
O facilitador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo,
repetindo o mesmo que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que
todos tenham se apresentado.
A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira:
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os
membros da equipe sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Ensina-se então a seguinte valsinha:
O meu chapéu tem três pontas, tem três pontas o meu chapéu
se não tivesse três pontas, não seria o meu chapéu?.
Todas as pessoas do grupo devem cantar a valsinha, marcando o tempo com duas palmas.
Antes de iniciar a execução da música, o facilitador avisa que a palavra chapéu, por
exemplo, não poderá ser pronunciada. Quem errar fica de pé (prosseguir até eliminar da
brincadeira a maioria das pessoas).
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc)
característico de forma que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som
igual a outro que já tenha sido feito.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador
distribui vendas e pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida
em um flip-chart ou transparência).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos
vão começar a se apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se
conhecer como se estivessem participando de um coffee break. O facilitador deve informar
uma lista das principais perguntas para facilitar o quebra gelo inicial. Informar que cada um
terá 2 minutos para conhecer o outro colega.
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o
candidato A apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque
também perguntas do tipo:
11. Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de
convivência?
12. Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
13. Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
14. Qual a personalidade que você mais de identifica e porque?
15. Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
16. Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após
saírem?
17. Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
18. Relate algo que você curte, mas não faz?
19. Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e
conhecidos?
20. Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?
Corrida de Balões
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo,
papéizinhos com o nome de cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar:
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada
uma das equipe e a uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a
letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no
círculo A de sua equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até
onde se encontram os balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o
estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que
estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e
lhe dá um tapa em sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os
balões tenham sido arrebentados.
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção
de si e do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder
fazer, naquele momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-
lo ainda.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim
sucessivamente até o término.
Variação:
Objetivos:
Estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora
de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um
clima mais descontraído.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas metades.
Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um tem
seu papel definido e deve desempenhá-lo com alegria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma
personagem da história, a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e,
logo em seguida, sentar-se.
Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e sentar
em seguida.
O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são suas
personagens, fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito para valer.
Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na
quantidade abaixo:
Cocheiros = 2
Rodas = 4
Passageiro magro = 1
Passageira = 1
Menininho chorão = 1
Bancos = 2
Portas = 2
Molas = 4
Cavalos = 4
Carruagem = todos
História
A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da
carruagem.
O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de
um lado para o outro, enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.
Quando a carruagem ficou pronta, os cocheiros apressaram-se.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo
feliz, fazia ranger com seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria
para o passageiro magro.
Mas, de repente, os cavalos tropeçaram, os bancos inclinaram-se, as portas se abriram e os
cavalos se assustaram, obrigando a carruagem a parar para consertar as molas do assento
e a roda que havia se soltado novamente da carruagem.
Dragão
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver o respeito e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Bolas.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes (menos dois) que forem um círculo, ficando virados
para o interior do mesmo.
Os dois participantes que não estão no círculo ficarão dentro deste, um na frente do outro, o
de trás com as mãos nos ombros ou cintura do da frente, de forma que fiquem unidos
firmemente. Estes dois representarão a cabeça e o rabo do dragão. O objetivo dos
participantes que estão no círculo é acertar a bola no rabo do dragão (pessoa que está atrás
na dupla). Acertando-o esta pessoa assumirá o lugar do rabo ou, se o facilitador desejar,
poderá passar a fazer parte do corpo do dragão entrando logo atrás da cabeça (neste caso o
dragão ficará maior a cada acerto de bola o que tornará sua mobilidade mais difícil).
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Integrar os participantes
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes (em pé). Deixa-se um participante no
meio.
Orienta-se que o participante do meio irá indicar quem é o elefante. Ao ser indicado, o
elefante deve fazer a tromba com as mãos em sua própria boca, enquanto os colegas dos
dois lados farão as orelhas, encostando suas mãos na orelha do elefante.
Quem errar irá para o meio. O participante que permanecer no meio, só sairá dali com o
erro de alguém, portanto deve indicar o elefante bem rápido e quantas vezes necessitar,
deixando pouco tempo para que os participantes se preparem para ser o próximo elefante
(fator surpresa).
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que
permite a observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo,
paciência e liderança dos integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão
direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns
pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que
se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo"
bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em
seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras:
Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente
aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade
tem o objetivo de "quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos
participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um toquinho de madeira (cabo de vassoura cordado em pedaços de 15cm) ou outro objeto
qualquer para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve
ser:
Escravos de jó jogavam cachangá,
Tira, põe, deixa ficar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá (Refrão que repete duas vezes)
Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho, encontros,
lição, e falta de tempo.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada
participante e mais uma vazia.
As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do
facilitador. Quem conseguir sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa
imediatamente ao lado da que sentou pula pra cadeira vazia (antiga cadeira de quem
"sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma coisa e diz "COM
MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa escolhida, sairá
da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma ficará vaga uma
outra cadeira em outro lugar do círculo. O processo começa novamente: as duas pessoas
disputam o espaço, quem sentar dirá "EU SENTEI" e assim por diante.
Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que ele
"necessite" da cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.
Objetivos:
Descontrair o grupo e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com perguntas e canetas (uma para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador fornecerá a cada participante uma folha com frases.
Após lerem a folha, deverão identificar uma pessoa para cada situação e escrever o nome
dela ao lado da frase.
Depois de todas escolhidas, deverão sair a busca da assinatura das pessoas. Caso o
escolhido não concorde, não deverá assinar, ficando em branco o espaço dessa assinatura.
Para o fechamento poderá ser questionado cada frase de cada participante e se fazer
comentários a respeito.
Pode-se mudar as frases de acordo com a situação.
Instruções: dentre os seguintes itens, selecione 10 deles colocando um X em cada uma das
suas escolhidas. Coloque o nome de alguma pessoa do grupo que você ache que tenha ver
com o que você escolheu. Depois disso, saia a busca do autógrafo da pessoa que você
escolheu. Caso ela não concorde, ela não é obrigada a assinar.
21. Alguém que irradie simpatia.
22. Alguém do mesmo signo que o seu.
23. Alguém que more sozinho.
24. Alguém que seja novato no trabalho.
25. Alguém que tenha nascido no mesmo estado que você.
26. Alguém que toque algum instrumento musical.
27. Alguém que more no mesmo bairro que o seu.
28. Alguém que tenha mais que 4 filhos.
29. Alguém que torça pelo mesmo time que você torce.
30. Alguém que trabalhe a mais de 2 anos na empresa.
31. Alguém que jogue futebol.
32. Alguém que faça ginástica.
33. Alguém que goste de ir ao cinema.
34. Alguém que tenha animais domésticos.
35. Alguém que tenha o hábito de ler jornal.
36. Alguém que seja muito tranquilo.
37. Alguém que já tenha composto uma música.
38. Alguém que more coma sogra.
39. Alguém que goste de praia.
40. Alguém que tenha desfilado em escola de samba.
Furnicuti
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a atenção, flexibilidade, iniciativa, entusiasmo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo para formar um círculo, solicitando que prestem atenção aos
comandos que vão ser ensinados.
Comandos:
PÁ: comando que deve ser passado em um único sentido. O participante bate uma palma e
dizendo "pá", passa o comando ao participante que estiver ao seu lado e assim
sucessivamente.
FLASH: qualquer um da equipe pode dar esse comando. Ao se dizer flash, muda-se o
sentido do comando pá. Se o comando pá estiver em sentido anti-horário ele passa a ser no
sentido horário.
SHIVA: para que o jogo não fique restrito a pequenos locais do círculo, qualquer pessoa
pode dar o comando shiva. Esse comando é realizado apontando-se o dedo para qualquer
pessoa do círculo. Esta pessoa continuará, na mesma direção, a executar o comando Pá.
FURNICUTI: O facilitador pode dar esse comando, ou dizer que qualquer um da equipe
pode o execute (opcional). Quando se disser furnicuti, todas as pessoas devem trocar de
lugar no círculo. O comando pá é reiniciado pela mesma pessoa que estava com ele antes
de ser dado o comando (no caso de ser o facilitador que der o comando) ou com a mesma
pessoa que o deu, no caso de ser umas das pessoas da equipe. Isso, quando o círculo estiver
se restabelecido.
Gestos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, em pé, o facilitador pede a cada participante que adote um gesto simples e o
execute para o grupo, orientando a todos a prestarem atenção, pois terão que repetir esse
gesto depois.
Após todas as apresentações dos gestos, iniciam-se as rodadas, nas quais um chama o outro
pelo gesto. Quem foi chamado executa o seu gesto e o de outra pessoa. Esta outra pessoa
executa seu gesto e chama outro, e assim sucessivamente.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou executar pequenas tarefas a critério do
facilitador.
Conclusão
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador
apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte forma:
Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;
Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos voltadas para baixo.
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem.
Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada
precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega,
segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e,
cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi
o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal.
Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Guarda o Ritmo
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador inicia dando um número para cada participante, devendo todos formarem um
círculo.
O jogo consiste em não perder o ritmo, dando simultaneamente palmadas no ar, e nos
joelhos , pronunciando ao mesmo tempo o número.
Os participantes são orientados de que devem dar duas palmadas no ar e duas com as mãos,
batendo sobre os joelhos. Assim, o facilitador começa dando duas palmadas na ar, dizendo
o número um duas vezes (um,um).
Quem for o número um deverá dizer outro número e simultaneamente, dar duas palmadas
nos joelhos. Todos os participantes deverão guardar o mesmo ritmo com as palmadas, e
somente aquele que for chamado diz seu número, dando as palmadas no ar e depois sobre
os joelhos , dizendo sempre um número.
Quem sair do ritmo sai do jogo e todos os eliminados cumprem alguma tarefa no final do
jogo.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho.
Ajudar a desenvolver a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta
para que possam anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha
de papel que receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se
torne bem interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão
cinco minutos para prepararem sua história.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as
palavras, que tiver feito a história dentro do prazo.
Imagem e Ação
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma
palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se
encontra um par de palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto
após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem
identificar uma outra pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e
sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de
expressar, de forma não verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo
máximo de 1 minuto. Os dois participantes devem estar envolvidos de alguma forma nesta
apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da
entrevista em grupo, facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para
iniciar uma apresentação individual.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que
consideramos importantes para se desenvolver uma determinada atividade, contudo,
utilizando-se de criatividade e flexibilidade os resultados podem ser surpreendentes.
Imitação
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e desinibição das pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os
membros da equipe sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé.
Solicita então um voluntário para sair da sala. Na ausência dessa pessoa, o facilitador pede
um outro voluntário para comandar movimentos (gestos), os quais todo o grupo deverá
imitar. Como por exemplo: bater palma, castanhola, bater o pé no chão, etc.
Em seguida, o facilitador pede a pessoa escolhida para iniciar com os gestos e o grupo
começará a imitá-lo, pedindo em seguida a presença daquele colega que estava fora da sala.
O colega que acabou de chegar deve adivinhar quem está comandando os gestos do grupo.
Aquele que comanda os gestos deverá mudar de gestos sem que o colega perceba.
Quando o colega descobrir quem está comandando, solicita-se que uma outra pessoa do
grupo se ausente da sala e repetir a dinâmica.
João Bobo
Categorias:
- Confiança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser
observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro.
Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro
- a - ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve
fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo
totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as
coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a
cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que
confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o
"João bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o
equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos
devem participar ao centro.
Objetivos:
Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que
escrevam em uma folha de papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão
jogando fora aquele objeto.
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola
porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando
fora e o porquê.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em
suas mãos, da seguinte forma: "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o
nome do objeto) "...porque..." (ler o motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
Objetivos:
Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Todos os participantes deverão tirar os sapatos e colocá-los perto do facilitador. Todos
deverão estar sentados em roda.
O facilitador deverá pegar um sapato e jogar aleatoriamente para uma pessoa. Essa pessoa
deverá jogar para outra e assim por diante. Depois de todas as pessoas já terem recebido e
jogado o sapato para outra pessoa, o facilitador perguntará se todos se recordam da ordem
em que foi passada o sapato pela primeira vez.
Então, o facilitador deverá começar a jogar os sapatos na mesma ordem em que foi jogado
anteriormente. Só que, enquanto um sapato já está em trânsito, o facilitador deverá começar
a jogar mais sapatos, sempre na mesma ordem, até se ter vários sapatos voando no ar, para
todas as pessoas.
Jogo da Bola
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas,
vitalizador.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer
algum item da apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar,
declamar, etc.).
Variação:
Objetivos:
Aquecimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes deverão ficar em círculo de pé, e uma pessoa deverá ficar no meio.
Essa pessoa dirá o nome de outra pessoa que esta na roda. Essa pessoa que foi dito o nome
deverá se abaixar enquanto as duas pessoas que estão ao seu lado deverão se virar e apontar
uma para outra como se estivessem segurando uma "arminha" e fingir que atiraram. Ao
fazerem isso deverão dizer "bum" como se fosse o barulho da arma.
A primeira pessoa que atirar na outra ganha, e quem ?morreu? deverá ir para o meio da
roda.
Caso a pessoa que foi chamada não se abaixe, ou demorar para se abaixar, ela que levará o
tiro, e irá para o meio.
Jogo Das Letras
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o Gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador organiza os participantes sentados num círculo. Explica então que o jogo
consiste em formar o maior número de palavras começando com uma mesma letra, num
tempo estipulado pelo facilitador.
Para começar, o facilitador poderá pedir que, durante um minuto, todos escreverão palavras
que iniciam com A, por exemplo.
Após um minuto, todos os participantes lerão as palavras escritas. Será vencedor aquele que
escrever o maior número de palavras em um minuto.
Pode se ainda fazer uma historinha entre uma pessoa que fala normal e uma que fala só
começado com "F" por exemplo:
- Faça o favor
- Que deseja, senhor?
- Fineza fazer frango frito
- Com que?
- Farinha, feijão e farofa
- Mais alguma coisa?
- Filé e fígado
Objetivos:
Criar um clima de descontração, procurando relaxar as tensões.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador deverá escolher o nome de um animal da série do jogo do bicho e escrevê-lo
em papeletas (uma para cada membro do grupo), sem que vejam o nome.
Distribuem-se as papeletas aos membros do grupo, solicitando que não revelem a ninguém
o nome que lhe foi designado. Informa-se ao grupo que alguns participantes (dois ou três),
poderão estar com nomes idênticos.
Solicitar ao grupo que façam um círculo, entrelaçando-se os braços, formando uma sólida
corrente humana.
Avisar às pessoas que no momento em que o facilitador disser o nome do bicho, a pessoa
que tiver com a papeleta referente ao bicho citado, deverá erguer os pés do chão, apoiando-
se nos colegas, ficando suspensa.
O facilitador então dirá: "No jogo do bicho deu..." (e cita o nome do bicho). Citam-se dois
ou três bichos diferentes daquele que consta nas papeletas, dizendo: "Será que não tem
nenhum bicho premiado no grupo"?
Em seguida dizer o nome do bicho que consta nas papeletas provocando uma queda no solo
de toda a corrente formada.
Bichos da Loteria
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a rapidez de raciocínio e atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes formam um círculo sentados.
Pede-se que um deles inicie falando alto o número 1. Quem está à sua direita deve falar 2, e
assim sucessivamente por todo o círculo. Deve-se obedecer ao critério de que ao ser um
número terminado em 3 (ou outro estabelecido) o participante deverá permanecer calado,
mas bater palmas. Se for múltiplo desse número, o participante deve assobiar. Se o número
terminar em 3 (ou outro estabelecido) e for múltiplo dele, o participante deve bater palmas
e assobiar ao mesmo tempo.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou ser atribuído pequenas tarefas como castigo.
Conclusão:
Salientar a atenção, raciocínio e agilidade trabalhadas neste exercício.
Limão, Limão
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Propiciar a integração e desinibição do grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Cadeiras e espaço amplo, que comporte bem os participantes.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um grande círculo com suas cadeiras e,
quando todos estiverem sentados em suas cadeiras formando o círculo, posiciona-se no
centro sem cadeira e começa a dinâmica, aproximando-se de alguém e dizendo-lhe
qualquer das seguintes frutas: "morango, morango" ou "laranja, laranja" ou "limão, limão"
ou "cesta de frutas".
Ao ouvir uma das frutas, cada participante (exceto quem está no centro do círculo - no
início será o facilitado) fará o seguinte:
Ao ouvir "morango, morango", a pessoa sentada deverá falar alto o seu próprio
nome;
Ao ouvir "laranja, laranja", a pessoa sentada deverá falar alto o nome do
companheiro ou companheira que está à sua direita;
Ao ouvir "limão, limão", a pessoa deverá falar alto o nome da pessoa que se
encontra à sua esquerda;
Ao ouvir "cesta de frutas" todos os participantes se levantam e trocam de lugar.
Neste momento a pessoa que está no centro do círculo tentará também ocupar uma
cadeira. Aquele que ficar sem cadeira reinicia o jogo postando-se ao centro e
falando aleatoriamente as frutas acima.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina
humana da qual todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada
ação leva a uma outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que
as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio,
carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira
etc.
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar
sentimentos autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os
desenhos.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas
informe "o que" e o "por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos
demais participantes, menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Multifuncionalidade
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Demonstrar as dificuldades decorrentes quando os profissionais são cobrados para que
façam várias coisas ao mesmo tempo, abrindo espaço para uma discussão sobre o tema.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Procedimentos etapa 1:
O objetivo final é que A consiga ter respondido as perguntas e acertado a somatória dos
números mostrados por C.
Procedimentos etapa 2:
Continua-se com o mesmo objetivo, isto é, que a pessoa A acerte a somatória dos números
mostrados por C. Porém, agora, insere-se um novo desafio por meio da pessoa D que deve
fazer mímicas para que A as imite.
Objetivos:
Descontrair o grupo no início de uma palestra.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de sulfite ou papel cartão contendo a palavra não em letras bem grandes.
Desenrolar:
O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em letras grandes - no
formato paisagem.
Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que sentam atrás, e
pergunta: "Como é o seu nome? Sabe o que está escrito aqui neste papel?"
Nó
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração e a integração do grupo. Despertar o espírito de trabalho em
equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Forma-se um círculo, com quinze a vinte pessoas, voltadas para o centro.
Todas devem dar as mãos da seguinte forma: a palma da mão direita para cima ao lado do
ombro direito e a palma da mão esquerda para baixo, ao lado do ombro esquerdo, pedindo-
se que olhem bem para seus colegas da direita e da esquerda e memorizem suas
fisionomias.
Orienta-se então para que todos soltem as mãos e se misturem, sem se dispersarem muito.
À medida que forem se misturando, informar que quando for dado um sinal para pararem,
que permaneçam como "estátua" onde se encontrarem neste momento.
Pedir que dêem as mãos novamente como no início, encontrando seus pares mas sem
mover os pés do chão. Formar-se-á um nó com os braços de todos. O facilitador pede então
que desfaçam o "NÓ", retornando-se à posição inicial (um círculo, voltadas para o centro),
sem soltarem as mãos umas das outras.
Nomes e Adjetivos
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características
individuais de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui o Questionário de Auto-definição as pessoas presentes, solicitando
que estas o respondam. Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que
está se apresentando, preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos
adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação
individual dos adjetivos e dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a
cada uma das pessoas e fazendo um comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram
percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima
sessão. O facilitador deverá participar do processo.
Questionário de Auto-definição
10. Quem sou eu (nome, profissão)?
11. Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos
estudos?
12. O que faço além de trabalhar e estudar?
13. Sou comunicativo? Porque?
14. Sou uma pessoa observadora?
15. É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque?
16. Quais são os meus objetivos de vida?
17. Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
18. O que mais me emociona na vida?
Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________
Adjetivos:
_____________________
_____________________
_____________________
O Barquinho
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular o raciocínio rápido e a atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um barquinho de brinquedo.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo colocando-se como parte deste também.
Pega então o barquinho e inicia o jogo dizendo: ?Lá vai o barquinho carregando a letra....?
(menciona uma letra qualquer).
Imediatamente joga o barquinho para um dos participantes, que deverá dizer rapidamente
uma palavra com a letra mencionada.
Quem falou a palavra continua o jogo dizendo a frase e sugerindo outra letra.
Esta dinâmica presta-se para enfatizar o raciocínio rápido e a atenção exigidos neste
exercício.
O Barquinho II
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade e a atenção.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes sentam-se nas cadeiras formando um círculo. O facilitador informa que irá
contar uma história sobre um barquinho e que cada vez que disser que o "barquinho virou à
direita", os participantes deverão passar para a cadeira da direita. Se disser que o
"barquinho virou esquerda" os participantes deverão passar para a cadeira da esquerda.
Após umas três a quatro vezes, o facilitador diz: "De repente veio uma grande tempestade".
E todos deverão de lugar aleatoriamente.
Convém informar aos participantes que tomem o devido cuidado com as cadeiras para não
machucar ninguém.
Passados umas três vezes, quando falar sobre "a grande tempestade", o facilitador senta-se
no lugar de alguém e quem ficar de pé terá que continuar a brincadeira.
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no
primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada
um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no
próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida
todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoas, sendo que
todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o
segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante.
Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser
estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro
ciclo de 1-8 pessoas.
O Trem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Possibilitar uma aquecimento e integração do grupo, antes de passar para assuntos
referentes a competências, valores, pontos fortes, qualidades, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Musica Piui (Eliana), aparelho de som, pipocas, bombons, copia do texto.
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil:
os mais competentes, os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes,os bem vestidos, os
colecionadores de amores,os honestos, etc
formada a fila, distribuir as pipocas, bom-bons, etc,
O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for
tocando, pedindo ser condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos,
etc
Texto:
Você!
Para enriquecer a dinâmica: Um material de apoio para a aplicação desta dinâmica pode
ser encontrado no Kit 2 comercializado por Edna Paiva.
Oito Papéis
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada
parte, deverá escrever seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços.
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar
os seus oito papeizinhos, perguntando o nome de cada participante.
Os Abraços
Categorias:
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a espontaneidade e a criatividade, a integração dos indivíduos no grupo e a
confraternização.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O local para esta dinâmica deve ser uma sala vazia com amplo espaço ou um ambiente
externo.
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo com todo em pé, informando:
"Vou ler uma história. Durante a leitura vocês deverão andar descontroladamente e
dramatizar a história que estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes
que eu disser um número (exemplo: três patos se jogam no lago) vocês formem sub grupos
com o número de pessoas igual aqueles que eu anunciar. No caso serão formados grupos
com três pessoas. Estes sub grupos logo após se desfazem e todos os elementos voltam a
caminhar descontraidamente até o próximo número ser enunciado. Isto até o final da
história."
Nesta dinâmica não há propriamente uma discussão do conteúdo da história, mas sim da
vivência em si.
Objetivos:
Trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os
pássaros.
A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda. Para tanto eles devem tentar
passar por entre os braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja,
aquele que deixou isto ocorrer tomará seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica
do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem e apontando os pontos "fracos"
na gaiola.
Objetivos:
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação,
favorecendo as relações de modo geral.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica também permite destacar a importância da concentração através da escuta,
para melhor compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
O facilitador posiciona o grupo em círculo e sentados.
Explica que cada vez que ele mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão
direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros,
ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal que não voe, deverão ficar
imóveis, com as mãos sobre os joelhos Quem errar sai do grupo e colabora com o
facilitador na fiscalização
"Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda
natureza e os pássaros (duas mãos) cantavam sem cessar.
Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo
o gato (mãos no joelho) em polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato
(mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que
tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita) acabou saindo pela janela
de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o
cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que
planejava ter para o café da manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita)
e os canários (duas mãos). Continuando a contemplar a natureza, observei que se
aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai
começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha
concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação
do beija flor (mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente
pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em
suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava..."
Perguntas e Respostas
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Integração, interação, descontração, vitalizador, aquecimento.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Cartões ou filipetas com as respostas, impresso de apoio ao facilitador com as perguntas.
Desenrolar:
Os participantes sentam em círculo.
A cada um é entregue, aleatoriamente, um pequeno cartão (ou filipeta) com
respostas iguais ou semelhantes aos exemplos abaixo.
O Facilitador formula perguntas, uma a uma, sendo que a resposta está contida no
cartão do participante.
Objetivos:
Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um
deverá afixar à frente de sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo: eu vou ao pique-nique e vou levar a
Alcione (exemplo). Alcione, o que você vai levar?.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de
seu próprio nome (arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece.
Geralmente na primeira rodada ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na
primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou ou errou.
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-
nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar
uma prenda estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-
nique.
Piu
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação de pessoas no grupo e quebra-gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo deverá descobrir o que é o "piu", que é, neste caso, a letra "O" no nome de cada
um.
O facilitador explica que cada participante possui características individuais e, dentre estas,
está o "piu" (ninguém sabe ainda o que é o "piu"). Alguns têm (o "piu"), outros não, e ainda
alguns têm mais de um "piu".
Cada facilitador deverá vir à frente e dizer seus dados pessoais, os quais foram previamente
combinados (nome, setor/empresa de trabalho, idade, situação civil, etc). Deverá dizer
também se tem ou não "piu", devendo inclusive, em caso positivo, quantos “piu” ele tem.
Por sua vez cada participante fará o mesmo, apenas não sabendo a princípio o que é e
quantos "piu" têm.
Caso a pessoa que esteja se apresentando não saiba o que é o “piu” o líder deverá dizer
quantos “piu” aquela pessoa tem.
Projeção de Sentimentos
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de
experimentar projeção de sentimentos na outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa), música instrumental leve ou new-age.
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo, em pé. Ao fundo coloca-se uma música
instrumental leve.
Entrega-se o boneco para um dos participantes pedindo que este faça qualquer coisa que
queira com o boneco (abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc.). O facilitador
deve procurar não dar nenhuma dica deixando o participante à vontade para decidir.
Informe-se que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
Os participantes devem ir passando o boneco para o vizinho da direita, que fará, da sua
forma, os gestos que queira, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
Comunica-se que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que
fez com o boneco.
O facilitador observa as reações das pessoas (serão das mais diversas e vários poderão não
querer repetir os gestos) e ouve delas próprias, ao final, os sentimentos e o que
experimentaram vivenciando o exercício.
Observações:
Objetivos:
Descontração, quebra-gelo e o entrosamento entre a equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a participar de uma brincadeira pedindo a um voluntário que
fique fora da sala algum tempo. Enquanto isso, explica que o voluntário terá que descobrir
quem é o "doido" do grupo.
Para confundi-lo, toda vez que o voluntário fizer a pergunta: “quem é o doido?”, todos se
levantarão e farão gestos que demonstrem loucura. Ele terá três chances de adivinhar quem
é o verdadeiro "doido" do grupo.
Na terceira chance, ele vai acertar impreterivelmente, não importa quem escolha, pois isso
já fica acertado com o grupo. Pergunta-se ao voluntário qual foi a maneira de ele ter
acertado, quais os indícios que o levaram a adivinhar.
O facilitador convida o grupo para outra rodada. Desta vez, porém, a ordem é que, na
terceira vez que o voluntário perguntar, ninguém vai fazer gesto nenhum. Acontece que o
voluntário que foi da primeira vez não sabe de nada, já que isto também foi combinado na
primeira rodada, enquanto ele estava fora da sala.
Conclusão: quando o segundo voluntário perguntar pela terceira vez, só ele se levantará e
fará gestos de "maluco".
Objetivos:
Desenvolver a sociabilidade entre o grupo e "quebrar o gelo".
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma
pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda.
Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa
que tem esta qualidade, justificando.
Quem Falta?
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que
cada um deverá pegar o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá
dizer: ?verificando a lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos
componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do
participante citado, dará um passo à frente, respondendo: ?fulano não falta, quem falta é
cicrano?, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo.
Objetivos:
Descontração e a aproximação entre os membros de um grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Papéis com frases. Duas caixas ou equivalente para colocar as frases dentro.
Desenrolar:
Previamente deverão ser preparados papéis com mensagens que se complementam
(perguntas e respostas ou parte 1 e parte 2). Exemplo de frases:
Eu sou um jardim sem flores / Eu sou a flor do teu jardim;
Eu estou com sede / Tenho aqui um copo de água;
Cada parte (1a. e 2a.) das frases deverá estar escrita em papel separado. Os papéis serão
colocados em duas caixas, uma para a 1a. parte e a outra para a 2a. parte. O facilitador
divide o grupo em duas equipes. Ao iniciar cada participante irá retirar uma frase sendo que
uma das equipes retirará apenas da caixa de perguntas e a outra da caixa de respostas.
Após todos terem retirado seus papéis, os quais não devem ser mostrados a ninguém. O
facilitador escolhe um participante da equipe de "perguntas" para iniciar. Após ler sua frase
para o grupo o participante da equipe de "respostas" que julgar ter a resposta correta deverá
lê-la em voz alta. E assim sucessivamente até que se terminem os papéis.
Uma variante para esta dinâmica é utilizar-se de papéis de cores diferentes para perguntas e
respostas. Desta forma não será necessário separar o grupo em duas equipes pois bastará ao
facilitador informar qual cor de papel é a pergunta e qual é a resposta.
Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com
palavras que comecem com a letra indicada. Por exemplo:
João, responda com a letra R:
Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo
recomeça com outro indivíduo do grupo.
Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada time.
Apresentar e aplicar o conceito de sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes
Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.
Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha de
forma que cada equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).
O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de
uma atividade competitiva.
Quando o último membro da equipe receber a carta, deve empilhá-la no chão, o lado de sua
cadeira.
Regras:
Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele a
pegue novamente, antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de
uma carta simultaneamente;
Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de iniciar
a competição;
A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.
Variações:
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e
flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma
música suave. Pede então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito,
memorizando quem é esta pessoa, como ela está vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no
lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem
estava à sua direita (sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à
mão esquerda da outra pessoa. Quem estiver distante, deverá aguardar a ajuda do
facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O
facilitador pega na mão de cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando
diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à
roda original, sem soltar as mãos."
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma
bexiga, e sairá correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios,
etc, conforme o facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer
que para se salvar, os participantes deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só
poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos
virarão pegadores.
Objetivos:
Propicia "quebrar o gelo" e integrar o grupo de uma forma divertida.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Pequenas bolinhas de papel amassado (5 para cada participante).
Desenrolar:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada
bolinha vale R$1.000,00. O facilitador distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de
papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal
os participantes deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar em sua
frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem
sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a
brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a
solidão, sensação de estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que
ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços
entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar
no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro
regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade
costuma despertar grande empatia.
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Tempestade
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cadeira para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Organiza-se um círculo com as cadeiras. Todos permanecem sentados, não devendo sobrar
cadeira vazia. O facilitador se coloca no centro do círculo e diz:
Quando disser "olá a direita", todos deverão mudar de lugar, sentando-se na cadeira de seu
vizinho da direita.
Quando disser "olá a esquerda", todos deverão sentar na cadeira do seu vizinho da
esquerda.
Pode-se ainda fazer com que o facilitador ocupe uma das cadeiras e quem sobrar assume a
coordenação do jogo.
Tiro ao Alvo
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e
negociação de metas. Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Alvo circular , vendas e agulhas coloridas.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo a
área de início com uma corda demarcatória.
O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma
agulha colorida. Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe a
mesma agulha colorida.
A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.
Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder,
fazendo-o rodar algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.
Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e o
subordinado ou entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão
eliminadas do jogo .
Fechamento
O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida com
todo o grupo, explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a realidade na
empresa com suas metas e objetivos a serem atingidos.
Tiro Pela Culatra
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo de um grupo que, preferencialmente, já se conheça.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede que cada um anote num papel o seu nome, o nome de um colega do
grupo e uma tarefa que este colega terá que executar na frente de todos. O facilitador frisa
que todas as tarefas terão que ser executadas e pergunta ao grupo se eles estão de acordo.
Explica-se então que cada um será chamado por vez e terá que executar, ele próprio, a
tarefa que havia imposto ao colega e descrito no papel.
Esta dinâmica causa um impacto emocional entre os participantes pois geralmente cada um
escolhe uma tarefa que ele mesmo não faria ou que ele julga ser ridícula ou difícil. Ao ser
desafiado para que ele mesmo a execute coloca-se em jogo a sua capacidade em superar
desafios que ele julga que seus amigos não estão preparados para fazê-lo.
Troca de Bastões
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um
bastão de madeira.
Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na
vertical com a ponta apoiada no chão.
No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para
que isso não ocorra, conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.
Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um procura
ajudar ao colega, deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou forçando a queda
do mesmo a fim de prejudicar quem vai pegá-lo.
Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.
Você é Disciplinado?
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair, aquecer, desenvolver a criatividade, exercitar a percepção.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Caneta ou lápis e uma cópia da lista de instruções para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados. O facilitador distribui as canetas e as Listas de
Instruções (estas devem estar dobradas, seladas ou em um envelope) e solicita que só abram
a Lista quando for autorizado. O facilitador ressalta a importância de, num trabalho em
grupo, as pessoas serem disciplinadas e respeitarem rigorosamente às orientações. Cada
participante deverá cumprir exatamente o que está sendo orientado na Lista.
O facilitador permite que abram, todos juntos, as Listas e inicia-se a dinâmica. Ao final o
facilitador conduz uma discussão dirigida sobre o que ocorreu e porque a grande maioria
não se atentou à primeira instrução: "LEIA TUDO ANTES DE EXECUTAR".
Lista de Instruções
O tempo está passando! Seja rápido porém, leia tudo antes de executar qualquer tarefa:
Objetivos:
Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto
alguém se sentir com dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo,
quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a. Variante
2a. Variante
Procede-se exatamente igual a 1a. variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de
forma que todo o grupo interaja.
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se
torna mais difícil para os participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10
participantes) é melhor considerar a 1a. variante da dinâmica (apesar de que determinados
grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).
A Colagem
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
Objetivos:
Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material
impresso disponível (revistas, jornais, etc).
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papelógrafo para todos os grupos, revistas, jornais, tesoura, cola, pincel atômico.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 8 pessoas.
O facilitador da dinâmica explica em que consiste a colagem: é um cartaz feito por diversas
pessoas, com recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas pessoas sobre
determinado tema. (O coordenador pode relembrar o tema que está sendo discutido).
As equipes, de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e
outros para expressar o que discutiram. Colam tudo num papelógrafo. As diferentes
colagens são apresentadas em plenária e discute-se o que cada colagem quis dizer.
As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for preciso.
A Fuga Dos Quadrados
Categorias:
- Comunicação verbal
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a comunicação não verbal e inter relacionamento do grupo.
Nº de Participantes:
de 9 a 18 participantes
Material:
Vendas, fita crepe e 2 tapetes.
Desenrolar:
Marca-se com fita crepe, no chão, três quadrados separados por uma distância de mais de
dois metros entre um e outro. O quadrado 1 deverá ter tamanho suficiente para uma equipe,
o quadrado 2 para duas equipes e o quadrado 3 para três equipes. O tamanho poderá ser
bem justo para dificultar a dinâmica. O facilitador irá dividir o grupo em 3 equipes pedindo
que cada uma se posicione dentro de um dos quadrados. Informa-se ao grupo qual será o
tempo estipulado para o cumprimento da tarefa.
O papéis serão:
A folha com as instruções deverá ser entregue aos mudos sem que ninguém saiba que
somente estes a receberão, nem mesmo os próprios mudos. Para dissimular a entrega das
instruções o facilitador poderá entregar uma folha em branco em um envelope para as
demais equipes. Os mudos terão como objetivo conduzir as outras duas equipes para o seu
próprio quadrado.
Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocará, ao lado do quadrado destes, dois
tapetes (um de cada lado) sem que os mesmos percebam.
Instruções:
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o senso de cooperação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um tapete grande ou equivalente.
Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede que os participantes fiquem em
cima do mesmo.
Em seguida, informa que o tapete representa uma ilha e que tudo em volta é mar,
questionando ao participantes: "O que fariam?"
Permite-se um tempo para que todos pensem em algo. Geralmente todos ficam andando de
um lado ao outro. Após alguns minutos encerra-se o tempo.
Observações:
Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber de
qualquer música na qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve
cantá-la. Quem cantar e acertar somará um ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se não
souber, perderá um ponto.
A pessoa que cantar é a próxima a dizer a palavra.
Este exercício pode ser realizado em grupo.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a
argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé.
Uma idéia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da
memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve,
sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as
mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo,
assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador.
Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais
duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este
profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles
que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como cada um se
comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.
Anúncios
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver a criatividade, comunicação e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes
Material:
Papel, canetas coloridas, cartolina, fita adesiva, perucas ou qualquer outro material que
possa ser utilizado para ajudar na preparação dos anúncios ou caracterizar os participantes.
Pode-se também, como variação, realizar esta dinâmica sem fornecer nenhum tipo de
material aos participantes.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 5 participantes. Cada equipe deverá elaborar um
anúncio de rádio (dispensa material) ou TV (necessita materiais diversos para os
participantes) para o produto indicado:
1. Produto: Sabonete
Palavras proibidas: Sabonete, sabão, banho, perfume, limpar, limpo, limpeza,
compra, venda.
3. Produto: Computador
Palavras proibidas: Computador, hardware, software, programa, máquina, rapidez,
teclado, disquete, compra, venda.
Convém informar aos participantes que as palavras variantes ou que lembrem uma palavra
proibida não podem ser utilizadas também. Exemplo:
Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando
interesse de uns pelos outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa.O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.
Objetivos:
Auto-motivação, auto-análise, objetividade, visão estratégica, quebra de paradigmas.
Vitalizador. Sensibilização e conscientização
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Folhas A4 ou A3, canetas hidrocor, lápis de cera, lápis de cor, Texto de Apoio, toca CD,
música suave e agradável.
Desenrolar:
1º momento – 15 minutos
2º momento – 10 minutos
3º momento – 10 minutos
Falta de perspectiva
Paralisação, dependência da empresa
- Verificar, com o grupo, formas de minimizar as conseqüências levantadas e incentivar
atitudes que favoreçam o comprometimento de todos para a melhoria dos aspectos citados.
Observações
Este exercício pode ter diversos enfoques de análise. Ao invés da carreira profissional a
reflexão pode ser: equipe de trabalho, empresa, negócio, mercado, parceiros, fornecedores,
etc.
Texto de Apoio: Parábola "A Flor e o Sonho", de João Henrique Ribeiro dos Santos
Essa flor só poderia ser encontrada em latitude e longitude, ou seja, em um local também
muito específico. Mesmo conhecendo tudo isso era semelhante a outras espécies. Somente
sua flor, de raríssima beleza, poderia distingui-la das demais plantas.
Após vários dias de marcha por uma densa vegetação, identificaram uma trilha, ao que
parecia, muito antiga. Seguiram-na então e depararam com diversas ameaças e perigos.
As dificuldades eram muitas e os obstáculos que se interpunham entre eles e seu objetivo
tornavam-se cada vez mais desafiadores. Mas a cada obstáculo "intransponível", sua
superação proporcionava a renovação das forças e dos ânimos. Isso os fazia prosseguir na
jornada.
Até que depararam com um abismo. Depois de tanto caminhar, acreditando que estavam
muito perto, aparecia aquele abismo. Não podiam aceitar o fracasso, por isso,
permaneceram um longo tempo pensando em alternativas para superar aquele derradeiro
obstáculo. Por fim, deram-se por vencidos, e abatidos, puseram-se a fazer o caminho de
volta.
Nesse retorno foram surpreendidos por um nativo, que depois souberam, há muito os vinha
seguindo. Pararam então e puseram-se a conversar. Fizeram juntos uma refeição e o
professor quis saber sobre a lenda da flor mágica. De início o nativo quis despistar, dizendo
que era uma estória muito antiga e que os homens civilizados jamais acreditaram nela. Mas
o cientista insistiu, dizendo acreditaria em suas palavras pois, era um sonho muito antigo,
de sua juventude, encontrar aquela flor rara. O nativo, então, decidiu colaborar. Disse então
que conhecia um outro caminho para o outro lado do abismo e que os levaria até lá, com a
condição que não levassem, que não arrancassem nenhuma muda da planta.
Puseram-se a caminhar. Passaram por um vale cortado por um riacho de águas cristalinas,
onde puderam matar a sede e se refrescar, depois percorreram um terreno alagadiço onde
afundaram, o que os fez temer por não ter um solo firme sob seus pés.
Até que chegaram a um penhasco muito alto, que tiveram que escalar. Chegando ao topo,
depararam-se com uma vegetação densa e com muitos espinhos. Ao entrarem na mata
puderam avistar alguns arbustos que se destacavam dos outros pela exuberância de suas
folhas e riqueza de suas cores.
O nativo apontou-os dizendo estar ali o objetivo de nossa expedição. Os três homens
acamparam então e começaram a se preparar porque, naquela noite, sob a luz da lua cheia,
uma única flor de um único arbusto iria se abrir.
Por volta da meia-noite, puderam ver a flor mais linda que jamais haviam visto e ficaram
maravilhados com o brilho de suas pétalas ao refletirem a luz do luar.
Quando o guia pegou os equipamento para registrar aquele espetáculo e revelá-lo ao mundo
o cientista fez sinal para que não o fizesse. Sem entender o porquê, o guia permanecia
calado. Durante anos o cientista acalentou o sonho de mostrar ao mundo aquela planta e
provar seu valor ao meio acadêmico e agora, diante de seu triunfo, permanecia ali, calado e
imóvel ?
RAÍZES: Refletem suas atitudes em relação à vida (como lido com a vida?)
SOLO:Refletem suas atitudes em relação ao ambiente (como lido com o ambiente
geral que me cerca?)
TRONCO: Demonstram suas atitudes em relação à carreira (o que tenho feito pelo
desenvolvimento de minha vida profissional?)
RAMOS / COPA: Demonstram seus conhecimentos, capacidades desenvolvidas,
habilidades, competências adquiridas para o desenvolvimento da carreira.
Autógrafos
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção de trabalho em equipe, a criatividade e a superação de metas antes
inatingíveis.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Uma caneta para cada participante e bastante sulfite.
Desenrolar:
O facilitador distribui canetas e folhas em branco suficientes, explicando que o objetivo da
dinâmica é coletar o maior número de assinaturas únicas em uma folha de sulfite no menor
tempo possível. Pede-se que não repitam assinaturas em uma folha e nem que inventem
assinaturas. Qualquer outro detalhe é estratégia do grupo.
A cada rodada o facilitador vai convidando ao grupo a melhorar a marca, seja pelo número
de assinaturas únicas em uma folha, seja pelo tempo (quando é possível limitá-lo).
Em alguns casos o grupo têm a percepção de que não é necessário coletar assinaturas em
folhas individuais mas sim coletar o maior número em uma única folha. Neste ponto
obtêm-se uma dinâmica cooperativa. Como este tipo de experiência não é previsível ela
pode não ocorrer e cabe ao facilitador direcionar ou não para esta compreensão.
Caso o grupo tenha percebido que a melhor alternativa é todos se unirem para coletar
assinaturas em uma única folha de sulfite o facilitador pode exigir algumas rodadas para
melhora do tempo. Exemplo: "vocês conseguem colocar todas as assinaturas em 30
segundos? E em 15 segundos", e assim por diante.
Após a dinâmica o facilitador conduz uma discussão dirigida ou por equipes a fim de
extrair a percepção de cada um e o relacionamento da dinâmica com o dia-a-dia.
Babel
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.
Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são
capazes de construir a torre.
Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz de
se manter em pé por 30 segundos.
Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada
uma), propondo a cada uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa
obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um
barbante por onde ficará suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será
mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido
possível, sendo que apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo
verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à
cintura) estará, no chão, uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta
até a boca da garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis,
convém orientar os participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de
mau gosto ou acidentes.
Objetivos:
Refletir sobre nossa tendência de sempre nos voltarmos para dentro, sobre nós mesmos, ao
invés de para fora, para o ambiente externo.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se forme um círculo. Com o círculo formado, chama a atenção do
grupo para o fato de que todos estão voltados para dentro, discutindo isso com o grupo e
relacionando com a introspecção humana.
Em seguida, o facilitador um desafio: sem soltar as mãos, ou seja, com a mesma formação,
criar uma forma de que todos se voltem para fora, de modo que todos estejam olhando para
o ambiente externo.
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou
de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a
figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da
dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem
dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz
baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu
companheiro de dupla.
Objetivos:
Trabalhar criatividade, capacidade de sincronia, complementaridade grupal, fluência verbal,
etc.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica é destinada a grupos de trabalho ou treinamento formados por pessoas que
já convivem.
Trata-se de uma atividade na qual poderá ser observado um variado estilo nas pessoas:
criatividade, diferenças de valores, flexibilidade para aceitação ou não desses valores,
capacidade de continuidade do que o outro iniciou, bem como a fidelidade ao roteiro
original.
"Vocês terão, cada subgrupo, dez minutos para desenvolver, verbalmente, uma história
bonita, criativa e interessante. Usem sua imaginação e procurem colocar o melhor nível de
detalhamento possível".
Pode-se fornecer um tema ou título da história ou deixá-lo para ser definido pelos
componentes do subgrupo.
Pede-se que, em cada subgrupo, um participante comece a história dissertando sobre ela
durante um minuto (um participante do próprio grupo pode cronometrar o tempo para quem
está falando). Imediatamente após o primeiro minuto, o vizinho deverá continuar a sua
história, procurando manter a lógica e o sentido da história inicial. Mais um minuto e outro
participante continuará e, assim, sucessivamente, até chegar, outra vez, à pessoa que iniciou
a história, a qual deverá fazer o desfecho.
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção
de si e do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder
fazer, naquele momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-
lo ainda.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim
sucessivamente até o término.
Variação:
Objetivos:
Verificar a criatividade do grupo ou do participante.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador explicará aos participantes que eles terão que criar uma propaganda de rádio, a
qual será apresentada posteriormente aos demais.
A propaganda será sobre os seguintes produtos:
- Cigarro
- Sabonete
- Pasta de dentes
O facilitador explica que a única regra é que, para cada produto, não poderão dizer algumas
palavras:.
Para o cigarro não poderão dizer:
- Fumar
- Cigarro
- Hálito
- Prazer
- Maço
- Tragada
- Sabor
- Nicotina
- Acender
Objetivos:
Trabalhar o sentimento de escassez, conquista grupal, e o "sair da zona de conforto".
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Cadeiras e música animada.
Desenrolar:
As cadeiras deverão estar dispostas em um círculo, sendo uma cadeira para cada
participante, menos uma. Procede-se como a dinâmica tradicional, iniciando com uma
música animada e com os participantes caminhando em torno das mesmas e do lado de fora
do círculo. Ao parar a música todos deverão se sentar. Um dos participantes irá ficar sem
cadeira e o facilitador irá perguntar a este (de forma que todos prestem atenção) como ele
está se sentindo. Repete-se esta forma de 2 a 3 vezes, ficando de lado aqueles que não
conseguiram se sentar.
Ao reiniciar a dinâmica o facilitador informa que, ao invés de saírem os que ficarem sem
cadeira, estes poderão sentar-se no colo de outro participante com cadeira. Faz-se uma vez
desta forma e questiona-se aos participantes como se sentem agora. Ao final da dinâmica
teremos apenas uma cadeira e todas as pessoas envolvidas no desafio de sentar-se.
Ao final o facilitador irá abrir um diálogo com o grupo para compartilhar sensações e
idéias.
Decisão em Equipe
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver o poder de observação, criatividade, resistência à frustração, raciocínio lógico,
entre outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas descritivas das situações, lápis e papel para cada equipe.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de cinco participantes cada.
Distribuem-se uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações,
dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.
Informa-se que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações
apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar
uma situação de cada vez.
Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas
escritas na folha de trabalho que receberam.
Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, o facilitador pede amostras de como ela
poderia ser resolvida mais facilmente.
Melhores Soluções
Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A
corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do carro.
Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai
tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à
superfície.
Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque
a vara na embalagem diagonalmente.
Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para
alcançar a abertura acima do túnel.
Variação
Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze
minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a
outras equipes para adicionar quaisquer outras alternativas ainda não mencionadas.
O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas
em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e
dentro de seus objetivos.
Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a
alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a
resposta, explicando como esta solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir
que os outros interpretem sua resposta.
1. Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um
amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por
sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você descobre que não há
ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que tem um problema.
Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas
portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?
3. Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por
ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa
mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado antes do dia do
aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de pescar por via aérea,
porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você
analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara
sem exceder o limite estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar
sem danificá-la, diminuí-la, etc.?
4. Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em
uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna
são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos 1,80 m abaixo do solo,
cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você começa a cavar um túnel
embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída da
caverna? O que faria para escapar de lá?
5. Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze
anos. Como isso é possível?
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma
compartilhada.
Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes
Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários
materiais para empacotar tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.
Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala,
instruindo os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à
mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A
embalagem ou embrulho deverá passar por um teste: ela será sacudida e um dicionário será
colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os
participantes quando faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-as,
deixando o dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando
suas conclusões.
Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de
paradigmas e criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo
atrás da linha de partida, previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a todos
que fiquem sentados e com os olhos vendados.
Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a linha
de chegada, delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola do pé
ou os pés no chão. Além disso, cada participante deverá fazer a travessia de forma diferente
dos demais".
O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a
travessia. Aqueles que estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar,
caso contrário será avisado para retornarem para trás da linha inicial e recomeçar
novamente.
Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar
verbalmente os demais que estão atravessando.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades
de se vencer o desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas, o
planejamento estratégico de grupo e individual, a criatividade na escolha da forma de
travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por vencer o desafio ou de tristeza em
não conseguir, etc.
Desarmando a Bomba
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.
Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes
Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas de
papel sulfite, 1,5m de barbante, 60cm de fita crepe.
Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto (ar
livre) mas, adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
O facilitador deverá dividir o grupo em pequenas equipes (de 3 a 6 participantes cada).
Distribui-se o material juntamente com o texto abaixo:
Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem como
objetivo desativar todas as bombas que se encontram na área. Para isso você deverão
observar as seguintes regras:
Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da
água que está no balde;
Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do
balde sob o risco da bomba explodir;
A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba,
lembrando que a revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.
Boa sorte!!
O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público e
o número de participantes.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um (ou
da equipe se esta eleger um orador).
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União
Objetivos:
Verificar a integração, colaboração, criatividade e liderança no trabalho em grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.
Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de
produção de uma empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver uma
boneca para atender ao pedido de um cliente muito exigente e que a entrega dessa boneca
deverá ser feita num prazo de 20 minutos.
Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do
envelope, distribuído a cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material necessário.
O facilitador deverá dizer que quanto mais criativo for o resultado melhor será.
Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que
deverá ser feita e o material correspondente.
O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando sempre
o horário para que eles trabalhem mais rápido.
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por cada
integrante do grupo como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado, etc...
Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que foi
feita e juntar com as demais partes.
Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia a dia no
ambiente de trabalho.
Elaboração Gráfica
Categorias:
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e
resolver problemas com a criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Figuras ou canetas coloridas, giz, pincel atômico.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos juntos montem uma única figura que represente todo o grupo
naquele momento, elegendo alguém para explicar o trabalho.
O facilitador pode, ao final da atividade, abrir um painel de discussão onde as pessoas vão
falar de seus sentimentos ao participar da montagem coletiva e se ela representa, realmente,
o que queriam dizer.
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que
permite a observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo,
paciência e liderança dos integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão
direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns
pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que
se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo"
bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em
seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras:
Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente
aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Explorar a comunicação, criatividade, flexibilidade e iniciativa dos participantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papéis com as profissões
Desenrolar:
Cada participante, por sua vez, irá pegar um papel com uma profissão inovadora.
O participante deverá então realizar uma apresentação de 2 minutos sobre sua profissão
inovadora, de acordo com o papel que pegar. Ele poderá descrever como é sua profissão,
origem, mercado de atuação, metas de expansão ou simplesmente vender o peixe fazendo
propaganda para os presentes.
ENVERNIZADOR DE ESCADAS
PEDICURE DE ELEFANTES
DESIGNER DE TÚMULOS
REDATOR DE CARTÕES DE BOAS-FESTAS
AFIADOR DE AGULHAS DE TRICÔ
DIGITADOR DE FAXES
CHOFER DE CARRUAGEM
PINTOR DE RODAPÉ
DENTISTA DE CANÁRIOS
SOLDADOR DE TROMBONE
Escolha Dos Bichos
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e dos
conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias atitudes
para tentar mudar.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho e
algumas de suas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em
forma de dramatização.Cada animal expressa características positivas ou negativas mas
nunca as duas juntas.
Competências observadas:
Sugestões de bichos:
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros
fazem, tanto o bem como o
mal.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele
que sabe mais.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo
morrer.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si
mesma, mas tem que falar.
O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos
outros.
Fábrica
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.
O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos,
sendo que o tempo de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação
e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada
grupo, um participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de
motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e
criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um
grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar
barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos
que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos durante a
dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os
participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação
sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de
produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo
e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a
produção.
Processamento
Objetivos:
Observação de comportamentos: planejamento, cooperação , colaboração, liderança.
Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes
Material:
Varetas de qualquer tipo, sendo: 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura, 2 de
32cm de comprimento e 2mm de espessura, tesoura, papel de seda, cola branca, linha
utilizada para empinar pipas.
Desenrolar:
Parte I - Um pouco da história das Pipas
Estima-se que a primeira pipa do mundo tenha surgido na China, há cerca de 200 anos a.C.,
criada por um general chamado Han Hsin, com o objetivo de medir a distância de um túnel
a ser escavado no castelo imperial. Com o passar do tempo, estas pipas – logo que surgiram
eram utilizadas para fins militares – tornaram-se uma arte popular naquele país. Aos
poucos, foram levadas para países vizinhos – como Japão e Coréia. No Japão, em meados
do século XI, relatos indicam que as pipas eram empregadas pelos militares para levar
mensagens secretas para aliados. Naquele país, os papagaios adquiriram um forte
significado religioso e ritualístico, como, por exemplo, no Dia do Menino – comemorado,
tradicionalmente, no dia 5 de maio, no formato de koinobori (enormes carpas coloridas de
pano que são hasteadas para simbolizar criaturas fortes e perseverantes).
No Brasil, estima-se que as pipas tenham chegado pelas mãos dos portugueses na época da
colonização. Hoje, elas são conhecidas por diversos nomes, dependendo da região do País:
arraia (Bahia), cafifa e pipa (Rio de Janeiro), papagaio e pipa (São Paulo), pandorga (Rio
Grande do Sul e Santa Catarina), quadrado, tapioca, balde (Nordeste) e maranhão
(Maranhão).
Empresa Pipas Promoções e Eventos Ltda., é composta por uma equipe especializada em
lazer, cultura, esporte e promoção, realizando eventos especializados em pipas e outros
objetos voadores como aviões em dobradura e bumerangues de papel, ao ar livre e recintos
fechados, por todo o Brasil e exterior. Esses eventos incluem: fantásticas exposições de
pipas artísticas e oficinas de confecção de pipas para crianças e adultos, acompanhada por
monitores especializados na arte de ensinar e educar, no caso todos aprendem a arte de
criar, manusear e fazer seu próprio brinquedo, que podem inclusive serem personalizados
com sua logomarca ou de algum patrocinador.
As exposições são excelentes atrativos para o seu empreendimento.
A quem se destina:
Shopping Centers
Congressos
Feiras
Hotéis
Concessionárias de automóveis
Comemorações públicas
Centros culturais
Empresas
Muitos se acham capacitados a fazer eventos e oficinas de pipas, porém com capacidade,
Know-how, sabedoria na arte de criar e educar sem copiar. Hoje nossos parceiros
fornecedores não estão nos atendendo, com a qualidade / preços e prazos devidos e, por
esta razão estamos abrindo uma concorrência para novos parceiros. Precisamos de parceiros
dispostos a inovar e, que tragam possibilidades que venham agregar ao nosso negócio.
Para fazer parte dos nossos parceiros fornecedores existe uma tarefa a ser cumprida:
Materiais:
Projeto da Pipa:
A rabiola de uma pipa, ideal seria de tiras de papel , com 30cm de comprimento por 1cm de
largura, colocadas em uma linha com 1 metro e meio de extensão.
Procedimentos:
Passado o tempo estipulado, cada subgrupo, apresentará seu produto para o facilitador e
para os observadores, os quais farão o julgamento do melhor e mais adequado produto para
a empresa.
Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão
expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e
palavras.
Cada participante fará seu quadro pessoal de valores.
Girafa, Elefante ou Coelho
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador
apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte forma:
Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;
Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos voltadas para baixo.
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem.
Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada
precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega,
segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e,
cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi
o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal.
Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho.
Ajudar a desenvolver a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta
para que possam anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha
de papel que receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se
torne bem interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão
cinco minutos para prepararem sua história.
Cada equipe lê sua história em voz alta para os demais.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as
palavras, que tiver feito a história dentro do prazo.
Jogo Com Cordas
Categorias:
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e
resolver problemas com criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cordas de várias cores.
Desenrolar:
O facilitador solicita à turma que se subdivida em dois grupos. Cada grupo deverá criar
duas brincadeiras para aplicar no outro grupo.
Ao final da aplicação das atividades o facilitador trabalhará o grupo nos seguintes aspectos:
Relato dos sentimentos;
Comportamento que ajudaram ou atrapalharam.
Luz e Sombra
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro,
cooperação, início de um caminho juntos.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada.
Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto
e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse
de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um
fará o gesto e o outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois
grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus
sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida.
Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar
da criatividade e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como
objetivo construir uma máquina.
As máquinas são:
Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina
em funcionamento.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina
humana da qual todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada
ação leva a uma outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que
as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio,
carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira
etc.
Objetivos:
Desenvolver a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador. Este deve
sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os
movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar . O
adivinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre
vai em seu lugar.
Meu Próprio Mantra
Categorias:
- Criatividade
- Expressão emocional
Objetivos:
Auto-motivação, percepção do poder pessoal, atenção sobre si e o outro, sensibilidade,
criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo fica em pé formando um círculo sendo que um dos participantes coloca-se no
centro mantendo os olhos fechados. Chamaremos a este de "central".
O facilitador pede ao "central" que mantenha sua percepção atenta aos sentimentos que o
exercício provoca.
Quando o "central" sentir que já ouviu o suficiente deve fazer um sinal com a mão.
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar
sentimentos autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os
desenhos.
Dar ao grupo 15 minutos para a execução de suas artes.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas
informe "o que" e o "por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos
demais participantes, menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Minha Bandeira Pessoal
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
Objetivos:
Permitir o auto-conhecimento ao mesmo tempo que permite a apresentação individual dos
participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de flip chart (1 para cada participante), lápis de cor, giz de cera, cola, revistas,
tesouras, papel crepom, cola colorida e sucata.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de flip chart para cada participante e coloca o material
disponível (cola, sucata, lápis, etc) no centro da sala.
Explica-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse
país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas
feitas pelo coordenador.
Pede-se que respondam a cada pergunta ( ver lista abaixo) por intermédio de um desenho
ou de um símbolo na área adequada.
Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras ou ainda
utilizar-se de recortes de revistas.
Perguntas:
Objetivos:
Incentivar a criatividade do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolinas ou pedaço de muro e tintas.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 4 pessoas.
Cada equipe recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação da
atual sociedade. A equipe deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma
comunicação de estilo popular e que seja de bom gosto artístico. Reúnem-se então para
escolher o tema e planejar o mural.
É bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos
momentos livres para pintá-lo.
Organiza-se um momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho,
justificando-se a escolha. O critério básico deve ser a criatividade do grupo.
Conversa-se sobre o valor que o exercício teve para o grupo.
O Construtor Cego
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho em equipe, comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolina, cortada em vários tamanhos e formatos, papel sulfite e papel–alumínio, tesoura,
fita adesiva, cola e grampeador para cada dupla. Venda para os olhos e barbante para
amarrar as mãos.
Desenrolar:
Formam-se duplas onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e o
outro ficará com as mãos atadas (amarrar as mãos para trás).
Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva, imaginando-
se que estão numa ilha deserta e árida e o prenúncio de um temporal se aproxima. Para isso,
terão 15 minutos para a construção.
Objetivos:
Experimentar sentimentos, desenvolver a criatividade e a habilidade para negociação.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Papel e lápis ou caneta. Uma cópia dos textos para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos, informando que a dinâmica poderá mexer
com conceitos individuais. Explica que a Dinâmica será sobre a história de um
farmacêutico e dois compradores e que o grupo do Farmacêutico falará como se fosse
apenas uma pessoa. Os demais grupos falarão por tantas pessoas quanto as que formarem o
grupo.
Após a 1ª fase os grupos terão mais 15 minutos para reverem suas estratégias. Após a
revisão de estratégias, os outros dois grupos retornam para a sala e terão 45 minutos para
negociação, na 2ª fase, com o farmacêutico, sendo que os dois grupos deverão agir
simultaneamente. Terminada a negociação, encerra-se a atividade.
Você é o único farmacêutico e a única pessoa que entende um pouco de medicina natural na
ilha. Tem 62 anos de idade e há 22 vive sozinho nessa ilha. Grandes e várias desilusões da
vida o fizeram tomar essa atitude, dentre elas o fato de ser viúvo há 24 anos. Seus três
filhos - todos médicos - o abandonaram e não se interessaram nem um pouco por você.
Durante a sua vida profissional no continente, só colheu grandes prejuízos financeiros
devido ao elevado número de desonestos no seu antigo ramo de negócio. Esses e outros
fatos de tão grande importância fizeram de você uma pessoa extremamente materialista,
ateu, mas amante da natureza, razão pela qual resolveu dedicar seus anos de vida nesta ilha,
longe da pretensa civilização e para onde nunca mais quer voltar. Ao longo dessa vivência
em contato com a natureza e satisfazendo seu interesse pela medicina, você pesquisou e
descobriu vários soros antiofídicos. O mais recente desses foi o da cobra coral malhada de
rabo preto, considerada a mais mortal das picadas, pois mata uma pessoa em 3 a 4 horas,
caso não seja aplicado o soro antiofídico em até 2 horas. Você conseguiu, na semana
passada, sintetizar uma quantidade desse
soro, que está num frasco bem fechado e que é suficiente para duas doses. Um detalhe
importante da utilização desse soro é que, uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo deverá
ser imediatamente usado, pois em caso contrário se oxidará e perderá sua eficácia. Você
venderá esse frasco e mais duas seringas descartáveis por R$ 15.000,00 que é o preço que
acha justo em razão do seu valor para salvar vidas e também para comprar os materiais
químicos necessários para a continuidade das pesquisas. Você poderá baixar o preço desse
frasco até R$ 10.000,00. Sua única e exclusiva condição é esta: ?só aceita dinheiro em
espécie, na mão?, pois você já está muito desiludido com as conversas e argumentos nem
sempre consistentes desse pessoal das cidades grandes. No seu estoque de soros você
dispõe também de:
2 frascos, com 2 doses cada, de soro contra o veneno de jararaca, por R$ 10.000,00 cada.
6 frascos de soro contra o veneno de escorpião, por R$ 1.500,00 cada.
3 frascos de soro contra o veneno de aranha caranguejeira, por R$ 5.000,00 cada.
Uma de suas características pessoais é a de falar bastante sobre a sua vida na ilha e do
interesse que demonstra pela pesquisa contínua na busca da cura através da própria flora da
ilha.
Obs.: Não fale para o outros comprador que há outra pessoa interessada neste mesmo soro.
Você e sua família (esposo(a) e uma filha de 12 anos) estão passando um fim de semana,
acampados no lado norte de uma pequena ilha, que possui belíssimas praias e excelente
local para pescaria. Hoje, por volta das 14:00 horas, sua filha foi picada por uma cobra
coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja
aplicado o soro antiofídico específico, até 2 horas após a picada. O barqueiro informou que
na ilha existe um único farmacêutico e que esta pessoa entende desse assunto e que à volta
para o continente demorará 6 horas em razão da maré. Para comprar esse remédio salvador,
você dispõe de:
R$ 5.000,00 em dinheiro.
Um relógio de ouro Rolex, no valor de R$ 3.000,00.
Uma caneta Mont Blanc, avaliada em R$ 2.000,00.
Talão de cheques especial com saldo no banco de R$ 20.000,00.
Seu objetivo imediato é o de comprar, a qualquer preço, esse soro e trazer o quanto antes
para o acampamento, pois com apenas uma dose salvará a vida de sua filha única, que já
apresenta febre alta e se queixa de fortes dores e dormência na perna em que foi picada.
R$ 7.500,00 em dinheiro.
Talão de cheques especial com saldo de R$ 10.000,00.
Uma caneta Parker de ouro, avaliada em R$ 3.000,00.
Um apartamento de cobertura à beira mar.
Um cordão de ouro com a imagem da Virgem Maria com 60 gramas.
Um carro importado AUDI do ano, totalmente equipado.
Uma farmácia no melhor ponto da cidade, com 80 metros quadrados.
Um revólver TAURUS calibre 38 cano longo, com 6 balas no tambor.
Uma espingarda de caça, importada, calibre 22 de longo alcance, de alta precisão, com
capacidade de 12 tiros contínuos e mais 50 balas de reserva.
Seu objetivo é localizar imediatamente esse farmacêutico e comprar esse soro milagroso
que com uma única dose salvará a vida de seu filho. Você notou que a criança está com
febre alta e se queixa de dormência e dor no peito, no local onde a cobra picou.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e
trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um
passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por
ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador
anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai se inundada mas que virá um
helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta todos de uma vez.
Competências observadas:
Objetivos:
Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros serão
os instrumentos musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada
uma de suas mãos. Este som não poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.
Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma
mesa, cerca ou mureta) de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar
muito. Caberá aos mastros, cada um a seu tempo, tocar uma "composição" musical
utilizando-se de seus "instrumentos".
O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a
sua apresentação. Os maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A
critério do facilitador os maestros poderão ser substituídos durante a dinâmica.
Objetivos:
Promover a criatividade, estímulo a mudanças, redimensionamento de opiniões.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Lápis ou canetas, papel em branco, cartolinas, material de sucata bastante variado (abridor
de latas, cinzeiro, cd, botão etc.).
Desenrolar:
O facilitador inicia explicando que todos os participantes serão arqueólogos e que irão
vivenciar uma experiência no ano 3000 DC.
Essa atividade é muito rica se for realizada com produtos da empresa, fazendo projeção
para cinco, dez ou vinte anos.
Variações:
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os
temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há
relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou
outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações, na
vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que
não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com
um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter
algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em
não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das
sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo
a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da
dinâmica.
Os Três Desafios do Círculo de Yurt
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:
ritmos, mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e
empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita
adesiva para marcar círculo o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Desafio 2:
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de
uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por
alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar
para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e
competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e
cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade.
Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
Objetivos:
Estimular a criatividade. Proporcionar integração do grupo. Avaliar conteúdos formais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e lápis, Flip-Chart.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de até oito elementos. Em cada grupo, o
primeiro participante recebe papel e lápis. Colocados preferencialmente em fila, o primeiro
escreve uma sentença curta, de até sete palavras, em uma folha de papel, dobrando a parte
alta da folha e passando-a para o seguinte, de maneira a não permitir que se possa ver o que
ele escreveu. A folha é passada ao seguinte que deve, evidentemente sem ver a sentença
escrita, imaginar a sua continuidade, escrevendo para isso uma outra sentença na mesma
folha.
E assim sucessivamente até que todos os participantes do subgrupo tenham apresentado sua
contribuição, sendo que a folha de papel vai tomando o aspecto de uma sanfona à medida
que vai sendo dobrada.
Após cada grupo terminar, as folhas de papel são desdobradas e cabe os grupos deverão
redigir um texto, de no máximo 10 palavras suplementares, procurando dar um certo
sentido às diferentes frases apresentadas.
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração,
atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.
Desenrolar:
1º momento
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música
que estiver tocando naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que
estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma
pergunta com cinco variações.
2º momento
Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.
Redação em Corrente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração,
sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e
síntese.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Papel sulfite.
Desenrolar:
Escreve-se, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por
exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).
Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê
continuidade.
Variação:
Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com
palavras que comecem com a letra indicada. Por exemplo:
Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo
recomeça com outro indivíduo do grupo.
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e
flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma
música suave. Pede então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito,
memorizando quem é esta pessoa, como ela está vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no
lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem
estava à sua direita (sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à
mão esquerda da outra pessoa. Quem estiver distante, deverá aguardar a ajuda do
facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O
facilitador pega na mão de cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando
diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à
roda original, sem soltar as mãos."
Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas. Geralmente,
um do grupo começa a dar idéias e a roda confusa começa a se desfazer. O exercício
termina quando todos estiverem voltados para dentro da roda, sem nós.
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.
Desenrolar:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em
ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma idéia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade
Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes
perguntas a cada participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira
linha da parte anterior do exercício.
Perguntas:
1. Qual é o nome do seu noivo(a)?
2. Onde se encontraram pela primeira vez?
3. Que idade ele(a) tem?
4. Quanto tempo namoraram?
5. Quais são os seus propósitos?
6. Quantas declarações de amor você recebeu?
7. É pretensioso(a), é convencido(a)?
8. Qual a cor dos seus olhos?
9. Que número de sapato calça?
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o
que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que
recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida
real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salva-Vidas
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Se colocar no lugar do outro. Agilidade, responsabilidade e ação. Estratégia, diálogo e
comunicação com o outro.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Fita crepe ou barbante para fazer uma divisória no chão.
Desenrolar:
O facilitador comunicará que o lugar está pegando fogo e que ¾ das pessoas estarão em
apuros, de forma que os demais, ou seja, ¼ serão os salva-vidas. O objetivo é que os salva-
vidas levem os que estão em apuros para o outro lado da linha porém, sem deixar as partes
do corpo de quem está sendo salvo encostar no chão. A Estratégia utilizada ficará a cargo
do grupo.
Uma variante, a fim de aumentar o nível de dificuldade, é solicitar que cada pessoa seja
resgata por sua vez e de forma diferente das que a antecederam.
Saquinho de Surpresa
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar a criatividade e a participação de todos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Saquinho com pequenos objetos (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador explica ao grupo que este irá criar uma história nova (pode enfocar que as
idéias e sugestões colaborem para o início de alguma atividade, jornada, situação).
O facilitador tira um objeto de dentro do saquinho e começa a contar uma história que tem
relação com o momento das pessoas envolvidas na atividade e relacionando-o ao objeto ou
a algo que ele possa lembrar ou representar. Por exemplo: se forem jovens, começar falando
sobre a participação deles, se forem adultos, sobre o trabalho que desenvolvem, se forem
dentistas relacionado à profissão e assim sucessivamente.
Cada participante, por sua vez, receberá o saquinho retirando mais um objeto e continuando
a história, até que todos tenham contribuído com uma parte dela.
Ao término o facilitador permite que o grupo comente suas sensações, idéias, etc.
Skate
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar a questão da previsão/provisão e planejamento de equipe. Demonstrar que,
muitas vezes, as pessoas subestimam as suas capacidades por falta de tentativas ou
treinamento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um skate, corda, fita crepe, dardo e alvos.
Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que eles têm que arremessar os dardos nos alvos de
cima do skate e com o mesmo em movimento, a fim de que façam o maior número de
pontos, de acordo com a contagem que está no alvo, sendo obrigatória a participação de
todos.
Caso perguntem se pode-se ajudar aquele(a) que vai subir no skate o facilitador responde
afirmativamente.
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um
deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem
permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita
para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais fácil,
dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é
proibido soltar qualquer tipo de som.
Teia de Aranha
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Trabalhar o senso de cooperação, planejamento, segurança, saber ouvir, trabalho em equipe
e visão estratégica.
Nº de Participantes:
de 6 a 16 participantes
Material:
Cordas e cordinhas para o preparo da teia, vendas, algo para marcar os buracos fechados da
teia, como: fitinhas ou elásticos pequenos para prender no local.
Desenrolar:
O objetivo do grupo é atravessar todos os participantes pela teia sem encostar-se a ela.
Estrutura:
Escolher um local com espaço antes e depois da teia para todo o grupo se movimentar e ao
ar livre onde existam duas árvores (ou equivalentes) próximas onde se possa pendurar a
teia.
Antes: Preparar a teia entre duas árvores ou algo que as substitua, numa distância de 4 a 5
metros aproximadamente. Deixar apenas um buraco grande em baixo e os demais pequenos
no meio um grande, dois pequenos e a maioria médios e em cima podem ter buracos
maiores considerando-se que: buraco grande – passa alguém com folga. Buraco médio –
passa uma pessoa certinho (sem sobra). Buraco pequeno – não passa uma pessoa.
Regras de segurança:
Tempo:
A princípio será dado 20 min, porém poderá ser prorrogado ou até diminuído
antecipadamente conforme o grupo. Em um grupo grande pode-se dar 30 minutos. Mas
nunca mais que 30 minutos. Quando acabar o tempo acabou a atividade e pronto: “A aranha
devorou o grupo todo.”
Iniciando a dinâmica:
Caso o grupo peça, como variação, o facilitador pode permitir que a equipe planeje antes de
começar a agir.
Metáfora:
“Todos estão perdidos no meio da Floresta Amazônica, e nela há animais estranhos que
ainda nunca foram vistos e, entre eles uma aranha gigante. E vocês estavam seguindo uma
trilha tentando achar ajuda quando se depararam com a teia gigante da aranha, para piorar
vocês começam a escutam o barulho de algo se aproximando e muito provavelmente é a
aranha. Então, como é o único caminho, todos têm que atravessar a teia para continuar,
porém, como vocês sabem, teias de aranha são sensíveis mas perigosas. Vocês não podem
tocar na teia, pois será fechado o buraco onde tocarem e alguém do grupo sofrerá a
conseqüência do toque. Agora todos têm que passar bem rápido antes que a aranha chegue e
ninguém pode ficar para trás se um for pego pela aranha todos morreram juntos. Vocês têm
20 min antes que a aranha chegue”.
O facilitador, após ler ou distribuir o texto deve perguntar se existem dúvidas e aproveitar
para explicar as regras segurança.
Objetivos:
Facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de
trabalho em equipe, exercitar a criatividade, entrosar o grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 40 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), cartolinas, flip-chart, pincéis coloridos, fita
gomada.
Desenrolar:
O facilitador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico, utilizando
música, dança, bate-papo, e muita criatividade.
Escolhem-se, previamente, de cinco a sete palavras-chaves do toma ou assunto tema que irá
ser desenvolvido com o grupo. Estas palavras serão escritas no flip-chart.
Selecionam-se também, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para dançar,
adequadas ao estilo do grupo.
As cadeiras pode ser afastadas a fim de que se tenha um ambiente mais livre para
movimentos.
O facilitador solicita que se formem duplas informando: "Vocês vão conversar livremente,
durante, aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever no flip-chart (ou
quadro). Ao final dos dois minutos, colocarei uma música e, cada dupla, começará a dançar.
Quando a música parar, as duplas se desfazem e cada pessoa procurará uma outra pessoa e
formará uma nova dupla. Nesse momento, eu já terei colocado no flip-chart (ou quadro)
uma nova palavra, para uma nova conversa de mais dois minutos".
Em seguida pode-se sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra, grupos de quatro
pessoas, para a quarta palavra e assim sucessivamente.
Ao concluir todas as palavras, orienta-se cada equipe para formar uma frase, com sentido
lógico, utilizando, na forma e ordem que quiser, as palavras relacionadas, que foram
colocadas no flip-chart. Concede-se dez minutos para essa conversa grupal, de formação da
frase.
Cada grupo deverá escrever a sua frase em uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar em
local estabelecido pelo facilitador.
O facilitador efetua a leitura das frases, destacando as semelhanças, explanando sobre o
tema ou assunto, distribuindo um texto (se houver) para leitura, destacando tópicos de
interesse.
Por consenso escolhe-lhe a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema e premia-
se o grupo (se desejável) que formulou a frase escolhida.
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade,
etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O
complexo Alfa tornou-se obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar
somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a
explodir. Caso isso ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco
mais de dois dias nenhum ser humano sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela
artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma única maneira de desligar o
sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual,
desenvolveram um sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um
método simples que consiste dar a resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que
está no centro representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas
e está localizado em uma área que não permite contato humano nenhum num perímetro de
3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que sair de locais diferentes, distantes
entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não há possibilidade
nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações
anteriores esses enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta
certeza que as palavras que constam de cada envelope tem a chave completa para a solução
de cada enigma.
O tempo previsto para a explosão é de 30 minutos. Só poderá haver uma única tentativa. Se
as respostas de qualquer um dos enigmas não chegar ao local onde está o boneco
simultaneamente o complexo explodirá em 10 segundos e destruirá a Terra.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o
mundo, ficando responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
PALAVRAS CHAVES: ROMA, HIPOTENUSA, ENERGIA, UNIÃO
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as
palavras da página anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada
envelope de forma que em nenhum deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre
os envelopes.
Segundo passo:
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa
complementando com as informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é
surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10
segundos. Isso se deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado.
Qualquer contato humano no interior do círculo em qualquer altura do solo ao
infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada
qualquer hipótese de evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do
complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações
etc disponíveis naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos
participantes. Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos
nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Quinto passo:
Solução do exercício:
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da
equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a
cada uma das sub-equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Objetivos:
Trabalhar a criatividade, argumentação e o contorno de objeções.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Folhas de sulfite, lápis ou caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir a turma em duplas e distribuir uma tarefa para cada grupo.
Sugestão de tarefas:
Cada dupla irá escolher um vendedor para apresentar o produto e o facilitador irá fazer o
papel do cliente.
O restante do grupo irá fazer anotações dos pontos positivos e negativos da venda.
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro manifestar-se na vida, contribuir para a
ampliação do conhecimento do outro e exercitar a elaboração de síntese.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais formarão dois círculos: um interno e
outro externo. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de
um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar
o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente
a equipe do círculo interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela equipe
de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
O facilitador formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora na
posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior,
exemplificar, etc.
Observações:
É responsabilidade do facilitador cuidar de:
formular bem as perguntas;
ficar atento para que todos participem;
fazer com que a equipe de verbalização se expresse de maneira clara para que todos
possam ouvir suas opiniões;
fazer com que a equipe de observação fique absolutamente calado durante a
discussão da equipe do círculo de dentro;
marcar o tempo e determinar a troca de posições;
abrir o debate final com o grupo todo;
fazer a síntese final da discussão.
Competências observadas:
Objetivos:
Propiciar o desenvolvimento da auto-estima. Ideal para ser utilizada na sensibilização para
a fase da Saúde, dentro do 5 S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma caixa com uma abertura e um espelho dentro, em condições de refletir a imagem de
quem olha por fora.
Desenrolar:
O facilitador irá indagar ao grupo quais são as sete maravilhas do mundo. Quando umas
quatro já tiverem sido citadas, desviar para a maravilha que vamos poder contemplar agora.
Maravilha maior que todas essas citadas, e que não se acha incluída em nenhum sistema de
classificação.
Pede-se então que cada um venha até o centro da sala e olhe dentro da caixa, para
contemplar a coisa mais importante do mundo. Exigência: ninguém pode dizer nada,
enquanto todos não a tiverem visto.
A partir dos comentários do grupo pode-se ir buscando criar um clima de reflexão em torno
da importância que temos atribuído às questões relativas ao nosso bem-estar no ambiente
de trabalho. Se for o caso, pode ser dirigida uma outra atividade, conectada a esta, de
reconhecimento do seu estado intimo (stress, cansaço, desmotivação) buscando elevar o
nível de auto-estima da equipe. Para essa outra atividade sugere-se música de fundo e
relaxamento prévio mediante exercícios de respiração, espreguiçamento, alongamento, etc..
A Flor e os Espinhos
Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima
adequado à fase da limpeza do 5 S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que
estiverem sendo lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência
profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o
papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor
com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no
canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor
possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que
cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser,
podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos,
reforçando as flores.
Carta de Despedida
Categorias:
- Expressão emocional
Objetivos:
Avaliar o momento concreto que está sendo vivido pelo grupo através da verbalização das
emoções.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Papel e caneta para cada um.
Desenrolar:
Cada participante escreverá numa folha uma carta de despedida do grupo. Nessa carta, deve
comentar o como está se sentindo em relação ao grupo, o que está sendo o mais importante,
se estava gostando ou não, do que estava gostando ou não, do que não estava gostando, se
vai sentir saudade... porquê? E o que mais quiser acrescentar.
Depois, as cartas são lidas em voz alta, pela própria pessoa que escreveu ou então,
trocando-se os leitores. Lidas todas as cartas, pode-se conversar sobre o rumo que se deve
dar ao grupo para resolver o problema que se está enfrentando.
Constelação de Amigos
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre
nossa vida.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Papel e caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto
representará a própria pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando,
cada um deles, cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que
você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria
pessoa) para os pontos periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação)
segundo o código que segue:
a. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
b. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de
mim;
c. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
d. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
e. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
f. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu
pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão
compartilhar sobre o que cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às
questões:
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador
apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte forma:
Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;
Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos voltadas para baixo.
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem.
Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada
precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega,
segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e,
cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as
mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi
o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal.
Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas;
vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação
provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio
(limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo
ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego
teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será
conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato
dos sentimentos, perguntando, por exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma
natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando,
por exemplo:
O que vocês puderam perceber na condição de observadores?
Que incidentes ocorreram que mais chamaram a atenção?
Houve algum momento em que você, como cego, ficou com receio de seguir o seu
guia?
Houve algum momento em que você, como guia, sentiu que seu parceiro não queria
segui-lo?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o
grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos
estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para
analisarem as conclusões do facilitador.
Minha Arte
Categorias:
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar
sentimentos autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os
desenhos.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas
informe "o que" e o "por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos
demais participantes, menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Minha Vida Pelas Figuras
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Expressão emocional
Objetivos:
Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão,
comunicação, conhecimento de si.
Nº de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou
colorido.
Desenrolar:
Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida
(familiar, afetiva, profissional), por aproximadamente 10 minutos.
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se
identifica.
É importante, nesta técnica, ter disponível um número muito maior de figuras do que de
participantes para que estes fiquem à vontade na escolha.
Após todos terem escolhido suas figuras o facilitador solicita-se que cada participante
conte, sucintamente, a estória de sua vida através da figura, dizendo o que chamou sua
atenção sobre ela.
Objetivos:
Permitir o encerramento de uma atividade e também a descoberta de como os participantes
vêem um ao outro.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma caixa de presentes, um bombom ou uma lembrança para cada participante levar para
casa.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode ser aplicada para encerramento de alguma atividade, curso ou evento
acadêmico de pequeno porte. É interessante que o responsável conheça os membros
participantes ou ao menos tenha algumas informações antecipadas acerca de suas
características individuais e do grupo como um todo.
O facilitador deverá fazer uma abordagem inicial retratando os momentos que o grupo
compartilhou e o que captou de tudo. Em seguida deverá dizer que, em consideração ao
desempenho do grupo, resolveu trazer um presente especial, o qual será entregue a um(a)
representante do grupo. O facilitador escolhe este representante e diz-lhe:
"Você é uma pessoa especial e por isso está recebendo este presente..." (Entregar o presente
para a pessoa escolhida. Logo após deverá pedir que repasse a outra pessoa) "...mas na
verdade não se anime muito, pois este presente não é seu! Entregue-o à pessoa mais
BONITA do grupo."
Mais uma vez o facilitador aguarda que o participante entre o presente e assim
sucessivamente com as demais frases.
"Ser dinâmico(a) é estar sempre presente, ajudando sem cessar. Mas este presente
não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais REALISTA."
"Como você é realista! Então sabe o que te espera. A realidade é que este presente
não é seu. Você vai entregá-lo à pessoa que você considera a mais INTELIGENTE
do grupo."
"Carinho também é uma forma de amor. Você está de parabéns! Mas este presente
não é para você. Entregue-o para a pessoa mais MEIGA."
"A meiguice é um dom que poucas pessoas possuem. Se você é mesmo uma delas,
cultive-a que você será recompensado(a), mas não é com esse presente. Ele também
não é seu... Passe-o à pessoa mais OTIMISTA."
"Ser otimista é estar sempre disposto(a) a começar tudo de novo. Quanta força de
vontade!!! Mas este presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais
TÍMIDA do grupo."
"Ser tímido(a) não é defeito, pois sempre encontramos muita coisa boa em pessoas
tímidas como você. É só descobrir! Mas vença a timidez neste momento e dê o
presente à pessoa mais TRABALHADORA."
"Dizem que Deus ama a quem trabalha e você deve estar radiante deste amor.
Espalhe este amor e dê o presente à pessoa mais CALMA."
"Se você é calmo(a), mantenha este dom. Porém, não deixe abater-se pela
passividade, e deixe sempre clara a sua opinião. Mas o presente também não é seu.
Passe-o para a pessoa mais CRIATIVA."
"Ser criativo é levar a vida brincando, inventando, imaginando coisas. Para você
as horas são curtas e os dias pequenos demais! Mas o presente não é seu... Você vai
entregá-lo à pessoa mais SINCERA."
"Ser sincero(a), fiel, é ser uma pessoa em que se pode confiar. Tomara que haja
mais pessoas como você! Não fique com o presente, seja sincero(a)... Entregue-o à
pessoa mais SIMPÁTICA."
"Nós admiramos você pelo seu charme. Dê uma voltinha... Mas não pense em ficar
com o presente. Mande-o para a pessoa mais QUERIDA."
"Cultive esse dom todos os dias de sua vida, que você será sempre muito
querido(a). Este presente não é seu... Entregue-o à pessoa mais SONHADORA."
"Que bom sonhar! O sonho mantém vivo, mas você sonha demais. O presente não é
seu, foi apenas um sonho... Passe-o para a pessoa mais SÉRIA."
"A seriedade não impediu que você tomasse parte deste momento de
confraternização, tão importante para nós. E, falando sério com alguém tão sério,
este presente não lhe pertence. Passe-o à pessoa mais GOZADORA
(BRINCALHONA)."
"Você fez de todos, várias vezes, algo de gozação. Não tem problema, pois sabemos
que essa é a sua forma de demonstrar que gosta de ser notado(a). Que gozado, o
presente não é seu! Passe-o à pessoa mais CALADA."
"Você falou pouco durante esse tempo, quase não ouvimos a sua voz. Dá pra falar
mais um pouco e passar este presente à pessoa mais INQUIETA."
"Você não pára – parecido movido a eletricidade – Temos a impressão de que você
vive ligado(a) em todos os momentos. Pare um pouco, pelo menos para entregar o
presente à pessoa mais BRIGUENTA."
"Você brigou, brigou e não adiantou. Não brigue agora, pois o presente ao é seu.
Passe-o para a pessoa mais MANDONA."
"Você mandou, mas nem sempre foi obedecido(a). Hoje é você quem vai receber
uma ordem! Passe agora o presente à pessoa mais AMIGA."
"Você foi eleito(a) a pessoa mais amiga. Demonstre sua amizade dividindo o
presente com todos os seus amigos que estão compartilhando com você este
momento tão especial, que é o de estar em confraternização."
Neste momento o último participante abre a caixa e divide os bombons ou lembranças com
o grupo. Enquanto isso o facilitador pode fazer as considerações finais e o fechamento do
evento.
Os Abraços
Categorias:
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a espontaneidade e a criatividade, a integração dos indivíduos no grupo e a
confraternização.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O local para esta dinâmica deve ser uma sala vazia com amplo espaço ou um ambiente
externo.
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo com todo em pé, informando:
"Vou ler uma história. Durante a leitura vocês deverão andar descontroladamente e
dramatizar a história que estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes
que eu disser um número (exemplo: três patos se jogam no lago) vocês formem sub grupos
com o número de pessoas igual aqueles que eu anunciar. No caso serão formados grupos
com três pessoas. Estes sub grupos logo após se desfazem e todos os elementos voltam a
caminhar descontraidamente até o próximo número ser enunciado. Isto até o final da
história."
Nesta dinâmica não há propriamente uma discussão do conteúdo da história, mas sim da
vivência em si.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal
(individual).
Desenrolar:
No chão da sala, o facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m
comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.
Então, através de desenhos ou com um objeto pessoal, o participante vai representar esse
sentimento e deixá-lo no espaço.
O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5
minutos para cada espaço.
Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos
e/ou escolha dos objetos.
Trabalhando a Auto-Estima
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Explicar o que é auto-estima e como ela nos influencia.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de papel em branco.
Desenrolar:
O facilitador deve verificar se todos do grupo sabem o que é auto-estima. Se não souberem,
explica brevemente que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si
mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com o contexto social onde
vivemos (família, escola, amigos, trabalho) . Diariamente enfrentamos situações que afetam
nossa auto-estima. (dê exemplos).
O ideal é introduzir esta dinâmica durante uma explanação previamente preparada sobre o
tema Auto-Estima.
Primeiramente o facilitador distribui uma folha de papel em branco para cada participante e
informa que ela representará a auto-estima de cada um. Explica ainda que será lida uma
lista de situações que podem prejudicar a nossa auto-estima. A cada frase lida cada um
deverá arrancar um pedaço de sua folha na proporção do prejuízo que essa situação traz à
sua auto-estima. Pode-se ler, por exemplo, a primeira frase e dizer "isso me afeta muito",
rasgando um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgando apenas um
pedaço pequeno da folha.
O facilitador inicia lendo as frases abaixo intercalando alguns segundos de pausa para que
todos rasguem suas folhas. Após ler todas as frases o facilitador informa que agora todos
irão recuperar a auto-estima aos pedaços também. E a cada frase (veja a lista de frases para
"recuperar sua auto-estima") lida irão juntar os pedaços de papel rasgados (pode-se variar a
dinâmica fornecendo fita adesiva aos participantes).
Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal,
principalmente as comunicações via telefone ou virtuais.
Nº de Participantes:
De 6 a 25 participantes
Material:
Papel sulfite, lápis ou canetas.
Desenrolar:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.
Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número impar de pessoas faça
em trio determinando a pessoa "C".
Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.
Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá tentar
reproduzir o desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter: "B" fala e
"A" desenha, quando for em trio "B" fala para "C" e "C" para "A" .
A Torre
Categorias:
- Cooperação
- Gestão de tempo
- Liderança
Objetivos:
Avaliar a capacidade de trabalho em grupo, liderança e trabalho sob pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Régua de 30 centímetros, cartolina, tesoura e cola.
Desenrolar:
Os participantes receberão os materiais acima relacionados, e deverão construir uma torre.
Só poderão construir a torre com tiras de cartolina que não ultrapassem o tamanho da régua,
tanto nos 30 centímetros quanto na largura. Essa torre deverá ser mais alta que 30
centímetros, e no final a régua deverá parar horizontalmente sobre a torre.
Observações: É recomendado fazer a dinâmica com grupos de 4 pessoas, mas fica muito
legal se dividir um grupo grande em sub-grupos e fazer competição.
Fábrica de Sulfite
Categorias:
- Gestão de tempo
Objetivos:
Sobre a necessidade de administrar o tempo.
Nº de Participantes:
de 20 a 40 participantes
Material:
200 folhas de sulfite, flip-chart, canetas, uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Previamente, o facilitador deve enumerar folhas de papel na ordem crescente de 01 a 10.
Formando blocos contendo 10 folhas de número 01; 10 folhas de número 02;
sucessivamente até 10 folhas de número 10, perfazendo um total de 200 folhas (100 para
cada grupo).
O facilitador dispõe duas fileiras de cadeiras (de acordo com a quantidade de participantes),
sendo que o ideal é trabalhar com grupos de até 20 participantes. Ao formar as duas fileiras
de cadeiras, as mesmas devem estar dispostas de costas entre si.
Uma dica para que a dinâmica fique mais interessante: a quantidade de folhas e de cadeiras
poderá ser maior ou menor, dependendo do número de participantes. Isso permitirá que
você explore ao término da atividade: adequação dos recursos utilizados (pessoas e
material); participação na atividade; controle do tempo para a execução, etc.
Solicita-se aos participantes que se dividam em 2 grupos, orientando que as cadeiras serão
o único local de trabalho.
Informa-se aos 2 grupos que eles são um dos poucos fornecedores deste trabalho e que você
necessita trabalhar com a melhor empresa do ramo.
Explica-se que o material a ser confiado é ÚNICO, PRECIOSO E MUITO CARO, sendo
que eles serão responsabilizados por qualquer avaria detectada no material.
1ª atividade
Orientar aos grupos que devem formar blocos de folhas de 10 a 01(decrescente),
intercalando os números, ou seja, 10 ? 09 ? 08 ? etc até o número 01. Dispondo os blocos
(10 folhas) de forma que cada bloco forme ?uma cruz?.
Informar que não poderá haver espécie nenhuma de amassados ou orelhas; a disposição dos
números deverá estar na ordem (decrescente) e não poderá ser colocado em ordem trocada,
sendo responsabilizados.
O facilitador cronometra o tempo.
Terminado o trabalho o facilitador anota o tempo final dos grupos no flip-chart e verifica
criteriosamente o resultado, rejeitando e criticando as imperfeições.
2ª atividade
O facilitador diz: ?como estou precisando deste trabalho e vocês são os únicos que realizam
esta atividade, solicitarei um segundo trabalho onde as folhas devem ser agrupadas em
blocos pelos nºs, formando um bloco único, da mesma maneira como foi passado na
primeira vez?. (crescente). "Vocês conseguem diminuir o tempo?"
O facilitador permite aos grupos que planejem por 5 minutos antes de iniciar o trabalho
(não é permitido tocar no material que deverá estar sob uma das cadeiras). Após o tempo
para planejamento, cronometra-se a atividade.
Terminado o trabalho o facilitador anota o tempo final dos grupos no flip-chart e verifica
criteriosamente o resultado, rejeitando e criticando as imperfeições.
administrar o tempo
trabalho em equipe
Fechamento:
1ª atividade
o Houve planejamento na 1ª atividade?
o Todos puderam contribuir com idéias?
o Houve comunicação?
o Houve compreensão das idéias?
o Havia alguém do grupo que liderou?
o Alguém do grupo se sentiu preterido pelos demais integrantes?
o Alguém controlou o tempo?
2ª atividade
o Houve organização?
o A experiência e conhecimento anterior da tarefa (know-how) contribuíram
para o sucesso do grupo? (menor tempo)
o Houve disponibilidade de todos?
o Houve comprometimento e respeito às idéias?
o O que foi planejado, foi executado?
o Houve compreensão das idéias?
o Alguém do grupo se sentiu preterido pelos demais integrantes?
o Alguém controlou o tempo?
Jogo da Vela
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Gestão de tempo
Objetivos:
Permitir ao grupo vivenciar o processo de trabalho em que normas e padrões de
desempenho rígido interferem no resultado e no clima do trabalho, principalmente em
programas de treinamento em que se queira introduzir os temas: normas e padrões.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Por equipe: 1 meia, 1 chapéu, 1 luva, 1 sandália havaiana, 1 caixa de fósforo, 1 vela, 1 sino
(ou objeto similar), 1 camisa ou paletó tamanho grande, 1 corda pedagógica, 1 cadeira, 1
folha de papel ofício, 1 caneta.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de no máximo 10 participantes, marcando
previamente, num extremo da sala, um grande círculo (na saída, onde estarão os
componentes do grupo) e no outro extremo, colocam-se duas cadeiras.
Delimita-se o círculo de partida onde cada equipe deverá se posicionar (em dois territórios,
dispostos lado a lado, limitado por cordas, sendo que as duas equipes deve estar à mesma
distância do alvo). Solicitam-se dois voluntários (um de cada equipe) para fiscalizar o
cumprimento das normas.
Ao final da dinâmica o facilitador distribui folhas de flip-chart para as equipes que deverão
registrar:
percepção;
agilidade;
trabalho sob pressão.
Este jogo vitalizador foi utilizado no Projeto Meta de Apoio à Qualidade, com um grupo de
engenheiros, na ocasião da implantação de padronização de processos. O resultado foi um
grande envolvimento do grupo na atividade e conclusões sobre:
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador narra a seguinte situação fictícia ao grupo:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período
indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que
quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve
resumo, inclusive planta do apartamento.
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte
situação:
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos
participantes antes e depois da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança,
mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança
repentina do que foi pedido e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a
percepção das experiências vividas por cada um durante a dinâmica.
Tempo
Categorias:
- Gestão de tempo
Objetivos:
Possibilitar a reflexão sobre mitos e verdades acerca da administração do tempo, bem como
promover integração grupal e conhecimento entre as pessoas.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Cartelas previamente preparadas contendo frases sobre o tema Tempo. Cada cartela deverá
estar cortada ao meio, dividindo a frase em duas partes, de forma criativa.
Desenrolar:
O facilitador deve preparar, com antecedência, as cartelas contendo as frases, dividindo-as
da melhor forma possível.
Objetivos:
Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação
precipitada.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma cópia do teste (abaixo) para cada participante, informando que o
mesmo deverá ser feito com muita rapidez. Os três primeiros que terminarem receberão um
prêmio. Quem falar, será desclassificado.
Ao final o facilitador irá fazer uma avaliação sobre o que ocorreu destacando, entre outras
coisa que, se todos realizassem a leitura com atenção teriam executado apenas a 2a.
instrução.
Caos
Categorias:
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Perceber entre os participantes de um grupo aquele ou aqueles que possuem características
para liderar.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Pedir aos participantes que saiam da sala (oferecer café ou criar artifício para que todos
saiam da sala).
Revirar a sala, jogando papéis no chão, espalhando revistas, cadernos cadeiras, etc.
Assim que as pessoas voltarem para a sala e perguntarem o que aconteceu, dizer que é
cego, surdo e mudo, e que eles devem fazer o que quiserem.
A partir daí, o participante que tiver maior iniciativa e começar a arrumar a sala é aquele
que lidera o grupo, e o que só fica olhando geralmente é o que espera as coisas acontecerem
Nota: se a sala possuir uma câmera de circuito interno pode-se também observar as atitudes
dos participantes sem que o facilitador entre na sala no momento que todos retornarem à
esta. Outra forma para que o facilitador não se torne o "cego, surdo e mudo" é pedir a outro
facilitador (que não tenha tido contato ainda com a equipe) entre na sala junto com os
demais de forma dissimulada para que os participantes não se direcionem perguntas para
este.
Casamento em Alto - Mar
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura,
classifique os personagens conforme orientado ao final do texto:
Um casal de noivos marcou seu casamento e decidiu realizar a cerimônia em alto-mar. Eles
tomaram um barco conduzido por um experiente marinheiro, uma senhora e um amigo do
noivo.
Durante a viagem, veio uma tempestade muito forte, e o noivo foi tragado pela água,
perdendo-se no mar. A noiva procurou o marinheiro e implorou para que ele resgatasse seu
noivo. O marinheiro propôs, levando em conta que ela não tinha dinheiro suficiente para
pagar por um serviço tão perigoso, que pelo menos cortasse um dedo de sua mão esquerda
como prova de amor.
A noiva, sem saber que decisão tomar, pensou que a velha senhora pudesse ajudá-la com
sua sabedoria. A senhora disse: "Faça o que quiser, não posso decidir por você."
Depois de pensar muito, decidiu aceitar a proposta do marinheiro, pedindo ao amigo de seu
noivo que a ajudasse a cortar o dedo. O marinheiro então, cumprindo sua promessa,
resgatou o jovem noivo do mar.
Logo que recobrou os sentidos e soube do acontecido, virou-se para a noiva e disse que não
casaria mais com ela, pois não conseguiria vê-la sem um dos dedos da mão.
O amigo do noivo, ao ouvir sua decisão, imediatamente propôs à jovem casar-se com ela. A
jovem não só aceitou a proposta como pediu ao marinheiro que jogasse novamente seu
antigo noivo ao mar.
Individualmente, classifique os personagens da história de 01 a 05, sendo:
1 = Pior
5 = Melhor
( ) Noiva
( ) Noivo
( ) Amigo do noivo
( ) Marinheiro
( ) Velha senhora
Após todos preencherem suas folhas o facilitador pedirá que o grupo chegue a um
consenso, observando durante a discussão as atitudes de liderança, comunicação,
flexibilidade e consenso.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-
a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se poderá
assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada aos demais
participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Decisão em Equipe
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver o poder de observação, criatividade, resistência à frustração, raciocínio lógico,
entre outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas descritivas das situações, lápis e papel para cada equipe .
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de cinco participantes cada.
Distribuem-se uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações,
dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.
Informa-se que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações
apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar
uma situação de cada vez.
Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, o facilitador pede amostras de como ela
poderia ser resolvida mais facilmente.
Melhores Soluções
Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A
corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do
carro.
Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai
tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à
superfície.
Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque
a vara na embalagem diagonalmente.
Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para
alcançar a abertura acima do túnel.
Variação
Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze
minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a
outras equipes para adicionar quaisquer outras alternativas ainda não mencionadas.
O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas
em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e
dentro de seus objetivos.
Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a
alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a
resposta, explicando como esta solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir
que os outros interpretem sua resposta.
1. Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um
amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por
sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você descobre que não há
ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que tem um problema.
Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas
portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?
3. Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por
ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa
mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado antes do dia do
aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de pescar por via aérea,
porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você
analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara
sem exceder o limite estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar
sem danificá-la, diminuí-la, etc.?
4. Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em
uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna
são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos 1,80 m abaixo do solo,
cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você começa a cavar um túnel
embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída da
caverna? O que faria para escapar de lá?
5. Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze
anos. Como isso é possível?
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma
compartilhada.
Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes
Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários
materiais para empacotar tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.
Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala,
instruindo os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à
mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A
embalagem ou embrulho deverá passar por um teste: ela será sacudida e um dicionário será
colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os
participantes quando faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-as,
deixando o dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando
suas conclusões.
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.
Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes
Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas de
papel sulfite, 1,5m de barbante, 60cm de fita crepe.
Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto (ar
livre) mas, adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem como
objetivo desativar todas as bombas que se encontram na área. Para isso você deverão
observar as seguintes regras:
Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da
água que está no balde;
Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do
balde sob o risco da bomba explodir;
A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba,
lembrando que a revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.
Boa sorte!!
O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público e
o número de participantes.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um (ou
da equipe se esta eleger um orador).
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.
Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de
produção de uma empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver uma
boneca para atender ao pedido de um cliente muito exigente e que a entrega dessa boneca
deverá ser feita num prazo de 20 minutos.
Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do
envelope, distribuído a cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material necessário.
O facilitador deverá dizer que quanto mais criativo for o resultado melhor será.
Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que
deverá ser feita e o material correspondente.
O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando sempre
o horário para que eles trabalhem mais rápido.
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por cada
integrante do grupo como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado, etc...
Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que foi
feita e juntar com as demais partes.
Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia - a - dia no
ambiente de trabalho.
Drácula Saiu do Túmulo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Avaliar o raciocínio lógico-matemático, liderança, negociação, habilidade na solução de
problemas, comunicação e atenção.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Folhas do texto para as respectivas equipes.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir os participantes em 2 grupos. Conta-se então a história
(Cenário) e informar-se a missão das equipes. A equipe vencedora será aquela que
conseguir achar a solução no menor tempo possível.
Cenário:
Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração da acidez do subsolo
na Transilvânia, que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de
Drácula. Isto fez ressuscitar o Conde, que aparentemente tem intenções de se prevalecer do
Fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de terror em Londres.
A missão de sua equipe é matá-lo o mais rápido possível, em seu próprio castelo. Para fazê-
lo, seu objetivo é estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.
Cada equipe receberá informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto,
algumas informações essenciais estarão de posse da outra equipe, com a qual você estará
competindo ( um estúdio de Hollywood está disposto a pagar uma fortuna pela história
legítima de “Eu Matei Drácula”). Para se comunicar com a outra equipe, é necessário
definir um negociador (pode se alterar o negociador a cada vez que necessitar falar com a
outra equipe) e somente esta pessoa poderá obter ou fornecer informações (ele deve ser
muito bem orientado pela equipe, pois só poderão trocar informações 3 vezes).
A equipe vencedora será aquela que entregar ao instrutor, por escrito, o dia da semana e a
hora em que o Conde Drácula poderá ser morto e explicar o raciocínio correto para se
chegar a esta resposta.
DRÁCULA SAIU DO TÚMULO
Grupo I
Solução
Raciocínio:
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que
permite a observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo,
paciência e liderança dos integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão
direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns
pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que
se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo"
bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em
seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras:
Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente
aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e dos
conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias atitudes
para tentar mudar.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho e
algumas de suas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em
forma de dramatização.Cada animal expressa características positivas ou negativas mas
nunca as duas juntas.
Competências observadas:
Sugestões de bichos:
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros
fazem, tanto o bem como o
mal.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele
que sabe mais.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo
morrer.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si
mesma, mas tem que falar.
O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos
outros.
Espelho Triplo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmulo de tarefas, centralização, comunicação
verbal e indiferença.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de 4 pessoas.
Em cada grupo coloca-se uma pessoa em frente a outra formando uma roda em formato
cruz (+) e elege-se uma pessoa que será o líder.
a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que está tendo sua atenção. Se isto não
for atendido ela se retira da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair de jeito nenhum e
dar a maior atenção possível.
Após algum tempo muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno"
de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis,
podendo observar:
Quantas vezes nós mesmos já tivemos que passar por este tipo de situação fazendo
mil coisas ao mesmo tempo?
Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que
isto representa?
E quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?
Estamos Amarrados
Categorias:
- Cooperação
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e
quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por
participante).
Desenrolar:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se
amarrem uns aos outros pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.
Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres"
para fazer o que quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer
amarrados..
O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa
cumprir estando todos amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-los
para o coffe-break.
Imagem Corporal
Categorias:
- Liderança
Objetivos:
Avaliar o trabalho do dia; encerrar atividades; promover discussão sobre o trabalho em
equipe; avaliar o entrosamento da equipe; discutir o papel de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Solicitar que o grupo, sem falar, possa através de uma imagem corporal, representar um
tema em discussão no grupo, de acordo com o objetivo do trabalho.
Fazer a leitura das imagens e, se necessário, fazer o papel de "ego auxiliar", ou seja,
substituir a pessoa do grupo na imagem, para que a mesma pessoa possa se perceber dentro
do contexto.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e
trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um
passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por
ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador
anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai se inundada mas que virá um
helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta todos de uma vez. O grupo
deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:
Competências observadas:
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita
adesiva para marcar círculo o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Desafio 2:
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de
uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por
alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar
para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e
competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e
cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade.
Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
Objetivos:
Vivenciar a resolução de um desafio em equipe no qual seja necessário: planejar, organizar,
ouvir, aceitar lideranças, cuidar do próprio ritmo em função do ritmo do grupo, buscar a
sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
1 corda curta ou cabo por participante, cartaz com as regras.
Desenrolar:
O espaço para esta dinâmica deve ser ao ar livre ou sala grande sem mesas e cadeiras.
O facilitador pede aos participantes que fiquem lado a lado, abraçados pela cintura. Com o
apoio de outro facilitador amarram-se com as cordas os pés de todos (pé direito com o pé
esquerdo do colega ao lado e assim sucessivamente). Marca-se, distante do grupo, uma
linha de chegada com a qual o facilitador desafia aos participantes a atingi-la de acordo
com as seguintes regras (que devem ser escritas no cartaz):
o grupo deverá planejar uma forma de atingir o alvo caminhando naturalmente;
a fila deve permanecer reta durante o trajeto;
se definirem alguma marcação, esta só poderá ser falada até o meio do trajeto
(exemplo: esquerda, direita, um, dois, etc.);
o número de tentativas é reduzido a cinco vezes;
o tempo é limitado a 10 minutos.
Ao final forma-se um círculo onde as pessoas terão espaço para relatar sentimentos e
avaliar a forma como realizaram a tarefa. Encerra-se a atividade promovendo discussão
sobre os aspectos necessários para o bom funcionamento de um trabalho em equipe.
Outros indicadores:
sinergia;
atenção ao próprio ritmo e dos outros;
comunicação inter-grupal;
cooperação;
liderança;
organização para o trabalho;
planejamento participativo.
Prédio do Ciúme
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura,
classifique os personagens conforme orientado ao final do texto:
JOÃO reencontra MÔNICA, com quem teve um caso no passado, e retomam a relação às
escondidas. MÔNICA visita JOÃO em seu apartamento quando FÁTIMA vai trabalhar.
CRISTIANE é irmã de FÁTIMA. Ela desconfia que seu marido PEDRO tem um caso com
MÔNICA, pois a vê transitando muito pelo prédio onde mora.
PEDRO, já impaciente com a doença da esposa, não se preocupa mais em dar satisfação
sobre seus possíveis casos amorosos.
FÁTIMA, por sua vez, por antipatizar com MÔNICA, começa a falar mal dela para sua
irmã, dizendo que ela é uma oferecida e que não vale nada.
FLÁVIO, um vizinho que conhece bem os moradores do prédio, sabe que CRISTIANE
gostaria de comprar uma arma. Ele vende a sua para ela em três parcelas sem juros.
Quando CRISTIANE vê MÔNICA sair do seu prédio com o cabelo molhado, tem uma
crise de ciúmes e dá três tiros em MÔNICA, que morre.
Após ler com atenção o texto, coloque os personagens em ordem de culpa, ou seja, o
número 01 como o maior responsável pelo que aconteceu e os demais em ordem
decrescente, ficando o número 06 para o menos culpado.
Opinião Pessoal:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Opinião do Grupo:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade,
etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e logística
de um grande complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente há quatro
séculos.
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O
complexo Alfa tornou-se obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar
somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a
explodir. Caso isso ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco
mais de dois dias nenhum ser humano sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela
artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma única maneira de desligar o
sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual,
desenvolveram um sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um
método simples que consiste dar a resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que
está no centro representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas
e está localizado em uma área que não permite contato humano nenhum num perímetro de
3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que sair de locais
diferentes, distantes entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não há
possibilidade nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações
anteriores esses enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta
certeza que as palavras que constam de cada envelope tem a chave completa para a solução
de cada enigma.
O tempo previsto para a explosão é de 30 minutos. Só poderá haver uma única tentativa. Se as
respostas de qualquer um dos enigmas não chegar ao local onde está o boneco simultaneamente o
complexo explodirá em 10 segundos e destruirá a Terra.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o mundo,
ficando responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
PALAVRAS CHAVES: ROMA, HIPOTENUSA, ENERGIA, UNIÃO
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as
palavras da página anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada
envelope de forma que em nenhum deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre
os envelopes.
Segundo passo:
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa
complementando com as informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é
surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10
segundos. Isso se deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado.
Qualquer contato humano no interior do círculo em qualquer altura do solo ao
infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada
qualquer hipótese de evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do
complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações
etc disponíveis naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos
participantes. Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos
nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Quinto passo:
Solução do exercício:
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da
equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a
cada uma das sub-equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante a ficha abaixo e pede que, individualmente, se
coloque um + (mais) diante das três características que consideram mais importantes para
um profissional atuar na área de vendas e um ? (menos) nas três que consideram mais
indesejáveis.
Após fazer a tarefa individualmente, o facilitador pede ao grupo que se reúna e chegue a
um consenso sobre as 3 características mais adequadas e as 3 mais indesejáveis.
Ficha:
+ CARACTERÍSTICA
ou
-
Agir de acordo com suas próprias idéias
Falar muito, sem se preocupar em escutar
Prometer, mesmo sem poder cumprir
Ser agressivo para atingir seus objetivos
Ser comunicativo, gostar de pessoas
Ser dinâmico
Ser impulsivo, agir sem pensar
Ser inibido e cauteloso
Ser irresponsável
Ser persistente, nunca desanimar
Ser bastante insistente, o que importa é vender
Ter boa apresentação pessoal
Ter boa fluência verbal, expressar-se no nível do
cliente
Ter iniciativa
Transmitir seriedade e confiança
Ser prolixo e falar linguagem muito técnica
Nunca deixar o cliente comandar a negociação,
você tem que direcionar a conversa
Verbalização x Observação
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.. de manifestar-se na vida, contribuir para a
ampliação do conhecimento do outro e exercitar a elaboração de síntese.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais formarão dois círculos: um interno e
outro externo. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de
um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar
o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente
a equipe do círculo interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela equipe
de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
O facilitador formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora na
posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior,
exemplificar, etc.
Observações:
Competências observadas:
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a
argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé.
Uma idéia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da
memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve,
sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as
mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo,
assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador.
Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais
duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este
profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles
que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como cada um se
comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.
Abrigo Subterrâneo
Categorias:
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre a influência de nossos conceitos, valores e como agimos diante de uma
decisão de muitos riscos. Avaliar o grau de liderança, a forma de persuadir ou intervir no
grupo, bem como a flexibilidade, a capacidade criativa e o saber ouvir.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
Cópia do texto Abrigo Subterrâneo para cada participante.
Desenrolar:
Peça ao grupo que se divida (em até cinco pessoas), distribua o texto e solicite que as
pessoas façam a escolha o mais acertadamente possível. Lembre que é consenso grupal.
Portanto, terão um tempo de aproximadamente 15 minutos para a escolha.
Fechamento
Ao término, pergunte ao grupo como se sentiram e quais as coisas de que tiveram de abrir
mão.
ABRIGO SUBTERRÂNEO
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e
lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar
seis pessoas. Mas 12 pretendem entrar.
Abaixo, há uma relação das 12 pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha,
destacando apenas seis delas:
Objetivos:
Desenvolver o poder comunicação e negociação de conflitos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cadeira.
Desenrolar:
O facilitador separa os participantes em pares e define um voluntário, o qual se que sentará
na cadeira.
Para a representação o facilitador irá, a cada dupla, dizer que a cena se passará em um
"pano de fundo"
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia dos textos da dinâmica, papel e caneta para cada equipe.
Desenrolar:
1a. Parte
Designer
Características
Material utilizado
Preço
Prazo para entrega
Dinâmica:
Divide-se o grupo em duas equipes onde cada uma corresponderá a uma concorrente do
ramo automobilístico.
2ª Parte - O Cartel
Objetivos:
Exercitar a capacidade de negociação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá dividir, se necessário, o grupo em pequenas equipes, lendo o texto abaixo:
"Você foi convidado com mais 4 amigos para uma viagem num balão, mas no meio da
viagem uma falha do equipamento faz com que o balão comece a cair. Para que o balão não
caia e todos morram, apenas duas pessoas podem ficar no balão."
Informa-se que as equipes devem escolher um líder para coordenar os trabalhos no balão, e
que, em dez minutos, cada equipe deverá escolher quem serão os dois sobreviventes.
Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida sobre o processo de escolha do líder e
sobre a escolha dos dois sobreviventes, dando oportunidade para que cada pessoa fale sobre
seus argumentos
Bunker
Categorias:
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe e capacidade de negociação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
Distribuir os papéis dos sobreviventes em potencial aos participantes para que defendam
sua causa pela sobrevivência. Disponibilizar 15 minutos para chegarem numa decisão.
Impressionar o grupo com a emergência da situação, avisando quanto tempo falta.
Texto:
Daqui há 40 anos um cometa irá destruir toda a vida humana na Terra, a qual entrará num
período de 3 meses de frio e escuridão. Os cientistas acham que a Terra não terá condições
de manter a vida humana. Vocês estão seguros, num bunker que os manterá em condições
apertadas, mas toleráveis, durante 6 meses, passados os quais poderão sair e tentar viver lá
fora. Até onde sabem, vocês são as únicas pessoas do mundo que irão sobreviver. O bunker
tem capacidade para mais 5 pessoas, e as portas só serão fechadas quando a capacidade
estiver completa. Há 16 pessoas lá fora, dentre as quais vocês poderão escolher os outros 5
sobreviventes:
Tâmara - Bióloga
Colombiana, 31 anos, especialista de renome mundial sobre a ecologia da Amazônia e os
possíveis efeitos de um inverno nuclear. Durante seu trabalho em campo, desenvolveu
conhecimentos sobre reprodução animal. Locomove-se numa cadeira de rodas, em
conseqüência de um acidente de helicóptero.
Kende - Estudante
25 anos, formado em Universidade de Londres, fazendo pós-graduação em metalurgia. Seu
chefe no trabalho duvida que ele consiga concluir o curso.
Lu - Engenheira Mecânica
Chinesa, 34 anos, estava verificando o sistema de ventilação do bunker quando surgiu a
emergência. Tem profundos conhecimentos de sistemas de controle informatizados.
Renata - Dentista
Australiana, 25 anos, ainda em boa forma física. Sofre de uma doença fatal.
Maura - Cozinheira
46 anos, divorciada, trabalha num restaurante próximo. Tem grande experiência em
alimentação. Após o divórcio, uma série de romances fracassados a levou ao alcoolismo.
Gustavo - Menino
8 anos, mimado, inteligente e um pouco precoce. Os professores e psicólogos prevêem um
futuro acadêmico brilhante.
Leo - Segurança
29 anos, exonerado do exército com desonra. Anda armado.
Márcia - Psicanalista
57 anos, trabalhou com psicoterapia, muito conceituada em sua profissão. Cega.
Patrícia - Médica
31 anos, trabalha numa clínica de doenças transmissíveis. Embora tenha uma visão liberal
quer que seus filhos sejam padres e freiras.
Alice - Professora
27 anos, trabalhou com crianças de todas as idades. Recuperou-se recentemente de uma
overdose de drogas e ainda está tomando anti-depressivos
Andréa - Menina
Uma criança de 10 anos muito mimada que quando contrariada acaba chorando
escandalosamente.
Mariana - Ex-presidiária
Foi condenada a 25 anos de prisão. Saiu a uma semana e está tendo dificuldades em
adaptar-se a sociedade.
Joana - Prostituta
30 anos, vem de uma família de classe média. Nunca gostou de estudar e trabalhar. Como
opção resolveu se prostituir.
Paula - Advogada
Brilhante advogada de 49 anos, reconhecida pelo seu brilhantismo em todo mundo no que
se refere a ações cíveis. Tem personalidade difícil sendo conhecida pela sua teimosia e
rigidez.
Manoela - Babá 35 anos, cuidava de crianças até que se envolveu num caso de agressão a
uma delas.
Drácula Saiu do Túmulo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Avaliar o raciocínio lógico-matemático, liderança, negociação, habilidade na solução de
problemas, comunicação e atenção.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Folhas do texto para as respectivas equipes.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir os participantes em 2 grupos. Conta-se então a história
(Cenário) e informar-se a missão das equipes. A equipe vencedora será aquela que
conseguir achar a solução no menor tempo possível.
Cenário:
Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração da acidez do subsolo
na Transilvânia, que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de
Drácula. Isto fez ressuscitar o Conde, que aparentemente tem intenções de se prevalecer do
Fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de terror em Londres.
A missão de sua equipe é matá-lo o mais rápido possível, em seu próprio castelo. Para fazê-
lo, seu objetivo é estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.
Cada equipe receberá informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto,
algumas informações essenciais estarão de posse da outra equipe, com a qual você estará
competindo ( um estúdio de Hollywood está disposto a pagar uma fortuna pela história
legítima de “Eu Matei Drácula”). Para se comunicar com a outra equipe, é necessário
definir um negociador (pode se alterar o negociador a cada vez que necessitar falar com a
outra equipe) e somente esta pessoa poderá obter ou fornecer informações (ele deve ser
muito bem orientado pela equipe, pois só poderão trocar informações 3 vezes).
A equipe vencedora será aquela que entregar ao instrutor, por escrito, o dia da semana e a
hora em que o Conde Drácula poderá ser morto e explicar o raciocínio correto para se
chegar a esta resposta.
DRÁCULA SAIU DO TÚMULO
Grupo I
Solução
Raciocínio:
Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmulo de tarefas, centralização, comunicação
verbal e indiferença.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de 4 pessoas.
Em cada grupo coloca-se uma pessoa em frente a outra formando uma roda em formato
cruz (+) e elege-se uma pessoa que será o líder.
a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que está tendo sua atenção. Se isto não
for atendido ela se retira da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair de jeito nenhum e
dar a maior atenção possível.
Após algum tempo muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno"
de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis,
podendo observar:
Quantas vezes nós mesmos já tivemos que passar por este tipo de situação fazendo
mil coisas ao mesmo tempo?
Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que
isto representa?
E quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?
Fábrica de Brinquedos
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de planejamento, comunicação, tomada de decisão, liderança e
negociação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata, papéis coloridos, cola, tesoura, barbante e pincel atômico.
Desenrolar:
Cenário: Nossa empresa quer reaproveitar sucatas e lançar novos brinquedos no mercado.
Cada filial terá a chance de sugerir produtos para comercialização. O objetivo deste jogo é
apresentar o maior número de produtos dentro de critérios de qualidade.?
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:
ritmos, mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e
empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita
adesiva para marcar círculo o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Desafio 2:
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de
uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por
alguns segundos. Este momento deve ser realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar
para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e
competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e
cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade.
Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
Objetivos:
Permitir que todos os membros de um pequeno grupo participem da discussão,
conscientizando-os de que pode ser relativamente fácil controlar um a discussão em grupo
sobre assuntos polêmicos.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Um objeto para que seja utilizado como microfone imaginário.
Desenrolar:
O facilitador informa a todos que eles estão prestes a participar de uma discussão em grupo
sobre um assunto controverso (previamente o facilitador já escolheu o assunto).
Pede-se que formem um círculo, sentados em suas cadeiras ou no chão. Sugere-se que, se
sentarem no chão, que se tenha várias almofadas para melhor acomodar a todos.
O facilitador informa que o objeto que será colocado no meio do círculo é um microfone e
que, se quiserem falar, deverão segurá-lo. Os participantes têm autorização para falar
somente enquanto estiverem segurando o microfone.
Quando terminarem de falar ou de apresentar seus pontos de vista, elas devem colocar o
microfone de volta no meio do círculo para que o próximo possa pegá-lo e usá-lo.
Se o facilitador notar que alguém tem dificuldade em pegar o microfone, ele poderá passá-
lo a este. Nenhum outro membro do grupo poderá fazer isso (passar o microfone a outro
participante).
Variação:
O facilitador pode estabelecer um limite máximo de tempo durante o qual cada participante
pode segurar o microfone, em qualquer ponto do exercício.
Esta é uma técnica simples poderá ser utilizada para controlar a discussão em um pequeno
grupo a fim de manter o tempo sob controle, sendo ideal também praticá-la na formação de
novos facilitadores.
Vendendo o Cansaço
Categorias:
- Comunicação
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Avaliar a argumentação de vendas e o poder de negociação.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de aproximadamente 5 pessoas, concedendo-lhes
alguns minutos para que elaborarem uma apresentação para vender um dos produtos:
Cansaço, Preguiça, Medo, Fome, etc. Cada equipe ficará com um produto apenas.
A equipe têm que convencer a comprar o que realmente é o produto, logo, terão que focar
nos benefícios do produto.
Observações
Outro ponto a analisar é se as equipes falam mais sobre preço do que benefícios e, se isso
acontecer, o facilitador pode destacar como uma falha em relação ao objetivo colocado,
pois na verdade qualquer produto poderia, teoricamente, ser adquirido até de graça. O que
se deve focar, em qualquer caso, são os benefícios em si.
No final o facilitador deve lembrar a todos de que eles devem ser, acima de tudo, pessoas
criativas e ter flexibilidade mental no dia-a-dia de cada um.
Verbalização x Observação
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.. de manifestar-se na vida, contribuir para a
ampliação do conhecimento do outro e exercitar a elaboração de síntese.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais formarão dois círculos: um interno e
outro externo. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de
um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar
o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente
a equipe do círculo interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela equipe
de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
O facilitador formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora na
posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior,
exemplificar, etc.
Observações:
Competências observadas:
Concordo Discordo
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Poder de persuasão e influência
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Exercitar a capacidade de persuasão, formas de comunicação, bem como proporcionar
aprendizagem.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cartelas previamente elaboradas, contendo frases, expressões ou palavras que possam gerar
polêmica ou elucidação.
Desenrolar:
Esta dinâmica é indicada para grupos de estudo ou treinamento formado por pessoas que já
convivam juntas e que precisem exercitar sua comunicação e o "colocar-se no lugar do
outro".
Cada uma das duplas deverá discutir sobre um tema (frase, expressão ou palavra), onde, um
dos dois coloca todos os prós, e o outro, todos os contras, ou seja, um concorda com o que
está escrito na cartela, o outro discorda.
O facilitador orienta que cada dupla, antes de pegar sua cartela escolha de quem vai
concordar e quem vai discordar.
Solicita-se finalmente que UM dos membros de cada dupla vá até as cartelas e pegue uma.
Cada dupla terá cinco minutos para sua discussão, persuasão, aceitação ou, quem sabe,
consenso.
Após cinco minutos invertem-se os papéis. Quem concordou passa a discordar vice-versa.
1. Componentes nucleares.
2. Aborto.
3. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
4. Quem tem competência se estabelece.
5. A conquista é uma questão de sorte.
6. Habilitação no trânsito aos 16 anos.
7. Bater nos filhos.
8. Globalização.
9. Desmatamento na Amazônia.
10. Salário (altíssimo) de jogador de futebol.
11. Mulher no comando de empresas.
12. Homem cozinhando, fazendo supermercado, participando de reuniões de pais na
escola, etc..
13. Distribuição das finanças no lar: cada um deve ser dono do seu salário.
14. TV por assinatura.
15. Sexo na Internet.
16. Infidelidade: os direitos são iguais?
Construindo Figuras Com Palitos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou
de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a
figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro da
dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem
dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz
baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao seu
companheiro de dupla.
Objetivos:
Exercitar o trabalho em grupo e o poder de influência e persuasão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papeletas , nas respectivas cores, com as orientações para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador deverá informar, ante de iniciar a dinâmica, que todas as instruções
necessárias estarão nas papeletas serão entregues a cada um e que todos devem seguir
EXATAMENTE as instruções contidas nestas. O objetivo da dinâmica (para os
participantes) será a de convencer o maior número de pessoas a votar em sua COR,
escolhendo-a como preferida. Nem todos terão uma cor para representar. Pode-se omitir o
objetivo da dinâmica (para os participantes) de forma a deixar que o próprio grupo resolva
a situação.
Ao iniciar os participantes poderão andar livremente pela sala durante uns 10 minutos.
Passado o tempo o facilitador pedirá que todos se sentem e irá verificar o resultado da
votação, ou seja, quem irá votar em qual COR. É muito provável que cada um vote apenas
em sua própria cor.
Apurado o resultado da votação o facilitador irá conduzir uma discussão dirigida a respeito
de quais eram as posições de cada participantes, como foi a argumentação, etc.
Mudança de Planos
Categorias:
- Gestão de tempo
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador narra a seguinte situação fictícia ao grupo:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período
indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que
quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve
resumo, inclusive planta do apartamento.
Vocês tem 20 minutos (ou menos conforme o caso e o tamanho da equipe).
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte
situação:
Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido apenas um apartamento
e as equipes deverão definir, como será o apartamento, negociando entre os dois planos,
confeccionados anteriormente.
Restam apenas 10 minutos para o término.
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos
participantes antes e depois da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança,
mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança
repentina do que foi pedido e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a
percepção das experiências vividas por cada um durante a dinâmica.
A Viagem
Categorias:
- Conhecimento
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os
valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada
escolha, suas pré-concepções, etc.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-
a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se poderá
assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada aos demais
participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão
compartilhar suas respostas. Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado,
para aprofundar a discussão. O mais importante não são os "desabafos" pessoais mas que o
grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
O que está se passando com o nosso grupo?
Quais são as causas disso?
Nº de Participantes:
de 6 a 22 participantes
Material:
Quatro folhas de flip-chart, previamente preparadas conforme procedimentos e mais
algumas em branco, pincéis atômicos.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em dois grupos: masculino e feminino, estabelecendo
locais/ambientes diferentes para cada grupo (preferencialmente fora do ambiente onde se
encontram), informando que "Vamos realizar um momento bem dinâmico, onde teremos
oportunidade de questionar algumas de nossas maneiras de ser, enquanto homens e
enquanto mulheres".
O facilitador orienta que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15
minutos, completem as suas frases tantas vezes que consigam.
Findados os 15 minutos, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha de
flip-chart contendo o seguinte:
Para o grupo feminino: "Se eu fosse homem, poderia..."
Para o grupo masculino: "Se eu fosse mulher, poderia..."
Informa-se aos grupos que eles terão, nessa segunda fase, mais 15 minutos.
Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá que
discutam o que o outro grupo respondeu, concedendo-se mais 15 minutos para a discussão.
Esta dinâmica é riquíssima para fazer com grupos de casais ou em equipes onde as
diferenças de sexo interfiram no dia-a-dia profissional.. É imprescindível que o facilitador
avalie, previamente, sua habilidade em conduzir o que porventura seja elaborado nos
grupos.
Variações:
Pode-se utilizar, ao invés de sexos, outros critérios antagônicos para a divisão dos grupos
como por exemplo:
gerentes X colaboradores;
pais X filhos;
matriz X filial.
O Que Você Faria?
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Experimentar refletir sobre a sensação de colocar-se no lugar de outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Cartelas preparadas previamente contendo situações variadas.
Desenrolar:
Esta dinâmica se destina a qualquer grupo, sem limite de quantidade de participantes
(grupos menores sempre geram maior riqueza de discussão).
Antes de iniciar o facilitador deve alertar para o cuidado de não se fazer "juízo de valor"
sobre as respostas dos participantes. Apesar de as situações serem apenas hipotéticas
alguém do grupo poderá ter vivenciado.
Seqüência de procedimentos:
Orientar a formação de um círculo (se o grupo for pequeno) - no chão ou nas
cadeiras.
Distribuir, aleatoriamente, uma cartela para cada pessoa.
Informar que, se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance.
Pede-se que cada um leia, a situação que está escrita na cartela e diga como lidaria
com ela, sendo que o grupo poderá pedir esclarecimentos para quem falou.
O facilitador pode conduzir e orientar o participante à uma resposta mais objetiva
quando alguém, porventura, questionar de forma a o participante em situação difícil.
Abre-se espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre a
resposta do colega lembrando que ele deverá fazê-lo de forma objetiva.
Ao final permite-se outros comentários do grupo.
Objetivos:
Demonstrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para
crescimento de cada um.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Pode-se começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a
andar guiado pelo outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do
outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar,
onde são respondidas várias perguntas:
O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo,
longanimidade, humildade", etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu
auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as
pessoas e para o grupo?".
Conclusão:
Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de
forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem
a desempenhar nosso papel fraterno.
Pré-Conceitos
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre valores, preconceitos e o quanto isso influencia nas nossas percepções e
reações acerca de alguém ou de alguma situação.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Cartelas, previamente elaboradas, contendo palavras, expressões ou frases que, de alguma
forma, possam gerar comentários preconceituosos. Canetas e papel para os participantes.
Desenrolar:
É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou
insinuações acerca dos membros do próprio grupo (ou de alguém próximo). Procurar
conciliar quaisquer conflitos ou insultos e esgotar todas as discussões, verbalizações de
sentimentos ou opiniões, dentro do ambiente do próprio grupo.
Cada dupla deve escolher uma cartela e conversar, durante cinco minutos, sobre prós e
contras acerca do que está escrito na cartela.
Passados os cinco minutos todos retornam ao grupo, onde cada dupla irá expor para a
"opinião pública" os seus pontos de vista sobre o que foi conversado.
Poderá haver consenso entre os membros da dupla ou poderá haver divergências. As duas
formas deverão ser expostas à "opinião pública".
Idosos
Homossexuais
Judeus Mulheres
Ciganos
Negros
Lésbicas
Motoqueiros
Estrangeiros
Nordestinos
Metaleiros Caipiras
Fumantes
Policiais
Drogados
Militares
Árabes
Motoristas de ônibus
Motoristas de táxi
Vendedores de carros usados
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos, preferencialmente formados por pessoas que
já se conhecem ou convivem. É importante o facilitador estar atento para as prováveis
situações de preconceito ou insinuações acerca dos membros do próprio grupo (ou de
alguém próximo).
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a
solidão, sensação de estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que
ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços
entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar
no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro
regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade
costuma despertar grande empatia.
Atitudes Empresariais
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Perceber nos participantes de um grupo as potencialidades individuais para tomada de
decisão e resolução de problemas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Segue abaixo uma série de situações hipotéticas as quais podem ser apresentadas ao grupo
pelo facilitador para que trabalhe individualmente ou em equipes. De acordo com a
maturidade do grupo, objetivos a serem alcançados pelo treinamento ou quantidade de
participantes dar-se-á o desenvolvimento adequado (individual apenas ou em equipe):
Dia 27/07. Sua equipe não fez ainda 20 % da meta estabelecida. O que você faria? Que
problemas você acredita que eles estariam enfrentando para não vender?
Faz 2 meses que um de seus vendedores não produz a contento. Quando lhe é perguntado o
porque, percebe-se que está com um problema emocional. O que faria diante da pressão
constante?
Seu gerente solicita mudança de estratégia para o próximo mês. Coloca que você e sua
equipe foram os últimos no mês passado e que estão sendo avaliados por isso. Qual atitude
prática tomaria?
Em uma pesquisa realizada por sua equipe, foram compilados os seguintes dados:
- 80% de sua equipe diz que você não negocia e não consegue intervir de maneira eficaz,
não resolvendo e nem intermediando as necessidades da equipe, não mantendo assim, um
bom clima.
- 50% estão insatisfeitos com tal situação e desejam trocar de equipe;
O que faria?
O Sr. Vale solicita uma reunião com você, pois quer saber o que está impedindo a equipe do
"Novo" se projetar, já que acredita nestes potenciais. Quer saber sua percepção. O que
falaria?
Sua equipe solicita uma reunião com você, para dizer da decepção, pois acreditavam que
uma pessoa "recém-vendedora" não esqueceria que tão rápido das deficientes que a equipe
enfrenta e do que ela precisa para melhorar. Porque você não está conseguindo?
Seus pares de trabalho não estão lhe apoiando, uma vez que não concordaram que tenha
sido você, o melhor no processo seletivo. Seu gerente está esperando um resultado global e
integrado, mesmo porque, ele confia que você como recém admitido poderá superar suas
expectativas. Qual sua atitude?
O que você diria e faria para não decepcionar no 1º mês de supervisão, já que sua gerência
estipulou uma meta elevada e que tem certeza que superará sua expectativa?
Se te dessem a oportunidade de ser o (a) supervisor (a) entre estes o que você gostaria de
lhes mostrar?
O que você prefere: Reduzir custos ou aumentar ganhos? Porque? Como faria ?
Que tipo de atitude teria ao se deparar com um vendedor que seja mais "solto" e sempre
esbarra nas normas internas da Empresa?
Dinâmica do Desafio
Categorias:
- Confiança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a compreensão da necessidade de superar os desafios.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes.
Material:
Uma caixa de bombom embrulhada para presente com alguns bombons e um papel com a
"ordem" escrita dentro.
Desenrolar:
Os participantes formam um círculo. O facilitador coloca uma música animada e entrega a
caixa a um dos participantes. A caixa deverá passar de mão em mão enquanto houver
música.
Explica-se que antes será necessário uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem
a ser executada por quem ficar com ela quando a música parar. A pessoa que vai desligar a
música deve estar de costas para não ver quem estará com a caixa nas mãos. O facilitador
poderá fazer perguntas a fim de manter o suspense no ar tal como: "você está preparado?",
"você vai ter que seguir a ordem que estiver dentro da caixa!".
Quando a música parar o facilitador irá perguntar se o participante que ficou com a caixa
irá abrir a caixa ou se deseja uma nova chance. Se desejar uma nova chance a música
recomeça e caixa passará novamente de mão em mão. Isto poderá se repetir até que alguém
decida por abrir a caixa ou até o facilitador determinar que trata-se da última vez e será
obrigatório abrir a caixa.
Por fim, quem abrir a caixa encontrará os chocolates e uma ordem para comê-los.
Estudo de Caso - Advogado
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver a habilidade de resolução de problemas em situações de aparente caos.
Nº de Participantes:
até 10 participantes
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha do texto abaixo e uma caneta.
Individualmente (ou em grupo, quando for o caso) os participantes tentarão resolver o
problema apresentado:
É importante considerar que esses são apenas dois casos, mas o volume de acumulado está
na ordem de aproximadamente 327 processos.
Situação A:
Cliente : 1
Valor do Contrato: R$ 300.000,00
Data do contrato: 20/11/97
Último vencimento: 20/11/98
Este cliente só cumpriu as três primeiras parcelas.
Cliente : 2
Valor do Contrato: R$ 5.000,00 em um ano
Data do Contrato: 02/12/97
Nesse caso até agora o cliente não pagou nenhuma parcela.
Nos dois casos foi tentado um acordo, porém não houve o cumprimento da proposta. Diante
do exposto de que forma você conduziria a situação para que o problema fosse resolvido?
Situação B:
Objetivos:
Exercitar o trabalho em Equipe, trabalho sob pressão e tomada de decisão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador informa aos participantes que será colocada uma determinada situação e que o
grupo deve discutir suas opiniões a respeito de que atitude teriam em relação decisão
abaixo e o porquê:
Situação:
Estamos na véspera de Carnaval, quando a procura por estada nos hotéis do Nordeste é
muito grande.
A cada final de semana, você, que é o gerente de reservas, faz uma checagem do número de
apartamentos e das confirmações. Mas, para sua surpresa, houve um erro operacional da
sua equipe. Foi reservada uma mesma suíte para 2 casais especiais:
Os dois casais são pessoas influentes e qualquer problema poderia prejudicar a imagem do
estabelecimento.
Você esta num período de muita correria e de algumas horas extras. Então resolve não
apresentar seu erro para o Gerente Geral do hotel, com receio de sua reação, encaminhando
o assunto à sua maneira.
Decide então manter a reserva para um dos casais e entra em contato com o outro para
cancelar a reserva e explicar-se.
Objetivos:
Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão. Explorar o impacto que as
suposições têm sobre a decisão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da história da "Máquina Registradora", para cada membro participante e para
cada grupo. Lápis ou caneta.
Desenrolar:
1. O animador distribui uma cópia da história da "Máquina Registradora" para cada
membro participante que durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações
consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo
uma cópia da história da "Máquina Registradora", para um trabalho de consenso de grupo,
durante doze a quinze minutos, registrando novamente as declarações consideradas
verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a
do número 6 é verdadeira, e todas as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-
se sobretudo o impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo.
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados
(V ou F)?
2. O ladrão foi um homem (V ou F)?
3. O homem não pediu dinheiro (V ou F)?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário (V ou F)?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu (V
ou F)?
6. Alguém abriu uma máquina registradora (V ou F)?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora,
fugiu (V ou F)?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade (V ou
F)?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário (V ou F)?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o
proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ (V ou F) ?
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro ? uma
máquina registradora foi aberta ? seu dinheiro foi retirado (V ou F)?
As Garrafas
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Flip-chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para
encher as seis garrafas, lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.
Desenrolar:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa
vazia. Distante dos participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.
O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do
recipiente não poderá ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu
lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O facilitador conta até três e dá a ordem de partida e
os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.
Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher
suas garrafas.
Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia
ficou esparramada pelo chão.
Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a
equipe anterior. Antes de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se
novamente o desempenho da equipe anterior.
Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam
anotadas de forma que todos possam tê-las à vista.
O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que as
coisas se deram dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os
elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à
primeira? O que permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador pode retomar
o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao planejamento e à ação e
a importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a última volta, se discute a fundo a
necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os acertos.
Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e
completa (e não apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição,
mas que o objetivo era que todos enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha
aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus
pés".
Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a
dinâmica com o que se passa na vida real de cada um dos participantes.
Avenida Complicada
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o raciocínio lógico e, quando realizado por equipe, facilitar a observação
individual do poder de negociação, liderança e persuasão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante ou cada equipe quando for o caso.
Desenrolar:
O facilitador irá distribuir o texto abaixo para cada participante ou, se for o caso, para cada
equipe do grupo.
Sobre a Avenida Complicada encontram-se 5 casas numeradas: 801, 803, 805, 807 e 809 da
esquerda para a direita.
Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade
diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal
doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da Avenida Complicada são:
Objetivos:
Desenvolver a tomada de decisão em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bola.
Desenrolar:
O facilitador dá um desafio ao grupo para resolver o problema a seguir no espaço de tempo
mínimo possível.
Deve-se avisar que há um "recorde", batido por outro grupo. Não informar nesse momento
qual é o recorde.
A seguir relata o problema: "A bola deve passar nesta seqüência. Ela não deve ser alterada".
Explicar a seqüência. A cada jogada a bola sai de um lado da roda e vai para outro.
Quando a bola retornar ao primeiro, este deve avisar que a rodada terminou. O facilitador
marca o tempo.
A seqüência da bola não deve ser alterada, porém a posição das pessoas na roda pode ser
variada, de acordo com as descobertas do grupo.
Objetivos:
Permitir uma discussão sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo,
ressaltando, porém que não devemos temer as adversidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e
lenços que sirvam como vendas para os olhos.
Desenrolar:
Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala.
As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e
permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada.
O facilitador com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão
todos os obstáculos da sala.
O facilitador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que
caminhem mais rápido. Após um tempo o facilitador pedirá para que todos tirem as vendas,
observando que não existem mais obstáculos.
Dica: enquanto os obstáculos são retirados por outro facilitador é importante conversar com
os participantes sobre o que será feito em seguida a fim de que eles não escutem pequenos
ruídos que possam ser causados por algum descuido na retirada dos objetos.
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma
compartilhada.
Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes
Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários
materiais para empacotar tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.
Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala,
instruindo os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à
mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A
embalagem ou embrulho deverá passar por um teste: ela será sacudida e um dicionário será
colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os
participantes quando faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-as,
deixando o dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando
suas conclusões.
Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal,
principalmente as comunicações via telefone ou virtuais.
Nº de Participantes:
de 6 a 25 participantes
Material:
Papel sulfite, lápis ou canetas.
Desenrolar:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.
Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número impar de pessoas faça
em trio determinando a pessoa "C".
Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.
Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá tentar
reproduzir o desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter: "B" fala e
"A" desenha, quando for em trio "B" fala para "C" e "C" para "A" .
Objetivos:
Chegar a um consenso em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes deverão chegar a um consenso sobre quais 5 catástrofes (dentre as 10
abaixo citadas) causariam maiores danos à humanidade. Coloque-as em rigorosa ordem
decrescente:
1. Falta de energia elétrica por seis meses
2. Falta de água durante três meses
3. Greve de todos os meios de transporte por um mês
4. Falta de legumes e frutas por dois anos
5. Greve total de médicos por seis meses
6. Greve de policiais e bombeiros por oito meses
7. Falta de todos medicamentos por seis meses
8. Greve de imprensa falada, televisionada e escrita por dez meses
9. Falta de petróleo por três anos
10. Proibição total à prática de qualquer religião por cinco anos
Drácula Saiu do Túmulo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Avaliar o raciocínio lógico-matemático, liderança, negociação, habilidade na solução de
problemas, comunicação e atenção.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Folhas do texto para as respectivas equipes.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir os participantes em 2 grupos. Conta-se então a história
(Cenário) e informar-se a missão das equipes. A equipe vencedora será aquela que
conseguir achar a solução no menor tempo possível.
Cenário:
Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração da acidez do subsolo
na Transilvânia, que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de
Drácula. Isto fez ressuscitar o Conde, que aparentemente tem intenções de se prevalecer do
Fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de terror em Londres.
A missão de sua equipe é matá-lo o mais rápido possível, em seu próprio castelo. Para fazê-
lo, seu objetivo é estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.
Cada equipe receberá informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto,
algumas informações essenciais estarão de posse da outra equipe, com a qual você estará
competindo ( um estúdio de Hollywood está disposto a pagar uma fortuna pela história
legítima de “Eu Matei Drácula”). Para se comunicar com a outra equipe, é necessário
definir um negociador (pode se alterar o negociador a cada vez que necessitar falar com a
outra equipe) e somente esta pessoa poderá obter ou fornecer informações (ele deve ser
muito bem orientado pela equipe, pois só poderão trocar informações 3 vezes).
A equipe vencedora será aquela que entregar ao instrutor, por escrito, o dia da semana e a
hora em que o Conde Drácula poderá ser morto e explicar o raciocínio correto para se
chegar a esta resposta.
DRÁCULA SAIU DO TÚMULO
Grupo I
Solução
Raciocínio:
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e
resolver problemas com a criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Figuras ou canetas coloridas, giz, pincel atômico.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos juntos montem uma única figura que represente todo o grupo
naquele momento, elegendo alguém para explicar o trabalho.
O facilitador pode, ao final da atividade, abrir um painel de discussão onde as pessoas vão
falar de seus sentimentos ao participar da montagem coletiva e se ela representa, realmente,
o que queriam dizer.
Espelho Triplo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmulo de tarefas, centralização, comunicação
verbal e indiferença.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em cada grupo coloca-se uma pessoa em frente a outra formando uma roda em formato
cruz (+) e elege-se uma pessoa que será o líder.
a pessoa na frente do líder tem que fazer mesmos os movimentos para o líder
imitando-o;
a pessoa à direta do líder tem que puxar conversa e o líder tem que respondê-las;
a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que está tendo sua atenção. Se isto não
for atendido ela se retira da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair de jeito nenhum e
dar a maior atenção possível.
Após algum tempo muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno"
de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis,
podendo observar:
Quantas vezes nós mesmos já tivemos que passar por este tipo de situação fazendo
mil coisas ao mesmo tempo?
Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que
isto representa?
E quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?
Estamos Amarrados
Categorias:
- Cooperação
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e
quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por
participante).
Desenrolar:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se
amarrem uns aos outros pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.
Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres"
para fazer o que quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer
amarrados..
O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa
cumprir estando todos amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-los
para o coffe-break.
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e
resolver problemas com criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cordas de várias cores.
Desenrolar:
O facilitador solicita à turma que se subdivida em dois grupos. Cada grupo deverá criar
duas brincadeiras para aplicar no outro grupo.
Ao final da aplicação das atividades o facilitador trabalhará o grupo nos seguintes aspectos:
Relato dos sentimentos;
Comportamento que ajudaram ou atrapalharam.
Medo de Desafios
Categorias:
- Confiança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Demonstrar como as pessoas sentem-se inseguras diante de situações desconhecidas
formando uma impressão negativa antes mesmo de procurar entendê-la.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Caixa de papelão pequena, 1 chocolate (ou outro doce), aparelho de som com uma música
agitada para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo, em pé, forme um circulo. Segura a caixa de papelão
explicando ao grupo:
"Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma tarefa a ser cumprida. Vou colocar uma
música e vocês irão passar a caixa de mão em mão como no jogo Batata Quente. Quando a
música parar, aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar,
independente do que esteja escrito. Ninguém vai poder ajudar a pessoa na tarefa pois ela é
individual".
O facilitador coloca a música e inicia-se o giro da caixa. O facilitador deve estar de costas
quando for parar a música para não ver com quem está a caixa.
Quando a musica for interrompida aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa.
É interessante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não
tiver coragem podemos fazer mais uma vez o giro da caixa.
Depois de muito suspense quando finalmente a pessoa abrir a caixa encontrará a gostosa
surpresa: o chocolate.
O objetivo desta dinâmica é mostrar como somos inseguros diante de situações que possam
representar perigo ou vergonha e que devemos aprender que podemos superar todos os
desafios que são colocados à nossa frente. Por mais que tudo pareça desesperador, o novo
desafio pode, ao final, se tornar uma feliz notícia. Também pode-se salientar como
transformamos os desafios em problemas, quando na verdade eles devem ser encarados de
frente para aprendermos com ele. Desafio é sinônimo de crescimento e oportunidade e não
de problema.
Mudança de Planos
Categorias:
- Gestão de tempo
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período
indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que
quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve
resumo, inclusive planta do apartamento.
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte
situação:
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos
participantes antes e depois da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança,
mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança
repentina do que foi pedido e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a
percepção das experiências vividas por cada um durante a dinâmica.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e
trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por
ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador
anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai se inundada mas que virá um
helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta todos de uma vez. O grupo
deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:
Competências observadas:
Objetivos:
Trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os
pássaros.
A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda. Para tanto eles devem tentar
passar por entre os braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja,
aquele que deixou isto ocorrer tomará seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica
do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem e apontando os pontos "fracos"
na gaiola.
Objetivos:
Discutir com os participantes as variáveis de uma decisão e a concluírem a importância da
atualização e do auto-desenvolvimento de cada um para um boa tomada de decisão.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Flip-chart, Folha Individual de Perdidos no Mar.
Desenrolar:
O grupo está convidado para um "cruzeiro marítimo de longa duração com todas as
despesas pagas".
Processamento:
Questionar ao grupo onde é que ocorre a maior incidência de erros nos passos da Tomada
de Decisão? Conduzir para que o grupo compreenda que é no levantamento de alternativas
onde os maiores erros ocorrem devido ao desconhecimento e falta de informação. O
facilitador deverá trabalhar com o grupo a importância da reciclagem e da atualização de
cada um no desempenho de suas atividades. Explorar com o grupo a Situação Real e a
Situação Ideal.
O facilitador volta aos flip-chart que contenham a tempestade de idéias e informa que lá
está representada uma situação ideal e que o naufrágio representa uma situação real.
Conduz-se o grupo a refletir qual a situação que estamos vivendo em termos econômicos e
de crise. Conclui-se com o grupo que a situação é de emergência e pede-se que todos
trabalharem enfocando o poderia se fazer para sobreviver a esta situação e como
transformá-la em uma situação ideal.
1. Um espelho tipo médio: Importante para poder fazer a sinalização água e mar, para
o salvamento.
2. Dois galões de óleo misturado com gás: Importante para sinalização, já que o óleo
misturado com gás flutua na água e pode ser incendiado com a nota de dinheiro e o
fósforo (obviamente fora da balsa salva vidas).
3. Cinco galões de água: Para saciar a sede, etc.
4. Alimento concentrado: Para alimentação.
5. Um plástico de seis metros quadrados: Usado para coletar água da chuva, servir de
abrigo, etc.
6. Três caixas de chocolate: Reserva de comida.
7. Equipamento para pesca: Em caso de necessidade, para pescar, providenciar
alimento.
8. Trinta metros de corda nylon: Usado para juntar os equipamentos para não se
perderem
9. Colchão flutuante: Se alguém cair, pode servir como salva-vidas.
10. Repelente de tubarões: Uso obvio.
11. Três litros de rum: Contém 80% de álcool, suficiente para ser usado como
anticéptico contra infecção.
12. Pequeno rádio transistor: de pouco uso, visto não haver possibilidade de transmitir.
13. Mapa do Oceano Atlântico: Sem uso, visto não haver equipamento adicional de
navegação, porque pouco importa onde estamos e sim onde está o socorro.
14. Sextante: relativamente sem uso, uma vez que não há cronômetro, nem marcação.
15. Mosquiteiro: Não há mosquitos no meio do Atlântico.
FOLHA INDIVIDUAL
Você está flutuando num Iate particular, no Oceano Atlântico. Após bater num iceberg, um
incêndio, destruiu grande parte dos pertences do navio, e ele desliza agora vagarosamente.
Sua localização é incerta, porque o equipamento importante para a navegação foi destruído,
já que você e a tripulação não conseguiram controlar o fogo.
Você, pelo cálculo mais otimista, julga encontrar-se aproximadamente a dez mil
quilômetros sudoeste da terra firme. Abaixo se encontra uma lista de quinze itens que
permanecem intactos e não foram atingidos pelo incêndio. Além disso, você tem à
disposição uma balsa salva-vidas com remos, suficientemente grande para levar você, a
tripulação e todos os itens relacionados abaixo. Os sobreviventes só levam cigarros, alguns
fósforos, e uma nota de R$ 100,00 no bolso. Sua tarefa consiste em enumerar os quinze
itens abaixo em termos de importância para a sua sobrevivência.
Coloque o nº 1 para o item que no seu entender é o mais importante e assim por diante , até
o ultimo item.
Objetivos:
Possibilitar aos participantes a vivência de um processo simulado de alcance de objetivos,
suas dificuldades, perseverança, superação e auto motivação
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Equipamento de som, colchonetes (se os participantes forem deitar no chão).
Desenrolar:
O facilitador diz aos participantes : "Vocês irão fazer uma viagem a pé. Será uma trajeto
muito longo, por isso vocês não devem levar muito peso - somente o necessário: pouca
roupa, tênis confortável, bebida energizante, protetor solar e muita disposição. Até o final
de Vossa viagem, vocês deverão contemplar um grande objetivo que vocês esperam."
Pede-se que todos deitem no chão ou fiquem o mais confortáveis possível. Quando todos
estiverem devidamente acomodados coloca-se uma música instrumental leve, porém
ritmada, no início, dando a idéia de caminhada ou trajeto a percorrer.
"Você está começando a sua viagem agora. Ainda está dentro da cidade, observa as ruas,
os carros, as casas, as pessoas. É muito cedo, a brisa está fria, está um dia bonito. Agora
você está deixando a cidade, pegou um trecho de asfalto. Poucas casas, quase ninguém nas
ruas, um ou outro carro que vai ou vem.
Você, agora, está avistando, ao longe, algumas árvores. Apressa o passo. Sabe que precisa
chegar ao seu objetivo antes do anoitecer. Um som gostoso de água (parece cachoeira) lhe
chega aos ouvidos. Você começa a descer um trecho onde já avista, lá embaixo, muitas
árvores e uma linda queda d'água formando um lago. Aproveite e tenha seu merecido
descanso. Tome banho, delicie-se com as frutas e a água cristalina. Dê um tempo pra você.
As horas estão passando. Já são quase três da tarde e você tem ainda um bom pedaço de
caminhada. Um trecho de árvores e muita sombra. A caminhada, a partir de então, oferece
alguns riscos. Cuidado com insetos, espinhos e cobras. O trajeto começa a ficar íngreme e
você já avista a montanha onde, lá em cima, está seu objetivo. Muitas pedras, as
dificuldades são maiores, mas a parada que você fez e o vislumbre da chegada à reta final
lhe dão um ânimo novo.
Você já subiu mais da metade da montanha. Pára um pouco. Assenta-se numa pedra. Olha
para baixo. Visualiza tudo o que ficou para trás. Avalia o quanto você já fez.
Continua... O vento, agora sopra mais frio. Já são mais de quatro da tarde e você já pode
avistar o topo. Falta pouco.
Você está a alguns metros do topo da sua montanha, de chegar ao seu objetivo. O vento
está muito forte, e você tem que redobrar os seus cuidados. Falta quase nada agora.
Você está avistando o platô... Mas tem uma surpresa para você agora: ao longo de toda a
montanha, tem um muro... um muro mesmo! Mas o que é que um muro está fazendo no alto
da montanha? O que você vai fazer com ele? Pense um pouco a respeito."
"Agora, lentamente, vamos retornar. Voltem a este local e, cada um a seu momento, pode ir
abrindo os olhos pois nossa viagem terminou."
Comentários sugeridos:
Objetivos:
Facilita a apresentação das pessoas de um grupo através da auto revelação e repetição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um objeto pequeno.
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que será dada aos participantes a
oportunidade de aprenderem alguma coisa sobre os demais. Quem estiver com a bola deve
passá-la a uma outra pessoa, a qual deverá dizer seu nome e revelar alguma coisa sobre si
mesma que ainda não se saiba.
Deve-se utilizar exemplos bem inocentes tais como: "estou usando lentes".
Quando todos tiverem tido a sua vez, o facilitador explica que, na segunda rodada eles terão
de passar a bola a alguém, dizer o nome daquela pessoa e o que ela disse sobre si mesma. A
pessoa poderá ajudar, se for preciso.
Variação: Na segunda rodada, pode-se pedir aos participantes para repetirem tudo o que já
tiver sido dito até aquele ponto.
Apresentação
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Facilitar a apresentação de um grupo que não se conhece ao mesmo tempo em que permite-
se uma descontração inicial.
Nº de Participantes:
até 10 participantes
Material:
Uma cópia do formulário com as questões de apresentação e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes para preencher o formulário com as questões abaixo.
Após todos preencherem solicita que troquem os formulários entre si de forma que nenhum
fique com o seu próprio. A seguir cada participante deverá fazer a apresentação do outro
participante valendo-se do questionário que tem em mãos.
01. Nome
02. Apelido
03. Idade
04. Estado civil
05. Composição familiar
06. Graduação/Escola
07. Um esporte
08. Um lazer
09. Uma qualidade
10. Um defeito
11. Uma alegria
12. Uma tristeza
13. Um sonho
14. Um medo
15. Uma esperança
Um variante desta dinâmica pode ser obtida pedindo-se que os participantes adivinhem
quem é a pessoa que está sendo descrita naquele momento.
Apresentação Através de Gravuras
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Permitir a apresentação individual de valores pessoais e o exercício da comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diversas gravuras, fotos ou desenhos recortados de revistas usadas; aparelho de som com
uma musica adequada para fundo.
Desenrolar:
Colocar todo o material no centro da sala.
Enquanto a música de fundo é tocada pedir aos participantes que escolham duas gravuras:
uma que lhe transmita tranqüilidade e uma que transmita algo negativo.
Ao cessar a música solicitar que cada um que se apresente, individualmente, da forma que
melhor convier e, na seqüência, explique o porquê escolheu as gravuras e como se
identifica com elas.
Auto - Retrato Desenhado
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e promover uma auto-reflexão individual de quem se
apresenta.
Nº de Participantes:
Não há limites
Desenrolar:
O facilitador pede a cada participante que escolha um dos bonecos com o qual mais se
identifica.
Ao término, o facilitador que todos (cada um no seu desenho) respondam por escrito as
solicitações que serão feitas:
Saindo da boca fazer um balão com uma frase que represente seu lema de vida;
Saindo do coração fazer uma seta indicando 3 dos seus valores;
Para finalizar o facilitador pede a cada um que faça a apresentação de seu "eu" representado
no boneco.
Bazar
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Conhecer uns aos outros, apresentação.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma mesa com diversos objetos que possam ser vistos em um bazar doméstico ou em uma
loja de artigos de segunda mão. O número de itens tem de ser maior do que número de
participantes. Uma folha de papel ou um pano grande deve cobrir todos os artigos antes do
exercício começar.
Desenrolar:
Antes do grupo entrar na sala, o facilitador coloca os objetos sobre a mesa cobrindo-os com
um pano.
Informa-se aos participantes que, quando o pano for retirado, eles devem aproximar-se,
escolher e pegar um artigo da mesa que por alguma razão os atraia.
Após todos tiverem selecionado os objetos, cada um deve apresentar-se ao grupo e dizer
por que aquele item o atraiu especialmente.
Variações:
O facilitador pede que cada participante se apresente ao grupo. Em seguida solicita que
algum outro membro selecione um item da mesa que ache que combine com a pessoa que
acabou de se apresentar. O facilitador também solicita uma explicação da razão que a levou
a associar o artigo àquela pessoa. Repete-se o processo com todos os membros do grupo.
Pontos de discussão:
Alguém acha que algum item selecionado combina com a pessoa que o escolheu?
Alguém acha que algum artigo específico parece combinar com outros
participantes? Por quê?
Busca do Autógrafo
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um
deverá selecionar apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O
facilitador orienta aos participantes que escolham os itens de acordo com a sua percepção
sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a
cada um dos itens que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados.
Para cada item deverá obter um autógrafo diferente.
Caça ao Tesouro
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Ajudar os participantes a memorizarem os nomes uns dos outros, desinibir e facilitar a
identificação entre pessoas parecidas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão
a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada
item e pedir a ela que assine o nome na frente (ou abaixo) do item da lista.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras
5. Alguém que use óculos
6. Alguém que esteja com a camiseta da mesma cor que a sua
7. Alguém que goste de verde-abacate
8. Alguém que tenha a mesma idade que você
9. Alguém que esteja de meias azuis
10. Alguém que tenha um animal de estimação (Qual?)
Objetivos:
Facilitar o relacionamento entre os participantes e apresentar o grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Crachás ou cartões em branco, lápis, alfinetes de segurança ou fita adesiva e Canetas.
Desenrolar:
O facilitador distribui um cartão (ou crachá), um lápis e um alfinete de segurança (ou fita adesiva)
para cada participante, pedindo que cada um escreva no cartão seu primeiro nome e prenda-o na
blusa. Frisa-se que não anotem o apelido.
O facilitador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo,
repetindo o mesmo que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que
todos tenham se apresentado.
Objetivos:
Os participantes respondem a perguntas sobre suas crenças e sentimentos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartões preparados, cada um com uma pergunta.
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes e coloca os cartões no centro deste e
virados para baixo.
Explica que cada cartão tem uma pergunta no verso, e convida aos participantes a pegarem
um cartão cada um, e responderem a pergunta nele contida tão sinceramente quanto
puderem.
Sugere-se que, se alguém não se sentir em condições de responder a pergunta, poderá trocá-
la por outra.
Perguntas:
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida
em um flip-chart ou transparência).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos
vão começar a se apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se
conhecer como se estivessem participando de um coffee break. O facilitador deve informar
uma lista das principais perguntas para facilitar o quebra gelo inicial. Informar que cada um
terá 2 minutos para conhecer o outro colega.
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o
candidato A apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque
também perguntas do tipo:
1. Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de
convivência?
2. Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
3. Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
4. Qual a personalidade que você mais de identifica e porque?
5. Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
6. Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após
saírem?
7. Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
8. Relate algo que você curte, mas não faz?
9. Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e
conhecidos?
10. Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?
Conhecendo Lugares e Pessoas
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Conhecer as pessoas com as quais se vai trabalhar e integrar-se também no espaço onde se
vai passar alguns dias.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Flip-chart
Desenrolar:
O facilitador convida as pessoas a conhecerem (cada um por si) o lugar e buscar algo que
chame a atenção (uma árvore, uma sala, um capela, um objeto...). Passados 15 minutos, as
pessoas voltam a se reunir e o facilitador pede a cada uma delas que se apresente, dizendo o
nome, o que escolheu e porque fez esta escolha. O facilitador deve estar atento e ir
anotando as motivações. Se for caso, para entender melhor a motivação, pode fazer alguma
perguntas mais. Depois que todos tiverem apresentado o que gostaram no local, o
facilitador faz uma análise das motivações do grupo: se é um grupo afetivo, artístico,
esportivo, voltado para a natureza, religioso, etc. Se houver interesse por parte do grupo,
estes poderão fazer comentários a respeito do que se realizou.
Corrida de Balões
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo,
papéizinhos com o nome de cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar:
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada
uma das equipe e a uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a
letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no
círculo A de sua equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até
onde se encontram os balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o
estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que
estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e
lhe dá um tapa em sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os
balões tenham sido arrebentados.
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção
de si e do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder
fazer, naquele momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-
lo ainda.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim
sucessivamente até o término.
Variação:
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho
de som um música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para
identificação dos participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o
nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome
recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra.
Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela
sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que
forma poderia representar a pessoa.
Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa
que estavam observando quanto à:
O que ela gosta de comer;
Qual a cor preferida;
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele.
Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os
porquês.
Objetivos:
Promover aprendizagem, apresentação dos participantes, integração e formação de grupos
de trabalho.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Lista de temas previamente escolhidos, expostos em transparências ou flip-chart, bem como
todos os recursos de apresentação solicitados pelos participantes (ou propostos pelos
facilitadores): transparências, retro projetor, quadro branco, flip-chart, pincéis
hidrográficos, cartolinas, fita gomada, etc.
Desenrolar:
Esta dinâmicas destina-se a grupos em geral em que se queira treinar técnicas de
apresentação ou formação de equipes.
Previamente o facilitador prepara uma lista de temas que serão desenvolvidos pelos
participantes (vide lista de sugestões ao final).
Solicita-se que cada participante escolha o seu tema, lembrando que cada um terá dois
minutos para discorrer sobre o tema.
Deve-se, constantemente, estimular a todos para que ninguém deixe de participar por
timidez ou por outra razão.
Exercício da Confiança
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
Objetivos:
Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências própria
descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de
escutar.
Nº de Participantes:
de 3 a 25 participantes
Material:
Um número suficiente de papeletas com uma pergunta a ser respondida em público por
cada membro participante.
Desenrolar:
O facilitador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a
importância do exercício. Em seguida distribuirá uma papeleta para cada participante.
Um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder
com toda sinceridade.
Ao final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Perguntas para o Exercício
(estas perguntas servem de sugestões para o exercício)
Qual o seu “hobby” predileto ou como você preenche o seu tempo de lazer?
Que importância tem a religião na sua vida?
O que mais o aborrece?
Como você encara o divórcio?
Qual emoção é mais difícil de se controlar?
Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente?
Qual a comida que você menos gosta?
Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante?
Qual é, no momento, o seu maior problema?
Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas?
Como estudante, quais as atividades em que participou?
Quais são seus maiores receios em relação a este grupo?
Qual é a sua queixa em relação à vivência grupal?
Você gosta do seu nome?
Quem do grupo você escolheria para seu líder?
Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias?
Você gosta mais de viver numa casa ou apartamento?
Qual o país que você gostaria de visitar?
Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos?
Se você fosse presidente da República, qual seria sua meta prioritária?
Variações
A pessoa que sorteia poderá ler a pergunta e escolher outro participante para responder.
Galeria De Artes
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão
expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e
palavras.
Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma
palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se
encontra um par de palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto
após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem
identificar uma outra pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e
sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de
expressar, de forma não verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo
máximo de 1 minuto. Os dois participantes devem estar envolvidos de alguma forma nesta
apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da
entrevista em grupo, facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para
iniciar uma apresentação individual.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que
consideramos importantes para se desenvolver uma determinada atividade, contudo,
utilizando-se de criatividade e flexibilidade os resultados podem ser surpreendentes.
Jogando Objetos Fora
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que
escrevam em uma folha de papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão
jogando fora aquele objeto.
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola
porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando
fora e o porquê.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em
suas mãos, da seguinte forma: "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o
nome do objeto) "...porque..." (ler o motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
Objetivos:
Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas,
vitalizador.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer
algum item da apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar,
declamar, etc.).
Variação:
Objetivos:
Permitir o auto-conhecimento ao mesmo tempo que permite a apresentação individual dos
participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de flip chart (1 para cada participante), lápis de cor, giz de cera, cola, revistas,
tesouras, papel crepom, cola colorida e sucata.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de flip chart para cada participante e coloca o material
disponível (cola, sucata, lápis, etc) no centro da sala.
Explica-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse
país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas
feitas pelo coordenador.
Pede-se que respondam a cada pergunta ( ver lista abaixo) por intermédio de um desenho
ou de um símbolo na área adequada.
Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras ou ainda
utilizar-se de recortes de revistas.
Perguntas:
Objetivos:
Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão,
comunicação, conhecimento de si.
Nº de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou
colorido.
Desenrolar:
Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida
(familiar, afetiva, profissional), por aproximadamente 10 minutos.
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se
identifica.
É importante, nesta técnica, ter disponível um número muito maior de figuras do que de
participantes para que estes fiquem à vontade na escolha.
Após todos terem escolhido suas figuras o facilitador solicita-se que cada participante
conte, sucintamente, a estória de sua vida através da figura, dizendo o que chamou sua
atenção sobre ela.
Objetivos:
Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
Comentários:
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do
grupo, repetindo na seqüência todos os nomes e qualidades ditas anteriormente no círculo,
antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a
quem estiver falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham
aprendido o nome dos companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? -
podendo surgir apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja
atento no sentido de perceber e explorar o sentimento subjacente ao modo como cada
indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se
conhece ou após um tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou
englobando outras questões, como: algo de que se goste muito, o nome de um amigo,
divertimento preferido etc.
Nomes e Adjetivos
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características
individuais de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui o Questionário de Auto-definição as pessoas presentes, solicitando
que estas o respondam. Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que
está se apresentando, preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos
adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação
individual dos adjetivos e dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a
cada uma das pessoas e fazendo um comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram
percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima
sessão. O facilitador deverá participar do processo.
Questionário de Auto-definição
1. Quem sou eu (nome, profissão)?
2. Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos
estudos?
3. O que faço além de trabalhar e estudar?
4. Sou comunicativo? Porque?
5. Sou uma pessoa observadora?
6. É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque?
7. Quais são os meus objetivos de vida?
8. Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
9. O que mais me emociona na vida?
Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________
Adjetivos:
_____________________ ____________________
_____________________ ____________________
_____________________ ____________________
O Nome
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no
primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada
um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no
próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida
todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que
todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o
segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante.
Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser
estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro
ciclo de 1-8 pessoas.
Oito Papéis
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada
parte, deverá escrever seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços.
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar
os seus oito papeizinhos, perguntando o nome de cada participante.
Pendurando no Varal
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Permitir a integração, descontração, apresentação, percepção de si e do outro, reflexão e
auto-avaliação.
Nº de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Sulfite, caneta, barbante para o "varal", clipes para papel.
Desenrolar:
Individualmente solicita-se que cada participante escreva em uma folha de 6 a 8
características próprias, pedindo que os mesmos não se identifiquem.
Cada participante que termina deverá pendurar sua folha num "varal" previamente colocado
na parede ou entre paredes.
Quando todos terminarem o facilitador pede aos participantes que observem cada sulfite,
procurando verificar com qual se identifica mais (que não seja o seu próprio).
Após cada participante ter escolhido um dos papéis, solicita-se que sentem segundo a
escolha de uma pessoa da dupla. Neste momento ocorre a apresentação.
Objetivos:
Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um
deverá afixar à frente de sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo: ?eu vou ao pique-nique e vou levar a
Alcione (exemplo). Alcione, o que você vai levar??.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de
seu próprio nome (arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece.
Geralmente na primeira rodada ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na
primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou ou errou.
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-
nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar
uma prenda estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-
nique.
Piu
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação de pessoas no grupo e quebra-gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo deverá descobrir o que é o "piu", que é, neste caso, a letra "O" no nome de cada
um.
O facilitador explica que cada participante possui características individuais e, dentre estas,
está o "piu" (ninguém sabe ainda o que é o "piu"). Alguns têm (o "piu"), outros não, e ainda
alguns têm mais de um "piu".
Cada facilitador deverá vir à frente e dizer seus dados pessoais, os quais foram previamente
combinados (nome, setor/empresa de trabalho, idade, situação civil, etc). Deverá dizer
também se tem ou não "piu", devendo inclusive, em caso positivo, quantos “piu” ele tem.
Por sua vez cada participante fará o mesmo, apenas não sabendo a princípio o que é e
quantos "piu" têm.
Caso a pessoa que esteja se apresentando não saiba o que é o “piu” o líder deverá dizer
quantos “piu” aquela pessoa tem.
Quem Falta?
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que
cada um deverá pegar o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá
dizer: ?verificando a lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos
componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do
participante citado, dará um passo à frente, respondendo: ?fulano não falta, quem falta é
cicrano?, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo.
Objetivos:
Vivenciar um momento de feedback motivador entre as pessoas do grupo, despertando para
a importância da valorização do outro e do elogio.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Crachás, canetas e fita adesiva.
Desenrolar:
O facilitador fornece ao grupo crachás em número de um para cada participante.
Pede-se que cada um fixe um crachá nas costas de um colega, de forma que todos terminem
com crachá, ao final.
A seguir o facilitador coloca uma música instrumental e suave, lembrando da importância
de valorizarmos uns nos outros e as qualidades positivas que cada um possui.
Cada participante deverá procurar identificar, em cada colega, uma qualidade importante,
do seu ponto de vista, e registrá-la no crachá do colega para que ele saiba disso.
Aguarda-se até que todos tenham registrado pelo menos urna qualidade positiva em cada
colega do grupo.
O facilitador puxa um aplauso a todos. Como sugestão, os crachás e poderão ser utilizados
para:
Ser entregue ao seu dono como lembrança do grupo;
Compor um mural com as qualidades do grupo;
Objetivos:
Dinâmica para apresentação dos elementos de um grupo num primeiro contato.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Um rolo de jornal.
Desenrolar:
Esta é uma dinâmica para conhecer-se, pela primeira vez, os companheiros de um grupo.
Forma-se um círculo de 20 elementos ou mais sentados. Cada qual dirá seu nome uma
única vez e em voz alta. Uma pessoa ao centro do círculo irá segurar um rolo de jornal
(largo e grosso).
Se inicia da seguinte forma: um elemento qualquer do círculo dirá o nome de um dos que se
anunciaram, por exemplo: Carla. Imediatamente a pessoa que está no centro do círculo
tratará de identificá-la para dar-lhe uma jornalada (sem muita força), entretanto Carla ao
escutar seu nome terá que lembrar-se rapidamente de outro nome que fora mencionado e
dizê-lo apontando para a respectiva pessoa. Se não o fizer em tempo levará uma jornalada e
ocupará o lugar daquele que estava ao centro do círculo. Se conseguir dizer o nome a tempo
o que está no centro do círculo irá atrás deste último que foi mencionado para dar-lhe a
jornalada. O jogo é no estilo batata-quente pois quem é chamado deve rapidamente chamar
e apontar outro sem vacilar ou errar, sob o risco de levar a jornalada e ficar no centro do
círculo.
Objetivos:
Facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de
trabalho em equipe, exercitar a criatividade, entrosar o grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 40 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), cartolinas, flip-chart, pincéis coloridos, fita
gomada.
Desenrolar:
O facilitador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico, utilizando
música, dança, bate-papo, e muita criatividade.
Escolhem-se, previamente, de cinco a sete palavras-chaves do toma ou assunto tema que irá
ser desenvolvido com o grupo. Estas palavras serão escritas no flip-chart.
Selecionam-se também, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para dançar,
adequadas ao estilo do grupo.
As cadeiras pode ser afastadas a fim de que se tenha um ambiente mais livre para
movimentos.
O facilitador solicita que se formem duplas informando: "Vocês vão conversar livremente,
durante, aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever no flip-chart (ou
quadro). Ao final dos dois minutos, colocarei uma música e, cada dupla, começará a dançar.
Quando a música parar, as duplas se desfazem e cada pessoa procurará uma outra pessoa e
formará uma nova dupla. Nesse momento, eu já terei colocado no flip-chart (ou quadro)
uma nova palavra, para uma nova conversa de mais dois minutos".
Em seguida pode-se sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra, grupos de quatro
pessoas, para a quarta palavra e assim sucessivamente.
Ao concluir todas as palavras, orienta-se cada equipe para formar uma frase, com sentido
lógico, utilizando, na forma e ordem que quiser, as palavras relacionadas, que foram
colocadas no flip-chart. Concede-se dez minutos para essa conversa grupal, de formação da
frase.
Cada grupo deverá escrever a sua frase em uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar em
local estabelecido pelo facilitador.
O facilitador efetua a leitura das frases, destacando as semelhanças, explanando sobre o
tema ou assunto, distribuindo um texto (se houver) para leitura, destacando tópicos de
interesse.
Por consenso escolhe-lhe a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema e premia-
se o grupo (se desejável) que formulou a frase escolhida.
Um Carro, Uma Flor, Um Instrumento
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Permitir a apresentação dos integrantes de um grupo de forma descontraída.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor
e de um instrumento musical com que se identifica.
Após todos escreverem o facilitador junta todos os papéis em uma caixa, misturando-os e
redistribuindo-os entre os participantes.
Solicita-se então que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é que o dono do papel
que tirou. Se acertar deverá explicar como chegou a esta conclusão. Se errar continuará
com o papel em suas mãos e passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar
também.
Variações:
Pode-se alterar os objetos. Por exemplo: uma fruta, um esporte e uma música.
Vou Viajar
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto
alguém se sentir com dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo,
quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a. Variante
2a. Variante
Procede-se exatamente igual a 1a. variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de
forma que todo o grupo interaja.
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se
torna mais difícil para os participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10
participantes) é melhor considerar a 1a. variante da dinâmica (apesar de que determinados
grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).
A Candidatura
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 8 pessoas.
Cada equipe deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser
presidente da Associação de Moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc. Note que
os cargos, propositalmente, não estão relacionados à empresa em que atuam.
Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e
como se deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
A equipe coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de
suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma
experiência da campanha prevista.
Ao término, a equipe avalia a dinâmica e o candidato diz como se sentiu. Explicam porque
atribuíram determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
A Casa
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Proporcionar a auto-avaliação de valores, história de vida pessoal, "rever-se" ou projetar-se
em objetos ou ambientes, rememorando situações visando a fechar gastos.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), com a música "A Casa" (Toquinho &
Vinícius).
Desenrolar:
Antes de iniciar, o facilitador contextualiza o grupo, dizendo que cada pessoa irá visualizar,
mentalmente, a sua casa (ou algum ambiente, local onde já viveu com que tenha
familiaridade) e se identificar com algum objeto, projetando a si próprio nesse objeto.
Colocar a música "A Casa" e sugerir que, durante a execução, as pessoas procurem "viajar"
até o local que gostariam de rememorar ou "estar" nesse momento.
Cada um deverá escolher um objeto ou ambiente desse local lembrando e projetar-se nele.
Pensar em como seria sendo o próprio objeto ou ambiente e o porquê.
Cada pessoa poderá escrever as suas "imagens" ou, simplesmente, ao final, verbalizar os
seus sentimentos ou relatos.
Objetivos:
Propiciar o desenvolvimento da auto-estima. Ideal para ser utilizada na sensibilização para
a fase da Saúde, dentro do 5S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma caixa com uma abertura e um espelho dentro, em condições de refletir a imagem de
quem olha por fora.
Desenrolar:
O facilitador irá indagar ao grupo quais são as sete maravilhas do mundo. Quando umas
quatro já tiverem sido citadas, desviar para a maravilha que vamos poder contemplar agora.
Maravilha maior que todas essas citadas, e que não se acha incluída em nenhum sistema de
classificação.
Pede-se então que cada um venha até o centro da sala e olhe dentro da caixa, para
contemplar a coisa mais importante do mundo. Exigência: ninguém pode dizer nada,
enquanto todos não a tiverem visto.
A partir dos comentários do grupo pode-se ir buscando criar um clima de reflexão em torno
da importância que temos atribuído às questões relativas ao nosso bem-estar no ambiente
de trabalho. Se for o caso, pode ser dirigida uma outra atividade, conectada a esta, de
reconhecimento do seu estado intimo (stress, cansaço, desmotivação) buscando elevar o
nível de auto-estima da equipe. Para essa outra atividade sugere-se música de fundo e
relaxamento prévio mediante exercícios de respiração, espreguiçamento, alongamento, etc..
A Flor e os Espinhos
Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que
estiverem sendo lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência
profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o
papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor
com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no
canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor
possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que
cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser,
podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos,
reforçando as flores.
A Troca de um Segredo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Compartilhar a importância de levarmos os "pesos da vida" uns dos outros e ajudarmos o
nosso próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um pequena folha de papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes deverão descrever, na papeleta, uma dificuldade que sentem no
relacionamento e que não gostariam de expor oralmente.
A papeleta deve ser dobrada de forma idêntica, e uma vez recolhida, o facilitador misturará
e distribuirá para cada participante, que assumirá o problema que está na papeleta como se
fosse ele mesmo o autor, esforçando-se por compreendê-lo.
Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta, usando a 1ª
pessoa "eu" e fazendo as adaptações necessárias, dando a solução ao problema apresentado.
A Viagem
Categorias:
- Conhecimento
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os
valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada
escolha, suas pré-concepções, etc.
Anjo da Guarda
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Desenvolver valores, cooperação, trabalho em equipe e aspectos intrínsecos de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da ficha Anjo da Guarda para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá, previamente, determinar um Anjo da Guarda para cada participante. Este
Anjo da Guarda será também um dos próprios participantes, de forma que todos serão
Anjos da Guarda e ao mesmo tempo serão protegidos por outro Anjo.
Por se tratar de uma dinâmica de longa duração a participação de cada um será de forma
discreta e durante outras atividades que serão desenvolvidas durante o treinamento. Assim
sendo o papel de Anjo será diluído naturalmente durante o(s) dia(s).
ANJO DA GUARDA
Você foi escolhido (a) para ser Anjo da Guarda de (coloque aqui o nome da pessoa):
__________________
Durante os três dias que você estiver aqui a sua função será de Anjo da Guarda. Aqui
algumas dicas práticas para exercer esse papel:
Objetivos:
Permitir a apresentação individual de valores pessoais e o exercício da comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diversas gravuras, fotos ou desenhos recortados de revistas usadas; aparelho de som com
uma musica adequada para fundo.
Desenrolar:
Colocar todo o material no centro da sala.
Enquanto a música de fundo é tocada pedir aos participantes que escolham duas gravuras:
uma que lhe transmita tranqüilidade e uma que transmita algo negativo.
Ao cessar a música solicitar que cada um que se apresente, individualmente, da forma que
melhor convier e, na seqüência, explique o porquê escolheu as gravuras e como se
identifica com elas.
Atividade da Colheita
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Proporcionar ao treinando um momento de retrospectiva sobre suas realizações e mostrar a
importância de deixarmos marca na vida das pessoas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel sulfite ( nº igual ao de participantes), caneta ou lápis, uma música bem suave
(instrumental, de relaxamento, etc).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de sulfite e caneta ou lápis para cada participante, pedindo
que deixem o material, por enquanto, sobre a mesa.
Pede-se que os participantes fiquem sentados da forma mais confortável que conseguirem e
de olhos fechados.
O facilitador informa:
"A partir deste momento vocês deverão deixar de lado o contexto social e todos os
problemas e tensões acumulados durante a semana. Pensem apenas no agora, pense em
você. Olhe para dentro de si e pense na sua vida , em toda sua trajetória até o momento
presente. Sua faculdade, sua vida profissional, a vida pessoal construída. Tudo o que você
realizou , todo sucesso alcançado. Ao pensar nisto, tente lembrar das pessoas especiais
que passaram por você na vida. Seu primeiro amigo na escola, seu primeiro namorado, seu
gerente. Ao lembrar destas pessoas, pense porque elas foram tão especiais para você.
Como marcaram sua vida? Qual aprendizado trouxeram? Pense apenas em sentimentos
bons, mas se alguma outra lembrança lhe ocorrer, procure lembrar qual aprendizado este
momento proporcionou.
Agora comecem a abrir os olhos e se mexam na cadeira de maneira vagarosa, sem pressa.
Abram os olhos lentamente e, cada um no seu momento, tentem escrever na folha de sulfite
todos os sentimentos que vieram à mente. Todo o aprendizado, resultado deste tempo todo
de vida, acumulado por você e que recebeu contribuição de tantas pessoas importantes na
sua vida. (ex: amizade, amadurecimento, tolerância, proteção)."
Conforme forem terminando de escrever o facilitador pede que recortem em torno de cada
palavra escrita, orientando à todos para que coloquem os pedacinhos de papel no chão, em
volta de si.
Informa-se ao participantes que:
"Ao longo da vida plantamos sementes e colhemos realizações assim como as sementes que
vocês simbolicamente representam por estas papeletas. Preste atenção quanta coisa boa
está rodeando você. Muitas vezes tendemos a não dar atenção para nossas realizações,
querendo fazer sempre mais e mais sem nos permitir desfrutar de sementes que deram
muitos bons frutos e flores. E até mesmo tendemos a valorizar mais o que o outro já
conquistou. Pois bem, conscientize-se de quão realizador(a). Agora como num ato
simbólico gostaria de convidar a todos vocês a colherem as boas sementes que plantaram.
Sentimentos bons são como riquezas, e como tal se não forem compartilhadas perdem seu
valor.
Vamos compartilhar? Troque suas sementes com seus amigos."
Neste momento o grupo se levanta e circulará pela sala trocando entre si as "sementes de
experiência de vida.
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e promover uma auto-reflexão individual de quem se
apresenta.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes bonecos desenhados em folhas ou cartolinas, papel sulfite, lápis de cor, canetas
hidrocor, giz de cera.
Desenrolar:
O facilitador pede a cada participante que escolha um dos bonecos com o qual mais se
identifica.
Ao término, o facilitador que todos (cada um no seu desenho) respondam por escrito as
solicitações que serão feitas:
Saindo da boca fazer um balão com uma frase que represente seu lema de vida;
Saindo do coração fazer uma seta indicando 3 dos seus valores;
Para finalizar o facilitador pede a cada um que faça a apresentação de seu "eu" representado
no boneco
Bexigas
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da
relação ganha-ganha dentro de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante.
Em seguida pede para que cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois amarre
o barbante no próprio tornozelo.
Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se
encaminhem para o centro da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha
um bom prêmio."
Objetivos:
Perceber os valores pessoais dos participantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia do texto ou um CD com toca CD.
Desenrolar:
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado.
Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- Por que você está aqui?
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe
via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido,
marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser
idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem
convictos: cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.Acho o ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo?
(Kahlil Gibran. Para além das palavras).
OU
Desenvolvimento:
1.Iniciar comentando "O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o
lado da pessoa que escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas.
Para que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso ?conversar? e conhecer estes
dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas. Primeiro é preciso
conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e
limites. Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a
profissão) vai exigir e oferecer para mim?"
2. Escutar (se possível) e/ou ler a música "Fábrica", de Renato Russo OU o texto O louco.
Depois, conversar sobre as expectativas de cada um(a) em relação ao ingresso no mercado
de trabalho ou ao ingresso na empresa . O que espero? Quais caminhos profissionais "eu
espero trilhar?"
3. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter e se a crônica
"O louco", tiver sido usada, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na
sua escolha profissional. Em que ajudou? Em que atrapalhou?
Caso Verdade
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Os participantes respondem a perguntas sobre suas crenças e sentimentos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartões preparados, cada um com uma pergunta.
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes e coloca os cartões no centro deste e
virados para baixo.
Explica que cada cartão tem uma pergunta no verso, e convida aos participantes a pegarem
um cartão cada um, e responderem a pergunta nele contida tão sinceramente quanto
puderem.
Sugere-se que, se alguém não se sentir em condições de responder a pergunta, poderá trocá-
la por outra.
Perguntas:
Objetivos:
Proporcionar ao grupo a oportunidade de feed-back sobre o processo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Canetas e cartões na cor verde e na cor amarela em quantidade suficiente para os
participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro amarelo, instruindo
ao grupo que, individualmente, devem escrever no cartão verde coisas boas (aquilo que lhe
dá prazer) a respeito da vida, do ambiente de trabalho, do assunto debatido ou de um
processo específico a ser abordado.
No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes incomodam e
causam desconforto.
Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes distintos no centro
do grupo.
O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o grupo e abre
espaços para comentários.
Objetivos:
Exercitar a capacidade de persuasão, formas de comunicação, bem como proporcionar
aprendizagem.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cartelas previamente elaboradas, contendo frases, expressões ou palavras que possam gerar
polêmica ou elucidação.
Desenrolar:
Esta dinâmica é indicada para grupos de estudo ou treinamento formado por pessoas que já
convivam juntas e que precisem exercitar sua comunicação e o "colocar-se no lugar do
outro".
Cada uma das duplas deverá discutir sobre um tema (frase, expressão ou palavra), onde, um
dos dois coloca todos os prós, e o outro, todos os contras, ou seja, um concorda com o que
está escrito na cartela, o outro discorda.
O facilitador orienta que cada dupla, antes de pegar sua cartela escolha de quem vai
concordar e quem vai discordar.
Solicita-se finalmente que UM dos membros de cada dupla vá até as cartelas e pegue uma.
Cada dupla terá cinco minutos para sua discussão, persuasão, aceitação ou, quem sabe,
consenso.
Após cinco minutos invertem-se os papéis. Quem concordou passa a discordar vice-versa.
1. Componentes nucleares.
2. Aborto.
3. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
4. Quem tem competência se estabelece.
5. A conquista é uma questão de sorte.
6. Habilitação no trânsito aos 16 anos.
7. Bater nos filhos.
8. Globalização.
9. Desmatamento na Amazônia.
10. Salário (altíssimo) de jogador de futebol.
11. Mulher no comando de empresas.
12. Homem cozinhando, fazendo supermercado, participando de reuniões de pais na
escola, etc..
13. Distribuição das finanças no lar: cada um deve ser dono do seu salário.
14. TV por assinatura.
15. Sexo na Internet.
16. Infidelidade: os direitos são iguais?
Conflitando o Ambiente
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Mostrar ao grupo como um ambiente negativo pode influenciar no bom andamento e
rendimento de qualquer atividade.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Com todos sentados, o facilitador (que já combinou com algum integrante do grupo, sobre
uma discussão a respeito de qualquer assunto), chama o integrante e pergunta por exemplo:
" onde está aquele material que você ficou de trazer para me ajudar?". O Integrante diz que
não trouxe e inicia-se uma discussão na frente de todos os integrantes, o que,
possivelmente, irá causar um desconforto nos demais.
Depois de algum tempo, o integrante que estava discutindo sai da sala, e o facilitador
pergunta como estão se sentindo os demais? É dado um tempo para que cada um se
manifeste e, em seguida o integrante que saiu volta e deixa claro que tudo havia sido
combinado.
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-
a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se poderá
assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada aos demais
participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Objetivos:
Conhecer as pessoas com as quais se vai trabalhar e integrar-se também no espaço onde se
vai passar alguns dias.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Flip-chart
Desenrolar:
O facilitador convida as pessoas a conhecerem (cada um por si) o lugar e buscar algo que
chame a atenção (uma árvore, uma sala, um capela, um objeto...). Passados 15 minutos, as
pessoas voltam a se reunir e o facilitador pede a cada uma delas que se apresente, dizendo o
nome, o que escolheu e porque fez esta escolha. O facilitador deve estar atento e ir
anotando as motivações. Se for caso, para entender melhor a motivação, pode fazer alguma
perguntas mais. Depois que todos tiverem apresentado o que gostaram no local, o
facilitador faz uma análise das motivações do grupo: se é um grupo afetivo, artístico,
esportivo, voltado para a natureza, religioso, etc. Se houver interesse por parte do grupo,
estes poderão fazer comentários a respeito do que se realizou.
Constelação de Amigos
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre
nossa vida.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Papel e caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto
representará a própria pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando,
cada um deles, cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que
você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria
pessoa) para os pontos periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação)
segundo o código que segue:
a. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
b. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de
mim;
c. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
d. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
e. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
f. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu
pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão
compartilhar sobre o que cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às
questões:
1. Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
2. As relações que me influenciam estão me ajudando?
3. As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser
restauradas? Seria importante?
4. Nosso grupo está nestes desenhos?
O facilitador pode, a seu critério, pedir que o grupo faça um grande painel afixando os
desenhos e abrindo a discussão à todos.
Ao final cada um irá avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bom em sua vida e na vida
do grupo e/ou se algo foi descoberto durante o processo.
De Quem é?
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria contínua da qualidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado, de ping-pong preferencialmente de cores
diferentes) ou de petecas.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé. Se
houverem cadeiras o ideal é pedir que elas sejam afastadas a fim de que ninguém esbarre
nas mesmas.
O facilitador dá uma das bolinhas para um dos participantes, escolhido ao acaso, e pede
para que este arremesse-a para outro jogador. Ao arremessar a bolinha o participante deverá
dizer "isto não é meu". Aquele que receber a bolinha deverá passá-la imediatamente
adiante, dizendo a mesma coisa e , assim, sucessivamente. Aos poucos o facilitador irá
incluir, aos poucos, as demais bolinhas no jogo.
Objetivos:
Dinâmica utilizada para refletir o tema das drogas ou outros temas polêmicos. Perceber os
valores pessoais e conhecimento da realidade da comunidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Desenho grande de coração que será colado na parece ou colocado no chão.
Desenrolar:
Primeiro momento
Colocar cartaz com o desenho de um coração no centro da sala, no chão. Cada pessoa
escreve em uma papeleta, uma palavra que expresse o que vê e ouve das pessoas da
comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência e a coloca fora
do coração.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que está sendo feito para mudar a
problemática das drogas em nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir que comparem o que está escrito dentro e fora do coração.
Quarto momento
Questionar qual sua posição em relação as drogas e as sua vítimas.
Considerações: podem ser usadas questões polêmicas para esse trabalho como política;
economia,etc.
Desejo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Propiciar maior integração entre as pessoas através do compartilhamento de seus desejos.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas da mesma cor, sulfite cortado no tamanho aproximado de 5 x 3cm e caneta.
Desenrolar:
Após entregar um pedaço de papel para cada participante, o facilitador pede que cada um
escreva no papel o seu maior desejo (a nível familiar, profissional, social), sem contudo
colocar seu nome. Quando todos tiverem escrito, o facilitador entrega a cada um uma
bexiga onde o papel deve ser inserido e que deve ser enchida e amarrada.
Com as bexigas cheias, os participantes são solicitados a irem ao centro e brincarem com
elas de forma que todas as bexigas se misturem. Ao fim de aproximadamente dois minutos,
cada um deve pegar uma bexiga, estourá-la e retirar o desejo nela contido. O facilitador
pede então que cada um leia o desejo escrito.
Depois que todos tiverem lido, dede-se para tentarem identificar a quem pertence cada
desejo. Caso o grupo aceite, o autor do desejo pode comentá-lo.
Variação:
1. Que descobertas fiz a respeito dos meus colegas? Por que elas são importantes?
2. O que senti ao compartilhar meus desejos?
3. Qual a importância de se conhecer os desejos das pessoas que trabalham comigo na
empresa?
Desenho Dos Pés
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos, crescer, valorizar-se.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma grande folha de papel e lápis colorido para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador motiva todos os participantes a desenharem num grande papel o próprio pé.
Em seguida, encaminha a discussão, de forma que todos os participantes tenham
oportunidade de dizer o que pensam:
1. Todos os pés são iguais?
2. Estes pés caminham muito ou pouco?
3. Por que precisam caminhar?
4. Caminham sempre com um determinado objetivo?
5. Quanto já caminhamos para chegar onde estamos?
Após esta discussão, lembrar de pessoas que lutaram por objetivos concretos e conseguiram
alcançá-los. Terminada a discussão, o facilitador convida a todos que escrevam no pé que
desenharam algum compromisso concreto que irão assumir.
Dinâmica da Ordem
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage de uma maneira diferente
diante de uma mesma coisa. Trabalha também as diferenças individuais como entender
melhor o outro e como trabalhar com essas diferenças de comportamento.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papel sulfite, caneta hidrocor.
Desenrolar:
Distribui-se a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e dá-se a
seguinte ordem a todos:
Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao
lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar cada um.
Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da
mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o
mundo de maneira diferente.
O facilitador abre uma discussão para que o grupo comente o que aprendeu com esta
dinâmica.
Escolha Cuidadosamente Suas Palavras
Categorias:
- Comunicação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Expressar os sentimentos e pensamentos através do uso de frases que permitam uma boa
comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e lápis (ou caneta) para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes se colocam em duplas e sentados.
O facilitador distribui lápis e papel para todos e pede que, individualmente, listem todas as
frases que ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas
ou que causam desconforto.
Depois de alguns minutos pede-se a cada dupla que escolha a frase mais forte e que
encontrem uma forma clara e gentil de dizer a mesma coisa.
Pode-se pedir às duplas que encenem a frase de forma gentil e depois apresente a turma
qual era a frase considerada agressiva ou ofensiva.
O facilitador pode ao final conduzir uma discussão sobre a forma de se chegar às pessoas, a
forma de como se dirigir a cada um, etc.
Escolha Dos Bichos
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e dos
conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias atitudes
para tentar mudar.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho e
algumas de suas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em
forma de dramatização.Cada animal expressa características positivas ou negativas mas
nunca as duas juntas.
Competências observadas:
Sugestões de bichos:
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros
fazem, tanto o bem como o
mal.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele
que sabe mais.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo
morrer.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si
mesma, mas tem que falar.
O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos
outros.
Escudo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Ajudar as pessoas a explorarem planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor
pelo grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Uma folha com o desenho do escudo para cada um e lápis colorido ou giz de cera
suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos.
Desenrolar:
O desenho do escudo deve ser dividido em 5 partes: a 1a utilizando-se a 3a. parte superior
do mesmo; as 2a, 3a, 4a e 5a partes são divididas igualmente dividindo-se em quatro (na
forma de cruz) o que restou abaixo da primeira parte.
O facilitador faz uma motivação inicial (durante cerca de 5 minutos) falando sobre a
riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana:
"Vamos procurar comunicar coisas importantes da nossa vida através de imagens e não
apenas de coisas faladas. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-a em 4 etapas. a. do
nascimento aos seis anos; b. dos 6 aos 14; c. o presente; d o futuro."
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, que foi entregue para cada
um. Na parte superior do escudo, cada um deve escrever o seu lema pessoal, ou seja, uma
frase ou palavra que expressem o seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse
uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
Quando todos terminarem irão se reunir em equipes de 5 pessoas, onde tentarão agrupar as
reflexões em comum e os desenhos feitos individualmente.
Objetivos:
Aproximação e integração entre as pessoas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para fundo.
Desenrolar:
Forma-se um grande círculo e solicitando um voluntário para se colocar no centro e em
uma determinada posição (a seu critério), como se fosse uma estátua.
O facilitador pede um segundo voluntário (inicialmente do mesmo sexo, para não criar
constrangimentos) para se posicionar bem próximo do primeiro, tentando preencher os
espaços deixados próximos ao seu corpo, sem se encostar, também como se fosse uma
estátua.
Solicitar um terceiro voluntário e, assim sucessivamente, até todo o grupo formar um único
monumento, mantendo sempre a preocupação de preencher os espaços deixados, sem se
encostar em nenhum dos colegas.
Em seguida, perguntar às pessoas que compõem o monumento: Onde termina o seu espaço?
A resposta esperada para esta questão é: "Onde começa o espaço do outro".
Ao final forma-se um círculo conduzindo-se uma reflexão sobre o respeito que devemos ter
ao espaço do outro, considerando as questões religiosas, culturais, sociais, raciais, etc.
Espelho
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a
respeitar as limitações do outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez,
na tentativa de superá-la.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas
que ainda não se conhecem).
Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par
se coloque no centro e desenvolva a dinâmica abaixo descrita:
Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo outro
colega que compõe o par, como se fosse um espelho, e vice-versa.
À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os
aspectos identificados, tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao
lidar com um ser humano (um simples gesto pode ofender), quais os sentimentos que
surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc.
Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único
círculo e conduz-se uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
Eu Sou Alguém
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Introduzir o tema de Valores Pessoais de forma que os participantes possam perceber-se
como seres únicos e diferentes dos demais.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Folhas de papel e caneta ou lápis.
Desenrolar:
1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características
próprias, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar
tempo para isso. Avisar que não precisam ser em equilíbrio;
Objetivos:
Conhecer os valores individuais dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Frases escritas em tiras de papel.
Desenrolar:
Pede-se aos participantes que tirem uma tira de papel.
Neste papel estará escrita uma frase que ele deverá ler e dar a sua opinião sobre ela.
Frases:
Nem todos podem fazer um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de
valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.
Para que o mal triunfe, basta que o bem fique de braços cruzados.
Os homens nunca usaram totalmente os poderes que possuem para promoverem o bem,
porque esperam que algum poder externo faça o trabalho pelo qual são responsáveis.
Ninguém foi criado por Deus para sofrer. Viver bem, ser próspero e feliz é uma questão de
sabedoria.
As vezes penso que tenho tido muita sorte, mas não imaginam o trabalho que dá a sorte que
tenho.
A maior revolução dos nossos tempos é a descoberta de que, ao mudar as atitudes internas
de suas mentes, os seres humanos podem mudar os aspectos externos de suas mentes.
Sejam quais forem os resultados, com êxito ou não, o importante é que no final cada um
possa dizer : Fiz o que pude!?.
Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você enfrenta o problema é
que faz a diferença.
Quem nunca altera a sua opinião é como água parada e começa a criar répteis no seu
espírito.
Galeria de Artes
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom.
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão
expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e
palavras.
Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas;
vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação
provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio
(limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo
ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego
teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será
conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato
dos sentimentos, perguntando, por exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma
natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando,
por exemplo:
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o
grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos
estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para
analisarem as conclusões do facilitador.
Indiferença
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Permitir uma reflexão quanto à indiferença humana.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de sulfite para cada participante e giz de cera suficiente para o grupo.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de papel para cada participante e uma caixa de giz de cera.
Escolhe-se um tema e pede-se para cada um fazer um desenho. Cada um terá 15 minutos
para concluir seu desenho.
Incentiva-se para que todos busquem e apliquem o melhor de si na tarefa. Que caprichem e
tentem fazer o desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do
tempo, o facilitador simplesmente pede que cada um amasse e jogue fora o seu desenho.
Neste ponto, provavelmente, o facilitador será "massacrado", pois todos vão ficar atônitos,
incapazes de aceitar o fato de que se desdobrarem no exercício da tarefa e ficar sem a sua
atenção.
Isto feito o facilitador abre uma discussão dirigida indagando a todos se não é assim que
fazemos quando não damos atenção devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos
quando tentam nos mostrar algo e ficamos impassíveis? Por que vão querer tratamento
diferente agora?
Jogo do Contorno
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Propiciar o conhecimento dos participantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel, tipo rolo, ou pequenos mesmo, e canetas.
Desenrolar:
Cada participante deverá se deitar no chão, sobre o papel, e alguém deverá desenhar o
contorno dele. Se não tiver papel grande, deverá desenhar um boneco pequeno que lhe
represente.
No final cada um deve explicar o porquê das características colocadas e fazer comentários a
respeito
Masculino x Feminino
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Redimensionar valores e atributos pessoais, quebrar paradigmas, formar equipes a partir de
características levantadas.
Nº de Participantes:
de 6 a 22 participantes
Material:
Quatro folhas de flip-chart, previamente preparadas conforme procedimentos e mais
algumas em branco, pincéis atômicos.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em dois grupos: masculino e feminino, estabelecendo
locais/ambientes diferentes para cada grupo (preferencialmente fora do ambiente onde se
encontram), informando que "Vamos realizar um momento bem dinâmico, onde teremos
oportunidade de questionar algumas de nossas maneiras de ser, enquanto homens e
enquanto mulheres".
O facilitador orienta que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15
minutos, completem as suas frases tantas vezes que consigam.
Findados os 15 minutos, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha de
flip-chart contendo o seguinte:
Informa-se aos grupos que eles terão, nessa segunda fase, mais 15 minutos.
Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá que
discutam o que o outro grupo respondeu, concedendo-se mais 15 minutos para a discussão.
Esta dinâmica é riquíssima para fazer com grupos de casais ou em equipes onde as
diferenças de sexo interfiram no dia-a-dia profissional.. É imprescindível que o facilitador
avalie, previamente, sua habilidade em conduzir o que porventura seja elaborado nos
grupos.
Variações:
Pode-se utilizar, ao invés de sexos, outros critérios antagônicos para a divisão dos grupos
como por exemplo:
gerentes X colaboradores;
pais X filhos;
matriz X filial.
O Farmacêutico
Categorias:
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Experimentar sentimentos, desenvolver a criatividade e a habilidade para negociação.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Papel e lápis ou caneta. Uma cópia dos textos para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos, informando que a dinâmica poderá mexer
com conceitos individuais. Explica que a Dinâmica será sobre a história de um
farmacêutico e dois compradores e que o grupo do Farmacêutico falará como se fosse
apenas uma pessoa. Os demais grupos falarão por tantas pessoas quanto as que formarem o
grupo.
Após a 1ª fase os grupos terão mais 15 minutos para reverem suas estratégias. Após a
revisão de estratégias, os outros dois grupos retornam para a sala e terão 45 minutos para
negociação, na 2ª fase, com o farmacêutico, sendo que os dois grupos deverão agir
simultaneamente. Terminada a negociação, encerra-se a atividade.
Você é o único farmacêutico e a única pessoa que entende um pouco de medicina natural na
ilha. Tem 62 anos de idade e há 22 vive sozinho nessa ilha. Grandes e várias desilusões da
vida o fizeram tomar essa atitude, dentre elas o fato de ser viúvo há 24 anos. Seus três
filhos - todos médicos - o abandonaram e não se interessaram nem um pouco por você.
Durante a sua vida profissional no continente, só colheu grandes prejuízos financeiros
devido ao elevado número de desonestos no seu antigo ramo de negócio. Esses e outros
fatos de tão grande importância fizeram de você uma pessoa extremamente materialista,
ateu, mas amante da natureza, razão pela qual resolveu dedicar seus anos de vida nesta ilha,
longe da pretensa civilização e para onde nunca mais quer voltar. Ao longo dessa vivência
em contato com a natureza e satisfazendo seu interesse pela medicina, você pesquisou e
descobriu vários soros antiofídicos. O mais recente desses foi o da cobra coral malhada de
rabo preto, considerada a mais mortal das picadas, pois mata uma pessoa em 3 a 4 horas,
caso não seja aplicado o soro antiofídico em até 2 horas. Você conseguiu, na semana
passada, sintetizar uma quantidade desse soro, que está num frasco bem fechado e que é
suficiente para duas doses. Um detalhe
importante da utilização desse soro é que, uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo deverá
ser imediatamente usado, pois em caso contrário se oxidará e perderá sua eficácia. Você
venderá esse frasco e mais duas seringas descartáveis por R$ 15.000,00 que é o preço que
acha justo em razão do seu valor para salvar vidas e também para comprar os materiais
químicos necessários para a continuidade das pesquisas. Você poderá baixar o preço desse
frasco até R$ 10.000,00. Sua única e exclusiva condição é esta: ?só aceita dinheiro em
espécie, na mão?, pois você já está muito desiludido com as conversas e argumentos nem
sempre consistentes desse pessoal das cidades grandes. No seu estoque de soros você
dispõe também de:
2 frascos, com 2 doses cada, de soro contra o veneno de jararaca, por R$ 10.000,00 cada.
6 frascos de soro contra o veneno de escorpião, por R$ 1.500,00 cada.
3 frascos de soro contra o veneno de aranha caranguejeira, por R$ 5.000,00 cada.
Uma de suas características pessoais é a de falar bastante sobre a sua vida na ilha e do
interesse que demonstra pela pesquisa contínua na busca da cura através da própria flora da
ilha.
Obs.: Não fale para o outros comprador que há outra pessoa interessada neste mesmo soro.
Você e sua família (esposo(a) e uma filha de 12 anos) estão passando um fim de semana,
acampados no lado norte de uma pequena ilha, que possui belíssimas praias e excelente
local para pescaria. Hoje, por volta das 14:00 horas, sua filha foi picada por uma cobra
coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja
aplicado o soro antiofídico específico, até 2 horas após a picada. O barqueiro informou que
na ilha existe um único farmacêutico e que esta pessoa entende desse assunto e que à volta
para o continente demorará 6 horas em razão da maré. Para comprar esse remédio salvador,
você dispõe de:
R$ 5.000,00 em dinheiro.
Um relógio de ouro Rolex, no valor de R$ 3.000,00.
Uma caneta Mont Blanc, avaliada em R$ 2.000,00.
Talão de cheques especial com saldo no banco de R$ 20.000,00.
Seu objetivo imediato é o de comprar, a qualquer preço, esse soro e trazer o quanto antes
para o acampamento, pois com apenas uma dose salvará a vida de sua filha única, que já
apresenta febre alta e se queixa de fortes dores e dormência na perna em que foi picada.
R$ 7.500,00 em dinheiro.
Talão de cheques especial com saldo de R$ 10.000,00.
Uma caneta Parker de ouro, avaliada em R$ 3.000,00.
Um apartamento de cobertura à beira mar.
Um cordão de ouro com a imagem da Virgem Maria com 60 gramas.
Um carro importado AUDI do ano, totalmente equipado.
Uma farmácia no melhor ponto da cidade, com 80 metros quadrados.
Um revólver TAURUS calibre 38 cano longo, com 6 balas no tambor.
Uma espingarda de caça, importada, calibre 22 de longo alcance, de alta precisão, com
capacidade de 12 tiros contínuos e mais 50 balas de reserva.
Seu objetivo é localizar imediatamente esse farmacêutico e comprar esse soro milagroso
que com uma única dose salvará a vida de seu filho. Você notou que a criança está com
febre alta e se queixa de dormência e dor no peito, no local onde a cobra picou.
O Hóspede
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre preconceitos, percepções variadas, práticas de rótulos ou estereótipos.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Cópia do texto "O Hóspede" para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui, para cada participante, uma cópia do texto "O Hóspede", pedindo
que um voluntário faça a leitura para todos (caso o grupo seja grande pode-se dividi-lo em
equipes e pedir que cada equipe faça a leitura separadamente).
Após a breve leitura o facilitador questiona aos participantes: "Quem é essa pessoa?" ou
"Que tipo de pessoa é essa?".
Os participante terão alguns minutos para discutirem a respeito (todo o grupo ou nas
equipes).
Texto: O HÓSPEDE
Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, principalmente durante
a temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é uma experiência agradável para os
donos da casa. Há pouco, porém, recebemos uma visita que foi o fim.
ELE apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida delas era
atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda
essa gente e assim o fizemos.
ELE chegou trazendo (imagine só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos momentos
de folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa.
Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo
restaurante na serra, onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as
pessoas fascinadas. Pois ELE nem ligou: chegava a bocejar de sono.
Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido
para ELE e jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o
beijando a garçonete.
ELE revelou-se um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ELE dormia, a sua comitiva
cuidava para que seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos
pés e a falar baixinho. Quando ELE acordava, por volta das cinco horas da manhã, era
propenso a fazer com que todos acordassem também, monopolizando a conversa em tom de
voz bastante elevado.
Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo nas suas necessidades
todas e de jeito que ELE queria.
O Preço do Stress
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Levar os participantes a examinar a forma como alocam recursos para resolver seus
problemas. Tornar os integrantes do grupo conscientes dos recursos que usam para resolver
problemas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Dinheiro de mentira trocado no valor de R$ 1,00 para cada participante. Papel e caneta para
cada participante.
Desenrolar:
O facilitador informa aos participantes do grupo que eles vão atribuir preços a seus
problemas. Antes de começarem, entretanto, eles devem identificar tanto os grandes como
os pequenos problemas que enfrentam diariamente.
Depois que eles tiverem cumprido esta etapa, dá-se a cada dinheiro trocado (centavos) no
valor de R$ 1,00.
O facilitador explica que eles deverão atribuir parcelas de dinheiro para os problemas que
identificaram. As quantidades alocadas devem representar a quantidade de tempo que
empregam todos os dias para resolver especificamente esses problemas.
Quando todos tiverem completado essa etapa, pede-se que registrem os valores que
alocaram para cada um dos problemas.
Em seguida o facilitador pede que todos refaçam o exercício, porém, de acordo com o que
acham que seria um investimento mais lógico do tempo e dos recursos de que dispõe para
cada problema.
Os participantes devem registrar as novas quantias e comparar com as quantias originais. O
facilitador promove uma discussão, entre os participantes, sobre a realocação desses novos
recursos. Cada um irá anotar que mudanças vão fazer após o término do treinamento.
Variações:
Objetivos:
Experimentar refletir sobre a sensação de colocar-se no lugar de outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Cartelas preparadas previamente contendo situações variadas.
Desenrolar:
Esta dinâmica se destina a qualquer grupo, sem limite de quantidade de participantes
(grupos menores sempre geram maior riqueza de discussão).
Antes de iniciar o facilitador deve alertar para o cuidado de não se fazer "juízo de valor"
sobre as respostas dos participantes. Apesar de as situações serem apenas hipotéticas
alguém do grupo poderá telas vivenciado.
Seqüência de procedimentos:
Orientar a formação de um círculo (se o grupo for pequeno) - no chão ou nas
cadeiras.
Distribuir, aleatoriamente, uma cartela para cada pessoa.
Informar que, se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance.
Pede-se que cada um leia, a situação que está escrita na cartela e diga como lidaria
com ela, sendo que o grupo poderá pedir esclarecimentos para quem falou.
O facilitador pode conduzir e orientar o participante à uma resposta mais objetiva
quando alguém, porventura, questionar de forma a o participante em situação difícil.
Abre-se espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre a
resposta do colega lembrando que ele deverá fazê-lo de forma objetiva.
Ao final permite-se outros comentários do grupo.
Objetivos:
Possibilitar uma aquecimento e integração do grupo, antes de passar para assuntos
referentes a competências, valores, pontos fortes, qualidades, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Musica Piui (Eliana), aparelho de som, pipocas, bombons, copia do texto.
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil:
os mais competentes, os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes,os bem vestidos, os
colecionadores de amores,os honestos, etc
formada a fila, distribuir as pipocas, bom-bons, etc,
O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for
tocando, pedindo ser condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos,
etc
Texto:
E se você chegou onde está, e até agora não conseguiu o que deseja, não desanime.
Pois Deus fez abismos pra que o homem compreendesse as montanhas.
Fez obstáculos para que o homem louvasse os prazeres.
E fez você para que com ele descobrisse a vida que há pela frente e encontrasse a
felicidade...
Você!
Para enriquecer a dinâmica: Um material de apoio para a aplicação desta dinâmica pode
ser encontrado no Kit 2 comercializado por Edna Paiva.
Os Arqueólogos
Categorias:
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a criatividade, estímulo a mudanças, redimensionamento de opiniões.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Lápis ou canetas, papel em branco, cartolinas, material de sucata bastante variado (abridor
de latas, cinzeiro, cd, botão etc.).
Desenrolar:
O facilitador inicia explicando que todos os participantes serão arqueólogos e que irão
vivenciar uma experiência no ano 3000 DC.
Essa atividade é muito rica se for realizada com produtos da empresa, fazendo projeção
para cinco, dez ou vinte anos.
Variações:
Objetivos:
Demonstrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para
crescimento de cada um.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Pode-se começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a
andar guiado pelo outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do
outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar,
onde são respondidas várias perguntas:
O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo,
longanimidade, humildade", etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu
auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as
pessoas e para o grupo?".
Conclusão:
Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de
forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem
a desempenhar nosso papel fraterno.
Percepção do Outro
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória (e
até mesmo desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais participantes
apenas observariam. Se necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem observou
participa e vice-versa.
O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em duplas,
de frente para o outro.
Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por
dupla, o que cada um percebe de mudança no outro.
Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da
loucura do dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos
detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.
VER VENDO
Otto Lara Rezende
ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.
Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que
ninguém desse por sua ausência.
O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas, bichos.
E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do
mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai
que raramente vê o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
...É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença."
Pré-Conceitos
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre valores, preconceitos e o quanto isso influencia nas nossas percepções e
reações acerca de alguém ou de alguma situação.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Cartelas, previamente elaboradas, contendo palavras, expressões ou frases que, de alguma
forma, possam gerar comentários preconceituosos. Canetas e papel para os participantes.
Desenrolar:
É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou
insinuações acerca dos membros do próprio grupo (ou de alguém próximo). Procurar
conciliar quaisquer conflitos ou insultos e esgotar todas as discussões, verbalizações de
sentimentos ou opiniões, dentro do ambiente do próprio grupo.
Cada dupla deve escolher uma cartela e conversar, durante cinco minutos, sobre prós e
contras acerca do que está escrito na cartela.
Passados os cinco minutos todos retornam ao grupo, onde cada dupla irá expor para a
"opinião pública" os seus pontos de vista sobre o que foi conversado.
Poderá haver consenso entre os membros da dupla ou poderá haver divergências. As duas
formas deverão ser expostas à "opinião pública".
Judeus Mulheres
Ciganos
Negros
Lésbicas
Motoqueiros
Estrangeiros
Nordestinos
Metaleiros Caipiras
Fumantes
Policiais
Drogados
Militares
Árabes
Motoristas de ônibus
Motoristas de táxi
Vendedores de carros usados
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos, preferencialmente formados por pessoas que
já se conhecem ou convivem. É importante o facilitador estar atento para as prováveis
situações de preconceito ou insinuações acerca dos membros do próprio grupo (ou de
alguém próximo).
Projeção de Sentimentos
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de
experimentar projeção de sentimentos na outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa), música instrumental leve ou new-age.
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo, em pé. Ao fundo coloca-se uma música
instrumental leve.
Entrega-se o boneco para um dos participantes pedindo que este faça qualquer coisa que
queira com o boneco (abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc.). O facilitador
deve procurar não dar nenhuma dica deixando o participante à vontade para decidir.
Informe-se que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
Os participantes devem ir passando o boneco para o vizinho da direita, que fará, da sua
forma, os gestos que queira, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
Após o boneco passar por todos o facilitador recolhe-o.
Comunica-se que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que
fez com o boneco.
O facilitador observa as reações das pessoas (serão das mais diversas e vários poderão não
querer repetir os gestos) e ouve delas próprias, ao final, os sentimentos e o que
experimentaram vivenciando o exercício.
Observações:
Destinado a grupos que já convivem e que tenham liberdade de toque e afeto.
Qualidades e Defeitos
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Auto-conhecimento, integração da equipe, motivação, estimular a comunicação e interação
entre os membros da equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bala ou bombom para cada participante, cópias do texto "Vencedor X Perdedor" para
leitura.
Desenrolar:
Pede-se ao grupo que forme um círculo. O facilitador distribui uma bala, ou bombom, para
cada.
O facilitador inicia elogiando uma pessoa do grupo: coisas que a pessoa faz e admira, e
entrega a bala. Não precisa ser necessariamente na ordem do círculo.
Em seguida, quem recebeu também vai elogiar e entregar a bala até que todos falem.
Após essa etapa, cada um falará um defeito próprio em relação ao trabalho que desenvolve,
algo que não gosta de fazer ou algo que fez errado e quer corrigir.
Finaliza-se com a leitura do texto. "Vencedor X Perdedor" e distribuir uma cópia para cada.
Vencedor X Perdedor
Um Vencedor se compromete.
Um Perdedor faz promessas.
Um Vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser."
Um Perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."
Um Vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho.
Um Perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."
Autor desconhecido
Reforço Positivo
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar um momento de feed-back motivador entre as pessoas do grupo, despertando
para a importância da valorização do outro e do elogio.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Crachás, canetas e fita adesiva.
Desenrolar:
O facilitador fornece ao grupo crachás em número de um para cada participante.
Pede-se que cada um fixe um crachá nas costas de um colega, de forma que todos terminem
com crachá, ao final.
A seguir o facilitador coloca uma música instrumental e suave, lembrando da importância
de valorizarmos uns nos outros e as qualidades positivas que cada um possui.
Cada participante deverá procurar identificar, em cada colega, uma qualidade importante,
do seu ponto de vista, e registrá-la no crachá do colega para que ele saiba disso.
Aguarda-se até que todos tenham registrado pelo menos urna qualidade positiva em cada
colega do grupo.
O facilitador puxa um aplauso a todos. Como sugestão, os crachás e poderão ser utilizados
para:
Ser entregue ao seu dono como lembrança do grupo;
Compor um mural com as qualidades do grupo;
Objetivos:
Despertar para a percepção de que cada indivíduo é único e que a pluralidade de opiniões,
conhecimentos e competência é imprescindível em uma boa equipe.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Tinta guache (diversas cores), quadrados de papelão.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante uma folha de papelão (ela pode ter o formato
de uma paleta de pintor ou apenas um quadrado) e um tubo de tinta. Cada um deve ter, na
medida do possível, uma tinta de cor diferente.
Inicia-se dando um nome de país para cada participante. Por exemplo: Argentina, México,
Brasil, Paraguai, etc. Em seguida o facilitador informa que o funcionário da Argentina vai
trabalhar no México. Então quem for Argentina vai pegar, com o dedo, a tinta do México e
fazer um desenho no seu papelão. O facilitador repete escolhendo outro participante e assim
sucessivamente, fazendo com que todos "migrem" entre os países.
Com o desenrolar da dinâmica todos terão em seu papelão diversas cores, algumas
sobrepostas, outras não.
Conclusão:
A tendência é de que as cores não se misturem, o desenho terá várias formas, mas as cores
estarão sempre bem definidas com resistências de misturas.
Assim acontece quando as pessoas se mudam para outros lugares. A primeira reação é de
resistência a outros grupos com costumes e culturas diferentes.
Romance
Categorias:
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.
Nº de Participantes:
de 5 a 10 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o facilitador.
Desenrolar:
O facilitador distribui papel e lápis para cada participante pedindo para todos que escrevam,
em ordem e numerando as respostas às seguintes perguntas:
1. Um nome?
2. Um lugar diferente?
3. Uma idéia?
4. Um espaço determinado?
5. Um desejo?
6. Um número?
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer?
9. Uma medida?
10. Um hábito?
11. Uma certa soma de dinheiro?
12. Uma virtude?
13. Uma canção?
14. Nome de uma cidade?
Perguntas:
1. Qual é o nome do seu noivo(a)?
2. Onde se encontraram pela primeira vez?
3. Que idade ele(a) tem?
4. Quanto tempo namoraram?
5. Quais são os seus propósitos?
6. Quantas declaração de amor você recebeu?
7. É convencido(a)?
A lista acima pode ser aumentada ou modificada a critério do facilitador e/ou público alvo.
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a
solidão, sensação de estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que
ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços
entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar
no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro
regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade
costuma despertar grande empatia.
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Trabalhando a Auto-Estima
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Explicar o que é auto-estima e como ela nos influencia.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de papel em branco.
Desenrolar:
O facilitador deve verificar se todos do grupo sabem o que é auto-estima. Se não souberem,
explica brevemente que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si
mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com o contexto social onde
vivemos (família, escola, amigos, trabalho) . Diariamente enfrentamos situações que afetam
nossa auto-estima. (dê exemplos).
O ideal é introduzir esta dinâmica durante uma explanação previamente preparada sobre o
tema Auto-Estima.
Primeiramente o facilitador distribui uma folha de papel em branco para cada participante e
informa que ela representará a auto-estima de cada um. Explica ainda que será lida uma
lista de situações que podem prejudicar a nossa auto-estima. A cada frase lida cada um
deverá arrancar um pedaço de sua folha na proporção do prejuízo que essa situação traz à
sua auto-estima. Pode-se ler, por exemplo, a primeira frase e dizer "isso me afeta muito",
rasgando um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgando apenas um
pedaço pequeno da folha.
O facilitador inicia lendo as frases abaixo intercalando alguns segundos de pausa para que
todos rasguem suas folhas. Após ler todas as frases o facilitador informa que agora todos
irão recuperar a auto-estima aos pedaços também. E a cada frase (veja a lista de frases para
"recuperar sua auto-estima") lida irão juntar os pedaços de papel rasgados (pode-se variar a
dinâmica fornecendo fita adesiva aos participantes).
Objetivos:
Aprender a se aceitar e ajudar a desenvolver a empatia com os outros membros do grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Papel e caneta ou lápis para cada um.
Desenrolar:
Cada um deve escrever no pedaço de papel que recebeu alguma dificuldade que encontra
no relacionamento com os outros e que não gostaria de expor oralmente. O participante
deve despistar a própria letra e todos os papéis devem ser dobrados da mesma forma.
Deve ler o problema em voz alta, explicar como se o problema fosse dele e propor alguma
solução para o problema. Não se deve permitir debates nem perguntas
Quando todos já tiverem falado, o facilitador poderá propor algumas questões para os
participantes tais como:
1. Como você se sentiu ao ver o seu problema descrito?
2. Como você se sentiu ao explicar o problema de um outro?
3. O outro compreendeu seu problema?
4. Você compreendeu o problema do outro? Como se sentiu em relação ao grupo?
Valores
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Reconhecer os valores e qualidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartões com valores escritos.
Desenrolar:
O facilitador distribuirá a cada pessoa um cartão com um valor que ela possua, como por
exemplo: humildade, sinceridade, palavra, generosidade, sabedoria, paciência, etc.
Após cada um receber seu cartão permite-se um momento para a reflexão pessoal (alguns
minutos apenas).
Em seguida pede-se que cada um diga se considera possuir mesmo o valor que está em seu
cartão ou não e também se reconhece no grupo alguém que tenha o mesmo valor.
Ao final da dinâmica o facilitador pode conduzir uma discussão dirigida sobre valores.
Vivência Dos Quatro Elementos
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover o auto e hetero conhecimento, conscientizar-se sobre as diferenças individuais,
trabalhar o relacionamento interpessoal e introduzir o conceito de competências.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel crepom (cores diversas), colas, tesouras, fitas coloridas, bexigas, barbante, folha com
características dos quatro elementos, quatro músicas selecionadas de acordo com o
elemento, lápis, papel e borracha.
Desenrolar:
Distribuir a folha de características para cada um dos participantes, pedindo que os mesmos
preencham de acordo com as instruções. Complemente dizendo que neste exercício de auto
conhecimento, será utilizada uma analogia com os elementos da natureza a fim de se
identificar algumas características pessoais. Trata-se de um questionário que eles irão
assinalar com as características que mais se relacionam com eles.
Informe, a seguir, sobre a próxima etapa da tarefa, onde as equipes deverão escolher
algumas características comuns ou outros itens da folha de características e planejar uma
apresentação, sendo que todos os grupos terão 15 minutos para planejamento e 5 minutos
para execução.
Avisar também que haverá um desafio: durante as apresentações, será colocada uma música
de fundo e os grupos vão passar suas idéias sem a comunicação verbal.
Poderão usar expressão corporal e todos os recursos disponíveis no centro da sala. Somente
após o término da música, será permitido a um representante do grupo fazer uma síntese
verbal da apresentação, seguida de complementações do grupo.
O facilitador indica a ordem das apresentações, colocando as músicas para cada elemento:
Fechamento
Através do exercício, podemos verificar que existe uma tendência de que nosso estilo de
gerenciamento ou de comportamento recaia sobre algum elemento, porém enquanto
gestores seria adequado desenvolver ou buscar equilíbrio de todas as características que
estão relacionadas a todos os elementos e saber como utilizá-las em situações específicas.
Marque a seguir todas as características que você possui, coisas de que faz uso ou costuma
praticar:
G( ) Demonstra afeto
F( ) Valoriza o que faz
T( ) Terapia corporal
A( ) Confeccionar pipas
G( ) É filiado a grupos
F( ) Cantar
T( ) Fazer supermercado
A( ) Silenciar por algum tempo
G( ) Ficar no banho mais tempo
F( ) Olhar o fogo
T( ) Contato com a terra, areia
A( ) Música - instrumento de sopro
G( ) Música - instrumento de corda ( mais suave)
A( ) Música - instrumento de sopro ou corda ( mais acelerada)
T( ) Música de percussão
G( ) Criar coreografias
A( ) Cor azul
G( ) Cor laranja e coral
T( ) Andar descalço
G( ) Dedicação ao que faz
G( ) Cor verde
A (ar) =
T (terra) =
G (água) =
F (fogo) =
ELEMENTO TERRA
Características:
Caminhadas ao ar livre;
Uma alimentação balanceada;
Fazer compras em um supermercado;
Músicas com percussão;
Permanecer em silêncio observando tudo que está ao seu redor.
ELEMENTO ÁGUA
Características:
Pelos sentimentos.
ELEMENTO AR
Características:
Cantar;
Silenciar;
Informar-se;
Fazer cursos;
Dar aulas, fazer palestras, ler, imaginar situações.
ELEMENTO FOGO
Características:
Objetivos:
Trabalho em equipe e avaliação de processos focando em resultados.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
5 bolas.
Desenrolar:
O facilitador solicita que o grupo fique em círculo, contando quantos são os participantes.
Regras:
1. A bola inicia-se na contagem 1 e deve sair do jogo no número referente à
quantidade de participantes (por exemplo, 38);
2. A bola deve fazer esse caminho (1 ao 38), passando na mão de todos;
3. A bola não pode ser passada em ponte aérea, devendo ser passada com, no mínimo,
duas pessoas de distância no círculo;
4. se a bola cair no chão, deve voltar na contagem 1;
5. Serão colocadas no jogo 5 bolas e poderão existir várias bolas passando ao mesmo
tempo. O facilitador é quem coloca as bolas no jogo;
6. O tempo para a realização da tarefa dado pelo facilitador vai de um minuto e meio
dois minutos e meio, dependendo do tamanho da equipe;
7. São dados 20 minutos para que as pessoas possam se planejar, antes do início do
desafio.
Objetivos:
Observar o trabalho em equipe, comunicação, liderança e comportamento sob pressão.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
8 quebra cabeças de 20 peças cada, 1 envelope para cada participante contendo peças
variadas e misturadas dos 8 quebra-cabeças, cartaz informando as regras do jogo.
Desenrolar:
O facilitador expõe ao grupo:
"Vocês vão receber um envelopes contendo peças de alguns quebra-cabeças que só deverão
ser abertos quando for sinalizado o início do jogo.
Regras do Jogo:
Todos deverão trabalhar em silêncio total (não será permitida a comunicação verbal).
As peças que você não quiser poderão ser passadas somente para seu companheiro da
direita.
Você não pode tomar peças, apenas ceder as que você não quiser.
Fase I
Pode-se dar dicas: algumas pessoas estão segurando peças e ferramentas necessárias para a
entrega do serviço.
Fase II
Fase III
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a inter-relação de membros de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divida o grupo em duas equipes orientando cada equipe a escolher um personagem
conhecido ou uma profissão.
Cada equipe deve adivinhar, através de perguntas, qual foi o personagem ou a profissão
escolhida pela equipe adversária.
Um número definido de perguntas poderão ser feitas, no entanto as respostas só poderão ser
?sim?, ?não? ou ?não interessa? (quando não for uma resposta relevante ao personagem).
As profissões ou personagens podem ser mais de um, para ir acumulando pontos a cada
acerto.
Objetivos:
Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma bola
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola, deverá
formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante
responder a pergunta formulada.
Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo mas
terá que permanecer sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber a bola
de outro colega.
Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta
formulada pelo colega poderá ficar em pé novamente.
Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois
alguns colegas tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando-
lhes a bola e formulando perguntas mais simples ou que julguem que o outro possa
responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada, não oferecer a mesma ajuda a
alguns colegas do grupo.
As Garrafas
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Analisar a importância da organização, diferenciando uma ação espontânea de uma ação
planejada.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Flip-chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para
encher as seis garrafas, lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.
Desenrolar:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa
vazia. Distante dos participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.
O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do
recipiente não poderá ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu
lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O facilitador conta até três e dá a ordem de partida e
os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.
Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher
suas garrafas.
Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia
ficou esparramada pelo chão.
Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a
equipe anterior. Antes de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se
novamente o desempenho da equipe anterior.
Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam
anotadas de forma que todos possam tê-las à vista.
O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que as
coisas se deram dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os
elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à
primeira? O que permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador
pode retomar o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao
planejamento e à ação e a importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a última volta, se
discute a fundo a necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os
acertos. Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e
completa (e não apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição,
mas que o objetivo era que todos enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha
aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus
pés".
Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a
dinâmica com o que se passa na vida real de cada um dos participantes.
Objetivos:
Refletir sobre coisas que não conseguiu realizar e projetar a confiança em outra pessoa para
realização futura daquilo que gostaria, mas não tem mais tempo.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Duas velas - uma minúscula (usada), bem pequena mesmo e outra grande (nova); dois
suportes ou castiçais para que as velas não escorram na mão de quem as segurar; fósforos.
Desenrolar:
Esta dinâmica é indicada para grupos que trabalham juntos ou já convivem.
O facilitador deverá ter à mão, de forma visível, uma pequena vela, já quase no fim. A vela
grande deverá estar guardada, sem que o grupo a veja.
"Esta vela que está se acabando é você. Ela representa o final das nossas atividades aqui.
Muitas coisas poderiam ter sido realizadas, mas não foram. Algumas nem foram ditas. Você
está no seu instante final e esta é uma oportunidade única. É a sua despedida. O que você
gostaria de dizer ou a quem gostaria de se dirigir?"
Inicia-se por um voluntário. Este falará e passará o toco da vela para o vizinho da direita e,
assim, sucessivamente, até todos terem falado.
Acende-se então a vela grande (nova). Recomeçando com o mesmo voluntário do início,
dizendo o seguinte:
"Esta vela é você em um novo começo, representando o que você não fez até hoje, mas
gostaria de fazer. Que pessoa você escolheria para depositar toda a sua confiança e dar
continuidade ao que você não pôde realizar? Dirija-se até ela e passe a vela".
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.
Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são
capazes de construir a torre.
Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz de
se manter em pé por 30 segundos.
Objetivos:
Permitir que os participantes tenham a chance de trabalhar como uma equipe estimulando a
participação em diversos processos de tomada de decisão; Levar o grupo a verificar o quão
competitiva a maioria das pessoas tendem a ser.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Um pacote de balões de ar.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo que irão participar de um novo jogo denominado Balão Bol
e que objetivo deste jogo será fazer tantos gols quanto possível no tempo regulamentar.
Divide-se o grupo em duas equipes menores. A critério o facilitador pode deixar para as
equipes a escolha de onde serão os gols (podem ser duas paredes opostas). Um gol será
marcado quando a parede determinada for atingida pelo balão. Cada equipe também terá
que encher os seu próprio balões para poder utilizá-los.. Podem ser necessários diversos
deles, uma vez que tendem a estourar com facilidade.
Também caberá às equipes decidir para que lado cada uma quer atacar. Após tomarem essa
decisão, os membros da equipe devem posicionar-se (espalhar-se conforme decisão da
equipe) ao longo da sala. O facilitador pede então a todos que permaneçam na posição onde
até o fim do exercício (esta regra pode ser flexibilizada a critério do facilitador).
Sinaliza-se para o grupo o início do jogo. O placar deverá ser registrado pelos próprios
jogadores. Uma discussão deve ser promovida ao fim do exercício.
Observações:
A instrução original determina que os participantes devem fazer a maior quantidade de gols
possível. Observar ser as equipes competiram umas contra as outras ou elas trabalharam
juntas. Se elas tivessem trabalhado juntas, o placar certamente será maior do que se
estivessem competindo uma contra a outra. A maioria das pessoas tende a achar que deve
competir em tudo. O facilitador deve ter o cuidado para não dizer em nenhum momento que
é uma competição entre equipes pois trata-se na verdade de um desafio para o grupo.
Variações:
Outros tipos de balões podem ser utilizados para se conseguir efeitos diferentes;
Mais de um balão pode ser utilizado simultaneamente.
Pontos para discussão:
O trabalho em equipe foi usado com eficácia? Porquê?
Qual foi o placar final?
Este placar é aceitável?
Balão na Roda
Categorias:
- União
Objetivos:
Encerrar atividades; refletir sobre o trabalho realizado; avaliar o grau de importância do
trabalho realizado, para a vida profissional e pessoal; refletir acerca dos obstáculos que se
apresentam diante de todo trabalho.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Balões coloridos, papéis cortados em tamanho pequeno em número maior que o dos
componentes do grupo, canetas ou lápis, aparelho de som, música animada e música suave.
Desenrolar:
1. Distribuir um pedaço pequeno de papel e uma caneta ou lápis para cada componente
do grupo, solicitando que os mesmos possam escrever uma mensagem bonita no
papel, dobrando-o depois em tamanho pequeno.
2. Oferecer um balão colorido para cada um (deixando que os mesmos possam
escolher a cor), pedindo que seja colocada dentro do balão a pequena mensagem
dobrada.
3. Solicitar que os participantes encham o balão e que seja dado um nó na ponta.
4. Pedir que todos os balões sejam jogados para cima, ao som da música, de maneira
que todo o grupo possa tocá-los, avisando-os de que nenhum balão poderá cair no
chão. Se isso ocorrer, o facilitador deverá estimular o grupo a jogá-lo para cima.
5. Encerrar a brincadeira, solicitando que cada pessoa pegue um balão de cor diferente
da sua.
6. Trocar a música, colocando uma música relaxante.
7. Dispor o grupo de pé, em círculo, pedindo que seja feito um exercício respiratório
para descansar.
8. Solicitar que o balão seja estourado e que cada um pegue a mensagem de dentro. A
mesma deverá ser lida em conjunto para todos, ao som da música suave,
promovendo uma reflexão no grupo.
9. Trocar a música e pedir para que o grupo a ouça de olhos fechados, incentivando
nesse momento uma breve avaliação, ou mesmo pedir para que deixem uma
mensagem para o grupo. MÚSICA SUGERIDA: "Força Estranha" de Gal Costa.
10. Encerrar a técnica, falando o quanto foi importante o trabalho com a equipe em
questão, motivando os mesmos para a continuidade do trabalho.
Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da
relação ganha-ganha dentro de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante.
Em seguida pede para que cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois amarre
o barbante no próprio tornozelo.
Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se
encaminhem para o centro da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha
um bom prêmio."
Objetivos:
Fortalecimento do espírito de grupo e união.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Chapéu, bexiga ou qualquer outro material que possa identificar a "caça".
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que organize-se em duplas, as quais deverão se espalhar pelo
espaço disponível. Outros dois participantes serão a caça e o caçador.
A caça deverá ter algo que a identifique (uma bexiga, chapéu, etc) e inicialmente ficará
num extremo do espaço disponível, o mais distante possível do caçador.
Ao sinal, o caçador tentará "pegar" a caça, que será protegida pelo grupo, que poderão se
deslocar (sempre em duplas) para dificultar a aproximação do caçador à caça.
Ao novo sinal, as duplas deverão permutar-se entre si, momento em que a caça deverá
passar o identificador (chapéu, bexiga, etc) para alguém sozinho, pegando uma dupla para
si.
Deixe o grupo comentar sobre o momento vivido e contextualize para a realidade do dia a
dia.
Cadeira Humana
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- União
Objetivos:
Conhecimento do grupo, identificação, confiança.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Formar-se um semi-círculo com as cadeiras, cada um sentado em sua cadeira. O facilitador
para uma pergunta dirigida a todos. Exemplo: "você tem carro?"; "seu nome começa com a
letra A?" - Se a resposta for positiva a pessoa passará à cadeira à sua direita. Se na cadeira
houve alguém este terá que sentar nos joelhos do outro. Aqueles que não tiverem uma
resposta positiva ficarão no seu lugar. Seguem-se as perguntas até que todos estejam
"sentados" na mesma cadeira, ou seja, todos tiverem respondido, ao menos uma vez,
positivamente.
Ao final o facilitador irá abrir uma discussão para compartilhar sensações e idéias.
Coisas Boas e Coisas Ruins
Categorias:
- Confiança
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Proporcionar ao grupo a oportunidade de feed-back sobre o processo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Canetas e cartões na cor verde e na cor amarela em quantidade suficiente para os
participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro amarelo, instruindo
ao grupo que, individualmente, devem escrever no cartão verde coisas boas (aquilo que lhe
dá prazer) a respeito da vida, do ambiente de trabalho, do assunto debatido ou de um
processo específico a ser abordado.
No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes incomodam e
causam desconforto.
Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes distintos no centro
do grupo.
O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o grupo e abre
espaços para comentários.
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-
a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se poderá
assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada aos demais
participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Objetivos:
Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e
integração interpessoal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes e uma prancheta. Uma
sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
Desenrolar:
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua
vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso cinco a seis
minutos.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser
lido, justificando a indicação da pessoa.
Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre
nossa vida.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Papel e caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto
representará a própria pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando,
cada um deles, cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que
você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria
pessoa) para os pontos periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação)
segundo o código que segue:
a. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
b. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de
mim;
c. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
d. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
e. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
f. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu
pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão
compartilhar sobre o que cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às
questões:
1. Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
2. As relações que me influenciam estão me ajudando?
3. As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser
restauradas? Seria importante?
4. Nosso grupo está nestes desenhos?
O facilitador pode, a seu critério, pedir que o grupo faça um grande painel afixando os
desenhos e abrindo a discussão à todos.
Ao final cada um irá avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bom em sua vida e na vida
do grupo e/ou se algo foi descoberto durante o processo.
Corrente de Apoio
Categorias:
- Confiança
- União
Objetivos:
Despertar a relação de confiança no trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que formar um círculo de forma que todos fiquem se tocando
ombro a ombro.
A fim de misturar os participantes convém promover uma troca de lugares, por exemplo,
contando até 3 e dizendo que ninguém deve permanecer onde estava.
O facilitador deve observar se não existe nenhum caso de pessoa muito frágil ou doente ao
lado de alguém muito obeso ou alto, homogeneizando o grupo.
Pede-se então que o circulo seja ainda mais reduzido, formando uma cadeia com as pessoas
viradas de lado, uma atrás da outra, ainda em círculo.
O círculo deve ser apertado de forma que o peito de cada um esteja tocando as costas do
colega da frente.
Desafia-se então o grupo a sentarem ao mesmo tempo no joelho do colega de trás. Para isso
o colega de trás deverá apoiar o colega da frente pela cintura, a fim de evitar a sua queda. O
grupo só será bem sucedido se todos fizerem os movimentos ao mesmo tempo, de forma
harmoniosa. Se um cair, todos caem.
Promove-se tantas tentativas quantas vezes forem necessárias, até que o grupo consiga.
Quando o objetivo for atingido pedi-se que todos ergam as mãos devagar, como
comemoração pela vitória, e depois segurem novamente a cintura do colega da frente para
que todos levantem também a um só movimento.
Após a dinâmica o facilitador promove uma discussão dirigida sobre o resultado atingido e
sobre como se desenvolveu a atividade, podendo colocar questões como:
Foi fácil confiar no apoio do colega de trás?
Qual a segurança que demos ao colega da frente?
Sem confiança mútua poderíamos atingir esse objetivo?
O facilitador pode ainda fazer um paralelo com a realidade do dia a dia do trabalho, casa,
escola, comunidade, etc.
Desafio de Olhos Vendados
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de
paradigmas e criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo
atrás da linha de partida, previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a todos
que fiquem sentados e com os olhos vendados.
Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a linha
de chegada, delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola do pé
ou os pés no chão. Além disso, cada participante deverá fazer a travessia de forma diferente
dos demais".
O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a
travessia. Aqueles que estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar,
caso contrário será avisado para retornarem para trás da linha inicial e recomeçar
novamente.
Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar
verbalmente os demais que estão atravessando.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades
de se vencer o desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas, o
planejamento estratégico de grupo e individual, a criatividade na escolha da forma de
travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por vencer o desafio ou de tristeza em
não conseguir, etc.
Descobrindo a Quem Pertence
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora
de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um
clima mais descontraído.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas metades.
Objetivos:
Propiciar maior integração entre as pessoas através do compartilhamento de seus desejos.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas da mesma cor, sulfite cortado no tamanho aproximado de 5 x 3cm e caneta.
Desenrolar:
Após entregar um pedaço de papel para cada participante, o facilitador pede que cada um
escreva no papel o seu maior desejo (a nível familiar, profissional, social), sem contudo
colocar seu nome. Quando todos tiverem escrito, o facilitador entrega a cada um uma
bexiga onde o papel deve ser inserido e que deve ser enchida e amarrada.
Com as bexigas cheias, os participantes são solicitados a irem ao centro e brincarem com
elas de forma que todas as bexigas se misturem. Ao fim de aproximadamente dois minutos,
cada um deve pegar uma bexiga, estourá-la e retirar o desejo nela contido. O facilitador
pede então que cada um leia o desejo escrito.
Depois que todos tiverem lido, dede-se para tentarem identificar a quem pertence cada
desejo. Caso o grupo aceite, o autor do desejo pode comentá-lo.
Variação:
1. Que descobertas fiz a respeito dos meus colegas? Por que elas são importantes?
2. O que senti ao compartilhar meus desejos?
3. Qual a importância de se conhecer os desejos das pessoas que trabalham comigo na
empresa?
Desenho Dos Pés
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos, crescer, valorizar-se.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma grande folha de papel e lápis colorido para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador motiva todos os participantes a desenharem num grande papel o próprio pé.
Em seguida, encaminha a discussão, de forma que todos os participantes tenham
oportunidade de dizer o que pensam:
1. Todos os pés são iguais?
2. Estes pés caminham muito ou pouco?
3. Por que precisam caminhar?
4. Caminham sempre com um determinado objetivo?
5. Quanto já caminhamos para chegar onde estamos?
Após esta discussão, lembrar de pessoas que lutaram por objetivos concretos e conseguiram
alcançá-los. Terminada a discussão, o facilitador convida a todos que escrevam no pé que
desenharam algum compromisso concreto que irão assumir.
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União
Objetivos:
Verificar a integração, colaboração, criatividade e liderança no trabalho em grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.
Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de
produção de uma empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver uma
boneca para atender ao pedido de um cliente muito exigente e que a entrega dessa boneca
deverá ser feita num prazo de 20 minutos.
Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do
envelope, distribuído a cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material necessário.
O facilitador deverá dizer que quanto mais criativo for o resultado melhor será.
Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que
deverá ser feita e o material correspondente.
O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando sempre
o horário para que eles trabalhem mais rápido.
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por cada
integrante do grupo como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado, etc...
Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que foi
feita e juntar com as demais partes.
Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia - a - dia no
ambiente de trabalho.
Escudo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Ajudar as pessoas a explorarem planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor
pelo grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Uma folha com o desenho do escudo para cada um e lápis colorido ou giz de cera
suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos.
Desenrolar:
O desenho do escudo deve ser dividido em 5 partes: a 1a utilizando-se a 3a. parte superior
do mesmo; as 2a, 3a, 4a e 5a partes são divididas igualmente dividindo-se em quatro (na
forma de cruz) o que restou abaixo da primeira parte.
O facilitador faz uma motivação inicial (durante cerca de 5 minutos) falando sobre a
riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana:
"Vamos procurar comunicar coisas importantes da nossa vida através de imagens e não
apenas de coisas faladas. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-a em 4 etapas. a. do
nascimento aos seis anos; b. dos 6 aos 14; c. o presente; d o futuro."
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, que foi entregue para cada
um. Na parte superior do escudo, cada um deve escrever o seu lema pessoal, ou seja, uma
frase ou palavra que expressem o seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse
uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
Quando todos terminarem irão se reunir em equipes de 5 pessoas, onde tentarão agrupar as
reflexões em comum e os desenhos feitos individualmente.
Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.
O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos,
sendo que o tempo de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.
Objetivos:
Estimular situações de cooperação grupal.
Nº de Participantes:
até 2 participantes
Material:
Bola, elástico.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em duplas ou trios, amarrando a perna de um à do(s)
outro(s).
Cria-se um esquema que seja considerado a trave do gol, explicando que todos participarão
de um jogo de futebol, marcando gols (deve-se definir algumas turmas para uma trave e
outras para a outra trave).
Cada vez que os pares se separarem, os mesmos devem sair do campo até se amarrarem
novamente.
Conclusão
Questionar como foi trabalhar em parceria, quais as expectativas com relação ao colega da
dupla ou trio.
Reforçar que sempre estamos dependendo da atitude alheia, que é necessário se adaptar
para conseguir bons resultados, que isoladamente não atingiríamos nenhum resultado, que o
resultado, positivo ou negativo, é responsabilidade de todos: os ativos, os acomodados e os
omissos, portanto todos devem se empenhar porque fazem parte do todo.
Grupos de Consenso
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode
fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em
grupo.
Situação:
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal
humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três
anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado
e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um
diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o
mal habito de gritar com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz
ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício
da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda
sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de
um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escriturária bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz, de cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo
relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão
não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua
única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados.
É muito preguiçoso.
Guia e Cego
Categorias:
- Confiança
- Liderança
- União
Objetivos:
Exercitar a autoconfiança e a confiança no outro, liderança, equilíbrio emocional, ajuda
mútua e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Vendas (máscaras) numa quantidade equivalente à metade do número de participantes.
Desenrolar:
Essa dinâmica se destina a qualquer grupo, preferencialmente formado por pessoas que já
trabalham ou convivem juntas.
O facilitador pede que se formem duas fileiras, onde os participantes de cada fileira ficarão
lado a lado e em frente uns dos outros. Em seguida distribuem-se as vendas para cada
dupla, orientando-se para que escolham quem será vendado (Cego). Aquele que for ficar
sem venda (Guia) vendará os olhos do outro.
O facilitador explica que o grupo irá participar de uma vivência que denominada Guia e
Cego e que, durante esse tempo, algumas regras terão que ser cumpridas:
Os guias, naturalmente, podem ver mas, não podem falar;
Os cegos podem falar à vontade (perguntar, agradecer, reclamar, etc);
Cada guia pegará o seu cego pelo braço e lhe proporcionará um passeio bem
criativo, indo por lugares os mais variados. Podem sair da sala, subir as escadas,
alimentar o seu cego, passear pelo jardim, etc.
Depois de vendados, durante o trajeto, o facilitador pode trocar os guias sinalizando para
que os cegos não percebam a troca. Ao retornar para a sala e antes de tirar as máscaras, o
facilitador orienta aos Guias para ficarem novamente com seu Cegos originais.
Invertem-se então os papeis: quem foi cego agora será guia e vice-versa. Orienta-se os
mesmos procedimentos anteriores, exceto a troca de guias.
No início do trajeto, o facilitador orientará que todos (Guias e Cegos) deverão permanecer
mudos.
Colocam-se então as máscaras nos guias, também de forma que ambos ficarão serão Cegos.
O facilitador deve tomar providências para evitar possíveis acidentes.
Ao final orienta-se o grupo para o retorno à sala. Todos se sentarão no chão. Guias bem
separados dos cegos e sem tirar as máscaras.
O facilitador, um a um, toca no ombro de cada pessoa e pede que, individualmente, fale
sobre seus sentimentos, emoções e percepções acerca da vivência. Deve-se falar sem tirar
as máscaras. Conforme cada um falar poderá tirar a máscara.
Ao final pode-se conduzir uma discussão dirigida questionando:
O que foi melhor: ser guia ou ser cego?
Quais os aprendizados?
Quais as simbologias?
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas;
vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação
provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio
(limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo
ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego
teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será
conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato
dos sentimentos, perguntando, por exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma
natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando,
por exemplo:
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o
grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos
estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para
analisarem as conclusões do facilitador.
Ilha
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Perceber em um grupo as pessoas que possuem iniciativa, criatividade e senso de união e
equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tapete redondo suficientemente grande para comportar todo o grupo em pé e em cima deste
ou, alternativamente, giz para marcar uma circunferência no chão.
Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede aos participantes que fiquem em
cima do mesmo. Em seguida, explica que aquilo (o tapete) é uma ilha e que tudo em volta,
conseqüentemente, é mar. Diz então: "O que fariam?", e deixa os participantes às suas
próprias decisões.
Após certo tempo peça a todos para retornarem aos seus lugares.
Objetivos: Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo. Integrar um grupo que
resista ao treinamento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Desenrolar:
O facilitador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria,
resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no
modo de agrupar-se, distante do facilitador), pede que formem subgrupos de três, com as
pessoas mais próximas.
A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta:
"Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem
de razões.
A seguir o facilitador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será
escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e
negativos.
Usando os mesmos "trios", o facilitador pede para responder à segunda pergunta: "Como
vocês se sentem com a minha presença aqui??.
A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas.
Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os
aspectos negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra
que houve mudança de clima no curso e maior integração.
Locomotiva Humana
Categorias:
- União
Objetivos:
Desenvolver a atenção, percepção, memória e integração.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som.
Desenrolar:
As pessoas caminham pela sala durante aproximadamente 5 minutos relembrando o nome
dos demais participantes e observando uma qualidade presente em cada um deles.
Um dos participantes inicia a dinâmica identificado como locomotiva e sai pela sala
dizendo o nome e a qualidade de uma das pessoas do grupo, no ritmo da música.
Aquele que foi chamado prende-se à cintura da locomotiva e chama outro participante,
destacando sua qualidade (sem sair do ritmo da música que estiver tocando no momento).
Este processo deve ser repetido até que o trem esteja formado por todos os integrantes do
grupo.
Variação:
Após todos os participantes terem formado o trem, pode-se fazer o processo inverso, a fim
de ampliar a dinâmica: antes de cada um se sentar deve pronunciar o nome e a qualidade
daquele que está a sua frente até que se chegue à locomotiva.
Luz e Sombra
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro,
cooperação, início de um caminho juntos.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada.
Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto
e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse
de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um
fará o gesto e o outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois
grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus
sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina
humana da qual todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada
ação leva a uma outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que
as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio,
carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira
etc.
Objetivos:
Permitir a discussão sobre as diferenças entre competição e cooperação para a realização de
uma determinada tarefa.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cópias da Folha de Instruções, 2 rolos de fita adesiva, 3 folhas de papel azul de 25x25 cm,
3 folhas de papel amarelo de 25x25 cm, compasso, régua, 1 folha de papel laminado
prateado 25x25 cm, 3 folhas de papel branco de 25x25 cm, 3 folhas de papel vermelho de
25x25 cm, cola e tesoura.
Desenrolar:
Dividem-se os participantes em 4 grupos. O facilitador distribui o material (em pasta ou
envelope) e entrega as instruções.
Explica-se que: cada grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa.
Ao todo há material suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira
certa. O primeiro grupo a completar a tarefa será o vencedor.
Nota: A solução esperada ao final é que todos os grupos se unam e entregarem um único
trabalho.
Variações :
Objetivos:
Discutir com o grupo a importância de todos participarem, valorizando suas características
próprias, e estabelecendo ações em conjunto.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada pessoa (ou grupo).
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de no máximo 10 pessoas cada.
Cada equipe recebe uma folha de papel e, afastados uns dos outros, desenham uma parte
do corpo humano. Em seguida, as equipes se reúnem e tentam montar um boneco a partir
do que desenharam (provavelmente haverá muitas mãos e pés e nenhuma perna ou nenhum
olho). O facilitador conduz uma discussão dirigida com questões como:
Objetivos:
Permitir que um grupo que já se conhece melhore sua socialização, apontando falhas e
exaltando qualidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.
Desenrolar:
Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante
deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de
cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma
palavra apenas), exemplos:
Objetivos:
Desenvolver o sendo de cooperação e união.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Bexiga, tiras de papel.
Desenrolar:
O grupo forma um círculo. Cara participante recebe uma bexiga vazia, com um tira de
papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica)
O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no
nosso dia-a-dia (de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas,
competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas
partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e
sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no
centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao
círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro: o que sentiu quando percebeu que estava ficando
sobrecarregado?
2) a quem saiu: o que ele sentiu quando deixou a bexiga?
Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para
mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu
ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra
significa para ele.
Objetivos:
Descontração, quebra-gelo e o entrosamento entre a equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a participar de uma brincadeira pedindo a um voluntário que
fique fora da sala algum tempo. Enquanto isso, explica que o voluntário terá que descobrir
quem é o "doido" do grupo.
Para confundi-lo, toda vez que o voluntário fizer a pergunta: “quem é o doido?”, todos se
levantarão e farão gestos que demonstrem loucura. Ele terá três chances de adivinhar quem
é o verdadeiro "doido" do grupo.
Na terceira chance, ele vai acertar impreterivelmente, não importa quem escolha, pois isso
já fica acertado com o grupo. Pergunta-se ao voluntário qual foi a maneira de ele ter
acertado, quais os indícios que o levaram a adivinhar.
O facilitador convida o grupo para outra rodada. Desta vez, porém, a ordem é que, na
terceira vez que o voluntário perguntar, ninguém vai fazer gesto nenhum. Acontece que o
voluntário que foi da primeira vez não sabe de nada, já que isto também foi combinado na
primeira rodada, enquanto ele estava fora da sala.
Conclusão: quando o segundo voluntário perguntar pela terceira vez, só ele se levantará e
fará gestos de "maluco".
Objetivos:
Descontração e a aproximação entre os membros de um grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Papéis com frases. Duas caixas ou equivalente para colocar as frases dentro.
Desenrolar:
Cada parte (1a. e 2a.) das frases deverá estar escrita em papel separado. Os papéis serão
colocados em duas caixas, uma para a 1a. parte e a outra para a 2a. parte. O facilitador
divide o grupo em duas equipes. Ao iniciar cada participante irá retirar uma frase sendo que
uma das equipes retirará apenas da caixa de perguntas e a outra da caixa de respostas.
Após todos terem retirado seus papéis, os quais não devem ser mostrados a ninguém. O
facilitador escolhe um participante da equipe de "perguntas" para iniciar. Após ler sua frase
para o grupo o participante da equipe de "respostas" que julgar ter a resposta correta deverá
lê-la em voz alta. E assim sucessivamente até que se terminem os papéis.
Uma variante para esta dinâmica é utilizar-se de papéis de cores diferentes para perguntas e
respostas. Desta forma não será necessário separar o grupo em duas equipes pois bastará ao
facilitador informar qual cor de papel é a pergunta e qual é a resposta.
As perguntas/respostas podem ser criadas de forma que o facilitador determine o grau de
envolvimento da equipe como por exemplo no caso de uma resposta como: "Eu vou até aí
para apertar sua mão".
Rótulos
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- União
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o
que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que
recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida
real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salve-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para
cada uma das quatro cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem
comunicação verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa,
sem que o integrante veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das
paredes da sala terá um objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede
amarela, e da mesma forma, com as demais cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se
dirigir para o lado da sua cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar
entre si e, ao mesmo tempo, também serem ajudadas.
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma
bexiga, e sairá correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios,
etc, conforme o facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer
que para se salvar, os participantes deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só
poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos
virarão pegadores.
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao
próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai
de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo
jornal.
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e logística
de um grande complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente há quatro
séculos.
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O
complexo Alfa tornou-se obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar
somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a
explodir. Caso isso ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco
mais de dois dias nenhum ser humano sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela
artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma única maneira de desligar o
sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual,
desenvolveram um sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um
método simples que consiste dar a resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que
está no centro representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas
e está localizado em uma área que não permite contato humano nenhum num perímetro de
3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que sair de locais diferentes, distantes
entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não
há possibilidade nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações
anteriores esses enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta
certeza que as palavras que constam de cada envelope tem a chave completa para a solução
de cada enigma.
O tempo previsto para a explosão é de 30 minutos. Só poderá haver uma única tentativa. Se
as respostas de qualquer um dos enigmas não chegar ao local onde está o boneco
simultaneamente o complexo explodirá em 10 segundos e destruirá a Terra.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o
mundo, ficando responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
PALAVRAS CHAVES: ROMA, HIPOTENUSA, ENERGIA, UNIÃO
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as
palavras da página anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada
envelope de forma que em nenhum deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre
os envelopes.
Segundo passo:
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa
complementando com as informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é
surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10
segundos. Isso se deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado.
Qualquer contato humano no interior do círculo em qualquer altura do solo ao
infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada
qualquer hipótese de evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do
complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações
etc disponíveis naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos
participantes. Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos
nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Quinto passo:
Solução do exercício:
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da
equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a
cada uma das sub-equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica: