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A Dificuldade de Uma Confeccao de Biquini Exportar Um Estudo de Caso Confeccoes Vangli PDF
A Dificuldade de Uma Confeccao de Biquini Exportar Um Estudo de Caso Confeccoes Vangli PDF
ARIANA BOSSOLAN
Capivari – SP
2012
1
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
Ariana Bossolan
CAPIVARI
2012
2
AGRADECIMENTOS
3
BOSSOLAN, Ariana. A dificuldade de uma confecção de biquíni exportar.
Estudo de caso da Confecção Vangli. Monografia de conclusão de curso. Graduação em
Administração pela Faculdade Cenecista de Capivari, p.55, 2012.
Resumo
Este trabalho abordar o tema exportação tendo como foco uma pequena empresa
que exporta seu produto para algumas cidades do exterior, mas encontra dificuldade. Foi
feito um estudo de caso com a empresa Confecções Vangli, onde foi respondido ao um
questionário para poder entender e apresentar em que processo da exportação a empresa
sente mais dificuldade. Ao decorrer do trabalho serão apresentadas as vantagens que as
empresas brasileiras têm exportar, apontando também que existem as dificuldades. E que
existem órgãos que apoiam a exportação das micro e pequenas empresas.
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SUMÁRIO
Introdução..................................................................................................................... 8
Capítulo I..................................................................................................................... 9
1.1 Caracterização da Empresa
1.2 Apresentação e justificativa desse trabalho .............................................................. 9
1.3 Relevância .................................................................................................. .............. 10
1.4 Objetivos do trabalho .............................................................................................. 10
1.4.1 Objetivos gerais.................................................................................................... 10
1.4.2 Temos como objetivos específicos........................................................................ 10
1.5 Estrutura do trabalho ............................................................................................... 10
Capítulo II................. ................................................................................................... 11
2 Revisão bibliográfica ................................................................................................. 12
2.1 Conceitos do comércio exterior ............................................................................... 12
2.2 Comércio internacional. .......................................................................................... 13
2.3 Economia internacional. . . ...................................................................................... 13
2.4 Exportação... ........................................................................................................... 14
2.4.1 Porquexportar... .................................................................................................... 15
2.4.2 E o que exportar... ................................................................................................ 15
2.4.2.1 Exportar Biquíni... ............................................................................................. 16
2.4.3 As vantagens no comércio Internacional... ............................................................ 16
2.5 Internacionalização da Micro e Pequena Empresa.................................................... 16
2.6 A Historia do Biquíni... ........................................................................................... 18
2.6.1 É preciso investir... ............................................................................................... 19
2.7 Distância do comércio internacional... ..................................................................... 2
2.7.1 Distância geográfica... .......................................................................................... 20
2.7.2 Distância cultural.................................................................................................. 20
2.7.3 Distância tecnológica............................................................................................ 20
2.7.4 Distância temporal... ............................................................................................. 21
2.8 Influências Culturais................................................................................................ 21
2.9 Foco na pequena empresa-Desafiando o mercado Internacional ............................... 22
2.10. Interesses em Comércio Exterior... ....................................................................... 22
2.11 Programas de Apoio ao Exportador... .................................................................... 23
5
2.11.1 Agência de Promoção de Exportação (APEX)... ................................................. 23
2.11.2 Sistema Rede Nacional de Agentes do Comércio Exterior... ............................... 24
2.11.3 Registro do Importador e do Exportador (REI)... ................................................ 24
2.11.4 Registro de Operação de Crédito (RC)... ............................................................. 25
2.11.5 Exporta Fácil ECT... ........................................................................................... 25
2.11.6 Brasil Trade Guide...... ....................................................................................... 26
2.11.7 Feiras Internacionais...... ..................................................................................... 27
2.11.8 SEBRAE...... ...................................................................................................... 27
2.11.9 Inconterms...... .................................................................................................... 27
2.12 Barreiras ao comércio internacional...... ................................................................. 30
2.13 Transporte e Seguro no Comércio Exterior....... ..................................................... 33
2.13.1 Modais de transporte........................................................................................... 33
2.13.1.1 Transporte marítimo....... ................................................................................. 33
2.13.1.2 Transporte Rodoviário....... .............................................................................. 34
2.13.1.3 Vantagens....... ................................................................................................. 34
2.13.1.4 Desvantagens....... ............................................................................................ 35
2.13.1.5 Transporte ferroviário....... ............................................................................... 35
2.13.1.6 Vantagens....... ................................................................................................. 36
2.13.1.7 Desvantagens....... ............................................................................................ 36
2.13.1.8 Transporte aéreo....... ....................................................................................... 37
2.13.1.9 Vantagens....... ................................................................................................. 37
2.13.2 Desvantagens...................................................................................................... 38
2.13.2.1 Tipos de aeronaves....... ................................................................................... 38
2.14 Seguros e Sub-ramos de seguro....... ...................................................................... 38
2.14.1 Seguro rodoviário....... ........................................................................................ 39
2.14.2 Seguro aéreo....... ................................................................................................ 39
2.14.3 Seguros de navio................................................................................................. 39
2.15 Despacho aduaneiro de exportação....... ................................................................. 40
Capítulo III ................. ............................................................................................... 41
3 Metodogia....... ........................................................................................................... 41
3.1 Pesquisa....... ........................................................................................................... 41
3.2 Considerações gerais....... ........................................................................................ 41
3.3 Procedimentos para obtenção de dados....... ............................................................. 42
6
Capítulo IV.... ....... ...................................................................................................... 43
4 Empresa alvo.............................................................................................................. 43
4.1 Missão da empresa....... ........................................................................................... 44
4.2 Visão da empresa.................................................................................................... 44
4.3 Histórico da empresa....... ........................................................................................ 44
4.4 Principais Produtos e Serviços....... .......................................................................... 44
Capítulo V...... ...... ....................................................................................................... 46
5 Apresentação dos resultados....... ................................................................................ 46
Capítulo VI....... ........................................................................................................... 50
Considerações finais...................................................................................................... 50
Limitações do estudo e sugestões para trabalhos futuros.............................................. 51
Referencias bibliográfica...... ......................................................................................... 52
Apêndice.......... ....... ..................................................................................................... 55
7
INTRODUÇÃO
Para Kotler (2000, p. 388) “Uma empresa não precisa ser grande para vender seus
produtos para o mundo todo. Empresas de pequeno e médio porte podem atuar em
mercados de nicho no mundo inteiro”.
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Capitulo 1- Caracterização da pesquisa
1.1 Caracterização do problema
Hoje no Brasil o cenário é de crescimento, as exportações mostrou um ritmo maior.
Apesar do crescimento, algumas empresas se deparam com dificuldades de iniciarem sua
carreira no comércio internacional devido à falta de incentivo e as grandes barreiras
internacionais encontrada nesse setor, como a burocracia aduaneira tendo que apresentar
uma enorme quantidade de documentos.
A escolha desse tema surgiu por ser um assunto bastante promissor quando se trata
em exportar produtos brasileiros, já que o país é o maior exportador de carne bovina, café e
entre outros e vem crescendo para ser o maior exportador de soja do mundo.
E se tem um setor de vestuário que o Brasil está na frente é a moda praia, por ser o
maior país que fabrica e consome esse tipo de segmento, e por obra de Deus que
beneficiou o Brasil com uma extensão de sete mil Km de praias, explicando o porquê o
país é o maior lançador de moda nesse segmento, reconhecido internacionalmente por
muitas marcas que exploram o comercio lá fora.
Apesar de sol o ano inteiro no país, as confecções de moda praia sofrem com a
sazonalidade nas estações de outono e inverno. Para não ficar sem vendas no período de
baixa é que a empresa alvo que será estudada decidiu exportar sua linha de moda praia, e a
participar de feiras nacionais e internacionais. (FOLHA/UOL, 2012).
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1.3 Relevância
O estudo desse trabalho teve base tanto na importância do tema quanto para a
contribuição da organização envolvida, expondo a sua dificuldade e mostrando quais são
as exigências para ter seu produto no exterior. O tema principal desse assunto é
Exportação, o Brasil no setor agrícola é uma potencia e se tornou o maior exportador de
café, laranja, soja e dentre outros, mas quando se trata em segmento têxtil e confecção a
algumas barreiras a serem enfrentadas. Será muito importante para a empresa a abordagem
desse tema, podendo contribuir de forma muito satisfatória para que ela possa retomar suas
atividades em adentra no Comercio exterior, com uma carga muito maior em informações.
O objetivo desse estudo é citar quais as dificuldades que uma empresa que
confecciona biquíni tem em exportar esse tipo de produto.
-Descrever as dificuldades
-Destacar o segmento
10
No terceiro capitulo abordar-se o tipo de pesquisa que será utilizada durante o
processo de desenvolvimento do trabalho.
No ultimo capitulo será a conclusão obtida com o estudo desse trabalho, assim
como a resposta da pergunta problema apresentada no Primeiro Capitulo.
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Capitulo 2- Revisões bibliográficas
2.1 Conceitos de comercio exterior
Para SOARES (2004, p. 09) “inúmeros podem ser os conceitos do Comércio
Exterior e em cada área do conhecimento pelo qual a matéria é observada se elabora um
conceito especifico". No que se refere aos negócios internacionais de compra e venda
internacional, são duas as fontes básicas: a Convenção Uniforme de Haia em Matéria de
Compra e Venda Internacional, de 1964, e a Convenção de Viena sobre Venda
Internacional de Bens Móveis, 1980.
Convenção sobre Venda Internacional de Bens Móveis, define que uma compra e venda
internacional ocorrem sempre que:
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residentes em países diferentes negociam uma mercadoria que sofrerá um transporte
internacional e cujo resultado financeiro sofrerá uma operação de câmbio”.
Numa compra e venda internacionais, é necessário desde o inicio ter noção de
direito internacional e utilizar as ferramentas de economia a fim de que o negócio seja
administrado, em todos os seus aspectos, com eficácia e competência.
Para MAIA (2003), para a sobrevivência do ser humano, ele precisa comer se
agasalhar e lugar para se abrigar, e para satisfazer todas essas necessidades é necessário
obter bens, por exemplo, roupas, plantar (para poder ser alimentar). Mas nem tudo o que o
homem precisou foi encontrado na natureza, e com a falta de muitas coisas o ser humano
foi percebendo que era difícil produzir tudo o que precisava, “era mais fácil produzir dez
coisas iguais do que sete diferentes”, nascendo então à divisão do trabalho, que
proporcionaram maior oportunidade de troca. As trocas ocorriam entre os próprios
habitantes das tribos, ampliando com o passar dos séculos, para as cidades, nações e para o
mundo. A troca ultrapassou fronteiras, tornando se Comercio Internacional.
Ainda em Maia, ele cita fatos que torna necessidade Comercio Internacional:
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2.4 Exportação
No site COMEX Portal Brasileiro de Comércio Exterior, defini exportação como
saída de um bem do Brasil, que pode ocorrer em virtude de um contrato internacional de
compra e venda. A empresa que exporta adquire vantagens em relação aos concorrentes
internos, pois diversifica mercados, aproveita melhor sua capacidade instalada, aprimora a
qualidade do produto vendido, incorpora tecnologia, aumenta sua rentabilidade e reduz
custos operacionais.
Para RATTI (2001) exportação vem a ser a remessa de bens de um país para outro.
Em um sentido amplo poderá compreender, além dos bens propriamente ditos, também os
serviços ligados a essa exportação (fretes, seguros bancários etc.).
ADMS (2006) relata que o mercado brasileiro de biquíni seja um dos maiores do
mundo, mas mesmo com todo reconhecimento internacional a participação neste mercado
é ainda muito pequena.
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2.4.1Porque exportar
Para MINERVINI (2005, p.04) “são vários os motivos que levam milhares de
empresa a querer enfrentar o mercado internacional”, entre algumas: Estratégia de
desenvolvimento da empresa, necessidade de trabalhar com maiores volumes de produção,
melhoria da imagem da empresa, entre outros. Exportar possibilita confronto com outras
realidades, outros concorrentes, outras exigências, levando a maior competitividade.
Exigindo compromisso com qualidade, criatividade e profissionalismo.
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VAZQUEZ (2001) no alerta sobre os cuidados que devem ser tomados pela
empresa:
Para VAZQUEZ (2002, p.119 a 122) são vários os motivos que estimulam as
empresas a procurar o comercio internacional.
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Aumentar sua produção com menor custo,
Aproveitando a capacidade ociosa, pois a politica de comercio exterior só
aumenta as vendas dos produtos das empresas, aumenta a utilização de
bens, equipamentos e mão de obra,
Manter um relacionamento bom com seu cliente, pois mercado externo
exige mudança na cultura,
Compensação de tributos,
Formação de nome global é importante para uma empresa ter seu nome
reconhecido lá fora, isso aumenta sua visibilidade no mercado interno.
Aproveitamento fiscal, quando operamos no mercado externo obtemos
algumas vantagens fiscais, como taxas de juros mais baixas do mercado
feitas no mesmo nível de custos internacionais. (VAZQUEZ, 2002 p.119 a
122).
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Ainda no site do SEBRAE (2009) a micro e pequena empresa esta pronta para
ocupar mais espaço no mercado internacional, apenas 1/3 das exportações brasileiras são
de produtos produzidos pelos pequenos negócios.
Muitas empresas de moda praia que optam pela internacionalização, não tomam o
conhecimento do processo operacional de exportação, como conhecer o mercado de
destino, sua logística e tramites alfandegários ADMS (2006, p.31) relata que “as empresa
acreditam que o primeiro passo para exportar é participar de uma feira internacional,
quando, na verdade, este deve ser um dos últimos passos”.
A empresa que esta começando a exportar pode buscar trabalhar com um agente no
exterior como orienta ADMS (2006, p.43), “o agente se encarrega de todo o processo de
exportação e de entrega, a margem do exportador passa a ser menor, mas também diminui
o risco da operação”.
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modelos, que o diferencia dos outros fabricados em outros países.” (Folha
UOL).
Segundo o site UOL entre 2009 e 2011, houve um aumento de 43% nas
exportações da moda praia brasileiro.
Muitas empresas brasileiras exportam esse tipo de segmento, entre elas estão as
mais conhecidas como: Rosa Chá; Poko Pano; Cia Marítima, Siriloco, Mar Egeu, Salinas,
Agua de Coco, Fashion Bikini, Vanina Nemer.
Para ter competitividade lá fora é necessário investir, como relata ADMS (2006),
em uma publicação produzida para revisão da Agencia dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento Internacional,
ADMS (2006) ainda relata que o tamanho do mercado externo é pequeno quando
comparado com o mercado interno, o setor de moda praia é muito maior no Brasil do que
em outros países “o hábito da brasileira de comprar vários biquínis e trocar a cada estação
só é repetido por estrangeiros de alta classe social” com isso o mercado externo fica pouco
atraente quando a empresa já está consolidada no mercado nacional. São necessários
investimentos altos para empresas que querem se posicionar no mercado externo, e como
muitas vezes o retorno é lento acabam desistindo desta iniciativa.
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2.7 Distâncias do comercio internacional.
Para SOARES (2004, p.201),“quando uma empresa vai exportar para um país que
não possua fronteira ela vai disponibilizar de todo um processo logístico, que dependendo
da situação é feito por mais de um transporte utilizando uma tecnologia de transporte
específica”.
2.7.3Distancia tecnológica
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2.7.4 Distancia temporal
“Todo processo de transporte dos produtos que estão sendo exportados por
qualquer país custa muito dinheiro, e no Brasil, ainda temos o problema da
excessiva burocracia e os procedimentos aduaneiros necessários para liberar as
mercadorias que compramos e ou vendemos. Apesar de a distância temporal
não ser visível ela é extremamente importante. Um dos principais motivos é que
ela interfere diretamente no prazo de entrega estipulado das mercadorias
podendo contribuir para obtenção de lucro ou prejuízo” (Roque, 2010, p.
25).
21
Superstição
Saudações
Conceito de higiene
Valores
Humor
Alimentação
Politica
Vestuário, entre outros.
Definição:
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mercado externo é mudança de cultura. Não há necessidade de estar
fisicamente em todos os países com os quais se relaciona, pois isso poderá
acontecer via representante autorizado ou agente. A presença em varias
partes do mundo facilitará em muito as empresas que
Pretendem trabalhar o mercado externo.
Diversificação de mercado. (Vazquez, 2002 p.119)
Segundo VAZQUEZ (2002, p.37)“a Apex visa reunir empresários e Governo para
aumentar o contingente dos que vendem para o mercado externo, com atenção voltada as
pequenas empresas”. Sua função é buscar mercados para bens e serviços brasileiros e
cooperar com o empresário para que ele possa exportar mais. A Apex opera em
colaboração direta com a Câmara de Comercio Exterior (CAMEX), vinculada a
Presidência da Republica e em estreita coordenação com os Ministérios das Relações
Exteriores e do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio.
23
2.11.2 Sistema Rede Nacional de Agentes de Comercio Exterior -
Siscomex
24
informando CGC, constituição societária, capital social e outros dados cadastrais.
(Vazquez 2002, p.171).
-Exportações que tem margens não sacada de câmbio, vinculada a regimes aduaneiros
especiais e atípicos,
Em pesquisa feita no site dos CORREIOS, o Exporta Fácil é uma operação dos
Correios que oferece facilidade no processo de exportação, para empresas ou pessoas
físicas que desejam exportar seus produtos de maneira mais simples, os correios cuidam de
todo o processo burocrático, como o de registro de operação no Sistema de Comercio
Exterior - SISCOMEX
1-Procurar uma agencia dos Correios que está espalhado por todo o território nacional,
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2-Preencher um formulário único de postagem de serviço, podendo ser feito com toda a
segurança e comodidade pela internet e já apresentar o formulário pronto.
3- Faça a postagem na agência. Quem tem um contrato com os Correios, pode usar o
serviço Disque Coleta.
Cada remessa pode ter o valor mínimo de USD 50.000,00 (cinquenta mil dólares)
em mercadorias, cada pacote pesar ate 30 quilos, dependendo da modalidade de serviço
escolhida. A exportação conta com o seguro automático gratuito, podendo contratar um
seguro opcional quando sua mercadoria tiver um valor acima do seguro gratuito.
São cinco modalidades de serviço para você escolher conforme a urgência da sua
exportação. Nossos prazos têm como referência as principais cidades do mundo e variam
de acordo com a origem e o destino das remessas:
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Contratos internacionais: segurança jurídica dos negócios realizados
Operações financeiras: neutralização de riscos financeiros decorrentes dos negócios
Operações logísticas: movimento de mercadorias com a melhor relação
custo/beneficio
Procedimentos aduaneiros: gerenciamento de processo na aduana de origem e/ou
destino
Controle de processo: realização de ações operacionais que efetivem o fechamento
de negócios.
2.11.9 Inconterms
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CIP- Transporte e Seguros pagos ate o local designado
O vendedor (exportador) tem as mesmas obrigações ao termo CPT, mas com a
responsabilidade de fazer seguro da carga contra risco de perda ou dano, em
favor ao comprador (importador) durante o transporte.
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conhecendo as barreiras antes terá mais possibilidades de passar por cima delas e supera-
las.
MINERVINI (2005) relata que essa lei protecionista que tem a finalidade de
proteger a indústria nacional, em alguns casos favorecendo os empresários. Em lugares
onde essa lei se vigora a empresa que quer importar um produto que seja similar ao que já
exista no local, haverá uma taxa de importação muito alta, em alguns casos até a proibição
da importação.
Para Maia (2003), era normal dizer que barreiras alfandegarias são instrumentos de
países subdesenvolvidos que não tem condição de competir com países de Primeiro
Mundo, mas esta acontecendo o inverso, países ricos como Estados Unidos e União
Europeia prejudicam mais países pobres do que os outros, ao criarem barreiras
alfandegarias. Com exemplo, os Estados Unidos, tributam os produtos brasileiros com
barreiras como:
Com isso ocorreu que as vendas de aço brasileiro a esse pais caíram, em 1999, em
70%.
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De acordo com o site Folhauol.com(2012) a quantidade de documentos que é
necessário para a venda de produtos brasileiros a outros países é enorme, a burocracia
exagerada e as dificuldades inviabilizam as atividades no exterior. É necessário aprovação
de até 12 órgãos diferentes do governo, a 130 impostos e tributos relacionados às
atividades.
32
2.13 Transporte e Seguro no Comercio Exterior
Ainda em KEEDI (2000), se iniciou com a tração humana, pelo ato de um homem
levar um objeto de um lugar a outro, com suas próprias forças. Isto pode ser considerado
como o ponto de partida de conceito de transporte para o ser humano, que foi aperfeiçoado
através do uso de objetos que facilitassem estes transporte como cestas, carroças,
plataformas carregáveis, etc.
Nesse tema veremos os principais modais de transporte e para qual tipo são
utilizados. Entre eles o sistema aquáviario, terrestre e o aéreo.
2.13.1.1Transporte Marítimo
-característica de carga;
33
2.13.1.2Transporte Rodoviário
2.13.1.3Vantagens
34
-a carga vai ate o importador ao invés de obriga-lo a ir retira-la;
-possibilidade de utilização de embalagens mais simples e de menor custo;
-peça fundamental da multimodalidade e da intermodalidade.
2.13.1.4 Desvantagens
-frete mais alto do que alguns outros modais que são ou estão apresentando-se como seus
concorrentes;
35
um modal de transporte recomendo para mercadorias de baixo valor agregado e grandes
quantidades, é adequado para viagens de medias e longas distância em face do seu baixo
frete. O transporte ferroviário é mais apropriado para transporte de mercadorias agrícolas,
minérios de ferro, derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, fertilizantes, cimento,
areia, sendo também interessante no transporte de containers, visto o baixo frete e
capacidade de transporte de ate duas unidades de 40’.
2.13.1.6 Vantagens
Mesmo não sendo flexível e ágil o transporte ferroviário permite alcançar regiões,
ate mesmo as mais afastadas, como o interior do país.
Segundo KEEDI (2000, p.142) este transporte permite aos embarcadores algumas
vantagens, como:
-menor custo de transporte em face do mesmo ser, normalmente, movido à energia elétrica
ou diesel, e ter grande capacidade de transporte;
-propicia o transporte de grandes quantidades de carga com vários vagões, já que um vagão
pode transportar entre 25 e 100 toneladas, porem sempre dependendo do tipo de carga e
locomotiva para suporta-la;
2.13.1.7 Desvantagens
-é um transporte mais lento do que o rodoviário, gastando mais tempo para a entrega da
carga;
-exige o transbordo constante de carga para que esta seja levada a seu destino final.
KEEDI (2000, p.149) “mostra que transporte aéreo é o único dentro da sua
característica, sendo uma atividade que envolve com facilidade e rapidez por vários países,
devido à velocidade do meio utilizado”. Pode ser dividido em:
2.13.1.9 Vantagens
-os aeroportos, normalmente, estão localizados mais próximos dos centros de produção,
industrial ou agrícola, pois se encontram em grande numero e espalhados praticamente por
todas as cidades importantes do planeta ou por seus arredores;
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-os fretes internos, para colocação das mercadorias nos aeroportos, são menores, e o tempo
mais curto, em face da localização dos mesmos;
-maior competitividade do exportador, visto que a entrega rápida pode ser um bom
argumento de venda;
-o seguro de transporte aéreo é mais baixo em relação ao marítimo, podendo variar de 30%
a 50% na media geral, dependendo de mercadoria.
2.13.2 Desvantagens
-capacidade de carga bem menor que os modais marítimos e ferroviários, ganhando apenas
do rodoviário;
2.13.2.1Tipos de aeronaves
Para KEEDI; SAMIR (2000) “seguro é uma operação que se realiza entre duas
partes, o segurado e o segurador. Para segurar os seus bens o segurado paga uma
importância à seguradora, que é combinada no momento da contratação. O objetivo do
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seguro é dar proteção à carga contra danos e perdas, visando sempre repor o bem
sinistrado”.
Alguns elementos básicos do seguro são citados por VAZQUEZ (2002, p.218):
2.14.1Seguro Rodoviário
2.14.2Seguro Aéreo
Como cita KEEDI, SAMIR (2000, p.224) “este seguro visa cobrir danos e prejuízos
ocorridos às aeronaves no caso de acidentes”.
KEEDI (2000) é o seguro que visa indenizar o segurado por danos causados á
embarcação. Os seguros podem ser básicas ou especiais, como mostra o autor.
39
2.15 Despacho aduaneiro de Exportação
40
Capitulo 3 Metologia
3 Metodologia
“se não traçarmos um caminho para aplicação de nossa pesquisa, tudo o que
fizemos ficará no papel, pois não saberemos como começar a colocar em pratica
tudo o que pretendemos no projeto, e o problema nunca será respondido”
(BEZZON, 2005, p.23).
3.1 Pesquisa
Segundo GIL (1991, p.19) “Pesquisa pode ser definido como procedimento
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar resposta aos problemas que são
propostos”.
Para GIL (1991, p.58) “Estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado
conhecimento”. Ainda acrescenta (1991, p. 59) “Ele pode ser visto como técnica
psicoterápica, método didático ou como método de pesquisa”.
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Ainda em GIL (1991), o estudo de caso apresenta algumas vantagens. O estimulo a
novas descobertas, pois ao logo do processo, o pesquisador atenta-se a novas descobertas.
“E, muitas vezes, o estudo desses aspectos torna-se mais relevantes para a
solução do problema do que considerados inicialmente. Dai porque o estudo de
caso é altamente recomendado para a realização de estudos exploratórios”
(GIL, 1991, p.59).
A ênfase na totalidade, segundo GIL (1991, p.60), “O pesquisador volta-se para a
multiplicidade de dimensões de um problema, focalizando-o com um todo”.
É necessário levantar que o estudo de caso tem suas limitações, podendo haver
dificuldade de generalização dos resultados obtidos, pode ocorrer que a unidade escolhida
para investigação seja bastante diferente em relação a muitas de sua espécie.
Para realizar esse trabalho foi aplicado o método de questionário que segundo GIL
(1991, p.90), “Questionário entende-se um conjunto de questões que são respondidas por
escrito pelo pesquisado”.
42
Capitulo 4 Apresentação da Empresa-Alvo
4. Empresa-alvo Confecções Vangli
43
Figura 3- Lateral da fabrica.
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Calcinhas Vangli adulto e infantil,
Cuecas Vangli adulto, infantil e juvenil,
Maré Sport adulto, uma linha para academia bem diversificada com cores e
modelos diferentes,
Moda Praia Maré Brasil, a linha praia conta com um leque bem diversificado;
Biquíni Adulto, infantil e juvenil; sunga adulta, infantil e juvenil.
A empresa vende seus produtos pelo site, e também representados por vendedores
em algumas regiões do estado de SP, MG, BA, RJ, RS, RC, PR, e também para alguns
países através da internet.
Como citado acima, a empresa não tem sua produção totalmente direcionado a
moda praia, tem a linha de produção direcionada para cuecas e calcinhas, e também a linha
aeróbica de verão e inverno, isso faz com em períodos de inverno a fabrica de continuidade
em sua produção e não dependa totalmente de produzir só biquíni. Mas mesmo no inverno
a vendas de biquínis continuam para os estados que não fazem frio.
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Capitulo 5 - Apresentação
Os dados que serão apresentados foram tirados dos questionários aplicados ao dono
da empresa alvo.
2 A empresa já exporta para qual país? E qual país é de interesse da empresa exportar?
Resposta. Exporta para EUA e Canada. Com interesse em exportar para os países da
Europa.
Muitos desses países citados foram vendas a partir de catálogo virtual, outras
através da feira realizada onde houve o contato internacional.
46
A empresa contava com um funcionário que cuidava dos processos de exportação,
mas não houve continuidade. Para Minervini (2005) um gerente de exportação é essencial
para uma estrutura da exportação, carga de muita responsabilidade e representa um valor
enorme para empresa para enfrentar o sucesso do mercado.
Mas ainda sim, exportar exigiu muito mais conhecimento da empresa, em relação à
cultura, modelagem internacional, e como foi citado participações em feiras e
investimento.
5 A empresa possui algum apoio a exportação? Por exemplo: Trade, Apex. Se tiver alguma
mais cite, por favor.
A falta de venda no mercado interno e a sazonalidade dos produtos (já que parte do
Brasil faz inverno, ai os produtos ficariam estocados), foram pontos fortes que motivaram
a empresa iniciar seu processo de exportação.
Pode se notar que a resposta dada pelo entrevistado está diretamente relacionada ao
motivo de queda de venda interna, que pode ser comprovada pelo autor ROCHA (1973)
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que diz que é uma forma segura de vender seu produto caso haja queda de vendas no
mercado interno.
7 É normal que algumas empresas encontrem pelo caminho algumas barreiras. Quais foram
as dificuldades encontradas?
9 A abordagem principal do tema desse trabalho é “Quais as dificuldades que o Brasil tem de
colocar nossos produtos no mercado internacional?” , com segmento na confecção têxtil,
mais precisamente em produtos acabados, Biquínis. Para cada país que se tentar exportar
esse tipo de segmento é necessário saber sobre a cultura que cada um tem, foi necessário criar
modelos diferenciados para levar os biquínis (no caso para os EUA e o Canada como foi
citada a cima) para esses países?
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A diferença cultural também foi um ponto de dificuldade para a empresa. Cada país
segue uma crença, uma cultura diferente, e por isso a empresa deve seguir os costumes de
cada lugar ao confeccionar um biquíni. A empresa entrevistada respondeu ao questionário
que teve que haver mudança na modelagem, pois o que vendia aqui no Brasil não podia ser
vendido na Europa por exemplo. A empresa alvo terceiriza seu serviço para uma marca da
Argentina, então em alguns casos as modelagens vinham de clientes, já que a empresa
além de exportar seu produto com a marca Mare Brasil, também exporta seu serviço de
fabricação que leva outra marca.
Então se observa que para a empresa exportar ela precisa aumentar sua produção,
atualmente a fabrica conta com mão de obra especializada em estilizar os biquínis
brasileiros, remodelar a empresa seria o ponto inicial para tentar exportar, quando se trata
em levar produtos de outra origem para os países com costumes diferentes.
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Capítulo 6 -Considerações finais
Entre outras as dificuldades foi possível analisar que maior que a dificuldade
técnica da operação, foi à diferença cultural que entrou em conflito, a empresa alvo teve
que se adequar para poder atender as necessidades do país importador, como foi apontado
por LONGENECKER (Capitulo 2.8) um empreendedor precisa estudar as culturas de
outros países. Mas para tal adequação pode perceber que a empresa estudada talvez não
estivesse pronta para uma exportação de grande porte, pois isso contaria com uma linha de
produção voltada especificamente para atender ao pedido de exportação e isso com certeza
geraria um custo muito maior para a empresa, sem contar uma equipe especializada em
análises e voltada a direcionar o produto para atender a cultura do país importador.
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A pesquisa evidenciou um ponto muito importante durante o questionário, à
empresa alvo não dispõe de um gerente de exportação, cargo muito importante no processo
de internacionalização de uma empresa, pois é ele cria as oportunidades para empresa,
realiza o estudo de mercado, identifica a forma de ingresso nos mercado. Na atualidade a
empresa alvo só negocia seus produtos pela internet pelo catálogo virtual.
Esse trabalho teve como objetivo apenas averiguar o ponto de dificuldade que a
empresa alvo teve ao iniciar seu processo de exportação. Por isso se limitou ir a fundo à
pesquisa referente à disciplina do Comercio Exterior, um tema bastante amplo que a muito
para ser explorado.
Esse trabalho compõe uma series de informações que podem ser objetos de
pesquisa para a própria empresa analisar os resultados obtidos, e também para futuros
estudos de alunos queiram abordar esse assunto.
51
Referências bibliográficas
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa 3º edição- São Paulo: Atlas,
1991.
52
Inserção de Micro e Pequenas empresas no mercado internacional. 2006. Extraído
via<https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:W8enecrqjcJ:pdf.usaid.gov/pdf_docs/P
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&srcid=ADGEEShwu1euFmovjfsE-nqkrjVT-
7LGwnlw3nTwVxhKcok4fC1SL_FNQnCCyXcXUjof0lS1ManyqhAooLormKP1rwTb1Z
kgjZOj4-vTPeLlH3iUIqZ-tzGxd0QkiYRK9sX5pCbUgjY6&sig=AHIEtbSYnr-C-
VooRnYAShW1ANxqdkDGZQ>, acesso em 30 de 09 de 2012.
MAIA, Jayme de Mariz - Economia Internacional e Comercio Exterior. 8ª ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
MARCONI, e LAKATOS. Metodologia Cientifica -3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
RATTI, Bruno. Comercio Internacional e Câmbio. 10.ed.- São Paulo: Aduaneiras, 2000.
53
SOARES, Claudio César. Introdução ao comércio exterior: Fundamentos teóricos do
comercio internacional. São Paulo: Saraiva 2004.
VAZQUEZ, José Lopes. Manual de exportação. 2.ed.- São Paulo: Atlas, 2002.
54
Apêndice
01) Sua empresa é exportadora? Desde quando?
02) A empresa já exporta para algum país? E qual país é de interesse da empresa
exportar?
05) A empresa possui algum apoio a exportação? Por exemplo: Trade, Apex. Se tiver
alguma mais cite, por favor.
07) É normal que algumas empresas encontrem pelo caminho algumas barreiras. Quais
foram as dificuldades encontradas?
Comentário:
09) A abordagem principal do tema desse trabalho é “Quais as dificuldades que o Brasil
tem de colocar nossos produtos no mercado internacional?” , com segmento na
confecção têxtil, mais precisamente em produtos acabados, Biquínis. Para cada país
que se tentar exportar esse tipo de segmento é necessário saber sobre a cultura que
cada um tem, foi necessário criar modelos diferenciados para levar os biquínis (no
caso para os EUA e o Canada como foi citada a cima) para esses países?
( ) Sim
( ) Não
Comentário:
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