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INTRODUÇÃO
O abdome é uma região corporal que contém a maior cavidade, servindo como um
recipiente dinâmico e flexível, o qual serve de abrigo para a maioria dos órgãos do
sistema digestório e parte dos sistemas urinário e genital (Figura 1). Seu limite
superior é constituído pelo músculo diafragma, que se estende sobre as vísceras
abdominais como uma cúpula; seu limite inferior é formado pelos músculos
levantador do ânus e coccígeno, constituintes do diafragma pélvico.
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Biomédica. Doutora em Ciências Médicas área de concentração Neurociências pela Universidade Estadual de
Campinas. Professora do departamento de anatomia da Universidade Federal do Paraná.
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Tecnóloga em Radiologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Mestre em Saúde Pública pela
University of Essex; Professora do Curso Técnico em Radiologia do Instituto Federal do Paraná.
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Figura 1 - Vista anterior das vísceras abdominais
O abdome pode ser divido em duas porções, uma superior e outra inferior. A porção
superior é constituída pela região abdominal propriamente dita; já a inferior é
formada pela região pélvica. A porção superior do abdome contém a maior parte do
sistema digestório, pois parte deste está contida na cabeça, no pescoço, na
cavidade torácica; esta parte superior também abriga o baço e partes do sistema
urinário. A retenção das estruturas desses sistemas nesse local se deve
superiormente ao músculo diafragma e inferiormente aos músculos da pelve. Já a
porção inferior abriga parte do sistema urinário (bexiga e ureteres) e o sistema
reprodutor. (Figura 2)
O abdome ainda pode ser dividido, para fins de estudo, entendimento e localização
de órgãos, em quadrantes e regiões.
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Os quadrantes são delimitados a partir de um plano imaginário, com disposição
transversal, o plano transumbilical, que atravessa a cicatriz umbilical exatamente no
nível das vértebras lombares L3 e L4, dividindo-o em superior e inferior, e pelo plano
mediano, que divide longitudinalmente o abdome em direito e esquerdo. Assim, os
quadrantes adquirem as seguintes denominações: quadrante superior direito (QSD),
quadrante superior esquerdo (QSE), quadrante inferior direito (QID) e quadrante
inferior esquerdo (QIE), conforme pode ser observado na (Figura 3)
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glândula supra-renal esquerda, a flexura esplênica (ou flexura cólica esquerda), a
metade esquerda do colo transverso e a parte superior do colo ascendente.
O QID engloba o ceco, o apêndice vermiforme, a maior parte do íleo, a parte inferior
do colo ascendente, o ovário direito, a tuba uterina direita, a parte abdominal do
ureter direito e o funículo espermático direito, podendo conter também o útero, caso
esteja maior que o normal e a bexiga quando em plenitude ou quando o indivíduo
apresenta extrofia de bexiga urinária (bexiga situada em local diferente de sua
localização anatômica).
O QIE compreende o restante das vísceras abdominais, que são o colo sigmoide, a
parte inferior do colo descendente, o ovário esquerdo, a porção abdominal do ureter
esquerdo, o funículo espermático esquerdo e, assim como no QID, nas mesmas
condições, o útero e a bexiga.
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Figura 4 – Divisão das regiões e planos do abdome.
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frequentemente cruza o piloro do estômago quando o indivíduo está em decúbito
dorsal ou ventral.
PAREDE ABDOMINAL
O termo “parede abdominal” se refere a todo limite que circunda a região abdominal,
cuja formação envolve pele ligada a tecido subcutâneo. Como não há uma
separação definida, para fins descritivos a parede abdominal é dividida em parede
anterolateral e parede posterior do abdome.
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MÚSCULOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME
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de flexão e rotatividade do tronco. Tem início na face externa da quinta a décima
segunda costela e se fixa na crista púbica.
Nas pessoas em que se faz presente, o músculo piramidal é pequeno e tem forma
triangular, localiza-se anteriormente à parte inferior do músculo reto do abdome.
Origina-se na face anterior do púbis e no ligamento púbico anterior, com término na
linha alba.
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A parede posterior do abdome é formada pelas vértebras lombares, músculos da
parede posterior, fáscia toracolombar e por gordura, nervos, vasos e linfonodos.
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Figura 6 – Principais músculos que compõem a parede posterior do abdome
PERITÔNIO
O peritônio compreende: uma lâmina parietal (peritônio parietal) que está unida às
diversas partes da parede abdominal e pélvica; entre as paredes e a lâmina parietal
encontra-se o tecido subperitoneal, que permite seu deslocamento, exceto em
alguns pontos; uma lâmina visceral (peritônio visceral), muito delgada e em geral
aderente aos órgãos intra-abdominais, recobrindo-os; a cavidade peritoneal, que se
encontra entre as duas lâminas do peritônio parietal e visceral. Trata-se de uma
cavidade virtual em estado normal, mas real em certas circunstâncias: derrames de
bílis, de ar ou de liquido, etc.
TOPOGRAFIA DO PERITÔNIO
Em seu estado normal, secreta um líquido viscoso que favorece movimentos, como
as contrações peristálticas das vísceras ocas e o deslocamento de órgãos. Além
disso, ele é extremamente sensível, provocando dores intensas quando
traumatizado.
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É subdivida em duas partes pelo mesocólon sigmoide: uma parte abdominal, que é
quase inteiramente ocupada pelo intestino delgado; e uma parte pélvica que é
ocupada atrás pelo reto e na frente pelo aparelho urogenital.
Dispõem-se em forma de funil entre os diferentes órgãos: a escavação retrovesical
no homem e retrouterina na mulher.
LIGAMENTOS
São semelhantes aos mesos; contudo, entre as duas lâminas que os constituem,
não se encontra um pedículo vasculonervoso importante, mas uma armação fibrosa
de inserção, suspensão ou amarra. Exemplo: ligamento falciforme do fígado.
OMENTOS
São formações que possuem duas folhas ou lâminas que unem duas vísceras
vizinhas; frequentemente contêm pedículos vasculares.
São eles: omento menor, que é a prega do peritônio e une a curvatura menor do
estômago ao fígado e ao duodeno; omento maior, que é a maior das pregas
peritoneais e vai da curvatura maior do estômago ao colo transverso, como um
“avental” (Figura 7).
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Figura 7. Omento maior
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Figura 8. Omento menor
FÁSCIA DE COALESCÊNCIA
MESENTÉRIOS
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• O Mesentério do intestino delgado: É uma extensa prega em forma de leque
que une as alças do jejuno e do íleo à parede posterior do abdome.
• O Mesoapêndice: é uma prega triangular do peritônio em torno do apêndice
vermiforme, preso ao dorso da extremidade inferior do mesentério, próximo à
junção ileocecal.
• O Mesocólon transverso: é uma extensa prega que une o cólon transverso à
parede posterior do abdome.
• O Mesocólon sigmoide: é uma prega peritoneal que prende o cólon à parede
da pelve, com sua inserção sendo um V invertido.
• O Mesocólon ascendente e descendente (Figura 10): o peritônio geralmente
reveste somente a frente e os lados das partes ascendente e descendente do
cólon, mas algumas vezes estas são virtualmente circundadas pelo peritônio
e presas à parede posterior do abdome por um mesocólon ascendente e
descendente.
Figura 9. Mesentério
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Figura 10. Mesocólon descendente
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A margem direita do esôfago relaciona-se com o vestíbulo da bolsa omental. O
esôfago separa-se do lobo caudado do fígado na parte mais alta do vestíbulo. A
margem esquerda é continuada pela curvatura maior do estômago, com a qual
forma a incisura cárdica. A face posterior do esôfago é desprovida de peritônio, pois
este se reflete para baixo, sem ultrapassar a cárdia.
ESTÔMAGO
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Descrevem-se no estômago uma porção vertical, uma porção horizontal, duas
margens ou curvaturas, dois óstios (cárdia e piloro) e duas parede.
CONFIGURAÇÃO INTERNA
PARTES DO ESTÔMAGO
Parte Cárdica: nessa região encontra-se o óstio cárdico que é um orifício oval
orientado para cima, para frente e para a direita. Não é demarcado por nenhum
relevo muscular.
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Estende-se da margem superior da cárdia à margem inferior do piloro. Na origem,
forma, com a margem esquerda da parte abdominal do esôfago, um ângulo agudo
aberto para cima: incisura cárdica; em seguida, descreve um trajeto de concavidade
inferior em torno do fundo do estômago e se verticaliza ao longo da parte esquerda
do corpo gástrico. Mais abaixo, sua concavidade é superior, em torno da parte
pilórica, e finalmente sobe obliquamente para a direita na margem inferior do canal
pilórico, sendo continuado pela margem inferior do duodeno, através do piloro.
CURVATURA MENOR
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3. Tela submucosa: é espessa e formada por tecido conjuntivo frouxo, contém
numerosos vasos e nervos e permite que a túnica mucosa deslize sobre a
muscular.
4. Túnica mucosa: É espessa com pregas longitudinais, sua superfície é lisa,
mole, aveludada e termina no piloro. Apresenta um revestimento epitelial com
glândulas mucosas.
PERITÔNIO GÁSTRICO
Recobre o estômago por meio de dois folhetos (lâmina anterior e lâmina posterior) e
reveste as paredes anterior e posterior do estômago.
LIGAMENTO GASTROESPLÊNICO
RELAÇÕES DO ESTÔMAGO
Segmento inferior: revestido por peritônio, corresponde aos três quartos inferiores da
parede posterior do estômago. Por meio da bolsa omental a parede posterior do
estômago relaciona-se, acima com a face anterior do pâncreas (corpo e cauda); e
inferiormente, com a face superior do mesocólon transverso.
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Posteriormente, a curvatura menor corresponde ao forame da bolsa omental e ao
corpo do pâncreas, situado um pouco mais abaixo. A artéria esplênica cruza a
curvatura menor.
Na frente, com o tronco vagal esquerdo e com o lobo esquerdo do fígado; atrás, com
o músculo diafragma e com o tronco vagal direito, e à direita com o hiato aórtico do
músculo diafragma.
Em cima e à direita está relacionada com vestíbulo da bolsa omental, com a região
celíaca e com o arco da artéria gástrica esquerda;
À direita relaciona-se com o lobo caudado do fígado e à esquerda, com o fundo do
estômago.
RELAÇÕES DO PILORO
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ANATOMIA FUNCIONAL DO ESTÔMAGO
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casos, o refluxo do alimento para o esôfago e produzir o vômito, que caracteriza a
intolerância gástrica ao seu conteúdo.
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é constituído por três segmentos: duodeno, jejuno e íleo (figura
6.1 em anexo)
DUODENO
Parte superior (1ª porção): situa-se no lado direito da primeira vértebra lombar, é
obliqua para cima, para trás e para a direita; estende-se do piloro ao colo da
vesícula biliar, onde se curva para baixo, continuando com a parte descendente (2ª
porção).
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Parte descendente (2ª porção): Forma a flexura duodenal superior. É vertical e
desce à direita da coluna lombar. Esta porção recebe os ductos biliares e
pancreáticos.
Parte horizontal (3ª porção): dirige-se da direita para a esquerda, passa pela frente
da coluna e dos vasos pré-vertebrais, passando também por trás dos vasos
mesentéricos superiores.
Parte ascendente (4ª porção): dirige-se para cima, para a esquerda e um pouco para
trás, até o lado esquerdo da segunda vértebra lombar.
RELAÇÕES DO DUODENO
Parte superior ou primeira porção: está relacionada acima e na frente com o lobo
quadrado do fígado e com a vesícula biliar; posteriormente relaciona-se com o
forame epiplóico; atrás com a artéria gastroduodenal, ducto colédoco e veia porta do
fígado. E posteroinferiormente, relaciona-se com a cabeça e o colo do pâncreas.
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Figura 12. Duodeno.
A margem lateral é seguida por uma depressão do peritônio e a margem medial está
intimamente unida à cabeça do pâncreas. Os ductos colédoco e pancreático entram
em contato, no seu lado medial, penetrando na sua parede e unindo-se para formar
a ampola hepatopancreática. A estreita extremidade distal desta abre-se na papila
maior do duodeno e, cerca de 2 cm proximal da papila maior, abre-se a papila menor
do duodeno.
Parte horizontal ou terceira porção: sua face anterior é revestida pelo peritônio,
exceto no plano mediano, onde ela é cruzada pelos vãos mesentéricos superiores e
pela raiz do mesentério.
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Sua face posterior é revestida pelo peritônio somente na sua extremidade esquerda
e esta face repousa sobre o ureter direito, músculo psoas maior direito, vãos
testiculares ou ovários direitos, a veia cava inferior e sobre a parte abdominal da
aorta. Sua face superior está relacionada com a cabeça do pâncreas; já sua face
inferior relaciona-se com as laças do jejuno.
Sua face superior situa-se abaixo da margem inferior do pâncreas, e sua face
esquerda corresponde ao arco vascular, constituído pelo ramo ascendente da artéria
cólica esquerda e pela veia mesentérica inferior.
JEJUNO E ÍLEO
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Figura 13. Jejuno e íleo.
CONFIGURAÇÃO EXTERNA
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- Túnica mucosa: é marcada por numerosas pregas circulares, as válvulas
coniventes. Sua superfície tem aspecto aveludado por causa das vilosidades
intestinais (pequenas saliências visíveis com lente, que são parte essencial da
absorção intestinal). As glândulas intestinais abrem-se entre as vilosidades e
secretam o suco intestinal. Existem numerosos elementos linfoides isolados
ou agrupados em placas. A túnica mucosa está aplicada a uma tela
submucosa bastante frouxa para permitir o seu deslizamento sobre o plano
muscular.
- Túnica muscular: A musculatura lisa do intestino é formada por uma camada
circular profunda e uma camada longitudinal superficial. Esta musculatura é
espessa, vigorosa e tônica; é responsável pela origem dos movimentos
peristálticos do intestino.
- Túnica serosa: É constituída pelo peritônio do mesentério, e prolonga-se
sobre as paredes intestinais.
PERITÔNIO E MESENTÉRIO
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INTESTINO GROSSO
Figura 14. Alças do intestino delgado in situ, circundadas pelo intestino grosso.
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O intestino grosso está situado na cavidade peritoneal, e assume uma disposição
denominada moldura cólica. Está dividido em vários segmentos:
O intestino grosso é constituído por três túnicas (mucosa, muscular e serosa) que se
dispõem de dentro para fora:
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• Túnica serosa: o peritônio que reveste os cólons é aderente aos planos
musculares dos quais está separado pelos vasos e apêndices
epiplóicos. Dispõe-se de maneira diferente, segundo os diversos
segmentos do intestino grosso.
CECO
O ceco é a porção do intestino grosso que se situa na fossa ilíaca direita, abaixo do
óstio da valva ileal. Trata-se de um fundo de saco cego, contínuo com o cólon
ascendente, no nível da abertura ileal do lado medial e, abaixo deste, com o
apêndice vermiforme. Seu comprimento axial médio é de aproximadamente 6 cm e
sua largura é de aproximadamente 7,5 cm. Ele está situado superiormente à metade
lateral do ligamento inguinal, repousando posteriormente sobre o músculo ilíaco
direito e o músculo psoas maior, separado de ambos pela fáscia de revestimento e
pelo peritônio. Posteriormente a ele está o recesso retrocecal, que contém o
apêndice vermiforme. Anteriormente se acha em contato com a parede anterior do
abdome.
Geralmente ele está totalmente coberto pelo peritônio, mas algumas vezes pode
estar incompletamente coberto. Comumente o ceco é móvel e, no ser vivo, está
sempre mais ou menos cheio, seja de matéria fecal líquida ou de gases que, ao
serem espremidos para cima, permitem o achatamento do órgão. O íleo abre-se na
face posteromedial do intestino grosso, na junção do ceco e do cólon. A abertura
ileocecal possui uma assim chamada “valva” consistindo em dois lábios que se
projetam em direção ao lúmem do intestino grosso. Esta valva possui um óstio, que
constitui um esfíncter, que se contrapõe aos dois lábios e opõe-se ao refluxo do
conteúdo cecal para o íleo.
APÊNDICE VERMIFORME
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O apêndice vermiforme é um tubo vermicular e flexuoso, que se origina a partir da
parede posteromedial do ceco, tem cerca e 2 a 3 cm abaixo da valva íleal e possui
em média 9 cm de comprimento, terminando em extremidade arredondada. Ele é
mais comprido nas crianças e pode atrofiar-se ou diminuir após a meia-idade. Está
unido por um curto mesoapêndice à parte inferior do mesentério do íleo.
PERITÔNIO CECAL
PERITÔNIO APENDICULAR
Forma o mesoapêndice que contém os vasos apendicualres - que passam por trás
do íleo. Este peritônio circunda completamente o apêndice vermiforme.
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O ceco é um reservatório onde o bolo fecal se detém e se espessa por reabsorção
da água; esse bolo é expulso para o cólon ascendente pelas contrações do ceco,
enquanto a valva ileal se opõe ao seu refluxo para o íleo. A hiperpressão do ceco, tal
como a produzida às vezes pela oclusão do intestino grosso, vence facilmente a
resistência da valva.
Constituem a parte fixa do cólon direito, situada entre o ceco e o cólon transverso.
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RELAÇÕES DO CÓLON ASCENDENTE
CÓLON TRANSVERSO
Constitui a parte mais longa e móvel do intestino grosso, situada entre as flexuras
cólicas direita e esquerda, unida à parede posterior do abdome pelo mesocólon
transverso e com cerca de 50 cm de comprimento. O cólon transverso deve ser
considerado um segmento diferente do intestino grosso devido a seu meso, à
vascularização dependente das duas artérias e veias mesentéricas e por pertencer,
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ao mesmo tempo, ao cólon direito e esquerdo, não existindo limite nítido entre os
dois.
A direção do cólon transverso é muito variável. No conjunto, o cólon transverso
descreve um arco de concavidade posterior, de tal forma que os dois extremos ou
flexuras estão voltados para trás, enquanto a convexidade cólica está em contato
com a parede anterior do abdome. Esse arco também tem concavidade superior na
posição ortostártica. Há casos em que o cólon transverso tem forma de U, V ou W.
Anteriores: o cólon transverso está situado atrás da parede anterior do abdome. Sua
forma é muito variável e sua situação difere segundo a posição do corpo. A
localização mediana ou esquerda de suas partes faz com que ele entre em contato
com todas as partes dessa parede: epigástrico, hipocôndrios direito e esquerdo,
região subdiafragmática esquerda, hipogástrica e até fossas ilíacas.
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Inferiores: o andar inframesocólico é coberto, de cima para baixo e de trás para
frente, pelo mesocólon transverso, pelo próprio cólon e pelo omento maior. Está
relacionado acima com a região duodenopancreática inframesocólica, a flexura
duodenopancreática e os vasos mesentéricos superiores; no meio, com as alças
delgadas que preenchem a cavidade peritoneal; e abaixo, relaciona-se segundo o
comprimento do cólon transverso e seu meso, com o cólon sigmoide, até a bexiga.
A flexura esquerda do cólon (ou flexura cólica esquerda) está acima e sobre um
plano mais posterior do que a flexura direita do cólon, e encontra-se presa no nível
do diafragma, à décima e à décima primeira costelas pelo ligamento frenicocólico
que se situa abaixo do polo anterolateral do baço. Tem forma de ângulo agudo, com
uma vertente “transversal” e outra descendente, praticamente paralelas.
RELAÇÕES ANATÔMICAS
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Relações anteriores: a flexura esquerda é ocultada pela margem condral e pela
vertente anterior da cúpula diafragmática esquerda, pelo corpo do estômago e pelo
ligamento gastroesplênico e o omento maior.
CÓLON DESCENDENTE
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O peritônio reveste todas as faces do cólon descendente, com exceção da face
posterior, que está unida por tecido conectivo à fáscia, situada sobre a região
inferolateral do rim esquerdo, sobre a aponeurose do músculo transverso do
abdome, sobre o músculo quadrado lombar e sobre os músculos ilíaco e psoas
maior.
CÓLON SIGMOIDE
O cólon sigmoide situa-se entre o cólon descendente e o reto. Seus limites vão da
abertura superior da pelve á face anterior da terceira vértebra sacral. Entre estas
duas extremidades, descreve uma alça móvel situada na pelve menor, que tem
comprimento e forma variáveis e está unida à parede abdominal posterior pelo
mesocólon sigmoide. Este segmento intestinal funciona como reservatório da
matéria fecal até que esta seja eliminada através do reto e do ânus.
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A posição e a forma do cólon sigmoide variam muito, dependendo do seu
comprimento, que no adulto varia de 20 a 50 cm, da mobilidade de seu mesocólon,
de seu grau de distensão e da condição do reto, bexiga e útero.
CONFIGURAÇÃO EXTERNA
O cólon sigmoide é identificado por sua situação, sua mobilidade e por mais três
características especiais:
CONFIGURAÇÃO INTERNA
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O mesocólon sigmoide é livre, e suas lâminas recobrem o cólon em todas as suas
paredes, com exceção da margem mesocólica por onde penetram os vasos.
Expande-se entre a pelve e o cólon, apresentando duas faces, anterossuperior e
posteroinferior.
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
Referem-se ao mesmo tempo ao cólon e a seu meso que, segundo suas variações,
pode ser:
- Curto, com meso grande ou meso curto;
- Longo, com meso grande ou meso curto.
- E em muitos casos o mesocólon pode estar retraído sobre si mesmo.
Relações:
- Lateralmente: encontram-se os vasos ilíacos externos esquerdos, o nervo
obturatório, o ovário ou ducto deferente e a parede lateral da pelve;
- Posteriormente: encontram-se os vasos ilíacos internos esquerdos, o ureter,
os plexos piriforme e sacral;
- Inferiormente: encontram-se a bexiga, nos homens, ou o útero nas
mulheres;
- Superiormente e à direita: Está em contato com as alças terminais do íleo.
- Anatomia Funcional do Intestino Grosso
O intestino grosso, por ter estrutura muscular e revestimento interno mucoso, pode
desempenhar as seguintes funções:
RETO
O reto constitui a parte terminal do tubo digestivo; é continuo com o cólon sigmoide
no nível da 3ª vértebra sacral, e é continuado pelo canal anal, que atravessa o
conjunto de partes moles que oblitera inferiormente a pelve óssea (períneo) e se
abre no exterior através do ânus.
CONFIGURAÇÃO EXTERNA
A superfície externa do reto é lisa, sem apêndices omentais, e escavada por pregas
transversais. Suas faces anterior e posterior são percorridas por fibras musculares.
O reto apresenta duas partes, a ampola retal, acima; e o canal anal, abaixo. Essas
duas partem diferem, sobre vários aspectos, quanto a:
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obliquidade inferoposterior e, entre a ampola do reto e o canal anal,
está a flexura perineal.
• Estrutura: a ampola do reto tem parede muscular lisa, intestinal, e o
canal anal é circundado por musculatura estriada, voluntária.
CONFIGURAÇÃO INTERNA
CONSTITUIÇÃO ANATÔMICA
Reveste somente uma pequena parte do reto e não se apresenta como em outras
partes do tubo digestivo abdominal. Recobre apenas as paredes anterior e laterais
do reto; não há peritônio atrás do reto.
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A ampola do reto localiza-se na pelve; e na parte anterior da curvatura sacral do reto
observa-se uma flexão anterior que, no interior do reto, corresponde à prega média
do reto.
O segmento que fica acima da flexura média anterior apresenta a face anterior
recoberta por peritônio, e em suas duas faces laterais o peritônio tem obliquidade
ínfero anterior, formando os recessos peritoneais pararretais, abaixo dos quais se
relaciona com o espaço pelvirretal superior; a face posterior é fixada pela lâmina
abdominopélvica e mais embaixo no nível da quinta vértebra sacral, pelo ligamento
sacrorretal.
Abaixo da flexura média anterior, o reto desce em direção anterior e forma a flexura
sacral.
Sua face inferior está relacionada com o cóccix e ao ligamento anococcigeo; sua
face superior é extraparietal, exceto uma pequena porção que se relaciona com a
escavação retouterina na mulher ou retovesical no homem. Sua extremidade
anterior se situa embaixo e atrás da próstata ou da vagina, curva-se bruscamente e
assume relações musculares e fibrosas que fazem dessa porção a região mais fixa
do reto, onde se estrutura um esfíncter.
RELAÇÕES DO RETO
CANAL ANAL
Começa onde a ampola do reto se estreita, passando para baixo e para trás em
direção ao ânus. O canal anal mede aproximadamente 4 cm de comprimento nos
adultos e sua parede anterior é mais curta que sua parede posterior.
O revestimento do canal anal varia ao longo de seu curso. A túnica mucosa da parte
inferior do reto é rosa-pálido e semitransparente. A metade superior do canal anal
também e revestida pela túnica mucosa, de cor arroxeada devido ao sangue no
plexo venoso retal interno subjacente. O epitélio é variável. Na parte superior o
epitélio consiste em células colunares simples; na metade inferior o epitélio é do tipo
escamoso estratificado não queratinizado, e na epiderme perineal, o epitélio é do
tipo escamoso estratificado queratinizado.
Sobre todo o seu comprimento, o canal anal está circundado por esfíncteres interno
e externo. Estes esfíncteres mantêm o canal anal e o ânus fechado, durante a
defecação, e relaxam o canal anal.
RELAÇÕES ANATÔMICAS
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Posteriormente: ao canal anal acha-se o ligamento anococcígeo, separando-o da
ponta do cóccix;
Anteriormente: o canal anal está separado pelo centro tendíneo do períneo da parte
membranácea da uretra e do bulbo do pênis ou da parte inferior da vagina;
ÂNUS
FÍGADO
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O fígado é uma glândula anexa do tubo digestivo cuja secreção exócrina (a bile) é
drenada para o duodeno. Trata-se do órgão mais volumoso do organismo; situa-se
abaixo do diafragma, acima do duodeno e na frente do estômago.
Nos homens, ele geralmente pesa de 1,4 a 1,8 kg e, nas mulheres, de 1,2 a 1,4 kg,
com uma variação de 1,0 a 2,5 kg.
O fígado é uma glândula que desempenha importante papel nas atividades vitais do
organismo. São múltiplas suas funções e ele é considerado, por esta razão, um
órgão multifuncional; age principalmente interferindo no metabolismo dos
carboidratos, gordura e proteínas, secreta a bile e participa de mecanismos de
defesa, entre outras funções. Possui um tom marrom avermelhado no estado fresco
e, embora firme e flexível, é facilmente lacerado.
O fígado possui duas faces, uma diafragmática em íntima relação com o diafragma,
e outra visceral, em contato com as vísceras abdominais. Nesta face distinguem-se
quatro lobos: esquerdo, direito, quadrado, e caudado. Na face diafragmática os
lobos direito e esquerdo são separados por uma prega do peritônio, o ligamento
falciforme.
Entre o lobo direito e o lobo quadrado situa-se a vesícula biliar; entre o lobo direito e
o lobo caudado há um sulco que aloja a veia cava inferior; e entre os lobos caudado
e quadrado há uma fenda transversal, que é a porta do fígado, por onde passam os
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elementos que constituem o pedículo hepático, artéria hepática, veia porta e ducto
hepático comum, além de nervos e vasos linfáticos.
FACES DO FÍGADO
LOBOS DO FÍGADO
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Lobo direito: é o maior dos lobos e se situa à direita do sulco longitudinal
direito. Recebe a impressão do ângulo direito do cólon e do rim direito;
contribui para todas as faces;
Lobo quadrado: situa-se entre a fossa da vesícula biliar e a fissura do
ligamento redondo do fígado, na frente da porta hepática;
Lobo caudado: é retro-hilar e está unido ao lobo direito pelo processo
caudado; encontra-se no vestíbulo da bolsa omental;
Lobo esquerdo: apresenta a impressão do estômago e possui um formato
triangular, adelgaçando-se para a esquerda.
MARGENS DO FÍGADO:
SEGMENTAÇÃO DO FÍGADO
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CONSTITUIÇÃO ANATÔMICA
Estas são apenas algumas das atividades realizadas pelo fígado, visto que são
inúmeras as suas funções. Permeando toda a estrutura do fígado, estão grandes
quantidades de vasos sanguíneos de diferentes tipos. O fígado é recoberto por
peritônio e por sua cápsula, que é delgada e pouco resistente.
Com exceção de uma área triangular situada na sua face posterior, o fígado é quase
que completamente coberto por peritônio, que o liga ao estômago, duodeno,
diafragma e à parede anterior do abdome, por meio de diversas pregas. Essas
pregas incluem o ligamento falciforme, ligamento coronário, ligamentos triangular
direito e esquerdo, e o omento menor. Os ligamentos peritoneais propiciam muita
mobilidade ao fígado, que graças a eles, seguem os movimentos respiratórios do
músculo diafragma. São eles:
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Ligamento Falciforme: também chamado ligamento suspensor do fígado; liga
a face diafragmática do fígado ao músculo diafragma e à parede anterior do
abdome; tem duas margens, uma inferior que se insere no fígado e outra
superior que se insere no músculo diafragma e na parede anterior do
abdome.
Ligamento coronário: une a parte posterior da face diafragmática ao músculo
diafragma; trata-se de uma reflexão do peritônio a partir do diafragma para a
face superior e posterior do lobo direito. Possui lâmina superior e inferior
continua com o os ligamentos triangulares.
Ligamento triangular esquerdo: sobe para trás a partir da face superior do
lobo esquerdo até o diafragma. Este ligamento situa-se na frente da parte
abdominal do esôfago, na extremidade superior do omento menor e em parte
do fundo do estômago.
Ligamento triangular direito: esse ligamento é uma prega triangular curta, em
forma de V, que une a face lateral e posterior do lobo direito ao diafragma.
Omento menor: oculta toda a parte esquerda retro-hilar da face visceral do
fígado.
RELAÇÕES DO FÍGADO
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A porção superior da face diafragmática, à direita, corresponde ao ligamento
coronário da lâmina inferior e, acima, na parte média, acha-se a veia cava inferior. À
esquerda da veia cava inferior, o lobo caudado encontra-se no vestíbulo da bolsa
omental. E do lado esquerdo da porção superior da face diafragmática, o fígado
relaciona-se com a aorta e com a coluna vertebral.
RELAÇÕES VISCERAIS
A descrição será feita à direita e à esquerda de uma linha que passa pelo sulco
longitudinal direito, que contém a vesícula biliar que está aderida ao fígado e é parte
integrante de sua face visceral.
À direita: o fígado está em contato com a flexura direita do cólon e com a parte inicial
do cólon transverso, assim como com o duodeno. Póstero-medialmente relaciona-se
com o rim e a glândula suprarrenal direita.
VASOS DO FÍGADO
Os vasos ligados ao fígado são a veia porta, a artéria hepática e as veias hepáticas.
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Estes vasos chegam á face visceral do fígado pelo pedículo hepático ou pelo
pedículo umbilical.
O sangue sai do fígado pelas veias hepáticas, tributárias da veia cava inferior; e
todos esses vasos estão situados na parte póstero-superior do órgão.
ARTÉRIA HEPÁTICA
Origina-se no tronco celíaco, na parede posterior do abdome e localiza-se na frente
da veia porta. Dirige-se para baixo, para frente e para a direita, acima do pâncreas.
Depois de um trajeto médio de 4 cm, divide-se em dois ramos terminais, a veia
gastroduodenal e a veia hepática. A artéria hepática leva o sangue oxigenado ao
fígado através de ramos terminais.
VEIA PORTA
Origina-se da união da veia mesentérica superior e veia esplênica; e das duas veias
mesentérica inferior e gástrica esquerda. É obliqua para cima e para a direita. Situa-
se na face posterior do pâncreas e faz parte do pedículo hepático; termina no hilo
hepático, onde se divide em dois ramos: direito e esquerdo. A veia porta é muito
volumosa, com 15 a 20 mm de diâmetro no adulto e suas paredes são delgadas.
Como dito anteriormente, através da veia porta chega todo o sangue venoso das
vísceras abdominais.
VEIAS HEPÁTICAS
Levam o sangue venoso proveniente dos lobos hepáticos para a veia cava inferior.
São responsáveis pela circulação de retorno do fígado. Formam dois grupos
diferentes:
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• Inferior: que drena o lobo caudado através das veias de pequeno
calibre;
• Superior: que drena todo o fígado, com exceção do lobo caudado; é
formado por três grandes veias, esquerda, média e direita.
Não é possível descrever todas as funções do fígado, pois estas são inúmeras; este
órgão efetua aproximadamente 220 funções diferentes; todas interligadas e
correlacionadas. Para o entendimento do funcionamento dinâmico e complexo do
fígado, pode-se dizer que uma das suas principais atividades é a formação e
excreção da bile - que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando,
assim a ação da lipase. As células hepáticas produzem em torno de 1,5 l por dia de
bile, que é posteriormente descarregada no duodeno. Além desta, algumas das
atividades desempenhadas pelo fígado são:
É formado pelos ductos segmentares, que se reúnem para formar os ductos biliares
setoriais. A união desses ductos forma então o ducto hepático direito.
É formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que se originam do
fígado e se unem próximo da extremidade direita da porta do fígado, formando o
ducto hepático comum, que desce cerca de 3 cm antes de unir-se, no seu lado
direito, com o ducto cístico para formar o ducto colédoco. O ducto hepático comum
situa-se à direita da artéria hepática e anteriormente à veia porta do fígado.
DUCTO COLÉDOCO
O ducto colédoco é formado próximo da porta do fígado, pela junção dos ductos
hepáticos comum e cístico. Geralmente mede cerca de 7,5 cm de comprimento e 6
mm de diâmetro. À esquerda da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco
alcança o ducto pancreático; juntos eles penetram na parede do duodeno, onde se
unem para formar a ampola hepatopancreática, que se abre na porção descendente
do duodeno, no nível da papila maior do duodeno, cerca de 8 a 10 cm do piloro. O
ducto colédoco conduz a bile para a parte descendente do duodeno.
VESÍCULA BILIAR
A parede vesicular compreende uma túnica serosa; uma túnica muscular; uma
submucosa; uma túnica mucosa onde se encontram numerosas glândulas e uma
válvula que estabelece separação entre o corpo e o colo da vesícula.
A vesícula biliar não é inteiramente peritonizada. Sua face superior está presa ao
fígado por tecido conectivo; é coberta pelo peritônio inferiormente e lateralmente.
Podem ocorrer variações anatômicas e algumas vezes a vesícula biliar pode ser
encontrada completamente revestida por peritônio, e até mesmo unida ao fígado por
um mesentério curto.
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Colo: está mais distante do fígado e mais próximo do pedículo hepático; é
estreito, curva-se para cima e para frente e, depois, para trás e para baixo,
para se tornar o ducto cístico. O colo está preso ao fígado por tecido
conectivo que forma uma válvula espiral.
ASPECTO FUNCIONAL:
As vias bilíferas são responsáveis pela excreção de bile para o duodeno; essa
excreção é descontínua, regulada pelo trânsito digestivo. Fora das refeições, após
ter sido produzida pelo fígado, a bile se acumula na vesícula biliar e o esfíncter da
ampola hepatopancreática permanece fechado. É necessária uma pressão de 12 cm
de água para abri-lo, o que coincide com a contração vesicular. A vesícula é a única
porção das vias bilíferas capaz de contrair-se vigorosamente; o restante é
praticamente inerte. O esvaziamento da vesícula é um fenômeno reflexo comandado
pela chegada do quimo ao duodeno.
PÂNCREAS
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Corpo: prolonga a cabeça para cima e para a esquerda. Posteriormente é
côncavo, tendo forma de prisma em corte sagital. Possui três faces: anterior,
posterior e inferior.
Cauda: é estreita, geralmente alcança a parte inferior da parte gástrica do
baço. A cauda prolonga o corpo e se afina em forma de lâmina para frente,
dirigindo-se para o hilo esplênico.
FIXAÇÃO AO DUODENO
O pâncreas é um dos órgãos mais fixos da cavidade peritoneal, pois está aderido ao
peritônio parietal posterior primitivo da parede abdominal; e também por sua relação
íntima com o duodeno e pelos pedículos vasculares que o prendem em todas as
partes. A face posterior do pâncreas é destituída de peritônio; a face inferior é
revestida pelo peritônio da lâmina posteroinferior do mesocólon transverso.
RELAÇÕES DO PÂNCREAS
BAÇO
O baço não faz parte do sistema digestivo, porém será aqui descrito por localizar-se
no abdome.
O baço possui um hilo, denominado hilo esplênico, onde ramos esplênicos da artéria
e veia esplênicas entram e saem. A artéria esplênica é responsável pelo suprimento
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arterial ao baço, sendo considerada o maior ramo do tronco celíaco. Ela se divide
em cinco ou mais ramos que entram no hilo esplênico. A veia esplênica é formada
por várias tributárias que emergem do hilo esplênico, sendo responsável pela
denagem venosa do baço.
REFERÊNCIA:
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9. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole,
1991. ROHEN, J. W. Y., YOKOCHI, C. Atlas Fotográfico de Anatomía
Humana. Editora Manole, 2004.
10. Van de Graaff KM. Anatomia humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
WEIR, J.; ABRAHAMS, P. H. Atlas de Anatomia Humana em imagens. 2ª
ed. São Paulo: Manole, 2000.
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