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MANUAL DE ROTINA
DO
1 – CARNES
a) Carne Bovina
- A consistência deve ser firme e compacta (pressione a carne com
a ponta dos dedos: se os tecidos cederem ao toque imediatamente
voltarem ao normal, a carne está boa).
- A coloração deve ser de um vermelho brilhante, se estiver com
uma cor esverdeada e/ou marron não serve para o consumo, está
em processo de deterioração.
- A gordura deve ser branca ou amarelo-pálida (se for muito
amarela é sinal de que o animal era velho e a carne dura).
- Deve ter o cheiro característico de carne fresca (qualquer cheiro
suspeito deve recusá-la).
b) Fígado
- Deve ter cor vermelho escuro brilhante e consistência firme.
- Se ao tocar com a ponta dos dedos o tecido ceder facilmente e
apresentar aspecto amolecido, não está bom para o consumo.
c) Língua
- Deve ter a cor rosada. Algumas vezes, porém a parte de cima da
língua pode ter manchas escuras ou cinzentas, isto não é sinal de
que esteja estragada. Mas tome cuidado com as manchas
esverdeadas.
d) Aves
- Características da carne de frango
Cheiro suave
Pele macia e seca
Cor clara, entre o amarelo e o branco, sem manchas escuras.
Consistência elástica, nem dura e nem mole demais
- Cor característica, não muito forte.
f) Peixes
O peixe fresco estraga com facilidade, por isso ao recebê-lo tome
muito cuidado. Há alguns sinais que indicam o seu estado:
- O principal é o cheiro. Todos os peixes têm um cheiro muito forte
e característico, mas nunca pode ser desagradável ou enjoativo.
- Os olhos devem brilhar e ocupar todo o espaço da órbita.
- As guelras devem ser bem vermelhas e úmidas.
- A carne deve ser firme e elástica ao toque.
- As escamas devem ser brilhantes e bem presas à pele.
- A carne deve estar firmemente presa à espinha.
- A barriga deve apresentar formato normal, sem estar flácida nem
afundada.
2 – HORTALIÇAS
b) Abobrinha
- Deve ter casca brilhante e bem firme.
- Deve evitar as rachadas ou furadas por insetos, com manchas
escuras ou partes moles.
- As abobrinhas pequenas são mais tenras e mais saborosas que as
maiores.
c) Abóbora madura
- Escolha a abóbora da casca firme, sem rachaduras, partes moles
ou rachadas.
- Para saber se ela está madura basta bater com os nós dos dedos:
se o som for oco, meio “ surdo “, a abóbora está madura.
d) Batata inglesa
- Deve ter a casca lisa e fina, não deve ceder à pressão dos dedos.
- Não deve ter manchas ou muitas pontas escuras e brotos, e cor
esverdeada.
e) Batata doce
f) Berinjelas
g) Beterraba
h) Cenouras
-Deve ter a casca firme, sem rachadura e cor laranja, não podendo
apresentar manchas e partes moles.
- Não escolher as cenouras muito grandes e as que têm as pontas
verdes.
i) Chuchu
j) Cebola
- As cebolas devem ter casca brilhante, seca, firme, lisa, sem manchas ou
machucaduras e sem brotos verdes.
l) Mandioca
- Corte um pedaço para ver como está a polpa (miolo). Ela deve
apresentar uma cor uniforme, deve ser toda branco, sem manchas
escuras na ponta ou no miolo.
- A polpa deve ser pouco úmida e a casca tem que se soltar com
facilidade.
m)Mandioquinha
n) Pepino
o) Tomate
p) Vagem
-Deve estar tenra, quebradiça e de cor brilhante.
Não deve ser comprada se estiver murcha ou com manchas escuras.
q) Milho verde
3) FRUTAS
a) Abacaxi
Para escolher um abacaxi, não se pode considerar apenas sua cor, que
varia muito dependendo da qualidade. O melhor é verificar as folhas da
coroa: o abacaxi está no ponto se elas se soltam com facilidade.
- Pressione com os dedos: se ele estiver muito duro, ainda está .verde.
b) Abacate
c) Laranja
- Escolha as mais pesadas, pois são as que têm maior quantidade de suco.
- Verifique se a cor está de acordo com a variedade, porque qualquer
mudança na coloração indica má qualidade da fruta.
- Alguns tipos de laranja têm a casca lisa e outras porosa. Mas de casca
lisa, quanto mais lisa for a casca, mais suculenta é a fruta.
- Em geral, a fruta boa para o consumo deve ser bem firme , sem ceder à
pressão dos dedos.
d) Maçã
- A maçã boa para o consumo deve estar firme, com aparência fresca e
cor viva, sem partes moles, manchadas ou machucadas.
e) Mamão
- O mamão bom para o consumo não deve ter rachaduras, partes escuras
ou machucadas, nem picadas de insetos.
- A casca deve estar bem firme e limpa.
f) Melão
g) Melancias
- A melancia de boa qualidade tem casca firme, lustrosa e sem
manchas escuras.
- Bata com os nós dos dedos na casca: se o som for oco, a fruta
está boa.
h) Pêra
- A pêra de boa qualidade tem a casca firme, sem ser dura ( a
casca dura indica que a fruta foi colhida antes do tempo e logo
ficará murcha, esfarelada e sem sabor), é limpa, sem cortes
nem machucados e sem manchas nem picadas de insetos.
4) FRIOS
- Verificar se na embalagem vem indicada a data de fabricação
do produto e prazo de validade;
- Não devem apresentar rachaduras, inchações, mofo, cor
esverdeada, ressecamento, formato irregular, odor estranho ao
tipo;
- Recusar quando houver desprendimento do invólucro e
ressecamento excessivo;
- No caso de presunto, verificar se não há manchas esccuras ou
esverdeadas;
5) ENLATADOS
.
6) VIDRARIAS
8) CEREAIS E LEGUMINOSAS
NORMAS DE ESTOCAGEM
Carnes 0a2 85
Laticínios/Ovos 3a6 85
Hortaliças/Frutas 6a8 85
13 – Os vegetais crus devem ser limpos antes de serem guardados.
Retirar todas as partes murchas ou estragadas.
14 – Os vegetais folhosos devem ser conservados envoltos em plásticos,
na parte menos fria da câmara.
ÁREAS DE ARMAZENAMENTO
2 – Quando estiver trabalhando, ter cuidado para não deixar cair cascas
ou restos de alimentos no chão.
3 – Quando alguma coisa respingar no chão ou nas prateleiras, limpar
imediatamente.
8 – Câmaras frigoríficas
o A limpeza das câmaras frigoríficas deverá ser feita, no
mínimo, uma vez por semana;
o As paredes, teto e piso deverão ser lavadas com água
quente e solução germicida, acrescida de detergente;
o Depois de limpas as câmaras, recolocar as prateleiras,
ganchos e suportes, permanecendo as câmaras fechadas e
ligadas;
HIGIENE DO MANIPULADOR
Os manipuladores de alimentos têm um importante papel na prevenção
de doenças de origem alimentar.
A preocupação é com a contaminação dos alimentos durante sua
manipulação. Por isso os hábitos de higiene devem ser preservados.
Higiene pessoal é um hábito que faz parte de nossa vida e contribui para
a saúde dos indivíduos.
HIGIENE CORPORAL
Depois de:
utilizar os sanitários;
fumar;
manusear lixo;
usar luvas;
tocar ao telefone;
Antes de:
Manipular alimentos;
Usar luvas
.
Procedimento de lavagem e anti-sepcia das mãos:
CUIDADOS GERAIS
Uniformes
Luvas
Máscaras
HIGIENE AMBIENTAL
O QUÊ? QUEM? QUANDO?
(ITEM) (PROFISSIONAL (FREQUÊNCIA)
RESPONSÁVEL)
Auxiliar de limpeza
Janelas, Telas e Portas
Pessoal de manutenção Quinzenal
Condicionador de ar
Filtro do ar
HIGIENE AMBIENTAL
HIGIENE DE EQUIPAMENTOS
HIGIENE DE EQUIPAMENTOS
COM QUE? COMO?
(PRODUTO) (PROCEDIMENTO)
Diária: Limpar sempre que necessário com
uma esponja e pano úmido.
Detergente neutro e solução Semanal: retirar as gavetas e grades e lavar
clorada a 200 PPM com detergente neutro;
Enxaguar e desinfectar com solução clorada;
Secar com pano limpo.
Diária: Limpar sempre após o uso com
esponja, lã de aço e pano úmido.
Detergente neutro Semanal:
Retirar e lavar todas as peças, com água,
detergente neutro, esponja e lã de aço;
Enxaguar em água corrente;
Deixar secar naturalmente.
Retirar tudo o que estiver dentro do armário;
Detergente neutro e álcool 70% Passar um pano úmido;
Desinfectar com um pano umedecido em
álcool 70%.
Lavar com água e detergente neutro;
Detergente neutro, Enxaguar com água e desinfectar com
Solução clorada a 200 PPM solução clorada a 200 PPM;
Enxaguar com água; Encher de água e
esvaziar várias vezes abrindo a torneira para
retirar todo o cloro.
Retirar toda a água;
Detergente neutro Lavar com água e detergente neutro e
esponja;
Enxaguar e repor a água.
HIGIENE DE EQUIPAMENTOS
Direção do fluxo
Hidratação Fervura
Transferência Resfriamento
em jarra
Envasamento Tranferência
Exposição à
Temperatura ambiente
Manutenção sob
Refrigeração
Aquecimento Distribuição
Monitoramento Ação
Variável Técnicas/ limite Corretiva
Instrumentos
Higienização Higienização
periódica
Tempo Mensurar 02 minutos de Ferver novamente
Temperatura temperatura e ebulição
Tempo/relógio
termômetro
Higienização Lavar 10 min. À 200 Utilizar as técnicas
comdetergente PPM corretas de
neutro e higienização,
desinfectar com desinfecção e anti-
solução clorada sepsia
Rapidez no processo
Monitoramento
Variável Técnicas/ Limite Ação corretiva
Instrumentos
Higienização Lavar com Utilizar técnicas
detergente neutro 10 min. À corretas de
e desinfectar com 200PPM higienização e
solução clorada desinfecção
Higienização Lavar com 10 min. À 200 Utilizar técnicas
detergente neutro PPM corretas de
e desinfectar com higienização,
solução clorada desinfecção e anti-
sepsia
Tempo Lavar com 15 seg. de contato
sabonete líqudo e
proceder a anti-
sepsia
Controlar o tempo 30 min. Acelerar o
processo
Tempo Controlar tempo e 21ºC em 2h Resfriar as
Temperatura temperatura 6ºC em 4h mamadeiras em
cubas contendo
água, gelo e álcool
Acelerar o
processo
Monitoramento
Variável Técnicas/ Limite Ação
Instrumentos Corretiva
29 – Retirar o lixo;
OBS: Quando for possível, o ideal é que o serviço adote uma rotina, preparo
de formulações lácteas e enterais, por horário de distribuição, eliminando
algumas etapas do processo, tais como: refrigeração e aquecimento, reduzindo
assim, perigos de multiplicação de bactérias.
Considerações finais
DIETA NORMAL:
É uma dieta completa, onde podemos usar qualquer tipo de
preparação em estado sólido, pastoso, líquido ou semi-líquida, podendo ser
oferecido alimentos ou preparações cruas ou modificados pelos diferentes
métodos de cocção. Não há restrição.
DIETA BRANDA:
É usada quando o paciente necessita de uma dieta mais fácil
digestão. Nesta dieta não é permitidos alimentos crus (saladas), frituras,
presunto, bacon, salsichas e temperos picantes. Os alimentos oferecidos são
cozidos, grelhados, assados ou ensopados. Podem ser usados todos os tipos de
doces e frutas.
DIETA PASTOSA:
Muito usado em casos de dificuldade de mastigação e de
deglutição. Todos os alimentos devem ser muito bem cozidos e subdivididos.
Os alimentos são oferecidos em forma de:
- Arroz papa;
- Feijão liquidificado;
- Purês de legumes;
- Suflês, macarrão;
- Doces nas formas de cremes, pudim, gelatina,
doces caseiros em calda;
- Frutas picadinhas e cozidas;
- Pão careca ou de forma, biscoitos de maisena,
polvilho ou nata.
Não é permitido bolachas duras, torradas, presunto, pimenta,
bacon, conservas, produtos industrializados, etc.
DIETA SEMI-LÍQUIDA:
Indicada para pacientes com dificuldades de deglutição e pós-
operatórios que necessitem de introdução gradativa da alimentação.
Nessa dieta todos os alimentos devem ser liquidificados, ou ter
uma textura muito macia que dissolva na boca como:
- Suspiro, sorvete;
- Sopas liquidificadas;
- Canjas;
- Geléias, pudins, flans;
- Creme ou papas de frutas;
- Vitaminas de frutas ou leite enriquecido com suplemento
protéico;
- Mingau de maisena, neston, farinha Láctea, sagu, aveia,
etc;
- Sucos.
DIETA LÍQUIDA:
É uma dieta que tem por finalidade reduzir o máximo o trabalho
digestivo.
Nessa dieta as preparações devem ser liquidificadas e coadas. São
permitidos todos os alimentos da dieta semi-líquida porém, devem ser também
coadas.
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Vegetais folhosos, alimentos crus, frituras, carnes gordas, pele de
frango e peixe, doces, bolachas recheadas, bolos, tortas, biscoitos
amanteigados, manteiga, margarina, maionese, bacon, vísceras em geral
(fígado, rim, coração, beterraba, abóbora, abobrinha com casca, vagem,
quiabo, milho ervilha, cenoura crua, tomate, lentilha, rabanete, feijão, grão-de-
bico, molho de tomate, caldos de carnes, abacaxi, melão, mamão, laranja,
tangerina, melancia, morango, uva, abacate, ameixa, manga, coco, centeio,
farinha Láctea, leite integral, creme de leite, chá mate, café, gema de ovo,
geléia, doces em geral, chocolate, sorvete.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Carnes magras, frango sem pele, batata, cenoura cozida,
mandioca, cará, chuchu, abobrinha sem casca, inhame, banana, chá preto,
limão, caju, maracujá, maçã, acerola, goiaba, arroz, biscoito de água e sal,
macarrão, sopa de legumes, gelatina, mingau de maisena, leite desnatado,
mucilon de arroz, aveia, pró-fibra, sustain, etc.
ROTINA:
O cardápio será adaptado da cozinha dietética com substituição
dos alimentos laxantes por obistipantes.
Todas as preparações serão adoçadas com nidex + adoçante.
Todas as preparações lácteas serão com leite desnatado.
Os sucos e vitaminas devem ser servidos coados.
Poderá ser utilizada nas preparações lácteas aveia em flocos, pós-fibra ou
fibrapur.
Todos os sucos concentrados artificiais são permitidos.
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Batata, cenoura cozida, mandioca, cará, chuchu, inhame, banana,
chá preto, limão, caju, maracujá, maçã, acerola, goiaba, arroz, biscoito de água
e sal, macarrão, sopa de legumes, gelatina, mingau de maisena, farinhas em
geral.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Todos os vegetais folhosos e crus, vagem, quiabo, couve-flor,
abóbora, abobrinha com casca, feijão, milho, ervilha, cheiro verde, cenoura
crua, tomate, uva, melão, mamão, melancia, laranja, abacate, tangerina,
ameixa, amora, abacaxi, azeitona, requeijão, margarina, carnes em geral,
iogurte, aveia, farinha Láctea, açúcar, doces, chás em geral, chocolate em pó,
etc.
ROTINA:
No jejum deverá ser servida para as dietas N/BR/P 02 unidade de
ameixa por paciente e para as dietas SL/L meio copo de 50ml de caldo de
ameixa.
Na merenda deverá ser adicionado às preparações lácteas ameixa
ou creme de leite ou aveia em flocos ou prófibra.
Os sucos e vitaminas deverão ser coados.
Todas as sobremesas preparadas podem ser servidas, inclusive
doces de banana, manjar, flan, etc.
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Enlatados, conservas, biscoitos salgados, carnes gordas, frituras,
carne seca, mortadela, presunto, bacon, sardinha, azeitona, manteiga ou
margarina com sal, torradas, leite em excesso, salgadinhos, ovo, fígado,
abacate, queijo, pipoca.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Vegetais folhosos, alimentos crus, legumes em geral, margarina e
manteiga sem sal, frutas em geral, carnes magras, biscoitos d’água ou doces,
gelatina, doces de frutas sem leite, etc.
ROTINA:
As preparações deveram ser preparadas sem sal; a quantidade de
sal deverá ser levada ao paciente a parte, de acordo com a prescrição do
nutricionista.
O sal de adição e a manteiga sem sal serão servidos a parte.
Cada sachet de sal júnior contém 1 grama de sal.
Cada sachet de manteiga sem sal contém 10 gramas.
As dietas N/BRP hipossódicas receberão leite e pão só no
desjejum.
Na colocação as dietas N/BR/P receberão frutas e as SL/L 02
copos de suco por paciente (180ml cada).
Na merenda as dietas N/BR/P receberão 01 copo de suco ou
refresco de fruta ou chá com 04 und. de biscoito d’água e as dietas SL/L
receberão 02 copos de suco ou refresco ou chá por paciente.
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Frituras, carnes gordas, pele de frango ou peixe, carnes
vermelhas, vísceras em geral (fígado, rim, coração, etc.), gema de ovo,
manteiga ou margarina, queijo, requeijão, óleo ou azeite, abacate, castanha,
nozes, amendoim, leite integral, nata, creme de leite, biscoitos, amanteigados,
bolachas recheadas, bolos, tortas, sorvertes,chocolate.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Leite desnatado, biscoito de água e sal, geléia, doces de frutas
sem leite, gelatina, frutas em geral (exceto abacate), vegetais folhosos,
legumes em geral, clara de ovo, carne magra, de preferência carne branca,
iogurte desnatado, arroz, feijão, macarrão cozido sem óleo, etc.
ROTINA:
Todas as preparações devem ser feitas sem gordura.
Usar só leite desnatado.
As preparações deverão ser cozidas, grelhadas ou assadas.
No desjejum o pão será servido com geléia de frutas.
Só será permitida sobremesa preparada sem manteiga e com leite
desnatado.
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Pepino, repolho, couve-flor, feijão, cebola crua, alho em excesso,
pimentão, pequi, melancia, melão, abacaxi, doces, excesso de açúcar, frituras.
RECOMENDAÇÃO:
A dieta é de consistência branda.
6. DIETA PARA DIABETES:
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Açúcar, mel, doces, rapadura, bolos, chocolates, bolachas doces e
recheadas, sorvete, refrigerantes, carnes gordas, feijoada, presunto, bacon,
massas e farinhas em geral em excesso, salgadinhos.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
Todos os vegetais folhosos e crus, legumes em geral, carnes
magras, arroz, batata, feijão em moderação, frutas em quantidades moderadas,
leite, biscoitos d’água e sal, gelatina diet, leite, etc.
ROTINA:
Todas as preparações líquidas deverão ser adoçadas com
adoçantes artificiais.
Só é permitido como sobremesa frutas ou gelatina diet.
Biscoito apenas de água e sal ou d’água.
Observar as quantidades dos alimentos conforme prescrição do
nutricionista.
ALIMENTOS PROIBIDOS:
Vegetais A, frutas laxativas (mamão, ameixa, laranja, abacate,
abacaxi, melancia, melão, tangerina), doces em geral, frituras, biscoito
recheados, etc.
ROTINA
As preparações podem ser adoçadas com açúcar.
A consistência da dieta será branda.
Lanche reforçado:
Será servido o lanche acima sendo que o leite é enriquecido + 04 biscoitos
com geléia.
PERMITIDAS:
Maçã,
Banana maçã
Banana nanica
Mamão
Melão
TABELAS
A) TABELA DE EQUIVALENTES
B) GRUPOS DE VEGETAIS
GRUPO ALIMENTOS
GRUPO Abobrinha, acelga, agrião, aipo, alcachofra, alface, alfafa,
A almeirão, aspargo, azedinha, berinjela, bertalha, brócolos,
broto de bambu, caruru, cebolinha, coentro, couve, couve-flor,
espinafre, folhas de ( abóbora, batata, beterraba, cenoura,
couve-flor, inhame, mandioca, quiabo, uva e urtiga, quando
ainda tenras ), funcho, jiló, maxixe, mostarda, palmito,
pepino, pimentão, rabanete, repolho, salsa, tomate, etc.
PADRONIZAÇÕES
MEDIDAS DE NAN
Açúcar 02 06 12
Alsoy 05 a 1/2 15 30
Aveia 02 05 10
Chocolate em pó 02 05 10
Farinha Láctea 01 02 04
Leite desnatado 07 19 38
Leite glória 05 a 12 15 30
integr.
Leite ninho 07 19 38
Mingau maisena 02 05 10
Mucilon arroz 02 06 12
Mucilon milho 02 06 12
Neston 02 a 1/2 06 12
Nidex 03 a 1/2 10 20
Pró-fibra 01 2 a 1/2 05
Sustain 02 a 1/2 07 14
GOTAS DE ADOÇANTE:
NOÇÕES DE HIGIENE
Para se preparar os alimentos e torna-los aceitáveis ao consumo e
melhor ainda, preservando seu valor nutritivo, existem técnicas que vão
desde a aquisição dos al9imentos até sua confecção posterior e
distribuição.
HIGIENE
1 – Higiene pessoal:
Tomar banho diariamente;
Lavar a cabeça periodicamente ( 2 a 3 vezes por semana);
Cuidar da limpeza da boca e dentes;
Unhas aparadas e não pintadas;
Cuidar do ouvido e nariz;
Vestir roupas limpas dentro e fora do trabalho;
Usar sapatos fechados e limpos;
Manter os cabelos penteados e presos com touca;
Não usar jóias, bijuterias ( anéis, pulseiras, brincos grandes);
Cuidar do ambiente de trabalho, para que permaneça sempre limpo;
Fazer a barba diariamente;
Não mexer na cabeça, sapatos, roupa, etc., quando estiver manipulando
alimentos;
Cobrir todo e qualquer ferimento;
Usar luvas quando necessário;
Lavar as mãos e antebraços com água e sabão antes de:
- Comer ou tocar nos alimentos limpos e preparados
- Servir aos pacientes
- Iniciar os serviços
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS:
- Os equipamentos devem ser mantidos limpos;
- Após cada uso, lavar com água e sabão;
- Batedeira e liquidificador devem ser limpos após cada uso;
- Manter sempre limpos as assadeiras, panelas, cubas e demais
utensílios;
- Os copos, xícaras e demais vasilhames limpos, devem ser
guardados virados com a base para cima, evitando o contato
de poeiras e insetos, com a parte interna.
LATA DE LIXO:
Diariamente:
- Lavar com água e sabão e passar cloro;
- Forrar a lata com saco plástico;
- Manter o lixo tampado e fora da cozinha pois, ele atrais ratos,
baratas, moscas e outros.
DO
-
I – SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Área física:
V – REFEIÇÕES OFERECIDAS
VI – ALIMENTOS
O que é Dieta?
- É todo alimento consumido durante o dia.
6.5.1 – PROTEÍNAS
As dietas podem ser modificadas tendo o seu valor protéico aumentado –
hiperproteica – ,diminuído – hipoproteica.
Fontes de proteínas – Leite, ovos queijos, carnes, pescados, miúdos, sopa,
feijão e outras leguminosas.
Dieta Hiperproteica – Aumentamos a quantidade desses alimentos na dieta
ou acrescentamos um suplemento protéico. Ex: sustagem.
Dieta Hipoproteica – Diminuímos a quantidade desses alimentos ; é
determinada pelo nutricionista e não pode ser ultrapassada.
6.5.2 – GLICÍDIOS
As dietas podem ser modificadas tendo seu teor glicídeo aumetado –
Hiperglicídica, diminuído – Hipoglicídica.
Fontes de glicídios – Doces, bolos, sorvetes, arroz, trigo, milho, aveia,
macarrão,etc.
Dieta Hiperglicídica – Aumentamos a quantidade desses alimentos na
dieta.
Dieta Hipoglicídica – A quantidade desses alimentos é determinada pelo
nutricionistsa e não pode ser ultrapassada.
6.5.3 – LIPÍDIOS
As dietas podem ser modificadas tendo seu teor lipídico aumentado –
Hiperlipídica, diminuído – Hipolipídica.
Fontes de Lipídios – manteiga, banha, toucinho, gema de ovo, carnes gordas,
margarina, abacate, azeite, óleo de milho, etc.
6.5.4 – MINERAIS
- Alimentos permitidos: Carnes magras, limão, caju, chá preto, caldo de arros,
goiaba (sem casca, sem semente), maracujá, banana, maçã, batata, cenoura.
- Alimentos proibidos: banana, maçã, caju, cenoura (cozida), chá preto, batata
inglesa (cozida).
6.8 – DIETAS ESPECIAIS
Quando foge as características acima descritas, tem as quantidades e tipos de
alimentos especificados, e deve-se seguir rigorosamente o que for indicado.
VII – HIGIENE
7.1. – HIGIENE PESSOAL – NORMAS
SEMANALMENTE
- Lavar até o teto com água, detergente e escova, finalizando
com pano e solução de hipoclorito de sódio a 1%.
7.3.3. – Janelas, Portas e Telas
SEMANALMENTE
- Lavar com solução de água e detergente
- Esfregar com escova
- Enxaguar
7.3.4. – Ralos
DIARIAMENTE
- Recolher os resíduos acumulados
- Deixar escoar água limpa no encanamento
- Lavar com água e detergente
- Enxaguar com água clorada
7.3.5. – Bancadas e Mesas de Apoio
- Lavar com água e detergente
- Enxaguar com água abundante
- Aplicar solução de hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos
- Secar com pano limpo e seco
Congelados - 18º C
Pescados Até 0º C
Carnes Até +4º C
Lacticínios Até +8º C
Hortifruti Até +10º C
Temperatura de descongelamento +4º C
- Pessoas infectadas.
- Práticas inadequadas de manipulação.
- Saneamento deficiente.
- Ingredientes crus contaminados.
- Limpeza e desinfecção deficiente dos equipamentos.
- Alimentos enlatados.
- Alimentos de fonte insalubre.
- Recipientes tóxicos.
- Alimentos elaborados contaminados.
- Preparação com excessiva antecipação.
- Alimentos deixados à temperatura ambiente.
- Alimentos esfriados em panelas grandes.
- Descongelamento inadequado.
- Preparação de quantidades excessivas.
- Aquecimento ou cocção insuficientes.
- Reaquecimento insuficiente.
- Inadequada conservação à quente.
- Falta de treinamento.
- Alta rotatividade de funcionários na cozinha.
Causas de acidentes:
Atos inseguros
É a maneira como a pessoa se expõe, consciente ou inconscientemente, a
riscos de acidentes. Ex: Colocar as mãos em pontos perigosos, contatos
com facas, fatiador de legumes, tritutrador, etc.
Condições inseguras
Como evitar:
- Organizar o,local de trabalho de forma confortável.
- Utilizar os utensílios adequados ao alimento à ser manuseado
(Ex: faca de pão, faca de carne, etc.)
- Efetuar o trabalho com Atenção (não se distraia).
- Utilizar os EPI’s indicados.
. Quedas:
O que fazer:
- Em caso de queda, comunicar ao nutricionista
- Ir à clínica médica, se for necessário
Como evitar:
- Não deixar ralos abertos ou mal colocados
- Não deixar piso molhado
- Não deixar piso engordurado
- Não deixar piso sujo
- Usar sapato fechado, com solado de borracha, para evitar
quedas
- Qualquer deficiência do piso (buraco, lajota solta,etfc)
comunicar ao nutricionista.
Queimaduras:
O que fazer:
- Comunicar ao nutricionista
- Ir à clínica médica para fazer curativo
- Em caso grave, onde não há a possibilidade de voltar ao
serviço, o funcionário será dispensado
Como evitar:
- Utilizar equipamentos de acordo com as especificações.
- Não pegar em utensílios e equipamentos quentes
- Ter o máximo de atenção ao manipular utensílios e
equipamentos quentes
- Usar sapato fechado
- Em caso de incêndio, comunicar imediatamente ao
nutricionista.
- Utilizar os EPI’s indicados.
Prevenção:
- Estar sempre atento ao executar suas tarefas
- Usar sapatos anti-derrapantes
- Usar luvas, em caso de necessidade
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução técnica, que consiste em planejar e formular dietas e
cardápios; supervisionar e orientar o preparo, a distribuição e a aceitação das
dietas e avaliar os resultados obtidos; colaborar em programas de educação
alimentar e em programas de pesquisa.
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução técnica que consiste em elaborar plano dietético
adequado, mediante a avaliação nutricional do paciente, definindo a
necessidade de Terapia Nutricional, e juntamente com a equipe
multiprofissional estabelecer a terapêutica a ser utilizada.
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução técnica que consiste em elaborar plano dietético
adequado, mediante a avaliação nutricional do paciente, definindo a
necessidade de Terapia Nutricional, e juntamente com a equipe
multiprofissional estabelecer a terapêutica a ser utilizada.
B. Atribuições
1. Assegurar atendimento dietético adequado aos
pacientes externos;
2. Planejar o tratamento dietoterápico a ser seguido
pelo paciente a partir do diagnóstico e avaliação
nutricional, bem como acompanhá-lo durante todo o
tratamento;
3. Desenvolver programa de educação alimentar
ambulatorial;
4. Participar de programas de educação em serviço,
saúde pública e equipe multiprofissional;
5. Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética
Profissional;
6. Desempenhar tarefas afins.
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste em colaborar com o
profissional nutricionista nas questões administrativas, preparando o
expediente e mantendo atualizado os arquivos, fichários, estatísticas do
Serviço, formulários de controle de dietas e movimento de refeições.
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste no preparo prévio e cocção
dos alimentos por meio de técnicas corretas, afim de torná-los apropriados
para o consumo.
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste no preparo prévio dos
alimentos por meio de técnicas corretas, afim de torná-los apropriados para a
cocção.
B. Atribuições
1. Observar as condições de higiene da área,
equipamentos e utensílios;
2. Receber do cozinheiro esclarecimentos quanto ao
pré-preparo e preparo dos alimentos;
3. Proceder o pré-preparo de todos os gêneros;
4. Proceder o preparo de sucos, sobremesas e
pequenas refeições, quando determinadas pelo
profissional nutricionista;
5. Distribuir as refeições, obedecendo os
porcionamentos e horários fixados pelo profissional
nutricionista;
6. Participar em todos os serviços a serem executados
na Área de Produção;
7. Higienizar os equipamentos e utensílios, bem como
a própria área de pré-preparo e preparo das
refeições e balcão de distribuição;
8. Efetuar a remoção do lixo;
9. Zelar pela manutenção das boas condições de
higiene;
10. Contribuir para a ordem e a disciplina do seu setor
de trabalho;
11. Notificar ao profissional nutricionista qualquer
ocorrência que prejudique o bom andamento do
serviço;
12. Atender as solicitações do profissional
nutricionista;
13. Auxiliar na distribuição de refeições dos refeitórios;
14. Substituir o cozinheiro na impossibilidade de
comparecimento do mesmo;
15. Responsabilizar-se pelo material sob a sua guarda;
16. Cumprir ordens de serviço e regulamento do
hospital;
17. Desempenhar tarefas afins.
A. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste em transportar alimentos e
distribuir dietas aos pacientes, funcionários e acompanhantes.
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Preparar dentro das normas dietéticas e higiênicas as fórmulas lácteas e não
lácteas destinadas à alimentação infantil e fórmulas enterais destinadas à
Terapia Nutricional obedecendo à prescrição do nutricionista.
B. Atribuições
A. Natureza do Trabalho
Acondicionar dentro das normas estabelecidas pelo Serviço os gêneros
perecíveis, semi-perecíveis e estocáveis, fiscalizando a sua qualidade, prazo de
validade e o movimento destes estoques.
B. Atribuições
1. Receber e conferir qualitativamente e
quantitativamente os gêneros alimentícios e materiais
que chegam à despensa;
2. Executar armazenamento de acordo com as normas
técnicas;
3. Efetuar periodicamente conforme data pré
estabelecida pela chefia imediata, levantamento e
conferência do estoque existente;
4. Participar do planejamento das instalações do
serviço, sugerir melhoras e solicitar reparos;
5. Atender às requisições para as áreas da UAN, através
de formulários específicos mediante assinatura do
chefe imediato;
6. Anotar as notas fiscais diariamente no mapa de
controle e envia-las à chefia imediata;
7. Manter atualizadas as fichas de estoque e prateleiras;
8. Fornecer dados relativos a custo e estoques para fins
estatísticos;
9. Zelar pela perfeita higienização das áreas de
armazenamento;
10. Promover medidas de segurança e higiene do
trabalho;
11. Comunicar ao chefe imediato qualquer ocorrência
que prejudique o bom andamento do serviço;
12. Cumprir ordens de serviço e regulamento do
hospital;
13. Desempenhar tarefas afins.
Equipamentos e utensílios
Carro de transporte de refeições:
Utilizado para o transporte de legumeiras aos pacientes
Carro de apoio:
Utilizado na distribuição de lanches, recolhimento de água.
Máquina de higienização :
Lavadora de louças e bandejas com aquecimento à vapor, equipada com os
seguintes elementos:
- Termômetros indicadores das temperaturas das águas de lavar
e enxaguar.
- Alavanca externa para abrir e fechar.
- Controle automático,que possibilita a perfeita lavagem e
higienização dos utensílios.
- Duas gavetas para pratos e bandejas e duas gavetas para
copos, xícaras e talheres.
Legumeiras:
Utilizadas para preparações quentes, contendo divisões.
Talheres:
São de aço inoxidável e os pacientes devem receber o jogo completo, de
acordo com a refeição. Devem ser conferidos na bandeja, após cada refeição,
para evitar desvios. No caso do paciente com doenças contagiosas,
são,utilizados os talheres descartáveis.
Garrafas térmicas:
De 5,2 e 1 litros. Deve-se tomar todo o cuidado para não quebrar as
ampolas e não perder as tampas. As do isolamento são identificadas.
Legumeira descartável:
Utilizadas para pacientes com doenças contagiosas e outros fins. Após o
uso é recolhida em sacos plásticos e jogada fora, juntamente com outros
descartáveis.
Marmitex descartáveis:
Utilizados para o porcionamento de grandes refeições do Centro Cirúrgico
e/ou áreas externas do Hospital.
IMPRESSOS
Objetivo:
Organizar e controlar o serviço de produção de refeições e identificar as
refeições oferecidas aos pacientes.
Tipos de impressos:
- Cartão de identificação de dietas: Em papel sulfite, envolto
por plástico azul. Dados: Nome, enfermaria e leito do
paciente, dieta e observações relativas ao desjejum, almoço e
jantar.
- Mapa de distribuição de dietas: Dados: Nome, enfermaria e
leito do paciente, dieta e observações relativas à colação,
merenda e ceia.
- Cardápios padronizados: Contém anotações a respeito de
todas as dietas normais, brandas, pastosas, semi-líquidas,
líquidas, dietas p/ pediatria e dietas infantis.
- Formulárisos para dietas especiais: É individual. Utilizado
quando a dieta foge aos cardápios padronizados. Dados:
Nome, enfermaria e leito do paciente, dieta especificada
quanto aos alimentos permitidos, qquantidades em gramas e
medidas caseiras.
- Requisição extra: Solicitação ao serviço de produção de dietas
ou pequenas preparações a qualquer hora do dia.
- Suplementação hídrica: Utilizados para pacientes que
necessitam receber maior quantidade de líquidos durante o
dia.
- Hidratação: Utilizada para os pacientes tomarem
medicamentos.
- Solicitação de refeições para pacientes dos Prontos
Atendimentos (Adulto e Infantil): Utilizados para solicitação e
entrega de refeições.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DO
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
VI – ALIMENTOS
O que é Dieta?
- É todo alimento consumido durante o dia.
6.5.1 – PROTEÍNAS
As dietas podem ser modificadas tendo o seu valor protéico aumentado –
hiperproteica – ,diminuído – hipoproteica.
Fontes de proteínas – Leite, ovos queijos, carnes, pescados, miúdos, sopa,
feijão e outras leguminosas.
Dieta Hiperproteica – Aumentamos a quantidade desses alimentos na dieta
ou acrescentamos um suplemento protéico. Ex: sustagem.
Dieta Hipoproteica – Diminuímos a quantidade desses alimentos ; é
determinada pelo nutricionista e não pode ser ultrapassada.
6.5.2 – GLICÍDIOS
As dietas podem ser modificadas tendo seu teor glicídeo aumetado –
Hiperglicídica, diminuído – Hipoglicídica.
Fontes de glicídios – Doces, bolos, sorvetes, arroz, trigo, milho, aveia,
macarrão,etc.
Dieta Hiperglicídica – Aumentamos a quantidade desses alimentos na
dieta.
Dieta Hipoglicídica – A quantidade desses alimentos é determinada pelo
nutricionistsa e não pode ser ultrapassada.
6.5.3 – LIPÍDIOS
As dietas podem ser modificadas tendo seu teor lipídico aumentado –
Hiperlipídica, diminuído – Hipolipídica.
Fontes de Lipídios – manteiga, banha, toucinho, gema de ovo, carnes gordas,
margarina, abacate, azeite, óleo de milho, etc.
6.5.4 – MINERAIS
O tipo de dieta que usamos mais freqüentemente é a dieta Hipossódica.
Todas as preparações são feitas em sal, sendo adicionada à quantidade de sal
recomendada pelo nutricionista na hora das refeições.
Não são usados os alimentos conservado em sal como: Carne seca, lombo,
lingüiça, presunto, queijos, salgados, etc.
- Alimentos permitidos: Carnes magras, limão, caju, chá preto, caldo de arros,
goiaba (sem casca, sem semente), maracujá, banana, maçã, batata, cenoura.
- Alimentos proibidos: banana, maçã, caju, cenoura (cozida), chá preto, batata
inglesa (cozida).
VII – HIGIENE
7.1. – HIGIENE PESSOAL – NORMAS
SEMANALMENTE
- Lavar até o teto com água, detergente e escova, finalizando
com pano e solução de hipoclorito de sódio a 1%.
7.3.3. – Janelas, Portas e Telas
SEMANALMENTE
- Lavar com solução de água e detergente
- Esfregar com escova
- Enxaguar
7.3.4. – Ralos
DIARIAMENTE
- Recolher os resíduos acumulados
- Deixar escoar água limpa no encanamento
- Lavar com água e detergente
- Enxaguar com água clorada
7.3.5. – Bancadas e Mesas de Apoio
- Lavar com água e detergente
- Enxaguar com água abundante
- Aplicar solução de hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos
- Secar com pano limpo e seco
Critérios de Temperatura
Congelados - 18º C
Pescados Até 0º C
Carnes Até +4º C
Lacticínios Até +8º C
Hortifruti Até +10º C
Temperatura de descongelamento +4º C
- Pessoas infectadas.
- Práticas inadequadas de manipulação.
- Saneamento deficiente.
- Ingredientes crus contaminados.
- Limpeza e desinfecção deficiente dos equipamentos.
- Alimentos enlatados.
- Alimentos de fonte insalubre.
- Recipientes tóxicos.
- Alimentos elaborados contaminados.
- Preparação com excessiva antecipação.
- Alimentos deixados à temperatura ambiente.
- Alimentos esfriados em panelas grandes.
- Descongelamento inadequado.
- Preparação de quantidades excessivas.
- Aquecimento ou cocção insuficientes.
- Reaquecimento insuficiente.
- Inadequada conservação à quente.
- Falta de treinamento.
- Alta rotatividade de funcionários na cozinha.
Causas de acidentes:
Atos inseguros
É a maneira como a pessoa se expõe, consciente ou inconscientemente, a
riscos de acidentes. Ex: Colocar as mãos em pontos perigosos, contatos
com facas, fatiador de legumes, tritutrador, etc.
Condições inseguras
Como evitar:
- Organizar o,local de trabalho de forma confortável.
- Utilizar os utensílios adequados ao alimento à ser manuseado
(Ex: faca de pão, faca de carne, etc.)
- Efetuar o trabalho com Atenção (não se distraia).
- Utilizar os EPI’s indicados.
. Quedas:
O que fazer:
- Em caso de queda, comunicar ao nutricionista
- Ir à clínica médica, se for necessário
Como evitar:
- Não deixar ralos abertos ou mal colocados
Queimaduras:
O que fazer:
- Comunicar ao nutricionista
- Ir à clínica médica para fazer curativo
- Em caso grave, onde não há a possibilidade de voltar ao
serviço, o funcionário será dispensado
Como evitar:
- Utilizar equipamentos de acordo com as especificações.
- Não pegar em utensílios e equipamentos quentes
- Ter o máximo de atenção ao manipular utensílios e
equipamentos quentes
- Usar sapato fechado
- Em caso de incêndio, comunicar imediatamente ao
nutricionista.
- Utilizar os EPI’s indicados.
Prevenção:
- Estar sempre atento ao executar suas tarefas
- Usar sapatos anti-derrapantes
- Usar luvas, em caso de necessidade
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de direção executiva, que consiste em estabelecer normas e diretrizes
técnicas e administrativas, planejar programas de trabalho, supervisionar sua
execução e avaliar os resultados obtidos.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução técnica, que consiste em planejar e formular dietas e
cardápios; supervisionar e orientar o preparo, a distribuição e a aceitação das
dietas e avaliar os resultados obtidos; colaborar em programas de educação
alimentar e em programas de pesquisa.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução técnica que consiste em elaborar plano dietético
adequado, mediante a avaliação nutricional do paciente, definindo a
necessidade de Terapia Nutricional, e juntamente com a equipe
multiprofissional estabelecer a terapêutica a ser utilizada.
D. Atribuições
18. Verificar a prescrição médica nos prontuários quanto
à liberação das dietas, e investigação diagnóstica dos
pacientes;
19. Realizar visitas aos pacientes internados procedendo
a anamnese alimentar;
20. Avaliar o estado nutricional dos pacientes por meio
do levantamento da história nutricional, dados
antropométricos, bioquímicos e clínicos;
21. Estabelecer juntamente com a equipe
multiprofissional a terapia nutricional a ser utilizada:
via oral, entereal e/ou parenteral;
22. Calcular as dietas de acordo com a decisão da equipe
multiprofissional levando em consideração a
evolução nutricional, a doença, os exames
laboratoriais, hábitos e tabus alimentares dos
pacientes;
23. Constatar a aceitação das dietas, introduzindo
possíveis modificações, afim de atender solicitações
dos pacientes de acordo com as possibilidades
oferecidas pelo Serviço de Nutrição e Dietética;
24. Proceder a orientação dietética e educação alimentar
aos pacientes internados;
25. Fornecer orientação nutricional de acordo com as
peculiaridades do paciente após alta hospitalar;
26. Checar os mapas de controle do Serviço de Nutrição
e Dietética, quanto às internações, altas e prescrições
dietéticas;
27. Promover treinamento do pessoal em serviço;
28. Prescrever em prontuário do paciente que esteja
recebendo terapia nutricional, as informações da
dietoterapia adotada;
29. Participar e analisar o planejamento de cardápios e
dietas normais, especiais e infantis;
30. Determinar e calcular fórmulas lácteas e não lácteas
destinadas a alimentação infantil, dentro dos
princípios da dietética respeitando as etapas de
crescimento e desenvolvimento da criança
hospitalizada, bem como a promoção da sua saúde;
31. Determinar e calcular fórmulas enterais destinadas
aos pacientes submetidos a terapia nutricional;
32. Participar dos programas de estágio, treinamento e
educação em serviço;
33. Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética
Profissional;
34. Desempenhar tarefas afins.
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução técnica que consiste em elaborar plano dietético
adequado, mediante a avaliação nutricional do paciente, definindo a
necessidade de Terapia Nutricional, e juntamente com a equipe
multiprofissional estabelecer a terapêutica a ser utilizada.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste em colaborar com o
profissional nutricionista nas questões administrativas, preparando o
expediente e mantendo atualizado os arquivos, fichários, estatísticas do
Serviço, formulários de controle de dietas e movimento de refeições.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste no preparo prévio e cocção
dos alimentos por meio de técnicas corretas, afim de torná-los apropriados
para o consumo.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste no preparo prévio dos
alimentos por meio de técnicas corretas, afim de torná-los apropriados para a
cocção.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Trabalho de execução operacional, que consiste em transportar alimentos e
distribuir dietas aos pacientes, funcionários e acompanhantes.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Preparar dentro das normas dietéticas e higiênicas as fórmulas lácteas e não
lácteas destinadas à alimentação infantil e fórmulas enterais destinadas à
Terapia Nutricional obedecendo à prescrição do nutricionista.
D. Atribuições
C. Natureza do Trabalho
Acondicionar dentro das normas estabelecidas pelo Serviço os gêneros
perecíveis, semi-perecíveis e estocáveis, fiscalizando a sua qualidade, prazo de
validade e o movimento destes estoques.
D. Atribuições
Equipamentos e utensílios
Carro de transporte de refeições:
Utilizado para o transporte de legumeiras aos pacientes
Carro de apoio:
Utilizado na distribuição de lanches, recolhimento de água.
Carro de transporte de refeições de pediatria:
Máquina de higienização :
Lavadora de louças e bandejas com aquecimento à vapor, equipada com os
seguintes elementos:
- Termômetros indicadores das temperaturas das águas de lavar
e enxaguar.
- Alavanca externa para abrir e fechar.
- Controle automático,que possibilita a perfeita lavagem e
higienização dos utensílios.
- Duas gavetas para pratos e bandejas e duas gavetas para
copos, xícaras e talheres.
Legumeiras:
Utilizadas para preparações quentes, contendo divisões.
Talheres:
São de aço inoxidável e os pacientes devem receber o jogo completo, de
acordo com a refeição. Devem ser conferidos na bandeja, após cada refeição,
para evitar desvios. No caso do paciente com doenças contagiosas,
são,utilizados os talheres descartáveis.
Garrafas térmicas:
De 5,2 e 1 litros. Deve-se tomar todo o cuidado para não quebrar as
ampolas e não perder as tampas. As do isolamento são identificadas.
Legumeira descartável:
Utilizadas para pacientes com doenças contagiosas e outros fins. Após o
uso é recolhida em sacos plásticos e jogada fora, juntamente com outros
descartáveis.
Marmitex descartáveis:
Utilizados para o porcionamento de grandes refeições do Centro Cirúrgico
e/ou áreas externas do Hospital.
IMPRESSOS
Objetivo:
Organizar e controlar o serviço de produção de refeições e identificar as
refeições oferecidas aos pacientes.
Tipos de impressos:
- Cartão de identificação de dietas: Em papel sulfite, envolto
por plástico azul. Dados: Nome, enfermaria e leito do
paciente, dieta e observações relativas ao desjejum, almoço e
jantar.
- Mapa de distribuição de dietas: Dados: Nome, enfermaria e
leito do paciente, dieta e observações relativas à colação,
merenda e ceia.
- Cardápios padronizados: Contém anotações a respeito de
todas as dietas normais, brandas, pastosas, semi-líquidas,
líquidas, dietas p/ pediatria e dietas infantis.
- Formulárisos para dietas especiais: É individual. Utilizado
quando a dieta foge aos cardápios padronizados. Dados:
Nome, enfermaria e leito do paciente, dieta especificada
quanto aos alimentos permitidos, qquantidades em gramas e
medidas caseiras.
- Requisição extra: Solicitação ao serviço de produção de dietas
ou pequenas preparações a qualquer hora do dia.
- Suplementação hídrica: Utilizados para pacientes que
necessitam receber maior quantidade de líquidos durante o
dia.
- Hidratação: Utilizada para os pacientes tomarem
medicamentos.
- Solicitação de refeições para pacientes dos Prontos
Atendimentos (Adulto e Infantil): Utilizados para solicitação e
entrega de refeições.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA