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Apostila I - Bioquímica III
Apostila I - Bioquímica III
DE GOIÁS – PUCGO
DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA – CBB
APOSTILA I
BIOQUÍMICA III
2009
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SUMÁRIO
1.
Histórico......................................................
...............................................03
2.
Glicólise......................................................
................................................04
3. Ciclo de
Krebs...........................................................
................................08
4. Via das Pentoses-
fosfato.........................................................
...............11
5.
Bibliografia..................................................
................................................14
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HISTÓRICO
Em 1860, Loius Pasteur observou e descreveu o processo de
fermentação como um processo indissoluvelmente ligado às
células vivas.
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então os “osídeos” que serão hidrolisados`a ”oses”, as proteínas a
aminoácidos e os lipídeos a glicerol e ácidos graxos.
GLICÓLISE
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A maioria dos tecidos tem alguma necessidade de glicose,
por esta razão, a glicólise é a principal via do metabolismo da glicose,
ocorrendo no citosol de todas as células. A capacidade da glicólise de
produzir ATP na falta de oxigênio permite que o músculo esquelético
trabalhe em níveis elevados mesmo na falta de oxigênio.
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A membrana celular é impermeável à glicose-6-fosfato, que
pode por isso ser acumulada na célula. A glicose-6-fosfato será
utilizada na síntese do glicogênio (uma forma de armazenamento de
glicose), para produzir outros compostos de carbono na via das
pentoses fosfato, ou degradada para produzir energia - glicólise.
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Estas duas moléculas (dihidroxiacetona fosfatada e
gliceraldeído-3-fosfato) são facilmente interconvertíveis por
isomerização. Portanto, basta uma via metabólica para degradar as
duas. É por esta razão que a glicose-6-P foi isomerizada a frutose-6-P:
Os aldeídos têm potenciais de oxidação-redução bastante baixos A
reação de oxidação do gliceraldeído-3-fosfato pelo NAD + é bastante
espontânea. É uma reação tão exergónica que pode ser usada para
produzir ATP . A produção de ATP é feita em dois passos. No primeiro,
dá-se a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato e a fosforilação do ácido
produzido.
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Devido ao seu elevado potencial de transferência de fosfato, o
fosfoenolpiruvato pode transferir um fosfato o ADP:
Regulação
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CICLO DE KREBS
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O piruvato produzido na glicólise ainda contém bastante poder
redutor .Este poder redutor vai ser aproveitado pela célula no Ciclo
de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico, ocorrendo no interior
mitocondrial. Em primeiro lugar, o piruvato é utilizado para produzir
acetil-CoA, que é uma forma ativada de acetato.
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Tal como o piruvato, o α-cetoglutarato é um α-cetoácido, i.e.,
possui um grupo carbonilo adjacente ao grupo ácido carboxílico. É
portanto de prever que reaja exactamente como o piruvato, i.e., que
a sua descarboxilação forneça energia suficiente para que se forme
uma ligação tioéster com a coenzima A A enzima responsável por
esta reação, a α-cetoglutarato desidrogenase,.
Regulação
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Para realizar o seu anabolismo, a célula não precisa apenas de
energia (ATP): também precisa de poder redutor, sob a forma de
NADPH. O NADPH é produzido durante a oxidação da glicose-6-fosfato
por uma via distinta da glicólise, a via das pentoses-fosfato ou
desvio da hexose-monofosfato. Esta via é muito ativa em tecidos
envolvidos na biossíntese de colesterol e de ácidos gordos (fígado,
tecido adiposo, córtex adrenal, glândulas mamárias). Esta via
também produz ribose-5-P, o açúcar constituinte dos ácidos
nucleicos.
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A descarboxilação do gluconato liberta dois elétrons, que vão
reduzir outra molécula de NADP+. Obtém-se assim um açúcar de 5
carbonos, a ribulose-5-fosfato, que por isomerização é transformado
em ribose-5-P.
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Por transferência de dois carbonos da xilulose-5-P para a
eritrose-4-P, forma-se outra molécula de frutose-6-P e uma molécula
de gliceraldeído-3-P:
Regulação
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O fluxo é determinado pela velocidade da reação da glicose-6-
fosfato-desidrogenase, que é controlada pela
disponibilidade de NADP+.
BIBLIOGRAFIA
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* VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular
e biologia molecular. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 360 p.
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