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SUMÁRIO PÁGINA
1. Diferença entre frase, período e oração e a pontuação 1
2. Diferença entre coordenação e subordinação 12
3. Estrutura básica do período composto por coordenação 13
4. Comentário do autor 31
5. Lista das questões da banca IBFC 33
6. O que devo tomar nota como mais importante? 38
7. Gabarito 42
Olá, pessoal!
Socorro! Ajude-me!
A. ( ) F, V, V, V.
B. ( ) V, F, V, V.
C. ( ) V, V, V, F.
D. ( ) V, V, F, V.
Comentário: Frase nominal é o segmento com sentido completo sem verbo.
Assim, “O silêncio dos inocentes.” é uma frase nominal e devemos considerar
a afirmação como verdadeira (V).
Oração é um segmento com verbo. Como tem sentido completo, é
também um período. Quando o período é constituído de apenas uma oração é
chamado de período simples. Assim, “O homem é produto do meio.” é uma
oração absoluta, ou seja, um período simples. Assim, devemos considerar a
afirmação como verdadeira (V).
Como frase nominal é o segmento com sentido completo sem verbo e o
enunciado “O silêncio vale ouro.” possui o verbo “vale”, é uma frase verbal,
uma oração, um período simples. Assim, devemos considerar a afirmação
como falsa (F).
Como a oração é um segmento com verbo e o segmento “Pedro chegou
motorizado e saiu a pé.” apresenta dois verbos, há orações, portanto, um
período composto. Assim, devemos considerar a afirmação como verdadeira
(V).
Assim, a sequência correta é V, V, F, V
Gabarito: D
Aspas
As aspas são empregadas:
a. Em citações textuais diretas:
O Ministro declarou: “As reformas só trarão benefícios.”
O Deputado indagou: “Quais serão os benefícios?”
Alguém comentou: “Não acredito!”
Em citações indiretas, não há necessidade de aspas, mas podem ser
usadas quando se quer dar destaque a todo o texto, ou a algum termo em
particular:
O Ministro declarou que as reformas só trarão benefícios. (sem nenhuma ênfase ou
destaque)
O ministro declarou que “as reformas só trarão benefícios”. (ênfase nas palavras
usadas pelo Ministro)
d. Para indicar, nas citações, que uma parte da frase ou do texto foi omitida,
recomendando-se neste caso o seu emprego entre colchetes:
“A política de desenvolvimento urbano [...] tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de
seus habitantes.” (CF, art. 182)
CODESP 2012 Agente Comunitário (banca Consulplan)
Fragmento do texto: Um dia passou por ali um pescador com o seu barco.
Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi
pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez
uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus
dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em
suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma pérola, uma linda
pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-
a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz...
Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós,
seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam
a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de
produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos
educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser
sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são
dores na alma.
Assim, vejamos:
Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com
isso, percebemos que temos também um período. Como há vários verbos, há
várias orações em um período composto.
1 2 3
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar
calmo durante a prova ...passará no concurso do TSE.
Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que
as outras (subordinadas) tenham sentido.
Resumindo, entendemos que as orações 1, 2, 3 estão coordenadas
entre si (justapostas, paralelas, enumeradas) e que estas mesmas orações
estão subordinadas em relação à oração 4 (principal).
A oração subordinada se refere a uma oração principal, e a oração
coordenada se liga a outra também coordenada (ou também chamada de
oração inicial).
Veja:
Enumeração de substantivos:
1 Estudo, trabalho e disciplina acompanham o homem moderno.
Enumeração de adjetivos:
2
Achei a pintura clara, intrigante, linda!
Sequência de ações:
3 Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e
voltou para casa.
Você observou o uso das vírgulas nessas estruturas? Poderíamos retirar
a vírgula após os vocábulos “Estudo”, “clara” e “trabalho” (das frases 1, 2 e 3,
respectivamente)? Lógico que não. Mas isso não é novidade, não é?
Todos já sabemos que, quando ocorre uma enumeração, naturalmente
os termos coordenados ficarão separados por vírgula. É natural, também, que
o último dos termos possa ficar separado pela conjunção “e”, para que o leitor
faça a entonação final. Mas isso não é obrigatório, desde que haja uma vírgula
em seu lugar. Veja que, na enumeração dos adjetivos, o autor preferiu não
inserir a conjunção “e”.
Prefeitura de Marilândia - ES 2016 Auxiliar Adm (banca IDECAN)
Gabarito: B
1) Aditivas:
______________________ e ____________________. (aditiva)
oração inicial(ou assindética) oração coordenada sindética
Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso
no nosso esquema do período composto por coordenação. Mas, se o “e” for
substituído por qualquer outra conjunção aditiva, como mostrada acima,
naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos.
Ele não caminha nem corre.
Josefina não trabalha, tampouco estuda.
Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos.
A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:
a) quando o sujeito for diferente:
Ana estudou, e Jucélia trabalhou.
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é
facultativa.
b) quando o sentido for de contraste, oposição:
Estudei muito, e não entendi nada.
Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste
caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode
ser substituída por “mas”. Esta vírgula é considerada obrigatória, mas
podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula.
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter
valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:
Enumeração subjetiva:
_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.
Enumeração objetiva:
_________ , _________ , _________ , _________ , __________ e _________.
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
Vale lembrar que o ponto e vírgula também pode ser usado no lugar da
vírgula quando há enunciados de grande extensão, mesmo sem divisões
internas, como visto anteriormente. Isso torna o texto mais claro ao leitor.
Exemplo:
A rotina dos trabalhos das grandes empresas foca a dinâmica do
processamento com particularidades ainda não plenamente entendidas por
funcionários antigos; essa lógica tem trazido prejuízos àqueles que não se
adaptam ao novo.
UFPB 2016 Administrador (banca IDECAN)
Fragmento do texto: Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer
coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a
frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno
vaso com terra e transplantou para ele a mudinha.
Em “... mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou.”
A partícula “e”, sublinhada nessa estrutura, estabelece entre as orações uma
ideia de
a) oposição.
b) conclusão.
c) acréscimo.
d) proporção.
Comentário: A conjunção “e” nunca poderá ter valor de proporção. Assim, já
eliminamos a alternativa (D). O contexto também não permite o valor de
conclusão.
Vimos que a conjunção “e” possui valor de adição (acréscimo), além de
valor adversativo, o qual transmite contraste.
Assim, nesse contexto, sabemos que houve uma quebra de expectativa,
pois uma pessoa foi atender o telefone e de repente houve falha na
comunicação: a frase não se completou.
Dessa forma, entendemos que a conjunção “e”, além de transmitir a
noção de acréscimo de informação, traduz também um valor adversativo, de
contraste.
Mas a banca quis que você não confundisse contraste com oposição.
Note que o fato de ir atender não é exatamente antagônico, oposto, em
relação ao fato de a frase não se completar. O oposto de atender é não
atender, concorda? O personagem foi atender, mas a frase não se completou.
Se a alternativa apresentasse a palavra “contraste”, esta seria a
resposta correta.
Como ficamos entre oposição e acréscimo, esta última está de acordo
com o contexto, pois a conjunção “e”, além de transmitir acréscimo, traduz
valor de contraste. Assim, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
2) Adversativas:
3) Alternativas:
Exclusão:
João ou Pedro ganhará a presidência do clube. (valor de exclusão)
Um termo exclui o outro automaticamente. Se João ganhar, excluirá
Pedro e vice-versa.
Há outros vocábulos de diferentes classes gramaticais que cumprem
valor conjuntivo indicando alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer,
seja...seja, bem...bem. Eles devem ser duplos e iniciar cada uma das orações
alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons autores
separando orações cujo conectivo é repetido:
Ora narrava, ora comentava.
4) Conclusivas:
______________________, portanto ____________________. (conclusiva)
oração inicial oração coordenada sindética
a) causa.
b) adição.
c) condição.
d) conclusão.
Comentário: A palavra “assim” é um conectivo que traduz um efeito, um
resultado da informação que ela antecede e a anterior. Para confirmar,
podemos até trocar pela conjunção “portanto”. Veja:
“Portanto, é de se esperar que as descobertas dos neurocientistas tenham
um peso cada vez maior nas leis."
Dessa forma, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
5) Explicativas:
______________________, pois ____________________. (explicativa)
oração inicial oração coordenada sindética
(A) um contraste.
(B) uma síntese.
(C) uma ressalva.
(D) um esclarecimento.
(E) uma relativização.
Comentário: Os dois-pontos sinalizam um esclarecimento de tudo ser natural
naquela escola e para isso se usou o fato de as estruturas serem de bambu e
as salas de aulas serem abertas.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Vamos lá?!
d) Apenas I e I
e) Apenas II e III
Comentário: A primeira afirmação está correta. Note que as aspas marcam
que a expressão “de nervoso” é coloquial, isto é, o adjunto adverbial formal
deveria ser “por nervosismo”, “devido ao nervosismo”, haja vista que o núcleo
do adjunto adverbial normalmente é um advérbio ou substantivo, e não um
adjetivo (nervoso). Mas o que importa é que entendemos “de nervoso” como
causa, por isso a primeira afirmação está correta.
A segunda afirmação está errada, pois a conjunção “e” tem valor
adversativo, e não explicativo. Ela poderia ser substituída por “mas”.
A terceira afirmação está errada, pois o período é composto, haja vista
que há dois verbos, por isso há duas orações.
Ora, ao longo do filme, ri repetidamente, e não foi “de nervoso.
Gabarito: A
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Grande abraço!!!
Professor Terror
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