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Modelos compreensivos e
Estratégias de Intervenção
Processo de Luto
Modelos principais
Processo de luto
Fase 1: Negação
Fase 2: Revolta
Fase 5: Aceitação
Características e processo do “luto normal”
Modelos baseados em estádios e tarefas
Designação Caracterização
3º) Fase de Desvinculação Fase que marca uma aparente recuperação e gradual
interesse em actividades sociais e outras.
Características e processo do “luto normal”
Modelos baseados em estádios e tarefas
4º) Fase de Reorganização Fase que marca uma aparente recuperação e gradual
interesse em actividades sociais e outras.
Características e processo do “luto normal”
Modelos baseados em estádios e tarefas
Crí
Críticas à concepç
concepção do luto como uma progressão de fases (de acordo
com Lund,
Lund, 1996):
Pontos-
Pontos-fortes da concepç
concepção do luto como uma progressão de fases (de
acordo com Lund,
Lund, 1996):
STRESS…
Processo dinâmico de transacções mútuas entre os diferentes
ambientes de vida (familiar, profissional, social...) da pessoa, em que se
verifica uma discrepância entre as exigências percebidas e as
competências que julga possuir para as enfrentar.
O stress define-se
na interacção
entre a pessoa e os seus contextos de vida.
Luto : Modelos compreensivos
Modelos baseados nas teorias de stress e coping
Acontecimentos Acontecimentos/perdas
indutores de Perda Oscilação
confronto/evitamento associados à perda nuclear
stress ligados ao
luto
“Processo de luto”
1. Sentimentos de culpa relacionados com outras coisas para além do que fez
ou não fez na altura da morte do ente querido.
2. Pensamentos acerca da morte para além de pensar que era melhor ter sido
ele(a) a morrer ou que devia ter morrido juntamente com o(a) falecido(a).
Critérios para Distúrbio de Luto Traumático (Jacobs, Mazure & Prigerson, 2000)
Critério A
1. O indivíduo experienciou a morte de um outro significativo.
2. A resposta envolve uma preocupação intrusiva e geradora de mal-estar com a
pessoa falecida (e.g., saudades, desejo ou procura).
Critério B
Em resposta à morte, um ou mais dos seguintes sintomas são evidentes e
persistentes:
1. Esforços frequentes para evitar lembrar-se do falecido (e.g., evita pensamentos,
sentimentos, actividades, pessoas, lugares)
2. Sentimentos de inutilidade ou de futilidade acerca do futuro
3. Sensação subjectiva de turpor, desligamento ou ausência de reverberação
emocional
4. O indivíduo sente-se atordoado, confuso ou chocado
5. Dificuldade em aceitar a morte (e.g., não acredita no sucedido)
Luto patológico: questões diagnósticas
Critérios para Distúrbio de Luto Traumático (Jacobs, Mazure & Prigerson, 2000)
Critério B (continuação)
6. Sentimento de que a vida é vazia ou sem sentido
7. Dificuldade em imaginar uma vida preenchida sem o falecido
8. Sentimento de que morreu uma parte de si
9. Visão do mundo alterada (e.g., perde sentido de segurança, confiança ou
controlo)
10. Assume sintomas ou comportamentos prejudiciais da (ou relacionados com a)
pessoa falecida
11. Excesso de irritabilidade, amargura ou raiva relacionadas com a morte
Critério C
A duração do distúrbio (sintomas listados) é de pelo menos dois meses
Critério D
Distúrbio causa dano clinicamente significativo no funcionamento social,
ocupacional ou noutras áreas importantes.
Interacção entre luto e resposta a situações traumáticas
Reexperiência Desrealização
Reexperiência
• pesadelos
• “flash-backs”
INTERACÇÃO • sonhos
• “flash-backs”
(pode intensificar os
sintomas
intersectados) Reacções somáticas
Reacções somáticas
Os aspectos Diminuição do interesse
traumáticos podem
esconder ou Perturbações do sono
Evitamento complicar o processo
de Dificuldades de
Activação luto) concentração
Hipervigilância
Irritabilidade/Raiva
Adaptado de
R. O. Nader (1997)
Luto patológico: diferenças individuais
1
Impacto do acontecimento (traumático ou inesperado vs
. não traumático ou esperado)
3
Forma como decorrem os rituais associados à morte
.
4
Factores de personalidade
.
Luto normal e luto patológico
Tópicos polé
polémicos:
Objectivos:
Estratégias:
Promover o investimento em actividades ocupacionais/laborais — experiência do
prazer e da realização pessoal dissociada da presença do falecido
Promover o investimento relacional com os outros — reconstrução do sentido da
vida; apoio e reforço social; ganhos relacionais independentes da relação com o
falecido
Prevenção da recaída — ligação aos outros, apego excessivo, emaranhamento, eu
sub-desenvolvido
Lidar com ideacção suicida, tentativas de suicídio
Parar com os evitamentos (cognitivos, emocionais e comportamentais)
Exposição em imaginação/Luto guiado
–para promover a síntese emocional e dissociar a memória do afecto
disruptivo associado
Exposição ao vivo
–cemitério, local da morte, locais frequentados pelo falecido… para
promover a aceitação da perda
Luto patológico: Intervenção