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TTO - Separadores
TTO - Separadores
processo.
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Roteiro :
5ª Quais são os principais separadores de diferentes gerações e como estes são controlados?
6ª Como avaliar um circuito de moagem e separação bem como evitar problemas potenciais que afetem
sua eficiência?
Nas fábricas de cimento a maior parte da energia elétrica é utilizada nos sistemas de moagem,
onde é aplicada principalmente nos moinhos de cimentos.
Moinhos de Bolas, que constituem o tipo de moinho mais utilizado para esse propósito,são
normalmente instalados em dois tipos básicos de sistemas:
A diferença mais importante entre estes dois sistemas consiste no uso de um equipamento
denominado “sepador” no sistema de circuito fechado.
Somente o produto muito fino com a qualidade desejada é transportado e estocado no silo. O
produto grosso, entretanto, retorna para a moagem adicional até que atinja a finura projetada.
Além disso, estes dois tipos de circuitos tem uma diferença fundamental, considerando seu
consumo específico de energia, tanto no eixo do motor como na planta. No circuito aberto de moagem é
necessário um tempo de retenção muito maior, de modo a obter a finura desejada na saída d moinho.
Essa é a razão principal pela quel no passado os moinhos de circuito aberto eram instalados com
3 ou até 4 compartimento de moagem. Obviamente, para finuras mais altas (Blaine > 3500cm2/g) este
tempo de maior retenção no interior do moinho, fica diretamente correlacionado com um comsumo
maior de energia de modo a obter a finura projetada e, em consequencia, a qualidade necessária.
Entretando, em circuito fechado, isso porque se processa a classificação do material após a saída
do moinho, o tempo de retenção é muito menor, reduzindo substancialmente o consumo de energia para
obter a mesma finura no mesmo nível de produção em relaçaõ ao circuito aberto.
O gráfico abaixo mostra claramente a diferença entre estes dois tipos de circuito em relação ao
consumo específico de energia.
Até um Blaine de 3200cm2/g os consumos específicos de energia são praticamente iguais nos dois
tipos de sistemas, ou seja cerca de 36 Kwh/t .
Entretando, após este Blaine de 3200cm2/g há uma nítida diferença no consumo específico de
energia entre os dois sistemas de moagem.
Assim, para um Blaine de 4000cm2/g o circuito aberto tem um consumo de cerca de 60 kWh/t
enquanto o circuito fechado tem um consumo de apenas 45 kWh/t.
Além disso, em circuito aberto de moagem o produto de moagem não é muito homogêneo, e,
embora contenha grande porcentagem de partículas com a finura desejada acaba ficando contaminada
com certas quantidades de partículas grossas que prejudicam a qualidade final por sua baixa reatividade
característica.
1º A diferença no consumo de energia entre o circuito aberto de moagem e o circuito fechado é o fator
chave para instalar um novo separador, cujo investimento será pago rapidamente devido à economia
obtida, tanto, ao diminuir o consumo de energia elétrica ( 10% a 15% ) como pelo aumento da
produtividade da produção da planta de moagem ( 15% a 20% ).
Farinha crua para ser “cozida” no interior de um forno de cimento; farinha de carvão para ser
queimado na zona de queima do forno; cimento para reagir com água e produzir argamassa ou betão
(concreto).
Aquelas partículas “grossas” que ainda não apresentam a qualidade necessária ou não reativas
o suficiente retornam ao circuito de moagem.
Do mesmo modo, a massa seca e fluída de material moído, que é constituída por uma mistura de
partículas de diversos tamanhos, sob a ação de uma corrente de ar, criada artificialmente, pode dividir-se
segundo vários tamnhos: as partículas maiores “permanecem” em seu lugar e as restantes, menores, são
transportadas pela corrente de ar a distâncias variadas.
Os fundamentos científicos das leis de queda das partículas sólidas no ar foram estabelecidas
pelo cientista francês Thoulet.
Embora tais ensaios estejam longe das condições reais industriais(classificadores com 1,0mm a
4,0mm de diâmetro), servem como importante ponto de partida para uma investigação teórica para a
separação ao ar.
Destas mesmas investigações tornou-se claro que um determinado volume de ar não pode
arrastar uma quantidade ilimitada de pó e a saturação daquele se produz em pressões relativamente
baxias.
Disto se conclui que o rendimento ds equipamentos de separação a ar está limitado pelo grau
de saturação.
Considerando-se esta análise pode se considerar que uma partícula se encontrará somente sob a
ação da força centrífuga e da pressão dinâmica da corrente de ar ascendente.
A separação ocorre por causa do balanço entre estas forças de arraste da corrente do ar e
centrífuga. A força centrífuga empurra as partículas em direção às paredes internas da caixa do
separador. Ao mesmo tempo, a força promovida pela corrente de ar arrasta as partículas na direção desta
corrente de ar em circulação.
Se a força centrífuga for maior que a força de arraste do ar, a partícula irá colidir com a parede,
deslizará ao longo desta e se tornará um rejeito. Desta forma, o ar em circulação ao retornar terá uma
segunda chance para captar quaisquer finos contido nos rejeitos.
Se a força de arraste da corrente de ar for maior que a força centrífuga a partícula será captada
pela mesma e será separada na zona imediatamente subsequente onde a velocidade do ar é diminuída o
suficiente para permitir a precipitação das partículas finas, enviando-as para sua saída própria.
A corrente de ar se comporta como um vórtice ( também denominado de vortex) que é uma massa de ar
em rotação muito semelhante a um tornado!!!
Como a partícula mais fina passa ao circuito através do vortex do ar, inicia uma trajetória circular
em torno do eixo do separador .
Por outro lado, uma posição mais radial das gelosias cria
um fluxo maior de ar e consequentemente a produção de um
material mais grosso.
No caso de moagem grossa, que é caso da farinha crua, por exemplo, dificilmente se obtém
resultados melhores que 50% a 60% de eficiência.
No caso de moagem fina, que é caso do cimento, por exemplo dificilmente se obtém resultadors
melhores que 30% a 40% de eficiência.
3º Grande quantidade de ultra-finos circulando com a corrente de ar, promovendo deste modo uma
saturação crescente de material fino na fração grossa, especialmente na moagem de cimentos muito
finos.
SEPARADORES CYCLOPOL
2ª ciclones de diâmetro mais adequado à separação de finos, diminuindo muito sua recirculação no
circuito e contaminação nos grossos.
Um separador de segunda geração típico é o Cyclopol da Polysius que pode atingir cerca de 330
t/h para produção de farinha e 260 t/h para cimento.
Provavelmente não há uma razão simples porque o uso de tais equipamentos tornou-se amplamente
difundido, pois esses separadores oferecem várias vantagens combinadas onde uma ou mais razões
podem ser bem aplicadas. Os benefícios principais estão relacionados a seguir:
* a produção do sistema do moinho aumenta de 10 a 30% para moinhos de bolas existentes ou há uma
redução substancial no tamanho de moinhos novos para a produção de cimento comum;
* controle simples da finura do produto através da velocidade do rotor do separador fazendo com que
não seja mais necessário parar o moinho para fazer ajustes no separador quando se muda a finura do
produto; a quantidade produzida de cimentos intermediários é muito menor;
* capacidade para controlar melhor a resistência do cimento e para realçar características como o resíduo
de partículas grossas; variações dessas características são minimizadas com maior segurança na
qualidade do cimento;
* capacidade para fazer cimentos especiais que eram anteriormente muito difíceis, se não impossíveis de
serem obtidos como misturas finas de argamassas, etc;
Os itens anteriores representam muitos benefícios, os quais normalmente não são encontrados
em uma só máquina e, desse modo, sua instalação torna-se e permanece muito atraente para a maioria
dos trabalhos de cimento.
Adicionalmente, essa tecnologia está sendo utilizada em outras operações de moagem como
moinhos verticais de rolos, particularmente em substituição aos separadores estáticos, e moinhos
tubulares em circuito fechado para matérias cruas onde a eficiência também é igualmente importante
para a redução de custos e qualidade do produto.
Quanto mais turbulento este fluxo maior será a ineficiência do processo de separação pela
contaminação de partículas finas nos grossos e de partículas grossas no fluxo de ar que arrasta as
partículas finas.
Entretanto, na câmara de separação dos novos separadores de terceira geração o design próprio
da câmara produz um fluxo aproximadamente laminar da corrente de arraste de ar.
Este design contempla o rotor em gaiola circunvizinhado pela coroa de gelosias fixas cujas aletas
induzem uma distribuição unifome e homogênea da corrente de ar que finalmente resulta em alta
eficácia na separação de grossos e finos em toda extensão da cortina de separação.
Existem dois parâmetros básicos de processo que podem afetar a eficiência de um separador,
além de suas características próprias de projeto. Estes parâmetros são a taxa de alimentação e o fluxo de
ar do separador, sendo ambos relativamente fáceis de corrigir.
Como regra geral estima-se como 2,0 kg.mat./m3 ar a taxa adequada de alimentação ao
separador para um bom efeito de dispersão do material e em conseqüência de classificação.
Em relação ao produto final esta taxa normalmente não deverá exceder a 0,8 kg. mat. / m 3 ar. É
notória a perda acentuada de eficiência do separador quando a taxa de material alimentado ao mesmo
excede à 2,5 kg.mat./m3 ar.
Ar primário, composto por ar ambiente ou ar de ventilação do moinho, penetra por uma gelosia
própria e ar secundário, composto por ar de ventilação de equipamentos auxiliares ou ar ambiente,
penetra também por sua gelosia própria.
A velocidade do rotor pode ser ajustada por meio de um motor de velocidade variável para
permitir o ajuste da finura do material acabado.
Os chutes de alimentação são feitos com chapas resistentes à abrasão. A selagem e as placas de
distribuição de material do disco são feitas de elementos fundidos Ni-hard resistentes ao impacto e a
abrasão.
1º separação
2º dispersão.
A parte superior de separação é feita por uma caixa do separador que repousa sobre consolas de
apoio. Essa caixa contém um rotor em gaiola, provido de aletas verticais, disposto ao centro de uma coroa
de gelosias fixas verticais. As gelosias fixas repartem o ar regularmente sobre todo o rotor.
Arremessadas pela força centrífuga do rotor contra a coroa de gelosias fixas, as partículas
grossas finalmente caem no cone inferior em direção à saída de grossos.
Um separador deve operar com uma taxa máxima de fluxo de ar para poder obter sua
capacidade máxima de classificação, pois somente assim obtém-se uma dispersão ótima das partículas no
fluxo de ar.
Desta forma instala-se na parte superior da caixa de separação um sistema especial de selagem
de modo a evitar ao máximo possíveis fuga de ar desta zona de classificação de partículas grossas e finas.
- Na saída do cone, uma válvula, carregada por contra-peso e mola, atua como
eclusa de ar. A saída para os finos está situada no topo da caixa do separador.
Após ser arrastado através da coroa de gelosias fixas o ar flui pela zona de
classificação arrastando o material fino através das aletas do rotor em gaiola.
Este duto pode ser projetado para deixar o separador tanto por cima
Os gases de ventilação do moinho também podem ser exauridos através do próprio separador
(single pass system) nos dois tipos de sistemas (Sistema com Ciclone e Sistema com Ventilação Total)
eliminando desta forma um filtro e um ventilador.
O ponto chave para se obter uma classificação perfeita é fazer com que as partículas fiquem
dispersas no vortex do ar de modo que as forças centrífugas e de arraste do ar possam interagir
eficazmente executando a função de classificação no interior do separador.
A quantidade de partículas na zona de classificação torna-se tão grande que elas começam a
interferir entre si impactando drasticamente o processo de classificação.
Esta é a razão principal pela qual o separador que opera em taxa máxima de fluxo de ar termina
por render a capacidade máxima de classificação, pois obtém-se o máximo de dispersão das partículas no
fluxo de ar.
Esta carga (2.0 kg/m3.ar) é a razão entre a massa de material ou produto alimentado ao
separador e o volume do fluxo de ar de separação, sendo este medido na saída do separador.
Assim existem apenas dois parâmetros de processo que podem afetar a eficiência de um
separador, além de seu projeto próprio:
2º O fluxo de ar.
Uma Curva de Tromp irá normalmente revelar se estes problemas existem. Se o fluxo de ar for
muito baixo ou a taxa de alimentação for muito alta a curva de Tromp, deve, necessariamente, apresentar
um by-pass substancialmente maior que o valor normal de um separador de alta eficiência (3 a 5%)
Se estas condições são atingidas (by-pass alto, Blaine dos grossos elevado, etc) será necessário
que determinemos se a taxa de material alimentado ao separador é muito alta ou se o fluxo de ar através
do mesmo é muito baixo.
Se o fluxo de ar, após convenientemente medido no campo, apresentar-se muito baixo será
necessário reduzir a pressão estática, que também deve estar muito alta, abrindo a entrada de ar ao
separador através de suas gelosias de ar fresco ou reduzindo a ventilação do moinho quando este estiver
ligado ao circuíto do separador.
Se, no entanto, o fluxo de ar é baixo porque a gelosia do ventilador está parcialmente fechada
ou o ventilador é operado em baixa rotação bastará abrir sua gelosia ou aumentar sua rotação.