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Manual de Coleta de Material Biologico 2014.2015 PDF
Manual de Coleta de Material Biologico 2014.2015 PDF
II
7.3. Cultura de aeróbio, fungos e micobactéria ................................................................. 30
7.3.1. Crianças ............................................................................................................ 30
7.3.2. Adultos .............................................................................................................. 30
7.3.3. Crianças e adultos ............................................................................................ 30
8. Coleta de sangue para Teste de Tolerância Oral à Glicose e outras Provas
Funcionais ........................................................................................................................ 30
8.1. Passo a passo da coleta de Teste de Tolerância Oral à Glicose ............................... 31
8.2. Passo a passo da coleta de Provas Funcionais ......................................................... 32
9. Coleta de Testes de Coagulação .................................................................................... 33
9.1. Comentários sobre a coleta ........................................................................................ 33
10. Relação de exames conforme tempo de jejum necessário ......................................... 33
10.1. Jejum de 04 horas ................................................................................................... 33
10.2. Jejum de 08 horas ................................................................................................... 35
10.3. Jejum de 12 horas ................................................................................................... 35
10.4. Jejum não necessário .............................................................................................. 35
11. Transporte ........................................................................................................................ 35
12. Fezes ................................................................................................................................. 36
12.1. Protoparasitológico .................................................................................................. 36
12.1.1. Procedimento .................................................................................................... 36
12.2. Cultura para aeróbio e fungos ................................................................................. 37
12.2.1. Orientações necessárias .................................................................................. 37
12.2.2. Procedimento ................................................................................................... 38
12.3. Pesquisa de sangue oculto ...................................................................................... 38
12.3.1. Preparo do paciente .......................................................................................... 38
12.3.2. Restrições à pesquisa de sangue oculto ......................................................... 38
12.4. Pesquisa de Clostridium difficile, Cryptosporidium sp e Isospora ........................... 39
12.4.1. Procedimento ................................................................................................... 39
13. Material genital ................................................................................................................. 39
13.1. Secreção vaginal ..................................................................................................... 39
13.1.1. Orientações necessárias .................................................................................. 39
13.1.2. Procedimento ................................................................................................... 39
13.2. Secreção endocervical ............................................................................................ 40
13.2.1. Procedimento .................................................................................................... 40
13.3. Secreção uretral ....................................................................................................... 40
13.3.1. Orientações necessárias .................................................................................. 40
13.3.2. Procedimento ................................................................................................... 41
13.4. Esperma ................................................................................................................... 42
13.4.1. Orientações necessárias .................................................................................. 42
13.4.2. Procedimento .................................................................................................... 42
13.5. Swab retal ................................................................................................................ 42
13.5.1. Procedimento ................................................................................................... 42
14. Trato urinário .................................................................................................................... 43
14.1. Orientações necessárias ......................................................................................... 43
14.2. Procedimento ........................................................................................................... 43
14.2.1. Crianças ............................................................................................................ 43
14.2.2. Adultos (sexo feminino) ................................................................................... 43
14.2.3. Adultos (sexo masculino) ................................................................................. 44
14.2.4. Coleta de urina de pacientes com sonda vesical de demora .......................... 44
15. Trato respiratório inferior ................................................................................................ 44
15.1. Escarro ..................................................................................................................... 44
III
15.1.1. Orientações necessárias ................................................................................. 44
15.1.2. Procedimento ................................................................................................... 45
15.2. Aspirado traqueal ..................................................................................................... 45
15.2.1. Procedimento .................................................................................................... 45
15.3. Lavado bronco-alveolar (BAL) ................................................................................. 45
15.3.1. Procedimento .................................................................................................... 45
16. Trato respiratório superior .............................................................................................. 46
16.1. Orofaringe ................................................................................................................ 45
16.1.1. Procedimento .................................................................................................... 46
16.2. Swab nasal .............................................................................................................. 46
16.2.1. Procedimento .................................................................................................... 46
17. Ocular ............................................................................................................................... 47
17.1. Procedimento ........................................................................................................... 47
18. Secreção de pele, escara, fístula, abscesso e exudatos .............................................. 47
18.1. Orientações necessárias ......................................................................................... 47
18.2. Procedimento ........................................................................................................... 48
19. Conduto auditivo externo e médio ................................................................................. 48
19.1. Orientações necessárias ......................................................................................... 48
19.2. Procedimento ........................................................................................................... 48
20. Ponta de cateter intravascular ........................................................................................ 49
20.1. Procedimento ........................................................................................................... 49
21. Fluídos orgânicos (Líquidos: pleural, peritoneal, pericárdico, biliar, sinovial e
outros) ............................................................................................................................... 50
21.1. Procedimento ........................................................................................................... 50
22. Líquor ............................................................................................................................... 50
22.1. Procedimento ........................................................................................................... 50
23. Micológico direto e cultura para fungos de unhas e lesões superficiais (pele, pêlo
e couro cabeludo) ............................................................................................................ 50
23.1. Lesões superficiais .................................................................................................. 50
23.1.1. Procedimento .................................................................................................... 50
23.2. Amostras do couro cabeludo ................................................................................... 51
23.2.1. Procedimento .................................................................................................... 51
23.3. Coleta de unha ........................................................................................................ 51
23.3.1. Procedimento .................................................................................................... 51
23.3.2. Onicomicoses causadas por dermatófitos ........................................................ 52
23.3.2.1. Onicomicoses subunguealdistal/lateral ................................................. 52
23.3.2.2. Onicomicoses subungueal proximal ...................................................... 52
23.3.2.3. Onicomicoses subungueal branca ........................................................ 53
23.3.2.4. Onicomicoses distrófica total ................................................................. 53
23.3.3. Onicomicoses causadas por Cândida spp ....................................................... 54
23.3.3.1. Paroníquia ............................................................................................. 54
23.3.3.2. Oniquia .................................................................................................. 54
23.4. Orientações geral para todas as coletas ................................................................. 54
24. Siglas e abreviaturas ....................................................................................................... 54
25. Referências bibliográficas .............................................................................................. 55
IV
A fase pré-analítica é responsável por 70% dos erros ocorridos no laboratório, ela engloba a
indicação do exame, redação da solicitação, leitura e interpretação da solicitação, transmissão de
eventuais instruções de preparo do paciente, avaliação do atendimento às instruções previamente
transmitidas e procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preservação da amostra
biológica até o momento da efetiva realização do exame.
1.2. Gênero:
Além das diferenças hormonais específicas e características de cada sexo, alguns outros
parâmetros sangüíneos e urinários se apresentam em concentrações significativamente
distintas entre homens e mulheres, em decorrência das diferenças metabólicas e da
massa muscular, entre outros fatores. Em geral, os intervalos de referência para estes
parâmetros são específicos para cada gênero.
1.3. Idade:
Alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica dependente da idade do
indivíduo. Esta dependência é resultante de diversos fatores, como maturidade funcional
dos órgãos e sistemas, conteúdo hídrico e massa corporal. Em situações específicas, até
os intervalos de referência devem considerar essas diferenças.
1.4. Posição:
Mudança rápida na postura corporal pode causar variações na concentração de alguns
componentes séricos. Quando o indivíduo se move da posição supina para a posição
ereta, por exemplo, ocorre um afluxo de água e substâncias filtráveis do espaço
intravascular para o intersticial. Substâncias não filtráveis, tais como as proteínas de alto
peso molecular e os elementos celulares terão sua concentração relativamente elevada
até que o equilíbrio hídrico se restabeleça.
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1.5. Atividade física:
O esforço físico pode causar aumento da atividade sérica de algumas enzimas, como a
creatinoquinase, a aldolase e a aspartato aminotransferase, pelo aumento da liberação
celular. Esse aumento pode persistir por 12 a 24 horas após a realização de um exercício.
Alterações significativas no grau de atividade física, como ocorrem, por exemplo, nos
primeiros dias de uma internação hospitalar ou de imobilização, causam variações
importantes na concentração de alguns parâmetros sangüíneos. Após uma coleta de
sangue o intervalo de tempo recomendado para iniciar a prática de um exercício físico ou
retornar as atividades habituais, é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado
individualmente, ficando a decisão final para o próprio paciente, ou a critério e orientação
médica. A ingestão de alimentos é necessária para encerrar o estado de jejum, antes da
prática esportiva, sob o risco de hipoglicemia durante esta atividade.
1.6. Jejum:
Habitualmente, é preconizado um período de jejum para a coleta de sangue para exames
laboratoriais. Os estados pós-prandiais, em geral, causam turbidez do soro, o que pode
interferir em algumas metodologias. Nas populações pediátricas e de idosos, o tempo de
jejum deve guardar relação com os intervalos de alimentação. Devem ser evitadas coletas
de sangue após períodos muito prolongados de jejum, acima de 16 horas. O período de
jejum habitual para a coleta de sangue de rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4
horas, para a maioria dos exames e, em situações especiais, tratando-se de crianças na
primeira infância ou lactentes, pode ser de 1 ou 2 horas apenas.
1.7. Dieta:
A dieta a que o indivíduo está submetido, mesmo respeitado o período regulamentar de
jejum, pode interferir na concentração de alguns componentes, na dependência das
características orgânicas do próprio paciente. Alterações bruscas na dieta, como ocorrem,
em geral, nos primeiros dias de uma internação hospitalar, exigem certo tempo para que
alguns parâmetros retornem aos níveis basais. A ingestão de café não é permitida antes
da coleta, a cafeína pode induzir a liberação de epinefrina, que estimula a
neoglicogênese, com conseqüente elevação da glicose no sangue. Além disto, pode
elevar a atividade de renina plasmática e a concentração de catecolaminas.
1.11.Infusão de fármacos:
É importante lembrar que a coleta de sangue deve ser realizada sempre em local distante
da instalação do cateter. Mesmo realizando a coleta em outro local, se possível, deve-se
aguardar pelo menos uma hora após o final da infusão para a realização da coleta.
1.12.Gel separador:
Algumas vezes, o sangue é colhido em tubos contendo uma substância gelatinosa com a
finalidade de funcionar como barreira física entre as hemácias e o plasma ou soro, após a
centrifugação. Este gel é um polímero com densidade específica de 1,040 contendo um
acelerador da coagulação e pode, eventualmente, liberar partículas que interferem com
eletrodos seletivos e membranas de diálise. Em alguns casos, pode causar variação no
volume da amostra e interferir em determinadas dosagens. Considerando que a
composição deste gel varia entre os diferentes fornecedores, é recomendável consultar o
fabricante sobre a existência de estudos bem conduzidos demonstrando ou excluindo
possíveis limitações e interferências.
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1.13.Hemólise:
Hemólise leve tem pouco efeito sobre a maioria dos exames, mas se for de
intensidade significativa causa aumento na atividade plasmática de algumas enzimas,
como aldolase, aspartato aminotransferase, fosfatase alcalina, desidrogenase láctica e
nas dosagens de potássio, magnésio e fosfato e pode ser responsável por resultados
falsamente reduzidos de insulina, dentre outros. Hemólise tem sido definida como a
liberação dos constituintes intracelulares para o plasma ou soro, quando ocorre a
ruptura das células do sangue. Estes componentes podem interferir nos resultados
das dosagens de alguns analitos, é geralmente reconhecida pela aparência
avermelhada do soro ou plasma, após a centrifugação ou sedimentação, causada pela
hemoglobina liberada quando da ruptura dos eritrócitos. Desse modo, a interferência
pode ocorrer mesmo em baixas concentrações de hemoglobina liberada (invisíveis a
olho nu).
No entanto, a hemólise nem sempre se refere à ruptura de hemácias; fatores
interferentes podem também ser originados da lise de plaquetas e granulócitos, que
pode ocorrer, por exemplo, quando o sangue é armazenado em baixa temperatura,
mas não em temperatura de congelamento.
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• Ainda em coletas com seringa, descartar a agulha, passar o sangue
deslizando cuidadosamente pela parede do tubo, cuidando para que não
haja contaminação do bico da seringa com o anticoagulante ou ativador de
coágulo contido no tubo.
• Não executar o procedimento de espetar a agulha no tubo, para
transferência do sangue da seringa para o tubo, porque pode ocorrer à
criação de uma pressão positiva, o que provoca, além da hemólise, o
deslocamento da rolha do tubo, levando à quebra da probe de
equipamentos na área analítica.
1.14.Lipemia:
Também pode interferir na realização de exames que usam metodologias
colorimétricas ou turbidimétricas. A elevação significativa dos níveis de triglicérides
pode ocorrer apenas no período pós-prandial ou de forma contínua, nos pacientes
portadores de algumas dislipidemias e faz com que o aspecto do soro ou do plasma se
altere de límpido para algum grau variado de turbidez, podendo chegar a ser leitoso.
Uma vez que amostras normais colhidas dentro das especificações de jejum
apresentam-se sem turvação, a observação de turbidez tem relevância clínica e deve
ser avaliada e relatada pelo laboratório. Ela pode ser resultado da presença de
hipertrigliceridemia, ou do aumento nos quilomícrons, nas lipoproteínas (VLDL-
colesterol), ou de ambos.
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2.1. Para um paciente adulto e consciente:
Perguntar o nome completo e solicitar o documento de identidade, comparar as
informações do documento com as constantes na requisição de exames.
2.3. Para pacientes muito jovens, inconscientes ou com algum tipo de dificuldade de
comunicação:
O flebotomista deve valer-se de informações de algum acompanhante ou da
enfermagem. Pacientes atendidos no pronto-socorro ou em salas de emergência
podem ser identificados pelo seu nome e número de entrada no cadastro da unidade
de emergência. É indispensável que a identificação possa ser rastreada a qualquer
instante do processo. O material colhido deve ser identificado na presença do paciente.
Recomenda-se que materiais não colhidos no laboratório sejam identificados como
“amostra enviada ao laboratório”, e que o laudo contenha esta informação.
É importante verificar se o paciente está em condições adequadas para a coleta,
especialmente no que se refere ao jejum e ao uso de eventuais medicações. O
paciente não deve suspender os medicamentos antes da coleta de sangue, exceto
quando autorizada pelo médico do paciente. Na monitorizarão de drogas terapêuticas é
importante o laboratório anotar o horário da última dose e registrar esta informação no
laudo.
A ingestão de pequena quantidade de água, antes da coleta, não quebra o jejum.
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· ÁGUA E SABÃO
Fonte: Comissão de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar - SCIH - Hospital São Paulo
· ÁLCOOL GEL
Fonte: Comissão de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar - SCIH - Hospital São Paulo
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imagem ou talv ez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquiv o nov amente. Se talv ez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o
ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente. x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
Já no dorso da mão, o arco venoso dorsal é o mais recomendado por ser mais
calibroso, porém a veia dorsal do metacarpo também poderá ser puncionada.
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Veia do dorso da mão
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aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
Aplicação do torniquete
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• Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo a partir da altura do
ombro.
• Posicionar o torniquete com o laço para cima, a fim de evitar a
contaminação da área de punção.
• Não aplicar o procedimento de “bater na veia com dois dedos”, no momento
de seleção venosa. Este tipo de procedimento provoca hemólise capilar e,
portanto, altera o resultado de certos analitos.
• Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, fazê-lo apenas
por um breve momento, pedindo ao paciente para abrir e fechar a mão.
Localizar a veia e, em seguida, afrouxar o torniquete. Esperar 2 minutos para
usá-lo novamente.
• O torniquete não é recomendado para alguns testes como lactato ou cálcio,
para evitar alteração do resultado.
• Aplicar o torniquete cerca de 8 cm acima do local da punção para evitar a
contaminação do local.
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braços não fornecem o apoio adequado para o braço, nem protegem
pacientes nestes casos.
Recomenda-se que a posição do braço do paciente no descanso da cadeira,
seja inclinado levemente para baixo e estendido, formando uma linha direta
do ombro para o pulso.
O braço deve estar apoiado firmemente pelo descanso e o cotovelo não deve
estar dobrado. Uma leve curva pode ser importante para evitar hiperextensão
do braço.
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Procedimento de Coleta de Sangue a Vácuo:
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aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
10. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que o paciente abra
e feche a mão, faça a escolha da veia a ser puncionada, e afrouxe-o. Esperar 2 minutos
para usá-lo novamente.
11. Fazer a Antissepsia (ver item 3.3).
12. Garrotear o braço do paciente (ver item 4.1.3).
13. Retirar a proteção que recobre a agulha de coletamúltipla de sangue a vácuo.
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necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
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Fonte: Vide Referência Bibliográfica 1
14. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30o, com o bisel da agulha voltado para
cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do
local onde foi feita a Antissepsia).
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23. Orientar o paciente para que não dobre o braço, não carregue peso ou bolsa a tiracolo
no mesmo lado da punção por, no mínimo 1 hora, e não mantenha manga dobrada, que
pode funcionar como torniquete.
24. Verificar se há alguma pendência, fornecendo orientações adicionais ao paciente, se
for necessário.
25. Certificar-se das condições gerais do paciente, perguntando se está em condições de
se locomover sozinho; entregar o comprovante de coleta com data provável do resultado e
liberá-lo.
26. Colocar as amostras em local adequado ou encaminhá-las imediatamente para
processamento em casos indicados (como materiais que necessitem ser mantidos em
gelo, por exemplo) de acordo com o procedimento operacional do laboratório.
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9. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que o paciente abra e
feche a mão, faça a escolha da veia a ser puncionada, e afrouxe-o. Esperar 2 minutos para
usá-lo novamente.
10. Fazer a Antissepsia (ver item 3.3).
11. Garrotear o braço do paciente (ver item 4.1.3).
12. Retirar a proteção da agulha hipodérmica.
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13. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30o, com o bisel da agulha voltado para cima,
se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local
onde foi feita a Antissepsia).
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14.Desgarrotear o braço do paciente assim que o sangue começar a fluir dentro da seringa.
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17. Exercer pressão no local, em geral de 1 a 2 minutos, evitando assim a formação de
hematomas e sangrentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, oriente-o para que
faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar.
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18. Tenha cuidado com a agulha para evitar acidentes perfuro cortantes.
19. Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em recipiente
adequado, sem a utilização das mãos (de acordo com a normatização nacional – não
desconectar a agulha - não reencapar).
20.Abrir a tampa do 1° tubo (ver item 4.6), deixar que o sangue escorra pela sua parede
devagar para evitar hemólise (ver item 1.13).
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necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
21. Fechar o tubo e homogeneizar (ver item 5), invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes de
acordo com o tubo utilizado. O CLSI recomenda que o processo de homogeneização do
sangue ao anticoagulante citrato ocorra num intervalo inferior a 1 minuto, após a finalização da
coleta.
22. Abrir a tampa do 2º tubo (ver item 4.6), e assim sucessivamente até o último tubo, de
acordo com o pedido médico do paciente. Não se esquecer de fazer o processo tubo a tubo,
para evitar a troca de tampa dos tubos (causando erro de diagnóstico). A seqüência a ser
preconizada na transferência do sangue para os tubos, ao utilizar seringa e agulha, deve ser
aquela recomendada pelo CLSI. Este procedimento visa prevenir riscos descontaminação das
amostras. (ver item 4.6).
23.Ao final, descartar a seringa em descartador apropriado para materiais contaminantes.
24. Fazer curativo oclusivo no local da punção.
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Anti ENA Imunoglobulina E (IgE)
Antiestreptolisina O (ASLO) IGF-1 - Somatomedina C
Anti Jo-1 Lítio
Anti-LKM-1 Mononucleose
Anti RNP Quantificação do DNA do vírus Epstein-Barr
Anti Scl-70 Sorologia para HTLV I e II (HTLV I e II)
Anti Sm Teofilina
Anti SSB (La) Testosterona Livre
Beta-2 Microglobulina Tobramicina
C3 Toxoplasmose - Avidez de IgG (soro)
C4 Vitamina A
Carbamazepina Vitamina B12
Cálcio Ionizado
Eletroforese de Proteínas
Imunofixação.
Tubo Gel SST
Chagas
Sorologia para Sífilis
VDRL
Tubo Gel SST
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Eletroforese de Hemoglobinas
Hemoglobina Glicada – HbA1C.
Tubo EDTA
Tubo EDTA
Eritrograma Leucograma
Falcização de Hemácias Pesquisa de Esferócitos
Curva de FragilidadeOsmótica Pesquisa de Hematozoários
Hematócrito (Ht) Plaquetas
Tubo EDTA Hemoglobina (Hb) Reticulócitos
Hemograma Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
Coagulograma Fator IX
Dímero D Fibrinogênio
Fator de Von Wilebrand Tempo de Protrombina (TP)
Fator V Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)
Tubo Citrato Fator VII Titulação do Inibidor do Fator VIII
Fator VIII Titulação do Inibidor do Fator IX
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• Na coleta com seringa e agulha, pelo contato da ponta da seringa com o anticoagulante
ou ativador de coágulo na parede do tubo, quando da dispensação do sangue dentro do
tubo.
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necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
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3. Tubos para soro com Ativador de Coágulo, com ou sem Gel Separador (tampa
vermelha ou amarela).
4. Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de plasma (tampa verde).
5. Tubos com EDTA (tampa roxa).
6. Tubos com fluoreto (tampa cinza).
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4.8. Coleta de sangue em queimados:
Dependendo das condições do paciente queimado, deve-se manter uma via de acesso
preservada para infusão. No caso de coleta de sangue, recomenda-se procurar uma veia
cujo acesso esteja íntegro e facilitado. Esta coleta também requer agulhas de menor
calibre, escalpes e tubos de menor volume.
Em alguns casos, pode-se colher sangue por punção capilar, com lancetas e microtubos.
A imagem não pode ser exibida. Talv ez o computador não tenha memória
suficiente para abrir a imagem ou talv ez ela esteja corrompida. Reinicie o
computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x
v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
Uma inversão é contada após virar o tubo para baixo e retorná-lo à posição inicial, conforme
exemplificado na imagem acima.
27
Nota: O número de inversões pode variar de um fabricante para outro, consulte o fornecedor de
tubos sobre recomendações para homogeneização.
• Não se deve homogeneizar tubos de citrato vigorosamente, sob o risco de ativação plaquetária e
interferência nos testes de coagulação. Quando utilizar tubos de citrato para coleta de sangue a
vácuo com aspiração parcial, uma falsa trombocitopenia pode ser observada. Este fenômeno
pode ocorrer pela ativação plaquetária causada pelo “espaço morto” entre o sangue coletado e a
rolha destes tubos.
• A falha na homogeneização adequada do sangue em tubo com anticoagulante precipita a
formaçãode micro coágulos.
6. Coleta de gasometria:
A coleta de sangue venoso para análise dos gases sangüíneos requer cuidados na escolha do
material adequado a ser utilizado na coleta, na conservação da amostra e transporte imediato ao
laboratório.
A melhor opção está na utilização de seringa previamente preparada com heparina de lítio jateada
na parede, com “balanceamento” de cálcio. O uso de seringa, de preparação “caseira”, utilizando
heparina de sódio líquida é aceitável, porém aumenta a possibilidade de interferência na dosagem
de cálcio iônico, pois existe a possibilidade da heparina ligar-se quimicamente ao cálcio,
resultando em valores falsamente mais baixos do que o real. A introdução do cálcio em
concentração “balanceada”, nas seringas destinadas especificamente para coleta de gasometria e
eletrólitos, tem por finalidade minimizar os efeitos da queda deste íon na amostra. A heparina
líquida, em excesso, pode ainda causar diluição da amostra, resultando valores incompatíveis
com a situação clínica do paciente.
As seringas específicas para a análise de gases sangüíneos, além de eliminarem o risco de
diluição da amostra, asseguram a proporção exata entre volume de sangue e anticoagulante,
evitando assim a formação de micro coágulos que podem produzir resultados errôneos, bem
como obstruir os equipamentos analisadores de gases sangüíneos.O volume de sangue coletado
pode variar de 1 a 3 mL.
Após a obtenção da amostra despreza-se a agulha, esgota-se o ar residual, veda-se a ponta da
seringa com o dispositivo oclusor, e homogeneiza-se suavemente, rolando-a entre as mãos.
O material necessita ser encaminhado de imediato ao laboratório, idealmente não excedendo o
prazo de 15 minutos. O resfriamento do material em gelo auxilia sobremaneira na diminuição da
atividade metabólica dos leucócitos, porém não assegura uma inibição completa. Deve-se evitar o
contato direto da seringa com o gelo, isolando-a com papel, compressa ou similar, visando
prevenir o congelamento da amostra, fato que inviabilizaria sua análise.
A imagem não pode ser exibida. Talv ez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talv ez ela
esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser
necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
7. Coleta de hemocultura:
Para a realização de hemocultura faz-se a coleta e a transferência de sangue para frascos
específicos, contendo meios de cultura próprios para o crescimento de microorganismos. A
qualidade da coleta de sangue é fator limitante.
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A coleta deverá ser realizada preferencialmente por via periférica em membros superiores.
As punções podem ser seqüenciais, exceto se houver recomendação médica específica para
intervalo mínimo entre as punções. Não há diferença de sensibilidade e especificidade entre a
coleta de punção venosa ou arterial.
Com suspeita de infecção da corrente sanguinea, relacionada a dispositivos intravasculares,
recomenda-se a coleta de 1 frasco por via periférica e outro do dispositivo suspeito do local da
infecção.
Ao se coletar na ascensão da temperatura há chance de se obter um maior número de bactérias
ou fungos viáveis. A coleta não deve ser realizada após o pico febril.
Recomendações:
Se possível, as amostras para hemocultura devem ser obtidas antes da administração de
antimicrobianos sistêmicos. Entretanto, o fato do paciente se encontrar sob
antibióticoterapia, não impede necessariamente a obtenção de amostra, que deve ser
coletada antes da próxima dose do antimicrobiano. Este fato deve ser considerado na
interpretação do resultado.
29
2. Conferir e ordenar todo material a ser usado no paciente;
3. Informá-lo sobre o procedimento;
4. Higienizar as mãos (ver item 3.1);
5. Preparar os frascos de hemocultura. Remover o lacre, limpar a tampa dos frascos
com álcool 70%, deixando o algodão sobre o frasco até o momento da punção;
6. Selecionar o braço no qual será feita a punção;
7. Calçar as luvas (ver item 3.2).
8. Colocar o torniquete (ver item 4.1.3) e selecionar uma veia adequada. Esta área
não deverá mais ser tocada com os dedos;
9. Fazer a antissepsia (ver item 3.3), limpar o local da punção com algodão/gaze
esterilizada contendo álcool 70% friccionando vigorosamente o local da punção por
30 segundos, em movimentos circulares, de dentro para fora, por duas vezes com
algodões/gaze diferentes.
10.Afrouxar o garrote temporariamente;
11.No momento da coleta apertar o garrote. Evitar tocar com os dedos a área já
selecionada. Caso necessitar apalpar novamente, fazer uma antissepsia dos dedos
enluvados com álcool 70% antes do procedimento;
12.Coletar a quantidade de sangue e o número de amostras recomendados de acordo
com as orientações descritas no pedido médico, inocular o volume de sangue no
frasco de hemocultura, sem trocar a agulha;
13.Identificar cada frasco com todas as informações padronizadas (não colocar a
etiqueta sobre o código de barras) e enviar ao laboratório, juntamente com a
solicitação médica devidamente preenchida (nome, RG, idade, data e horário da
coleta);
14.Em caso de coleta com escalpe para coleta de sangue a vácuo, observar a
quantidade de sangue que está fluindo para dentro do frasco de hemocultura,
deixando sempre o frasco na posição vertical e abaixo do local da punção,
permitindo assim uma coleta fechada, sem necessidade de manuseio e
minimizando os riscos de contaminação da amostra;
15.Exercer pressão no local até cessar o sangramento;
16.Em caso de punção difícil, em que o flebotomista perca a veia, e tenha que fazer
nova punção, recomenda-se que todo o procedimento de antissepsia seja refeito.
8. Coleta de sangue para Teste Oral de Tolerância à Glicose e Outras Provas Funcionais:
Provas funcionais são aquelas em que o organismo do paciente é estimulado ou suprimido, de
alguma forma, antes da coleta do exame, por administração endovenosa ou ingestão de
medicamento ou substância, por meio de exercícios ou, até mesmo, permanecendo por um
período em repouso.
Recomenda-se que estes testes tenham acompanhamento médico e que o laboratório disponha
de um local separado para sua realização. Devido à particularidade de se fazer coleta seriada de
30
sangue para as provas funcionais, o uso de escalpe é o mais indicado e, em geral, o ideal é
puncionar uma só vez este paciente.
Materiais Utilizados:
• Seringa descartável de 10,0 mL.
• Solução Fisiológica (ampola de 10,0 mL).
• Tubo para coleta de sangue a vácuo, tampa vermelha, siliconizado de 10.0 mL, ou um tubo de
descarte (ver item 4.6).
• Tubos específicos para as provas a serem testadas.
• Escalpe para coleta múltipla de sangue a vácuo, ou cateter.
• Bandagem oclusiva.
Em coletas de provas funcionais, na maioria das vezes, é necessário manter o acesso venoso do
paciente viável para as coletas seriadas. Isto pode ser feito por meio da injeção de uma solução
de salina no escalpe, para evitar a formação de coágulos no tubo vinílico do escalpe.
31
13. Conectar a seringa de 10,0 mL no adaptador, injetar cuidadosamente a solução
salina até que a extensão do escalpe se apresente limpa (1,0 a 2,0 mL). É importante
ter atenção e cuidado para não injetar a solução na veia do paciente.
14. Administrar via oral o Glutol (300 mL) ao paciente, no caso de crianças com até 42
kg de peso, deve-se administrar 7 mL/kg de peso, crianças acima de 42 kg de peso
administrar o frasco do Glutol. A administração não deve exceder o tempo de 5 (cinco)
minutos.
15. O flebotomista deve marcar o tempo da próxima coleta após o paciente terminar de
ingerir o glutol.
Teste Oral de Tolerância à Glicose : 120 minutos após ingestão completa do Glutol
Curva Glicêmica 3 horas: tempos 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após ingestão
completa do Glutol.
Curva Glicêmica 5 horas: tempos 30, 60, 90, 120, 180, 240 e 300 minutos após
ingestão completa do Glutol.
16. Na próxima coleta, introduzir uma nova seringa e aspirar de 1,0 a 2,0 mL de
sangue, com a finalidade de limpar toda a solução da extensão do escalpe.
17. Realizar uma nova coleta de acordo com o horário.
18. Novamente, injetar cuidadosamente, a solução salina para manutenção (caso seja
necessário) até que a extensão do escalpe se apresente limpa (1,0 a 2,0 mL), tomar
cuidado para não injetar a solução na veia do paciente, proceder assim até o final do
teste.
- É imprescindível que o flebotomista oriente o paciente a importância da sua
permanência no local, ou seja, na sala destinada ao procedimento “CURVAS
GLICÊMICAS”, pois, a sua deambulação ou algum esforço pode ocasionar vômito,
lipotimia (tontura) ou mal estar geral, inutilizando assim o exame.
32
extensão do escalpe se apresente limpa (1 a 2,0 mL), tomar cuidado para não injetar a
solução na veia do paciente.
15. Desconectar e reservar a seringa.
16. Administrar a medicação ou substância específica à prova do paciente e marcar o
tempo.
17. Na próxima coleta, introduzir o tubo siliconizado (ou tubo de descarte, ver item 4.8)
e aspirar de1,0 mL a 2,0 mL de sangue, com a finalidade de limpar a extensão do
escalpe.
18. Inserir o tubo para a 2ª amostra da prova.
19. Novamente, injetar cuidadosamente a solução preparada para manutenção da veia
(quando for o caso) até que a extensão do escalpe se apresente limpa (1 a 2,0 mL),
tomar cuidado para não injetar a solução na veia do paciente, proceder assim até o
final da prova.
20. Tanto a seringa quanto o tubo siliconizado (ou de descarte), devem ser
identificados e colocados numa cuba ou similar. Estes materiais serão descartados ao
final da prova.
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· Albumina · Gama GlutamilTransferase
· Aldolase · Gentamicina
· Alfa-1 Antitripsina · Gonadotrofina Coriônica Humana – Fração
· Alfa-1 Glicoproteína Ácida Beta
· Alfa Fetoproteína · Hepatite A – Imunoglobulina G
· 17-Alfa Hidroxi Progesterona · Hepatite A – Imunoglobulina M
· Amicacina · Hepatite B – Antícorpo Contra Antígeno de
· Amilase Superfície (Anti-HBs)
· Androstenediona · Hepatite B – Antícorpo Contra Antígeno E
· Anticorpos Antiperoxidase (Anti-HBe)
· Anticorpos Antitiroglobulina · Hepatite B – Anticorpos Totais Contra
· Anti DNA nativo (dupla hélice) Antígeno Central (Anti-HBc Total)
· Anti ENA · Hepatite B -Antígeno de Superfície
· Antiestreptolisina O (HBsAg)
· Antígeno Carcino Embrionário · Hepatite C
· Anti-HBc Total – Anticorpos Totais contra · Hepatite C – Teste Confirmatório
Antígeno Central da Hepatite B · Herpes IgG e IgM
· Anti-HBe – Anticorpo contra Antígeno E da · HIV-1 e 2
Hepatite B · Hormônio Folículo Estimulante
· Anti-HBs – Anticorpo contra Antígeno de · Hormônio Luteinizante
Superfícieda Hepatite B · Hormônio Tireoestimulante
· Antígeno Prostático Específico · IGF-1
· Antígeno Prostático Livre · IGF-BP3
· Aspartato Amino Transferase · Imunoglobulina A
· Beta-2 Microglobulina · Imunoglobulina E
· Bicarbonato · Imunoglobulina G
· Bilirrubina Direta · Imunoglobulina M
· Bilirrubina Indireta · Lactato Desidrogenase
· Bilirrubina Total · Leptospirose Imunoglobulina M
· Brucelose · Leptospirose Soroaglutinação Microscópica
· C3 · Lipase
· C4 · Lítio
· CA 125 · Magnésio
· CA 15-3 · Metotrexato
· CA 19-9 · Mononucleose
· Cálcio Ionizado · Potássio
· Cálcio Total · Progesterona
· Carbamazepina · Prolactina
· Chagas · Proteína C Reativa - Ultra Sensível
· Citomegalovírus IgG e IgM · Proteína Total
· Clearence de Creatinina · Proteína Total e Frações
· Cloro · Rubéola Imunoglobulina G
· Colesterol Total · Rubéola Imunoglobulina M
· Cortisol · Sarampo IgG e IgM
· Creatinina · Sódio
· Creatinoquinase · Sorologia para Dengue
· CreatinoquinaseIsoenzima MB · Sorologia para Sífilis
· Dehidroepiandrosterona · Sulfato de Dehidroepiandrosterona
· Digitoxina · T3Livre
· Digoxina · T4 Livre
· Dímero-D · Teofilina
· Eletroforese de Hemoglobina · Testosterona Livre
· Eletroforese de Proteínas · Testosterona Total
· Estradiol · Tobramicina
· Fator Antinúcleo · Toxocara canis
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· Fator de Von Willebrand · Toxoplasmose Imunoglobulina G
· Fator Reumatóide · Toxoplasmose Imunoglobulina M
· Fator V · Transferrina
· Fator VII · Uréia
· Fator VIII · Vancomicina
· Fator IX · Varicella Zoster
· Fenitoína · Vitamina B12
· Fenobarbital · Zinco
· Ferritina
· Ferro
11. Transporte
O material biológico coletado deve ser enviado ao Laboratório Central o mais rápido possível nas maletas
específicas para o transporte de material biológico.
A maleta é de responsabilidade da unidade e deve ser utilizada para uso exclusivo de transporte de material
biológico ao Laboratório Central e deve estar identificada da seguinte forma:
35
A higienização da maleta deve ser feita diariamente, lavando-a interna e externamente com a água e sabão
e posterior desinfecção com álcool 70%.
É proibido afixar adesivos, etiquetas, fotos ou qualquer outro tipo de informação visual nas maletas.
12. Fezes:
12.1. Protoparasitológico:
Para coleta do material, utilizar o PARATEST, um sistema integrado para coleta com
conservante e transporte de material fecal.
O Sistema Paratest, após a adição da amostra biológica (fezes) mantém as formas
parasitárias íntegras e bem preservadas, em temperatura ambiente por, pelo menos,
trinta dias (4 semanas). Recomenda-se que o exame seja feito em até 10 dias após a
adição da amostra fecal no líquido diluente/conservante.
12.1.1. Procedimento:
As instruções para utilização do PARATEST estão inclusas no kit, que é fornecido
pelo laboratório.
Evitar contato com os olhos e nariz. Caso isso ocorra lavar com água
corrente.
36
NÃO É NECESSÁRIO GUARDAR OS TUBOS EM GELADEIRA.
37
12.2.2. Procedimento:
- Coletar as fezes e colocar em um frasco contendo salina glicerinada
tamponada, fornecido pelo laboratório, uma quantidade equivalente a uma
colher de sobremesa. Preferir sempre as porções mucosas e
sanguinolentas.
- Anotar o horário da coleta.
- Se a amostra não for entregue no laboratório em até uma hora após a
coleta, conservar em geladeira a 4ºC, no máximo por um período de 12
horas.
38
12.4. Pesquisa de Clostridium difficile, Cryptosporidium sp e Isospora.
12.4.1. Procedimento:
- Coletar uma pequena porção de fezes frescas em frascos de boca larga com
tampa de rosca;
- Encaminhar ao laboratório no mesmo dia, ou no máximo, no dia seguinte, desde
que conservado em geladeira;
- Não se deve adicionar substâncias conservantes à amostra de fezes.
OBS: A coleta deste material deve ser feita preferencialmente pela manhã,
sem que a paciente tenha feito higiene íntima e que esteja há pelo menos 02
horas sem urinar.
13.1.2. Procedimento:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos.
- Colocar a paciente em posição ginecológica.
- Inserir um espéculo (sem lubrificante) na vagina e retirar o excesso de
muco cervical com um “swab” ou gaze estéril.
Exame a fresco:
- Colher material do canal vaginal com um swab e colocá-lo em um tubo com
1 mL de solução fisiológica estéril, homogeneizar.
Bacterioscopia:
- Colher material do canal vaginal com um swab e fazer um esfregaço de
forma homogênea, rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
A imagem não pode ser exibida. Talv ez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talv ez ela
esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser
necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
39
Cultura de aeróbio e fungos:
- Inserir um swab alginatado estéril no canal vaginal e rodar por alguns
segundos sobre o fundo do saco, retirar e introduzir no meio de transporte
Amies com carvão.
Exame a fresco:
- Colher o material do canal Endocervical com um swab e colocá-lo em um
tubo com 01 mL de solução fisiológica estéril, homogeneizar.
Bacterioscopia:
- Colher material do canal Endocervical com um swab e fazer um esfregaço
de forma homogênea, rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
A imagem não pode ser exibida. Talv ez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talv ez ela esteja corrompida. Reinicie o
computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
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- Não fazer uso de medicamentos tópicos nas 12 horas que antecedem o
exame.
- Estar no mínimo 02 horas sem urinar.
- Informar medicamentos em uso nos últimos 07 dias.
13.3.2. Procedimento:
MULHERES:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos.
- Estimular a eliminação da secreção massageando delicadamente a uretra
contra a superfície púbica através da vagina.
Exame a fresco:
- Colher o material da uretra com swab estéril e colocá-lo em um tubo com
01 mL de solução fisiológica estéril, homogeneizar.
Bacterioscopia:
Colher o material da uretra com um swab estéril e fazer um esfregaço de
forma homogênea, rolando o “swab” sobre a lâmina.
Exemplo:
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computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
HOMENS:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos.
- Fazer higiene da glande 02 vezes com gaze embebida em salina, iniciando
pelo meato e a partir daí abrangendo toda a glande. Em seguida enxugar
com gaze seca estéril.
- Fazer higiene da fossa navicular utilizando 01 swab comum estéril
umedecido com solução fisiológica estéril, desprezar este swab, em seguida
enxugar com outro swab estéril seco.
Exame a fresco:
- Utilizar o mesmo swab que foi colhida a bacterioscopia e colocá-lo em um
tubo com 01 mL de solução fisiológica estéril.
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Bacterioscopia:
- Fazer a expressão do pênis (desde a base), para que a secreção se
exteriorize, com um swab comum estéril realizar a coleta introduzindo-o, se
possível de 2 a 3 cm no canal uretral e fazer um esfregaço de forma
homogênea, rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
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13.4. Esperma:
13.4.1. Orientações necessárias:
O paciente deve estar no mínimo por 48 horas em abstinência sexual.
13.4.2. Procedimento:
Bacterioscopia, cultura de aeróbio, fungos e pesquisa de fungos:
- O material é coletado por processo de masturbação.
- O paciente deve ejacular dentro de um frasco de boca larga e estéril.
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NOTA: Identificar o material com todas as informações padronizadas e enviar
ao laboratório o mais rápido possível juntamente com a solicitação médica
devidamente preenchida.
14.2. Procedimento:
14.2.1. Crianças:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos
- Antissepsia rigorosa prévia dos genitais com água e sabão neutro e posterior
secagem com gaze estéril.
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boca larga estéril e tampa vermelha fornecido pelo laboratório. Não encher o
frasco.
- Fechar bem o coletor e caso haja algum respingo de urina na parte externa
lavar e enxugar o frasco coletor.
45
16. Trato respiratório superior:
16.1. Orofaringe:
16.1.1. Procedimento:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos.
- Solicitar ao paciente que abra bem a boca.
- Instruir o paciente que respire profundamente, abaixar a língua do paciente
com um abaixador de língua.
- Introduzir o swab estéril, fazer esfregaços sobre as amígdalas e faringe
posterior, evitando tocar na língua e na mucosa bucal.
- Procurar o material nas áreas com hiperemia, próximas aos pontos de
supuração ou remover o pus ou a placa, colhendo o material da mucosa abaixo.
Coletar a amostra exatamente na área inflamada, evitando outros sítios na
cavidade oral.
Bacterioscopia:
- Fazer um esfregaço de forma homogênea rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
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computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
Bacterioscopia:
- Fazer um esfregaço de forma homogênea rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
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17. Ocular:
17.1. Procedimento:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos.
- As amostras deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções,
colírios ou outros medicamentos.
- Desprezar a secreção purulenta, fazendo a limpeza do olho com solução fisiológica
estéril.
- Colher o material da parte interna da pálpebra inferior ou do canto interno do olho
usando um swab e fazendo suave rotação no local.
- Usar sempre dois swabs para cada olho.
Bacterioscopia:
- Fazer um esfregaço de forma homogênea rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
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18.2. Procedimento:
- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos.
- As margens e superfície da lesão devem ser limpas com solução fisiológica.
- Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida, utilizando-se,
de preferência, aspirado com seringa e agulha. Quando a punção com agulha não for
possível, aspirar o material somente com seringa tipo insulina.
- Swabs (menos recomendados) serão utilizados quando os procedimentos acima
citados não forem possíveis.
Observações:
- A limpeza da superfície das lesões ou abscessos abertos, antes da coleta do material
é crítica para a interpretação do resultado.
- Não coletar o pus emergente. O material das margens da lesão e a parte mais
profunda do sítio escolhido são mais representativos e possuem maior viabilidade de
microorganismos.
- A cultura de lesões secas e crostas não é recomendada.
- A coleta de ferida de queimadura deve ser realizada após extensa limpeza e
debridamento da lesão. Biópsia de pele é a técnica mais recomendada.
19.2. Procedimento:
Bacterioscopia:
48
- Depois de realizado o procedimento de coleta do material para cultura, com outro
swab coletar o material fazendo rotação no canal auditivo e fazer um esfregaço de
forma homogênea rolando o swab sobre a lâmina.
Exemplo:
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computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente.
20.1. Procedimento:
- Fazer uma rigorosa Antissepsia da pele ao redor do cateter seguindo as normas
preconizadas para a retirada deste.
- Remover o cateter e assepticamente cortar 5 cm da parte mais distal, ou seja, a que
estava mais profundamente introduzida na pele. Não usar tesouras embebidas em
soluções antissépticas.
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NOTA: Identificar o material com todas as informações padronizadas e enviar ao
laboratório o mais rápido possível juntamente com a solicitação médica devidamente
preenchida.
21. Fluídos orgânicos (Líquidos: pleural, peritoneal, pericárdico, biliar, sinovial e outros):
21.1. Procedimento:
- A coleta deve ser realizada por equipe médica especializada.
- Fazer uma rigorosa Antissepsia seguindo as normas preconizadas para o
procedimento de punção
- Obter a amostra através de punção percutânea ou cirúrgica. Quanto maior o volume
da amostra, maior a probabilidade de isolamento do agente etiológico.
22. Líquor:
22.1. Procedimento:
- A coleta deve ser realizada por equipe médica especializada.
- Recomenda-se jejum.
- Após Antissepsia correta da pele realizar a coleta, caso a coleta permita a
disponibilidade de material apenas para um tubo este deve ser estéril e o laboratório de
microbiologia deverá ser o primeiro a manipulá-lo.
23. Micológico direto e cultura para fungos de unhas e lesões superficiais (pele, pêlo e
couro cabeludo):
50
- Limpar a superfície com álcool 70%, água destilada ou soro fisiológico estéril; não
utilizar iodo, pois diminui a microbiota bacteriana e aumenta a sensibilidade do
exame micológico.
- Quando apresentar fissuras ou estiver inflamado usar soro fisiológico estéril, é
necessário para remover bactérias, cremes ou pomadas.
51
- Importante marcar no pedido a características da unha.
52
- Esta é a forma mais rara.
- Inicia-se pela extremidade proximal: observam-se manchas brancas ou
amareladas ao nível da lúnula acometendo toda a unha.
- Adquire depois características da forma subungueal distal.
- Coleta: deve ser transungueal – técnica da janela (Figura A) ou raspando
superficialmente a lâmina ungueal (Figuras B). (vide item 23.3.1).
53
23.3.3. Onicomicoses causadas por Candidaspp:
Existem dois tipos de onicomicoses causadas por Candida spp: mais comum nas
unhas das mãos.
23.3.3.1. Paroníquia:
23.3.3.2. Oníquia:
- Coleta – onde existe uma destruição da lâmina ungueal coleta-se das áreas
escurecidase restos de unhas (Figura B).(vide item 23.3.1)
54
25. Referências Bibliográficas:
1. Comitê de Coleta de Sangue da SBPC/ML e BD Diagnostics – PreanalyticalSistems.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / ML para Coleta de Sangue
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Elaborado por: Antonia Maria de Oliveira Machado, Armando Morales Júnior, Eliete Aguiar de
Miranda Frigatto.
Revisado por: Agda do Carmo Pereira Vinagre Braga, Armando Morales Júnior, Celeste de
Cássia Mendes, Edilson Sant’anna Meira, Eliete Aguiar de Miranda Frigato, Lúcia Kamilla Kun,
Shélica Colonhezi Castro e Tais Francisco Pavanelli.
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