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Pratica 1 Determinacao de Ordem de Reacao e Constante de Velocidade PDF
Pratica 1 Determinacao de Ordem de Reacao e Constante de Velocidade PDF
Presidente Prudente
07/04/2009
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 02
3 PROCEDIMENTOS ................................................................................... 14
3.1 Materiais e Equipamentos .................................................................... 14
3.2 Preparo das soluções ............................................................................. 14
3.3 Medidas de Absorbância ...................................................................... 15
5 CONCLUSÃO ............................................................................................. 29
6 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 30
1. OBJETIVO
O objetivo desse experimento foi determinar a ordem de uma reação bimolecular e sua
respectiva constante de velocidade, através da técnica de fotocolorimétrica.
2. INTRODUÇÃO
Corantes
Incolor Rosa
-
Em valores de pH superiores ou igual a 10, a cor rosa do íon P2 desaparece lentamente
- 3-
devido à reação com OH , promovendo a formação de POH , equação 02.
P(2aq) OH (aq)
POH (3aq) (2)
Rosa Incolor
Espectro Eletromagnético
Espectro Visível
Newton foi o primeiro a reconhecer que a luz branca é constituída por todas as cores do
espectro visível. A experiência consistiu na incidência da luz do Sol (luz branca) em uma das
faces de um prisma de vidro e na face oposta foi possível observar uma faixa de luz com
diferentes cores.
A Figura 5 mostra a faixa de cores observadas quando a luz branca atravessa um prisma.
A percepção visual varia muito de uma espécie animal para a outra. Os cachorros e
gatos, por exemplo, não vêem todas as cores, apenas azul e amarelo, mas de maneira geral,
em preto e branco e numa escala de cinzas. Nós humanos vemos numa faixa que vai do
vermelho ao violeta, passando pelo verde, o amarelo e o azul. As cobras vêem no
infravermelho e as abelhas no ultravioleta, região do espectro que o olho humano é incapaz de
ver. Mesmo entre os humanos pode haver grandes variações. Por isto, os limites do espectro
Cores complementares
Outro fator importante do espectro são as cores complementares, como mostra a Figura
7. Cada cor do espectro apresenta uma cor complementar, ou seja, para cada cor refletida por
uma solução ou objeto a uma cor sendo absorvida. Observando a Figura 10 note que as
tonalidades azuis apresentam as tonalidades vermelhas como cores complementares, ou seja,
quando se reflete o azul se absorve o vermelho.
Espectrofotometria
Espectrofotometria e quantificação
1. A absorção da luz é tanto maior quanto mais concentrada for a solução por ela
atravessada, como esquematiza a Figura 9.
2. A absorção da luz é tanto maior quanto maior for à distância percorrida pelo feixe
luminoso através das amostras, como mostra a Figura 10.
Figura 10 – Relação entre a distância percorrida pelo feixe luminoso e a luz absorvida por uma solução. A
solução da cubeta com 3 cm absorve 3 vezes mais luz que a contida na de 1 cm.
Isso pode ser representado pela Lei de Beer-Lambert, como mostra a equação 3.
Velocidade de reação
aA + bB
cC + dD (4)
Podemos escrever a velocidade como:
d [A] d [B] d [C] d [D]
Velocidade da reação = - = - = = (5)
a dt b dt c dt d dt
Dessa forma, podemos representar a velocidade da reação para os reagentes e
produtos em relação à concentração (molaridade) e o tempo, como mostra a Figura 12.
1 1 Ao
k t A (11)
A Ao 1 Ao k t
Medindo-se, durante um experimento, os valores de A em diferentes instantes t,
obtemos os gráficos esquematicamente representados na Figura 13. A Figura 13 (a) mostra um
típico comportamento de reação de ordem zero. A reação de primeira ordem é apresentada na
Figura 13 (b) e de segunda ordem na Figura 13 (c). Em todos os casos podem-se obter valores
da constante de velocidade, representados por K na Figura 13, da reação através do coeficiente
angular das inclinações. Os coeficientes lineares indicam a ordem de reação.[1-13]
Figura 13 – Variação da concentração do reagente A em função do tempo t para três reações de diferentes
ordens n
Vidrarias e Equipamentos
1 Cubeta de vidro com tampa;
1 Cronômetro;
1 Espectrofotômetro FEMTO – 600 plµs;
1 Pipeta Pauster;
2 Balão volumétrico 50 mL;
2 Pipetas volumétricas 10 mL;
2 Pipetas volumétrica 20 mL;
4 Béqueres de 50 mL.
Reagentes
Cloreto de Sódio P.A (preparo solução a 0,3 mol/L);
Hidróxido de Sódio P. A (preparo solução a 0,3 mol/L);
Solução de Fenolftaleína.
Foi preparado 50 mL de uma solução de NaOH 0,3 mol/L a partir das lentilhas de
NaOH, a massa utilizada foi calculada a partir da relação entre molaridade e número de mols,
como mostra a equações. A Figura 1 mostra o fluxograma para a preparação do NaOH 0,3
mol/L.
nº de mols (n) Massa (m)
M= (12) n= (13)
volume (L) Massa Molar (MM)
Substituindo a equação 13 na equação 12, temos:
m
M= m = M . MM . V (14)
MM . V
Substituindo os valores na equação 14 para NaOH:
m = M . MM . V = 0,3 mol/L . 40,00 g/mol . 0,05 L = 0,6 gramas de NaOH (15)
Balão volumétrico
50 mL
Também foi preparado uma solução de NaCl 0,3 mol/L, seguindo os mesmos cálculos,
utilizando a equação 14. A Figura 15 mostra o fluxograma da preparação do NaCl 0,3 mol/L.
Substituindo os valores na equação 14 para NaCl:
m = M . MM . V = 0,3 mol/L . 58,44 g/mol . 0,05 L = 0,8766 gramas de NaCl (16)
0,8766 g NaCl
Balão volumétrico
50 mL
Espectrofotômetro
Ajuste em 550 nm
Calibração
Absorção nula
Absorção: 0,6 nm
Cronometragem
Absorbância
Figura 17 – Fluxograma das medidas de absorbância para a solução de NaOH a 0,3 mol/L (solução 1) com
fenolftaleína.
Absorção: 0,6 nm
Cronometragem
60 segundos 120 segundos 180 segundos 240 segundos 300 segundos 360 segundos
Absorbância
Figura 18 – Fluxograma das medidas de absorbância para a solução de NaOH a 0,2 mol/L (solução 2) com
adição de fenolftaleína .
Absorção: 0,6 nm
Cronometragem
Absorbância
Figura 19 – Fluxograma das medidas de absorbância para a solução de NaOH a 0,1 mol/L (solução 3) com
adição de fenolftaleína.
Absorção: 0,6 nm
Cronometragem
Absorbância
Figura 20 – Fluxograma das medidas de absorbância para a solução de NaOH a 0,05 mol/L (solução 4) com
adição de fenolftaleína.
H 2 P(aq) + 2 OH-(aq)
P 2-(aq) + 2 H2 O(l)
(16)
sem cor cor rosa
Em valores de pH superiores ou igual a 10, a cor rosa do íon P2- (íon do indicador)
desaparece lentamente devido a reação com OH-, promovendo a formação de POH3-:
P2-(aq) + OH-(aq)
POH3-(aq)
(17)
Rosa sem cor
Com as concentrações de NaOH, calculamos o pH das soluções através da relação
entre pH e pOH, como mostra a equação 18. Todas as soluções apresentaram pH acima de 10
(Tabela 2), dessa forma, todas obedecem a reação descrita acima.
pH + pOH = 14
pH = 14 - pOH (18)
pH = 14 - (- log [OH-])
Dessa forma, a velocidade da reação pode ser descrita em função das concentrações de
P2- e de OH-:
onde K1 = K 2 [OH- ] .
Os dados obtidos para cada concentração de NaOH estão listadas na Tabela 3 a 6 das
quais foram plotados os gráficos para a determinação da ordem de reação (Figura 21 a 24).
-0,3 tg = -K = 0,00586
ln ([Abs]/0,600)
-0,6
-0,9
-1,2
-0,4
tg = - K = 0,00455
ln ([Abs]/0,600)
-0,8
-1,2
-1,6
-2,0
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Tempo (s)
tg = - K = 0,00186
-0,35
ln ([Abs]/0,600)
-0,70
-1,05
-1,40
-4
-0,15
tg = - K = 8,55 x 10
ln ([Abs]/0,600)
-0,30
-0,45
-0,60
Observou-se que todas as constantes de velocidades obtidas através dos cálculos foram
próximas das obtidas graficamente, garantindo a eficiência do método utilizado. Porém para
concentrações baixas de base é aconselhável a utilização do método gráfico, pois para que os
cálculos sejam exatos, mais números significativos devem ser considerados.
Observe que a constante de velocidade aumenta com o aumento da concentração de
NaOH, como mostra a Figura 25, conseqüentemente a constante de velocidade também
aumenta. Analisando a inclinação da reta, podemos concluir que a solução de menor
concentração o consumo de OH- é lento.
-0,35
-0,70
ln ([Abs]/0,600)
-1,05
-1,40
NaOH (0,3 M)
NaOH (0,2 M)
-1,75 NaOH (0,1 M)
NaOH (0,05 M)
60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
Tempo (s)
5. CONCLUSÃO
[1] RUSSELL, J.B. Química Geral. Tradução: Márcia Guekezian et all. 2. ed. São Paulo:
Person Education do Brasil, 1994.
[3] LEVENSPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas. São Paulo: Editora Edgard
Blücher, 2000
[4] Cinética das reações químicas. São Paulo: on line, 2008. Disponível em:
<http://vega.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=227&I
temid=439> Acesso em: 06 abr. 2009.
[8] CORRÊA, M. L.; WALLAU, M.; SCHUCHART. Zeólitas do Tipo Aipo: Síntese,
Caracterização e Propriedades Catalíticas. Química Nova.19, n. 1, p.43-50, 1996.