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Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Como, por
exemplo, uma solução de sal (soluto) dissolvida em água (solvente).
No dia a dia, várias vezes, até sem perceber, realizamos o processo de diluição de
soluções. Por exemplo, a embalagem de produtos de limpeza e higiene doméstica, como
desinfetantes, orienta que eles sejam diluídos antes de sua utilização. Alguns fabricantes
sugerem nos rótulos do produto que ele seja diluído em água na proporção de 1 para 3,
ou seja, para cada parte do produto, devem-se acrescentar 3 partes de água. Isso é feito,
Ci . vi = Cf . vf
Solução inicial:
Ci: 40g/L m1: 40g
vi: 1L
Solução final:
Cf: ?
m1: 40g
vf: 3L
A energia electromagnética é emitida por qualquer corpo que possua temperatura acima
de zero absolutos (0 Kelvin). Assim, todo corpo com temperatura absoluta acima de zero
pode ser considerado como uma fonte de energia electromagnética. O Sol e a Terra são
as duas principais fontes naturais de energia electromagnética utilizadas no
sensoriamento remoto da superfície terrestre
A energia electromagnética não precisa de um meio material para se propagar, sendo
definida como uma energia que se move na forma de ondas electromagnéticas à
velocidade da luz (300.000 km/s). Dado que a velocidade de propagação das ondas
electromagnéticas é directamente proporcional à sua frequência e comprimento de onda,
esta pode ser expressa por:
Onde:
E: campo eléctrico
M: campo magnético
XZ: plano de excitação do campo eléctrico
YZ: plano de excitação do campo magnético
Z: direcção de propagação de onda electromagnética
O espectro Electromagnético
A energia electromagnética pode ser ordenada de maneira contínua em função de seu
comprimento de onda ou de sua frequência, sendo esta disposição denominada de
"espectro electromagnético". Este apresenta subdivisões de acordo com as
características de cada região. Cada subdivisão é função do tipo de processo físico que
dá origem a energia electromagnética, do tipo de interacção que ocorre entre a radiação e
o objecto sobre o qual esta incide e da transparência da atmosfera em relação à radiação
electromagnética.
O espectro electromagnético se estende desde comprimentos de onda muito curtos
associados aos raios cósmicos, até as ondas de rádio de baixa frequência e grandes
comprimentos de onda, como mostra a figura abaixo.
Radiação Gama : é emitida por materiais radioactivos, por ser muito penetrante (alta
energia) tem aplicações em medicina (radioterapia) e em processos industriais
(radiografia industrial).
Ultravioleta (UV): é produzida em grande quantidade pelo Sol, sendo emitida na faixa de
0,003 µm até mais ou menos 0,38 µm.
Infravermelho (IV): é região do espectro que se estende de 0,7 a 1000 µm e costuma ser
dividida em três sub-regiões:
- IV próximo: 0,7 a 1,3 µm
- IV médio: 1,3 a 6 µm
A partir daí, os pesquisadores entendem que a radiação solar possui componentes fora
da parte visível do espectro. Estes estudos foram os precursores de medições
radiométricas e fotográfica da luz, respectivamente. Outra importante contribuição ao
desenvolvimento da espectroscopia encontra-se nas pesquisas do alemão Joseph
Fraunhofer, que ao observar que o espectro do sol, quando suficientemente disperso é
atravessado por um grande número de finas linhas escuras (as chamadas linhas de
Fraunhofer). Fraunhofer elaborou as primeiras normas para comparação de linhas
espectrais obtidas a partir de prismas de vidros diferentes, além de estudar os espectros
das estrelas e dos planetas, usando uma objetiva de telescópio para coletar a luz, dando
com isso origem à ciência da astrofísica.
Apesar de suas realizações, Fraunhofer não entendia a origem das linhas espectrais que
observava. Somente 33 anos após sua morte é que Gustav Kirchhoff estabeleceu que
cada elemento e composto tem seu próprio espectro único, e que, ao estudar o espectro
de uma fonte desconhecida, pode-se determinar sua composição química. Com esses
avanços, espectroscopia se tornou uma verdadeira disciplina científica.
Em 1859, em sua famosa lei, Kirchhoff afirma que a potência emitida e absorvida da luz
num determinado comprimento de onda são as mesmas para todos os corpos à mesma
temperatura. Um gás, por exemplo, que irradia um espectro de linha deve, à mesma
temperatura, absorver as linhas espectrais que irradia. Com isto, Kirchhoff e R. Bunsen
explicam que as linhas de Fraunhofer no espectro do sol ocorrem devido a absorção do
espectro contínuo emitida a partir do interior quente do sol por elementos na superfície
mais fria. Com esta pesquisa, tornou-se possível a análise da atmosfera do Sol.
A transmitância pode ser utilizada para classificar os diferentes tipos atómicos, uma vez
que cada um possui uma capacidade distinta de absorver ou transmitir radiação. Esses
conceitos são a base da espectrometria.
Transmitância, T = P / P0
Transmitância %, %T = 100 T
Absorbância,
A = log10 P0 / P
A = log10 1 / T
A = log10 100 / %T
A = 2 - log10 %T
onde :
Quanto maior for o comprimento atravessado pelo feixe (caminho óptico), maior será a
absorbância, pois o feixe interagirá com mais partículas da substância atenuadora.
Normalmente, utilizam-se cubetas padrão com comprimento interno de 1 cm.
TÉCNICAS IMUNOENSAIO
Os anticorpos também são chamados de imunoglobulinas (Ig) que possuem duas cadeias
“leves” (25 kD) e duas cadeias pesadas (50 kD), as quais são ligadas entre si por pontes
de dissulfeto, formando estrutura simétrica em Y. As cadeias têm sua porção amino
terminal próxima ao topo da estrutura em Y, onde se encontra o sítio determinante do
anticorpo, denominado fragmento Fab 37. As sequências dos aminoácidos neste
fragmento determinam a especificidade do anticorpo e o tipo de imunoglobulina, as quais
são agrupadas em 5 classes principais.
A interacção Ag-Ac é relativamente fraca, envolvendo ligações não covalentes como Wan
der Waals, electrostática, ligação de hidrogênio e ligações hidrofóbicas. Estas interacções
ocorrem a curta distância, de modo que, só moléculas contendo determinante antigênico
ou muito similares (reactividade cruzada) ligam ao sítio antígeno ligante do respectivo
anticorpo.
Interações Antigeno-Anticorpo.
INTERAÇÕES PRIMÁRIAS
Imunoensaios heterogêneos
Estes ensaios são caracterizados pela inércia físico-química do marcador(*), ou seja não
ocorre mudanças significativas no sinal que seria emitido pelo marcador após a
complexação (AcAg* ou Ac*-Ag), fato este que justifica a etapa de separação para
quantificação. Estes imunoensaios são, na maioria, ensaios competitivos.
a) Radioimunoensaios (RIAs)
São em geral, imunoensaios competitivos, em que o nível de analito é extrapolado
na curva de calibração. Os radioligantes são contados em níveis de sensibilidade
da ordem de picogramas. Estes limites de detecção, que chegam até 10-14 M,
dependem directamente da sensibilidade dos isótopos. Entre os mais utilizados
tem-se 125I, 3H e 14C com radioactividades específicas de 2170 Ci/mmol, 29,2
Ci/mmol e 62,4 Ci/mmol, respectivamente. Embora o 125I apresente maior nível
de radioactividade específica, há a desvantagem deste diminuir a similaridade
entre o radioligante e o hapteno a ser analisado. As principais vantagens deste
método são o baixo custo do equipamento utilizado para detecção e a vasta
literatura disponível.
b) Enzima-imunoensaios (EIAs)
Enzimas são os marcadores mais utilizados na actualidade, com as vantagens de
não apresentarem riscos associados à exposição de radioisótopos, bem como
outras como a possibilidade da amplificação catalítica (uma única enzima pode
gerar várias espécies detectáveis) e da associação com outros marcadores, como
por exemplo os quimiluminescentes e fluorescentes, resultando em ensaios de
baixo limite de detecção. O exemplo significativo mais clássico de EIAs
heterogêneos é o ELISA. Este método emprega anticorpos imobilizados em placa
de poliestireno com número variável de poços de ensaio . Este método é realizado
em 8 etapas: 1- activação da placa, 2lavagem, 3- imobilização dos anticorpos, 4-
lavagem, 5- incubação, 6- lavagem, 7- adição de substrato cromogênico e 8-
leitura óptica dos poços. Este sistema de placas possibilita a realização do ensaio
ensaio de maneira com que garanta a uniformidade de todas as etapas tanto para
as amostras e referências, condição essencial para a confiabilidade dos dados.
Outro ponto é que devido a alta sensibilidade do método, o mesmo é feito em
microescala, o que o torna bastante económico dado a reduzida quantidade de
reagentes utilizada, além da rapidez do método. Pode operar de forma competitiva
ou não competitiva. Na versão competitiva, antígenos marcados com enzimas
competem com antígenos livres (analito) por número limitado de anticorpos
imobilizados. Depois do período de incubação (1 a 4 horas) a placa é lavada para
remoção de espécies não ligadas. Em seguida, adiciona-se excesso de substrato
e mede-se a actividade enzimática. Esta será inversamente proporcional à
concentração do analito. Nesta tecnologia, a curva de calibração e a análise
propriamente dita são feitas simultaneamente sob condições padronizadas.
Actualmente utilizam-se, tanto para ensaios competitivos, quanto não competitivos,
sistemas que fazem, além de leituras automatizadas dos diferentes poços,
Métodos Instrumentais Analíticos 1º Ano 2018 António Dikambu 14
diluições em série e réplicas das amostras. Há, ainda, fluoroimunoensaios que
podem ser desenvolvidos independentemente de reacções enzimáticas, para
modelos heterogêneos e homogéneos.
Imunoensaios homogêneos
Imunoensaios homogêneos são menos frequentes que os heterogêneos, pois
requerem interações Ac-Ag* ou Ac*-Ag, que provoquem mudanças significativas de
sinal para o marcador. Enzimas e fluoróforos representam os marcadores mais
comumente utilizados nestes experimentos. A técnica mais utilizada entre os
enzima-imunoensaios homogêneos é o EMIT. Neste ensaio, a actividade da
enzima conjugada ao hapteno é modulada pelo ligante. Fluoroimunoensaios são,
em geral, baseados na transferência de energia de excitação do antígeno ou
hapteno marcado para o anticorpo também marcado. Este efeito resulta em
intensificação da fluorescência e ou pode ter efeito reverso resultando na
supressão da fluorescência no caso de interacção entre espécies marcadas com
espécies não marcadas. Fluoresceína e rodamina são utilizados, respectivamente,
como marcadores doadores e aceptores. De um modo geral, imunoensaios
homogêneos apresentam como vantagens menor número de etapas, o que resulta
em maior precisão e ganho em tempo. Entretanto, enzima-imunoensaios
convencionais, como EMIT, CEDIA (Cloned Enzyme Donor ImmunoAssay), bem
como alguns fluoro-imunoensaios apresentam limitação, quanto à sensibilidade.
Apesar disto, por estes ensaios não requererem etapas de separação, são focos
de intensas investigações. Especialmente o desenvolvimento de imunoensaios
para detecção de analitos como agrotóxicos e fármacos em matrizes complexas
como amostras brutas (ambientais e sangue, entre outras) sem a necessidade de
tratamento da amostra por separação ou lavagens tem sido alvo de muita
investigação.
Citometria de Fluxo
A citometria de fluxo é uma tecnologia que permite análise simultânea e
multiparamétrica de células ou partículas em suspensão, avaliando-as
individualmente. À medida que o fluxo de amostra passa por um ou mais feixes de
luz (gerados por um ou mais lasers), o sistema óptico-eletrônico registra a forma
como as estruturas dispersam a luz do laser incidente e captando as fluorescências
emitidas. Assim, o equipamento obtém informações de diversos parâmetros, como
tamanho relativo, complexidade interna e intensidades de fluorescências de cada
célula ou partícula avaliada.
Aplicações
A técnica da citometria de fluxo vem ganhando cada vez mais importância, tanto
na área clínica, quanto da pesquisa. Qualquer célula ou partícula suspensa em
meio líquido pode ter diversos parâmetros analisados simultâneamente. Conheça
as suas principais aplicações abaixo.
Um agitador
magnético consiste em uma pequena barra magnética (chamada barra de agitação) que
normalmente está coberta por uma capa de plástico (usualmente teflón) e uma placa
debaixo de la que se encontra um imáno rotatório, uma série de electroimanos dispostos
em forma circular a fim de criar um campo magnético rotatório.
Agitador silencioso
e de alta eficiência, ideal para homogeneização de soluções armazenadas em diferentes
tipos de recipientes, tais como, tubos, microtubos e frascos. A velocidade de oscilação é
variável, podendo ser ajustada a diferentes tipos de procedimentos.
Para utilizá-lo, segura-se o pistilo pelo cabo, batendo-o contra o almofariz, até triturar,
amassar ou pulverizar o alimento ou qualquer substância ou corpo a ser transformado.
Alças de Inoculação
Balança (do latim bis - dois e linx - prato) é um instrumento que mede a massa de um
corpo. A unidade usual para massa é o kg, por se tratar de uma unidade do SI. Portanto,
o correcto é dizer que as balanças medem as massas dos corpos e objectos, não o peso
deles.. Contudo, embora a função primária da balança seja medir a massa, há balanças
que, por meio de relações matemáticas simples, podem informar o valor aproximado do
peso de um corpo.
Balão Volumétrica
Becker,
Banho Maria
É usada em evaporação ou secagem e pode ser levada ao fogo sobre tela de amianto.
São colunas de vidro com tamanho variável entre 10 cm e 1,7 metro, dentro das quais
existem tubos em forma reta, espiral ou bolas sequenciais. São utilizados em destilações.
Cadinho ou Crisol
Câmara Nageotte
Centrífugas de Bancada
Contador de Células
Exibição de até 10 pares de números para o teste, registros de contagem com 2 dígitos e
registro totalizador .
Contadores de Colónias
Aplicações:
Cronómetros e Timers
Vidro
Dessecador ou Exsicador
Utilizado no Laboratório de análises clínicas, para Esterilização dos materiais pelo calor
seco.
O Espectrofotômetro modelo
UV-6100S é um modelo avançado de espectrofotômetro UV-Visível com excelente
relação custo benefício. Baseado nas especificações comuns dos modelos visíveis, ele
apresenta suas próprias vantagens.
Espalhador de Células
Sua parede em forma de cone invertido evita que o líquido em seu interior espirre para
fora, e facilita a lavagem com o solvente onde está se processando a titulação.
Funil de Buchner
Recipiente de vidro em forma de pêra, que possui uma torneira. É Utilizado para separar
líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a mistura; a seguir abre-se a torneira deixando
escoar a fase mais densa.
Funil normal
Kitassato
As Lâminas para Microscopia são fabricadas em vidro neutro, com espessura de 1,0-1,2
mm e dimensões de 25,4 x 76,2mm (26 x 76mm). Apresentam-se com bordas lisas ou
foscas, com arestas lapidadas ou não. As lâminas com borda fosca possuem uma área
fosca de, aproximadamente, 20 mm de comprimento, em uma das extremidades, que
facilita a rotulagem. As lâminas com arestas lapidadas são fabricadas utilizando
processos de moagem, que resultam em finas arestas lapidadas de qualidade elevada,
reduzindo riscos de corte e infecções, durante as manipulações laboratoriais. As lâminas
são cortadas à laser, lavadas, seladas à vácuo e embaladas em caixas de papelão, com
50 unidades, intercaladas uma a uma com folhas de papel com tratamento anti-fúngico.
Caixa Plástica com tampa dobradiça com 100 unidades. Pacote à vácuo com 5 caixas
plásticas.
Micropipetadores
Monocanal Multicanal
Placa de Kline
Placa de Kline é o nome dado a placas escavadas, utilizadas para realizar o teste de
VDRL (sigla de “Veneral Disease Research Laboratory”), que é um exame de triagem, no
diagnóstico laboratorial da Sífilis (doença sexualmente transmissível) e Reação Widal.
Placa de petri de vidro com tampa e fundo plano, material vidro Boro, suportam
temperatura de, aproximadamente, 400°C.
Placas para cultura de células com superfície de crescimento tratada para uma ampla
variedade de células. Fabricadas em poliestireno classe médica de alta transparência, são
ideais para análises microscópicas e determinações espectrofotométricas. Apresentam
marcação alfa-numérica para fácil identificação das cavidades, área antiderrapante nas
laterais da base para facilitar manuseio, bordas chanfradas para evitar encaixe incorrecto
das tampas e cavidades com bordas elevadas para evitar contaminação cruzada. Placas
esterilizadas com radiação gama, livres de DNase, RNase e pirogênios.
Deve conter solventes, água ou soluções de sabões e é utilizada para efetuar lavagens de
outras vidrarias.
Pompete
O Pompete, pera, enchedor de pipeta ou pró-pipeta é uma bomba de sucção com três
entradas/saídas de ar.
Pipeta de Pasteur
Ao contrário das outras pipetas, esta pipeta não apresenta um volume determinado.
Possui apenas a abertura inferior para entrada de líquido. Em sua ponta superior, possui
um "balão" que, quando pressionado expele o ar. A ponta inferior é mergulhada no líquido
a transferir e em seguida soltando o balão, o líquido é sugado para a pipeta
As pipetas de Pasteur são utilizadas em casos onde não é necessária grande precisão do
volume transferido.
Usados para segurar e sustentar vidrarias, como balões e condensadores, entre outros.
Swabs
Tubos para centrífuga em vidro borossilicato 3.3, fundo cónico, com borda, sem
tampa.
Tubos Eppendorf
Tripé de ferro
Usado como apoio para tela de amianto e outros objectos a serem aquecidos.
Tela de amianto
Corrosivo
Explosivo
Comburente
Tóxico
Irritante
Nocivo
Mutagénico
T/Xn
Uso obrigatório de luvas: Quando for trabalhar com produtos corrosivos, como ácidos, por
exemplo, o uso de luvas passa a ser obrigatório. Esse equipamento de segurança ainda
protege suas mãos do contato com objetos quentes e vidros quebrados.
Lave as mãos: Este símbolo traduz a necessidade de lavagem das mãos durante o
experimento. Não toque nos olhos, boca e nariz enquanto estiver manuseando produtos
químicos.