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BUDISMO BÁSICO
Os Três Tesouros
Se Budismo não fosse mais que um sistema filosófico e ético, não teria
sobrevivido até nossos dias como a fé de bilhões de pessoas. Estudo profundo
e diligente da filosofia Budista pode fazer um Budologista (Budólogo) e não um
Budista. Hoje, como no tempo de Xaquiamuni Buda, ser Budista significa ter fé
religiosa nos Três Tesouros.
1Extraído do livro “Basic Buddhist Concepts”, publicado pela Kosei Publishing Co. – Tokyo, 1°
Edição 1987.
Kogen Mizuno, Litt. D., especialista em filosofia indiana e reconhecido acadêmico Budista, foi
até recentemente reitor da Universidade Komozawa (Tokyo), onde ensinava Budismo.
Autoridade em textos Páli, publicou vários trabalhos sobre Budismo.
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Essa frase acima pode ser encontrada muitas vezes nas escrituras
primitivas Budistas e significa que, mesmo sem compreensão teórica, a pessoa
que se refugia com pura fé nos Três Tesouros é verdadeiramente Budista.
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precisa ser de excelente qualidade para manter a absoluta fé transmitida por
Buda e pelo Darma.
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A causalidade ocupa uma posição de importância central e é realmente
o núcleo de toda filosofia Budista. Origem Dependente e Budismo são
idênticos. Buda disse: “A pessoa que compreende o Darma compreende
Origem Dependente, e a pessoa que compreende Origem Dependente
compreende o Darma”.
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Antes de entrar em especificidades é essencial explicar o ponto de vista
geral a partir do qual o Buda Darma se desenvolveu. Não é teoria filosófica por
si mesma, mas teoria destinada a servir como base para a prática da fé
religiosa. Budismo chama a tudo que não é relacionado com a prática de
debate vazio (prapancha) e insiste que toda teoria deve ser aplicável à vida
humana, deve aliviar o sofrimento e conduzir os seres humanos na direção
ideal. Ao mesmo tempo, teoria não deve conflitar com fato científico ou justiça
moral, pois corre o risco de se tornar superstição ou doutrina maléfica.
Xaquiamuni Buda dizia freqüentemente que doutrina religiosa não deve ser
apenas verdadeira e correta, mas também deve ser aplicável.
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Isto não quer dizer que a filosofia Budista ignore considerações
ontológicas. Pelo contrário, reconhece existência fenomenal, ou bom senso, e
considera a definição e descrição de tal existência como seu próprio campo de
estudo.
Os selos do Darma
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Claramente as operações da mente são fluídas, e mesmo objetos
aparentemente estáveis - como rochas e árvores - estão constantemente em
mudança. Desde as mínimas partículas físicas até os maiores corpos celestes,
nada deixa de se mover nem por um só instante. As teorias científicas
modernas sobre esta espécie de fluxo tornam mais fácil aceitar hoje, do que no
passado, a idéia de que todas as coisas são impermanentes.
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Budismo ensina a impermanência a fim de transformar sofrimento em
alegria, miséria em felicidade, e o ser comum num sábio, e mostrar que todas
as coisas e todos os seres podem se modificar. Desta forma, oferece
esperança e coragem necessárias para o que possamos viver sem nos
desesperar.
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que se propõe a libertar seres do sofrimento. A humanidade não teria escolha,
só podendo aceitar o que quer que venha a surgir.
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Em termos simples, origem dependente significa que cada efeito tem
uma causa definida e cada causa, um efeito definido. Nada surge por acidente.
Ações não ocorrem por acaso. Apenas quando certas causas e condições
estão presentes pode ser obtido um resultado ou efeito particulares. Isto não
implica, de forma alguma, em uma primeira causa abarcando tudo como
vontade divina, ou um plano pré-ordenado para a vida. Causas e condições
variam numa infinidade de maneiras, para gerar infinitas espécies de
resultados. Mas, para qualquer grupo de causas fixas e condições, o resultado
também é fixo.
Buda viu que essas doutrinas e práticas desafiavam a razão, pois não
se pode demonstrar que a mortificação do corpo seja a causa da iluminação,
que imitar animais seja a causa de renascimento em êxtase, ou que se lavar
num determinado rio seja a causa da purificação espiritual.
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Freqüentemente, textos similares dizem que o olho do Darma consiste
em ser capaz de ver que todas as coisas nascidas de causas e condições
deixam de existir quando essas causas e condições são destruídas. Em
resumo, uma pessoa que tenha obtido esse estágio de compreensão percebe o
princípio de origem dependente, equacionado com o Darma imutável.
Por dizer que toda existência é sofrimento, o Budismo tem sido criticado
como pessimista e tem sido estigmatizado como triste e sobrenatural por
alguns pensadores ocidentais. Tais críticos, entretanto, se equivocam quanto
ao verdadeiro significado de que toda existência é sofrimento e ignoram suas
conexões com o nirvana como tranqüilidade. O Budismo chama a atenção para
as opressões da vida, a fim de lançar o fundamento para a mensagem que há
uma saída. Qualquer pessoa que veja apenas a verdade do sofrimento e deixe
de ver a verdade da extinção do sofrimento perde o ponto completamente.
Quanto mais alto for o ideal de uma pessoa, maior será o seu
desapontamento com as imperfeições, insuficiências e durezas do mundo.
Comparada com as visões de perfeição, a vida é um vale de lágrimas. Mas a
consciência das imperfeições da vida leva seres humanos à espiritualidade
como um caminho para libertação e salvação. Se a vida não tivesse tristeza e
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ansiedade, e fosse apenas repleta de alegria e felicidade, não haveria
necessidade de religião ou fé. Reconhecer os sofrimentos da vida, os pontos
fracos individuais e a dor é ponto de partida para a espiritualidade. A afirmação
de que “toda existência é sofrimento” é o portal da fé Budista e a única visão
possível para o presente não-iluminado de um ser humano não-iluminado.
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Pontos de vista sobre a humanidade e destino
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determinado pela vontade divina. O Bramanismo ortodoxo acreditava que as
divindades criadoras, Brama e Maheshvara, controlam tudo no universo,
incluindo ações e comportamentos humanos. Para obter bênçãos dos deuses
era essencial rezar, fazer sacrifícios e outros atos para propiciar as bênçãos.
Os que seguiam essa forma de pensar matavam outras criaturas a fim de
providenciar os sacrifícios que lhes dariam as bênçãos divinas. Mas, talvez a
maior riqueza da crença em uma divindade com poder onipotente seja o efeito
que tem sobre os esforços humanos de disciplina pessoal e desenvolvimento.
Se tudo está nas mãos dos deuses, tais esforços não levam a nada.
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também mostra a possibilidade de alterar o destino e a personalidade ao
adicionar bom ou mal carma durante a vida.
Todas as doutrinas esboçadas até agora caem bem dentro dos limites
de religião e pensamento Indu ortodoxo.
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O materialista Ajita-Kesakambali também repudiava causa e efeito,
insistindo que seres humanos são constituídos apenas de terra, água, fogo e ar
e desaparecem completamente com a morte, nada deixando para afetar o
Karma. Segundo ele, desde que os elementos que compunham uma vida
revertem ao seu estado original com a morte, é sem sentido falar de bom ou
mal karma de atos compassionados ou maus. Interessante que o materialismo,
exemplificando pelos ensinamentos de Carvaka, ou da escola Lokayata,
continuam a influenciar o pensamento Indu muito depois da Ajita-Kesakambali.
Enquanto rejeitam religião e moralidade, entretanto, os materialistas hindus
usualmente se envolvem em práticas ascéticas de disciplina pessoal, talvez
criticando os religiosos hipócritas que viram à sua volta.
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Do ponto de vista Budista, esta filosofia é sofisticada (Dois dos principais
discípulos de Buda, Shariputra e Maudgalyayana foram seguidores de Sanjaya-
Belatthiputta durante certo tempo, mas ficaram insatisfeitos com seus
ensinamentos e se tornaram discípulos ao ouvir Xaquiamuni Buda. O tio de
Shariputra, conhecido como “o ascético itinerante de longas unhas” se tornou
Budista após ter considerado as contradições das doutrinas céticas que até
então seguia.)
Causação
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Apesar das correspondências entre a lei de origem dependente e a
ciência moderna, o Budismo não trata da ciência e da razão, mas da causa do
sofrimento na vida humana e da maneira de eliminá-lo, tornando possível
atingir um estado ideal.
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A segunda interpretação é encontrada nos ensinamentos dos sutras da
Perfeição da Sabedoria. O Budismo Madhyamika, da Índia, e sua encarnação
chinesa, o San-lun (Três Tratados), e a escola T’ien-t’ai (Tendai), cujas
doutrinas são derivadas do Sutra de Lótus.
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neutra. Os valores pelos quais este tipo de origem dependente é aplicável são
os valores budistas de bem e de mal, pureza e impureza, iluminação e delusão.
E não os limitados valores racionais de verdadeiro ou falso.
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para se explicar o principio Budista de causação. Nos primeiros sutras o
número de elos varia. Às vezes a série é de mais de Doze Elos, em outros
casos dez, nove, oito, sete, ou mesmo dois ou três elos (...). A ênfase principal
é no sofrimento deste mundo e nas razões pelas quais ocorre (...).
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Contato é a função dos órgãos dos sentidos, os seis campos dos sentidos e as
seis consciências, estimulando o “estar ciente de”. Aqui estão inclusas as
condições “claridade” e “proximidade” do objeto que está sendo percebido, e a
direção da atenção em relação a ele. “Contato” envolve um amálgama dos três
elos precedentes da corrente.
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infelicidade. Freqüentemente estas ocorrem parcial ou completamente em
função de acontecimento naturais ou condições sociais.
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mesmo e considerar o bem de todo o corpo social, Não é fácil, mas manter
este objetivo em mente e mover-se nessa direção é o que importa.
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que causam sofrimento. Nirvana não é um conceito para ser pensado e
compreendido intelectualmente, mas a verdadeira realização do estado ideal
em cada pensamento e ação, consumados na perfeita libertação de todos os
obstáculos e impedimentos, sem esforço físico ou mental, e na ação
espontânea e natural da perfeição.
Kai jô e
Preceitos (kai)
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religiosa. Os mais fundamentais são os cinco preceitos para budistas leigos:
não matar, não roubar, não incorrer em atividades sexuais impróprias, não
mentir e não se intoxicar. Estabelecidos positivamente, esses preceitos nos
aconselham a amar e proteger as criaturas vivas, ser generosos, viver de
acordo com a moral sexual, sempre dizer a verdade e ter uma vida livre de
dissipações.
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problemas sociais, financeiros e domésticos. A disciplina mental dos preceitos
tem como objetivo eliminar essas preocupações e criar a base mental de
concentração para a meditação.
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invocação do nome de Buda, e preceitos (Kai) manifestados como
ensinamentos éticos.
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Há muito pouco em relação à segunda categoria de preceitos, aqueles a
serem observados pelos que meditam, já que não há oportunidade de quebrar
os preceitos enquanto se medita. Também, sábios que já se livraram de todas
as ilusões não necessitam de coerção para obedecer aos preceitos, desde que
se tornou impossível para eles desobedecê-los. Para os sábios, obediência é
automática e habitual. Sua fé é completa e estão firmemente estabelecidos no
correto ponto de vista budista do mundo e da humanidade.
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prática de “dhyana”, Zen, meditação budista. O nível da não-forma, sem
nenhuma forma física, é uma condição de profunda calma e puro espírito. Este
nível também pode ser obtido através de “dhyana”, num nível mais adiantado
do que a do mundo da forma.
Desde que essas descrições curtas e formais não podem dar uma clara
explicação dos estados de “dhyana”, devemos nos aprofundar em detalhes
maiores.
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No primeiro estágio o indivíduo está livre de todos os desejos sensuais,
cujos poderes sedutores perturbam a mente e tornam impossível a meditação.
O indivíduo também fica livre de todo o mal. Isto significa que a pessoa
mantém os preceitos, tanto os comandos que libertam ao suprimir o mal, como
as outras várias injunções que discutiremos mais tarde; assim, não faz o mal e
se afasta da ilusão. O meditador ainda está ligado às atividades mentais de
investigação (pensamentos de nível geral) e reflexão (pensamentos de nível
particular). Tais atividades mentais, que correspondem ao pensamento correto
do Caminho Óctuplo, ocorrem num nível superficial da mente e são as fontes
de falar e do agir.
Embora se diga que nesse estado a pessoa obtém a liberação dos cinco
obstáculos, isto não é correto. A liberação total dos cinco obstáculos só pode
ser atingida num nível muito mais alto de sabedoria budista.
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duas características desse estado são: bem-aventurança e concentração. Após
completar o terceiro nível o(a) meditador(a) entra para o seguinte.
Outro “Dhyana”
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Meditação (Jo)
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No “dhyana” de infinidade de consciência o meditador supera a
infinidade do espaço e se concentra na infinidade da consciência. Transcende
o conceito de espaço ilimitado ao meditar no ilimitado da consciência e entra
num estado mental impassível e concentrado.
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religiões pré-budistas da Índia, desde o período védico (1.550-800 AC), ou
mesmo antes, na época pré-histórica.
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Uma descrição formal de meditação pode ser traçada até a época dos
Upanixades, quando era conhecida pelo termo “yoga”. Mais tarde, em época
anterior ao Budismo, o termo “dhyana” foi usado para descrever o mesmo tipo
de meditação. A prática da meditação sentada provavelmente surgiu em
conexão com o desenvolvimento da filosofia dos quatro estágios da vida,
formulada por volta do final do período dos Brahmanas (textos litúrgicos
compostos entre 900 e 700 AC, provavelmente) e dos primeiros Upanixades.
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meditativos, a meditação do vazio e o estado onde nem percepção nem não
percepção persistem, eram a suprema iluminação que ele buscava.
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deitar-se à sombra das árvores ou sentar em meditação esperando a digestão
se completar.
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Meditação Budista
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O primeiro dos métodos ensinados no Abhidarma é considerar o
desprezo por todas as coisas. Este é considerado um bom método para
aqueles que têm caráter voluptuoso, sensual. Tais pessoas devem meditar na
inevitável decomposição do corpo humano. O meditador pode acalmar apetites
físicos compreendendo que a pessoa mais atraente, mais desejada
sexualmente, irá ter seus ossos transformados em pó. Quando isto é realizado,
a concentração se torna possível.
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personalidades e tendências. Purifica a mente e o corpo, remove todas as
obstruções mentais e promove concentração.
Os textos budistas em Páli dão quarenta (às vezes trinta e oito) matérias
nas quais meditar em preparação para os quatro estágios de “dhyana” no
mundo da forma. Essas matérias incluem tanto objetos físicos como conceitos
abstratos. Mesmo que o meditador comece por se concentrar em um objeto
físico à sua frente, assim que seus poderes de concentração aumentam pode
dispensar tal objeto e meditar na imagem mental do objeto. Aqui também,
meditadores devem selecionar o objeto melhor adaptado a sua personalidade e
necessidades espirituais.
Sabedoria (E)
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Quando os preceitos são simplesmente regras a serem seguidas por
pessoas comuns no mundo dos desejos são chamados “preceitos separados
da libertação”.
Desde que perfeita sabedoria é inerente tanto aos mais altos níveis de
preceitos como de meditação não há necessidade de ensiná-la como uma
prática separada ou um tipo de ensinamento separado. Quando o praticante
atinge o estado de sábio iluminado todas as suas práticas de preceitos,
meditação e sabedoria estão perfeitas, completas. Nesse estágio, o
ensinamento triplo está unido e inclui um quarto elemento: fé.
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escolhido, sem dúvida alguma chegam à iluminação completa. Assim ensinam
todas as escolas budistas chinesas e japonesas.
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mundo da não-forma. Esta iluminação pode ser obtida por uma pessoa com
pouca experiência em meditação e ainda vivendo no mundo dos desejos.
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