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UNIVERSIDAD CENTRAL DEL PARAGUAY (UCP)

MEDICINA
WESLEY SILVA DOS SANTOS

ANATOMÍAI
CUELLO

PEDRO JUAN CABALLERO


2018
RESUMEN
1 INTRODUCCIÓN……………………………………………………………………3
2 ESTRUCTURAS DEL CUELLO…………………………………………………..5
3 LIMTES DEL CUELLO……………………………………………………………..5
4 ESPACIOS CUELLO…….…………………………………………………………6
4.1 Fáscias Cervicais.........................................................................................6
4.2 Fáscia Cervical Superficial (FCS)...............................................................6
4.3 Fáscia Cervical Profunda (FCP)..................................................................6
4.2.1 Folheto Superficial ou Envolvente da FCP.............................................6
4.2.2 Folheto Médio, Pré-traqueal ou Visceral da FCP....................................7
4.2.3 Folheto Profundo ou Pré-vertebral da FCP.............................................7
5 ESPAÇOS CERVICAIS.....................................................................................8
5.1 Espaços cervicais Supra-Hioideus.............................................................9
5.1.1 Espaço Mastigador....................................................................................9
5.1.2 Espaço Temporal.......................................................................................9
5.1.3 Espaço Massetérico..................................................................................9
5.1.4 Espaço Pterigoideu...................................................................................9
5.1.5 Espaço Submandibular.............................................................................9
5.1.6 Espaço Sublingual...................................................................................10
5.1.7 Espaço Submaxilar..................................................................................10
5.2 Espaço Parafaríngeo (lateral da faringe ou faringomaxilar)...................10
5.2.1 Espaço Parotídeo.....................................................................................11
5.2.2 Espaço Periamigdalino............................................................................11
5.2.3 Espaço Infra-Hioideu - Espaço Visceral Anterior..................................11
5.3 Espaços Pancervicais.................................................................................11
5.3.1 Espaço Retrofaríngeo (ou Visceral Posterior).......................................11
5.3.2 Espaço Perigoso.......................................................................................12
5.3.3 Espaço Pré-Vertebral................................................................................12
5.3.4 Espaços Carotídeos..................................................................................12
6 ANATOMIA ÁREA TRIANGULA DO PESCOÇO……………………………….13
6.1 Triângulo cervical anterior……………………………………………………..13
6.2 Triângulo submandibular............................................................................13
6.3 O triângulo carotídeo...................................................................................13
6.4 O triângulo muscular ou o triângulo omotraqueal....................................13
6.5 O triângulo submental..................................................................................14
6.6 Triângulo cervical posterior.........................................................................14
6.7Triângulo occipital.........................................................................................14
6.8 Triângulo Subclávio......................................................................................14
7 PRINCIPALES PATOLOGIAS TRATAMIENTO……………………………….…14
7.1 Quistes y fístulas cervicales.........................................................................14
7.1.1 Quiste del conducto tirogloso...................................................................14
7.1.2 Quiste dermoide y epidermoide................................................................15
7.1.3 Quistes y fístulas laterales (branquiales).................................................16
7.1.4 Quiste aurículo-branquial (primera hendidura).......................................16
7.2 Quiste cérvico-branquial de la 2ª hendidura..............................................16
7.3 Infecciones del cuello...................................................................................16
7.3.1 Adenitis inespecífica aguda......................................................................16
7.3.2 Adenitis específica.....................................................................................17
7.4 Infecciones profundas del cuello.................................................................17
7.4.1 Adenoflemón y absceso cervical..............................................................17
7.4.2 Absceso retrofaríngeo...............................................................................18
7.4.3 Absceso laterofaríngeo.............................................................................18
7.5 Tumores cervicales.......................................................................................18
7.5.1 Tumores vasculares...................................................................................18
7.5.2 Hemangioma...............................................................................................18
7.5.3 Linfangioma (higroma quístico)................................................................19
7.5.4 Paraganglioma o Glomus carotídeo (Quemodectoma, Tumor del cuerpo
o.corpúsculo.carotídeo)......................................................................................19
7.5.5 Tumores vasculares malignos..................................................................21
8 CONLUSÃO.......................................................................................................22

REFERÊNCIAS.....................................................................................................23
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1 INTRODUCCIÓN

O pescoço é a região do corpo entre a cabeça e o tórax. É um ponto


de transição entre a cabeça, o tórax e os membros superiores. É o caminho da
passagem de elementos vasculares, viscerais e nervosos.
Sua forma é cilíndrica. Tem uma haste osteoarticular: a coluna cervical.
Seu A morfologia varia com a idade, sexo, obesidade, etc. Sua duração varia de
um indivíduo para outro: 8 cm em homens e 7 cm em mulheres como média.
O pescoço é limitado, superiormente, pela face exocraniana da base do
crânio e, inferiormente, por uma linha paralela à primeira costela.
Porque alberga inúmeras estruturas neuronais, vasculares,
ganglionares, glandulares e do sistema aero digestivo, é de enorme
complexidade anatómica e clínica.
De forma simplificada, divide-se em supra e infra-hióideu em função da
inserção de aponeuroses e músculos no osso hioide que funciona, assim, como
uma âncora.
Para o cirurgião, o pescoço é mais facilmente dividido em triângulos que,
por terem orientação crâniocaudal, não têm tradução imagiológica. Assim, torna-
se fundamental conhecer os espaços cervicais que, por serem tridimensionais,
têm representação imagiológica e clínica, e tomam especial relevo quando
atingidos por patologia.
Dentro estão a laringe e a traquéia e, atrás deles, a parte superior do
esôfago; na frente, essas estruturas e também a glândula tireóide são
protegidos, de cima para baixo, o osso hióide, cartilagem tireóide, cartilagem
cricóide.
Na parte inferior da pele, músculos esterno-mastóide
esternocleidomastóideos, os dois ramos da artéria carótida e veia jugular e
glândula submandibular são observados abaixo da mandíbula. O pescoço
contém sete destes, conhecidos como vértebras cervicais. Eles são as menores
e mais altas vértebras do corpo.
Pelas inúmeras estruturas que o percorrem e pela extrema importância
de cada uma delas, o pescoço é de enorme complexidade anatómica. O seu
estudo anátomo-clínico é exigente e pode ser feito de diversas formas.
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Apesar destas proteções, o pescoço é um dos pontos fracos de


vertebrados, uma vez que, o corte, o animal é morto, não só pela perda de
grandes quantidades de sangue, como principalmente para parar a comunicação
em todo o cérebro e o resto do corpo.
Pendurar é outra maneira de acabar com a vida de um animal, por
sufocamento; essa ação também pode ser feita voluntariamente, como uma
forma de suicídio.
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2 ESTRUCTURAS DEL CUELLO


O pescoço pode ser dividido em quatro regiões principais:

1- Região esternocleidomastóidea: corresponde a área deste músculo. O


ECOM é uma referência importante no pescoço porque divide cada lado do
pescoço em regiões cervicais anterior e posterior.
2- Região cervical posterior: é a região posterior às margens anteriores do
trapézio. A região suboccipital situa-se profundamente à parte superior dessa
região.
3- Região cervical lateral: trígono cervical lateral, que se divide (pelo m.
omohióideo) em trígono occipital (denominado assim porque a artéria occipital
aparece em seu ápice) e trígono omoclavicular ou supraclavicular ou subclávio
(a artéria subclávia aparece profundamente nele).
4- Região cervical anterior: onde localiza-se a maioria das cartilagens da
laringe e da traquéia, o esôfago e a cartilagem da tireóide.

3 LIMTES DEL CUELLO

Limite superior: Borda inferior da mandíbula onde se localiza a glândula


submaxilar, linfonodos submandibulares e submandibulares, veia e artéria facial,
veia intraparotídea concomitante, fáscia intermaxiloparotídea e músculos
estilóides, digástrica e porção mais superior do esternocleidomastóideo.
O limite superior do pescoço corresponderia a uma linha imaginária que
ia do queixo à frente até a protuberância occipital externa por trás. Ao longo de
sua rota, você encontraria os lados, o ângulo da mandíbula e o processo
mastóide do osso temporal atrás da orelha.
Limite posterior: É a confluência dos músculos
esternocleidomastoideo, esplênio da cabeça e escápula do elevador. O ponto de
Erb é o lugar onde o maior nervo atrial aparece no pescoço. Do ponto de Erb
para baixo, forma-se o triângulo supraclavicular, que tem como limites:

1. Adiante o músculo esternocleidomastóideo.

2. Atrás do músculo trapézio, em profundidade, os músculos escalenos e a


bainha vasculonerviosa que fecha o espaço interescalênico anterior.
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3. Do lado de fora, a fáscia cervical superficial. Abaixo do músculo omo-hióideo


e da clavícula.

Limite anterior: É formado pela confluência da fáscia comum ou linha


branca infra-hióidea e a dos músculos pré-laríngeos.

Limite inferior: é formado pela face superior da clavícula, uma linha que
se projeta para a articulação acromioclavicular e outra que une o outro lado com
o processo espinhoso da 7ª vértebra cervical.

4 ESPACIOS CUELLO
Os espaços cervicais são definidos pelas fáscias cervicais, as quais
assentam sobre os músculos e estruturas do pescoço4. São tridimensionais e
virtuais, uma vez que na maioria das vezes só adquirem verdadeiramente
volume na presença de patologia. São de extrema relevância prática e clínica
sobretudo pelas razões que a seguir se listam:
1. São planos naturais de clivagem cirúrgica;
2. Permitem o deslizar das estruturas do pescoço umas sobre as outras com os
movimentos da respiração e os movimentos naturais do corpo;
3. Determinam a direção através da qual uma infeção cervical se propaga;
4. Desviam objetos que penetrem o corpo a baixa velocidade de estruturas vitais;
4.1 Fáscias Cervicais
São compostas por tecido conjuntivo fibroso e definem se duas fáscias
principais: a superficial e a profunda.
4.2 Fáscia Cervical Superficial (FCS)
Estende-se desde a apófise zigomática até ao tórax e axilas, ocupando,
por isso, as regiões anterior e lateral do pescoço. Engloba na sua espessura os
músculos da face e o músculo subcutâneo do pescoço, ou platisma. É separada
da Fáscia cervical profunda por um espaço preenchido por tecido areolar frouxo,
gânglios linfáticos, vasos e nervos, com destaque para a Veia Jugular Externa.
4.3 Fáscia Cervical Profunda (FCP)
Assume-se como a mais importante das duas e é subdivida em 3 outras
fáscias ou lâminas, a saber: superficial, média e profunda.
4.2.1 Folheto Superficial ou Envolvente da FCP
O folheto superficial ou envolvente (FE) da FCP, como o próprio nome
indica, é o mais superficial dos três, e situa-se profundamente em relação à pele
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e ao tecido subcutâneo, inserindo-se superiormente na apófise mastoideia e


protuberância occipital externa, e inferiormente no manúbrio do esterno, na
omoplata e clavícula.
Este folheto superficial envolve todo o pescoço e suas estruturas, e
divide-se para envolver dois músculos e duas glândulas: o
esternocleidomastoideu e o trapézio; a parótida e a submandibular.
Aquando da sua referida inserção no manúbrio esternal, o folheto
envolvente fixa-se não só na face anterior deste mas também na posterior, o que
dá origem a um espaço supraesternal, infra FE, o espaço de Burns e que é
atravessado por vasos anastomóticos.
4.2.2 Folheto Médio, Pré-traqueal ou Visceral da FCP
O folheto Médio (FM) estende-se desde o osso hióide ao tórax,
continuando-se a partir daí pelo pericárdio fibroso. Este folheto é composto por
duas lâminas que tomam o nome de muscular e de visceral. A lâmina muscular
do FM insere-se no hióide e tiróide, superiormente, e inferiormente no esterno e
clavícula, envolvendo os músculos infra-hioideus1 (esterno-hioideu, omo-hioideu
e tiro-hioideu).
A lâmina visceral insere-se antero-superiormente no hióide e na
cartilagem tiroideia, póstero-superiormente estende-se até à base do crânio,
uma vez que se continua pela fáscia bucofaríngea4, e prolonga-se inferiormente
pelo pericárdio fibroso. Esta lâmina forma a parede anterior do espaço
retrofaríngeo que é um dos espaços cervicais descritos adiante.
Lateralmente, ambas as lâminas do folheto pré-traqueal se estendem
contribuindo para a formação das bainhas carotídeas, em conjunto com
extensões fasciais da lâmina alar descrita mais à frente e tecido conjuntivo. As
bainhas carotídeas, por sua vez, estendem-se superiormente até à base do
crânio, mais precisamente ao fóramen jugular, continuando-se inferiormente pela
fáscia do pericárdio e dos grandes vasos.
4.2.3 Folheto Profundo ou Pré-vertebral da FCP
O folheto pré-vertebral (FPV) é o mais profundo dostrês que compõem a
fáscia cervical profunda, e a sua descrição anatómica varia de autor para autor,
sendo apresentada por uns e por outros como possuindo duas lâminas, uma Pré-
vertebral e uma Alar, ou apenas uma a pré-vertebral, quando a lâmina alar é
considerada um folheto distinto.
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Descrevê-lo-ei como sendo duplo. Em qualquer dos casos, este folheto


profundo da FCP forma o pavimento do triângulo posterior do pescoço que foi
referido anteriormente.
A Lâmina pré-vertebral, propriamente dita, abraça a coluna vertebral e
os seus músculos, uma vez que assenta diretamente sobre os corpos vertebrais,
espalha-se aos processos transversos lateralmente, cobre os músculos
profundos do pescoço, dividindo-se em septos entre eles para terminar
posteriormente à coluna vertebral e alonga-se em direção crânio caudal desde a
base do crânio até ao nível de T3, altura em que se funde com o ligamento
longitudinal anterior que, por sua vez, termina no cóccix.
A Lâmina Alar situa-se entre a lâmina visceral do Folheto Médio da
Fáscia Cervical Profunda e a Lâmina pré-vertebral propriamente dita.
Lateralmente prolonga-se de uma apófise transversa à contralateral,
estendendo-se desde a base do crânio, por se prolongar pela fáscia
bucofaríngea, e fundindo-se inferiormente com a Lâmina visceral (do FM) para
terminar ao nível do tórax.
A Lâmina Alar constitui a parede posterior e póstero-lateral do Espaço
Retrofaríngeo. A compreensão anatómica das Fáscias Cervicais e seus vários
folhetos é fundamental para entender a formação dos espaços cervicais, pois
estes formam-se entre as fáscias e as estruturas que elas recobrem.

5 ESPAÇOS CERVICAIS
Por forma a facilitar a sua abordagem, os espaços do pescoço podem
ser divididos em Supra-Hioideus, Infra-Hioideus e Pancervicais, conforme se
localizem, obviamente, acima do osso hióide, abaixo do osso hióide ou ao longo
de todo o pescoço, respetivamente.
SUPRA – Hioideus INFRA – Hioideus Pancervicais
Mastigador Visceral Anterior Retrofaríngeo
Submandibular Perigoso
Parafaríngeo Carotídeo
Parotídeo Pré-Vertebral
Periamigdalino
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5.1 Espaços cervicais Supra-Hioideus

5.1.1 Espaço Mastigador


A lâmina envolvente da FCP junto ao bordo da mandíbula divide-se para
envolver os pterigoideus laterais e mediais e o masséter, recobrindo depois, mais
acima, a porção inferior do músculo temporal para se fundir com a fáscia
temporal.
Assim, o espaço mastigador engloba os músculos da mastigação, a
mandíbula, a terceira porção do V par e ramos da artéria maxilar interna. Divide-
se nos seguintes três subespaços que comunicam livremente entre si: Temporal,
Massetérico e Pterigoideu.
5.1.2 Espaço Temporal
Subdivide-se num espaço Temporal superficial, limitado medialmente
pelo músculo temporal e lateralmente pela fáscia temporal, e um Temporal
profundo, compreendido entre o músculo temporal lateralmente e o periósteo do
osso temporal, medialmente. O espaço Temporal é atravessado pela artéria
maxilar interna e por vasos e nervos mandibulares.
5.1.3 Espaço Massetérico
Compreendido entre o músculo Masséter, externamente, e a mandíbula,
internamente, é sobretudo afetado por infeções provenientes da cavidade oral.
5.1.4 Espaço Pterigoideu
Tem como limite superior os pterigoideus laterais, como limite interno o
pterigoideu medial, como limite externo o ramo da mandíbula e como limite
inferior a fossa pterigomassetérica. Anteriormente é limitado pela rafe
pterigomandibular e posteriormente pela glândula parotídea. É sobretudo
afetado por infeções com ponto de partida no espaço sublingual, propagando-as
ao espaço parafaríngeo.
5.1.5 Espaço Submandibular
Limitado superiormente pela mucosa do pavimento da boca,
inferiormente pelo osso hióide e músculo digástrico, anteriormente pelo ventre
anterior do digástrico e músculo milohioideu e posteriormente pelo ventre
posterior do digástrico e pelo ligamento estilomandibular, é subdividido num
espaço superior o sublingual - e um inferior - o submandibular ou submaxilar -
pelo músculo milohioideu.
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Ambos se comunicam posteriormente pelo bordo posterior do


milohioideu e a patologia que se associa a esta região anatómica, quando
atingida, é a Angina de Ludwig.
5.1.6 Espaço Sublingual
Situa-se lateralmente em relação aos músculos genihioideu e geniglosso
e inclui a glândula sublingual e o canal de wharton. É intersetado por infeções
dentárias com ponto de partida até ao primeiro molar, pois até aí a linha de
implantação das raízes dentárias traça um plano superior ao músculo
milohioideu. De forma generalizada, sialoadenites das glândulas sublingual e
submaxilar poderão resultar, também, no preenchimento do espaço
submandibular.
5.1.7 Espaço Submaxilar
Inclui a glândula submandibular e linfáticos, sendo atingido por infeções
com ponto de partida no segundo e terceiro molar.
5.2 Espaço Parafaríngeo (lateral da faringe ou faringomaxilar)
Tem a forma de uma pirâmide invertida de base na base do crânio, e
vértice inferior no ponto em que o digástrico se insere no corno maior do osso
Hióide. Anteriormente é limitado pela rafe pterigomandibular, posteriormente
pela fáscia pré-vertebral, internamente, pelo músculo constritor superior da
faringe e externamente pelo ramo da mandíbula, pterigoideu lateral e parótida.
A apófise estilóide divide-o num compartimento pré estilóide e num pós
estiloide. Compartimento Pré-estilóide: fundamentalmente muscular,
compreende os músculos estiloglosso e estilofaríngeo. Medialmente
encontramos a loca amigdalina e lateralmente os pterigoideus mediais.
Compartimento Pós-estilóide: considerado neurovascular por ser atravessado
pela bainha carotídea, pela cadeia simpática e pelos pares cranianos do IX ao
XII.
O Espaço Parafaríngeo continua-se com o espaço retrofaríngeo
posteromedialmente, com o submandibular inferiormente e com o mastigador
lateralmente, pelo que rapidamente se depreende que infeções com ponto de
partida em qualquer um dos espaços referidos se propaguem a este. Mais
frequentemente, a patologia provém do espaço periamigdalino, mas não são
incomuns as tromboses da Veia Jugular interna e da carótida.
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5.2.1 Espaço Parotídeo


O FE da FCP envolve totalmente a glândula parotídea à excepção da
sua porção superomedial, permitindo a sua comunicação, já referida, com o
espaço parafaríngeo. Situa-se posteriormente em relação ao espaço mastigador
e é o limite posterior do espaço pterigoideu.
Encontra-se, ainda, lateralmente em relação ao espaço parafaríngeo.
Contém a porção proximal do ducto parotídeo, a veia facial posterior, o nervo
facial e a carótida externa.
5.2.2 Espaço Periamigdalino
É preenchido por tecido conjuntivo e é ladeado externamente pelo
músculo constritor da faringe, medialmente pela amígdala palatina e pelos
pilaresamigdalinos anterior e posterior, anteriormente e posteriormente,
respetivamente. A patologia deste espaço é proveniente das amígdalas e
faringe.
5.2.3 Espaço Infra-Hioideu - Espaço Visceral Anterior
O compartimento visceral é delineado pelo folheto médio (pré-traqueal
ou visceral) da FCP e é o único exclusivamente infra-hidoideu. É limitado
superiormente pela cartilagem tiroideia e, claro, pelo osso hióide, e inferiormente
pelo pericárdio fibroso. Engloba a faringe, a laringe, a parede anterior do esófago
e traqueia. É frequentemente atingido aquando de perfurações esofágicas e
corpos estranhos.
5.3 Espaços Pancervicais
5.3.1 Espaço Retrofaríngeo (ou Visceral Posterior)
É limitado anteriormente pela fáscia bucofaríngea e depois pelo folheto
visceral, posteriormente pela fáscia alar e lateralmente pelas bainhas carotídeas.
Estendese desde a base do crânio até ao mediastino superior, sensivelmente ao
nível de T1-T21, altura em que se funde com a fáscia alar. Infeções provenientes
da cavidade oral e da nasofaringesobretudo nas idades pediátricas-, bem como
do espaço parafaríngeo podem propagar-se ao espaço Retrofaríngeo.
Neste contexto, a fina camada alar pode mesmo ser dissecada e a
infeção estender-se ao Espaço perigoso. Clinicamente, ao exame objetivo
verifica-se um abaulamento da parede posterior da faringe, medialmente, e
dependendo da extensão da patologia, podemos verificar desde disfagia e
rigidez da nuca até ao compromisso da via aérea.
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5.3.2 Espaço Perigoso


Preenchido por tecido laxo areolar, situado à frente dos corpos
vertebrais, e pronunciando-se lateralmente de uma apófise transversa à contra
lateral, fica atrás do espaço retrofaríngeo e do espaço pré vertebral.
Assim, é delineado pela fáscia alar, anteriormente, e a pré-vertebral
posteriormente, a base do crânio em cima e o diafragma, em baixo. Impostos
estes limites, rapidamente percebemos que o atingimento do espaço
retrofaríngeo ou pré-vertebral pode estender-se a este local anatómico (Fig.5.1).
A clínica, embora semelhante à do Espaço Retrofaríngeo, pode ainda
complicar com mediastinite. Aliás, é na verdade este último facto que lhe confere
o nome de perigoso, uma vez que a mortalidade em caso de mediastinite pode
atingir os 40%.
5.3.3 Espaço Pré-Vertebral
Encontra-se por trás do Espaço Perigoso, como já foi referido. A fáscia
pré-vertebral faz o seu contorno anterior enquanto os corpos vertebrais e os
processos transversos o posterior. Estende-se de forma crânio caudal desde a
base do crânio, mais concretamente do clivus, ao cóccix.
É preenchido por tecido areolar denso e compacto e engloba os
músculos pré-vertebrais, os paraespinhais, a artéria e veia vertebral e os plexos
braquial e frénico. Infeções dos corpos vertebrais, feridas penetrantes e
abcessos de Pott (tuberculose) podem transmitir-se a este espaço anatómico.
5.3.4 Espaços Carotídeos
São dois, um direito e um esquerdo, sendo limitados anterior e
lateralmente pelos músculo subcutâneo do pescoço e posteriormente pela fáscia
pré-vertebral. Situam-se lateralmente em relação ao espaço visceral e
posteriormente à fáscia pré-vertebral. Vão desde a base do crânio ao arco aórtico
e englobam a artéria carotídea, o nervo vago e a veia jugular interna.
A sua patologia resulta do envolvimento do Espaço parafaríngeo, de
tromboses da veia jugular, de feridas penetrantes ou do consumo de drogas
injetáveis.
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6 ANATOMIA ÁREA TRIANGULA DO PESCOÇO


A área triângular do pescoço pode ser visualizada de lado. Este espaço
é subdividido pelo músculo esternocleidomastoideo, a partir do qual se pode
distinguir um triângulo cervical anterior e um triângulo cervical posterior.

6.1 Triângulo cervical anterior

Este triângulo está localizado na frente do pescoço. É delimitado pela


linha média anterior, pela mandíbula (maxila) e pelo músculo
esternocleidomastoideo anterolateral. Os linfonodos podem ser encontrados no
triângulo cervical anterior.
Muitos nervos cranianos passam por essa parte do pescoço. A artéria
carótida comum também pode ser localizada, a qual se bifurca nas artérias
carótidas externa e interna.
Aqui você também pode encontrar a veia jugular interna, responsável
por drenar o sangue da cabeça para o pescoço.
O triângulo cervical anterior é subdividido em quatro triângulos menores,
pelo músculo digástrico e o omo-hióideo inferior.

6.2 Triângulo submandibular


É delimitado pela mandíbula e pelo músculo digástrico. Neste triângulo
está a glândula salivar submandibular, o nervo hipoglosso, o músculo milo-
hióideo e a artéria facial.

6.3 O triângulo carotídeo

Delimitado pelo músculo esternocleidomastóideo, a parte posterior do


músculo digástrico e a fração superior do músculo omo-hióideo. No triângulo
carotídeo estão as artérias carótidas, a veia jugular interna e o nervo vago.

6.4 O triângulo muscular ou o triângulo omotraqueal

A região desse triângulo é delimitada pela linha média, pelo osso hióide,
pela parte superior do músculo omo-hióideo e pelo músculo
esternocleidomastoideo. Nele você pode encontrar as glândulas tireóide e
paratireóide. Nesta região do pescoço, a faringe também está localizada.
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6.5 O triângulo submental

Está localizado sob o queixo ou a pêra. Delimitado pela mandíbula, o


hióide e a parte anterior do músculo digástrico.

6.6 Triângulo cervical posterior

Este triângulo do pescoço é delimitado pela clavícula, o músculo


esternocleidomastóideo antero-superior e o músculo trapézio posterior. O
triângulo cervical posterior é dividido pelo músculo omo-hióideo em um triângulo
occipital superior e um triângulo subclávio inferior.

6.7Triângulo occipital

Este triângulo é delimitado na parte anterior pelo músculo


esternocleidomastoideo; nas costas pelo trapézio; e na parte inferior pelo
músculo omo-hióideo. No triângulo occipital estão os nervos acessório,
supraclavicular e o plexo braquial superior.

6.8 Triângulo Subclávio

Este triângulo é menor comparado ao occipital. É delimitado na parte


superior pela fração inferior do músculo omo-hióideo; nas costas pela clavícula;
e na parte anterior pelo músculo esternocleidomastóideo.
No triângulo subclávio estão os nervos supraclaviculares, os vasos
subclávios, o plexo braquial e os vasos cervicais transversais supraescapulares.
A veia jugular externa e os nervos do músculo subclávio também são
encontrados.

7 PRINCIPALES PATOLOGIAS TRATAMIENTO

7.1 Quistes y fístulas cervicales

Se originan por defectos en el desarrollo embrionario de la glándula


tiroides y el aparato branquial.
7.1.1 Quiste del conducto tirogloso
Embriología la glándula tiroides comienza a formarse en la tercera
semana de embarazo en el foramen caecum de la lengua para posteriormente
descender formando un conducto (canal de Bochdalek) en la región anterior del
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cuello en íntimo contacto con el cuerpo del hueso hioides, hasta localizarse en
la región central, anterior e inferior del cuello. Este conducto debe desaparecer.
Su persistencia condiciona la formación del quiste del conducto tirogloso.
La mayor parte de los quistes tiroglosos son infrahioideos por delante de
la membrana tirohioidea, pero se pueden formar em cualquier punto del conducto
desde el foramen caecum de la lengua hasta la glândula tiroides.
Clínica suele diagnosticarse antes de los 10 años. Se presenta como
como uma masa redondeada, de consistencia firme, central o paramedia, en
general infrahioidea, que asciende y desciende al deglutir. Si se infecta
aparecerá enrojecimiento en la piel, calor y dolor que aumenta al palpar,
pudiendo fistulizarse.
Diagnóstico se basa en la clínica. La ecografía cervical informa de la
dimensión, naturaleza quística y relaciones anatómicas de la lesión. También
sirve para demostrar la existencia de glándula tiroides en su ubicación normal,
de manera que habitualmente podemos evitar la realización de Gammagrafia
que se realizabaantiguamente para evidenciar la presencia de tiroides
funcionante. Si existe disparidade entre la exploración clínica y la ecografía, la
TC completa el estudio.
El Tratamiento es quirúrgico evitando que se convierta en un caso más
difícil por crecimiento, infección del quiste o, aunque muy infrecuentemente, por
malignización (1 % de los quistes extirpados). Si existe infección en el momento
del diagnóstico debe tratarse con antibióticos y antiinflamatorios con eventual
drenaje y realizar la cirugía una vez enfriado el proceso.
La exéresis debe incluir el cuerpo del hueso hioides (técnica de Sistrunk)
para evitar recidivas. En el raro caso de que noexista glándula tiroides
funcionante el paciente presentará hipotiroidismo en el postoperatorio.

7.1.2 Quiste dermoide y epidermoide


Estos quistes, son menos frecuentes que los tiroglosos. Constituyen
disrrafias, es decir defectos de fusión en línea media de los primeros arcos
branquiales. Suelen observarse en niños o adultos jóvenes, apareciendo como
una masa blanda, en el suelo de la boca y región suprahioidea. Producen
síntomas cuando alcanzan suficiente volumen o se infectan.
16

El diagnóstico diferencial se hace fundamentalmente con el quiste


tirogloso suprahioideo. La TC muestra su forma y relaciones anatómicas. Los
quistes epidermoides almacenan descamación que forma un magma caseoso,
los dermoides además tienen anejos cutáneos (glándulas sudoríparas, folículos
pilosebáceos).
7.1.3 Quistes y fístulas laterales (branquiales)
Embriología aparecen por alteraciones en el desarrollo de los arcos branquiales,
que se constituyen a partir de la cuarta semana del embarazo, como cinco
engrosamientos mesodérmicos, separados por cuatro pares de invaginaciones
ectodérmicas (hendiduras branquiales) y endodérmicas (bolsas branquiales).
7.1.4 Quiste aurículo-branquial (primera hendidura)
Suponen el 10% de los quistes branquiales. Su trayecto se relaciona con
el conducto auditivo externo (el orificio cutáneo puede estar en la raíz del hélix)
y la glándula parótida. A veces llega al nervio facial, pudiendo desembocar en la
piel del la región submaxilar.
Puede producir síntomas otológicos (otalgia, otorrea), parotídeos
(inflamación dolorosa, riesgo de parálisis facial), o cervicales (tumoración
submandibular que puede fistulizar). El diagnóstico se basa en la clínica. A veces
se necesitan las pruebas de imagen (TC) y PAAF.
7.2 Quiste cérvico-branquial de la 2ª hendidura
Representan el 80-90% de los quistes branquiales. Por lo general son
unilaterales y si no se infectan llegan a diagnosticarse tarde (2ª, 3ª y 4ª décadas
de la vida). Se presenta como una masa cervical lateral por delante y profunda
al MECM. Si se infecta producirá dolor.
El posible trayecto fistuloso conectaría el lecho amigdalino palatino, con
la piel que cubre el tercio inferior del borde anterior del MECM. Se dan casos
familiares de quistes y fístulas bilaterales. El diagnóstico se basa en la clínica,
las pruebas de imagen (TC) y la PAAF. El tratamiento consiste el la extirpación
quirúrgica del quiste y el trayecto fistuloso mediante cervicotomía.

7.3 Infecciones del cuello


7.3.1 Adenitis inespecífica aguda
Se trata de la inflamación aguda de uno o más ganglios linfáticos como
consecuencia de una infección vecina, como otitis media aguda, faringitis,
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amigdalitis, infecciones dentarias, etc. Se dan con mayor frecuencia en niños, en


general en la región yugulodigástrica. Son blandas, desplazables y dolorosas al
palpar.
Se llega al diagnóstico tras la otoscopia, exploración de la cavidad oral y
la faringe. En los casos resistentes al tratamiento realizaremos PAAF o biopsia.
El tratamiento principal es antibiótico. Es frecuente que las adenopatías aunque
de menor tamaño persistan durante semanas o meses.

7.3.2 Adenitis específica


Es la inflamación en el curso de enfermedades como: tuberculosis,
infección por VIH, mononucleosis infecciosa, toxoplasmosis, enfermedad por
arañazo de gato, actinomicosis. El diagnóstico de estas enfermedades requiere
estudios serológicos y microbiológicos. El tratamiento depende de cual sea la
enfermedad causal.

7.4 Infecciones profundas del cuello


7.4.1 Adenoflemón y absceso cervical
Hoy en día son infrecuentes gracias a la antibioterapia, pero pueden ser
muy graves, especialmente si el absceso cervical se extiende al mediastino. Son
consecuencia de la difusión extracapsular de la inflamación de una adenitis
aguda, por incumplimiento del tratamiento, inmunodepresión o presencia de
gérmenes hipervirulentos.
Los anaerobios y Staphylococcus aureus son los agentes causales más
frecuentes. Inicialmente hay un empastamiento difuso con dolor espontáneo y a
la palpación en el cuello, muy frecuentemente en la región submaxilar. Cuando
se constituye el absceso, el dolor aumenta y aparece fiebre con marcada
dificultad para lateralizar la cabeza.
El diagnóstico de sospecha se confirma mediante prueba de imagen que
suele ser una TC donde se aprecia la zona hipodensa del absceso con un
reborde blanquecino. Es fundamental el tratamiento antibiótico i,v.. Por ejemplo
la combinación de Ceftriaxona y Clindamicina cubre los gérmenes habitualmente
implicados.
La cervicotomía, que se realiza generalmente de urgencia y bajo
anestesia general para evacuar el contenido purulento y colocar drenajes es
fundamental para conseguir la curación y evitar posibles complicaciones
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vasculares como la trombosis de la VYI (síndrome de Lemierre) y la extensión


de la infección al mediastino.

7.4.2 Absceso retrofaríngeo


Es un tipo especial de absceso cervical. Es típico de la infancia,
sobretodo en el primer año de vida, tras la infección de ganglios retrofaríngeos.
Los síntomas generales son malestar general, inquietud y fiebre, que pronto se
acompañan de disfagia y disnea. El diagnóstico se hace explorando la orofarínge
y realizando una TC. El tratamiento es análogo al de los otros abscesos
cervicales, salvo que en este caso el drenaje se realiza vía transoral,
requiriéndose anestesia general e intubación para evitar la aspiración acidental
del contenido del absceso.

7.4.3 Absceso laterofaríngeo


También es un tipo especial de absceso cervical. Se da tras una
amigdalitis aguda o por la extensión de un flemón o absceso periamigdalino. El
espacio parafaríngeo tiene un compartimento anterior o preestíleo y otro
posterior o retroestíleo por el que discurre el eje neurovascular cervical. A los
síntomas habituales de la amigdalitis (odinofagia, fiebre,...), se añade
empastamiento cervical alto y retromandibular, con trismo (dificultad para abrir la
boca) y dificultad para lateralizar la cabeza.
Al explorar la faringe se aprecia la procidencia de la pared afecta. El
estudio de imagen, en general TC informa de la localización y relaciones
anatómicas del absceso. La antibioterapia i.v. y la cervicotomía son las bases
del tratamento.

7.5 Tumores cervicales


La patología de laringe, hipofaringe, glándulas tiroides y paratiroides,
esófago cervical y traquea tiene gran entidad y se estudia aparte. De manera
que clasificamos los tumores cervicales en: vasculares, nerviosos, de tejido
graso y ganglionares. Salvo em estos últimos predominan los tumores benignos.

7.5.1 Tumores vasculares


7.5.2 Hemangioma
Los hemangiomas constituyen una anomalía vascular que se produce
durante el desarrollo embriológico. Están frecuentes en el nacimiento, son más
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frecuentes en niñas(3:1), se suelen presentar en la cara y crecen rápidamente


en los 3 primeros meses de vida, para después involucionar de forma
espontánea (75-85%) entre los 2 y 5 años. Em los casos que no involucionan el
tratamiento se hace con láser, crioterapia e interferón, siendo la cirugía
excepcional.

7.5.3 Linfangioma (higroma quístico)


Son malformaciones que se producen en los vasos linfáticos durante el
desarrollo embrionario. Están constituidos por quistes, de paredes muy finas
fibroendoteliales, conectados entre sí. Suelen diagnosticarse antes del 2º año de
vida.
Forman una masa blanda, de límites mal definidos. Cursan sin dolor y
sólo en casos muy voluminosos pude haber disfagia y disnea por compresión
faríngea y laríngea. El diagnóstico se hace mediante PAAF y pruebas de imagen,
siendo la TC la más utilizada (el higroma se ve negro, similar a los lipomas en la
TC).
La remisión espontánea se produce hasta en el 20% de los casos. La
cirugía debe ser conservadora de las estructuras vasculares y nerviosas del
cuello, siendo difícil la extirpación completa del tumor que presenta límites mal
definidos. El tratamento mediante inyección de sustancias esclerosantes
constituye una alternativa terapêutica menos experimentada.

7.5.4 Paraganglioma o Glomus carotídeo (Quemodectoma, Tumor del


cuerpo o corpúsculo carotídeo)
Es un tumor infrecuente (un caso por cada 1,7 millones de habitantes y
año) que se origina en el cuerpo carotídeo que es un quimiorreceptor situado en
la bifurcación de la arteria carótida. El corpúsculo está constituido por células
derivadas de la cresta neural y es sensible a cambios del pH, la temperatura, el
oxígeno y el CO2 arteriales, que estimulan fibras de nervio glosofaríngeo para
desencadenar reflejos cardiorrespiratorios. A pesar de ello el tumor se clasifica
dentro de los tumores vasculares y no de los neurales.
Histológicamente el tumor es un paraganglioma no cromafín, en general
sin función quimiorreceptora, al contrario que los yugulotimpánicos que suelen
ser funcionantes. Aunque está formado por células grandes de gran núcleo
hiupercrómático con mitosis anormales, sólo el 5-10 % son malignos, pudiendo
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en ese caso, producir metástasis ganglionares y a distancia. El 5% son


bilaterales y a veces son multicêntricos (coexistiendo con glomus vagales o
yugulotimpánicos) siendo estas características más frecuentes en las formas
familiares que siguen un patrón de transmisión autonómico dominante con
expresión variable y penetrancia incompleta.
Clínicamente cursa como una tumoración firme o elástica, indolora y de
crecimiento lento en la región de la bifurcación carotídea, bien delimitada y no
aderida a los planos superficiales. Es pulsátil y pueden oírse soplos en su interior.
Pueden producir sensación de plenitud orofaríngea, así como dolor espontáneo
o tras la palpación si son grandes. Si comprimen la arteria carótida interna
pueden causar síncopes.
Pueden causar tos, náuseas y disfonía por compresión del nervio vago,
y síndrome de Claude-Bernard-Horner por afectación del simpático cervical. La
afectación del plexo cervical y de la VYI puede producir neurálgia y cefalea.
Suele crecer hacia la base del cráneo, aunque puede hacerlo hacia la faringe o
hacia abajo.
Tras la sospecha clínica el diagnóstico se basa en la arteriografía que
muestra la separación ente la carótida interna y la externa. Si se realiza
bilateralmente se pueden descartar glomus bilaterales. La arteriografía puede
sustituirse por la angiorresonancia, que informa con menor detalle del aporte
vascular del tumor pero es una técnica no invasiva. Hay que descartar el carácter
secretor que a veces tienen estos tumores mediante la dosificación de
catecolaminas en orina.
El tratamiento es quirúrgico salvo en los pacientes ancianos en los que
el crecimiento es más lento y su malignización más infrecuente. El cirujano debe
estar preparado para realizar una reparación vascular si fuera necesario. Se han
realizado cirugías con éxito tras sesiones de compresión progresiva de la arteria
carótida interna del lado afecto que preparan la circulación cerebral para un flujo
carotídeo unilateral.
La cirugía se puede complicar con anoxia cerebral o lesiones de nervios
cervicales como el vago o el hipogloso. Cuando el tumor alcanza la base del
cráneo, se recomenda radioterapia (RT) paliativa.
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7.5.5 Tumores vasculares malignos


Son muy raros y, tanto el angiosarcoma (originado en el endotelio) como
el hemangiopericitoma (de los pericitos capilares), tienen mal pronóstico por su
tendência a metastatizar y por la dificultad técnica para conseguir una exéresis
completa.
22

8 CONCLUSÃO
23

REFERENCIA
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