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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
Como todos sabemos as estradas são um dos maiores índices onde se obtém
vítimas todos os anos, e pelo qual vamos considerar certos aspectos em
questão de acidentes para a sua investigação.
PREVENÇÃO E RESPONSABILIDADE.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-2
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-3
Avaria. Definição.
Anomalia do elemento mecânico que não necessariamente desemboca em
sinistro e por tanto não gera danos a terceiros.
Premissas:
Quando a falha mecânica origina um acidente de trânsito, a avaria passa a
converter-se em causa deixando de ser efeito.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-4
Exemplos:
- Deslizamento devido a uma mancha de óleo ou similar.
- Colocação de algum obstáculo na estrada.
- Rotura de alguma peça mecânica de modo imprevisto.
- Arrebentamento de pneu.
Elementos do acidente.
Todo acidente de tráfico é o resultado final de um processo no qual se
desencadeiam diversos eventos, condições e condutas.
Exemplos:
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-5
Segurança no automóvel.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-6
A falha humana.
Qualquer tipo de falha por parte do condutor no desempenho das habilidades
requeridas para uma condução segura.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-7
- Perícia
Toda pessoa que tenha obtido a sua licença administrativa que lhe faculta
para conduzir veículos a motor e tenha podido demostrar previamente que
conta com a PERÍCIA suficiente, embora isto não seja assim em algumas
situações, por perda de aptidão, por má prática ou por desleixo.
Normalmente outorga-se falta de perícia aos condutores que sabendo o que
devem fazer incorrem em erros por colocá-lo em prática.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-8
EVOLUÇÃO DO ACIDENTE
- FASE DE PERCEPÇÃO
- FASE DE DECISÃO
- FASE DE CONFLITO
Fase de percepção.
Delimitada inicialmente pelo Ponto de Percepção Possível (PPP) e finaliza no
Ponto de Decisão (PD) encontrando-se dentro dela o Ponto de Percepção Real
(PPR).
Forma parte da área de percepção total, que engloba ademais as outras duas
fases, tendo em conta que o condutor ou peão percebe todo o processo no
qual se vê implicado, de aqui o da área de percepção.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-9
É importantíssimo fixar o momento de percepção real, uma vez que serve para
nos indicar a presença de factores físicos ou psíquicos no sucedido que
tenham podido influir na avaliação dos seus actos.
O PPR pode não existir ou estar tão próximo do PC que não se distinga deste.
Quando não tenha existido Percepção Real, apesar de existir grande diferença
de espaço e tempo entre a Percepção Possível e o Conflito, nos indicará
possível negligencia ou descuido por parte do implicado.
Fase de decisão
Segue-se a fase de percepção uma vez conseguida a percepção real e
considera-se como aquela na qual o condutor ou peão reage perante o
estímulo anterior. Está delimitada pelo PD que a inicia e o PCL.
Por isso deve-se ter em conta a diferença de tempo e espaço entre o PPR e
PC para deduzir as consequências correspondentes e investigá-las.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-10
MANOBRAS DE EVASÃO
Manobra ou conjunto delas que efectua o usuário para evitar que o acidente se
produza.
Manobras COMPLEXAS:
Resultam da utilização conjunta de várias das manobras simples.
- Diminuição de velocidade e giro
- Diminuição de velocidade e toque de buzina
- Diminuição de velocidade e centelhas
- Aumento de velocidade e giro
- Giro e toque de buzina
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-11
Área de manobra
Lugar ou espaço onde se realiza a acção evasiva.
Fase de conflito
É a culminação do acidente, quer dizer, compreende o último período da
evolução deste, com a sua conclusão.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-12
Com base na distância existente entre o PPP e o PPR (Distância entre pontos
de percepção DPP), o experto tem um espaço para investigação psíquica e
somática dos agentes intervenientes e física das condições ambientais.
Analisemos e que nos sirva para não deixar-nos levar por uma primeira
impressão, que podem concorrer no condutor, a estrada ou o veículo
circunstâncias negativas que no entanto não tiveram participação no acidente e
às quais o investigador deve dar o seu verdadeiro valor. Tudo isso com base
nas distâncias e tempos existentes entre os diversos pontos do acidente.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-13
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-14
RELATIVAS AL VEÍCULO.
Deficiente funcionamento dos seus principais órgãos, excessiva potência, má
segurança activa ou passiva, etc.
RELATIVAS À ESTRADA
Defeitos no seu percurso, sinalização, piso, etc.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-15
Intervêm neste caso uma série de causas com distinto grau de participação:
- Excesso de velocidade sobre a genérica.
- Mal estado dos pneus.
- Mal estado do pavimento por se encontrar com água da chuva.
- Redução de visibilidade própria da chuva.
- Possivelmente encontrasse-mos alguma relativa ao condutor.
Mas devemos pensar que se o tractor não tivesse cruzado a estrada da forma
em que o fez, o acidente não se teria produzido.
Dentre as outras causas deve-se tentar determinar quais devem ter levado ao
resultado final como causas imediatas e quais colaboram como causas
mediatas.
O mais difícil resulta estabelecer uma classificação válida destas causas uma
vez que entre os mesmos investigadores existem critérios diferentes.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-16
Atenção difusa, pela qual o condutor vai formando uma ideia sobre as
condições do tráfico em geral.
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Doenças que porta consigo o condutor do veículo no seu corpo ou mente e que
afecta o domínio que possa ter sobre os comandos do veículo.
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RECORDE:
O sono produz:
- Diminuição da capacidade de reacção
- Alterações motrizes
- Sonolência
- Distracções
- Alteração dos órgãos dos sentidos
- Alterações na percepção
- Alterações cognitivo - condutuais
-
A fatiga produz:
- Mudanças fisiológicas transitórias
- Deterioração na actividade útil
- Surgimento de estados pessoais desagradáveis.
2. Investida.
a) Perpendicular.
b) Oblíqua.
- Anteriores.
- Centrais.
- posteriores
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-19
3. Reflexas.
Colisões sucessivas.
4. Alcances.
5. Raspões.
- Negativos. (Mesmo
sentido)
- Positivos (Sentido
contrário).
Saídas da via.
1. Com queda.
a) Campana.
b) Tonel.
2. Sem queda.
a) Salto.
b) Sem Salto.
Atropelo.
a) Peões.
b) Animais.
c) Bicicletas.
d) Motocicletas.
6. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:
Segundo a hora do dia.
(Diurnos ou nocturnos)
Segundo o dia. (Laborais ou
festivos, retorno, etc...)
Segundo a actividade. (Saída
ou entrada pelo trabalho)
Segundo o transporte.
(Matérias perigosas,
menores, escolares,
militares, etc..).
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A INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
Informação do acidente:
Consiste na obtenção e registo de dados de forma objectiva que permitam
conhecer as circunstâncias do acidente, tais como:
- Onde teve lugar o acidente
- Quando
- Quem eram as pessoas afectadas
- Lesões das vítimas
- Que veículos estavam implicados
- Estado dos mesmos
- Circunstâncias da via, etc.
Não inclui conclusões e opiniões sobre a causa, falta ou possível infracção dos
interessados, senão somente os dados essenciais de carácter meramente
objectivo.
Investigação do acidente.
É a obtenção e registo de informação para formar uma opinião ou explicação
de:
- Como sucedeu o acidente
- Por que sucedeu o acidente
- De quem foi a culpa
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-27
A investigação é, pois, mais ampla que a informação uma vez que não só
consiste em recompilar dados, senão em formar opiniões.
No geral existe sempre mais de uma circunstância ou condição causadora de
dito acidente. O acidente é a combinação de uma série de circunstâncias.
Importância da investigação.
Pela investigação pode-se acrescentar a identificação das condições que
tendem a estar associadas nos acidentes.
O Estado não se deve limitar a castigar ou corrigir, senão que deve actuar
activamente, realizando uma política adequada para evitar que os acidentes
aconteçam, para preveni-los. No entanto, só pode prevenir se conhece a
origem, se sabe por que se produzem os acidentes, se investiga.
Preparação especial
Para ter uma ideia clara do que deve fazer e como irá faze-lo.
Objectividade
Para resistir todo tipo de impulsos negativos acerca de pessoas, coisas ou
circunstâncias, considerando os factos e situações tal e como sucederam, sem
actuar com PARCIALIDADE.
Ser positivo
Perguntando de forma clara e específica e que estas sejam compreendidas.
Adaptabilidade
Saber adaptar-se às circunstâncias do acidente para obter a informação
quando e onde o condutor ou testemunha estejam melhor dispostos a prestá-
la.
Comportamento adequado
Correcção, educação esquisita, domínio pleno da técnica de investigação,
tranquilidade e sossego para controlar a situação.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-28
Fases da investigação
- Recolha de dados
- Estudo dos dados
- Reconstrução dos acidentes
- Causas que determinaram o acidente
Missão geral
Não se podem dar normas concretas toda vez que cada acidente é diferente,
que sirvam de orientação as seguintes:
a) Apresentar-se no lugar do acidente rapidamente.
b) Evitar que o acidente adquira maiores proporções.
c) Auxiliar aos feridos.
d) Obter e anotar dados.
e) Fazer uma ideia do ocorrido a fim de encaminhar a investigação de uma ou
de outra forma.
A ordem de actuação não tem por que ser rigorosa, muda-se de acordo com a
urgência de um tipo ou outro de acção e dependendo das circunstâncias.
1. Gravidade do acidente.
Dependendo desta deverá assegurar-se se foram solicitados ou não os
meios de auxílio, gruas, Tribunal, etc.
2. Volume do trânsito.
Evitando engarrafamentos e procurando tomar o caminho mais curto para
uma rápida chegada ao lugar.
4. Condução.
Sem alardes, com segurança. Ter em conta ao chegar ao lugar do acidente,
ou deixar perfeitamente estacionado o veículo oficial.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-29
PREMISSAS:
INTERROGATÓRIO DE CONDUTORES.
PREMISSAS:
b) Problemas pessoais.
A capacidade do condutor em responder as perguntas com precisão está
influenciada pelo que este considera os seus problemas pessoais, que para
ele são o mais importante.
c) Racionalização.
O implicado, seguindo às vezes um inapto instinto de conservação,
encontra razões que justificam a sua actuação nos factos que motivaram o
acidente.
d) Evasão de responsabilidade.
Alguns dos que se sabem culpados tratarão de desorientar, dando
informação inexacta.
e) Amnésia retrógrada.
Que consiste na perda momentânea de memória devido à comoção. Muitas
vezes a perda de memória dos acontecimentos prévios ao acidente dura
quase o mesmo tempo da inconsciência depois do acidente. Por tanto
deve-se colocar em dúvida tudo o que conte sobre o sucedido pouco antes
da actualização do acidente.
f) Falta de observação.
Muitas pessoas não podem dar informação, simplesmente porque não
devem ter observado.
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Testemunha ideal
- É aquele que viu e ouviu algo importante.
- Está seguro de si mesmo e do seu relato.
- Não é fácil que deixe influenciar o seu ânimo nem se desconcerte nem
incluso quando é interrogado pelo Tribunal.
- Sabe-se expressar bem e lhe dirá com calma, clareza e precisão quanto
saiba e nada mais.
- Não tem interesse pessoal no acidente e presenciou o sucedido ao passar
pelo lugar.
- É muito raro poder encontrar ao TESTEMUNHO IDEAL, DEVEMOS
PROCURAR AO QUE MAIS SE ASSEMELHE A ESTA IDEIA.
PREMISSAS:
- Interrogar a todos os passageiros implicados, sobre tudo em acidentes
graves ou complicados.
- Averiguar o parentesco de cada passageiro com o condutor.
- Interrogar cada condutor e passageiro por separado.
- Averiguar o que os passageiros puderam ter visto
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A VIA
Elementos intrínsecos que modificam a via.
Dos três elementos que intervêm no acidente é o mais estável e de mais alto
custo.
a) Intrínsecos:
- Constituição
- Percurso
- Sinalização
b) Extrínsecos:
- Condições atmosféricas
- Obstáculos
- Outro tipo de incidências de carácter temporal.
PAVIMENTOS. Tipos
- Rígidos.
- Flexíveis.
ASFALTO:
- É a camada superior do pavimento
- Impermeabiliza o conjunto
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-32
A sua missão é:
- Resistir à acção mecânica dos veículos e os agentes atmosféricos
Base:
A sua missão é:
- Permitir suportar as acções mecânicas
Sub-base:
A sua missão é:
- REFORÇAR a acção da base.
- DRENAR as águas filtradas.
Camada anticontaminante:
A sua missão é:
- Evitar em terrenos argilosos que ascenda a argila para a sub-base e a
contamine.
Explanada melhorada:
A sua missão é:
- Oferecer à sub-base uma resistente explanada.
Constituição:
- Material com o que se fez o terrapleno ou que tenha ficado ao descoberto
uma vez efectuadas as operações de desmonte.
Aresta da explanada:
- Intersecção do talude do desmonte ou terrapleno com o terreno natural.
ASFALTO. Tipos.
Pavimentos . Constituição
- Cimento ou aglomerado.
- Áridos.
- Liga betuminosa (asfalto, betumes ou alcatrão).
Áridos. Missão.
- Dar consistência à mistura.
- Permitir a maior aderência possível.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-33
- Resistência ao desgaste.
Liga betuminosa
Uniformidade
- Não existem ondulações nem desníveis
- Estradas uniformes
- Os perfis longitudinal e transversal, diferem muito pouco do perfil teórico.
- Assegura conforto pelo usuário
- Diminui gastos de tracção
- Reduz desgastes dos pneus e da estrada
Rugosidade
Afecta:
- A estabilidade dos veículos
- A aderência longitudinal e transversal
- Depende dos ângulos dos áridos e dosagem da mistura
- O excesso na mistura produz menor aderência
Impermeabilidade
- Assegura a impermeabilidade das águas de chuva para evitar rachas na
superfície.
Drenagem
- Para evitar a formação de charcos na estrada e o famoso "acqua-planix" por
acumulação de água.
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Causas do fracasso
- Cimentação insuficiente.
Consequências
- Gretas.
- Deformações (mais das exigíveis).
- Os Agentes atmosféricos aceleram o desgaste e produz-se a ruína do
pavimento.
Má composição granulométrica
Consequências:
- Pavimentos pouco resistentes
Desagregação por:
- Falta de resistência
- Capacidade de duração
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DESGASTE
- Com o decorrer do tempo
-
Estradas mais propensas ao desgaste:
- Estradas de montanha (geladas)
- Estradas submetidas ao Trânsito Pesado
- Estradas com mais explanações
BOM:
- Bom aspecto com áridos bastante angulosos.
REGULAR
- Bom aspecto com áridos gastos e redondeados.
- Deficiências na sua contextura.
MAU ESTADO
- Pedras totalmente desgastadas
- Buracos
- Fissuras notórias
- Ondulações, etc.
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Tábua de lavar.
É uma série de buracos e lombas contínuos. Vão fazendo ondulações ou riços
nas estradas.
A roda que tropeça primeiro contra lancil ou mediana, deixará uma marca de
ROÇO mais visível.
No pneu sucederá o mesmo uma vez que ao ser o primeiro que tropeça o fará
com maior violência.
Bordos da estrada.
Denominam-se ESCALÕES LATERAIS costumam ser ``factor do acidente``.
Têm importância quando a margem está a mais de 10 cm. por debaixo do nível
do pavimento da estrada. São mais perigosos os situados em superfícies de
betão com um perfil recto.
Margens
Margens moles podem produzir:
- perda de controle
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-37
- tombos
- travagens bruscas
Os acidentes nas margens moles estão relacionados na maioria dos casos com
FALHAS DO CONDUTOR.
Os giros bruscos produzem tombos ao fazer as rodas dianteiras fendas nas
margens moles.
As margens moles são perigosas a velocidades altas.
O Percurso.
O percurso de uma via é a sua configuração geométrica.
O percurso considera-se:
- em planta
- em perfil
Percurso em planta (a vista de pássaro)
- largura
- divisão e número de carris
- forma e tipo da via
Força Centrífuga.
É aquela pela qual um corpo tende a afastar-se da curva que descreve no seu
movimento e seguir pela tangente.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-38
Força com que uma massa, que percorre uma circunferência, reage contra a
força centrípeta que lhe obriga a percorrer dita circunferência.
A força centrípeta é a que faz mover o veículo na trajectória curva que se vai
desenhando com a direcção, e a força centrífuga é a que trata de obrigar-lhe a
sair pela tangente da curva.
Uma curva tem peralte quando a estrada está mais elevada no exterior que no
interior.
As curvas de nível ou sem peralte são mais perigosas.
Mudanças de rasante.
- São tão perigosas os de pequena como os de grande quota.
- Afectam principalmente á visibilidade e com tal a manobra de adiantamento.
- Os acidentes nestes percursos são na maioria dos casos graves.
- Dão-se com frequência acidentes por alcance a veículos lentos (bicicletas,
tractores agrícolas, veículos de tracção animal, etc.)
Rampas e pendentes.
a) Necessidade de continuada energia de freio para camiões que pode
incidir em desgastes e alterações das suas possibilidades mecânicas.
b) Incremento inadequado da velocidade por parte de condutores
inexperientes.
c) As rampas convertem os veículos pesados em lentos, com possibilidades
de alcance.
d) Carris para veículos lentos mal construídos.
Tipos de estreitamentos.
a) de fabrico
b) por obras
c) Outros
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- Pontes
- Esgotos
Os acidentes do tipo são raspões positivos contra veículo ou parapeito e
choques contra a mesma.
Outros estreitamentos
São em geral os que se devem a fenómenos extraordinários.
- Desprendimento.
- Queda de cargas.
- Acidentes prévios.
O AMBIENTE
Condições atmosféricas.
Transformam por completo as características da via. Condições atmosféricas
negativas para a circulação:
- Neve
- Gelo
- Chuva
- Nevoeiro
- Escuridão
- Outras
Neve
Acidentes de pouca gravidade ao circular a velocidades curtas.
CAUSAS DOS ACIDENTES:
- Velocidade inadequada, falta de perícia e outras eventualidades.
SITUAÇÕES DE MAIOR PERIGO:
- Durante a noite
- Situações de escassa circulação
- Rampas e pendentes
- Neve com o sol brilhante. Produz encadeamento e cansaço no condutor.
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PREMISSAS:
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-41
Obstáculos.
- Ocasionados pelo contorno por onde percorre a via. Estão dados pelo
homem e a natureza.
OBSTRUÇÕES VISUAIS
Obstáculos que se situam diante da vista do condutor que lhe impedem ver o
que existe detrás.
PREMISSAS:
- A escuridão que afecta de forma negativa nas obstruções visuais.
- Saber diferenciar ``obstrução visual`` de ``visibilidade reduzida``.
- A visibilidade reduzida é originada habitualmente pela escuridão.
- A obstrução visual é geralmente motivada pela presença de um obstáculo.
O perigo está por trás do obstáculo.
Tipo de obstáculos que podem causar obstrução visual ou teor da sua má
situação.
- Cartazes publicitários
- Pequenos edifícios
- Carros estacionados
- Postes
- Árvores ou grupos de árvores
- Obstruções visuais verticais
- Cumes, pontos elevados
- Colinas
- Pontes
- Mudanças de rasante
- Configuração da estrada
- Depressões no terreno
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-42
Tipos de Encadeamentos
- Encadeamentos por projectores ou faróis de automóvel
- Encadeamentos por luzes fixas
- Encadeamentos pelo sol
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-43
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO.
Segurança Activa
É composta por aqueles elementos que exercem a sua função enquanto que o
veículo está circulando e podem ser manejados à vontade do condutor e cuja
função essencial é ``evitar o acidente``.
EXEMPLOS:
- Sistema de iluminação
- Sistema de travões
- Sistema de direcção
- Limpa-pára-brisas
- Espelho retrovisor
- Pneus
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-44
- Etc.
Essencialmente consiste:
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Vantagens do sistema
a) A SUA ELEVADA FIABILIDADE.
Caso de avaria no sistema não influi no sistema convencional e vice-versa.
Uma avaria na instalação normal não afecta ao circuito de ABS.
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-47
INCONVENIENTES DO SISTEMA
É importante destacar que não apresenta nenhum tipo de inconvenientes
graves para o usuário, mas sim para o investigador de acidentes, porque ao
não deixar marcas de deslizamento, é mais difícil calcular a velocidade do
automóvel que possui a instalação do referido sistema.
DISTÂNCIAS DE TRAVAGEM
FACTORES que intervêm:
- Aderência do pavimento
- Pressão de travagem
- Estado da estrada
- Carga
- Pendente da estrada
- Velocidade, etc.
MARCAS
ASPECTOS:
A) Dinâmica longitudinal.
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B) Dinâmica transversal.
Dinâmica longitudinal
A dinâmica transversal
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-49
Barras estabilizadoras.
Os desenhos aerodinâmicos.
PNEUS.
GENERALIDADES.-
ESTRUTURA
- Roda.
É o conjunto formado por:
Janta, coberta e outros elementos (que podem concorrer ou não
dependendo do tipo de roda).
- Janta.
É o elemento metálico que mediante um perfil adequado,
suporta e serve de apoio à coberta unindo-a ao veículo. Vem definida
pelo seu perfil.
- Coberta .
É a parte mais resistente do pneu, e está formada por :
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Tipo de pneu
Estado do pneu
Estado de pavimento.
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É IMPORTANTE RECORDAR:
Quando existe tal quantidade de água que ditos canais não sejam
capazes de evacuar, forma-se uma película entre o pneu e o pavimento
pelo qual se desliza o veículo sem controle. É o que se conhece como
efeito ``acquaplaning``.
O acquaplaning é mais perigoso em vias rápidas.
FLEXIBILIDADE
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ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-54
A deriva depende de :
- Força lateral
- Força centrífuga. ``É aquela pela qual um corpo tende a afastar-se da
curva que descreve no seu movimento e seguir pela tangente.
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Aderência
Eficácia da travagem
Estabilidade nas curvas
1. Acidente de trânsito.
a) Serem dados, ou ter a sua origem, numa das vias ou terrenos objecto da
legislação sobre trânsito, circulação de veículos a motor e a segurança
das vias.
2. Veículo implicado
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2.3. Sem ter produzido colisão com o veículo este estar parado ou
estacionado de forma perigosa, de modo que constitua um dos factores
do acidente.
3. Excepções.
3.2. Ter sido atropelado um peão que atravessa a estrada oculto por um
veículo parado ou em marcha, em cujo caso este veículo não se
considera implicado no acidente, ao menos que se encontre nalguma
das situações descritas no epígrafe 2.
4. Definições específicas.
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4.4. Vítima: toda pessoa que resulte morta ou ferida como consequência de
um acidente de trânsito.
4.5. Morto: Toda pessoa que, como consequência do acidente faleça no acto
ou dentro dos trinta dias seguintes.
O número de falecidos durante as primeiras vinte e quatro horas será
determinado mediante o controlo de todos os casos; o dos falecidos
dentro dos trinta dias será determinado, até ao momento em que esteja
plenamente garantido o controlo real de todos os feridos durante esse
período, aplicando a cifra de mortos a vinte e quatro horas o factor de
correcção que se deduza do controlo real de uma amostra
representativa de feridos graves, que, pelo menos cada quatro anos,
fará a Direcção Geral de Trânsito sob a supervisão do Conselho
Superior de Trânsito e Segurança da Circulação Vial.
4.6. Ferido: toda pessoa que não resultou morta num acidente de trânsito,
mas sofreu uma ou várias feridas graves ou leves.
4.7. Ferido grave: toda pessoa ferida num acidente de trânsito e cujo estado
necessita de uma hospitalização superior a vinte e quatro horas.
4.8. Ferido leve: toda pessoa ferida num acidente de trânsito à qual não se
pode aplicar a definição de ferido grave.
4.9. Condutor: toda pessoa que, nas vias ou terrenos que refere o epígrafe
1.1, leva a direcção de um veículo, guia animais de tracção, carga ou
sela, ou conduz um rebanho.
4.10. Passageiro: Toda pessoa que, sem ser condutor, encontra-se dentro ou
sobre o veículo.
4.11. Peão: Toda pessoa que, sem ser condutor, transita a pé pelas cias ou
terrenos aludidos no epígrafe 1.1.
Consideram-se do mesmo modo, peões os que empurram ou arrastam
um carrinho de bebé ou de inválido ou qualquer outro veículo sem motor
de pequenas dimensões, os que conduzem a pé um ciclo ou ciclomotor
de duas rodas e os inválidos que circulam ao passo numa cadeira de
duas rodas, com ou sem motor, assim como as pessoas que circulam
sobre patins ou outros artefactos parecidos pelas vias ou terrenos
descritos anteriormente.
São igualmente peões, as pessoas que se encontram reparando o motor
mudando pneus ou realizando outra operação similar.
58
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-59
ESTRUCTURA DO PNEU
59
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-60
60
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-61
- Melhor estabilidade.
- Diminuição de consumo de carburante.
- Conforto e suavidade devido à grande flexibilidade vertical.
- Menor aquecimento do pneu.
PARTES DO PNEU
CARCASSA:
Estrutura flexível, formada por arcos rectos de aço ou fibras. Estes raios
cobertos com borracha, formam as telas da carcassa. .
ARCOS RECTOS
PISO
61
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-62
É a parte da coberta em contacto com o solo e está formada por uma grossa
camada de borracha na qual se praticam uma série de ranhuras que dão
origem ao desenho.
62
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-63
CODIGOS DE VELOCIDADE
Código de velocidade Velocidade em km/h
A5 25
E 70
F 80
G 90
63
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-64
J 100
K 110
L 120
M 130
N 140
P 150
Q 160
R 170
S 180
T 190
H 210
V 240
VR > 210
ZR < 240
2. DESGASTES.-
2.1. Externos.-
64
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-65
Perfil da estrada. Provocam desgastes desiguais nos pneus por causa dos
perfis convexos que facilitam o escoamento de água.
2.2. Internos.-
65
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-66
- Má amortização ou suspensão.
- Mau enchimento.
Caracteriza-se porque cada taco de borracha apresenta uma aresta viva e
outra mais desgastada.
b) Corte circular:
c) Fendas
66
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-67
2.3.3. Outros.
67
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-68
3.- Técnicas de investigação seguintes. O exame das rodas deve ser realizado
quando alguém responsável das partes implicadas, considera que um pneu ou
roda tenham influído na produção do acidente.
A.- Descrição do pneu. Tipo, marca, número de série, veículo ao qual pertence,
lugar onde estava colocado em dito veículo, medidas do pneu, principais
características, pressão, medidas da janta e profundidade do desenho que
indica o desgaste.
A.- PNEUS:
68
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-69
69
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-70
5.- Desgaste. Superfície lisa por perda progressiva de material sem estria nem
abrasões. Só acontece na banda de rodagem. As áreas desgastadas podem
estar esburacadas ou onduladas. No há perda de material.
70
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-71
10.- Raspadura. É sinal de que algum objecto fez pressão contra a superfície
enquanto o veículo avançava. Pode haver uma ligeira introdução, uma abrasão
superficial, estrias ou arranhões.
12.- Talão rasgado. Um sinal de que um ou mais anéis metálicos estão partidos
ou pelo menos torcidos; podem estar à vista ou não.
a) Superficial: Não ficam expostos os aros ou anilhos das cordas. Pode ser
bastante profundo desde a banda de rodagem (que é grossa) ou muito
ligeira onde os flancos têm a borracha fina.
b) Penetrante: expõe dobras ou capas e aros metálicos.
71
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-72
O aparecimento da anomalia no pneu pode ser descrita por uma das quatro
características seguintes:
A forma da anomalia pode ser descrita mediante letras maiúsculas que sejam
similares à sua forma:
72
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-73
73
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-74
O tempo requerido para que o pneu chegue a estar sem ar, depende da
medida do buraco através da qual o ar escapa e o tempo durante o qual
persiste a abertura. Muitos pneus furados ou esburacados aumentam o
tamanho dos furos à medida em que o ar vai escapando. Mas às vezes o pneu
desmonta-se da janta num momento e volta-se a colocá-lo no seu sítio antes
de que muito ar tenha escapado.
O ritmo pode-se descrever em quatro categorias:
74
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-75
d) Ocorre uma leve explosão quando existe um buraco que permite inclusive
introduzir um dedo. Produz-se no pneu ou entre a janta e o pneu. Cortes,
bolhas ou rebentamentos podem ocasionar buracos notáveis. Esta perda
súbita de ar é descrita como um rebentamento quando não acompanhada
da colisão do veículo. Frequentemente, acontece quando o pneu sofre os
efeitos do choque violento e então o ruído próprio da colisão oculta o
rebentamento. Acontece, às vezes, que um pequeno buraco aumenta tão
rapidamente que chega a ser como uma explosão porque a pressão do ar
perdido durante a marcha do veículo pode produzir anomalias tais como
separação de dobras ou capas ou inclusive abrasão da banda de rodagem.
COTAS:
75
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-76
Série = H/S
EQUIVALÊNCIAS:
76
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-77
ESTABILIDADE -DERIVA
DERIVA:
Um pneu submetido a uma força lateral sofre uma deformação
que provoca a variação da trajectória. A esta variação chama-se deriva e
o ângulo compreendido entre a trajectória real e a teórica, forma o
ângulo de deriva.
A força lateral
A velocidade
A carga
Pressão de enchimento
Da largura da janta
EM LINHA RECTA:
77
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-78
78
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-79
EM CURVAS
VEÍCULO SUB-VIRADOR
79
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-80
80
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-81
Em recta:
Em curva:
Deve-se pensar que ninguém acelera ao entrar numa curva, senão que
a operação "normal" será a de acelerar no momento de sair da mesma.
.
No fundo da escultura encontram-se os indicadores de desgaste, que se
manifestam pela aparição de bandas transversais lisas, quando a profundidade
do desenho é de 1,6 m/m e localiza-se à altura dos TWI (do inglês Tread Wear
Indicator).
81
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-82
PARTES DA PERSONALIDADE
Faculdades naturais
Aptidões técnicas
São as que se adquirem mediante o estudo e a prática de conduzir.
O carácter
Faculdades naturais
82
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-83
b) Cegueira nocturna.
É a capacidade de ver objectos de pouco contraste com pouca
iluminação.
Circunstâncias negativas da cegueira nocturna
Roupas e objectos escuros
Luas e pára-brisas coloridos
Lentes de cores.
d) Campo visual.
Deve ser normal em ambos olhos ou com as reduções máximas
marcadas.
Estreito campo visual. É a incapacidade de ver para os dois lados.
Efeito túnel. Campo de visão muito estreito.
Pessoas com um único olho. Apresenta estreito campo de visão pelo
lado defeituoso.
e) A percepção em profundidade.
É a capacidade de calcular distâncias de objectos próximos
empregando ambos olhos.
83
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-84
f) Daltonismo.
Defeito na visão que consiste na incapacidade de distinguir certos
matizes entre vermelho e verde.
A boa visão
Agudeza visual
Rapidez preceptiva
Condições psíquicas
Condições mentais
Inteligência.
84
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-85
Excesso de peso.
O peso excessivo exerce um efeito negativo nos trabalhos de
condução sobre tudo na ligeireza no momento de realizar manobras com
o volante.
Aptidões técnicas.
O CARÁCTER
O carácter forma parte da personalidade.
Qualidade difícil de definir.
É todo rasgo diferencial de objectivos, ou de indivíduos humanos
ou animais. Definição léxica.
Valor de uma pessoa segundo a sua moral e segundo a sua
vontade.
85
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-86
As emoções. Características
TEMPO DE REACÇÃO
TIPO DE REACÇÕES
Reacções reflexas
Reacções simples
Reacções complexas
Reacções discriminatórias
Reacções reflexas:
São instintivas
São quase sempre erróneas e catastróficas
Requerem um tempo mínimo.
Reacções simples:
São esperadas
O condutor sabe o que fará perante a contingência.
É o tipo de acção mais corrente
São fruto do hábito e da prática
Precisam de ½ segundo.
86
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-87
Reacções complexas:
A actividade.
Consiste na activação do sistema nervoso.
Procurar não estar submetido a:
Fatiga, efeitos de medicamentos ou drogas depressivas do sistema
nervoso.
A amplitude
Deve-se entender que a capacidade sincrónica do condutor é muito
limitada.
Normalmente a banda de estímulos está entre 6 e 11 sempre que sejam
de diferente tipo.
O condutor deve tratar de evitar estímulos que polarizem a sua atenção.
A selectividade
Selecção dos estímulos interessantes, subestimando-se aos demais.
Organização e direcionalidade
Os estímulos elegidos, devem de ser integrados, organizados e
dirigidos de maneira adequada para um objectivo
``A segurança na condução``.
87
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-88
Reacções discriminatórias
Escolher entre várias acções possíveis a mais correcta.
São opções não frequentes
Podem exigir até um minuto, segundo a sua complexidade.
A idade
Tempos mais curtos em jovens e pessoas maduras
Tempos mais longos em pessoas maiores
A força do estímulo
Perante estímulos enérgicos ... pronta acção
Perante estímulos demasiado fortes... reacção instintiva errónea
de consequências catastróficas.
O estado físico
Fatiga, cansaço, sono, influência de álcool, drogas,
estupefacientes, medicamentos.
(Aumenta o tempo de reacção e diminui a precisão da reacção).
Os hábitos
Os bons hábitos, a instrução e a prática, reduzem o tempo de
reacção.
A reacção e a personalidade
Reacção. Não é independente por si mesma, está composta e
afectada por todos os elementos da personalidade.
Dependências da reacção:
Estado físico
Conhecimentos
Perícia
Carácter
As distracções
Trata-se de atenção inadequada, deve-se a factores :
Internos (procedem do próprio indivíduo)
Externos (procedem do meio ambiente que circunda ao condutor)
88
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-89
Preocupações
Provocam visões
Absorto em si mesmo
Sonolência ou sonhar acordado
Condições sentimentais
Desenganos amorosos
Disputas laborais
São muito perigosas, muito frequentes, retardam acções porque a
mente está ocupada noutra coisa.
89
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-90
O álcool
Inalação do monóxido de carbono
Cansaço, tédio
O sono
As doenças
Factores diversos
TIPOS DE FATIGA
Fatiga activa
É a que se desprende do esforço muscular e de atenção que todo
o trabalho implica
Fatiga passiva
É a fatiga difusa dos músculos pelas mudanças contínuas de
posição à qual o condutor se vê submetido e à monotonia que gera o
trabalho em si.
Fatiga acumulada
É a que corresponde a um organismo que inicia a sua tarefa sem
haver tido repouso suficiente ou o sono necessário para eliminar a fatiga
anterior.
O SONO
FACTORES DIVERSOS
A falta de exercício
Abuso de vinhos e licores
90
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-91
VARIEDADES DE RESTOS
91
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-92
Tipos
- Barro
- Pó
- Fuligem
- Pintura
- Alcatrão
Produtores
- Pára-choques
- Guarda-lama
- Chassis e outras partes do veículo
92
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-93
Fluídos do veículo
Carregamentos líquidos.
``Restos ou derrames de carregamentos líquidos do contentor de
carga que os transporta, como consequência de avaria ou destroços
produzidos num conflito ``.
93
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-94
Carregamentos sólidos
Que indicam
Materiais na estrada
Os mais propícios:
Pavimentos com cascalho ou resíduos de carvão mineral.
Sangue e roupas
94
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-95
Tipos
Valas protectoras, muros, cercas, sinais, postes, parapeitos de
pontes, outras estruturas por cima da superfície da estrada.
Ajudam-nos a determinar a senda ou trajectória seguida pelo
veículo autor dos danos.
1 Arranhões
2 fendas
3 Raspaduras
4 Fendas
Arranhões
São marcas que ao deslizar, deixam sobre o pavimento partes do
veículo que não sejam precisamente as rodas.
Não confundir com:
- Marcas de deslizamento devido ao seu grande parecido com elas.
- Limalha no pavimento
Tipos:
1) Estrias ou pequenas fendas de uns 15 mm. de profundidade
produzidos por um ligeiro desgarre ou movimento forçado de
materiais da estrada pelas partes metálicas do veículo.
2) Restos de materiais do veículo. (pintura, fuligem e metais moles
como o alumínio e o chumbo).
95
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-96
Fendas
``São depressões ou estrias profundas que se produzem quando
o material do pavimento é escavado por partes fortes do veículo,
geralmente sob a pressão das intensas forças que se desenvolvem
durante a colisão``.
96
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-97
SINAIS DE PNEUS
IMPRENSA
É o desenho do pneu impresso em terreno mole, húmido ou não.
O desenho reproduz-se com tanta fidelidade quanto permita o
material que recebe a pressão da roda.
Aparecem nas margens da via, valetas ou caminhos de terra.
TISNADA
Produz-se no pavimento, em épocas calorosas e principalmente
por pneus pesados, que deixam nas suas manobras a pequena
velocidade um sinal inequívoco do desenho do pneu correspondente.
Surgem devido ao calor do roçamento e com a roda girando
normalmente.
Normalmente não estão relacionadas com acidente algum.
Apreciam-se com mais facilidade nas superfícies claras devido ao
contraste.
EMBARRAR
Produz o pneu do veículo que tenha passado previamente por
barro, deixa mais tarde no pavimento duro a marca clara do seu
desenho enlameado. Só tem transcendência se momentos antes ou
depois o veículo que as imprimiu teve um acidente.
UNTAR
É produzida pelo pneu, incluso sem se observar a escultura,
depois de ter passado previamente por cima de uma substância líquida
97
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-98
(azeite, óleo, líquido de bateria, etc.). Podem ter relação ou não com um
determinado acidente.
A sua importância radica em que em determinadas ocasiões
traçam a trajectória seguida pelo veículo depois da colisão.
ESTAMPA
É um rasto deixado pelos pneus, após ter passado por cima de
uma substância não líquida (gesso, poeira de estrada, etc.).
ABRASÃO
Produzida pelos pneus quando rodam vazios durante um trajecto,
mais ou menos curto, em especial em veículos de terceira categoria.
FENDA
Quando o veículo circula com alguma roda bloqueada e o faz em
terreno brando, o deslizamento faz com que se produza um verdadeiro
varrido de material brando que a roda encontra à sua passagem
marcando uma fenda ou caminho.
MARCAS DE TRAVAGEM
``As marcas de travagem ou deslizamento são sinais deixados no
pavimento devido ao bloqueio de rodas``.
98
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-99
RASPADURAS
Consiste num arranhão ou conjunto de eles observáveis no
pavimento e produzidos por troços de pedra ou gravilla que incrustados
no desenho da banda de rodagem, lesionam pelo roce o pavimento. São
parecidas às raspaduras produzidas pelas partes metálicas dos veículos
mas mais superficiais.
Podem parecer combinados com marcas de travagem.
Podem-nos indicar uma saída prévia à produção da marca em
questão e, por último, podem ser um elemento fundamental na
investigação de acidentes onde um dos veículos esteja dotado de
sistema de antibloqueio de rodas ABS.
VARRIDO
Quando a roda patina sobre um pavimento com sujidade. O efeito
é de limpeza como quando se passa uma vassoura.
Não se costuma encontrar só e pode estar combinado com outro
tipo de marcas tais como deslizamento ou raspadura.
Desaparecem rápido devido à circulação que passa sobre as
mesmas e aos factores atmosféricos.
SECADO
Quando a roda patina sobre um pavimento molhado, o pneu o que
faz é secar a superfície.
ARRASTE
Produz-se quando o veículo acidentado é arrastado pela grua,
com as rodas bloqueadas.
Também se geram quando após a colisão fica bloqueada uma ou
várias rodas, e o deslocamento devido à energia residual obriga a
marcar dito arraste sobre o pavimento.
Tem uma importância fundamental para averiguar o trajecto desde
o ponto de colisão à posição final e com isso, ajudar à reconstrução do
acidente.
ACELERAÇÃO
Marca que se produz quando a roda gira a uma velocidade
superior à que permite a potência o desenvolvimento do veículo, embora
este se dirija na mesma direcção que as rodas que a produzem.
DESACELERAÇÃO
Marca que se produz quando a roda gira a uma velocidade inferior
à que permite o desenvolvimento do motor do veículo, embora este se
dirija na mesma direcção das rodas.
MARCAS DE FRICÇÃO
99
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-100
Localização
No começo das marcas de deslizamento, depois de aplicar o
travão com bastante força para desacelerar o veículo, mas antes de que
as rodas fiquem totalmente bloqueadas.
Forma e dimensões
São marcas no geral muito curtas se se pisa o travão
repentinamente e, no geral, não se diferenciam da parte sombreada das
marcas de travagem.
Forma e dimensões
Parecidas às marcas de deslizamento, mas diferenciam-se das
mesmas, em que são mais intensas ao princípio e vão perdendo tom
progressivamente à medida que a roda se desliza menos, não se
aprecia tão claramente o desenho do pneumático.
Medidas
Apenas chegam aos três metros.
Forma de se gerar
São geradas pelas rodas motrizes e costumam aparecer nos
cruzamentos regulados por semáforos e pontos de saída de imóveis.
Importância em investigação.
São de pouca importância, salvo que indiquem a rapidez de saída
de um veículo numa intersecção.
É importante distingui-las das marcas de travagem.
100
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-101
RECONHECIMENTO PRELIMINAR
101
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-102
RECONHECIMENTO FINAL
RECONHECIMENTO TARDIO
Realiza-se quando não se chega a tempo para reconhecer o
veículo na cena do sucedido e tem mais inconvenientes que vantagens.
Vantagens:
102
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-103
Ressaltar somente que se conta com todo o tempo que se precise sem
pressas para realizar outras diligências.
Inconvenientes:
Tardança em realiza-lo. Pode ter gerado danos na transferência que nos
levem a confusão.
Existe dificuldade para contrastar danos e marcas.
Teremos que nos valer de terceiros para determinar o momento e lugar
de produção dos danos, condições do veículo depois do acidente, etc.
Requisitos
Que seja um caso de urgência e adoptando cuidados razoáveis
Inspecção normal
Pode ser feia por qualquer membro da polícia, no decurso da sua
investigação normal no lugar do acidente.
103
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-104
GENERALIDADES
104
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-105
NORMAS DE ACTUACÃO
105
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-106
106
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-107
No concreto:
107
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-108
PARAGEM DE VEÍCULOS
108
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-109
109
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-110
110
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-111
TÉCNICAS DE ORDENAÇÃO
111
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-112
As técnicas consistem:
112
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-113
113
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-114
114
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-115
115
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-116
1. SINAIS OPTICOS:
Com o braço
Com lanternas
Com os prioritários do veículo
2. SINAIS ACÚSTICOS:
Com meio de apito
Com o megafone do veículo
116
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-117
Todo o pessoal, policial, militar ou civil, que vai prestar ajuda nos
trabalhos de salvamento, deve ser colocado numa equipa segundo os seus
conhecimentos ou aptidões.
As equipas a serem formadas são:
1. Segurança e regulamentação do trânsito.
2. Salvamento de pessoas e recuperação de bagagem.
3. Sanitário.
4. Identificação.
5. Evacuação de pessoas.
6. Investigação das causas.
OPERAÇÕES PRELIMINARES
CERCAR A ZONA.
Esta deve ser feita com obstáculos, cordas etc., deve-se deixar uma
porta de entrada e uma ou duas de saída, não permitir desta última a entrada
de noite. Todas elas serão vigiadas pelas forças policiais, para evitar a entrada
de curiosos é ter as portas desocupadas para a entrada e saída, do pessoal
que actua na evacuação das vítimas.
O posto sanitário deve ser o serviço mais próximo do lugar do sinistro e
deve ter acesso fácil.
O escritório de identificação deve estar a continuação do posto sanitário,
entre este e os postos de feridos e cadáveres; uns e outros, antes de chegar
nos seus postos respectivos, vão passar primeiro pelo escritório de
identificação.
O depósito da bagagem não deve estar separado do escritório de
identificação
O depósito de cadáveres, é o lugar onde estes se encontram para a sua
identificação e posterior evacuação.
Carga de ambulâncias e estacionamento de veículos. Dentro do recinto
cercado não devem entrar outros veículos que não sejam ambulâncias, com
itinerário breve e fácil, assim como os que tenham que intervir de alguma
maneira no facto ( coches escada, gruas, etc.).
117
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-118
REGULAMENTAÇÃO DO TRÂNSITO
Este serviço vai ter como missões:
- Dar a maior fluidez ao trânsito com prioridade a serviços de urgência.
- Impedir a entrada de veículos não autorizados.
- Evacuar os veículos das proximidades.
- Tirar para fora todos os veículos que levam pessoal ou material ao lugar,
logo que estiverem vazios.
EQUIPA DE RECUPERAÇÃO
Este serviço terá as seguintes missões:
- Evacuar os feridos ao posto de socorro.
- Recuperar os cadáveres.
- Recolher a bagagem e outros objectos.
FORMAS DE ACTUAÇÃO
Com as vítimas:
Enquanto um grupo descobre uma vítima, ferido ou morto, o chefe do
grupo vai mandar os maqueiros para os conduzir ao posto de socorro,
amarando ao seu corpo uma etiqueta com um número e a discrição em bloco e
fazer constar num esboço a situação da vítima e alguns dados breves. No lugar
onde se encontra vai-se deixar o mesmo número para posteriores verificações.
Os restos humanos incompletos, que também se atribui um número,
serão levados em sacos directamente ao escritório de identificação.
As pessoas ilesas são conduzidas a uma zona de espera. Podem ser
úteis na identificação das vítimas e na averiguação das causas do sinistro e
depois serão evacuadas.
118
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-119
Com a bagagem:
Com a bagagem e outros objectos que vão sendo encontrados vai-se
proceder da mesma maneira que se procedeu com as vítimas.
TRATAMENTO DE URGÊNCIA
O posto sanitário estará composto por tantos médicos, sanitários e
diplomados que se apresentem.
A sua obrigação será:
- Certificar a morte dos cadáveres.
- Fazer tratamentos de urgência aos feridos para a sua transferência aos
centros sanitários fixos.
IDENTIFICAÇÃO
O serviço de identificação estará próximo ao sanitário. Deste, os feridos
ou cadáveres passarão para o outro. Estará composto por :
- Médico forense
- Odontologista
- Um mínimo de dois policias técnicos na matéria
- Um fotógrafo
- Vários ajudantes
Sempre vai-se dar prioridade aos feridos para o seu processo de
evacuação.
119
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-120
EVACUAÇÃO DE FERIDOS
É a que maior dificuldade oferece desde a identificação, já que depois
dos primeiros socorros, serão transferidos para diferentes Centros
Hospitalares.
120
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-121
Normas a seguir:
Dar a cada condutor de ambulância um cartão com o número destes. O
Condutor deve Informar, ao pessoal do Centro Sanitário , para não separar o
número de identificação da vítima.
Receber dos condutores, no seu regresso , o nome do Centro onde está
internado cada ferido.
EVACUAÇÃO DE CADÁVERES
Os cadáveres serão evacuados ao depósito ou lugar que o juiz instrutor
designar.
RELATÓRIOS
Do sinistro deve-se redigir dois relatórios:
relatório de identificação: É um resumo do livro onde se foi anotando
todos os detalhes referentes a cada cadáver. Devem ficar bem claras as provas
em que se baseou a identificação de cada cadáver.
relatório de investigação: Partindo das averiguações praticadas, deve
indicar as causas do sinistro e os nomes dos responsáveis. Irá documentado
de esboços e fotografias, assim como as provas que foram consideradas
oportunas a dar.
121
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-122
Por regra geral, vai-se detectar estes veículos patrulhando pela via
pública ou por avisos dos cidadãos a observar o veículo estacionado durante
algum tempo sem que ninguém faça uso do mesmo.
NORMAS GERAIS:
- Revistar o interior do veículo.
- Recolher objectos de valor; e depositar.
- Recolher a documentação.
- Retirar o veículo.
- Trasladar o veículo às dependências policiais ou depósito.
- Instrução de diligências. É importante fazer constar o lugar, a
data e o número de diligências de denuncia subtracção,
proprietário, residência e telefone, assim como a relação dos
efeitos que se depositaram e os entregue ao dono.
122
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-123
O PROCESSO
1.1 INTRODUÇÃO.
1.1.1. OBJECTIVO.
O objectivo do processo:
- Provar a existência do delito.
123
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-124
- Descobrir o delinquente.
- Recolher as provas de delito.
Por conseguinte, com estas premissas podemos tirar uma definição do
processo.
1.1.2. DEFINIÇÃO.
“Conjunto de diligências que a polícia realiza com o objectivo de provar
o delito, descobrir o delinquente e recolher as provas do delito”.
1.1.3. INICIAÇÃO.
O início dum processo pode provir :
1) Da denuncia verbal ou escrita dum particular.
2) Da iniciativa própria da polícia.
3) Pelo requerimento da autoridade judicial ou procuradoria geral.
1) Requisitos de fundo.
2) Requisitos de forma
REQUISITOS DE FUNDO:
Podem ser resumidos da seguinte forma:
- Nunca se deve qualificar o facto nem as pessoas.
- Deve conter medidas dirigidas ao auxilio das vítimas..
- Tomar medidas dirigidas a provar o facto.
- Tomar medidas direccionadas a detenção dos autores, ou pelo menos
realizar as averiguações necessárias para a sua identificação.
- Medidas sobre a recolha do corpo, instrumentos e provas do delito.
- Realizar as diligências mais decisivas sobre as vítimas, testemunhas, etc.
- Fazer constar todos os indícios, provas a serem postas a disposição da
autoridade judicial.
- Deve conter uma redacção circunstanciada e exacta do facto delitivo,
omitindo todo tipo de ambiguidades.
- Consignar circunstâncias favoráveis e desfavoráveis ao presumível
culpado.
124
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-125
REQUISITOS DE FORMA:
Os requisitos de forma podem ser de dois tipos:
a) Os estabelecidos pela própria Lei.
b) Os estabelecidos pelas instituições legais.
De forma geral enumeram-se algumas normas válidas a ambos casos:
- Pode-se utilizar papel comum ou folio normal.
- Recomenda-se o emprego duma boa caligrafia, limpeza e clareza, com
preferência a máquina ou computador.
- Enumerar e selar, com o selo da unidade, todos os fólios na parte superior
direita, tanto no anverso como no reverso.
- Deve-se iniciar com uma coberta na qual se faz constar os dados das
unidades da policia, tribunal onde se entrega, data, documento de
identificação e nome dos instrutores, número de diligências do tribunal.
- Iniciar e terminar todas as diligências com o lugar, data, hora e outras
circunstâncias.
- Não deixar espaços em branco; os que restam deverão ser anulados.
- Não fazer emendas nem rasuras; os erros serão rectificados da seguinte
forma:
- Caso se observe o erro logo depois de ser cometido, será rectificado
através da palavra “digo” ou “quero dizer”.
- Se o erro se observar depois de terminar a diligência, mas antes de
assiná-la diz-se “na linha...., onde disse ...., deve dizer...”.
- Se observarmos o erro depois de termos assinado as diligências,
faremos uma diligência “rectificando o erro”.
- Margem: deixa-se na parte superior, margem direita, assim como à direita
do anverso uma pestana de vários centímetros.
- A assinatura do instrutor, deve figurar, pelo menos uma vez por folio.
- Os que não sabem assinar, devem pôr o sinal do dedo indicador da mão
direita.
- Fazer constar que o declarante leu a declaração, que lhe foi apresentado,
que nega a ambas coisas; tudo isso antes de a assinar.
- A última diligência deve ser “diligência de entrega”; nela far-se-á constar o
número de fólios do processo, se são ou não escritos em ambas caras, os
objectos que se põem a disposição judicial, aqueles que se entregam e os
que ficam depositados, apresentações que devem ser feitas perante o juiz,
e detidos caso se apresentem, etc.
-
Em todo caso, respeitar as três condições fundamentais que um processo deve
reunir :
- Precisão.
- Concisão
- Detalhe.
125
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-126
3) DETALHE: que consiste na não omissão de nenhum dado que possa ser
essencial. Fundamentalmente dos sinais, situação dos veículos; e qualquer
outro tipo de provas, prestar uma atenção especial aos elementos
susceptíveis de desaparecimento ou deslocação nos momentos iniciais.
1.1.8 RESUMO.
1.2. O PROCESSO.
126
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-127
Método, que não é outra coisa que a forma de dizer ou fazer com ordem
uma coisa, forma de fazer ou proceder, hábito ou costumes que cada um tem e
observa.
Para isso, e tendo em conta as condições que a nosso entender, consideramos
fundamentais para a elaboração do processo, podemos dizer que sem o método não
vai-nos ser fácil cumpri-las devidamente.
Dentro das diligências a realizar, mas sobre tudo nas mais importantes, há uma
série de detalhes e circunstâncias que, em todo caso, há que fazer constar e que não
podem ser esquecidas; daí que com a actuação metódica quanto aos extremos a
consignar e ordem de enumeração, diminuem as possibilidades de incorrer em alguma
omissão.
Quando tratamos posteriormente as diferentes diligências, fá-lo-emos seguindo
um processo lógico e que será considerado o mais apropriado para conseguir o nosso
objectivo.
127
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-128
3. Quando o delito for dos que não deixam sinais da sua perpetração:
O instrutor deve procurar fazer constar, por declarações das testemunhas e por
outros meios de prova a execução do delito e suas circunstâncias, assim como a
preexistência das coisas quando o delito tiver acontecido com o objectivo de subtrair
as mesmas.
Todas as diligências compreendidas neste capítulo serão feitas por escrito no
acto da inspecção ocular, e serão assinadas pelo instrutor, secretário e pessoas que
estejam presentes.
Dadas as características especiais dos acidentes de viação, na maioria dos
casos não parece aplicável o citado anteriormente. Mas tendo em conta que sobre o
terreno é impossível tirar conclusões de carácter definitivo de todos os vestígios ali
existentes, só pode-se recolher os dados necessários. O seu ajustamento, dedução
lógica, cálculo correspondente, não se pode pretender que seja realizado ali, sob pena
de prolongar a realizção da diligência por mais tempo, retardando o processo.
O acima exposto dá nos as diferenças fundamentais entre a diligência de
inspecção ocular do processo e a do “informe técnico”.
Tratando-se de acidentes, a diligência de inspecção ocular no processo deverá
conter sem escusar os seguintes dados:
A) Localização exacta do acidente no tempo e lugar.
B) Situação dos veículos depois do acidente.
C) Situação do cadáver/es, se houverem.
D) Situação dos restos desprendidos dos veículos.
E) Situação dos vestígios sobre o pavimento produzidos pelos veículos
participantes.
F) Danos nos veículos (ainda que não avaliados), e muito especialmente
ressalvando se o veículo sofreu danos importantes que possam afectar
algum elemento de segurança dos sistemas de direcção, suspensão,
transmissão ou sistema de travões, ou ao chassis ou a estrutura que
suporta e os pontos de encaixe de algumas destas partes, para que seja
feita uma inspecção técnica do veículo.
G) Sinalização existente.
H) Circunstâncias meteorológicas no momento do acidente ou da chegada da
força.
I) Qualquer outro que compreenda a descrição dos sinais ou vestígios
susceptíveis de desaparecer.
No epígrafe da inspecção ocular do Informe Técnico, deve-se complementar e
ampliar a diligência da inspecção ocular do processo, pois dispõe-se de mais
128
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-129
- Identificação.
- Intervenção e revista da documentação do veículo e a carta de
condução.
- Formulação de perguntas e redacção literal das suas respostas, as
quais em nenhum caso deverão ser sugeridas. Em outras ocasiões
poder-se-á sugerir uma redacção mais gramatical que a resposta,
para o seu melhor entendimento, mas sempre respeitando o que o
condutor quer dizer.
- Convidar aos referidos condutores para comparecerem
imediatamente ou dentro das vinte e quatro horas seguintes perante
a autoridade judicial competente (caso for necessário).
- Advertir que o veículo fica a disposição judicial. Se o veículo tiver
sofrido em consequência do acidente, ou outra causa, um dano
importante que possa afectar algum elemento de segurança dos
sistemas de direcção, suspensão, transmissão ou de travões, ou
chassis, ou a estrutura que suporta os pontos de encaixe de alguma
destas partes deve-se recolher o livrete do carro(para remetê-lo à
autoridade competente), o qual não será devolvido até que o veículo
esteja reparado, uma vez reparado, é a vistoria do veículo, que
acredita a sua aptidão para circular pelas vias públicas.
129
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-130
tanto para o caso em que não fomos dados a autorização como em casos em
que nos é negada, vamo-nos limitar a descrever a tal recusa sem entrar em
mais detalhes.
130
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-131
DILIGÊNCIA DE DESLOCAÇÃO.
Uma vez que se tomou conhecimento do acidente e reflectidas
todas as circunstâncias apontadas anteriormente, os agentes
Instrutores, devem deslocar-se ao lugar do facto pelo meio mais rápido e
mais idóneo; uma vez ali, cujo momento deve ser reflectido duma forma
clara, iniciarão as averiguações e diligências oportunas.
Não se esquecer nunca de fazer constar nesta diligência a força
que se encontrava no lugar à chegada dos instrutores, ou se não havia
força pública no mesmo, a presença de curiosos sobre o cenário e a sua
atitude. Alterações ocorridas nas pessoas e nas coisas e as medidas de
socorro as vitimas.
DILIGÊNCIA DE COMPARÊNCIA.
Mediante a qual se convoca as pessoas implicadas de alguma
forma no acidente para comparecerem imediatamente ou dentro das 24
horas seguintes, quando isso for necessário. Sempre em virtude da
legislação vigente.
131
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-132
DILIGÊNCIA DE DESLOCAÇÃO.
132
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-133
133
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-134
DILIGÊNCIA DE ENTREGA.
Sempre é a última diligência do processo; depois dela não
se podem fazer outras a não ser que se faça em ampliação de
diligências.
Nela vão figurar os veículos, objectos e demais
documentos apreendidos e depositados e serão entregues ao
tribunal, assim como os detidos que se põem a disposição Judicial
e as provas anexas.
Assim, vai se fazer constar que o condutor infractor foi
retirado a carta de condução para ser remetida posteriormente a
autoridade competente e sempre de acordo com a legislação
vigente.
De todos processos que se instruam, a cópia deverá ser
remitida ao Procurador da República a diversos níveis.
E outra cópia vai ficar no nosso posto de destino, para os
casos em que uma outra autoridade qualquer o requeira.
O CORPO DO DELITO
A semelhança do que ocorre com os sinais, vestígios e demais
provas materiais do facto puníveis, a descrição, ocupação e
conservação do corpo do delito constitui um dos meios mais importantes
de investigação.
Na realização da inspecção ocular podem ser encontradas, para
além de pessoas ou coisas que tenham sido objecto do facto punível, os
instrumentos com que tenha sido cometido e aqueles outros objectos
que tenham relação com a sua execução e que, ainda geralmente
quando são denominados conjuntamente “corpo do delito”, têm acepção
própria.
DEFINIÇÃO.
134
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-135
CONCEITOS.
Há que diferenciar três conceitos:
a.- Corpo do delito no sentido estrito: É a pessoa, coisa ou objecto
do mesmo, contra a qual se dirigiu o acto punível ou que tenha sofrido
directamente os seus efeitos. Num homicídio, o morto; num roubo o
objecto roubado, etc.
b.- Instrumentos de delito ou peças de execução: São os meios
empregues pelos delinquentes para cometer o delito. Exemplo: pistola,
revólver, navalha, etc.
c.- Peças de convicção.- São todos os demais objectos que não
sendo o corpo de delito nem instrumentos do mesmo, têm relação com
ele e podem servir de prova acerca da participação de alguma pessoa
ou para provar as circunstâncias. Exemplos: Sangue, fios, cabelos,
roupa, pintura, etc.
RECOLHA DE OBJECTOS.
Nos primeiros momentos o juiz instrutor ou o instrutor vai procurar
nos primeiros momentos recolher as armas, instrumentos ou objectos de
qualquer tipo que possam ter relação com o delito e que se encontram
no lugar do cometimento do delito, ou nas suas imediações, ou em
poder do réu, ou noutra parte conhecida, fazendo diligência expressiva
do lugar, tempo e ocasião em que foram encontrados, descrevendo-os
minuciosamente para que se possa formular uma ideia cabal dos
mesmos e das circunstâncias em que foram encontrados.
A diligência será assinada pela pessoa em cujo poder foram
encontradas, notificando-se a mesma o auto em que se manda recolhê-
las.
135
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-136
podem levar muito tempo, poderá ordenar a sua venda com as garantias
que procedam, atendendo o seu valor e depositando a sua importância.
IDENTIFICAÇÃO DE CADÁVERES.
Nos casos da morte violenta ou suspeita de criminalidade:
1.- Os componentes da policia, feita a descrição assinalada
anteriormente vão dar imediatamente conta da situação a
autoridade judicial e ao médico forense, realizando custodia do
cadáver e dos instrumentos ou objectos que se encontrem nas
suas imediações até a chegada daqueles.
Mas deve-se ter muito em conta, que nos referimos aos
casos de morte confirmada e não a meras presunções de tal, pelo
que, em particular, quando uma diligência faz-se imediatamente
depois do cometimento dum delito, no entanto existir a menor
suspeita de que a vítima pode encontrar-se ainda com vida, deve-
se requerer a presença do pessoal de saúde necessário para dar
os primeiros socorros, cumprindo assim com a mais importante
das primeiras diligências impostas pela lei, transferindo-se o corpo
do delito ao lugar que se necessita para o tal fim, sem que
possam existir infundados temores acerca da responsabilidade
em que se possa incorrer por ordenar o seu levantamento.
2.- O juiz instrutor ou seu substituto ordenará o levantamento do
cadáver, e :
- Antes de proceder o enterro do cadáver ou imediatamente
depois da sua exumação, deve-se identificar por meio de
testemunhas.
- Se não há testemunhas e o estado do cadáver o permitir,
deve-se expor ao público antes de se realizar a autopsia,
durante vinte e quatro horas no mínimo expondo-se num cartel
ou lugar, dia e hora em que se encontrou e o juiz que estiver
instruindo o sumário, a fim de lhe facultar algum dado que
possa contribuir para o esclarecimento do delito.
- Se a pesar de tudo, o cadáver não for reconhecido, o juiz vai
recolher tudo que tinha vestido quando foi encontrado, para
servir de identificação oportunamente.
136
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-137
A AUTOPSIA.
A autopsia será efectuada pelos médicos forenses, ou alguém
designado pelo juiz, os quais, depois de descrever exactamente a dita
operação, informarão sobre a origem do falecimento e suas
circunstâncias.
As autopsias serão feitas num local público que em cada
povoação a administração terá destinado para esse fim e para o
depósito de cadáveres. No entanto, o juiz poderá ordenar para que se
realize num outro lugar ou no domicilio do defunto, caso a sua família
pedir e que não prejudique o êxito do sumário.
Se o juiz não poder assistir, poderá delegar um funcionário da
polícia, para que lhe represente, dando a este a fé da sua assistência,
junto ao médico forense e secretário da causa.
137
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-138
COMANDO DA CIDADE
PROCESSO.
138
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-139
________, da Av/Rua
_______________________________________________________________,
distrito de
_______________________________________________________, Área
Jurisdicional de
_________________________________________________________,
consistente
em_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________________________________________________
Tendo resultado como
consequências_________________________________________
DILIGÊNCIAS Nº.________
INSTRUTOR. AUXILIAR.
139
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-140
Folha Nº __
O Sr ._________________________________________________
portador do B.I. Nº_______________ Polícia da República de Moçambique
pertencente a______________________________________ da brigada de
trânsito da P.R.M., com a especialidade de ___________________por meio do
presente processo faz constar:
1. Referir o meio pelo qual se teve conhecimento da notícia e os dados sobre as pessoas que participaram a
ocorrência, assim
como os dos que a receberam, caso fôr diferente do instrutor.
2.- Indicar a primeira versão, ou um resumo sobre o tipo de acidente que se tratar, deduzido da comunicação
que se receber. Por exemplo: saída da via, alcance, dois veículos implicados, acidente com feridos. Etc.
3.- Citar as pessoas encontradas no local à chegada dos instrutores: Outro par da P.R.M., ou de outro corpo
diferente; testemunhas presenciais, espectadores, curiosos, etc
4.- Referir as modificações havidas com respeito à posição final das pessoas, veículos, objectos, etc. Com
respeito aos feridos, citar se foram evacuados
140
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-141
Folha Nº._____
DILIGÊNCIA PARA PRESTAR CONTAS AO TRIBUNAL
141
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-142
Folha Nº.______
142
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-143
143
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-144
Folha Nº ______
144
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-145
Folha Nº ________
Folio n
145
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-146
Folha Nº._______
1.- Devem ser descritas a filiação das pessoas internadas, e a sua relação com o veículo acidentado, e com
o condutor.
146
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-147
Folha Nº______
E, para que conste, como diligência, que é assinada pela força instrutora
no lugar, data e hora acima indicados.
NOTA: O importante na diligência de identificação do cadáver, perante as várias situações que se nos podem
apresentar, e após indicar onde se realiza, o dia e a hora, é fazer constar a forma em que se procedeu a identificação,
detalhando os meios dos quais nos valemos, e a circunstância e se por motivos extraordinários foi necessária a
remoção momentânea do cadáver para um lugar mais idóneo, em cujo caso deveria se fazer constar que foram tiradas
as fotografias, e realizaram-se as marcas oportunas no lugar que inicialmente ocupava antes da sua movimentação.
147
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-148
Folha
Nº._______
Neste acto, e informado sobre o direito que tem para formular todas as
alegações ou observações tenha por conveniente, por si mesmo ou por meio
de um acompanhante ou defensor, caso o tenha, assim como para contrastar
os resultados obtidos mediante a análise de sangue, urina ou outros análogos
que o pessoal facultativo da unidade sanitária para a qual fôr transferido
estimar mais adequados, declarando que ___ deseja contrastar os referidos
resultados.
Às __ horas do mesmo dia, tendo-se respeitado os requisitos
anteriormente expostos, o condutor já citado é submetido a uma segunda prova
com o etilómetro evidencial de marca e Nº. de identificação_____,dando um
resultado POSITIVO de ___ miligramas de álcool por litro de ar espirado.
148
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-149
FolhaNº.___
- Diligência inicial (que começa como se se tratasse de um delito de condução sob a influência de bebidas
alcoólicas e vai-se transformando pela circunstância negativa) .
- Diligência de detenção e leitura de direitos.
- Diligência de constância de falta de sintomas externos.
- Diligência de aviso e apresentação do Advogado.
- Diligência de designação e aviso de familiar.
- Diligência de aviso à um médico e observação ao detido.
- Declaração do detido.
- Diligência de disposição judicial.
- Diligência de entrega do auto.
Folha N º__
149
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-150
- Diligência inicial (que inicia como se se tratasse de um delito de condução sob a influência de bebidas e
vai-se transformando pela circunstância da recusa) .
- Diligência de detenção e leitura de direitos.
- Diligência de sintomas externos .
- Resto das diligências caso anterior.
Portanto, a única variação entre uma situação e a outra, reside no reflexo ou não dos sintomas que o
encartado apresentar.
150
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-151
Folha
Nº.________
DILIGENCIA DE DETENÇÃO
151
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-152
Folha Nº.
________
IDENTIFICAÇÃO DO ACIDENTE:
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO:
152
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-153
Folha Nº.__
CARACTERÍSTICAS DA VIA:
Tipo_____________________________________________(1)
Tipo de estrada____________________________________(2)
Largura da estrada_________________________________
Configuração da estrada_____________________________(2 bis)
Número de faixas__________________________________
Largura das faixas_________________________________
Pavimento________________________________________(3)
Estado de conservação_____________________________
Superfície________________________________________(4)
Passeios (praticáveis/ impraticáveis), pavimento__________(3)
Berma da estrada__________________________________
Obstáculos na via (caso afirmativo descrever se são fixos ou
provisórios)___(5)
Visibilidade_______________________________________(6)
Luminosidade_____________________________________(7)
Ofuscação (caso seja afirmativo de que para algum dos condutores ou
implicados existir esta possibilidade, devem ser descritas as causas que
podem ter produzido o acidente)
Tipo de intersecção (caso existir)_____________________________(8)
Prioridade de passagem (regulada por). (Em caso de acidentes em
cruzamentos)____(9)
Sinalização:
Vertical________________________________________________
Horizontal_____________________________________________
Outro tipo de
sinais_____________________________________________
Limitações de velocidade:
Genérica:
(por cada veículo participante)____________________________
Específica:___________________________________________
Circulação:__________________________________________(10)
OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS
Dia de semana__________________________________________
Festividade:____________________________________________
Factores atmosféricos:_________________________________(11)
153
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-154
Folha Nº.___
MARCAS E VESTÍGIOS:
DE DERRAPAGEM:______________________________________
154
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-155
Tacógrafo:_______________________________________
155
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-156
Folha Nº.___
Folha Nº ______
156
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-157
(2) Tipo: Única com sentido duplo– Única de um só sentido – dupla direita –
dupla esquerda – Via de serviço – Outro tipo.
157
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-158
Quando necessário, consoante as características do acidente e do veículo, devem ser elaboradas as diligências
independentes do
tacógrafo e do disco diagrama, que se incluirá no Processo ou Relatório Técnico.
158
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-159
Folha Nº ___
Tacógrafo:
* Disco de diagrama:
159
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-160
Folha Nº ___
DECLARAÇÃO DO SR __________________________________,
CONDUTOR DO VEÍCULO DE CLASSE _____________________,
MARCA ________ MODELO _________, MATRÍCULA _____________
160
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-161
Folha Nº._____
Que......(1)
161
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-162
Folha Nº.______
(1) Deve-se incluir o epígrafe procedente, dos três seguintes, consoante os casos.
Que, como prejudicado pelo acidente de trânsito que motiva estas diligências, formula
expressa DENÚNCIA, para prosseguir os factos e iniciar o oportuno procedimento penal.
Que se reserva o direito que lhe assiste de apresentar denúncia perante a Autoridade
Competente no prazo útil para tal.
DILIGÊNCIA DE RELATÓRIO
Quando o veículo.............................
Folha Nº.______
162
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-163
DILIGÊNCIA DE ENTREGA
Pessoas: (Citar a unidade hospitalar onde foram levados os feridos, situação de menores
etc.) .
Documentos:
Bens:
163
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-164
164
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-165
Folha Nº ______
165
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-166
Folha Nº.______
166
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-167
Folha Nº.______
167
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-168
a.- Direito de manter o silêncio não declarando caso não quiser; ao não
responder alguma ou algumas das perguntas que lhe formularem, ou
manifestar que só declarará perante o Juiz.
b.- Direito de não declarar contra si mesmo e de não se confessar culpado.
c.- Direito de designar um Advogado e de solicitar a sua presença para que as
diligências policiais e judiciais de declaração e intervenha em todo o
reconhecimento de identidade da qual fôr objecto. Se a pessoa detida ou presa
não deverá designar um Advogado, proceder-se-á à designação de ofício,
sempre que não renunciar a isso.
d.- Direito de que se ponha ao conhecimento do familiar ou pessoa que
desejar, o facto da detenção e o lugar de custódia em que se encontrar em
cada momento. Os estrangeiros terão o direito de, as circunstâncias anteriores,
serem comunicadas à Oficina Consular do seu país.
e.- Direito de ser assistido gratuitamente por um intérprete, quando se tratar de
uma pessoa estrangeira que não compreenda ou fale o português.
f.- Direito de ser observado pelo médico legista ou o seu substituto legal e, em
sua falta, pelo da Instituição em que se encontrar, ou por qualquer outro
dependente do Estado ou de outras Administrações Públicas.
Declarando que:
168
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-169
Folha Nº._______
Folha Nº ______
169
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-170
Folha Nº _______
170
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-171
171
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-172
Folha Nº._______
DILIGÊNCIA DE COMPARÊNCIA.
Folha Nº._______
172
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-173
DILIGÊNCIA DE ENTREGA.
173
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-174
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO:
A inspecção ocular realiza-se tomando o sentido da circulação de Maputo a
Matola, que era o que o veículo com matrícula MMA-14-32 seguia.
CARACTERÍSTICAS DA VIA:
174
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-175
175
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-176
LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE:
OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS:
MARCAS E VESTÍGIOS:
DE TRAVAGEM:
DO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Observa-se na faixa esquerda
do sentido da inspecção ocular, perto do eixo central da estrada, uma
dupla marca de travagem de 20 cm de largura e de 20 metros de
comprimento. A distância até aos pontos fixos é:
Lado direito traseiro até ao ponto fixo A: 18 metros.
Lado direito traseiro até ao ponto fixo B: 30 metros.
Lado esquerdo traseiro até ao ponto fixo A: 15 metros.
Lado esquerdo traseiro até ao ponto fixo B: 25 metros.
Lado direito dianteiro até ao ponto fixo A: 35 metros.
Lado direito dianteiro até ao ponto fixo B: 11 metros.
Lado esquerdo dianteiro até ao ponto fixo A: 38 metros.
Lado esquerdo dianteiro até ao ponto fixo B: 20 metros.
DO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Não se observam.
DE DERRAPAGEM:
DO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Não se observam.
DO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Observam-se marcas de dupla
derrapagem em forma semicircular desde o eixo central da estrada até à
posição final do veículo na faixa direita no sentido da inspecção ocular,
com 8 cm de largura e 8 metros de comprimento, com as seguintes
medidas até aos pontos fixos em relação ao sentido da inspecção:
Lado direito traseiro até ao ponto fixo A: 1o metros.
Lado direito traseiro até ao ponto fixo B: 32 metros.
Lado esquerdo traseiro até ao ponto fixo A: 12 metros.
Lado esquerdo traseiro até ao ponto fixo B: 25 metros.
Lado direito dianteiro até ao ponto fixo A: 18 metros.
Lado direito dianteiro até ao ponto fixo B: 15 metros.
Lado esquerdo dianteiro até ao ponto fixo A: 21 metros.
Lado esquerdo dianteiro até ao ponto fixo B: 20 metros.
176
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-177
ARRANHÕES:
PARA O VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Não se observam.
PARA O VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Não se observam.
RASPÕES:
PARA O VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Não se observam.
PARA O VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Observa-se uma marca de
raspagem de forma semicircular desde o eixo central da estrada até à
metade da faixa direita em relação ao sentido da inspecção ocular,
produzida pelo pára-choques do veículo depois de se desprender do
veículo por causa do impacto, com uma largura de 15 metros e com 7
metros de comprimento, com uma distância ao ponto fixo A em relação
ao sentido da inspecção de:
Extremo traseiro até ao ponto fixo A: 10 metros.
Extremo traseiro até ao ponto fixo B: 25 metros.
Extremo dianteiro até ao ponto fixo A: 23 metros.
Extremo dianteiro até ao ponto fixo B: 16 metros.
SULCOS E FENDAS:
PARA O VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Não se observam.
PARA O VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Não se observam.
177
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-178
178
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-179
179
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-180
VELOCÍMETRO:
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Marca 0 Km/h
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Marca 0 Km/h
CONTA-QUILÓMETROS:
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Marca 25.853 Quilómetros
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Marca 180.585 Quilómetros
ÓRGÃO DE TRAVAGEM:
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Observam-se as borrachas dos
travões desgastadas.
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Observa-se que estão em bom
estado de conservação.
ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO:
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Observa-se que estão em bom
estado.
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Supõe-se em bom estado antes
do acidente, já que depois do acidente ficou danificado.
AMORTECEDORES:
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Observa-se que estão em bom
estado.
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Supõe-se em bom estado de
conservação o amortecedor dianteiro direito antes do acidente, já que
depois do acidente ficou danificado. O resto dos amortecedores estão
em bom estado.
180
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-181
PNEUS:
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-14-32: Marca Pirelli, modelo P-7000
tubeless, com as medidas 210/80 R 15, com índice de velocidade
máxima 150 Km/h, com data de fabrico 085.
NO VEÍCULO MATRÍCULA MMA-28-12: Marca Michelin, modelo P-
1000, tubeless, com as medidas 180/70 R 14, com índice de velocidade
máxima 180 Km/h, com data de fabrico 028
181
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-182
E, para que conste, redige-se como diligência que é assinada pela Força
Instrutora às 14:30 horas do dia 19 de Fevereiro de 2000.
Assinatura da Força.
182
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-183
183
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-184
PERGUNTADO se tem alguma coisa mais que dizer, MANIFESTA que "Não tenho
mais nada que dizer".
E, para que conste, coloca-se como diligência que assina o manifestante uma
vez lida por si e como prova de conformidade da Força Instrutora no local, dia e hora
ao princípio indicados.
184
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-185
Que pelas 22:20 horas do dia vinte e oito de Abril de mil novecentos e
noventa e nove, enquanto se encontrava prestando serviço de vigilância de
estradas na Avenida de Moçambique, à altura do quilómetro 16 da mesma em
união do Guarda da P.R.M. ALFREDO SANCHO (333333), pertencente à
mesma unidade anteriormente citada, recebem chamada mediante rádio
transmissor oficial, proveniente da Central COTA, na qual se encontra
prestando serviço o guarda da P.R.M. ROBERTO GOMES (111111),
comunicando que "ocorreu um acidente na Avenida de Moçambique, à altura
do Km 13 aproximadamente, com várias pessoas feridas". Pelo que acto
seguido deslocam-se até o citado ponto quilométrico, apresentando-se no
mesmo às 22:35 horas do dia da data.
185
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-186
Uma vez comprovada a situação final dos caros sobre a estrada depois
do acidente, procede-se à retirada dos mesmos da estrada, para restabelecer a
circulação da via.
186
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-187
DILIGÊNCIA DE RELATÓRIO
187
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-188
- CAUSAS MEDIATAS:
- Relativas à via:
- Pavimento molhado.
188
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-189
- Relativas ao veículo:
- Do veículo matrícula MLM-28-14:
Pneus desgastados e deformados.
- Do veículo matrícula MLT-28-36:
Funcionamento defeituoso dos indicadores de direcção.
- Relativas às pessoas:
- Físicas:
- Do condutor do veículo matrícula MLM-28-14:
Não há.
- Do condutor do veículo matrícula MLT-28-36:
Não há.
- Psíquicas:
- Do condutor do veículo matrícula MLM-28-14:
Não há.
- Do condutor do veículo matrícula MLT-28-36:
Cansaço
- CAUSAS IMEDIATAS:
Com base nas hipóteses aceites assim como das causas que intervieram, é
parecer do instrutor, que o acidente de trânsito teve o seguinte
desenvolvimento:
189
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-190
190
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-191
191
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-192
2.- Descrever a situação do ponto de conflito com respeito à via (faixa direita
sentido x. Margem direita ou margem esquerda sentido x, sobre o centro da
estrada, fora da estrada, etc.).
4.- Superfície que abarca a zona onde se situam os indício que originam que
sejam considerados como provável ponto de colisão ou conflito.
DILIGÊNCIA DE INFORME
Exemplo:
Exemplo:
192
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-193
193
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-194
INFORME TÉCNICO
INFORME FOTOGRÁFICO
E CROQUES
1.1.- CONCEITO.
1.1.1.- Características principais.
1.1.2.- Conteúdo.
1.2. NORMATIVA DE ACTUAÇÃO E PRAZO DE ENTREGA.
1.3. PARTES DE QUE CONSTA.
1.4. NORMAS FINAIS.
2.1.- PORTADA
2.2.- CORPO DO INFORME TÉCNICO.
2.2.1.- Assunto.
2.2.2.- Comparência.
2.2.3.- Pessoas implicadas.
2.2.4.- Veículos implicados.
2.2.5.- Descrição do lugar do acidente.
2.2.6.- Extracto das manifestações de interesse.
2.2.7.- Reconstrução do acidente.
2.2.8.- Apreciação da forma em que se produziu o acidente.
2.2.9.- Causas do acidente.
2.2.l0.- Entrega do informe técnico.
2.3.- A ESTRADA, OS SEUS ATRIBUTOS E MODIFICAÇÕES.
2.3.1.- Atributos.
2.3.2.- Modificações.
3.1.- AS FOTOGRAFIAS.
3.2.- QUANDO SE DEVEM FAZER.
3.3.- O QUE SE DEVE FOTOGRAFAR.
3.4.- NOTAS AO PÉ DA FOTOGRAFIA.
3.5.- TIPOS DE FOTOGRAFIAS.
3.5.1.- Panorâmicas.
3.5.2.- Marcas.
3.5.3.- Pontos de conflito.
3.5.4.- Posição do cadáver.
3.5.5.- Posição final dos veículos.
3.5.6.- Danos dos veículos.
194
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-195
IV.-CROQUES
4.1.- DEFINIÇÃO.
4.2.- CROQUES PANORÂMICO OU DE CAMPO.
4.3.- EXECUÇÃO DO CROQUES.
4.3.1.- Exame do terreno.
4.3.2.- Eleição da escala.
4.3.3.- Eleição de pontos fixos.
4.3.4.- Recolha de pares de medidas.
4.3.5.- Condição iniludível: medir e assinalar.
4.3.6.- Esboço rápido e à mão livre.
4.3.7.- Realização completa do croques.
4.3.8.- Legenda e orientação.
5.- AS MEDIDAS
195
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-196
1.1.- CONCEITO:
1.1.2.- CONTEÚDO:
O Informe Técnico deve ser feito pela mesma equipa que fez o atestado
do acidente, e se fará por dois motivos:
196
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-197
197
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-198
1) Capa.
3) Croques.
4) Informe fotográfico.
- Assunto.
- Comparência.
8) Causas do acidente.
198
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-199
2.1.- CAPA:
2.2.1.- ASSUNTO:
2.2.- COMPARÊNCIA:
199
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-200
200
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-201
201
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-202
202
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-203
- Pontos de decisão.
203
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-204
- Posição final.
- Linhas de força.
Dito relato deve ser claro, conciso e completo, utilizando uma linguagem clara e
facilmente compreensível, traduzindo a tecnologia utilizada com a finalidade de
que seja claramente entendida por quem o leia, mesmo não sendo técnico na
matéria. Finaliza-se dizendo a causa ou conjunto de causas que produziram o
resultado, destacando a principal caso se desse tal circunstância.
204
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-205
2.3.1.- ATRIBUTOS:
205
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-206
206
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-207
COMANDO DA CIDADE.
INFORME TÉCNICO
Instruído como complemento das diligencias número ________, por causa do acidente
de viação ocorrido às _____ horas do dia ___ de _______ de _____, no ponto Quilométrico
_______, da estrada __________________________________________, área municipal de
______________________________________________________, da competência judicial de
_______________________________________________________________, consistente em
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
INSTRUTOR:
207
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-208
INFORME TÉCNICO
1.- ASSUNTO
2.- COMPARÊNCIA
3.1.- Condutores .
3.1.1.- Sr.(ª) ______________________________________ condutor do veículo Marca
_____________ Modelo ____________________ Matrícula ________________ Local de
nascimento _________________________ Data de nascimento ___/____/___ filho de
______________________________ e de _____________________________ com domicílio
em _______________________________________________________
_______________________________________________ telefone: ______________.
B.I. N.º _______________, expedido em ______________ aos ___/____/___
Licença de Condução N.º __________________ da classe_______________
expedido em _______________________ aos ___/____/___ e válido até ___/____/___ com as
seguintes restrições: ______________________________________________
_____________________________________________________________________.
No momento do acidente ____________________________________________ fazia
uso do cinto de segurança (ou capacete de protecção, segundo o caso).
No momento do acidente ____________________________________________
cumpria as restrições marcadas na sua Licença de Condução.
RESULTOU: _________________________ .
208
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-209
RESULTOU: _______________.
3.2.- Usuários.
3.2.1.- Sr.(ª) _______________________________________ usuário do veículo Marca
_____________ Modelo ____________________ Matrícula ________________ Local de
nascimento _________________________ Data de nascimento ___/____/___ filho de
______________________________ e de _____________________________ com domicílio
em _______________________________________________________
_______________________________________________ telefone: ______________.
B.I. N.º _______________, expedido em ______________ aos ___/____/___
No momento em que produziu o acidente ocupava o assento _______________ do
veículo citado, ____________________ fazendo uso do cinto de segurança (ou capacete de
protecção, segundo o caso).
RESULTOU: __________________.
RESULTOU: __________________.
3.3.- Peões:
3.3.1.- Sr.(ª) _______________________________________ usuário do veículo Marca
_____________ Modelo ____________________ Matrícula ________________ Local de
nascimento _________________________ Data de nascimento ___/____/___ filho de
______________________________ e de _____________________________ com domicílio
em _______________________________________________________
_______________________________________________ telefone: ______________.
B.I. N.º _______________, expedido em ______________ aos ___/____/___
RESULTOU: ______________________.
3.4.- Testemunhas:
3.4.1.- Sr.(ª) _______________________________________ usuário do veículo Marca
_____________ Modelo ____________________ Matrícula ________________ Local de
209
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-210
210
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-211
- ILUMINAÇÃO: _______________________________________________________
211
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-212
DO VEÍCULO MATRÍCULA_____________________________________
- PNEUMÁTICOS:
Marca _____________________________________________________ Tipo
_______________________________________________________ Pressões
___________________________________________________ Profundidade
do desenho ______________________________________ Estado geral
________________________________________________ Outros dados de
interesse _____________________________________
- ILUMINAÇÃO: _______________________________________________________
DO VEÍCULO MATRÍCULA_____________________________________
- PNEUMÁTICOS:
Marca _____________________________________________________ Tipo
_______________________________________________________ Pressões
___________________________________________________ Profundidade
do desenho ______________________________________ Estado geral
________________________________________________ Outros dados de
interesse _____________________________________
- ILUMINAÇÃO: _______________________________________________________
212
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-213
Sinalização:
1.- VERTICAL :
2.- HORIZONTAL :
3.- BALIZAMENTO :
4.- AGENTES DE TRÁFICO OU OUTRA SINALIZAÇÃO :
5.- Sinalização de velocidade genérica da via: ____________________ km/hora.
6.- Limitação de velocidade específica:
Para a via :__________________________,_____________ km/hora.
213
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-214
MARCAS DE TRAVAGEM
MARCAS DE FRICÇÃO
MARCAS DE DERRAPAGEM
* Líquidos:
* Sangue:
* Outros:
Danos alheios aos veículos :
214
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-215
6.- EXTRACTO DAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE :
EXPLICAÇÃO:
215
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-216
EXPLICAÇÃO:
216
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-217
O INSTRUTOR
Ass.: ________________________________
217
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-218
3.1.- AS FOTOGRAFIAS:
218
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-219
implicados, etc. Deve ser o instrutor do informe o que com a sua experiência e
habilidade decida as fotografias que são necessárias em cada caso.
219
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-220
3.5.1.- PANORÂMICAS:
- Sentido da circulação.
3.5.2.- MARCAS:
220
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-221
221
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-222
222
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-223
COMANDO DA CIDADE
INFORME FOTOGRÁFICO
INSTRUTOR AUXILIARES
223
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-224
NEGATIVO
NEGATIVO
224
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-225
4.- O ESBOÇO
4.1.- DEFINIÇÃO.
225
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-226
Quer dizer, verificar se com uma escala determinada esse acidente que
queremos representar no esboço cabe perfeitamente nele. Naturalmente é
necessário escolher a escala de tal forma que nem o esboço nos seja, de
acordo com as dimensões do papel, geralmente DIN A-4 ou DIN A-3, tão
epqueno que exista desproporção com ele, nem tão grande que não possamos
enquadrar perfeitamente todo o terreno a representar. Normalmente deverá
variar entre 1/100 e 1/300.
Os veículos devem ser fixados mediante medições aos eixos das rodas,
tomando assim também a largura (anterior, média e posterior), assim como o
comprimento do veículo. A posição das rodas deve ser situada adequadamente.
226
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-227
FOLHA DE MEDIÇÕES
227
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-228
FIGURA .- 1
228
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-229
230
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-231
ESCOLA DE TRÂNSITO
231
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-232
232
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-233
233
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-234
234
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-235
235
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-236
5.- AS MEDIDAS
FIGURA 2.- Esquema de campo que localiza um corpo numa intersecção por
triangulação.
236
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-237
237
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-238
Se se deseja situar dois pontos que estejam próximos entre si, pode-se
utilizar a mesma base para os dois triângulos. Fig. 5. Quando se tenha que
determinar as posições de mais de dois objectos que tenham de ser retirados
da estrada, pode-se partir de vários objectos ou pontos permanentes para
formar as bases de quantos triângulos sejam necessários. Irá poupar-se tempo
na triangulação fazendo várias medições desde um mesmo ponto, até, por
exemplo as esquinas anterior e posterior de um veículo. O ajudante não tem
que se mover e o investigador também não tem que desenvolver a cinta do
todo, conseguindo maior rapidez e precisão.
238
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-239
ED = AD ; ED = DB
AD DB
AD = AC , ou seja AD = corda e
2 2
ED = 2R - DB
239
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-240
Teorema da altura:
ED = AD ; AD² = ED x DB
AD DB
= 5729'56 5730º
R R
A linha será a trajectória ideal que deverá levar um veículo pelo centro de
um carril.
240
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-241
241
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DILIGÊNCIAS-CURSO DE TRÂNSITO-242
A continuação se dirá:
Se a 1m --------------- 20cm
a 100m --------------- X
X = 20cm x 100 = 20m
Pte = 20%
242