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Marcos Roberto Marinho Campos

Advocacia Empresarial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO


PLANTONISTA DAS VARAS CÍVEIS DO FÓRUM MINISTRO
HENOCK REIS DA COMARCA DE MANAUS NO ESTADO DO
AMAZONAS.

BPA CONSTRUCÕES E COMÉRCIO LTDA.,


pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas/MF sob o n°. 01.447.962/0001-56, sediada na Rua Dr. Gebes
Medeiros Filho, n.12, Quadra 05, Lote 12- Tarumã, CEP: 69049-630, nesta
Cidade, por seu advogado que subscreve, constituído por procuração acostada
e com endereço profissional declinado no rodapé para os fins de recebimento
das comunicações forenses de estilo, vem respeitosamente à douta presença
de Vossa Excelência, com fulcro no art. 5.º, inciso LXIX, da Constituição
Federal e artigo 1° e seguintes da Lei Federal n° 12.016/2009, e demais
cabíveis da Lex Maxima, impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA
-COM PEDIDO LIMINAR INAUTIDA ALTERA PARS-

contra lesão a direito liquido e certo emanados pelo Sr. IVAN BARBOSA
FERREIRA, Presidente da Comissão de Ética e Disciplina nas Licitações e
Contratos (CED/LC), colegiado vinculado à Secretaria Municipal de
Administração – SEMAD, órgão da administração direta da Prefeitura de
Manaus, devendo ser citado na Rua São Luiz, n°.416, bairro do Adrianópolis,
3° andar, CEP: 69057-250, na sede da SEMAD, pelas razões de fato e direito
que passa a expor:

DA COMPETÊNCIA DO PLANTÃO JUDICIAL

Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora


das Graças, CEP: 69053-300, Fones: (092) 3584-5800 / 8110-8705 –
Manaus/AM
Marcos Roberto Marinho Campos
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Impetra-se o presente Mandamus perante este


plantão judicial, com fundamento no permissivo legal do artigo 4° e 5°, da
Resolução n° 42/2007, e alterações introduzidas também pela Resolução n°
47/2007, ante a manifesta URGÊNCIA, decorrente dos efeitos de decisão
administrativa que determinou a suspensão temporária do direito de participar
de licitação e impedimento de contratar com a Administração pelo prazo de 02
anos. Assim sendo, suspendendo ilegalmente a principal atividade empresarial
da Impetrante (participação de licitações de obras públicas), impedido a
mesma participar na semana vindoura de vários certames do qual se pretende
concorrer, podendo os efeitos da decisão prejudicar a farta folha de pagamento
em razão da iminência de dano irreversível de ordem patrimonial se mantido o
ato coator, em desfavor da Impetrante.

DO RESUMO DA ILEGALIDADE
A Impetrante se deparou tolhida em seu direito, em
razão da suspensão temporária do direito de participar de licitação e de
contratar com a Administração durante o prazo de 02 anos, penalidade esta
aplicada pelo Presidente da Comissão Municipal de Ética e Disciplina nas
Licitações e Contratos (CED/LC), da Prefeitura de Manaus.
A Comissão Municipal de Ética e Disciplina nas
Licitações e Contratos (CED/LC) foi criada, através do DECRETO Nº 0451,
DE 23 DE FEVEREIRO DE 2010 (dcto. 01) em caráter permanente, no
âmbito do Executivo Municipal, como colegiado vinculado à Secretaria
Municipal de Administração – SEMAD, com responsabilidade exclusiva pela
apuração, análise e aplicação de sanções administrativas em relação às
licitantes, aos contratados e aos fornecedores em geral, que mantenha relação
com os órgãos e entidades da Prefeitura de Manaus.
A penalidade se tem pelo suposto cometimento por
parte da Impetrante de não ter cumprido satisfatoriamente o contrato
062/2008, do qual o objeto era a OBRA PARA CONSTRUÇÃO DE PONTE
COM ESTRUTURA MISTA, LOCALIZADA NA RUA ITÁLIA S/N° -
PARQUE DAS NAÇÕES, tendo seu nascedouro através da participação da
Impetrante no Certame Tomada de Preços n°. 003/2008, elaborado pela
Comissão de Licitação da SEMOSBH/SEMULSP, para ser efetuado através
de serviços de execução indireta 1, para Secretaria Municipal de Obras,
Serviços Básicos e Habitação (SEMOSBH), atualmente SECRETARIA
MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA (SEMINF).
Assim sendo, em 09/09/2009, na SECRETARIA
MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA (SEMINF), iniciou o processo
1
Conceito de Execução Indireta segundo a Lei 8.666/93:
Art. 6°. VIII – Execução indireta – a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos
seguintes regimes:

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administrativo n°. 2009/11217/11242/00011, (fls. 01- Processo de Apuração


em anexo) para prerrogativa de Cancelamento de Contrato, do qual após
procedimentos internos de breve apuração de fatos foi enviado para Comissão
Municipal de Ética e Disciplina nas Licitações e Contratos (CED/LC), para
suposta apuração de penalidades.
Enfim ensejando a violação ao direito liquido e
certo da Impetrante por parte da autoridade coatora Sr. IVAN BARBOSA
FERREIRA, Presidente da Comissão de Ética e Disciplina nas Licitações e
Contratos (CED/LC), que penalizou a Impetrante com sanção de suspensão
temporária do direito de participar de licitação e impedimento de contratar
com a Administração pelo prazo de 02 anos, com base em procedimento
administrativo carreado de vícios de ilegalidades ofertados SECRETARIA
MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA (SEMINF), dos quais diretamente
pecaram pela inobservância desta autoridade coatora.

PRELIMINARMENTE

DA LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM

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A impetrante é empresa genuinamente


amazonense, fundada em 1996, e tem por ramo principal a atividade de obras
nas esferas dos Governos Federais, Estaduais e Municipais, tendo se
especializado em obras por empreitada para estes entes.

Para que seja possível o exercício de sua atividade,


a Impetrante precisa participar de grande número de Licitações Públicas, trata-
se, portanto, de uma empresa com expertisse no assunto. Portanto sempre foi
considerada como pessoa jurídica de direito privado.
Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com
abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as
funções que exerça. (g.n)2

DA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM


Como mais adiante será demonstrada, a autoridade
coatora tomou a decisão de impor “Pena de SUSPENSÃO TEMPORÁRIA
DO DIREITO DE LICITAR E IMPEDIMENTO DE CONTRATAR
COM ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL PELO PRAZO DE 02 (DOIS)
ANOS, contados a partir da publicação no Diário Oficial do Município, que se
efetivou na edição n°. 2449, na data de 20 de maio de 2.010 (fls. 217- Processo
de Apuração em anexo).
Em razão no que preceitua o art. 6° da Lei 12.016
de 07/08/2009, que preleciona em seu final, a indicação da autoridade coatora,
além da pessoa jurídica que esta integra ou se acha vinculada ou do qual
exerce atribuições, cabe assim indicar na pessoa do Sr. IVAN BARBOSA
FERREIRA, a autoridade coatora, que exerce cargo em comissão como
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINA NAS DE
LICITAÇÕES E CONTRATOS (CED/LC), colegiado instituído através do
Decreto Municipal n°. 0451, de 23 de fevereiro de 2010, em caráter
permanente no âmbito executivo municipal, vinculado a SECRETARIA
MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO – SEMAD, ambas da Prefeitura de
Manaus.
Desta forma, cabe á referida autoridade coatora a
responsabilidade pela prestação das informações relativas ao presente Writ, até
porque será dele – em caso de deferimento da liminar – a obrigação de dar-lhe
fiel cumprimento.

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DO PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO PRESENTE WRIT


O presente Mandamus dirige-se contra ato
administrativo praticado pela autoridade coatora no dia 20 de maio de 2010,
do qual sancionou a “Pena de SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO
DIREITO DE LICITAR E IMPEDIMENTO DE CONTRATAR COM
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL PELO PRAZO DE 02 (DOIS) ANOS,
contados a partir da publicação no Diário Oficial do Município, que se
efetivou na edição n°. 2449, também na data de 20 de maio de 2.010 (fls. 217-
Processo de Apuração em anexo).
Assim sendo, Vossa Excelência, esta data a
Impetrante tomou ciência do ato ilegal ora impugnado.
Destarte, encontra-se o Writ, desta forma,
perfeitamente enquadrado no prazo legal para a sua interposição em respeito
ao art. 23, da Lei n° 12.016/2009.

DOS FATOS E DO ATO IMPUTADO


A Impetrante em 05/06/2008, participou do
Certame TOMADA DE PREÇOS n°. 003/2008 (fls. 167 a 197 – Processo de

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Apuração em anexo), elaborado pela COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA


SEMOSBH/SEMULSP, cuja suas atribuições eram vinculadas a Secretaria
Municipal de Obras, Serviços Básicos e Habitação (SEMOSBH) da Prefeitura
de Manaus na gestão do Prefeito Municipal Sr. Serafim Correa, pelo regime de
execução em empreitada por preço unitário, do qual se tinha por objeto a
“OBRA PARA CONSTRUÇÃO DE PONTE COM ESTRUTURA MISTA,
LOCALIZADA NA RUA ITÁLIA S/N° - PARQUE DAS NAÇOES, tendo ao
final do certame se consagrada vencedora.
Em 25/06/2008, foi homologada a Licitação da
Tomada de Preços 003/2008-CLSS/PM, adjudicando à Contratada o objeto da
obra em questão (fls. 39- Proc. Apur.).
Em 02 de julho de 2008, foi publicado no DOM o
Extrato do Contrato n°. 062 – SEMOSBH (fls. 37- Proc. Apur.), com a
conseqüente emissão da ORDEM DE SERVIÇOS – OS n. 166/2008, com um
prazo de execução de 90 (noventa) dias, findando em 01 de outubro de 2009,
visto serem dias corridos (fls. 20- Proc. Apur.).
A Licença Ambiental de Instalação, n. 070/2007-1,
obrigação da Administração Municipal, somente foi publicada no Diário
Oficial do Município e entregue à Impetrante em 15 de agosto de 2009, o que,
legalmente, impedia qualquer início das atividades consecutivas da obra
licitada (fls. 22- Proc. Apur.).
Considerando, ainda, que a Impetrante teve de
esperar, durante alguns meses, que a Prefeitura de Manaus procedesse a
desapropriação dos imóveis no local da obra, inclusive os serviços de
drenagem a serem realizados pela Administração Direta já que não constavam
do Projeto Básico, houve por bem a Prefeitura de Manaus, por meio da
SEMOSBH, a assinar, em 25/09/2008, o TERMO ADITIVO n°. 01 (fls. 16 a
17- Proc. Apur.), com dilação de prazo ao Contrato n°. 062/2008, “por mais 60
(sessenta) dias consecutivos, tendo o extrato do mesmo sido publicado no
DOM de 16 de outubro de 2008 (fls. 19- Proc. Apur.). Assim, praticamente
após três meses emissão da Ordem de Serviço 062/2008. O prazo do Contrato
n. 062/2008 estendeu-se, assim, até 30/11/2008.
Em 27/11/2008, considerando as dificuldades para
realização da obra, devidamente aceitas pela Administração Municipal, tais
como desapropriação não realizada, recálculos estruturais, drenagens não
efetivadas pela Administração Direta, novamente foi prorrogado o prazo do
Contrato n. 62/2008, por meio do TERMO ADITIVO N. 02 (fls. 06 a 07-
Proc. Apur.), alongando-o em mais 60 (sessenta dias), com previsão final por
decurso de prazo em 28/01/2009, já na atual Administração da Prefeitura de
Manaus, vencedora que foi das eleições municipais para substituição do Poder
Executivo. O extrato foi publicado no DOM do dia 26/12/2008.
(fls. 09- Proc. Apur.)

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As obras da Ponte Mista, mesmo sem a obrigatória


desapropriação dos imóveis que adentravam a área de trabalho, foram
iniciadas pela Impetrante, que, também, foi obrigada a refazer os cálculos do
Projeto Estrutural visto que o apresentado pela Prefeitura, por meio da
SEMOSBH, não estava adequado à execução da ponte, o que foi aceito pela
fiscalização visto que não ter causado ônus à Administração Pública (fls. 88 a
95- Proc. Apur.) projetos originais da Semosbh e projetos elaborados pela
contratada), tanto que a medição dos serviços foi realizada em 11/11/2008, e
devidamente paga em Maio de 2009 (fls. 96 a 101- Proc. Apur.), conforme os
cálculos constantes da Planilha de Preços original – lembramos que para a
Impetrante houve ônus.
Em 28/11/2008 foi publicada no Diário Oficial do
Município, edição n°. 2.094, a SUSPENSÃO do TERMO DE CONTRATO
N. 062/2009 (fls. 12 - Proc. Apur.), encaminhado a este meio de imprensa
através do Oficio n°. 3.124/2008-GS-SEMOSBH-PMM, exarado pelo Sr.
Subsecretário Municipal José Luiz de Almeida, na gestão do Sr. Prefeito
Municipal Serafim Corrêa, provavelmente com único fito de dar liberdade
Administração para decidir a continuidade ou não do contrato, vinculada, é
claro, às obrigações de desapropriar os terrenos e fazer a drenagem no entorno
da Ponte Mista, condição para finalização da obra em questão.
Assim, já na nova Administração, conforme Ofício
n. 582/2009-GSS-SEMOSBH-PMM, o Contrato n. 062/2008 estava sendo
REATIVADO em 26/02/2009, ofício este assinado pelo Sr. Subsecretário
de Obras Públicas (fls. 11 - Proc. Apur.). Ocorre que não houve a devida
publicação no DOM.
A Ordem de Execução de Serviços n. 050-A
somente foi emitida em 03/03/2009, assinada pelo Subsecretário de Obras
Públicas (fls. 05 - Proc. Apur.).
Em 13/04/2009, conforme Ofício n. 913/2009 –
GS/SEMOSBH-PMM, o Sr. Subsecretário de Obras Públicas, SUSPENDEU o
Contrato n. 062/2008 (fls. 03 - Proc. Apur.). Novamente o ato relativo a
alteração temporal do contrato não foi devidamente publicada no DOM.
Ora Vossa Excelência, e um ato de suspensão de
contrato por ordem técnica, é não foi devidamente publicado no órgão da
imprensa oficial do Município, portanto não precisamos nos alongar
escrevendo da nulidade do mesmo.
Como dos autos não consta a Publicação da
Reativação do Contrato n. 062/2008, e nem mesmo a nova Suspensão,
tornam-se nulos todos os seus efeitos. Se é de Lei a obrigação de publicar
todas as modificações de prazo e de valor dos contratos, não há base legal
para não publicar qualquer uma de suas alterações.

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Em 08/09/2009, o novo fiscal da obra,


juntamente com o representante da Divisão de Acompanhamento de Obras
Públicas, considerando pendências de ordem técnica, e alegando a Parada
Técnica de 13/04/2009, nula em nosso entendimento, atendendo Solicitação
de Distrato do SSOP – Subsecretaria de Obras Públicas, entendeu que a
Impetrante não teria mais como atender a execução da obra, conforme
afirmou na Comunicação Interna n. 304/2009 (fls. 02 - Proc. Apur.).
A prorrogação e a suspensão de contrato são atos
legais, diríamos mais, discricionários, mas não podem causar prejuízos nem
mascararem omissões de procedimentos administrativos que venham a lesar
direitos de administrados, no caso, a do Impetrante. Assim, como não
foram publicadas as alterações contratuais, infringiu os PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS DA PUBLICIDADE E DA LEGALIDADE.
Além de se verificar que em nenhum momento nos autos do processo de
apuração 008/2010- CED/LC, foram colacionados nenhuma publicação
oficial, desta forma ferindo-se também os Princípios Constitucionais da
Ampla Defesa e do Contraditório da Impetrante, tornando nulos, ainda
mais, todos os efeitos decorrentes.
Ou seja, se nulos os atos por falta de publicação,
o contrato extinguiu-se patologicamente, já que não atendidos, por parte da
Administração, vários preceitos legais, deveria assim serem considerados
como obrigatória a rescisão contratual, para não causar mais prejuízos a
Impetrante, e, claro, não houve qualquer prejuízo à Administração e, ainda,
como a Impetrante concordou amigavelmente em rescindir sem exigir
qualquer direito, a administração deveria de melhor forma ter efetivada de
maneira amigável a rescisão contratual.
Em 17/09/2009, através da Notificação n.
02/2009 – SSOP/SEMINF, o Sr. Subsecretário de Obras Públicas,
comunicou à Impetrante que comparecesse na Assessoria Jurídica “para as
tratativas preliminares acerca da formalização da mencionada RESCISÃO”
AMIGÁVEL (fls. 51 - Proc. Apur.).
Conforme seu despachou (fls. 42 - Proc. Apur.),
que assim se manifestou:
“A empresa BPA Construções e Comércio Ltda., já foi
notificada da Rescisão Amigável do Contrato n. 062/2008
– SEMOSBH através do Documento n. 02/2009 – SSOB –
SEMINF. Em 21/09/2009. Assinado: Subsecretário de
Obras Públicas, Sr. Oswaldo Said Júnior”

Em 06/10/2009, o representante da Impetrante,

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confirmou no Despacho emitido pela Assessoria Jurídica da SEMINF, “para


ultimar as tratativas acerca do distrato amigável do Contrato n. 062/2008 –
SEMOSBH, ficando reconhecido que nada mais haveria para ser pago à
Impetrante, haja visto que os serviços realizados ao tempo da última medição
foram devidamente pagos pelo Município de Manaus (fls. 43 - Proc. Apur.)
Desta Forma, no intuito de colaborar, foi que a
Impetrante simplesmente aceitou, sem questionar quaisquer dificuldades
encontradas na realização do objeto decorrente de omissões administrativas.
Mas, não sem espanto, após todas as tratativas, eis
que o Sr. Secretário Municipal de Infraestrutura (Americo Gorayeb), emite
DESPACHO (fls. 44 - Proc. Apur.), logicamente equivocado, afirmando:

“... determino que seja providenciada, imediatamente, a


rescisão unilateral do Contrato n. 062/2008-SEMOSBH,
inclusive devendo ser aplicadas as seguintes penalidades:
multa; suspensão temporária de participação em licitação
e impedimento de contratar com a Administração pelo
prazo de 2 (dois) anos; e declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a Administração Pública
enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição”. (g.n)

PASME, EXCELÊNCIA.

Depois de tomadas as providências (que não o


foram na época: desapropriações, drenagens, erros do Projeto Básico,
publicações não realizada) onde estão as notificações dando prazo para
realização de algum dos serviços? Não existem Excelência.
Não poderia o Sr. Secretário anular, por simples
despacho, ato do Sr. Subsecretário de Obras Públicas, pois tal decisão maculou
a autenticidade do Ofício n. 582/2009-GSS-SEMOSBH-PMM que reativou o
Contrato n. 062/2008 (fls. 11 - Proc. Apur.) e a Ordem de Serviço n. 050-A
(fls. 05 - Proc. Apur.), ambos assinados pelo Subsecretário de Obras Públicas.
Outro episódio que acarretou graves dissabores ao
Impetrante foi a continuidade das irregularidades procedimentais, pois em
27/10/2009, a Assessoria Jurídica da SEMINF, por meio da Notificação n.
07/2009 – AJ/SEMINF, (fls. 45 - Proc. Apur.), requereu, como se isso fosse
legalmente possível, visto a inexistência de atos que garantissem a requisição,
fora o fato do contrato já não mais existir por padecer de várias nulidades, que
o Impetrante apresentasse “defesa escrita perante a Assessoria Jurídica da
SEMINF”, afirmando, com claro desvio de poder, que “A falta de defesa ou

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sua apresentação extemporânea implicaria no reconhecimento da faltas


graves atribuídas ..., além de processamento sumário das respectivas
penalidades”.
Ocorre Excelência, que não há faltas graves, pois
não há provas cabais de ter a Impetrante cometido algum tipo ou motivo de
falta grave; nunca houve por parte da Administração notificações ou
advertências que garantissem a abertura de processo administrativo para
procedimento de rescisão unilateral, e nem sequer houve abertura de processo
administrativo para apuração de responsabilidades, que não se tem
conhecimento.
Em 03/11/2009, em atendendo a Notificação n.
07/2009 da Assessoria Juridica da SEMINF, a Impetrante reafirmou a
concordância de se efetuar a RESCISÃO AMIGÁVEL, do contrato n.
62/2008-SEMOSBH, o que foi prontamente aceito pelo Subsecretário de
Obras Públicas (fls. 46 - Proc. Apur.). A Assessoria, então, enviou o processo
ao SSOP/SEMINF, que enviou ao DTO, que enviou ao DAOP, tudo para
“análise”. Assim sendo, este último afirmou:
“A fiscalização atual, ..., detectou que a obra estava sendo
executada por projeto diferente do licitado. Por decisão
dos fiscais da obra, a empresa foi obrigada a executar os
serviços do projeto original, sem ônus para a
administração.”
Ora, ficou claro que o nobre representante do DTO
desconhecia os fatos: a fiscalização designada no início da obra poderia
confirmar que no Projeto Básico, além de não constar autoria, tinha
detalhamento insuficiente (fls. 88 a 95 - Proc. Apur.). Neste interim a
fiscalização estava ciente que a Impetrante teve de refazer o Projeto Básico da
Infraestrutura, visando tão somente a segurança da obra, isto sem causar ônus
algum para o erário, mas com ônus suportado pela a Impetrante.
Vossa Excelência, o representante do DTO, fez
afirmações que levaram a Administração tomar decisões equivocadas que
lesando direitos de administrados, deveriam terem consultados a fiscalização à
época dos trabalhos realizados, visto que esta aprovou os serviços e autorizou
o pagamento, pagamento este realizado pela nova administração, tudo dentro
da Lei.
Registre-se, ainda, Meritíssimo, que não foi feita
nenhuma vistoria técnica na obra para avaliar se houve o alegado pela
impetrada, e em nenhum momento a administração (SEMINF) consultou a
fiscalização responsável à época da realização dos serviços para repassar
informações corretas a Comissão Municipal de Ética e Disciplina da Prefeitura
de Manaus.

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Ocorre que esta Douta Comissão de ética, parece-


me que já recebe um comando de pré-julgamento do órgão transmitente
(SEMINF) da instauração do procedimento de apuração, para analise e
aplicação de sanção administrativa. Ora Douto Magistrado não se pode
sancionar, sem fundamentação, uma empresa que sempre pautou seus serviços
com o intuito de colaborar com a Administração.
Cabe esclarecer que a inobservância da
administração em não se ater que a presença do fiscal e do preposto é
imprescindível, de sorte que o primeiro deverá anotar em registro próprio - o
diário de ocorrências - os fatos que ocorrerem, relacionados com a execução
do contrato, e o não atendimento às determinações do representante ou de seus
superiores constituirá motivo para a rescisão, com fundamento no inciso VII
do artigo 78, com a aplicação das sanções legais e contratuais. Essas anotações
servirão de espelho para as providências que se fizerem necessárias, calcadas
nos incisos I a XI e XVIII do artigo 79.
Ocorre Vossa Excelência, é que não existem
ocorrências anotadas e fundamentadas. A lei sabiamente anota que as decisões
e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser
solicitadas aos seus superiores, com tempo bastante que permita a adoção das
medidas necessárias.
Esse procedimento não só é necessário, porque a
lei exige, como garantia para a contratante, mas também em favor do
contratado, visto que este, por intermédio do preposto, será o contra - fiscal da
execução do contrato, o que não foi observado em nenhum momento pela
Administração e pela analise lógica da Impetrada, que ou fechou olhos para
indagações delineadas no Processo de Apuração, ou desconhece ensinamentos
de direito administrativo.
Ora Meritíssimo, estamos claramente diante de
uma ato administrativa que é caracterizado como desvio de poder, pois a
Administração não cumpriu com as suas obrigações de liberação da área, não
fez a drenagem, nunca notificou a empresa do que consideraria irregularidades
(ferindo a Lei e o Contrato), não advertiu, não multou, não pagou pela re-
elaboração do Projeto Básico e nunca apurou responsabilidades. Propôs a
rescisão amigável, o que foi aceito sem questionamentos pela Impetrante, mas,
em seguida, anulou seus próprios atos administrativos sem abertura de
procedimento legal desvirtuando ato de poder de gestão, abrindo processo
administrativo de sanção com fundamentos em atos nulos e anuláveis etc. É
preciso que seja restabelecido a ordem. QUEM JULGA NÃO PODE USAR
A SANÇÃO PARA EVITAR SUAS PRÓPRIAS OMISSÕES.
Como não se bastasse as ilegalidades, o processo
administrativo 2009/11217/11242/00011, foi reenviado pela Subsecretaria de
Obras Públicas (SSOP) à Assessoria Jurídica ambas da SEMINF, para que

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esta assessoria tomar-se providências, sem manifestação a respeito de seu


próprio ato anulado por mero despacho. Novamente um despacho envia o
processo à Comissão Municipal de Ética e Disciplina nas Licitações e
Contratos (CED/LC) determinando que após a rescisão unilateral do Contrato
n. 062/2009, o mesmo seja enviado à Procuradoria Geral do Município para
manifestação.
Ora, como seria possível a certeza de que o
contrato seria rescindido antes da abertura de qualquer Procedimento
Administrativo? Não se pode pedir manifestações a órgão fiscalizador
indicando o resultado que se quer sob pena de caracterizar pré-julgamento, o
que é inconstitucionalmente vedado. É um risco jurídico esperar que a
Procuradoria Geral do Município se manifesta-se favoravelmente visto a
nulidade dos atos administrativos constante do processo que contem o contrato
062/2008.
Tem mais. a Assessoria Jurídica, depois de
concordar com a rescisão amigável, emitiu, contrariamente ao seu
entendimento, o Parecer n. 266/2009 (fls. 55ª 58 - Proc. Apur.):
“...
Vale ressaltar que esta Assessoria adotara em primeiro
momento pela RESCISÃO AMIGÁVEL, conforme
entendimento mantido com a Subsecretaria Municipal de
Infraestrutura. No entanto ambos estão subordinados à
competência administrativa do Secretário Municipal de
Infraestrutura”.

Percebe-se da leitura do texto acima que ou alguém usurpou


competência, ou agiram ao arrepio da Lei. Continua a Assessoria ipsis literris:

“Tendo prevalência a intenção exarada pelo Secretário


Municipal de Infraestrutura (fls 43), legitimado a
responder pelos feitos desse Órgão, esta Assessoria
Jurídica envereda pela modalidade de RESCISAO
CONTRATUAL UNILATERAL (fls 44).”

Meritíssimo qual ou quais os fundamentos legais devidamente


comprovados que embasaram tal possibilidade de rescisão unilateral quando já
haviam sido acordado, documentalmente, que seria rescisão amigável? O
Contrato n. 062/2009 estava extinto desde que não publicaram as paradas
técnicas e sua reativação.
Continua o Parecer:

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“...
Pelos motivos de manifesta não execução fica
fundamentada a possibilidade de RESCISÃO
UNILATERAL, que pode ser agravada após apurações
desses outros descumprimentos constatados por parte de
órgão especial designado para esta competência” (grifo
nosso).

Ora Vossa Excelência, o parecer peca, pois a


assertiva não apresentou quais seriam os fundamentos?Era preciso elencá-los,
pois assim feriu o direito constitucional de defesa da Impetrante. Bem como,
não definiu quais as sanções que poderiam serem agravadas após as
apurações? Se, era após, então, primeiro deveria apura, para depois se
sancionar. Houve uma inversão de valores procedimentais que vai de encontro
a qualquer rigor de ordem processual. Acusam-se sem levantar as provas. O
ônus de provar é de quem acusa – este é o imperativo legal.
O parágrafo único do artigo 78 da Lei 8.666/93
indica que a rescisão deve ser obrigatoriamente motivada nos autos do
processo, proporcionando-se o contraditório e a ampla defesa, com fonte
no Texto Constitucional - inciso LV do artigo 5º.: "aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os recursos e meios a
ela inerentes."
A lei, não obstante, mitigando o rigor desse
princípio - rescisão unilateral - autoriza que a contratada justifique o atraso e a
paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento (incisos III, IV e V do
artigo 78). No caso de lentidão, na execução do contrato, caberá ao contratante
demonstrar que a obra, o serviço ou o fornecimento não se concluirão no prazo
acertado. Só assim poderá o contratante utilizar-se da prerrogativa legal (inciso
II do artigo 58, c/c o caput e o inciso I do artigo 79). Todos estes atos deverão
formalizar-se por escrito. A Impetrante nunca foi notificada pois a própria
fiscalização sabia da necessidade de se alterar o projeto das fundações, fora o
fato de que não foi feita a devida desapropriação e nem a drenagem. Se houve
culpa, ela é foi recíproca.
Outro episodio Vossa Excelência de descaso com
os princípios básicos da legalidade, de moralidade, e da probidade
administrativa, que parece que passou despercebido pela análise da autoridade
coatora ao se decompor perante os autos do processo de apuração foram a
inobservância das indagações e informações levadas pela Impetrante nos
próprios autos, informando que a SEMINF, em ato sem base legal, realizou,
na data 19/01/2010, a Tomada de Preços n. 59/2009, visando a
CONTRATAÇAO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA

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CONSTRUÇAO DE PONTE COM ESTRUTURA MISTA, LOCALIZADO


NA RUA ITÁLIA, S/N., PARQUE DAS NAÇÕES, EM MANAUS/AM (fls.
102- Proc. Apur.), ou seja, antes de terminar qualquer processo de apuração
em andamento e sem ter alguma decisão de rescisão por parte da
Administração, foi aberto novo procedimento licitatório, para licitar o mesmo
objeto.
Ora Vossa Excelência, como se poderia abrir nova
licitação se não houve na época, a existência de nenhum processo de rescisão,
ou a assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se
encontravam, por ato próprio da administração, como determina o inciso I do
art. 80 da Lei 8.666/93?
Ou seja, não havia confirmação de rescisão
amigável, anterior à licitação, portanto são vários atos administrativo como
narrados acima que a Impetrante ora impugna.
Como se vê Douto Meritíssimo, o principio
constitucional da legalidade, foi totalmente pego pela cegueira dos
administrantes tanto da SEMINF, quando pelo Sr. Presidente da Comissão
Municipal de “Ética” e Disciplina nas Licitações e Contratos, para em
conjunto prevalecerem com as ilegalidades praticadas.
Desta forma inconcebível aceitar a sanção prevista
pela Comissão Municipal de “Ética”, que de forma clara, compactua com os
vícios de ilegalidades praticados pela SEMINF.
Como não se bastasse todas as situações de
ilegalidades sofridas pela Impetrante cumprem ainda esclarecer o seguinte
fato, de que a Comissão Municipal de Ética e Disciplina nas Licitações e
Contratos (CED/LC) foi criada em 23 de Fevereiro de 2010, antes da sua
criação era a chamada COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR DE LICITAÇÃO
E CONTRATOS (CEDLC), regida pelo Decreto Municipal n. 8.717, de 10 de
novembro de 2006, sendo criada na gestão do anterior chefe do Executivo
Municipal Sr. Prefeito Serafim Corrêa, ocorre Vossa Excelência é que os atos
do Processo de Apuração n. 008/2010 – CED/LC, dos quais foram
sancionadas as penalidades pela autoridade coatora, iniciaram-se
primeiramente através do Processo de Apuração n°. 019/2009, através da
Notificação 019/2009 (vide com atenção fls.60 a 69), ou seja, toda
documentação carreada nos autos, além dos atos perpetrados padecem de
vícios de nulidade absoluta, porque ao iniciarem os membros não detinham
competência para exercerem qualquer função ou poderes para abertura de
processos Administrativos Cominatório, nem mesmo os artigos que baseiam
abertura de Processo Ético Disciplinar, daí a nulidade do aqui citado processo,
por falta de preceito legal o que torna nulos todos os atos praticados pela
mesma, potencialmente lesivos contra a Impetrante. Portanto a continuidade e
aproveitamento dos autos cheio de vícios do processo administrativo anterior

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infringem os princípios constitucionais da legalidade, da imparcialidade, da


moralidade administrativa.
Não poderia a comissão aproveitar atos de quem
não detinha competência, pois com a reforma administrativa no Executivo
Municipal e com a extinção da SEMPLAD, a Comissão deixou de existir,
portanto NULO o aproveitamento de atos de quem não detinham competência
administrativa.
O que se percebe e uma criação de um
procedimento novo com aproveitamento inclusive de todos os atos de gestão,
de quem não detinham competência.
Portanto Vossa Excelência, há neste procedimento
atual de Apuração (Processo de Apuração n. 008/2010 – CED/LC), o vicio de
nulidade absoluta.
Por isto, Meritíssimo, é que a Impetrante
comparece à sua ilustre presença para requerer seja-lhe concedido a medida
liminar, devido os relevantes fundamentos da impetração dos atos ilegais
praticados, devido a ocorrência de lesão irreparável ao direito da Impetrante,
justificado pela iminência de dano irreversível de ordem patrimonial,
funcional e moral se mantido o ato coator até a apreciação definitiva da causa.
São os fatos, neste minucioso resumo.

DO DIREITO
Constituição Federal:
Art. 5º ...
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e
aos acusados em geral são assegurados o contraditório e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Art. 92:
X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas
e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto
da maioria absoluta de seus membros.

Como até aqui já se deixou patente, trata o presente


Mandado de Segurança, de garantir a suspensão dos efeitos do ato

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administrativo praticado pelo Presidente da Comissão Municipal de Ética e


Disciplina da Prefeitura de Manaus, que com esteio em atos carreados de
ilegalidades macularam todo o processo administrativo de apuração de
penalidade, também é consagrado que é cabível mandado de segurança
quando a motivação do feito administrativo-apuratório por absoluta
inobservância de formalidade essencial oriunda de lei e quando o ato
discricionário afasta-se da legalidade para se tornar, por imotivado, arbitrário.
                                      Assim, em sede de mandado de segurança, não se pre-
tende entrar em seu estreito objeto na hipótese de suplantar a discricionaridade
da Autoridade Administrativa, mas pode o Poder Judiciário preventivamente
estancar os efeitos da decisão administrativa de suspensão temporária no
direito de participar de licitação e de contratar com a Administração, inerente a
Impetrante, pelo fato de ocasionar lesão ao seu direito liquido e certo .
O que se quer afirmar é que a Administração não
foi prejudicada, aliás, somente o foi a Impetrante, pois alterou para melhor o
Projeto Básico de Infraestrutura suportando o ônus, garantindo a segurança da
obra, sem ônus para a Administração.
Apesar do ônus imposto à Impetrante, esta aceitou
a RESCISÃO AMIGÁVEL, sem ainda questioná-la. Por este motivo não
aceita que agora, sem motivação, sem investigação profunda das
responsabilidades seja prejudicada pela sanção imposta, descabida de amparo
legal.
Data venia, tal decisão é por demais drástica,
ferindo os princípios do Direito, punindo-se pelo máximo, uma empresa que
há mais de 14 (quatorze) anos presta serviços para os entes estatais, sempre
adimplindo os seus contratos.
Além do fato, de o Município está devendo à
impetrante, valor muito superior a esta obra, óbvio que, na situação atual de
todas as empresas brasileiras, as dificuldades, econômicas são evidentes, e o a
suspensão de atividades cruciais de uma empresa que se tem em seu ramo
principal a especialização de obras públicas, obviamente afetam a sua
credibilidade patrimonial e moral da empresa perante os outros órgãos da
Administração Pública.
Não se pode deixar de considerar o aspecto social,
pois a impetrante mantém um amplo quadro de empregos diretos, e luta pela
não dispensa de seus colaboradores.
Por sua vez, a própria Lei nº 8.666/93, atualizada
pela Lei nº 8.883/94, no art. 3º., também prescreve:

"A licitação destina-se a garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia, e a selecionar a proposta mais

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vantajosa para a Administração e será processada e julgada


em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento e dos
que lhes são correlados.”

O Art. 87, da citada lei, declara:

"Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração


poderá garantida a prévia defesa, aplicar ao contrato as
seguintes sanções:

I – Advertências;
II - Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou
no contrato;
III - Suspensão temporária de participação em licitação e
impedimento de contratar com a Administração, por prazo da
sanção aplicada com base no inciso anterior."

Ilustre Julgador, pelas razões expostas, está claro e


evidente, que houve um abuso de direito, ou data venia, intenções escusas, em
aplicar uma pena máxima, gerando pelas circunstâncias graves
conseqüências, ainda mais se consideramos a tradição da empresa, o máximo
que poder-se-ia fazer seria mera advertência.
O ato do Presidente da Comissão Municipal de
Ética e Disciplina feriu direito líquido e certo, do impetrante, e no caso, o
único remédio jurídico cabível seria o Mandado de Segurança, pois, não existe
outro meio legal de suspender o ato, ora impugnado.
Acresce-se ainda, que esta suspensão acarreta
prejuízos irreparáveis, porque ela estende-se a todos os órgãos ligados as
Esferas Federais, Estaduais e Municipais.

DA IRREGULARIDADE DE NÃO OBEDECER AO CLARO


PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE
Novamente a Administração Pública invoca a
independência de esferas para, sob suposta discricionaridade, aplicar a punição

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que bem pretende efetuar em completo arrepio à lei e aos princípios de


proporcionalidade e razoabilidade.

A jurisprudência, por seu turno, vem em socorro do


jurisconsulto para norteá-lo na melhor decisão:
“Por legalidade ou legitimidade se entende não só
a conformação do ato com a lei, como também com a moral administrativa e
com o interesse coletivo.” (TJSP, em RDA 89/134).
Também aqui, então, de rigor que seja a segurança
concedida para o escopo de que, mesmo que, “ad argumentandum” se
pretendesse o apenamento do Impetrante, tal punição jamais poderia exceder a
uma suspensão cuja dosometria, evidentemente, refugiria às raias de um
“mandamus” procedimental.

DA NULIDADE DO PROCESSO DE APURAÇÃO


Configurado como está que a deflagração do
processo de apuração nos moldes como foi empreendido afrontou as normas e
princípios descritos nesta peça mandamental, outra via não há para o
Impetrante senão pleitear a DECLARAÇÃO JUDICIAL DA NULIDADE
de todo o procedimento.

DA VIOLAÇÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO


A Lei n. 12.016/2009 possui no ser art. 1° artigo o
seguinte “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito liquido
e certo, não amparaado por habeas corpus ou habeas data, sempre que,
ilegalmente ou com abuso de poder qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça”.
É ponto pacifico, tanto na doutrina como na
jurisprudência, que só deve conceder Mandado de Segurança se liquido e certo
for o direito do Impetrante. A esse respeito, oportuno transcrever o seguinte:

“Direito certo e inquestionável é o que é sobanceiro a


qualquer duvida e maior do que qualquer controvérsia
sensata.” (Min. Orizombo Nonato)

“Não se questiona direito liquido, capaz de ser protegido por


Mandado de Segurança, aquele contra qual se pode opor
dúvida razoável ou fundada”(Carlos Maximiliano).

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Reputa-se direito certo aquele translucido,


evidente, acima de toda duvida razoável, apurável de plano, sem detido exame
nem laboriosas cogitações.
Por seu turno, direito liquido é aquele que se
apresenta devidamente individualizado e caracterizado para que não haja
duvida alguma quando aos seus exatos limites, vale dizer, perfeitamente
verificado e determinado.
Valemo-nos de uma definição clássica, de ampla
aceitação na doutrina, capitaneada pelo saudoso professor Hely Lopes
Meirelles, verbis:
“Direito Liquido e certo é o que se apresenta manifesto na
sua existência, delimitado na sua extensão, e apto para ser
exercitado no momento da impetração. Por outras palavras,
o direito invocado, para ser amparevel por mandado de
segurança, e trazer em so todos os requisitos e condições de
aplicação ao impetrante: se a existência for duvidosa, se a
sua extensão ainda não estiver delimitada, se o seu exercício
depender de situações e fatos ainda não determinados, não
rende ensejo à segurança, embora possa ser fefinido por
outros meios judiciais.”
E mais:
“Quando a lei alude a direito liquido e certo. Está exigindo
que este direito se apresente com todos os requisitos para seu
reconhecimento, e exercício no momento da impetração. Em
ultima analise, direito liquido e certo é direito comprovado
de plano. Se depender de comprovação posteruor, não é
liquido, nem certo, para fins de segurança.
(Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil Pública,
mandado de Injunção, Habeas Data”- Ed. Revista dos
Tribunais - 13° Edição ampliada e atualizada – pag. 13/14).

Não resta duvida que está cabalmente demonstrado


o incontestável direito liquido e certo da Impetrante, plenamente revelado
através dos documentos probatórios que instruem o presente mandamus, sendo
certo, ainda, que o ato da d. autoridade coatora, ora guerreado, violou
frontalmente a lei e o direito, sobretudo os dispositivos contidos nos incisos II,
XXXV, LIV e LV do artigo 5°. da Constituição Federal.
Ademais os autos revelam-se plenos de provas
hábeis a infirmar a cartesiana demonstração de que o ato da autoridade

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apontada como coatora, e ora esgrimado, violou a lei e o direito, impondo, ois,
o seu reparo, pela via apertada do writ.
Na hipótese vertente a ilegalidade repousa na ação
do impetrado de impingir a Impetrante o a sanção administrativa, sem
contudo, ter observado vários vícios de ilegalidades praticados pela
Administração da SEMINF, como lhe é de direito.
A singela leitura dos fatos supra narrados e
observância do anexo que acompanha este Mandamus, já conduz à afirmação
de que a pecha do ato administrativo impugnado não poderia ter sido
deflagrada contra a Impetrante, já que de pronto feriu o direito liquido e certo
do mesmo.
Na leitura do parágrafo primeiro da clausula
décima primeira do contrato efetuado entre a Impetrante e a SEMINF, (fls. 29-
Proc. Apuração em anexo) menciona que a competência para efetuar a
penalidade sancionada pela Comissão de Ética e Disciplina, é da competência
exclusiva do Secretario Municipal da SEMINF, portanto ato incoerente com
os termos do contrato e nulo em razão incompetência da autoridade coatora.
Desta forma, ficou a Impetrante despida da
possibilidade de defender-se administrativamente perante o órgão competente,
verificando-se, insista-se, a violação aos preceitos magnos do devido processo
legal, da ampla defesa e do contraditório como se vê Douto Meritíssimo, o
principio constitucional da legalidade, foi totalmente pego pela cegueira dos
administrantes tanto da SEMINF, quando pelo Sr. Presidente da Comissão
Municipal de “Ética” e Disciplina nas Licitações e Contratos, para em
conjunto prevalecerem com as ilegalidades praticadas.
Desta forma inconcebível aceitar a sanção prevista
pela Comissão Municipal de “Ética”, que de forma clara, compactua com os
vícios de ilegalidades praticados pela SEMINF.
Isto posto, clarividente se afigura as ilegalidades
das condutas encetadas acima, tendo assim a decisão do ato administrativo de
apuração impugnado ferido o direito liquido e certo da Impetrante, fato esse
que ora se visa reparar mediante a concessão da vindicada segurança neste
writ of mandamus.

DO PRESENÇA DAS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DA


LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
Como restou demonstrado ao longo desta lide, a
impetrante estar sofrendo ilegal suspensão em suas atividades empresariais,
em face da decisão administrativa adotada pela autoridade coatora, lesões esta
que já estão causando prejuízos em virtude do cometimento por parte da Auto-

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ridade Impetrada de evidentes ilegalidades e afrontas ao direito líquido e certo


do Impetrante.
Assim, o requerimento liminar é no sentido que
Vossa Excelência, obtemperando a questão, haja por bem decretar a suspensão
dos efeitos do ato adminstrativo sancionado a Impetrante até solução deste
“mandamus”.
Ressalte-se, que a plausibilidade do direito
invocado está mais que evidente, como se demonstrou acima, bem como por
estarem presentes os requisitos para concessão medida liminar, quais sejam o
fumus boni juris e o periculum in mora.
O “fumus boni juris” está bem explicitado em toda
as razões de impetração postas acima e o “periculum in mora” está
evidenciado no fato de que, prosseguindo dos efeitos do ato administrativo
prejudica a principal atividade empresarial da Impetrante (participação de
licitações de obras públicas), impedido a mesma participar na semana
vindoura de vários certames do qual se pretende concorrer, podendo os efeitos
da decisão prejudicar a farta folha de pagamento em razão da iminência de
dano irreversível de ordem patrimonial e moral se mantido o ato coator, em
desfavor da Impetrante.
Assim, busca-se com o presente writ suspender o
ato de ilegalidade da autoridade coatora, por se tratar de direito líquido e certo
da Impetrante, bem como por estarem presentes o fumus boni juris e o
periculum in mora.
A conduta da autoridade coatora, é arbitrária e
inconstitucional, deve ser corrigida pelo poder judiciário com extrema
urgência, sob pena de causar mais descredibilidade e insegurança social.
Cristalina, também, a urgência da medida, como
requisito concomitante, para o deferimento da liminar pleiteada, mormente
quanto à conduta da autoridade coatora de pactuar com ilegalidades
perpetradas pela SEMINF, omitindo o real direito ora exigido pela Impetrante,
agindo sem se preocupar com os direitos fundamentais esculpidos na
Constituição Federal.

DAS DECLARAÇÕES EM RAZÃO DOS PRECEITOS DA


CONCESSÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA
A Impetrante por meio deste patrono declara em
respeito as disposições da Lei 12.016/2009, que:
1. Declara que Mandamus não se enquadra em
nenhuma das disposições do art. 5° e seus
incisos;

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2. Declara que preencheu as formalidades do


artigos 6°, 10°;

3. Declara em respeito ao artigo 365, IV, do


Código de Processo Civil, oportunamente que
todas as cópias reprográficas do Processo
administrativo de Apuração n. 008/2010-
CED/LC, em anexo, são fieis e autenticas com
as originais.

DOS PEDIDOS
Demonstrada a ilegalidade do ato praticado pela
Comissão impetrada e a evidência do periculum in mora, requer o Impetrante:

a) seja deferida a liminar, inaudita altera parte, para


a imediata suspensão do ato administrativo que deu
motivo de Pena de SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO
DIREITO DE LICITAR E IMPEDIMENTO DE
CONTRATAR COM ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL PELO PRAZO DE 02 (DOIS) ANOS,
devendo a efetivação da medida ser publicado no Diário
Oficial do Município de Manaus, confirmando a
suspensão dos efeitos do ato administrativo impugnado,
até que se decida o mérito;
b) deferimento da retirada no nome da Impetrante do site
da Secretaria Municipal de Administração
(http://semad.am.manaus.am.gov.br/?page_id=955), sob
pena de multa diária a ser arbitrado por Vossa
Excelência, caso de não cumprida o medida;
c) deferimento de não exigência de caução, fiança ou
depósito, para assegurar a medida em respeito ao
principio da isonomia;
d) a notificação da Impetrada para, querendo, preste
informação, dentro do prazo legal;
e) que se dê ciência do feito a Procuradoria Geral do
Município, através do envio de cópia da inicial sem
documentos, para que, querendo, ingresse no feito,
podendo ser notificado na Av. Brasil n. 2971, compensa,
CEP: 69036-110 – Manaus/AM;

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f) a intimação do Ilustre Representante do Ministério


Público;
g) Finalmente, após o cumprimento das formalidade
legais, espera seja acatado o presente pedido, excluindo
em definitivo, a suspensão, objeto do presente feito.

Dá-se a presente causa, para os efeitos meramente fiscais,


o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Manaus, 22 de julho de 2010.

MARCOS ROBERTO MARINHO CAMPOS


OAB/AM 4.492

→ RELAÇÃO DE DOCUMENTOS CITADOS E JUNTADOS NESTA PETIÇÃO:

1. PROCESSO DE APURAÇÃO N°. 008/2010 – CED/LC, contendo 232


páginas;
2. Cópia do Decreto n. 0451, de 23/02/2010, publicação n. 2390 do Diário
Oficial do Município, com 02 folhas, ;

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