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Reforma nas artes aplicadas

As artes aplicadas surgem como uma forma de utilização da pratica no


que é produzido. Em que duas formas distintas de produção veem se
confrontar, a produção artesanal e a industrial. As quais se definem como
artesanal, peças únicas, com riqueza de desenho e materiais, e a
industrial, produção em série, de maior rapidez e perca da singularidade.

Assim, as artes aplicadas viabilizam uma modalidade de produção


artística na vida diária da população, modernizando e aperfeiçoando
diversos utensílios para a usualidade.

Com essa nova modalidade surge um problema, a separação da arte


com a produção mecanizada, gerando diversas críticas sociais.
Tamanha importância, que esse problema passa discutido nas 3 fases
que dividem o período, sendo reinserido e descartado.

Preocupados com a produção em série, diversos artistas e teóricos


reafirmam a importância da produção artesanal. A crítica a indústria se
torna constante e reafirmam a importância da arte e do artesanato
durante a produção. Há o surgimento a Bauhaus, onde o artista artesão
tinha uma escola para aprender seu oficio, obter uma formação.
1ª fase: Henry Cole

Cole cria um “plano” de organização das artes com a produção


industrial, em que ambas são levadas em conta. Portanto, há uma maior
confiança na produção mecanizada. Acontece nessa fase, a primeira
exposição universal (1850), onde diversos países tem a oportunidade de
mostrar seus produtos lançamento e compartilharem conhecimento.
2ª fase: John Ruskin e William Morris

Ruskin como crítico da arte britânica e professor de Belas Artes, rejeitava


a mecanização, então, primava pela desintegração da cultura artística
com as maquinas, afirmando qualidade inferior nos produtos
industrializados. Ele via as cidades como um espetáculo, na qual não se
devia haver repetição de estilos nas fachadas.

William buscava simplicidade, originalidade, mostrar a beleza natural dos


materiais, sem imita-los. Assim como Ruskin, condenava as maquinas e
valorizava o artesanato, tinha uma visão utópica e reflexiva nos projetos.
E afirmava que a arte devia ser do povo para o povo.
3ª fase: sucessores de Morris

Movimento arts and crafts, que buscava a retomada da arte artesanal,


para transformação da vida em sociedade. Há uma diminuição do
preconceito com a indústria, abandono da imitação estilística, dando
espaço para a arquitetura moderna.

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