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PREDIAL NA
PRÁTICA
GUIA PRÁTICO DE INSPEÇÃO
PREDIAL PRA QUEM QUER
COMEÇAR DO ZERO
Bibliografia
CDD-690.22
3
foram entregues.
A verticalização é um processo irreversível, que se
acentuará ainda mais nos próximos anos!
Além disso, em várias cidades, a inspeção predial já é
uma obrigatoriedade legal, e está em estudo no con-
gresso um projeto de lei que tornará a nacional a re-
quisição da inspeção predial nos edifícios. E os profis-
sionais que estiverem preparados sairão na frente!
Quanto mais profissionais estiverem atuando de for-
ma técnica e com qualidade, mais bem cuidados se-
rão nossos prédios e mais bonitas ficarão nossas cida-
des. É feed back positivo para a construção e enge-
nharia do país!
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PARTE 01:
ASPECTOS
LEGAIS
5
O QUE É
INSPEÇÃO
PREDIAL?
Imagine que você esteja com uma dor no pulso e vá
a um médico, ele dá uma olhadinha e fala “Vamos
abrir o braço inteiro pra gente ver o que está aconte-
cendo?”
Se você for como a maioria dos humanos, sairia do
consultório correndo! Isso por que na saúde humana
já estamos habituados a perceber os sintomas, pro-
curar uma ajuda qualificada, fazer exames e, depois
de um diagnóstico, obedecer a um tratamento, e,
apenas quando estritamente necessário, uma cirur-
gia é realizada.
No cotidiano das edificações deveria acontecer o
mesmo!
O check-up predial é uma inspeção, que deve ser
periódica, cujo objetivo é avaliar tecnicamente o es-
tado de conformidade de uma edificação, com base
nos aspectos de desempenho, vida útil, segurança,
conservação, manutenção, utilização, operação e as
expectativas dos usuários. Mesmo que fazer o exame
médico.
O resultado do check-up é um laudo, cujas informa-
ções devem atender às normas de Inspeção Predial
do IBAPE (Instituto Nacional de Avaliações e Perícias
de Engenharia) e às normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
A elaboração da inspeção deve ser feita por profissi-
onais habilitados. O laudo de inspeção predial deve
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atender a três itens principais:
I. Classificação dos defeitos quanto ao seu grau
de risco,
II. Orientações técnicas de como solucionar os
defeitos, e
III. Classificação do estado de manutenção da
edificação.
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Inspeção Predial é um tipo específico
de vistoria. Portanto, o Laudo é o do-
cumento que segue uma diretriz técni-
ca prevista em normas brasileiras pa-
ra ser elaborado, a fim de demonstrar
todas as etapas do trabalho e funda-
mentar a sua conclusão.
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DE QUEM É A RESPONSABILIDADE
DOS DEFEITOS EM UM
PRÉDIO?
Se você comprou uma TV, conferiu tudo na loja e
percebeu que estava certinha, mas quando chegou a
sua casa, ela não ligou! Você simplesmente liga para
o SAC da empresa e solicita uma troca, certo? E
agora, se for um apartamento?
Bom, quando se trata de bens móveis, é fácil trocar,
mas quando se trata de bens imóveis, já não é tão
simples! Porém, as relações de compra e venda para
bens imóveis também são regidas pelo código de
defesa do consumidor (CDC - Lei nº 8.078 de 11 de
Setembro de 1990). Veja o que o CDC diz sobre a
proteção dos proprietários contra os defeitos de
construção seu artigo 12:
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor,
nacional ou estrangeiro, e o importador res-
pondem, independentemente da existência de
culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos decorrentes de pro-
jeto, fabricação, construção, montagem, fór-
mulas, manipulação, apresentação ou acondi-
cionamento de seus produtos, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas so-
bre sua utilização e riscos. ”
E ainda o Artigo 39 atesta que é ilegal ao incorpora-
dor:
“VIII - colocar, no mercado de consumo, qual-
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quer produto ou serviço em desacordo com as
normas expedidas pelos órgãos oficiais compe-
tentes ou, se normas específicas não existirem,
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
ou outra entidade credenciada pelo Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qua-
lidade Industrial (Conmetro).”
Assim sendo, os defeitos originados na construção
devem ser reparados pelos construtores e incorpora-
dores, respeitando-se os prazos legais e de garantia,
que é outro assunto que merece um vídeo próprio
pela complexidade!
Mas, e os edifícios que já passaram do prazo de ga-
rantia e possuem defeitos e patologias?
Neste caso, os proprietários são os responsáveis pela
manutenção e conservação de seus bens imóveis.
Para o caso de condomínios edilícios - condomínios
que possuem partes que são propriedade exclusiva,
e partes que são propriedade comum dos condômi-
nos – o responsável legal passa a ser o síndico. O
código civil (CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de
2002) institui que:
“Art. 1.348. Compete ao síndico:
V - Diligenciar a conservação e a guarda das
partes comuns e zelar pela prestação dos servi-
ços que interessem aos possuidores; (...) ”
De tal maneira que ao síndico cabe a responsabili-
dade de conservar o condomínio em boas condições
de segurança, proteção, salubridade e conforto, cuja
principal diligência é a manutenção.
Por outro lado, observa-se que os serviços destina-
10
dos à manutenção do imóvel devem seguir as nor-
mas técnicas brasileiras, um cuidado a ser tomado
no momento das contratações de fornecedores ao
condomínio, pois estes serviços também devem obe-
decer ao Artigo 39 do CDC (Lei nº 8.078 de 11 de
Setembro de 1990) de que falamos acima.
Para resumir, edifícios novos, defeitos que surgirem
nos sistemas dentro de suas garantias é responsabili-
dade do incorporador. Para prédios em uso, os de-
feitos devem ser tratados pelos proprietários repre-
sentados na pessoa do síndico!
11
Para resumir, edifícios novos, defei-
tos que surgirem nos sistemas dentro
de suas garantias é responsabilida-
de do incorporador. Para prédios em
uso, os defeitos devem ser tratados
pelos proprietários representados na
pessoa do síndico!
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QUANTO TEMPO É A
GARANTIA DE UMA
EDIFICAÇÃO?
13
sindicatos estaduais como Sinduscon e Secovi.
A partir da validação da norma de desempenho a
NBR 15.575, em 19 de julho de 2013, foram esta-
belecidos novos prazos de garantia para os sistemas
prediais. Veja alguns deles:
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Observe que enquanto o item de fundações e estru-
tura principal possui o prazo de cinco anos, o item
de instalações elétricas possui um ano de garantia
para equipamento e três anos para sua instalação!
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor
(CDC), a partir de sua edição, estabeleceu nova re-
lação entre fornecedores e consumidores no setor da
Construção Civil. Tanto os fornecedores quanto os
construtores respondem solidariamente pelos vícios
de qualidade ou quantidade que os tornem impró-
prios ao consumo a que se destinam ou lhes diminu-
am o valor, podendo o consumidor exigir a substitui-
ção das partes viciadas.
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Os prazos de garantia de uma edifi-
cação pode variar em função do sis-
tema predial avaliado.
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AS LEIS DA
RELAÇÃO ENTRE
CONSTRUTOR E
COMPRADOR
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produto ou nova execução dos serviços.
Já o artigo 50 prevê a garantia contratual de ade-
quação, ou seja, institui o dever da construtora e/ou
incorporadora de responderem, por escrito, pela
adequação do produto ou serviço defeituoso, con-
forme o uso que dele se espera, funcionando como
uma espécie de “termo de garantia complementar
ao contrato”.
A garantia legal de qualidade do produto está pre-
vista nos artigos 12 e 14, que, em linhas gerais, es-
tabelecem como direito do consumidor a informação
precisa e adequada sobre os produtos e serviços ad-
quiridos e os possíveis riscos que apresentem. Isso
significa que falhas tanto na qualidade dos produtos
e serviços como nas suas informações são passíveis
de apuração de culpa; ou melhor, geram responsa-
bilidades para o fornecedor.
Também, o Novo Código Civil, em seus artigos 421
e 422, instituiu a função social do contrato e o dever
das partes de agirem de boa-fé em todas as suas fa-
ses; desde a pactuação da relação contratual até
após seu cumprimento. No caso, boa-fé significa os
deveres da lealdade, transparência e cooperação
entre as partes.
O artigo 618 prevê para o setor da Construção Civil
o dever de responder no prazo de 5 (cinco) anos pe-
la solidez e segurança da edificação, sendo que o
proprietário do imóvel tem o prazo de 6 (seis) me-
ses, a partir do surgimento do defeito, para reclamar
a responsabilidade do construtor.
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Desde o início da década de
90, as relações negociais entre as em-
presas construtoras e os compradores de
imóvel passaram a receber atenção es-
pecial do legislador brasileiro, primeira-
mente com o advento do CDC – Código
de Defesa do Consumidor (Lei
8.078/90), seguido da publicação do
NCC – Novo Código Civil (Lei
10.406/2002).
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DOCUMENTAÇÃO
LEGAL
DO EDIFÍCIO
Pense na situação: uma pessoa que tente entrar nos
EUA passando pela alfandega sem passaporte e
sem visto.
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
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• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
(AVCB);
• Alvará de Funcionamento (se for um condomí-
nio misto com lojas);
• Certificado de Manutenção do Sistema de Segu-
rança;
• Certificado de Treinamento de Brigada de In-
cêndio;
• Licença de Funcionamento das concessionárias
ou Órgão Estadual Competente;
• Cadastro no Sistema de Limpeza Urbana;
• Comprovante da Destinação de Resíduos Sóli-
dos etc;
• Contas de Consumo de Energia Elétrica, Água e
Gás.
DOCUMENTOS TÉCNICOS
21
· Instalações de Ar-condicionado;
• Projeto de Impermeabilização;
• Projeto de Revestimentos;
• Projeto de Fachada;
• Projeto de Paisagismo.
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• Relatório das análises físico-químicas de pota-
bilidade de água dos reservatórios e rede;
• Certificado de ensaios de pressurização em
mangueiras;
• Laudos de Inspeção Predial anteriores;
• Certificado de ensaios de pressurização em ci-
lindro de extintores.
• Relatório do acompanhamento de rotina da
Manutenção Geral;
• Relatórios dos Acompanhamentos das Manu-
tenções dos Sistemas Específicos, tais como: ar
-condicionado, motores, antenas, bombas,
CFTV, equipamentos eletromecânicos e demais
componentes;
• Relatórios de ensaios da água gelada e de
condensação de sistemas de ar condicionado
central;
• Certificado de teste de estanqueidade do siste-
ma de gás;
• Relatórios de ensaios preditivos, tais como: ter-
mografia, vibrações mecânicas etc.;
• Cadastro de equipamentos e máquinas.
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Quando fazemos uma inspeção predial,
é primordial que se avalie sua documen-
tação legal.
24
COMO ELABORAR
O LAUDO
TÉCNICO?
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O QUE DEVE
CONSTAR NO
LAUDO?
Laudo é documento que segue diretriz técnica para
ser elaborado, a fim de demonstrar todas as etapas
do trabalho e fundamentar conclusão. Os itens míni-
mos que devem constar no Laudo são:
1. Identificação do solicitante;
3. Localização;
7. Documentação analisada;
26
10. Lista de prioridade;
27
OS ITENS
TÉCNICOS
DO LAUDO
Pavimento | Local
Complemento
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• Endógena: Originaria da própria edificação
(projeto, materiais e execução).
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dequados de registros, controles, rondas e de-
mais atividades pertinentes.
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estética ou atividade programável e planejada,
sem incidência ou sem a probabilidade de ocor-
rência dos riscos críticos e regulares, além de
baixo ou nenhum comprometimento do valor
imobiliário.
31
mo da falta de acompanhamento de custos da
mesma.
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A DICA DA
EXCELÊNCIA!
Muitos laudos são elaborados sem uma ordem lógi-
ca. Os itens são inseridos no laudo na medida em
que são identificados na vistoria. Quando muito, são
organizados por local. Porem, em nossa experiencia,
a melhor forma de se montar o laudo é por sistema
predial!
Tanto para recorrer na construtora, quanto para au-
xiliar na manutenção do condomínio, a organização
por sistema é benéfica! Principalmente na hora de
contratar os serviços, pois problemas elétricos se tra-
tará com o eletricista e se você precisar colocar na
mão do funcionário 300 página para ele procurar
pelos problemas, ou se o cliente tiver que fazer uma
triagem para selecionar o que precisa repassar para
a empresa, você perdeu uma oportunidade de aju-
dar seu cliente!
Dá muito mais trabalho? Com certeza! No entanto,
o laudo final separado por sistema e organizado nu-
ma ordem lógica, ajudará muito quem mais precisa
da informação!
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Na dica de excelência, os itens encontrados em de-
sacordo com os padrões técnicos de execução ou
desempenho são compilados em função do sistema
predial a que pertence, veja um exemplo abaixo:
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AS ANOMALIAS E
FALHAS DOS
PRINCIPAIS
SISTEMAS PREDIAIS
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INTRODUÇÃO
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ÁGUA PLUVIAL E DRENAGEM
As instalações de água pluvial e drenagem se des-
tinam ao recolhimento e condução das águas pro-
venientes de chuvas sobre as coberturas e demais
áreas associadas ao condomínio como terraços,
pátios, quintais e similares para as galerias e bo-
cas de lobo municipais. Não é permitido a interli-
gação com outras instalações de qualquer nature-
za nas redes de águas pluviais.
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
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A alvenaria se destina a compartimentar e definir
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
os ambientes, além de suporte e proteção para as
instalações da edificação, quando embutidas, e
criam as condições de habitabilidade para o imó-
vel.
Alvenaria Convencional
Alvenaria Estrutural
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Sobrecarrega das estruturas além dos limites
normais de utilização previstos no projeto, pois
essa sobrecarga pode acarretar fissuras ou,
até, o comprometimento dos elementos estru-
turais e vedação;
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A recepção de sinais TV em prédios de aparta-
mentos é feita através de antenas coletivas colo-
cadas no topo do edifício. Este sistema de distri-
buição pode ser também utilizado para distribui-
ção de sinais de outros sistemas como CATV (TV
ANTENA COLETIVA
41
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• A ligação do seu aparelho de TV com o ponto
da antena deve ser feita através de cabo coaxi-
al de 75ohms. A qualidade da recepção está
diretamente relacionada à instalação e regula-
gem do aparelho;
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AUTOMAÇÃO DE PORTÕES
A automação de portões eletrônicos é um mecanis-
mo de abertura e fechamento automático quando
acionados por controle remoto ou botoeiras, com-
posto por motor, cintas, roldanas, controles remoto
e botoeiras.
Basicamente existem 3 tipos de portão que se dife-
renciam pelo movimento que executam. São eles:
• Portões Basculantes
• Portões Deslizantes
• Portões Pivotantes
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
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Segundo o Anexo 1 do CTB – Código de Trânsito
Brasileiro, apresenta as seguintes definições im-
portantes mas pouco conhecidas:
CALÇADA E PASSEIOS
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Antes de perfurar, deve-se consultar o Manual
do Proprietário/Manual das Áreas Comuns
(croqui de localização) e os projetos de insta-
lações, para evitar perfurações em tubulações
e camadas impermeabilizantes;
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ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
São os caixilhos responsáveis por promover a es-
tanqueidade das aberturas de ventilação e ilumi-
nação dos edifícios.
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
48
• Inspecionar a integridade física;
49
ESQUADRIA DE MADEIRA
Sistema que compreende todos os componentes
construtivos empregados na execução de portas,
portões, janelas, basculantes etc. que utilizam a
madeira como matéria-prima básica.
50
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Verificar o funcionamento dos trincos etc.;
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ESQUADRIAS E PEÇAS METÁLICAS
O sistema de esquadrias metálicas, isto é, com-
postas de ferro ou aço, compreende os compo-
nentes de caixilhos usados na execução de portas,
janelas, portões, grades, guarda-corpos, alça-
pões, entre outros.
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Verificar a presença de pontos de ferrugem;
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A impermeabilização é o sistema destinado a im-
pedir a passagem de líquidos através das interfa-
ces das construções.
54
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Checar a presença de antenas, postes de ilu-
minação ou outros equipamentos sobre a laje
impermeabilizada através da utilização de bu-
chas, parafusos ou chumbadores;
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As instalações de gás são compostas de tubos de
aço galvanizado ou cobre, medidores, regulado-
res de pressão de dispositivos de segurança de
forma que o estoque do gás combustível esteja fo-
ra da edificação, facilitando seu abastecimento e
evitando a presença de bujões dentro das unida-
INSTALAÇÃO DE GÁS
des privativas.
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• É recomendado revisar a instalação da central
de gás e dos medidores pelo fornecedor ou
empresa especializada a cada 06 meses.
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INSTALAÇÃO E PREVENÇÃO DE
O fogo tem sido responsável pela grande ocorrên-
cia de catástrofes ao longo dos anos.
COMBATE A INCÊNDIO
Para a extinção do fogo e evitar a sua propagação
deve-se realizar a quebra da reação química de-
nominada combustão, para tanto, temos equipa-
mentos e medidas de proteções passivas e ativas
de segurança contra incêndios.
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A segurança contra incêndio, ainda, não se limita
ao sistema de proteção e combate a incêndio. Pro-
priedades dos materiais empregados e dos elemen-
tos da edificação também contribuem para isso.
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Não trancar as portas corta-fogo e as caixas de
hidrantes;
• Não tampar ou obstruir os sensores de fumaça;
• Nunca deixar fechado o registro geral de hidran-
tes.
• Verificar o funcionamento dos sistemas de alar-
me;
• Verificar o funcionamento da porta corta fogo;
• Verificar o estado das placas de sinalização das
áreas de fuga;
• Inspecionar a estanqueidade das tubulações e
registros inclusive hidrantes no passeio – checar
se o edifício possui a certificação a cada 6 (seis)
meses;
• Revisar as mangueiras e hidrantes – checar se o
edifício possui a certificação a cada ano;
• Revisar e recarregar os extintores – conforme
prazo no lacre.
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Energia é a capacidade de produzir trabalho e ela pode
se apresentar sob várias formas. A energia elétrica é uma
forma de energia que pode ser transportada com maior
facilidade. Para chegar em uma casa, nas ruas, no co-
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
Tomadas:
• Não conectar nas tomadas equipamentos com
potência superior às capacidades delas
(prevista em projeto).
Superaquecimento do quadro de distribuição:
• Verificar se existem conexões frouxas e reapertá
-las;
• Verificar se existe algum disjuntor com aqueci-
mento acima do normal. Isto pode ser provoca-
do por mau contato interno do disjuntor, deven-
do o mesmo ser imediatamente desligado e
substituído;
• Outra possibilidade é que o circuito esteja so-
brecarregado com a instalação de novas car-
gas cujas características de potência são superi-
ores às previstas no projeto. Tal fato deve ser
rigorosamente evitado.
Chuveiro elétrico não esquenta a água:
• Verificar se o disjuntor no quadro de distribui-
ção está desarmado; caso esteja, deve-se religá
-lo.
• Se persistir o problema, verificar se não ocorreu
a queima da resistência do chuveiro elétrico. Se
for o caso deve-se substituí-la;
• Verificar se o DR está desarmado. Caso esteja
deve-se religá-lo; se persistir o problema, verifi-
62
car a compatibilidade do chuveiro elétrico com
o DR (chuveiros com resistências blindadas). Se
for o caso, deve-se substituí-lo.
• As potências máximas permitidas para os pon-
tos de utilização estão indicadas no projeto elé-
trico;
• No caso de sobrecarga momentânea, o disjun-
tor do circuito atingido se desligará automatica-
mente. Neste caso bastará religá-lo para que o
circuito volte a funcionar. Caso volte a desligar,
é sinal de que há sobrecarga contínua ou que
está ocorrendo um curto em algum ponto.
• Testar disjuntores, contatos e sistemas comple-
mentares. Se necessário, efetuar reparos.
• Quadro de distribuição de circuitos, inspeção:
Medir corrente em cada circuito.
Manobrar todos os disjuntores.
Verificar o status dos DPS instalados.
Apertar todas as conexões.
Testar o DR, através de botão de teste.
• Verificar se não existe aquecimento excessivo;
• Todos os quadros de distribuição de circuitos de-
verão possuir suas partes energizadas inacessí-
veis e espaços reservas conforme o projeto;
• Os quadros devem estar livres e desimpedidos,
não podendo ser estocado nenhum tipo de ma-
terial que impeça seu acesso.
• Tomadas, interruptores e pontos de luz;
• Reparar conexões e verificar estado dos contatos
elétricos. Substituir as peças que apresentem
desgastes;
63
As instalações hidrossanitárias, nomeadamente
INSTALAÇÕES HIDRO
64
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Verificar eventuais vazamentos;
• Verificar o funcionamento dos pressurizadores
de água conforme instruções do fornecedor.
• Checar os sifões das pias, corrigindo eventuais
vazamentos.
• Limpar a caixa sifonada, caixas de passagem de
gordura e esgoto – a cada 6 (seis) meses;
• Efetuar limpeza dos reservatórios de água – a
cada 6 (seis) meses;
• Todas as vezes que for limpar os reservatórios,
abrir e fechar completamente todos os registros
do barrilete, para evitar travamento dos regis-
tros por incrustação;
• Limpar os filtros e efetuar revisão nas válvulas
redutoras de pressão – a cada ano;
• Checar os vedantes (courinhos) das torneiras,
misturadores e registros de pressão.
• Verificar funcionamento das boias das caixas
d’água e se elas estão reguladas de maneira
que não haja vazamento pelo extravasor
(ladrão);
• Verificar se as tampas das caixas d’água estão
bem vedadas;
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• Quando as caixas d’água forem de fibra, verifi-
car se não há nenhuma rachadura ou vazamen-
tos nos flanges;
• Verificar os ralos e sifões das louças sanitárias,
tanques, lavatórios e pias;
• Verificar e limpar os ralos e grelhas, assim como
todo o sistema de calhas e esgotamento das
águas pluviais;
• Verificar a estanqueidade das tubulações;
• Verificar os isolamentos nas instalações de água
quente;
• Verificar se as tubulações de cobre apresentam
oxidação;
• Verificar se os terminais de ventilação da rede
de esgoto estão abertos;
• Verificar o nível dos reservatórios e funciona-
mento das boias;
• Verificar o funcionamento e alternar a chave do
painel elétrico de bombas para utilizá-las em
sistema de rodízio, quando aplicável;
• Limpar o sistema das águas pluviais e ajuste,
em função da sazonalidade, especialmente em
época de chuvas;
• Verificar regulagem do mecanismo de descarga;
• Checar se há manutenção de bombas de água,
piscinas, incêndio, esgotos e águas servidas – a
cada 6 (seis) meses;
• Verificar o funcionamento das bombas de recal-
que (de água, incêndio, esgoto ou de águas
pluviais) submersas (esgoto e águas pluviais);
• Testar a abertura e o fechamento dos registros
dos subsolos e cobertura (barrilete);
• Verificar pressão e vazão da água;
66
• Verificar defeito de acionamento da válvula de
descarga;
• Verificar se há certificado de qualidade da
água (dureza e pH) e potabilidade (ensaios mi-
crobiológicos);
• Verificar se existe a formação de calcário nas
saídas dos tubos na caixa d’água superior indi-
cando a presença de vazamentos;
• Verificar as tubulações de captação de água
do jardim para detectar a presença de raízes
que possam destruir ou entupir as tubulações;
• Verificar o diafragma da torre de entrada e a
comporta do mecanismo da caixa acoplada;
• Verificar as caxetas, anéis de vedação e a es-
tanqueidade dos registros de gaveta, evitando
vazamentos;
• Verificar a integridade dos suportes das instala-
ções suspensas.
• Verificar as juntas de dilatação nas tubulações
de água quente.
• Verificar se há trincas internas ou afundamento
nas laterais das caixas de esgoto em terreno
natural.
67
IRRIGAÇÃO E PAISAGISMO
68
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Checar o tempo de rega das plantas. O tempo
para irrigação deve ser de aproximadamente 5
(cinco) minutos - ver programação do sistema
de irrigação, caso seja automática. Havendo
necessidade, este tempo poderá ser prolonga-
do;
• O nível de terra previsto nas jardineiras não de-
ve ser ultrapassado. Ele deverá estar 10cm
abaixo da altura da jardineira. No caso de adi-
ção de terra vegetal adubada, proceder a remo-
ção prévia de volume equivalente;
• Verificar as tubulações do jardim para detectar a
presença de raízes que possam destruir ou entu-
pir tubulações.
69
DILATAÇÃO E FACHADA
temperatura.
70
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
Cerâmica:
• Verificar a eflorescência, manchas e presença de
peças quebradas;
• Limpar superficialmente as cerâmicas aplicadas
nas fachadas, com a utilização de água e deter-
gente neutro (não utilizar ácido ou qualquer
produto que agrida as placas);
Argamassa de rejuntamento:
• Promover revisão do sistema de rejuntamento
quanto à presença de fissuras e pontos falhos;
• Aplicar protetor de superfície à base de Teflon;
Juntas preenchidas com mastique:
• Rever a aderência e integridade do mastique;
• Verificar a calafetação de rufos, fixação de para
-raios, antenas, elementos decorativos etc.
• Realizar as inspeções periódicas previstas:
Análise visual e táctil de pontos falhos, princi-
palmente nos encontros com o rejuntamento
cimentício;
Verificação visual e táctil do mastique, verifi-
cando a presença de bolhas, fissuras e ou
ressecamento do produto;
71
REVESTIMENTO CERÂMICO
INTERNO E EXTERNO
72
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
Cerâmica:
• Verificar a eflorescência, manchas e presença de
peças quebradas;
• Checar a limpeza superficialmente as cerâmicas
aplicadas nas fachadas, com a utilização de
água e detergente neutro (não utilizar ácido ou
qualquer produto que agrida as placas);
Argamassa de rejuntamento:
• Checar o sistema de rejuntamento quanto à
presença de fissuras e pontos falhos;
• Checar a aplicação de protetor de superfície à
base de Teflon;
73
REVESTIMENTOS EM PEDRAS
74
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
Mármores e granitos:
• Verificação de eflorescência, manchas e presen-
ça de peças quebradas;
Argamassa de rejuntamento:
• Checar o sistema de rejuntamento quanto à
presença de fissuras e pontos falhos;
• Aplicar protetor de superfície à base de Teflon.
Juntas preenchidas com mastique:
• Rever a aderência e integridade do mastique.
• Verificar a calafetação de rufos, fixação de para
-raios, antenas, elementos decorativos etc.
75
Os sistemas de coberturas constitui as proteções
SISTEMA DE COBERTURA
de lajes e caixas d’água dos últimos pavimentos
compostos por telhados de madeira, metais ou fi-
bras.
76
PRINCIPAIS FALHAS
OU
ANOMALIAS
• Checar os telhados, verificando sobrecargas e
acúmulo de umidade;
• Verificar a existência de frestas no telhado;
• Verificar o reaperto dos parafusos de fixação
das telhas de fibrocimento e de outras que pos-
suem sistema de fixação;
• Verificar a integridade dos selantes na calafeta-
ção de rufos e outras chapas;
• Checar o estado de impermeabilização das te-
lhas de concreto e cerâmica;
• Checar a condição da pintura de telhas metáli-
cas;
Observação: Não se deve pisar sobre domus ou cla-
raboias de vidro, policarbonato ou outro material se-
melhante, advertindo-se ainda que tais componentes
poderão estar cobertos por poeira, dando a falsa
impressão de segurança.
Estrutura de engradamento metálica:
• Verificar a integridade da estrutura;
• Verificar as ligações soldadas da estrutura;
• Verificar o nível de corrosão de todos os materi-
ais metálicos.
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Estrutura de madeira:
• Revisar a integridade física;
• Revisar as ligações entre as peças: parafusadas,
pregadas, coladas ou por entalhe.
Calhas e rufos:
• Limpar periodicamente calhas e rufos;
• Verificar o nível de corrosão de todos os materi-
ais metálicos;
• Verificar a existência de acúmulo de água em
calhas e rufos.
Telhas:
• Verificar a integridade física das telhas e substi-
tuição das peças trincadas ou quebradas.
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VAMOS
COMEÇAR?
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AGORA É HORA
DE POR EM
PRÁTICA!
Não é tarefa fácil começar o processo de tornar seu
edifício mais eficiente. Mas, seguindo esse guia prá-
tico, essa a inspeção predial se torna uma tarefa
mais simples!
Lembre-se, existem algumas coisas que são simples,
mas não são fáceis. Então!
Aqui, o objetivo e fazer você entender que estamos
dando a você essa ferramenta para que você não
tenha que passar pelos mesmas dificuldades que en-
frentamos no começo! Assim, você tem a oportuni-
dade de economizar energia para utilizá-la no seu
negócio!
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